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Revisão Artigos BIM - Dayana Gomes Ivankio

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Título: CASA DE VIDRO: BIM E GESTÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO 
ARQUITETÔNICO. 
 
Autor: Ana Regina Cuperschmid, Ana Lúcia Cerávolo, Marina Graft 
Grachet, Júlio Cesar Franco Júnior e Marcio Minto Fabrício. 
 
 
Título: A TECNOLOGIA BIM NA DOCUMENTAÇÃO E GESTÃO DA 
MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS. 
 
Autor: Caroline Kehl, Luís Artur Siviero e Eduardo Luis Isatto. 
 
 
Título: MAPA DE DANOS DE EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS UTILIZANDO A 
METODOLOGIA BIM. 
 
Autor: Rogério Lima, Bruno Gonçalves Araújo, Gracy Paz e Isi Monelline 
Oliveira. 
 
 
Discente: DAYANA GOMES IVANKIO 
 
 
 
Relacionando esses artigos é possível perceber que o uso do Building 
Information Modeling (BIM) está ganhando grande espaço atualmente diante 
da arquitetura. Os artigos foram escritos com objetivo de mostrar o uso da 
metodologia BIM voltado para a manutenção de patrimônio histórico. 
A preservação do patrimônio histórico é de fato muito importante, pois é 
diante do edifício que se relaciona a identidade e história, envolvendo também 
as tradições e diferentes culturas do local e da época. Diante disso, o uso das 
tecnologias BIM pode auxiliar no processo de gestão de manutenção de 
patrimônio arquitetônico, permitindo documentar suas ações de restauro e 
manutenção, além de poder documentar seu real estado de conservação. 
Um termo que está sendo muito utilizado para o uso do BIM em 
edificações de patrimônio histórico é o Historical Building Information Modeling 
(HBIM), o HBIM está sendo considerado fundamental para reunir todas as 
informações obtidas durante as etapas de levantamento garantindo que 
nenhuma informação se perca, além de permitir o compartilhamento de 
informações e explicar o valor técnico e histórico do edifício para que também 
sejam realizadas as possíveis intervenções e restaurações no edifício. 
No artigo Casa de Vidro: BIM e Gestão do Patrimônio Histórico 
Arquitetônico, o principal objetivo era a avaliação crítica do processo de 
implementação do BIM para a conservação da edificação Casa de Vidro 
desenhada pela arquiteta Lina Bo Bardi entre 1949 e 1950 utilizando recursos 
voltados para ações de documentação, gestão e manutenção. 
Foi realizado um levantamento inicial da edificação principal, dos edifícios 
anexos e do jardim através de fotografias, escaneamento 3D a laser, medições, 
etc. Com os dados inseridos diante da metodologia BIM, a intenção era de 
extrair um inventário completo do imóvel com todas as informações obtidas, 
desde patologias e seus tratamentos em um único sistema. 
Se tratando de HBIM, os modelos são desenvolvidos após a construção 
do edifício, fazendo-se então o caminho reverso a tradicional metodologia BIM. 
Porém o BIM contém flexibilidade limitada relacionada a patrimônio histórico, 
pois as diversas patologias podem apresentar diferença uma das outras se 
comparando ao longo da sua vida. 
O uso do Levels of Development (LoDs) permite segurança e confiança 
nas informações associadas ao modelo BIM, porém para o uso relacionado ao 
patrimônio histórico segundo o artigo pode ser impossível de definir um só LoD 
para a edificação histórica existente, por conta de informações importantes se 
perderem durante a vida e por impedimentos relacionados a proteção do 
edifício, como materiais construtivos utilizados. 
O BIM 360 Ops foi escolhido para auxiliar no gerenciamento de 
manutenção do edifício, porém, se obteve dificuldades para inserir as 
patologias do edifício histórico, por não ser possível a extração de dados do 
sistema, função importante para se manter um registro do modelo com as 
informações das patologias encontradas. 
Com isso, o artigo mostrou que o software BIM utilizado não está 
preparado para representar situações reais de uma edificação com 
deformações e desgastes. Sugerindo então a inclusão de elementos como 
data, material, danos, etc. E, além disso, a Casa de Vidro também não pode 
ser categorizado em um só LoD específico, pois algumas informações 
fornecidas eram estimadas, não sendo possível obter dados absolutos mesmo 
com alguns dados resgatados do edifício. Diante disso, percebeu-se então que 
o software de modelagem BIM foi programado para receber dados exatos e 
não apenas estimativas, podendo então comprometer a sua utilização. 
Já no artigo: A Tecnologia BIM na Documentação e Gestão da 
Manutenção de Edifícios Históricos foi estudado prédios de uma universidade 
buscando investigar a viabilidade da utilização do BIM na documentação de 
prédios históricos e gestão de operação e manutenção. 
Sendo a gestão de documentos considerada parte essencial diante do 
gerenciamento de empreendimentos, não se devem haver problemas de falta 
de compatibilidade e nem em coordenação das informações dos projetos. Para 
o restauro e manutenção de edifícios históricos é preciso que essas 
informações estejam em um nível aceitável de qualidade. 
Com o BIM na etapa de gestão da manutenção e operação mostra-se 
capaz de solucionar algumas dificuldades encontradas diante do projeto, 
mostrando-se então uma vantagem na implementação da metodologia BIM. 
Foi observado que as empresas costumam desvalorizar a etapa de 
documentação dos projetos e priorizar a etapa de execução de canteiro de 
obras, fazendo com que não seja seguido um modelo organizado. 
No artigo foi feito um estudo de caso dos prédios históricos da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alguns com mais de 100 
anos. Foi realizada a modelagem de um dos prédios através da metodologia 
BIM para analisar as dificuldades encontradas. 
A tecnologia BIM foi utilizada por meio do software Revit da Autodesk, 
onde foi encontradas dificuldades de adaptação e aprendizagem, optando-se 
então pela sua simplificação na hora da modelagem. O modelo ficou bem 
próximo a realidade, porém por ter diferenças comparando-se ao edifício real, 
não pode ser usado como uma fonte precisa. 
De acordo com o artigo, foi possível perceber as vantagens do BIM na 
racionalização do processo de criação de quantitativos e orçamentos 
minimizando os retrabalhos, na união das informações em um único arquivo e 
nas adições futuras de informações. E como uma barreira o nível de 
detalhamento relacionado às características históricas. Sugerindo então, 
modelos com um baixo nível de detalhamento com possibilidade de acréscimo 
se necessário. 
Com base na leitura do artigo Mapa de Danos de Edificações Históricas 
Utilizando a Metodologia BIM, foi possível perceber que o mapa de danos é 
uma atividade essencial para determinar o estado de conservação e definição 
de diretrizes básicas de intervenção das edificações históricas. 
Na pesquisa do artigo, foi utilizada uma fachada de um imóvel histórico e 
partes de dados já obtidos, em seguida foi realizado o registro das informações 
tanto gráficas como não gráficas de patologias e agentes causadores para 
então extrair relatórios para as próximas fases. A metodologia BIM foi realizada 
com o uso de dois softwares BIM, o Revit e o Archicad para a comparação e 
análise. 
Pode se dizer, que o mapa de danos é um documento gráfico-fotográfico 
que sintetiza o resultado de alterações estruturais e funcionais dos materiais, 
técnicas e componentes construtivos. Foi proposta então, a produção do mapa 
de danos de um edifício histórico no Maranhão com a metodologia BIM de 
acordo com informações já levantadas. 
O edifício histórico se encontra totalmente deteriorado e apresenta 
diversas patologias na fachada, como descolamento da pintura, argamassa, 
reboco, entre outras. Com as informações das patologias inseridas nos 
softwares, ocorreram grandes dificuldades, uma delas era a necessidade de 
gerar formas distintas para cada patologia onde a criação e a parametrização 
dessas formas, não são permitidas pelos softwares. 
Apesar das dificuldades encontradas foi possível a elaboração eficiente 
do mapa de danos com a utilização da metodologia BIM, após as soluções do 
problema deinformação. Comparando os softwares os dois possuíam 
resultados similares embora seus procedimentos de construção das formas 
sejam diferentes. Foi notado também que para a elaboração de um mapa de 
danos é necessário que a extração de informações seja eficaz e confiável para 
seu desenvolvimento. 
Visto que a preservação do patrimônio histórico é de fato muito importante 
para a arquitetura e construção civil, surge então a necessidade de recursos da 
tecnologia BIM de fácil uso voltados para a nossa realidade.

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