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NUTRICAO E FITOTERAPIA NO ESPORTE

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Nutrição e fitoterapia 
no esporte 
Camila Mercali 
Nutricionista (UFPR) 
Coach formada pela WCS 
Pós graduação em Fitoterapia Funcional – VP Consultoria 
Pós graduação em Nutrição Clínica Funcional – VP Consultoria 
Mestrado em Ciências Farmacêuticas – Fitoquímica (UFPR) 
Atendimento clínico em Curitiba 
Nutrição esportiva nos dias de hoje 
Recursos ergogênicos 
Cereja do bolo” 
Nutrição para performance 
Nutrient timing, quanto, o que e quando 
Nutrição para saúde e bem estar 
 Individualidade bioquímica 
 
Nutrição esportiva 
Nutrição para saúde e bem estar 
 Individualidade bioquímica 
Nutrição para performance 
Nutrient timing, quanto, o que e quando 
Recursos ergogênicos 
Cereja do bolo” 
 
Princípios da nutrição funcional 
• INDIVIDUALIDADE BIOQUÍMICA 
• Interconexão de fatores fisiológicos 
• Centrado no paciente: identificar e tratar as causas e não os sintomas 
• Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de nutrientes 
 
Essência do trabalho 
Equilíbrio do organismo Saúde emocional 
Saúde física Qualidade de vida 
Os nutrientes presentes nos alimentos 
são a fonte natural da matéria prima 
para a formação das células que 
constituem nosso organismo 
Atendimento 
• Ter o diagnóstico como ponto inicial 
• Integrar os sinais e sintomas 
• Observar o paciente 
• Respeitar a individualidade bioquímica 
• Raciocínio baseado em identificação e tratamento 
das causas 
Histórico do paciente FISIOLOGIA E FUNÇÃO: organização dos desequilíbrios clínicos dos pacientes 
Fatores de estilo de vida personalizados 
Nome: Data: ©Copyright 2011 Institute for Functional 
ANTECEDENTES 
GATILHOS 
MEDIADORES/PERPETUADORES 
SONO E RELAXAMENTO EXERCÍCIO E MOVIMENTO ESTRESSE E RESILIÊNCIA NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO RELACIONAMENTOS E EQUIPE 
DE TRABALHO 
MENTAL EMOCIONAL 
ESPIRITUAL 
Assimilação Defesa e reparo 
Integridade 
Estrutural 
Comunicação 
Energia 
Biotransformação e 
eliminação 
Transporte 
Exercício e 
treinamento 
Envolvidos nas 
respostas 
fisiológicas 
Conhecimento 
dos mecanismos 
moleculares 
Planejamento nutricional de acordo com a 
orientação da carga e fase da periodização do 
treinamento 
Macrociclo 
com 2 ou 3 
picos anuais 
que leva em 
consideração 
as fases 
Intensidade 
do treino e 
acúmulo de 
fadiga 
Duração Número de 
repetições 
Volume de 
treino 
Recuperação entre 
as seções de 
treinamento 
Período de 
preparação 
Indução moderada e 
severa do dano muscular. 
Recuperação mais eficaz 
vai depender do status 
nutricional 
Período de 
competição 
 
 
Porém 
específico 
Menor grau de dano 
muscular. Manutenção da 
integridade muscular para 
a competição 
Período de 
transição 
Visa recuperação total 
dos danos musculares 
induzidos pelo exercício e 
visa recuperação para 
início de nova fase de 
preparação 
Periodização tradicional do treinamento desportivo 
Planejamento e condutas nutricionais 
 
O que considerar 
Período de preparação 
 Como as demandas energéticas variam de aeróbia a anaeróbia ocorre uma depleção 
considerável de glicogênio muscular e um importante acúmulo de fadiga (acúmulo de lactato – 
aumento LDH) e dano muscular (alteração nos níveis de CK) 
 Deve-se garantir a ingestão adequada de carboidratos (7 a 12 g/kg de peso/dia) 
 Garantir a ingestão adequada de proteínas para a síntese proteica, no entanto, as 
recomendações variam de acordo com a modalidade esportiva (modalidades de endurance de 
1.0 a 1.6 g/kg de peso/dia, modalidades de força e explosão de 1.6 a 2.0 g/kg de peso/dia e 
modalidades intermitentes de 1.4 a 1.7 g/kg de peso/dia) 
 A ingestão de macronutrientes deve ser distribuída ao longo do dia e respeitar as 
necessidades, antes, durante e após a realização do exercício 
 Adequar a ingestão de vitaminas (especialmente as do complexo B) e minerais (especialmente 
cálcio, magnésio, manganês, ferro e zinco) para o fornecimento de energia 
 Além disso, é importante que o plano alimentar contenha nutrientes e compostos bioativos 
(principalmente polifenóis) anti-inflamatórios e antioxidantes para aceleração da recuperação 
do dano muscular induzido pelo exercício e remodelação das estruturas proteicas 
Período de preparação 
 Por conta da acidose metabólica deve-se organizar o plano alimentar com alimentos mais alcalinizantes 
como: sal marinho, ameixa umeboshi, semente de abóbora, batata doce, lima, nectarina, melão, tangerina, 
abacaxi 
 O plano alimentar deve conter nutrientes imunomoduladores como probióticos e glutamina para 
modular a imunossupressão induzida pelo alto volume de treinamento o que também ajudará a reduzir o 
risco de lesões e infecções que podem comprometer o planejamento de treinamento 
 Corrigir a permeabilidade intestinal e a disbiose criando uma barreira de proteção contra agressores do 
meio ambiente que pode comprometer a saúde do atleta e consequentemente o planejamento de treino. 
Além disso, o intestino saudável absorverá de forma mais eficiente os nutrientes do plano alimentar e da 
suplementação 
 Nessa fase, se necessário, pode-se trabalhar com suplementos hipercalóricos para atender as 
necessidades calóricas diárias, além de suplementos que necessitam de tempo mínimo de carregamento 
muscular como creatina e beta-alanina 
 Garantir a hidratação e se necessário fazer a reposição de eletrólitos. 
 
Período de competição 
 Dependendo da modalidade esportiva sugere-se a supercompensação de carboidratos que 
pode ser realizada de 1 a 3 dias que antecede a competição; 
 Potencializar no plano alimentar o consumo de nutrientes antioxidantes e protetores 
mitocondriais como: CoQ10, ácido lipóico, ácido ascórbico, tocoferol, betacaroteno, EGCG, 
taurina, quercetina e N-acetilcisteína 
 Pode-se suplementar o pré-treino (com quantidade de pelo menos 75 mg de cafeína anidra) 
para ajudar nos treinamentos de alta intensidade e volume reduzido que antecede as semanas 
de competição 
 
 
Período de transição 
 Organizar novamente o plano alimentar para o inicio de mais um macrociclo de 
treinamento 
 Rever estratégias e refinar as o planejamento nutricional no que diz respeito à 
alimentação e esquema de suplementação 
 Busca por conhecimento que possa aprimorar e fazer a diferença num novo ciclo de 
preparação 
 
TREINAMENTO 
ADEQUADO 
RECUPERAÇÃO 
ADEQUADA 
GENÉTICA 
MOTIVAÇÃO 
ESTRATÉGIA 
NUTRICIONAL 
RECURSO 
ERGOGÊNICO 
MECÂNICO 
RECURSO 
ERGOGÊNICO 
PSICOLÓGICO 
OBJETIVO 
NUTRIÇÃO 
5 elementos sinergia 
Paciente 
• Paciente F.H.A., sexo masculino, 24 anos, educador físico. Buscou uma nutricionista, 
em julho 2013, para melhora dos hábitos alimentares e performance física para os 
treinos de Crossfit, que pratica diariamente. 
• Apresenta ansiedade, irritabilidade e hiperatividade e cansaço 
• Apesar das alterações emocionais dorme bem e aproximadamente 8 horas por noite 
• Refere bruxismo e aftas recorrentes na boca 
• Apresenta bom funcionamento intestinal. Porém, muita flatulência. Refere dificuldade 
de digestão de alguns alimentos, principalmente fonte de proteínas 
• Apresenta episódios recorrente de rinite alérgica 
 
 
Principais Sintomas e História Atual 
 
• Língua: pequenas rachaduras 
• Gengivite: não 
• Retração gengival: não 
• Restauração: Sim 
• Amálgamas: não 
• Bruxismo: Sim 
• Mastigação rápida e má digestão (alimentos fonte de proteína)1 x ao dia 
Tarde 
Tipo 4 
 
OUTROS SINAIS E SINTOMAS DO PACIENTE 
 
• Dores musculares e articulares 
• Tem cãibras frequentemente 
• Apresenta ansiedade, irritabilidade e hiperatividade mental 
• Tem baixa concentração e sente redução da memória para eventos recentes 
• Cabelo que cai com frequência 
• Apresenta aftas frequentemente 
• Rinite alérgica com coriza e ataques de espirro 
 
 
História Atual de Hábitos Alimentares 
 
 Café da manhã: 8h30-9h 6 fatias de pão de forma ou pão integral com cream cheease e Suco pozinho 
sabor laranja 
 Almoço: 11h40 Arroz branco com legumes, Feijão, Filé de frango e peixe (cação e filé de pescada) – 
feitos no forno – ou Tiras de frango empanado Batata smile e Salada crua (alface, tomate e repolho) 
 Lanche da Tarde: 15h40 (cantina da academia que dá aula) Lanche natural com pão Francês – baguetes 
– frango ou peito de peru com queijo branco e Suco de soja sabor maçã 
 Treino às 18h e antes come uma barrinha de cereal 
 Logo após o treino toma uma dose de suplemento proteico de soja (19h) 
 Vai para Faculdade: 20h-23h (de vez em quando leva uma latinha de atum para o lanche) 
 Jantar: 23h30 similar ao almoço 
 Come comida japonesa – 1 vez por mês, toma líquido com a refeição (suco tang) 
 
Alterações Metabólicas induzidas pelo HIIT que 
podem levar a desequilíbrios funcionais e 
limitar a performance física 
 
• 1.Dano muscular aumento = CK plasmática = dor e limitação de movimento 
• 2.Fadiga = o objetivo é fazer sempre mais 1 repetição 
• 3.Acidose metabólica = aumento LDH plasmática = dor e rigidez muscular 
• 4.Desequilíbrio gastrointestinal = gases, diarreia, obstipação 
• 5.Maior índice de lesão = pelo treinamento e déficit nutricional 
• 6.Sistema imunológico comprometido = infecções e lesões frequentes 
• 7.Deficiências nutricionais = complexo B e vitamina D 
 
Contração muscular 
Ca2+ 
REL 
Ca2+ 
Ca2+ 
Ca2+ 
Ca2+ 
IP3 
ME 
MI 
Canal iônico H 
Calmodulina 
Ca+2 Ca+2 
Ca+2 Ca+2 
Ca+2 - Calmodulina 
Complexo 
+ 
Ligação e 
ativação 
Miosina Quinase 
ATP ADP 
Fosforilação e 
ativação 
Miosina 
P 
Actina + Miosina 
Fixação 
Contração Translocação, Fusão e secreção do conteúdo de grânulos 
intracelulares 
Ca2+ 
251 mg/100 g 152 mg/100 g 
ZEISEL SH. J Am Coll Nutr.; 19(5 Suppl):528S-531S, 2000. 
ZEISEL SH. J Am Coll Nutr.; 23(6 Suppl):621S-626S, 2004. 
ZEISEL SH, DA COSTA KA. Nutr Rev.; 67(11):615-23, 2009 
• Acelera a síntese de acetilcolina nos neurônios 
• Modulação do Hipocampo 
• Melhora a performance cognitiva e a memória 
Colina 
Farelo de trigo  1506 mg/100 g 
Gérmen de trigo  1395 mg/100 g 
Espinafre  725 mg/100g 
ZEISEL SH. Annu Rev Nutr.; 26:229-50, 2006 
ZEISEL SH, DA COSTA KA. Nutr Rev.; 67(11):615-23, 2009 
• Desempenha um papel crucial na transmissão de impulsos nervosos 
• Regula o transporte de íons nas células 
• Usado pelos músculos na produção de energia 
Cálcio 
SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA 
• Hipertensão 
• Osteoporose 
• Alterações nas contrações musculares 
• Espasmos e Cãibras Musculares 
• O QUE CAUSA DEFICIÊNCIA? 
• Comidas ácidas, álcool, aspartame, aspirina, cafeína, chocolate, excesso de proteína na 
dieta, excesso de hormonios tireoideanos, fibra, excesso de exercício açúcar e gordura 
na dieta, esteróides e tetraciclina 
Cálcio 
FONTES: 
 
 
Laranja 
Mamão 
Amora 
Ameixa 
Uva 
Cereja 
Morango 
Manga 
Kiwi 
Pêra 
Melão Cantalupo 
Abacaxi 
Abacate 
Maçã 
SILVA AGH. COZZOLINO SMF. Cálcio. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007. 
INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. National Academy Press: Washington, 2003. 
Castanhas: Amêndoas, Avelãs, 
Castanha-do-Brasil, 
Espinafre 
Couve 
Melado 
Sardinha 
Beterraba 
Leguminosas: Feijão, Feijão de 
Soja 
Tofu 
Repolho 
Alcachofra 
 Mostarda 
Quiabo 
Brócolis 
Vagem 
Abóbora 
Ovos 
ACETILCOLINA 
Magnésio 
Magnésio 
• ATP só é ativado quando um Mg está ligado a ele 
• Envolvido na formação de AMPc e as reações que envolvem quinases 
• Muito importante para o relaxamento muscular (desligar actina da miosina) 
• Músculos contêm 27% de todo o Mg do corpo; ossos têm 60% 
• Participa de pelo menos 300 reações enzimáticas 
Magnésio 
SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA 
• Ansiedade, Hiperexcitabilidade 
• Irritabilidade 
• Insônia 
• memória, confusão 
• Depressão 
• Fraqueza 
• Hiperventilação 
• Dor nas costas, no pescoço 
• Enxaqueca tensional 
• Cãibras, Espasmos ou Inflamação Musculares 
 
Magnésio 
CAUSAS DE DEFICIÊNCIA 
• Alcoolismo 
• Antibióticos 
• Medicações para asma 
• Ingestão de cafeína 
• Diarréia 
• Uso de Digoxina 
• Diuréticos 
• Drogas para quimio 
 
• Aumento no consumo de açúcar 
• Exercício físico extenuante 
• Excesso de fibra 
• Oxalato, fosfatos 
• Esteróides 
• Estresse 
• AGs Trans 
Magnésio 
 
 
MAFRA D. COZZOLINO SMF. Magnésio. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007. 
INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. National Academy Press: Washington, 2003. 
Vegetais Folhosos Escuros 
(Clorofila) 
 Legumes 
 Produtos Marinhos 
 Oleaginosas : Amêndoas, Avelãs, 
Castanha-do-Brasil, Nozes, 
Pistache, Macadâmia 
Semente de Abóbora e Girassol 
 Cereais 
Melado 
Acelga 
Alcachofra 
Quiabo 
Gérmen de Trigo 
Peixe 
Lentilha 
Gergelim 
Carne Bovina 
Caju 
Abacate 
Ameixa 
Banana 
Uva 
Laranja 
Kiwi 
Manga 
Melancia 
Morango 
Mamão Papaia 
FONTES: 
Vitamina D 
Modulação da acidose metabólica 
 
Principais formas de combate à acidose muscular 
durante exercícios moderados e intensos 
ROBERGS, R. A., et al. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol, 287 (3): R502-16. 2004. 
Bicarbonato 
plasmático 
Adaptações da capacidade de 
tamponamento ao treinamento físico 
 A capacidade em tolerar grandes quantidades de prótons 
 - maior em atletas de modalidades coletivas, corredores de provas rápidas do atletismo (i.e., 100m 
rasos, 200m rasos, etc.) do que em maratonistas ou em sujeitos destreinados 
Atletas envolvidos em modalidades 
com um grande caráter anaeróbico 
ou com alto percentual de tipos de 
fibra musculares de contração 
rápida (tipo II) possam ter uma 
maior capacidade de 
tamponamento 
EDGE, J., BISHOP, D., GOODMAN, C. Med Sci Sports Exerc, vol.37, n.11, Nov, p.1975-82. 2005. 
DERAVE, W., EVERAERT, I., BEECKMAN, S. et al. Sports Med, vol.40, n.3, p.247-63 Mar, 2010. 
Equilíbrio ácido-base no exercício 
 Treinamento físico, de alta e baixa intensidade: é capaz de modular a resposta de síntese de 
transportadores de monocarboxilatos, os MCTs 
 
 Dentre os mais estudados estão os MCTs do tipo 1 e 4 
 
 Intracelular: as concentrações de fosfato tipicamente não são inalteradas em resposta ao treinamento 
físico, porém, o aumento na concentração de carnosina com o treinamento tem sido bastante 
observado 
Atletas envolvidos com modalidades de alta intensidade possuem maior 
concentração de carnosina no músculo-esquelético do que atletas de modalidades 
de longa duração e sedentários. Esta diferença possivelmente decorre de fatores 
como a genética, os tipos de fibra muscular e as alterações induzidas por diferentes 
metodologias de treinamento 
EDGE, J., BISHOP, D., GOODMAN, C. Med Sci Sports Exerc, vol.37, n.11, Nov, p.1975-82.2005. 
DERAVE, W., EVERAERT, I., BEECKMAN, S. et al. Sports Med, vol.40, n.3, p.247-63 Mar, 2010. 
Β-ALANINA 
 A suplementação de β-alanina como um importante fator de controle do estado 
ácido-básico 
- A ingestão de aproximadamente 100 mg/kg de peso corporal de β-alanina foi suficiente para 
aumentar o conteúdo intracelular de carnosina 
- Doses de 4 a 6 g diárias de β-alanina podem elevar, em até 60% em 4 semanas e, até 80% em 
10 semanas, o conteúdo de carnosina em fibras musculares do tipo I e II em humanos 
- Suplementação mais eficiente para modalidades intermitentes e com alta participação do 
metabolismo anaeróbio no fornecimento de energia, como corridas de 400m e exercícios 
envolvendo ações isométricas, todos com o propósito de reduzir a fadiga 
HIPÓTESE (BETA-ALANINA) 
 
O aumento do desempenho observado nessas condições pode estar relacionado ao amento do 
conteúdo de carnosina intracelular, retardando as alterações no estado ácido-básico e, 
consequentemente o aparecimento da fadiga 
PARKHOUSE, W. S., MCKENZIE, D. C., HOCHACHKA, P. W. et al. Buffering capacity of deproteinized human vastus 
lateralis muscle. J Appl Physiol, vol.58, n.1, p.14-7, Jan, 1985. 
CARUSO J, CHARLES J, UNRUH K, GIEBEL R, LEARMONTH L, POTTER W. Nutrients.;4(7):585-601, 2012 
Β-ALANINA 
Adaptado do: Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF) 
Dano muscular 
 
PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. 
MARCADORES DO DANO MUSCULAR 
• Dor Muscular Tardia 
• Redução da amplitude do movimento 
• Aumento dos níveis circulantes de CK e mioglobina 
• Diminuição da capacidade de geração de força muscular 
• Histologia: rompimento miofibrilar, infiltração celular e necrose 
Dano muscular leve Dano muscular moderado Dano muscular severo 
 20% na capacidade de gerar 
força durante primeiras 24 
horas 
 20 a 50% na capacidade de 
gerar força 
 > 50% na capacidade 
de gerar força 
Recuperação total 
em 48 horas 
Recuperação total 
entre 2 e 7 dias 
Recuperação total 
excede 1 semana 
PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. 
 
maior produção hepática de 
glicose durante o exercício.
aumenta lipólise
Inibição da cascata inflamatória
(IL-1α, IL-1β e TNF-α)
maior gasto energético?
regulação do apetite?
IL-6
**
PEDERSEN, B.K.; FEBBRAIO, M.A. Physiol 
Rev; 88: 1379-1406, 2008. 
Células Satélites e Reparo do Dano Muscular 
SCIME A, CARON AZ, GRENIER, G. Frontiers in Bioscience 14, 3012-3023; 2009 
Ativação de células satélites  diferenciação em MCPs  passa por ciclos de divisão regulados por Pax7, Myf5 e 
MyoD e posteriormente por miogenina e MRF4. 
 
MCPs fundi-se com as miofibras pré-existentes ou novas e passam por um processo de diferenciação terminal em que 
componentes tais como miosina de cadeia pesada (MHC) são expressos. 
 
Após a ativação, MCPs retorna a um estado inicial para manter uma população de células satélites. 
células precursoras 
miogênicas 
Fatores de 
regulação miogênica 
• A ativação das células satélites é necessária para reparar os danos musculares 
• Estudos demonstram que a via da COX-2 é essencial para isso 
• Assim , a utilização dos AINEs parecem para aliviar dor e acelerar a reparação muscular 
após a lesão pode ser contraindicada, já que a via da COX é necessária 
• A utilização de AINEs reduz o reparo do ano muscular por reduzir a ativação das células 
satélites 
• Evidências de estudos em seres humanos indicam que o consumo de grandes doses de 
AINEs podem afetar negativamente músculo esquelético em humanos saudáveis ​​jovens, 
enquanto que doses moderadas ou inibidores seletivos da COX2 têm, aparentemente, 
nenhum efeito 
Inflamação para ativação das Células Satélites e Reparo 
do Dano Muscular – influência dos AINEs 
PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. 
9 Atletas: atletismo, basquetebol, 
ciclismo, judô, Kick boxing, handebol, 
hockey, vela e levantamento de peso 
2 meses: suco de tomate ou 
repositor de CHO durante e 
após o treino 
CPK 
11,7% + 10,4% 
LDH 
33,4% + 18,8% 
Prumus cerasus 
Connolly et al, 2006: 
 Indivídos fisicamente ativos 
 Bebida a base de suco de cereja ou PL 
(340ml), 2x/dia, por 8 dias 
 Contrações excêntricas máximas (2 
x 20; flexão do cotovelo) 
340ml  50 – 60 cerejas 
Polifenóis: 600 mg 
Antocianinas (≥40g) 
 
 Menor manifestação de dor 
 Menor ↓ na força isométrica de flexão 
do cotovelo (22% PL e 4% SC) , em 24–96h 
pós-esforço 
Br J Sports Med;40:679–683, 2006 
J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 
SUPLEMENTAÇÃO 
• 250 ml de Suco de Romã 
• 2 x /dia (intervalo de 12h) 
• Durante 15 dias 
• 8° dia exercício excêntrico  500 ml de suco de romã 
imediatamente após o excercício 
EXERCÍCIO 
• 3 séries de 20 repetições unilateral de flexão de ombro 
• 6 séries de 10 repetições unilateral de extensão de joelhos 
• Teste de força máxima e dor muscular foi avaliada no baseline, 2, 24, 48, 72, 96 e 168 h pós 
J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 
J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 
J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 
WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. 
Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. 
WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. 
Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. 
NUTRIENTES IMUNOMODULADORES 
WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. 
Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. 
NUTRIENTES IMUNOMODULADORES 
Exercício Agudo Treinamento 
Sistema 
Imune 
Inato 
• Rápida neutrofilia induzida por cortisol e 
catecolaminas 
• Monocitose transiente induzida por cortisol e 
catecolaminas. Devido a imaturidade celular não 
tem influência na indução da inflamação 
• Rápido aumento de células NK induzido pelo 
shear stress e por catecolaminas. Elevada 
citotoxicidade das células NK 
• Janela de oportunidade para infecções 
• Exercício físico regular, especialmente 
treinamento, intenso, pode atenuar o burst 
respiratório de neutrófilos 
• Redução dos monócitos inflamatórios CD14 e 
CD16 e menor ativação do TLR4 por LPS 
• Células NK parecem ter sua citotoxidade 
reduzida em treinamentos intentos, porém os 
resultados são conflitantes 
• Treinamento exerce importante efeito 
imunomodulador de proteção 
Sistema 
Imune 
Adquirido 
• Linfocitose que retorna aos valores basais 
imediatamente após o exercício 
• Linfócitos possuem receptores β2-adrenergéticos 
que respondem ao o aumento das catecolaminas 
durante o exercício 
• Queda dos linfócitos T após o exercício é uma 
janela de oportunidade para URTI 
• Treinamento intenso por longos períodos 
podem afetar a funcionalidade dos linfócito T 
• Essa alteração se deve aos altos níveis de 
cortisol e desequilíbrio entre a resposta pró e 
antiinflamatória 
WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune function and exercise. 
Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 
O exercício moderado promove alterações em parâmetros do 
sistema imunológico, resultando em uma melhor resolução de 
infecções por microrganismos intracelulares, enquanto no 
exercício intenso estas alterações resultam no aumento da 
susceptibilidade à infecções por esses microrganismos 
TERRA, R. et al. Rev Bras Med Esporte, 18 (3): 208-214, 2012. 
WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune function and exercise. 
Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 
IgA Salivar como marcador de imunidade no Exercício 
• A maioria dos estudos com exercício têm avaliado o IgA salivar como marcador de imunidadeda mucosa 
• Porém, recentemente, outras proteínas antimicrobianas da saliva também tem demonstrado 
importância nessa avaliação como α-amilase, lactoferrina e lisozima 
• Sessões agudas de exercícios moderados tem pouco impacto sobre a imunidade da mucosa 
• Exercício prolongados ou períodos intensos de treinamento pode resultar na diminuição do IgA 
salivar decorrente do aumento na produção de cortisol 
• Níveis reduzidos de IgA salivar está associado ao risco aumentado de URTI 
IgA Salivar como marcador de imunidade no Exercício 
WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune 
function and exercise. 
Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 
• 250g/dia/ 6 sem 
• 375g 1 hora antes 2h30 de corrida a 70% do VO2 max 
 
O consumo durante 6 semanas aumenta a atividade das células NK 
O consumo agudo  o estresse oxidativo e  as citocinas anti-inflamatórias 
• 22 corredores de longa distância 
• Grupo Placebo 
• Grupo suplementado: 100 mg/dia Extrato de Lichia 
• 2 meses de treinamento 
• Total de 800 a 1000 km de corrida 
+ 
Vitamina D – qual nível é adequado ou ótimo? 
Vitamina é importante!! 
Saúde óssea, Função muscular, Função imunológia 
Classificação do status de vitamina D 
Total sérico 25(OH)D 
– nmol/L 
< 12 
12-30 
30-50 
>50 
120-225 
Status 
 
Severamente deficiente 
Deficiente 
Inadequado 
Adequado 
Ótimo 
Vitamina D 
Capaz de modificar a atividade do sistema 
imune inato e adaptativo 
Estudos observacionais com atletas: 
 
 Concentrações < 75 nmol/L 
 Associadas com uma maior atividade de citocinas pró inflamatórias 
 Podem promover a expressão de Th1 
 Concentrações > 80 nmol/L 
 
 Podem contribuir com melhor defesa aos patógenos e aumentar a expressão de Th2 
Concentrações ótimas 
para efeito 
imunonodulador são 
ainda amplamente 
discutidas!!!! 
Apesar disso a vitamina D pode contribuir para 
processos imunológicos pertinentes a performance 
Vitamina D 
Como a vitamina D influencia as células do sistema imune inato? 
Existem receptores para vitamina D na membrana e núcleo das 
células apresentadoras de antígeno, incluindo células dendriticas, 
monócitos e mastócitos 
Aumenta a atividade de 
macrófagos e 
mastócitos 
Podem induzir regulação transcripcional devido aumento da ligação da 
1,25(OH)2D aos receptores de vitamina D, facilitando a imunoregulação. 
Poucos estudos 
em atletas 
Vitamina D 
Células dendríticas e macrófagos secretam 
1α hidroxilase, responsável pela ativação 
local da vitamina D 
+ 
Vitamina D 
A maioria dos estudos indica uma relação 
inversa entre consumo de vitamina D e TNF-α 
Importante!! 
Aumentos anormais de TNF-α após o exercício 
está diretamente associado com o 
desenvolvimento da síndrome do overtraining em 
atletas. 
Objetivo: Investigar a 
relação entre o status de 
vitamina D e citocinas pró 
e antiinflamatórias – como 
marcadores da inflamação 
e função do sistema imune 
– em atletas de endurance 
19 homens e mulheres corredores, 
bem treinados – com 
acompanhamento de dieta e exercício 
 
Vitamina D 
TNF-α 
IFN-γ 
IL-4 
IL-10 
Resultados: 
 8 vitamina D abaixo de 32ng/mL 
 2 abaixo de 20 
Será que a 
suplementação de 
vitamina D diminuiria a 
concentração plasmática 
de TNF-α?? 
URTI em Atletas 
É a doença mais comum entre atletas 
Afeta a performance 
Atua sinergicamente com outros AMP para indução da 
apoptose do patógeno, e é um regulador central da 
defesa do trato respiratório superior do hospedeiro. 
Estudos recentes ressaltam que a vitamina D pode ser capaz de diminuir o 
desenvolvimento de URTIs interferindo na relação entre a ativação de TLR 
e a biossíntese de AMP. 
É um potente AMP regulado pela vitamina D em 
mecanismos de defesa contra fungos vírus e 
bactérias incluindo a quimiotaxia de neutrófilos e 
aumento na atividade de mastócitos. 
Cathelicidin 
Vitamina D 
Estudo in vitro 
identificou que o 
tratamento de culturas 
de monócitos com 
1,25(OH)2D induziu a 
expressão de genes de 1 
alfa hidroxilase mediados 
por TLR1/2 
Isso aumentou a 
transcrição do RNAm 
da cathelicidin 
resultando na 
eliminação do 
Mycobacterium 
tuberculosis 
 Este processo foi confirmado em 
humanos 
 
 50000UI 2x na semana vitamina D2 
por 2 semanas aumentou 5x a 
produção de cathelicidin 
 Mediado por TLR 2 e 4 
Objetivo: avaliar a influência da vitamina D na imunidade sistêmica e da 
mucosa e na incidência, severidade e duração de episódios de URTI em atletas 
de endurance durante 16 semanas de treinamento no inverno 
 
 225 sujeitos 
 Vitamina D 
 Cathelicidin 
 AMPs 
 Início do estudo 
 38% 30-50nmol/L 
 55% <30 
 
 Aumento significativo na proporção de sujeitos com sintomas de URTI no grupo 
deficiente em vit D comparado com o grupo com vit D >120, além do número de 
dias e severidade 
 
 A concentração plasmática de cathelicidin foi relacionada positivamente com os níveis 
de vit d 
 A taxa de secreção de SIga na saliva também foi maior no grupo com vit D >120 
comparado com os outros grupos 
 Atletas com concentração de vitamina D <30 nmol/mL 
 
 Concentrações mais baixas de cathelicidin e maior incidência de URTI do 
que atletas com concentração < 120 nmol/L 
 
 URTI foi associada com redução de 24% na carga de treino 
Produção de cathelicidin mediada por 
vitamina D pode estar relacionada com 
a performance e capacidade de treino 
A relação entre TLR e AMP, um estudo in vitro 
demonstrou que o tratamento de células B com 
1,25(OH)2D aumentou a expressão do receptor de 
CCR-10 que permite a migração de linfócitos B para o 
epitélio para a IgA ser secretada para defesa das mucosas, 
como do trato respiratório superior!! 
Shirakawa AK, Nagakubo D, Hieshima K, et al. 1,25-dihydroxyvitamin D3 induces CCR10 expression in terminally differentiating human B cells. J Immunol. 
2008;180(5):2786–95. 
Além disso... 
Valdés-Ramos R, et al. Proc Nutr Soc.; 69(4):644-50, 2010. 
30 adultos 
19 a 59 anos 3 x 125 g/dia de leite fermentado 
com L. Acidophillus e bifidocateria 
durante 3 semanas 
Um anticorpo IgA sérico específico 
Valores séricos totais de IgA 
LINK-AMSTER et al, Med. Microbiol., 10:55, 1994. 
- 25 atletas 
- Exercício aeróbio: 1 hora a 75% do VO2 máx 
Suplementação com 500 ml/ dia de leite fermentado com 
lactobacilos casei durante 1 mês 
 da atividade das Células NK 
PUJOL et al. (1999) 
LACTOBACILOS E PERFORMANCE 
25 indivíduos 
ARUNACHALAM K. GILL HS. CHANDRA RK. Enhancement of natural immune function by dietary consumption of 
Bifidobacterium lactis (HN019). Eur J Clin Nutr, 54(3): 263-7, 2000. 
 Consumo de leite desnatado com baixo teor de lactose 
 Consumo de leite integral suplementado com 1,5 x 1011 de Bifidobactérias 
lactis 
 2 vezes por dia durante 6 semanas 
 dos níveis de -interferon e da capacidade 
fagocitária das células PMN 
EVIDÊNCIAS DIRETAS DE ESTUDOS COM LACTOBACILOS 
CLANCY RL et al. Br J Sports Med;40(4): 351-4, 2006 
Suplementação (1 mês) com Lactobacillus acidophilus levou a um aumento na secreção 
de IFN-gama das células T e na saliva, demonstrando a capacidade dos probióticos 
em aumentar a concentração de IFN-gama na mucosa 
 Mistura de bioflavonoides extraídos da casca da planta 
 Compostos fenólicos e flavonoides 
 Atividade antioxidante, melhora das enzimas antioxidantes 
 Antiiflamatório 
 Alergia, dermatite de contato, asma, rinite 
Pinus pinaster - Pycnogenol 
Análisessugerem 
que o alívio 
dos 
sintomas é 
maior 
quando o 
pycnogenol 
é utilizado 
por mais 
tempo antes 
da 
exposição 
ao alérgeno. 
 
39 
indivíduos 
5 semanas 
antes da 
época de 
alergia 
 
50mg 2x ao 
dia 
60 sujeitos 
6 a 18 anos 
0,5mg/lb 2x ao dia 
Pycnogenol 
 Melhora na função pulmonar e nos sintomas de asma 
 O grupo tratado conseguiu reduzir ou parar com o 
uso de medicamentos que ajudam na respiração 
 Redução significativa de leucotrienos na urina 
Pycnogenol ® aumentou a abundância de proteínas antioxidantes 
 
 Cu / Zn SOD (cobre-zinco superóxido dismutase) 
 Mn-SOD (superóxido dismutase de manganês) 
 GPx (glutationa peroxidase) 
 GR (glutationa redutase) 
 Os resultados sugerem que Pycnogenol ® inibe o acúmulo de lipídios e 
produção de ROS 
Pycnogenol® Inhibits Lipid Accumulation in 3T3-L1 Adipocytes with the Modulation of Reactive 
Oxygen Species (ROS) Production Associated with Antioxidant Enzyme Responses. 
Phytother Res. 2011. 
Lee OH, Seo MJ, Choi HS, Lee BY. 
Parte da planta utilizada: raiz, flores, folhas, caule 
Extrato padronizado em 3,5% equinacosídeo 
Dose: 100 a 250mg 3x ao dia 
Echinacea angustifolia, pallida, purpurea 
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7
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7
3
–8
0
 
58% 
1 a 4 dias 
 Tradicionalmente utilizada para resfriado, fadiga e agente imunomodulador. 
 
 Tem como principais componentes os polissacarideos e flavonoides. 
 
 Os polissacarideos já apresentaram atividade imunoestimulatória, 
hipoglicemica, anti-hipertensiva, anti-viral, antioxidante, antiaging, e anti-
tumorais 
 
 Parte da planta: raiz 
 
 Extrato padronizado em 40% de polissacarideos - Dose 80mg 
Astragalus membranaceus 
 48 indivíduos com rinite alérgica sazonal 
 6 semanas 
 Com grupo placebo, duplo cego 
 80mg de astragalus com 40% de polissacarideos 
Score total dos sintomas 
Qualidade de vida 
Avaliação global do tratamento 
Astragalus membranaceus Improves Exercise Performance and Ameliorates 
Exercise-Induced Fatigue in Trained Mice 
Tzu-Shao Yeh, Hsiao-Li Chuang, Wen-Ching Huang, Yi-Ming Chen, Chi-Chang Huang, Mei-Chich Hsu 
Molecules 2014, 19, 2793-2807 
0.615 g/kg/day (Ex-AM1) 
3.075 g/kg/day (Ex-AM5) 
6 semanas – 15 min natação 
Extrato padronizado em 
astragalosideos totais: 1,455mg/g 
Conclusão: 
Ergogênico e agente 
anti fadiga!! 
Multidisciplinary perspectives on mechanisms of activity of popular immune-enhancing herbal supplements used by athletes 
Front. Biol. 2013, 8(1): 78–100 
David S. SENCHINA , Justus E. HALLAM, David J. CHENEY 
• Radicais Livres (ânions superóxido, peroxinitrito, 
peróxido de hidrogênio, oxigênio singlet) 
• Oxidação das proteínas 
• Oxidação dos Lipídeos - TBARS 
• Oxidação do DNA mitocondrial – 8OHDG 
• Glicosilação 
EQUILÍBRIO OXIDATIVO 
• Sistema de defesa 
• Enzimas Scavenger e Antioxidantes (SOD, GPX, 
Catalase) 
• Nutrientes Antioxidantes (vitamiana E, vitamina 
C, beta-caroteno, licopeno, ácido lipóico, 
manganês, zinco e selênio, polifenóis, taurina, 
NAC) 
Se o atleta consome uma dieta balanceada, não há 
evidências que suportem a necessidade de suplementação 
com nutrientes antioxidantes 
ALIMENTOS 
FUNCIONAIS 
SUPLEMENTAÇÃO ANTIOXIDANTE 
Metabolismo Energético 
GLICOSE ÁCIDO PIRÚVICO 
(2 moléculas) 
ACETIL Co-A 
Piruvato desidrogenase 
• Tiamina Pirofosfato (TPP) 
• Coenzima A (CoA) 
• Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) 
• Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) 
• Ácido Lipóico 
Vitaminas 
Hidrossolúveis 
ATP 
Metabolismo CHO, 
Ptn, Lip 
Vitaminas Complexo B 
Sistema Endócrino 
Músculo Esquelético 
Coração 
Sistema Nervoso 
Central 
SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE COMPLEXO B 
TiaminaPP 
TiaminaPP 
FAD 
Ac Lipoico 
NAD 
TIAMINA (B1) 
Metabolismo CHO , LIP, PRO 
TPP coenzima importante: 
 
- Descarboxilação oxidativa do 
Piruvato para formar Acetil-CoA 
- Necessária para o CK: 
descarboxilação de α-
cetoglutarato a succinil-CoA 
- Necessária para a síntese de 
nucleotídeos e NADPH 
Gorduras Carboidratos Proteínas 
Função das Vitaminas Hidrossolúveis no Metabolismo 
Niacina B6 Vit.C, Folacina, Vit. B6, Vit. B12 e 
Niacina 
Ác. Graxos + glicerol Glicose/Glicogênio 
Aminoácidos 
Acetil-CoA 
Ác. Pantotênico 
Tiamina 
Biotina 
Niacina 
Ác. Pantotenico 
Tiamina, Biotina 
Niacina 
Vit.C, Folato, Vit. B6, Vit. B12 e 
Niacina 
Ác. Piruvico 
Ác. Pantotenico 
Tiamina 
Biotina 
Niacina 
Desaminação 
Uréia 
Amônia 
Urina 
Vit.B6 
Niacina Ác. Lático 
Niacina 
Folacina 
Vit.B6 
Vit.B12 
CK 
Vit.B6 
Riboflavina 
Niacina 
Elétron 
transporte 
ENERGIA Niacina 
Riboflavina 
Ác.Pantotênico 
Vit.B12 
Folato 
 
• Controla o balanço hidroeletrolítico 
• Causa uma melhor redistribuição sangüínea 
• Reduz a perda de líquidos e eletrólitos 
 Facilita a captação muscular de K+ 
SISTEMA ADENO SIMPÁTICO 
(GALBO & GOLLNICK, 1984) 
 Ativa o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona-ADH 
Renina 
 
Angiotensina 
 
Aldosterona 
 
Vasopressina 
Ingestão de Fluídos e Eletrólitos 
durante o Exercício 
• Principal objetivo: manter o volume sangüíneo 
• 80% da perda de TBW é reposta pela ingestão de água 
• Índice dessa reposição dependerá da composição do fluido ingerido 
• Água pode manter o volume sanguíneo porém não atenuará a queda da 
osmolalidade do plasma 
• Hidratação atenua o aumento dos hormônios que atuam na conservação dos 
fluidos corporais 
(WARREN & CONSTANTINI, 2000) 
REPOSIÇÃO DE FLUIDOS 
• Até 1 hora de exercício - 500 ml Água 
• Acima de 1 hora - Repositor contendo CHO 
Repositor com CHO 
 
• Osmolaridade 
• Quantidade de CHO 
• Concentração 
• Tipo de CHO 
Antes do Exercício 
Quantidade adequada de líquido 
Ingerir lentamente 3-5 ml de água ou bebida esportiva, pelo menos 
2 horas antes 
(Quando há pouca produção de urina ou urina escura ou muito concentrada) 
Ingerir lentamente 5 – 7 ml/kg de água ou bebida esportiva, pelo 
menos 4 horas antes 
(Hidratação + Intervalo eliminar excesso) 
HIDRATAÇÃO 
ACSM, 2007 
HIDRATAÇÃO DURANTE EXERCÍCIO 
• Começar Cedo e com Intervalos Regulares 
• Temperatura Ambiente (15 - 22 ºC) 
• Flavorizado 
• Livre Acesso 
• Embalagem e Volume Adequados 
ACSM,1996 
Sódio 
0,5 - 0,7 g/litro 
Palatabilidade 
Retenção Hídrica 
Sensação de Sede 
Hiponatremia 
Carboidratos/Eletrólitos  1 h ou + duração 
CHO 30 - 60 g/hora 
Fluidos 400 - 800 ml/hora 4 - 8 %CHO 
> 7% CHO Velocidade absorção intestinal 
Mal-estar gastrointestinal 
• Manter sistema oxidativo metabólico 
• Retardar fadiga 
Açúcar: Glicose ou Sacarose 
Amido: Maltodextrina 
Frutose:  Absorção 
Combinações :  Palatabilidade 
(SHI et al, 1995;Davis et al, 1988; Peter et al, 1995) 
(ACSM, 1996) 
HIDRATAÇÃO DURANTE EXERCÍCIOPico máximo de 
Oxidação do CHO 1 g/min  
Oxidação Eficaz  Ingestão  1,0 a 1,5 g/min 
60 a 70 g/hora de CHO 
Ótima Liberação e Oxidação 
do Carboidrato 
(JEUKENDRUP AE & JENTJENS R. Sports Med., 29(6): 407-424, 2000) 
Treinamento de força 
Treinamento de força 
Homeostase 
Adaptação 
Estresse 
Profundas alterações fisiológicas, 
metabólicas e estruturais no 
músculo esquelético 
Início do treinamento (0 – 8 semanas) 
 
 Rápido aumento na força muscular 
 Alterações no perfil fenotípico das fibras musculares 
 Mudança na arquitetura muscular 
 Hipertrofia muscular (significativa somente > 3 semanas 
 
 
8 a 24 semanas 
 
 Hipertrofia miofibrilar – aumento no tamanho e número 
Treinamento de força 
Durante o esforço 
 
 Aumento degradação (catabolismo) 
 Diminuição ou sem alteração na síntese proteica 
 Pouca oxidação de aminoácidos 
 
Após esforço 
 
 Treinados: aumento taxa de síntese proteica em 4 horas, pico máximo em 24hr 
 retorno aos níveis normais em 36hr 
 Não treinados: pico máximo em 3 horas, permanece elevada em 24 e 48hr, porém em 
declínio progressivo 
 Taxa de degradação proteica em indivíduos não treinados 
Exercício de força e metabolismo proteico 
Balanço proteico muscular líquido 
BPML = síntese - degradação 
Pós exercício de força 
Taxa de degradação > 
Taxa de síntese 
BPML negativo (treinados 
e ão treinados) 
Aumento na 
disponibilidade 
de 
aminoácidos 
Aumento na 
síntese 
proteica 
muscular 
O estímulo para a 
síntese depende da 
percepção da 
concentração 
extracelular, e não 
intracelular de 
aminoácidos 
VARY TC; LYNCH CJ. J. Nutr. 137: 1835–1843, 2007. 
WHEY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Possibilidades de utilização do Whey Protein 
10 a 15 gramas de Whey Protein Hidrolisado associado 
 30 a 40 g de maltodextrina 
60 a 80 gramas de cacau 
em pó orgânico (30 a 
40g de CHO) 
 100 gramas de batata doce 
crua (28,2g de CHO) 
150 a 200 gramas de polpa de 
açaí (32 a 43g de CHO) 
150 a gramas de banana 
nanica (35g de CHO) 
Glutamina 
• Estudo publicado no dia 27 de novembro desse ano no J. Appl Physiol. demonstrou: 
• 60 minutos de corrida a 70% do VO2 max (consumo máximo de oxigênio) 
• Gera importante alteração na permeabilidade intestinal 
• Que é prevenida a suplementação de glutamina oral durante 7 dias antes do exercício 
• O intestino o maior consumidor de glutamina, assim, fica evidente que o uso da glutamina na 
prática esportiva é importante para prevenção e correção dos danos intestinais ocasionados 
pelo exercício garantindo melhor absorção de nutrientes de alimentos e outros suplementos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recursos Ergogênicos 
 Procedimento ou recurso capaz de 
melhorar a capacidade de realizar um 
trabalho físico ou um desempenho 
atlético. 
Treinamento 
Recuperação 
Motivação Nutrição 
Fitoterapia 
Princípio antigo  CAFEÍNA 
• Estimulante de sistema nervoso  1,3,7-trimetilxantina 
• Alcalóide (ocorre em mais de 60 tipos de plantas) 
• Pico de cafeína no sangue ocorre em 1 hora após 
ingestão e a meia vida e de 3-6 horas 
• Desafio no endurance = manter os niveis de cafeína no 
sangue por mais de 5 horas (5mg/kg de peso em 80% 
VO2 máx) 
• consumo médio de ~250-400 mg dia (3,5 – 5,5 mg/kg) 
Bell DG et al. Med Sci Sports Exerc 35:1348, 2003 
REP 
EP 
g b a AC 
ATP 
AMPc PKA 
HSL 
P 
P 
P 
P 
P P P P P 
TAG AG 
AG 
AG 
G 
Cafeína 
Inibe receptores de adenosina 
(adipócito) 
Aumenta AMP-cíclico intracelular 
Ativador de lipase hormonio sensível 
Promove lipólise 
Ácidos graxos no plasma 
Aumento de oxidação de lipídeos 
(SERÁ???) 
Poupa glicogênio 
Aumenta o potencial 
do exercício de 
alta intensidade 
MUSCULO 
FÍGADO 
CAFEÍNA MELHORA O DESEMPENHO 
? 
- 21 sujeitos (13 usuários e 8 não) 
 
- 6 trials até exaustão 80% VO2máx - placebo ou 5 mg/kg de cafeína. 
 
- Exercício – 1x por semana: 1, 3, ou 6 h após a ingestão do placebo ou cafeína. 
80% VO2máx 
9 adultos jovens 
 
1- cápsulas de placebo com água 
2- cápsulas de cafeína com café descafeinado, 
3- café regular 
4- cápsula de cafeina 
5 – café descafeinado (sentir o sabor!!!!!!) 
 
 Após 1 hora de respouso – corrida a 85% VO2 máx até exaustão 
Duplo cego - controlado por placebo 
Efeito da mesma dose de cafeína no café ou na água 
 Dose 4.45 mg/kg 
* 
 4,5 mg/kg peso 
 
 85% VO2max 
 
 usuários “leves” 
CONCENTRAÇÃO DE EPINEFRINA 
Treinamento de força 
13 indivíduos treinados 
6mg/kg 
Supino e agachamento – 25%, 50, 75 e 90% 1RM 
Exercícios - 60 min após ingestão 
Conclusão: melhora da velocidade de contração pela 
manhã, principalmente no grupo muscular inferior. De 
tarde a cafeína não melhorou performance e ainda 
aumentou efeitos colaterias. 
EXERCÍCIOS DE ENDURANCE 
Suplementação de 5mg/kg de peso de cafeína 
 
9 mulheres saudáveis 
 
Exercícios de força no quadríceps 
CAFEÍNA E DOR 
As participantes tiveram uma redução 
significativa da intensidade da dor 
durante os exercícios de contração (-47%) 
1 hora após a ingestão de cafeína 
houve um aumento de 4,4 % na força 
mensurada pelas contrações 
voluntárias isométricas 
Os efeitos na redução da dor promovido pela cafeína pode ser devido ao seu efeito 
antagônico na liberação de adenosina, um potente 
agente algésico. Além disso, a cafeína promove aumento da pressão arterial, o que é 
também considerado um fator hipoalgésico 
• Inibe a secreção de Insulina (anabólico) 
•  a mobilização hepática de glicogênio 
•  a mobilização das gorduras do tecido adiposo 
•  Quebra de triglicerídeos e glicogênio no músculo 
HORMÔNIOS 
(GALBO & GOLLNICK, 1984) 
Fornecimento de Energia 
CRH ACTH 
AVP 
INTENSIDADE E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO 
6 atletas  cicloergômetro a 70% do VO2 máx 
Curta duração 
Cargas leves 
Longa duração 
Cargas altas 
• Pico de concentração pode ocorrer após o exercício 
• Ponto crítico por volta de 60% VO2 max 
• Treinados < sedentários para mesma carga relativa 
CORTISOL & EXERCÍCIO 
Avaliar os efeitos da suplementação de 1000mg de 
extrato de romã 30 min antes do exercício 
 
 Fluxo sanguíneo 
 Diâmetro dos vasos 
 Performance 
 
19 indivíduos bem ativos 
Programa de 2 meses de treinamento 
1 dose 30 minutos antes 
3 corridas até exaustão com 15 min intervalo 
Rico em nitrato 
e polifenois 
The results of the current study 
indicate that PE is an efficacious 
ergogenic aid for sports involving 
intermittent running, eliciting 
beneficial effects on blood flow 
and exercise performance in as 
little as 30 min. 
Ophiocordyceps sinensis 
Ganoderma lucidum 
Conhecido na MTC como o cogumelo da imortalidade 
 
Triterpenos e polissacarídeos 
 
 Modulador da resposta imune 
 Antioxidante 
 Antiiflamatório 
 Antiaging 
 Cardioprotetor 
Utilizado na MTC 
 
 Redução de fadiga 
 Tônico 
 Neuro e cardio protetor 
Cordycepin – derivado da adenosina 
Improving Training Condition Assessment in Endurance Cyclists: Effects of Ganoderma 
lucidum and Ophiocordyceps sinensis Dietary Supplementation 
Paola Rossi, Daniela Buonocore, Elisa Altobelli, Federico Brandalise,ValentinaCesaroni, Davide Iozzi, Elena Savino, 
FulvioMarzatico 
Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine Volume 2014, Article ID 979613, 11 pages 
7 homens atletas 
30 – 40 anos 
Ciclistas (300Km/semana) 
Placebo no mês 1 
Corrida de 3h 40min – 110km 
Extratos - meses 2,3 e 4 
Corrida de 4h – 85km 
 Cordyceps sinensis 
445mg 3x/dia 
34.71mg de 𝛽-glucans 
 
 Ganoderma lucidum 
390mg/2x dia 
95.9mg de 𝛽-glucans e 
4.5mg de triterpenos 
Relação T/C antes e depois da prova 
Perfil oxidativo 
Placebo 
Após 3 meses de suplementação Indivíduos com risco de overtraining 
Após 3 meses de suplementação Indivíduos bem treinados 
F
re
e
 r
ad
ic
al
 s
ca
ve
n
gi
n
g 
ac
ti
vi
ty
 (
F
R
S
A
) 
Prevention, Diagnosis, and Treatment of the Overtraining Syndrome: Joint Consensus 
Statement of the European College of Sport Science and the American College of Sports Medicine 
Medicine & Science in Sports & Exercise 
Issue: Volume 45(1), January 2013, p 186–205 
For a long time, the resting plasma testosterone/cortisol ratio was 
considered as an indicator of the overtrained state. This ratio 
decreases in relation to the intensity and duration of training, and 
it is evident that this ratio indicates only the actual physiological 
strain of training and cannot be used for diagnosis of OR or OTS 
Most of the literature agrees that OR and OTS must be viewed on a 
continuum with a disturbance, an adaptation, and finally a maladaptation of 
the hypothalamic pituitary adrenal axis (HPA) and all other hypothalamic axes 
• Os componentes ativos: glicosideos Eleutherosides, 
• Saponinas, polissacarídeos 
• Importante na adaptação ao stress, tem ação imunomoduladora e antiinflamatória 
• Extrato padronizado em eleutheroside B and E 
Eleutherococcus senticosus (Ciwujia ou Ginseng Siberiano) 
Eleutherococcus senticosus: Studies and effects 
Aline Arouca, Dora Maria Grassi-Kassisse 
Health 5 (2013) 1509-1515 
9 homens 
800mg/dia ES 
8 semanas 
 
Capacidade de endurance 
Função cardiovascular 
Metabolismo 
Pedalar até a exaustão com 
75% VO2 máx 
Pico de VO2 - 12% 
Tempo de prova - 23% 
No tempo 30min - a produção de ácido graxo 
livre no plasma aumentou e a glicose diminuiu 
The Effect of Eight Weeks of Supplementation with Eleutherococcus senticosus on Endurance 
Capacity and Metabolism in Human 
Jip Kuo, Kenny Wen-Chyuan Chen, I-Shiung Cheng, Pu-Hsi Tsai, Ying-Jui Lu, Ning-Yuean Lee 
Chinese Journal of Physiology 53(2): 105-111, 2010 
Some studies, using the supplementation of 
Eleutherococcus senticosus, report an improvement 
in heart rate recovery after physical exercise, 
improvement of the lactate removal ability, greater 
ability to obtain energy from aerobic metabolism (by 
increasing the oxygen consumption and utilization of 
fatty acids as a source of energy) and, therefore, an 
improvement of the performance. These authors 
believe that these improvements are due to the 
action of eleutherosides, responsible for inducing 
various physiological responses, which are present in 
the root of Eleutherococcus senticosus. 
Eleutherococcus senticosus: Studies and effects 
Aline Arouca, Dora Maria Grassi-Kassisse 
Health 5 (2013) 1509-1515 
 Suplementação aguda não teria efeito na performance física 
 Já a suplementação crônica pode trazer mudanças em alguns 
parâmetros 
 Melhora na recuperação dos batimentos 
cardíacos após atividade física 
 Melhora na remoção do lactato 
 Aumento no consumo de oxigênio 
 Aumento na utilização de ácidos graxos 
 Melhora da performance 
Eleutherococcus senticosus (Ciwujia ou Ginseng Siberiano) 
• O princípio ativo  ginsenosides 
• Aumenta a resistência ao estresse, mantendo a homeostasia e fazendo ajustes contra os 
estressores ambientais 
• Melhora distúrbios do humor, normaliza níveis de cortisol e controla inflamação e o 
estresse oxidativo 
• Padronizado em 4 a 7% de ginsenosides 
CHOI, K.T. Acta Pharmacol Sin; 29 (9): 1109-18, 2008; PARK, J.D. Reviews in Ginseng Research (I), Korean Society of Ginseng; 32-45, 
2007; YIN, J.; 116. Disord Drug Targets; 8 (2): 99-111, 2008. 
Panax ginseng (Ginseng Coreano) 
 Panax ginseng tem propriedades 
ergogenicas 
 Melhora performance mental e física 
 Dose 200mg/dia 
 Tempo 8 semanas 
 Seguro nestas doses 
 Princípio Ativo  withanolides 
 Adaptógeno  a atividade do GABA. 
 Tem efeitos similares ao Panax Ginseng 
 As doses usuais variam de 200 a 800 mg/dia de extrato 
padronizado em 1 a 2% withanolides 
Withania somnifera (Ashwagandha ou Ginseng indiano) 
 
GABA-Mimetic Actions of Withania somnifera on Substantia Gelatinosa Neurons of the 
Trigeminal Subnucleus Caudalis in Mice 
The American Journal of Chinese Medicine, Vol. 41, No. 5, 1043–1051, 2013 
20 homens 
20 mulheres 
8 semanas 
500mg 2x ao dia 
Avaliaram: 
VO2 máx 
Tempo total até exaustão 
Resultado: 
 Aumento de 16% (homens) e 9% (mulheres) no VO2 
máx 
 Tempo até exaustão aumentou 10,7% (homens) e 4,3% 
(mulheres) 
 
 
• Princípio Ativo  Rosavina 
• Influência nos níveis de serotonina, dopamina e NE 
• Também pode induzir a síntese de peptídeos opióides 
• Tem sido utilizada para: distúrbios do sono, irritabilidade, hipertensão, 
dores de cabeça e fadiga 
• Extrato padronizado em rosavina 
Rhodiola rosea 
 
Holist nurse pract. 2014 May-Jun;28(3):217-21 
Rhodiola rosea (SHR-5), Part 2: A standardized extract of Rhodiola rosea is shown to be 
effective in the treatment of mild to moderate depression. 
Ross SM 
Effects of chronic Rhodiola Rosea supplementation on sport performance and antioxidant capacity in trained male: 
preliminary results 
Journal of Ethnopharmacology 126 (2009) 574–576 
Avaliar performance 
Status antioxidante 
Durante exercício de endurance 
Cicloergometro até exaustão 
14 atletas competitivos 
170mg 1x ao dia pela manhã 
4 semanas 
Recuperação facilitada 
The Effects of an Acute Dose of Rhodiola rosea on Endurance Exercise Performance 
Noreen, Eric E.; Buckley, James G.; Lewis, Stephanie L.; Brandauer, Josef; Stuempfle, Kristin 
Journal of Strength & Conditioning Research: 
2013, v.27, Issue 3, p. 839-847 
 
Abstract 
The purpose of this study was to determine the effects of an acute oral dose of 3 mg·kg−1 of Rhodiola 
rosea on endurance exercise performance, perceived exertion, mood, and cognitive function. Subjects (n 
= 18) ingested either R. rosea or a carbohydrate placebo 1 hour before testing in a double-blind, random 
crossover manner. Exercise testing consisted of a standardized 10-minute warm-up followed by a 6-mile 
time trial (TT) on a bicycle ergometer. Rating of perceived exertion (RPE) was measured every 5 
minutes during the TT using a 10-point Borg scale. Blood lactate concentration, salivary cortisol, and 
salivary alpha amylase were measured before warm-up, 2 minutes after warm-up, and 2 minutes after TT 
(n = 15). A Profile of Mood States questionnaire and a Stroop Color Test were completed before warm-
up and after TT. Testing was repeated 2–7 days later with the other condition. Rhodiola rosea ingestion 
significantly decreased heart rate during the standardized warm-up (R. rosea = 136 ± 17 b·min−1; placebo 
= 140 ± 17 b·min−1; mean ± SD; p = 0.001). Subjects completed the TT significantly faster after R. rosea 
ingestion (R. rosea = 25.4 ± 2.7 minutes; placebo = 25.8 ± 3.0 minutes; p = 0.037). The mean RPE was 
lower in the R. rosea trial (R. rosea = 6.0 ± 0.9; placebo = 6.6 ± 1.0; p = 0.04). This difference was even 
more pronounced when a ratio of the RPE relative tothe workload was calculated (R. rosea = 0.048 ± 
0.01; placebo = 0.057 ± 0.02; p = 0.007). No other statistically significant differences were observed. 
Acute R. rosea ingestion decreases heart rate response to submaximal exercise and appears to improve 
endurance exercise performance by decreasing the perception of effort. 
 
3mg/kg – 1 dose 1 hora antes do exercício 
18 Indivíduos 
6 milhas em bicicleta 
Percepção de exaustão 
Humor 
Função cognitiva 
Conclusão: 
 Redução do batimento cardíaco 
 Melhora da performance por redução na 
percepção de esforço 
 Aumento da fertilidade 
 Regula a menstruação e a menopausa 
 Atua como um tônico no combate a anemia e insônia. 
 Principais princípios ativos: macaridine, macaene, macamides 
 A maioria dos estudos são feitos com o pó da raiz da maca – 2 a 3,5g/dia 
Lepidium meyenii – Maca peruana 
 8 ciclistas treinados 
 14 dias de suplementação de 
extrato de maca (2g) 
 melhora no tempo da prova de 
40Km 
 aumento do desejo sexual 
A pilot investigation into the effect of maca supplementation on physical activity and sexual desire in 
sportsmen 
Mark Stonea, Alvin Ibarra, Marc Roller, Andrea Zangaraa, Emma Stevensona 
Journal of Ethnopharmacology 126 (2009) 574–576 
Angelica sinensis 
Bioactivities of major constituents isolated from Angelica sinensis (Danggui). Chin Med. 2011 Aug 19;6:29. 
 
Mais de 70 compostos isolados 
 
Ácido ferúlico 
Antiinflamatório 
imunoestimulatório 
Z-ligustilide 
Antiiflamatorio 
Anti-câncer 
Neuroprotetor 
Hepatoprotetora 
Muito utilizada na Medicina Tradicional 
Chinesa como “ginseng” feminino 
Desordens menstruais 
Sintomas da menopausa 
Infusão 
Angelica sinensis Improves Exercise Performance and Protects against 
Physical Fatigue in Trained Mice 
Tzu-Shao Yeh, Chi-Chang Huang , Hsiao-Li Chuang, Mei-Chich Hsu 
Molecules 2014, 19, 3926-3939 
0.41 g/kg/day (Ex-AS1) 
2.05 g/kg/day (Ex-AS5) 
6 semanas 
Extrato padronizado em 
ácido ferúlico: 0,61mg/g 
Conclusão: ergogênico e agente anti fadiga!! 
 A utilização do extrato aquoso de ilex paraguariensis como recurso ergogênico no 
exercício aeróbico 
Pedro Henrique Barreto de Lima, Andrea Ribeiro Luz Chama 
 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 6. n. 35. p. 359-366. Set/Out. 2012 
50g da droga vegetal 
250mL 60 min antes da prova 
250mL 30min antes da prova 
Grupo controle Grupo experimental 
Semana 1 
Semana 2 
Semana 3 
3200 metros 
Placebo - água 
Semana 3 
GORDURA CORPORAL 
REDUÇÃO DO %G 
Tecido Adiposo 
INFLAMAÇÃO 
SISTÊMICA CRÔNICA 
Resistência 
Insulina 
Hipercorticosolismo 
Resistência à 
Leptina 
Microbiota intestinal 
não saudável 
 LPS NPY 
Estresse Crônico 
ERO´s 
AUMENTAR A 
 LIPÓLISE 
AUMENTAR A 
 CAPACIDADE 
 OXIDATIVA DO MÚSCULO 
CONTROLE DA 
SACIEDADE 
LPL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
J Am Coll Nutr. 2013;32(1):31-40 
Green tea and vitamin E enhance exercise-induced benefits in body composition, glucose homeostasis, and antioxidant 
status in elderly men and women. 
Narotzki B1, Reznick AZ, Navot-Mintzer D, Dagan B, Levy Y. 
Abstract 
OBJECTIVE: 
To investigate the effects of green tea plus vitamin E in addition to exercise on body composition and metabolic and 
antioxidant parameters in healthy elderly individuals. 
DESIGN: 
Interventional randomized controlled prospective trial. 
METHODS: 
For 12 weeks, 22 elderly men and women (age: 71.1 ± 1.2 years; body mass index: 28.3 ± 0.5 kg/m(2) [mean ± SE]) 
undertook 30 minutes of moderately intense walking 6 d/wk. They were randomly assigned to ingest either green tea plus 
vitamin E (GTVE; 3 cups and 400 IU, respectively; n = 11) or placebo (n = 11). Data on anthropometrics, fasting insulin and 
glucose levels, physical fitness, dietary intake, safety parameters, and biomarkers of oxidation status were recorded and 
analyzed at the start and end of the study. 
RESULTS: 
Though dietary intake was unchanged, improved exercise capacity was followed by a significant reduction in body weight 
and fasting insulin levels in all participants. Additional consumption of GTVE resulted in a twofold increase in serum 
vitamin E (from 20.4 to 40.6 μmol/L, p < 0.001) and a decrease of men's and women's waist circumferences (from 100.8 
and 95.7 to 96.9 and 85.0 cm, p < 0.05 and p < 0.01, respectively) and fasting glucose levels (from 5.30 to 4.98 mmol/L, p < 
0.01). Plasma protein carbonyls dropped (from 0.93 to 0.77 nmol/mg protein, p < 0.05), whereas erythrocyte catalase 
activities increased (from 26.7 to 29.7 U/g hemoglobin, p < 0.05) in the GTVE group only. Oral peroxidase activities were 
increased in both groups. 
CONCLUSIONS: 
A daily dose of GTVE in healthy elderly men and women may improve exercise-induced benefits in body composition and 
glucose tolerance and may also lower oxidative burden. 
 
12 semanas 
22 homens e mulheres idosos saúdáveis (11 teste, 11 placebo) 
30 minutos de caminhada moderadamente intensa 6x na semana 
Chá verde (3 xícaras) + vit E 400UI 
 
Resultados: 
 
 Peso 
 Insulina e glicemia de jejum 
 CC 
 
 Catalase eritrocitária 
Capsicum annum – Pimenta 
(Capsiate) 
Yu R, Kim CS, Kang JH. Forum Nutr.; 61:95-103, 2009 
American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 84, No. 1, 63-69, July 2006 
British Journal of Nutrition (2001), 85, 203±211 
Promove efeito termogênico (aumento da secreção de catecolaminas a partir da medula 
adrenal) 
Inibe a ativação do NFB pela inibição da degradação do I B- em macrófagos ativados 
por LPS 
Reduz a infiltração dos macrófagos no tecido adiposo 
 Pode amenizar a hiperinsulinemia pós-prandial 
Redução do apetite e por consequência redução na ingestão de alimentos 
Citrus – obtido da laranjeira amarga 
Princípios ativos: SINEFRINA, N-metiltiramina, hodermina e octopamina 
Ativa lipólise e aumenta desempenho físico 
Se liga aos receptores beta-adrenérgicos. 
Proteína G - Adenilato Ciclase 
Dose: máximo 1600mg/dia 
Cuidado: pode elevar a pressão arterial, causar insônia, palpitação cardíaca e nervosismo. 
Citrus aurantium as a thermogenic, weight-reduction replacement for ephedra: an overview. Med. 2002; 33(1-4): 247-64 
Safety and efficacy of citrus aurantium for weight loss. Am. J. Cardiol. 2004 Nov 15-94(10) 
 Effect of Acute Administration of an Herbal Preparation on Blood Pressure and Heart Rate in Humans . Int. J. Med. Sci. 2011; 8(3):192-197 
Sinetrol – Extrato de laranja vermelha, toranja e guaraná. 
 Redução no peso e aumento no desempenho físico. Aumenta os níveis do AMPc de 
duas formas específicas: inibindo a catecol-metil transferase (COMT) e inibindo a 
fosfodiesterase. 
Dose: 700 a 1000mg 
Phytomedicine. 2008 Oct;15(10):783-92. Epub 2008 Jul 9 
Citrus aurantium e Sinetrol 
Citrus aurantium - 6% sinefrina 
Rhodiola rosea - 3% rosavinas, 1% salidrosideo 
 10,5% alimentação 
 30% gordura visceral 
 Dopamina 
 NA 
Testosterona 
Massa 
muscular 
Baixa 
testosterona 
Stress 
Moda 
ESTERÓIDES SEXUAIS 
passo limitante na 
esteroidogênese 
da adrenal 
Androstenediona 
Testosterona 
Estrona 
Estradiol 
DHT 
aromatase 
aromatase 
5 α redutase 
 Hiperplasia prostática benigna; 
 Diminui a libido; 
 Combate a alopécia; 
 Redução da gordura visceral; 
 Aumento de massa magra; 
 Redução de acne; 
 Controle da dermatite seborréica 
Modulação da testosterona 
Androstenediona 
Testosterona 
Estrona 
Estradiol 
DHT 
aromatasearomatase 
5 α redutase 
Passiflora coerulea 
Padronizado em crisina 
Pygeum africanun 
Urtica dioica 
Fitoterapia 
Disposition and metabolism of the avonoid chrysin in normal volunteers 
T. Walle, Y. Otake, J. A. Brubaker, U. K. Walle, P. V. Halushka 
Br J Clin Pharmacol, 51, 143-146, 2001 
400mg de crisina em 7 indivíduos saudáveis 
Baixa biodisponibilidade 
Beneficial effects of chrysin on the reproductive system of adult male rats 
O. Ciftci1, I. Ozdemir2, M. Aydin, A. Beytur 
Andrologia 2012, 44, 181–186 
50mg 2x ao dia por 5 dias 
1 indivíduo 
Inibição da proliferação de células prostáticas 
Dose varia de 50 a 300mg 
Extrato padronizado em 22% eurypeptideos 
 
Diminui fadiga, melhora humor e bem estar 
Melhora libido 
Melhora do perfil de massa magra 
Aumento de testosterona total e livre 
Eurycoma longifolia - Tongkat Ali 
Estudo Resultados Referência 
Homens – 30 – 55 anos 
12 semanas 
300mg/dia 
Melhora comparado com 
placebo na qualidade de vida 
Aumento 14% na libido 
Redução na gordura corporal em 
individuos acima 25 IMC 
Ismail SB, Wan Mohammad WM, George A, Nik 
Hussain NH, Musthapa Kamal ZM, Liske ZM: 
Randomized clinical trial on the Use of PHYSTA 
freezedried water extract of eurycoma longifolia for 
the improvement of quality of life and sexual well-
being in Men. Evid Based Complement Alternat Med; 
2012. 
Homens com baixa testosterona 
(acima de 51 anos) 
4 semanas 
 200mg/dia 
Aumento da testosterona e 
qualidade de vida 
Tambi MI, Imran MK, Henkel RR: 
 Standardised water-soluble extract of 
Eurycoma longifolia, Tongkat ali, as testosterone 
booster for managing men with late-onset 
hypogonadism. Andrologia. 2012, 44(Suppl 1):226–30. 
Homens 25 anos 
8 semanas 
100mg/dia 
Aumento de massa magra, força 
máxima (1RM), circunferência do 
braço comparado com placebo 
Programa de treinamento 
intenso 
Hamzah S, Yusof A: The ergogenic effects of Tongkat 
ali (Eurycoma longifolia): A pilot study. British J Sports 
Med 2003, 37:464–470. 
Mulheres 45-50 anos 
12 semanas 
100mg/dia 
Aumento de massa magra 
comparado com placebo 
Programa de treinamento 
intenso 
Sarina MY, Zaiton Z, Aminudin AHK, Nor AK, Azizol 
Effects of resistance training and Eurycoma longifolia 
on muscle strength, lipid profile, blood 
glucose, and hormone level in middle-aged women. In 
4th Asia-Pacific Conference on Exercise and Sport 
Science & 8th International Sports Science 
Conference. Academy of Medicine of Malaysia; 2009. 
Supplementation of Eurycoma longifolia Jack Extract for 6 Weeks Does Not Affect Urinary Testosterone: 
Epitestosterone Ratio, Liver and Renal Functions in Male Recreational Athletes 
Chee Keong Chen, Wan Mohd Zahiruddin Wan Mohamad, Foong Kiew Ooi, et al. 
Int J Prev Med. Jun 2014; 5(6): 728–733. 
 
Abstract 
Background: 
Eurycoma longifolia Jack (ElJ) has been shown to elevate serum testosterone and increased muscle strength in 
humans. This study investigated the effects of Physta® a standardized water extract of ElJ (400 mg/day for 6 weeks) on 
testosterone: epitestosterone (T:E) ratio, liver and renal functions in male recreational athletes. 
Methods: 
A total of 13 healthy male recreational athletes were recruited in this double blind, placebo-controlled, cross-over 
study. The participants were required to consume either 400 mg of ElJ or placebo daily for 6 weeks in the first 
supplementation regimen. Following a 3 week wash-out period, the participants were requested to consume the other 
supplement for another 6 weeks. Mid-stream urine samples and blood samples were collected prior to and after 6 
weeks of supplementation with either ElJ or placebo. The urine samples were subsequently analyzed for T:E ratio while 
the blood samples were analyzed for liver and renal functions. 
Results: 
T:E ratio was not significantly different following 6 weeks supplementation of either ElJ or placebo compared with their 
respective baseline values. Similarly, there were no significant changes in both the liver and renal functions tests 
following the supplementation of ElJ. 
Conclusions: 
Supplementation of ElJ i.e. Physta® at a dosage of 400 mg/day for 6 weeks did not affect the urinary T:E ratio and 
hence will not breach any doping policies of the International Olympic Committee for administration of exogenous 
testosterone or its precursor. In addition, the supplementation of ElJ at this dosage and duration was safe as it did 
adversely affect the liver and renal functions. 
 
 400mg – 6 semanas 
 Considerado seguro 
 13 atletas 
 Sem alteração nos parâmetros de fígado e rins 
 Não afetou a razão testosterona:epitestosterona na urina 
32 homens 
31 mulheres 
4 semanas 
200mg dia 
200mg 
2x ao dia 
5 semanas 
Effects of a Proprietary Freeze-Dried Water Extract of Eurycoma longifolia (Physta) and Polygonum 
minus on Sexual Performance and Well-Being in Men: A Randomized, Double-Blind, Placebo-
Controlled Study 
Jay K. Udani, Annie A. George, Mufiza Musthapa,Michael N. Pakdaman, Azreena Abas 
Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine Volume 2014 
40 – 65 anos 
26 indivíduos 
300mg 
12 semanas 
Aumento da biossíntese de andrógenos 
Ativação da CYP17, aumento do metabolismo da pregnenolona e 17 OH 
pregnenolona, aumento do DHEA 
Aumento da produção de testosterona pelas células de Leydig via 
inibição da aromatase 
Redução do SHBG 
Redução de estrógeno 
Aumento de LH 
Melhora na produção de testosterona 
Mecanismo de ação 
 Princípio Ativo  withanolides 
 Adaptógeno  a atividade do GABA. 
 Tem efeitos similares ao Panax Ginseng 
 As doses usuais variam de 200 a 800 mg/dia de extrato padronizado de 
1 a 2% withanolides 
Withania somnifera (Ashwagandha ou Ginseng indiano) 
 
GABA-Mimetic Actions of Withania somnifera on Substantia Gelatinosa Neurons of the 
Trigeminal Subnucleus Caudalis in Mice 
The American Journal of Chinese Medicine, Vol. 41, No. 5, 1043–1051, 2013 
46 indivíduos com oligospermia 
675mg dia 
90 dias 
 
 Contagem do esperma 
 Volume do sêmen 
 Motilidade do espermatozóides 
 60 homens férteis 
 60 homens com 
infertilidade 
 5g/dia do pó 
 3 meses 
 
Resultado: 
Diminuiu peroxidação 
lipídica 
Aumentou 
espermatogenese e 
melhorou motilidade 
Mucuna pruriens 
 
 75 homens férteis 
 75 homens com infertilidade 
 5g/dia do pó 
 3 meses 
 
Resultado: 
Melhora de testosterona, LH, dopamina, adrenalina e 
NE. 
Redução dos níveis de prolactina e FSH nos individuos 
inférteis 
 
Conclusão: 
Melhora da produção hormonal e do sêmen 
Saponinas, flavonoides, glicosideos, alcaloides e 
taninos 
Saponina – Protodioscina 
Utilizada na medicina Ayurvedica para tratar 
impotência, queda de libido 
Medicina popular: tônico, afrodisíaco, diurético, 
anti-hipertensivo 
Fruta seca – desordens do trato genitourinário 
Phytopharmacological overview of Tribulus terrestris 
Pharmacogn Rev. 2014 8(15): 45–51. 
Saurabh Chhatre, Tanuja Nesari, Gauresh Somani,1 Divya Kanchan, Sadhana Sathaye 
Tribulus terrestris 
 
• Saponina (Protodioscina) aumenta testosterona, DHEA 
(dehydroepiandrosterona), LH (luteinizante) 
• Tempo mínimo 28 dias  ganho massa muscular 
• Excreção urinaria testosterona = doping normal para o Comite Olimpico?? 
 Trabalho (500mg – 5 semanas): não alteraram significativamente o perfil de 
esteroides urinários e nem de LH 
 Não promoveu ganho massa muscular 
 
J Strength Cond Res. 2007May;21(2):348-53. 
The effect of five weeks of Tribulus terrestris supplementation on muscle strength and body composition during preseason training in 
elite rugby league players. 
 
Tribulus terrestris 
 
J Diet Suppl 2014 Mar;11(1):64-79 
A systematic review on the herbal extract tribulus terrestris and the roots of its putative 
aphrodisiac and performance enhancing effect. 
Qureshi A, Naughton DP, Petroczi A 
 
Abstract 
Tribulus terrestris (TT) is a dicotyledonous herbal plant of the Zygophyllaceae family. In ancient 
medicine, extracts of the aerial parts and fruits have been used for its diuretic, tonic, and 
aphrodisiac properties. Today, TT is widely used by athletes and bodybuilders based on the belief, 
fueled by claims in marketing information, that it can enhance testosterone concentrations. To 
assess TT's effect on testosterone levels in human and animals, an electronic literature search out 
using seven databases and the patent database up to August 2013 was carried out. Randomized 
control trials, which included healthy human subjects ingesting TT as sole or combined 
supplement, along with animal studies with TT as a sole treatment across a number of species 
were included. Eleven studies met the inclusion criteria, including one patent application. The 
results showed that trials varied in duration, dosage and supplementation with TT as sole or 
combined treatment, rendering meta-analysis impossible. A limited number of animal studies 
displayed a significant increase in serum testosterone levels after TT administration, but this effect 
was only noted in humans when TT was part of a combined supplement administration. Literature 
available for the effectiveness of TT on enhancing testosterone concentrations is limited. Evidence 
to date suggests that TT is ineffective for increasing testosterone levels in humans, thus marketing 
claims are unsubstantiated. The nitric oxide release effect of TT may offer a plausible explanation 
for the observed physiological responses to TT supplementation, independent of the testosterone 
level 
 
 11 estudos foram incluídos – humanos e animais 
 Ocorre aumento de testosterona em animais 
 Em humanos apenas quando combinado com outros 
suplementos 
 Ineficaz no aumento de testosterona 
 Efeito na liberação de oxido nitrico ?? 
 Taninos, Alcalóides, Saponinas 
 Originária do sul da África 
 
 Disfunçaõ sexual masculina 
 Diarreia 
 Convulsão 
 Diabetes 
 Reumatismo 
Bulbine natalensis 
 
Short term safety of bulbine natalensis supplementation in healthy men 
Jennifer E Hofheins, Scott M Habowski, Tim N Ziegenfuss, Hector L Lopez 
Journal of the International Society of Sports Nutrition 2012, 9 
ProLensis 
36 homens 
325 mg pela manhã 
325mg 6 hr depois 
28 dias 
Tão seguro quanto plabebo 
Biomarcadores renais, hepáticos e 
hematológicos 
7 dias 
Effect of aqueous extract of Bulbine natalensis (Baker) stem on the sexual behaviour of male rats 
M. T. Yakubu and A. J. Afolayan 
International Journal of Andrology, 2008 
 β-ecdisterona ou β-ecdisona 
 
 Aumento de massa muscular 
 Melhora do desempenho físico 
 
 Cuidar com hipoglicemia 
Planta indiana 
 
 Phytoecdysteroides 
 
 Previne catabolismo pós treino 
 
 Incrementa a assimilação de 
proteínas resultando em força 
e ganho de massa magra 
Cyanotis vaga 
 
Ajuga turkestanica 
 
aromatase 
aromatase 
Tribullus 
terrestris; 
TESTOSTERONA 
Eurycoma longfolia 
Mucuna pruriens 
• Princípio Ativo  Forskolin 
•Ativação da Adenilato ciclase – aumento de AMPc. 
• Inibição da agregação plaquetária, inibição da liberação de histamina, 
aumento da força de contração do músculo cardíaco, relaxamento das 
artérias e músculo liso, aumento da função da tireóide e lipólise, 
aumento do metabolismo celular em geral. 
•Dosagens: 100 a 300mg/ 2 a 3 vezes/dia do extrato padronizado a 10 
% de forskolin 
SAUNIER, B. et al. Cyclic AMP regulation of Gs Protein. The Journal of Biological Chemestry. 1990 
LIEBERMAN, S. A new potencial weapon for fighting obesity. Alternative and complementary Therapies. 2004 
Colleus forskohlii - Coleus 
AMPc PKa HSL e perilipinas 
Aumento do metabolismo celular - mobilização de ácidos graxos 
Colleus forskohlii - Coleus 
12 indivíduos saudáveis 
8 semanas 
500mg 2x ao dia 
A Coleus forskohlii extract improves body composition in healthy volunteers: An open-label trial - Seika Kamohara a,b,*, Somboon Noparatanawong b 
Personalized Medicine Universe xxx (2013) 
camilanutrifuncional@gmail.com

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