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Nutrição e fitoterapia no esporte Camila Mercali Nutricionista (UFPR) Coach formada pela WCS Pós graduação em Fitoterapia Funcional – VP Consultoria Pós graduação em Nutrição Clínica Funcional – VP Consultoria Mestrado em Ciências Farmacêuticas – Fitoquímica (UFPR) Atendimento clínico em Curitiba Nutrição esportiva nos dias de hoje Recursos ergogênicos Cereja do bolo” Nutrição para performance Nutrient timing, quanto, o que e quando Nutrição para saúde e bem estar Individualidade bioquímica Nutrição esportiva Nutrição para saúde e bem estar Individualidade bioquímica Nutrição para performance Nutrient timing, quanto, o que e quando Recursos ergogênicos Cereja do bolo” Princípios da nutrição funcional • INDIVIDUALIDADE BIOQUÍMICA • Interconexão de fatores fisiológicos • Centrado no paciente: identificar e tratar as causas e não os sintomas • Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de nutrientes Essência do trabalho Equilíbrio do organismo Saúde emocional Saúde física Qualidade de vida Os nutrientes presentes nos alimentos são a fonte natural da matéria prima para a formação das células que constituem nosso organismo Atendimento • Ter o diagnóstico como ponto inicial • Integrar os sinais e sintomas • Observar o paciente • Respeitar a individualidade bioquímica • Raciocínio baseado em identificação e tratamento das causas Histórico do paciente FISIOLOGIA E FUNÇÃO: organização dos desequilíbrios clínicos dos pacientes Fatores de estilo de vida personalizados Nome: Data: ©Copyright 2011 Institute for Functional ANTECEDENTES GATILHOS MEDIADORES/PERPETUADORES SONO E RELAXAMENTO EXERCÍCIO E MOVIMENTO ESTRESSE E RESILIÊNCIA NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO RELACIONAMENTOS E EQUIPE DE TRABALHO MENTAL EMOCIONAL ESPIRITUAL Assimilação Defesa e reparo Integridade Estrutural Comunicação Energia Biotransformação e eliminação Transporte Exercício e treinamento Envolvidos nas respostas fisiológicas Conhecimento dos mecanismos moleculares Planejamento nutricional de acordo com a orientação da carga e fase da periodização do treinamento Macrociclo com 2 ou 3 picos anuais que leva em consideração as fases Intensidade do treino e acúmulo de fadiga Duração Número de repetições Volume de treino Recuperação entre as seções de treinamento Período de preparação Indução moderada e severa do dano muscular. Recuperação mais eficaz vai depender do status nutricional Período de competição Porém específico Menor grau de dano muscular. Manutenção da integridade muscular para a competição Período de transição Visa recuperação total dos danos musculares induzidos pelo exercício e visa recuperação para início de nova fase de preparação Periodização tradicional do treinamento desportivo Planejamento e condutas nutricionais O que considerar Período de preparação Como as demandas energéticas variam de aeróbia a anaeróbia ocorre uma depleção considerável de glicogênio muscular e um importante acúmulo de fadiga (acúmulo de lactato – aumento LDH) e dano muscular (alteração nos níveis de CK) Deve-se garantir a ingestão adequada de carboidratos (7 a 12 g/kg de peso/dia) Garantir a ingestão adequada de proteínas para a síntese proteica, no entanto, as recomendações variam de acordo com a modalidade esportiva (modalidades de endurance de 1.0 a 1.6 g/kg de peso/dia, modalidades de força e explosão de 1.6 a 2.0 g/kg de peso/dia e modalidades intermitentes de 1.4 a 1.7 g/kg de peso/dia) A ingestão de macronutrientes deve ser distribuída ao longo do dia e respeitar as necessidades, antes, durante e após a realização do exercício Adequar a ingestão de vitaminas (especialmente as do complexo B) e minerais (especialmente cálcio, magnésio, manganês, ferro e zinco) para o fornecimento de energia Além disso, é importante que o plano alimentar contenha nutrientes e compostos bioativos (principalmente polifenóis) anti-inflamatórios e antioxidantes para aceleração da recuperação do dano muscular induzido pelo exercício e remodelação das estruturas proteicas Período de preparação Por conta da acidose metabólica deve-se organizar o plano alimentar com alimentos mais alcalinizantes como: sal marinho, ameixa umeboshi, semente de abóbora, batata doce, lima, nectarina, melão, tangerina, abacaxi O plano alimentar deve conter nutrientes imunomoduladores como probióticos e glutamina para modular a imunossupressão induzida pelo alto volume de treinamento o que também ajudará a reduzir o risco de lesões e infecções que podem comprometer o planejamento de treinamento Corrigir a permeabilidade intestinal e a disbiose criando uma barreira de proteção contra agressores do meio ambiente que pode comprometer a saúde do atleta e consequentemente o planejamento de treino. Além disso, o intestino saudável absorverá de forma mais eficiente os nutrientes do plano alimentar e da suplementação Nessa fase, se necessário, pode-se trabalhar com suplementos hipercalóricos para atender as necessidades calóricas diárias, além de suplementos que necessitam de tempo mínimo de carregamento muscular como creatina e beta-alanina Garantir a hidratação e se necessário fazer a reposição de eletrólitos. Período de competição Dependendo da modalidade esportiva sugere-se a supercompensação de carboidratos que pode ser realizada de 1 a 3 dias que antecede a competição; Potencializar no plano alimentar o consumo de nutrientes antioxidantes e protetores mitocondriais como: CoQ10, ácido lipóico, ácido ascórbico, tocoferol, betacaroteno, EGCG, taurina, quercetina e N-acetilcisteína Pode-se suplementar o pré-treino (com quantidade de pelo menos 75 mg de cafeína anidra) para ajudar nos treinamentos de alta intensidade e volume reduzido que antecede as semanas de competição Período de transição Organizar novamente o plano alimentar para o inicio de mais um macrociclo de treinamento Rever estratégias e refinar as o planejamento nutricional no que diz respeito à alimentação e esquema de suplementação Busca por conhecimento que possa aprimorar e fazer a diferença num novo ciclo de preparação TREINAMENTO ADEQUADO RECUPERAÇÃO ADEQUADA GENÉTICA MOTIVAÇÃO ESTRATÉGIA NUTRICIONAL RECURSO ERGOGÊNICO MECÂNICO RECURSO ERGOGÊNICO PSICOLÓGICO OBJETIVO NUTRIÇÃO 5 elementos sinergia Paciente • Paciente F.H.A., sexo masculino, 24 anos, educador físico. Buscou uma nutricionista, em julho 2013, para melhora dos hábitos alimentares e performance física para os treinos de Crossfit, que pratica diariamente. • Apresenta ansiedade, irritabilidade e hiperatividade e cansaço • Apesar das alterações emocionais dorme bem e aproximadamente 8 horas por noite • Refere bruxismo e aftas recorrentes na boca • Apresenta bom funcionamento intestinal. Porém, muita flatulência. Refere dificuldade de digestão de alguns alimentos, principalmente fonte de proteínas • Apresenta episódios recorrente de rinite alérgica Principais Sintomas e História Atual • Língua: pequenas rachaduras • Gengivite: não • Retração gengival: não • Restauração: Sim • Amálgamas: não • Bruxismo: Sim • Mastigação rápida e má digestão (alimentos fonte de proteína)1 x ao dia Tarde Tipo 4 OUTROS SINAIS E SINTOMAS DO PACIENTE • Dores musculares e articulares • Tem cãibras frequentemente • Apresenta ansiedade, irritabilidade e hiperatividade mental • Tem baixa concentração e sente redução da memória para eventos recentes • Cabelo que cai com frequência • Apresenta aftas frequentemente • Rinite alérgica com coriza e ataques de espirro História Atual de Hábitos Alimentares Café da manhã: 8h30-9h 6 fatias de pão de forma ou pão integral com cream cheease e Suco pozinho sabor laranja Almoço: 11h40 Arroz branco com legumes, Feijão, Filé de frango e peixe (cação e filé de pescada) – feitos no forno – ou Tiras de frango empanado Batata smile e Salada crua (alface, tomate e repolho) Lanche da Tarde: 15h40 (cantina da academia que dá aula) Lanche natural com pão Francês – baguetes – frango ou peito de peru com queijo branco e Suco de soja sabor maçã Treino às 18h e antes come uma barrinha de cereal Logo após o treino toma uma dose de suplemento proteico de soja (19h) Vai para Faculdade: 20h-23h (de vez em quando leva uma latinha de atum para o lanche) Jantar: 23h30 similar ao almoço Come comida japonesa – 1 vez por mês, toma líquido com a refeição (suco tang) Alterações Metabólicas induzidas pelo HIIT que podem levar a desequilíbrios funcionais e limitar a performance física • 1.Dano muscular aumento = CK plasmática = dor e limitação de movimento • 2.Fadiga = o objetivo é fazer sempre mais 1 repetição • 3.Acidose metabólica = aumento LDH plasmática = dor e rigidez muscular • 4.Desequilíbrio gastrointestinal = gases, diarreia, obstipação • 5.Maior índice de lesão = pelo treinamento e déficit nutricional • 6.Sistema imunológico comprometido = infecções e lesões frequentes • 7.Deficiências nutricionais = complexo B e vitamina D Contração muscular Ca2+ REL Ca2+ Ca2+ Ca2+ Ca2+ IP3 ME MI Canal iônico H Calmodulina Ca+2 Ca+2 Ca+2 Ca+2 Ca+2 - Calmodulina Complexo + Ligação e ativação Miosina Quinase ATP ADP Fosforilação e ativação Miosina P Actina + Miosina Fixação Contração Translocação, Fusão e secreção do conteúdo de grânulos intracelulares Ca2+ 251 mg/100 g 152 mg/100 g ZEISEL SH. J Am Coll Nutr.; 19(5 Suppl):528S-531S, 2000. ZEISEL SH. J Am Coll Nutr.; 23(6 Suppl):621S-626S, 2004. ZEISEL SH, DA COSTA KA. Nutr Rev.; 67(11):615-23, 2009 • Acelera a síntese de acetilcolina nos neurônios • Modulação do Hipocampo • Melhora a performance cognitiva e a memória Colina Farelo de trigo 1506 mg/100 g Gérmen de trigo 1395 mg/100 g Espinafre 725 mg/100g ZEISEL SH. Annu Rev Nutr.; 26:229-50, 2006 ZEISEL SH, DA COSTA KA. Nutr Rev.; 67(11):615-23, 2009 • Desempenha um papel crucial na transmissão de impulsos nervosos • Regula o transporte de íons nas células • Usado pelos músculos na produção de energia Cálcio SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA • Hipertensão • Osteoporose • Alterações nas contrações musculares • Espasmos e Cãibras Musculares • O QUE CAUSA DEFICIÊNCIA? • Comidas ácidas, álcool, aspartame, aspirina, cafeína, chocolate, excesso de proteína na dieta, excesso de hormonios tireoideanos, fibra, excesso de exercício açúcar e gordura na dieta, esteróides e tetraciclina Cálcio FONTES: Laranja Mamão Amora Ameixa Uva Cereja Morango Manga Kiwi Pêra Melão Cantalupo Abacaxi Abacate Maçã SILVA AGH. COZZOLINO SMF. Cálcio. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. National Academy Press: Washington, 2003. Castanhas: Amêndoas, Avelãs, Castanha-do-Brasil, Espinafre Couve Melado Sardinha Beterraba Leguminosas: Feijão, Feijão de Soja Tofu Repolho Alcachofra Mostarda Quiabo Brócolis Vagem Abóbora Ovos ACETILCOLINA Magnésio Magnésio • ATP só é ativado quando um Mg está ligado a ele • Envolvido na formação de AMPc e as reações que envolvem quinases • Muito importante para o relaxamento muscular (desligar actina da miosina) • Músculos contêm 27% de todo o Mg do corpo; ossos têm 60% • Participa de pelo menos 300 reações enzimáticas Magnésio SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA • Ansiedade, Hiperexcitabilidade • Irritabilidade • Insônia • memória, confusão • Depressão • Fraqueza • Hiperventilação • Dor nas costas, no pescoço • Enxaqueca tensional • Cãibras, Espasmos ou Inflamação Musculares Magnésio CAUSAS DE DEFICIÊNCIA • Alcoolismo • Antibióticos • Medicações para asma • Ingestão de cafeína • Diarréia • Uso de Digoxina • Diuréticos • Drogas para quimio • Aumento no consumo de açúcar • Exercício físico extenuante • Excesso de fibra • Oxalato, fosfatos • Esteróides • Estresse • AGs Trans Magnésio MAFRA D. COZZOLINO SMF. Magnésio. In: COZZOLINO SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. São Paulo, 2007. INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Calcium, Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. National Academy Press: Washington, 2003. Vegetais Folhosos Escuros (Clorofila) Legumes Produtos Marinhos Oleaginosas : Amêndoas, Avelãs, Castanha-do-Brasil, Nozes, Pistache, Macadâmia Semente de Abóbora e Girassol Cereais Melado Acelga Alcachofra Quiabo Gérmen de Trigo Peixe Lentilha Gergelim Carne Bovina Caju Abacate Ameixa Banana Uva Laranja Kiwi Manga Melancia Morango Mamão Papaia FONTES: Vitamina D Modulação da acidose metabólica Principais formas de combate à acidose muscular durante exercícios moderados e intensos ROBERGS, R. A., et al. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol, 287 (3): R502-16. 2004. Bicarbonato plasmático Adaptações da capacidade de tamponamento ao treinamento físico A capacidade em tolerar grandes quantidades de prótons - maior em atletas de modalidades coletivas, corredores de provas rápidas do atletismo (i.e., 100m rasos, 200m rasos, etc.) do que em maratonistas ou em sujeitos destreinados Atletas envolvidos em modalidades com um grande caráter anaeróbico ou com alto percentual de tipos de fibra musculares de contração rápida (tipo II) possam ter uma maior capacidade de tamponamento EDGE, J., BISHOP, D., GOODMAN, C. Med Sci Sports Exerc, vol.37, n.11, Nov, p.1975-82. 2005. DERAVE, W., EVERAERT, I., BEECKMAN, S. et al. Sports Med, vol.40, n.3, p.247-63 Mar, 2010. Equilíbrio ácido-base no exercício Treinamento físico, de alta e baixa intensidade: é capaz de modular a resposta de síntese de transportadores de monocarboxilatos, os MCTs Dentre os mais estudados estão os MCTs do tipo 1 e 4 Intracelular: as concentrações de fosfato tipicamente não são inalteradas em resposta ao treinamento físico, porém, o aumento na concentração de carnosina com o treinamento tem sido bastante observado Atletas envolvidos com modalidades de alta intensidade possuem maior concentração de carnosina no músculo-esquelético do que atletas de modalidades de longa duração e sedentários. Esta diferença possivelmente decorre de fatores como a genética, os tipos de fibra muscular e as alterações induzidas por diferentes metodologias de treinamento EDGE, J., BISHOP, D., GOODMAN, C. Med Sci Sports Exerc, vol.37, n.11, Nov, p.1975-82.2005. DERAVE, W., EVERAERT, I., BEECKMAN, S. et al. Sports Med, vol.40, n.3, p.247-63 Mar, 2010. Β-ALANINA A suplementação de β-alanina como um importante fator de controle do estado ácido-básico - A ingestão de aproximadamente 100 mg/kg de peso corporal de β-alanina foi suficiente para aumentar o conteúdo intracelular de carnosina - Doses de 4 a 6 g diárias de β-alanina podem elevar, em até 60% em 4 semanas e, até 80% em 10 semanas, o conteúdo de carnosina em fibras musculares do tipo I e II em humanos - Suplementação mais eficiente para modalidades intermitentes e com alta participação do metabolismo anaeróbio no fornecimento de energia, como corridas de 400m e exercícios envolvendo ações isométricas, todos com o propósito de reduzir a fadiga HIPÓTESE (BETA-ALANINA) O aumento do desempenho observado nessas condições pode estar relacionado ao amento do conteúdo de carnosina intracelular, retardando as alterações no estado ácido-básico e, consequentemente o aparecimento da fadiga PARKHOUSE, W. S., MCKENZIE, D. C., HOCHACHKA, P. W. et al. Buffering capacity of deproteinized human vastus lateralis muscle. J Appl Physiol, vol.58, n.1, p.14-7, Jan, 1985. CARUSO J, CHARLES J, UNRUH K, GIEBEL R, LEARMONTH L, POTTER W. Nutrients.;4(7):585-601, 2012 Β-ALANINA Adaptado do: Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF) Dano muscular PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. MARCADORES DO DANO MUSCULAR • Dor Muscular Tardia • Redução da amplitude do movimento • Aumento dos níveis circulantes de CK e mioglobina • Diminuição da capacidade de geração de força muscular • Histologia: rompimento miofibrilar, infiltração celular e necrose Dano muscular leve Dano muscular moderado Dano muscular severo 20% na capacidade de gerar força durante primeiras 24 horas 20 a 50% na capacidade de gerar força > 50% na capacidade de gerar força Recuperação total em 48 horas Recuperação total entre 2 e 7 dias Recuperação total excede 1 semana PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. maior produção hepática de glicose durante o exercício. aumenta lipólise Inibição da cascata inflamatória (IL-1α, IL-1β e TNF-α) maior gasto energético? regulação do apetite? IL-6 ** PEDERSEN, B.K.; FEBBRAIO, M.A. Physiol Rev; 88: 1379-1406, 2008. Células Satélites e Reparo do Dano Muscular SCIME A, CARON AZ, GRENIER, G. Frontiers in Bioscience 14, 3012-3023; 2009 Ativação de células satélites diferenciação em MCPs passa por ciclos de divisão regulados por Pax7, Myf5 e MyoD e posteriormente por miogenina e MRF4. MCPs fundi-se com as miofibras pré-existentes ou novas e passam por um processo de diferenciação terminal em que componentes tais como miosina de cadeia pesada (MHC) são expressos. Após a ativação, MCPs retorna a um estado inicial para manter uma população de células satélites. células precursoras miogênicas Fatores de regulação miogênica • A ativação das células satélites é necessária para reparar os danos musculares • Estudos demonstram que a via da COX-2 é essencial para isso • Assim , a utilização dos AINEs parecem para aliviar dor e acelerar a reparação muscular após a lesão pode ser contraindicada, já que a via da COX é necessária • A utilização de AINEs reduz o reparo do ano muscular por reduzir a ativação das células satélites • Evidências de estudos em seres humanos indicam que o consumo de grandes doses de AINEs podem afetar negativamente músculo esquelético em humanos saudáveis jovens, enquanto que doses moderadas ou inibidores seletivos da COX2 têm, aparentemente, nenhum efeito Inflamação para ativação das Células Satélites e Reparo do Dano Muscular – influência dos AINEs PAULSEN G, et al. Exerc Immunol Rev.; 18:42-97, 2012. 9 Atletas: atletismo, basquetebol, ciclismo, judô, Kick boxing, handebol, hockey, vela e levantamento de peso 2 meses: suco de tomate ou repositor de CHO durante e após o treino CPK 11,7% + 10,4% LDH 33,4% + 18,8% Prumus cerasus Connolly et al, 2006: Indivídos fisicamente ativos Bebida a base de suco de cereja ou PL (340ml), 2x/dia, por 8 dias Contrações excêntricas máximas (2 x 20; flexão do cotovelo) 340ml 50 – 60 cerejas Polifenóis: 600 mg Antocianinas (≥40g) Menor manifestação de dor Menor ↓ na força isométrica de flexão do cotovelo (22% PL e 4% SC) , em 24–96h pós-esforço Br J Sports Med;40:679–683, 2006 J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 SUPLEMENTAÇÃO • 250 ml de Suco de Romã • 2 x /dia (intervalo de 12h) • Durante 15 dias • 8° dia exercício excêntrico 500 ml de suco de romã imediatamente após o excercício EXERCÍCIO • 3 séries de 20 repetições unilateral de flexão de ombro • 6 séries de 10 repetições unilateral de extensão de joelhos • Teste de força máxima e dor muscular foi avaliada no baseline, 2, 24, 48, 72, 96 e 168 h pós J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 J Strength Cond Res.; 25(7): 1782-8., 2011 WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. NUTRIENTES IMUNOMODULADORES WALSH NP, et al. Position statement. Part two: Maintaining immune health. Exerc Immunol Rev.; 17:64-103, 2011. NUTRIENTES IMUNOMODULADORES Exercício Agudo Treinamento Sistema Imune Inato • Rápida neutrofilia induzida por cortisol e catecolaminas • Monocitose transiente induzida por cortisol e catecolaminas. Devido a imaturidade celular não tem influência na indução da inflamação • Rápido aumento de células NK induzido pelo shear stress e por catecolaminas. Elevada citotoxicidade das células NK • Janela de oportunidade para infecções • Exercício físico regular, especialmente treinamento, intenso, pode atenuar o burst respiratório de neutrófilos • Redução dos monócitos inflamatórios CD14 e CD16 e menor ativação do TLR4 por LPS • Células NK parecem ter sua citotoxidade reduzida em treinamentos intentos, porém os resultados são conflitantes • Treinamento exerce importante efeito imunomodulador de proteção Sistema Imune Adquirido • Linfocitose que retorna aos valores basais imediatamente após o exercício • Linfócitos possuem receptores β2-adrenergéticos que respondem ao o aumento das catecolaminas durante o exercício • Queda dos linfócitos T após o exercício é uma janela de oportunidade para URTI • Treinamento intenso por longos períodos podem afetar a funcionalidade dos linfócito T • Essa alteração se deve aos altos níveis de cortisol e desequilíbrio entre a resposta pró e antiinflamatória WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune function and exercise. Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 O exercício moderado promove alterações em parâmetros do sistema imunológico, resultando em uma melhor resolução de infecções por microrganismos intracelulares, enquanto no exercício intenso estas alterações resultam no aumento da susceptibilidade à infecções por esses microrganismos TERRA, R. et al. Rev Bras Med Esporte, 18 (3): 208-214, 2012. WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune function and exercise. Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 IgA Salivar como marcador de imunidade no Exercício • A maioria dos estudos com exercício têm avaliado o IgA salivar como marcador de imunidadeda mucosa • Porém, recentemente, outras proteínas antimicrobianas da saliva também tem demonstrado importância nessa avaliação como α-amilase, lactoferrina e lisozima • Sessões agudas de exercícios moderados tem pouco impacto sobre a imunidade da mucosa • Exercício prolongados ou períodos intensos de treinamento pode resultar na diminuição do IgA salivar decorrente do aumento na produção de cortisol • Níveis reduzidos de IgA salivar está associado ao risco aumentado de URTI IgA Salivar como marcador de imunidade no Exercício WALSH NP et al. Position statement. Part one: Immune function and exercise. Exerc Immunol Rev.; 17:6-63, 2011 • 250g/dia/ 6 sem • 375g 1 hora antes 2h30 de corrida a 70% do VO2 max O consumo durante 6 semanas aumenta a atividade das células NK O consumo agudo o estresse oxidativo e as citocinas anti-inflamatórias • 22 corredores de longa distância • Grupo Placebo • Grupo suplementado: 100 mg/dia Extrato de Lichia • 2 meses de treinamento • Total de 800 a 1000 km de corrida + Vitamina D – qual nível é adequado ou ótimo? Vitamina é importante!! Saúde óssea, Função muscular, Função imunológia Classificação do status de vitamina D Total sérico 25(OH)D – nmol/L < 12 12-30 30-50 >50 120-225 Status Severamente deficiente Deficiente Inadequado Adequado Ótimo Vitamina D Capaz de modificar a atividade do sistema imune inato e adaptativo Estudos observacionais com atletas: Concentrações < 75 nmol/L Associadas com uma maior atividade de citocinas pró inflamatórias Podem promover a expressão de Th1 Concentrações > 80 nmol/L Podem contribuir com melhor defesa aos patógenos e aumentar a expressão de Th2 Concentrações ótimas para efeito imunonodulador são ainda amplamente discutidas!!!! Apesar disso a vitamina D pode contribuir para processos imunológicos pertinentes a performance Vitamina D Como a vitamina D influencia as células do sistema imune inato? Existem receptores para vitamina D na membrana e núcleo das células apresentadoras de antígeno, incluindo células dendriticas, monócitos e mastócitos Aumenta a atividade de macrófagos e mastócitos Podem induzir regulação transcripcional devido aumento da ligação da 1,25(OH)2D aos receptores de vitamina D, facilitando a imunoregulação. Poucos estudos em atletas Vitamina D Células dendríticas e macrófagos secretam 1α hidroxilase, responsável pela ativação local da vitamina D + Vitamina D A maioria dos estudos indica uma relação inversa entre consumo de vitamina D e TNF-α Importante!! Aumentos anormais de TNF-α após o exercício está diretamente associado com o desenvolvimento da síndrome do overtraining em atletas. Objetivo: Investigar a relação entre o status de vitamina D e citocinas pró e antiinflamatórias – como marcadores da inflamação e função do sistema imune – em atletas de endurance 19 homens e mulheres corredores, bem treinados – com acompanhamento de dieta e exercício Vitamina D TNF-α IFN-γ IL-4 IL-10 Resultados: 8 vitamina D abaixo de 32ng/mL 2 abaixo de 20 Será que a suplementação de vitamina D diminuiria a concentração plasmática de TNF-α?? URTI em Atletas É a doença mais comum entre atletas Afeta a performance Atua sinergicamente com outros AMP para indução da apoptose do patógeno, e é um regulador central da defesa do trato respiratório superior do hospedeiro. Estudos recentes ressaltam que a vitamina D pode ser capaz de diminuir o desenvolvimento de URTIs interferindo na relação entre a ativação de TLR e a biossíntese de AMP. É um potente AMP regulado pela vitamina D em mecanismos de defesa contra fungos vírus e bactérias incluindo a quimiotaxia de neutrófilos e aumento na atividade de mastócitos. Cathelicidin Vitamina D Estudo in vitro identificou que o tratamento de culturas de monócitos com 1,25(OH)2D induziu a expressão de genes de 1 alfa hidroxilase mediados por TLR1/2 Isso aumentou a transcrição do RNAm da cathelicidin resultando na eliminação do Mycobacterium tuberculosis Este processo foi confirmado em humanos 50000UI 2x na semana vitamina D2 por 2 semanas aumentou 5x a produção de cathelicidin Mediado por TLR 2 e 4 Objetivo: avaliar a influência da vitamina D na imunidade sistêmica e da mucosa e na incidência, severidade e duração de episódios de URTI em atletas de endurance durante 16 semanas de treinamento no inverno 225 sujeitos Vitamina D Cathelicidin AMPs Início do estudo 38% 30-50nmol/L 55% <30 Aumento significativo na proporção de sujeitos com sintomas de URTI no grupo deficiente em vit D comparado com o grupo com vit D >120, além do número de dias e severidade A concentração plasmática de cathelicidin foi relacionada positivamente com os níveis de vit d A taxa de secreção de SIga na saliva também foi maior no grupo com vit D >120 comparado com os outros grupos Atletas com concentração de vitamina D <30 nmol/mL Concentrações mais baixas de cathelicidin e maior incidência de URTI do que atletas com concentração < 120 nmol/L URTI foi associada com redução de 24% na carga de treino Produção de cathelicidin mediada por vitamina D pode estar relacionada com a performance e capacidade de treino A relação entre TLR e AMP, um estudo in vitro demonstrou que o tratamento de células B com 1,25(OH)2D aumentou a expressão do receptor de CCR-10 que permite a migração de linfócitos B para o epitélio para a IgA ser secretada para defesa das mucosas, como do trato respiratório superior!! Shirakawa AK, Nagakubo D, Hieshima K, et al. 1,25-dihydroxyvitamin D3 induces CCR10 expression in terminally differentiating human B cells. J Immunol. 2008;180(5):2786–95. Além disso... Valdés-Ramos R, et al. Proc Nutr Soc.; 69(4):644-50, 2010. 30 adultos 19 a 59 anos 3 x 125 g/dia de leite fermentado com L. Acidophillus e bifidocateria durante 3 semanas Um anticorpo IgA sérico específico Valores séricos totais de IgA LINK-AMSTER et al, Med. Microbiol., 10:55, 1994. - 25 atletas - Exercício aeróbio: 1 hora a 75% do VO2 máx Suplementação com 500 ml/ dia de leite fermentado com lactobacilos casei durante 1 mês da atividade das Células NK PUJOL et al. (1999) LACTOBACILOS E PERFORMANCE 25 indivíduos ARUNACHALAM K. GILL HS. CHANDRA RK. Enhancement of natural immune function by dietary consumption of Bifidobacterium lactis (HN019). Eur J Clin Nutr, 54(3): 263-7, 2000. Consumo de leite desnatado com baixo teor de lactose Consumo de leite integral suplementado com 1,5 x 1011 de Bifidobactérias lactis 2 vezes por dia durante 6 semanas dos níveis de -interferon e da capacidade fagocitária das células PMN EVIDÊNCIAS DIRETAS DE ESTUDOS COM LACTOBACILOS CLANCY RL et al. Br J Sports Med;40(4): 351-4, 2006 Suplementação (1 mês) com Lactobacillus acidophilus levou a um aumento na secreção de IFN-gama das células T e na saliva, demonstrando a capacidade dos probióticos em aumentar a concentração de IFN-gama na mucosa Mistura de bioflavonoides extraídos da casca da planta Compostos fenólicos e flavonoides Atividade antioxidante, melhora das enzimas antioxidantes Antiiflamatório Alergia, dermatite de contato, asma, rinite Pinus pinaster - Pycnogenol Análisessugerem que o alívio dos sintomas é maior quando o pycnogenol é utilizado por mais tempo antes da exposição ao alérgeno. 39 indivíduos 5 semanas antes da época de alergia 50mg 2x ao dia 60 sujeitos 6 a 18 anos 0,5mg/lb 2x ao dia Pycnogenol Melhora na função pulmonar e nos sintomas de asma O grupo tratado conseguiu reduzir ou parar com o uso de medicamentos que ajudam na respiração Redução significativa de leucotrienos na urina Pycnogenol ® aumentou a abundância de proteínas antioxidantes Cu / Zn SOD (cobre-zinco superóxido dismutase) Mn-SOD (superóxido dismutase de manganês) GPx (glutationa peroxidase) GR (glutationa redutase) Os resultados sugerem que Pycnogenol ® inibe o acúmulo de lipídios e produção de ROS Pycnogenol® Inhibits Lipid Accumulation in 3T3-L1 Adipocytes with the Modulation of Reactive Oxygen Species (ROS) Production Associated with Antioxidant Enzyme Responses. Phytother Res. 2011. Lee OH, Seo MJ, Choi HS, Lee BY. Parte da planta utilizada: raiz, flores, folhas, caule Extrato padronizado em 3,5% equinacosídeo Dose: 100 a 250mg 3x ao dia Echinacea angustifolia, pallida, purpurea Ev al u at io n o f Ec h in a ce a f o r th e p re ve n ti o n a n d t re at m e n t o f th e co m m o n c o ld : a m e ta -a n al ys is Sa ch in A S h a h , S te p h en S a n d er , C M ic h a el W h it e, M ik e R in a ld i, C ra ig I C o le m a n La n ce t In fe ct D is 2 0 0 7 ; 7 :4 7 3 –8 0 58% 1 a 4 dias Tradicionalmente utilizada para resfriado, fadiga e agente imunomodulador. Tem como principais componentes os polissacarideos e flavonoides. Os polissacarideos já apresentaram atividade imunoestimulatória, hipoglicemica, anti-hipertensiva, anti-viral, antioxidante, antiaging, e anti- tumorais Parte da planta: raiz Extrato padronizado em 40% de polissacarideos - Dose 80mg Astragalus membranaceus 48 indivíduos com rinite alérgica sazonal 6 semanas Com grupo placebo, duplo cego 80mg de astragalus com 40% de polissacarideos Score total dos sintomas Qualidade de vida Avaliação global do tratamento Astragalus membranaceus Improves Exercise Performance and Ameliorates Exercise-Induced Fatigue in Trained Mice Tzu-Shao Yeh, Hsiao-Li Chuang, Wen-Ching Huang, Yi-Ming Chen, Chi-Chang Huang, Mei-Chich Hsu Molecules 2014, 19, 2793-2807 0.615 g/kg/day (Ex-AM1) 3.075 g/kg/day (Ex-AM5) 6 semanas – 15 min natação Extrato padronizado em astragalosideos totais: 1,455mg/g Conclusão: Ergogênico e agente anti fadiga!! Multidisciplinary perspectives on mechanisms of activity of popular immune-enhancing herbal supplements used by athletes Front. Biol. 2013, 8(1): 78–100 David S. SENCHINA , Justus E. HALLAM, David J. CHENEY • Radicais Livres (ânions superóxido, peroxinitrito, peróxido de hidrogênio, oxigênio singlet) • Oxidação das proteínas • Oxidação dos Lipídeos - TBARS • Oxidação do DNA mitocondrial – 8OHDG • Glicosilação EQUILÍBRIO OXIDATIVO • Sistema de defesa • Enzimas Scavenger e Antioxidantes (SOD, GPX, Catalase) • Nutrientes Antioxidantes (vitamiana E, vitamina C, beta-caroteno, licopeno, ácido lipóico, manganês, zinco e selênio, polifenóis, taurina, NAC) Se o atleta consome uma dieta balanceada, não há evidências que suportem a necessidade de suplementação com nutrientes antioxidantes ALIMENTOS FUNCIONAIS SUPLEMENTAÇÃO ANTIOXIDANTE Metabolismo Energético GLICOSE ÁCIDO PIRÚVICO (2 moléculas) ACETIL Co-A Piruvato desidrogenase • Tiamina Pirofosfato (TPP) • Coenzima A (CoA) • Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) • Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) • Ácido Lipóico Vitaminas Hidrossolúveis ATP Metabolismo CHO, Ptn, Lip Vitaminas Complexo B Sistema Endócrino Músculo Esquelético Coração Sistema Nervoso Central SINAIS E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE COMPLEXO B TiaminaPP TiaminaPP FAD Ac Lipoico NAD TIAMINA (B1) Metabolismo CHO , LIP, PRO TPP coenzima importante: - Descarboxilação oxidativa do Piruvato para formar Acetil-CoA - Necessária para o CK: descarboxilação de α- cetoglutarato a succinil-CoA - Necessária para a síntese de nucleotídeos e NADPH Gorduras Carboidratos Proteínas Função das Vitaminas Hidrossolúveis no Metabolismo Niacina B6 Vit.C, Folacina, Vit. B6, Vit. B12 e Niacina Ác. Graxos + glicerol Glicose/Glicogênio Aminoácidos Acetil-CoA Ác. Pantotênico Tiamina Biotina Niacina Ác. Pantotenico Tiamina, Biotina Niacina Vit.C, Folato, Vit. B6, Vit. B12 e Niacina Ác. Piruvico Ác. Pantotenico Tiamina Biotina Niacina Desaminação Uréia Amônia Urina Vit.B6 Niacina Ác. Lático Niacina Folacina Vit.B6 Vit.B12 CK Vit.B6 Riboflavina Niacina Elétron transporte ENERGIA Niacina Riboflavina Ác.Pantotênico Vit.B12 Folato • Controla o balanço hidroeletrolítico • Causa uma melhor redistribuição sangüínea • Reduz a perda de líquidos e eletrólitos Facilita a captação muscular de K+ SISTEMA ADENO SIMPÁTICO (GALBO & GOLLNICK, 1984) Ativa o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona-ADH Renina Angiotensina Aldosterona Vasopressina Ingestão de Fluídos e Eletrólitos durante o Exercício • Principal objetivo: manter o volume sangüíneo • 80% da perda de TBW é reposta pela ingestão de água • Índice dessa reposição dependerá da composição do fluido ingerido • Água pode manter o volume sanguíneo porém não atenuará a queda da osmolalidade do plasma • Hidratação atenua o aumento dos hormônios que atuam na conservação dos fluidos corporais (WARREN & CONSTANTINI, 2000) REPOSIÇÃO DE FLUIDOS • Até 1 hora de exercício - 500 ml Água • Acima de 1 hora - Repositor contendo CHO Repositor com CHO • Osmolaridade • Quantidade de CHO • Concentração • Tipo de CHO Antes do Exercício Quantidade adequada de líquido Ingerir lentamente 3-5 ml de água ou bebida esportiva, pelo menos 2 horas antes (Quando há pouca produção de urina ou urina escura ou muito concentrada) Ingerir lentamente 5 – 7 ml/kg de água ou bebida esportiva, pelo menos 4 horas antes (Hidratação + Intervalo eliminar excesso) HIDRATAÇÃO ACSM, 2007 HIDRATAÇÃO DURANTE EXERCÍCIO • Começar Cedo e com Intervalos Regulares • Temperatura Ambiente (15 - 22 ºC) • Flavorizado • Livre Acesso • Embalagem e Volume Adequados ACSM,1996 Sódio 0,5 - 0,7 g/litro Palatabilidade Retenção Hídrica Sensação de Sede Hiponatremia Carboidratos/Eletrólitos 1 h ou + duração CHO 30 - 60 g/hora Fluidos 400 - 800 ml/hora 4 - 8 %CHO > 7% CHO Velocidade absorção intestinal Mal-estar gastrointestinal • Manter sistema oxidativo metabólico • Retardar fadiga Açúcar: Glicose ou Sacarose Amido: Maltodextrina Frutose: Absorção Combinações : Palatabilidade (SHI et al, 1995;Davis et al, 1988; Peter et al, 1995) (ACSM, 1996) HIDRATAÇÃO DURANTE EXERCÍCIOPico máximo de Oxidação do CHO 1 g/min Oxidação Eficaz Ingestão 1,0 a 1,5 g/min 60 a 70 g/hora de CHO Ótima Liberação e Oxidação do Carboidrato (JEUKENDRUP AE & JENTJENS R. Sports Med., 29(6): 407-424, 2000) Treinamento de força Treinamento de força Homeostase Adaptação Estresse Profundas alterações fisiológicas, metabólicas e estruturais no músculo esquelético Início do treinamento (0 – 8 semanas) Rápido aumento na força muscular Alterações no perfil fenotípico das fibras musculares Mudança na arquitetura muscular Hipertrofia muscular (significativa somente > 3 semanas 8 a 24 semanas Hipertrofia miofibrilar – aumento no tamanho e número Treinamento de força Durante o esforço Aumento degradação (catabolismo) Diminuição ou sem alteração na síntese proteica Pouca oxidação de aminoácidos Após esforço Treinados: aumento taxa de síntese proteica em 4 horas, pico máximo em 24hr retorno aos níveis normais em 36hr Não treinados: pico máximo em 3 horas, permanece elevada em 24 e 48hr, porém em declínio progressivo Taxa de degradação proteica em indivíduos não treinados Exercício de força e metabolismo proteico Balanço proteico muscular líquido BPML = síntese - degradação Pós exercício de força Taxa de degradação > Taxa de síntese BPML negativo (treinados e ão treinados) Aumento na disponibilidade de aminoácidos Aumento na síntese proteica muscular O estímulo para a síntese depende da percepção da concentração extracelular, e não intracelular de aminoácidos VARY TC; LYNCH CJ. J. Nutr. 137: 1835–1843, 2007. WHEY Possibilidades de utilização do Whey Protein 10 a 15 gramas de Whey Protein Hidrolisado associado 30 a 40 g de maltodextrina 60 a 80 gramas de cacau em pó orgânico (30 a 40g de CHO) 100 gramas de batata doce crua (28,2g de CHO) 150 a 200 gramas de polpa de açaí (32 a 43g de CHO) 150 a gramas de banana nanica (35g de CHO) Glutamina • Estudo publicado no dia 27 de novembro desse ano no J. Appl Physiol. demonstrou: • 60 minutos de corrida a 70% do VO2 max (consumo máximo de oxigênio) • Gera importante alteração na permeabilidade intestinal • Que é prevenida a suplementação de glutamina oral durante 7 dias antes do exercício • O intestino o maior consumidor de glutamina, assim, fica evidente que o uso da glutamina na prática esportiva é importante para prevenção e correção dos danos intestinais ocasionados pelo exercício garantindo melhor absorção de nutrientes de alimentos e outros suplementos Recursos Ergogênicos Procedimento ou recurso capaz de melhorar a capacidade de realizar um trabalho físico ou um desempenho atlético. Treinamento Recuperação Motivação Nutrição Fitoterapia Princípio antigo CAFEÍNA • Estimulante de sistema nervoso 1,3,7-trimetilxantina • Alcalóide (ocorre em mais de 60 tipos de plantas) • Pico de cafeína no sangue ocorre em 1 hora após ingestão e a meia vida e de 3-6 horas • Desafio no endurance = manter os niveis de cafeína no sangue por mais de 5 horas (5mg/kg de peso em 80% VO2 máx) • consumo médio de ~250-400 mg dia (3,5 – 5,5 mg/kg) Bell DG et al. Med Sci Sports Exerc 35:1348, 2003 REP EP g b a AC ATP AMPc PKA HSL P P P P P P P P P TAG AG AG AG G Cafeína Inibe receptores de adenosina (adipócito) Aumenta AMP-cíclico intracelular Ativador de lipase hormonio sensível Promove lipólise Ácidos graxos no plasma Aumento de oxidação de lipídeos (SERÁ???) Poupa glicogênio Aumenta o potencial do exercício de alta intensidade MUSCULO FÍGADO CAFEÍNA MELHORA O DESEMPENHO ? - 21 sujeitos (13 usuários e 8 não) - 6 trials até exaustão 80% VO2máx - placebo ou 5 mg/kg de cafeína. - Exercício – 1x por semana: 1, 3, ou 6 h após a ingestão do placebo ou cafeína. 80% VO2máx 9 adultos jovens 1- cápsulas de placebo com água 2- cápsulas de cafeína com café descafeinado, 3- café regular 4- cápsula de cafeina 5 – café descafeinado (sentir o sabor!!!!!!) Após 1 hora de respouso – corrida a 85% VO2 máx até exaustão Duplo cego - controlado por placebo Efeito da mesma dose de cafeína no café ou na água Dose 4.45 mg/kg * 4,5 mg/kg peso 85% VO2max usuários “leves” CONCENTRAÇÃO DE EPINEFRINA Treinamento de força 13 indivíduos treinados 6mg/kg Supino e agachamento – 25%, 50, 75 e 90% 1RM Exercícios - 60 min após ingestão Conclusão: melhora da velocidade de contração pela manhã, principalmente no grupo muscular inferior. De tarde a cafeína não melhorou performance e ainda aumentou efeitos colaterias. EXERCÍCIOS DE ENDURANCE Suplementação de 5mg/kg de peso de cafeína 9 mulheres saudáveis Exercícios de força no quadríceps CAFEÍNA E DOR As participantes tiveram uma redução significativa da intensidade da dor durante os exercícios de contração (-47%) 1 hora após a ingestão de cafeína houve um aumento de 4,4 % na força mensurada pelas contrações voluntárias isométricas Os efeitos na redução da dor promovido pela cafeína pode ser devido ao seu efeito antagônico na liberação de adenosina, um potente agente algésico. Além disso, a cafeína promove aumento da pressão arterial, o que é também considerado um fator hipoalgésico • Inibe a secreção de Insulina (anabólico) • a mobilização hepática de glicogênio • a mobilização das gorduras do tecido adiposo • Quebra de triglicerídeos e glicogênio no músculo HORMÔNIOS (GALBO & GOLLNICK, 1984) Fornecimento de Energia CRH ACTH AVP INTENSIDADE E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO 6 atletas cicloergômetro a 70% do VO2 máx Curta duração Cargas leves Longa duração Cargas altas • Pico de concentração pode ocorrer após o exercício • Ponto crítico por volta de 60% VO2 max • Treinados < sedentários para mesma carga relativa CORTISOL & EXERCÍCIO Avaliar os efeitos da suplementação de 1000mg de extrato de romã 30 min antes do exercício Fluxo sanguíneo Diâmetro dos vasos Performance 19 indivíduos bem ativos Programa de 2 meses de treinamento 1 dose 30 minutos antes 3 corridas até exaustão com 15 min intervalo Rico em nitrato e polifenois The results of the current study indicate that PE is an efficacious ergogenic aid for sports involving intermittent running, eliciting beneficial effects on blood flow and exercise performance in as little as 30 min. Ophiocordyceps sinensis Ganoderma lucidum Conhecido na MTC como o cogumelo da imortalidade Triterpenos e polissacarídeos Modulador da resposta imune Antioxidante Antiiflamatório Antiaging Cardioprotetor Utilizado na MTC Redução de fadiga Tônico Neuro e cardio protetor Cordycepin – derivado da adenosina Improving Training Condition Assessment in Endurance Cyclists: Effects of Ganoderma lucidum and Ophiocordyceps sinensis Dietary Supplementation Paola Rossi, Daniela Buonocore, Elisa Altobelli, Federico Brandalise,ValentinaCesaroni, Davide Iozzi, Elena Savino, FulvioMarzatico Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine Volume 2014, Article ID 979613, 11 pages 7 homens atletas 30 – 40 anos Ciclistas (300Km/semana) Placebo no mês 1 Corrida de 3h 40min – 110km Extratos - meses 2,3 e 4 Corrida de 4h – 85km Cordyceps sinensis 445mg 3x/dia 34.71mg de 𝛽-glucans Ganoderma lucidum 390mg/2x dia 95.9mg de 𝛽-glucans e 4.5mg de triterpenos Relação T/C antes e depois da prova Perfil oxidativo Placebo Após 3 meses de suplementação Indivíduos com risco de overtraining Após 3 meses de suplementação Indivíduos bem treinados F re e r ad ic al s ca ve n gi n g ac ti vi ty ( F R S A ) Prevention, Diagnosis, and Treatment of the Overtraining Syndrome: Joint Consensus Statement of the European College of Sport Science and the American College of Sports Medicine Medicine & Science in Sports & Exercise Issue: Volume 45(1), January 2013, p 186–205 For a long time, the resting plasma testosterone/cortisol ratio was considered as an indicator of the overtrained state. This ratio decreases in relation to the intensity and duration of training, and it is evident that this ratio indicates only the actual physiological strain of training and cannot be used for diagnosis of OR or OTS Most of the literature agrees that OR and OTS must be viewed on a continuum with a disturbance, an adaptation, and finally a maladaptation of the hypothalamic pituitary adrenal axis (HPA) and all other hypothalamic axes • Os componentes ativos: glicosideos Eleutherosides, • Saponinas, polissacarídeos • Importante na adaptação ao stress, tem ação imunomoduladora e antiinflamatória • Extrato padronizado em eleutheroside B and E Eleutherococcus senticosus (Ciwujia ou Ginseng Siberiano) Eleutherococcus senticosus: Studies and effects Aline Arouca, Dora Maria Grassi-Kassisse Health 5 (2013) 1509-1515 9 homens 800mg/dia ES 8 semanas Capacidade de endurance Função cardiovascular Metabolismo Pedalar até a exaustão com 75% VO2 máx Pico de VO2 - 12% Tempo de prova - 23% No tempo 30min - a produção de ácido graxo livre no plasma aumentou e a glicose diminuiu The Effect of Eight Weeks of Supplementation with Eleutherococcus senticosus on Endurance Capacity and Metabolism in Human Jip Kuo, Kenny Wen-Chyuan Chen, I-Shiung Cheng, Pu-Hsi Tsai, Ying-Jui Lu, Ning-Yuean Lee Chinese Journal of Physiology 53(2): 105-111, 2010 Some studies, using the supplementation of Eleutherococcus senticosus, report an improvement in heart rate recovery after physical exercise, improvement of the lactate removal ability, greater ability to obtain energy from aerobic metabolism (by increasing the oxygen consumption and utilization of fatty acids as a source of energy) and, therefore, an improvement of the performance. These authors believe that these improvements are due to the action of eleutherosides, responsible for inducing various physiological responses, which are present in the root of Eleutherococcus senticosus. Eleutherococcus senticosus: Studies and effects Aline Arouca, Dora Maria Grassi-Kassisse Health 5 (2013) 1509-1515 Suplementação aguda não teria efeito na performance física Já a suplementação crônica pode trazer mudanças em alguns parâmetros Melhora na recuperação dos batimentos cardíacos após atividade física Melhora na remoção do lactato Aumento no consumo de oxigênio Aumento na utilização de ácidos graxos Melhora da performance Eleutherococcus senticosus (Ciwujia ou Ginseng Siberiano) • O princípio ativo ginsenosides • Aumenta a resistência ao estresse, mantendo a homeostasia e fazendo ajustes contra os estressores ambientais • Melhora distúrbios do humor, normaliza níveis de cortisol e controla inflamação e o estresse oxidativo • Padronizado em 4 a 7% de ginsenosides CHOI, K.T. Acta Pharmacol Sin; 29 (9): 1109-18, 2008; PARK, J.D. Reviews in Ginseng Research (I), Korean Society of Ginseng; 32-45, 2007; YIN, J.; 116. Disord Drug Targets; 8 (2): 99-111, 2008. Panax ginseng (Ginseng Coreano) Panax ginseng tem propriedades ergogenicas Melhora performance mental e física Dose 200mg/dia Tempo 8 semanas Seguro nestas doses Princípio Ativo withanolides Adaptógeno a atividade do GABA. Tem efeitos similares ao Panax Ginseng As doses usuais variam de 200 a 800 mg/dia de extrato padronizado em 1 a 2% withanolides Withania somnifera (Ashwagandha ou Ginseng indiano) GABA-Mimetic Actions of Withania somnifera on Substantia Gelatinosa Neurons of the Trigeminal Subnucleus Caudalis in Mice The American Journal of Chinese Medicine, Vol. 41, No. 5, 1043–1051, 2013 20 homens 20 mulheres 8 semanas 500mg 2x ao dia Avaliaram: VO2 máx Tempo total até exaustão Resultado: Aumento de 16% (homens) e 9% (mulheres) no VO2 máx Tempo até exaustão aumentou 10,7% (homens) e 4,3% (mulheres) • Princípio Ativo Rosavina • Influência nos níveis de serotonina, dopamina e NE • Também pode induzir a síntese de peptídeos opióides • Tem sido utilizada para: distúrbios do sono, irritabilidade, hipertensão, dores de cabeça e fadiga • Extrato padronizado em rosavina Rhodiola rosea Holist nurse pract. 2014 May-Jun;28(3):217-21 Rhodiola rosea (SHR-5), Part 2: A standardized extract of Rhodiola rosea is shown to be effective in the treatment of mild to moderate depression. Ross SM Effects of chronic Rhodiola Rosea supplementation on sport performance and antioxidant capacity in trained male: preliminary results Journal of Ethnopharmacology 126 (2009) 574–576 Avaliar performance Status antioxidante Durante exercício de endurance Cicloergometro até exaustão 14 atletas competitivos 170mg 1x ao dia pela manhã 4 semanas Recuperação facilitada The Effects of an Acute Dose of Rhodiola rosea on Endurance Exercise Performance Noreen, Eric E.; Buckley, James G.; Lewis, Stephanie L.; Brandauer, Josef; Stuempfle, Kristin Journal of Strength & Conditioning Research: 2013, v.27, Issue 3, p. 839-847 Abstract The purpose of this study was to determine the effects of an acute oral dose of 3 mg·kg−1 of Rhodiola rosea on endurance exercise performance, perceived exertion, mood, and cognitive function. Subjects (n = 18) ingested either R. rosea or a carbohydrate placebo 1 hour before testing in a double-blind, random crossover manner. Exercise testing consisted of a standardized 10-minute warm-up followed by a 6-mile time trial (TT) on a bicycle ergometer. Rating of perceived exertion (RPE) was measured every 5 minutes during the TT using a 10-point Borg scale. Blood lactate concentration, salivary cortisol, and salivary alpha amylase were measured before warm-up, 2 minutes after warm-up, and 2 minutes after TT (n = 15). A Profile of Mood States questionnaire and a Stroop Color Test were completed before warm- up and after TT. Testing was repeated 2–7 days later with the other condition. Rhodiola rosea ingestion significantly decreased heart rate during the standardized warm-up (R. rosea = 136 ± 17 b·min−1; placebo = 140 ± 17 b·min−1; mean ± SD; p = 0.001). Subjects completed the TT significantly faster after R. rosea ingestion (R. rosea = 25.4 ± 2.7 minutes; placebo = 25.8 ± 3.0 minutes; p = 0.037). The mean RPE was lower in the R. rosea trial (R. rosea = 6.0 ± 0.9; placebo = 6.6 ± 1.0; p = 0.04). This difference was even more pronounced when a ratio of the RPE relative tothe workload was calculated (R. rosea = 0.048 ± 0.01; placebo = 0.057 ± 0.02; p = 0.007). No other statistically significant differences were observed. Acute R. rosea ingestion decreases heart rate response to submaximal exercise and appears to improve endurance exercise performance by decreasing the perception of effort. 3mg/kg – 1 dose 1 hora antes do exercício 18 Indivíduos 6 milhas em bicicleta Percepção de exaustão Humor Função cognitiva Conclusão: Redução do batimento cardíaco Melhora da performance por redução na percepção de esforço Aumento da fertilidade Regula a menstruação e a menopausa Atua como um tônico no combate a anemia e insônia. Principais princípios ativos: macaridine, macaene, macamides A maioria dos estudos são feitos com o pó da raiz da maca – 2 a 3,5g/dia Lepidium meyenii – Maca peruana 8 ciclistas treinados 14 dias de suplementação de extrato de maca (2g) melhora no tempo da prova de 40Km aumento do desejo sexual A pilot investigation into the effect of maca supplementation on physical activity and sexual desire in sportsmen Mark Stonea, Alvin Ibarra, Marc Roller, Andrea Zangaraa, Emma Stevensona Journal of Ethnopharmacology 126 (2009) 574–576 Angelica sinensis Bioactivities of major constituents isolated from Angelica sinensis (Danggui). Chin Med. 2011 Aug 19;6:29. Mais de 70 compostos isolados Ácido ferúlico Antiinflamatório imunoestimulatório Z-ligustilide Antiiflamatorio Anti-câncer Neuroprotetor Hepatoprotetora Muito utilizada na Medicina Tradicional Chinesa como “ginseng” feminino Desordens menstruais Sintomas da menopausa Infusão Angelica sinensis Improves Exercise Performance and Protects against Physical Fatigue in Trained Mice Tzu-Shao Yeh, Chi-Chang Huang , Hsiao-Li Chuang, Mei-Chich Hsu Molecules 2014, 19, 3926-3939 0.41 g/kg/day (Ex-AS1) 2.05 g/kg/day (Ex-AS5) 6 semanas Extrato padronizado em ácido ferúlico: 0,61mg/g Conclusão: ergogênico e agente anti fadiga!! A utilização do extrato aquoso de ilex paraguariensis como recurso ergogênico no exercício aeróbico Pedro Henrique Barreto de Lima, Andrea Ribeiro Luz Chama Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 6. n. 35. p. 359-366. Set/Out. 2012 50g da droga vegetal 250mL 60 min antes da prova 250mL 30min antes da prova Grupo controle Grupo experimental Semana 1 Semana 2 Semana 3 3200 metros Placebo - água Semana 3 GORDURA CORPORAL REDUÇÃO DO %G Tecido Adiposo INFLAMAÇÃO SISTÊMICA CRÔNICA Resistência Insulina Hipercorticosolismo Resistência à Leptina Microbiota intestinal não saudável LPS NPY Estresse Crônico ERO´s AUMENTAR A LIPÓLISE AUMENTAR A CAPACIDADE OXIDATIVA DO MÚSCULO CONTROLE DA SACIEDADE LPL J Am Coll Nutr. 2013;32(1):31-40 Green tea and vitamin E enhance exercise-induced benefits in body composition, glucose homeostasis, and antioxidant status in elderly men and women. Narotzki B1, Reznick AZ, Navot-Mintzer D, Dagan B, Levy Y. Abstract OBJECTIVE: To investigate the effects of green tea plus vitamin E in addition to exercise on body composition and metabolic and antioxidant parameters in healthy elderly individuals. DESIGN: Interventional randomized controlled prospective trial. METHODS: For 12 weeks, 22 elderly men and women (age: 71.1 ± 1.2 years; body mass index: 28.3 ± 0.5 kg/m(2) [mean ± SE]) undertook 30 minutes of moderately intense walking 6 d/wk. They were randomly assigned to ingest either green tea plus vitamin E (GTVE; 3 cups and 400 IU, respectively; n = 11) or placebo (n = 11). Data on anthropometrics, fasting insulin and glucose levels, physical fitness, dietary intake, safety parameters, and biomarkers of oxidation status were recorded and analyzed at the start and end of the study. RESULTS: Though dietary intake was unchanged, improved exercise capacity was followed by a significant reduction in body weight and fasting insulin levels in all participants. Additional consumption of GTVE resulted in a twofold increase in serum vitamin E (from 20.4 to 40.6 μmol/L, p < 0.001) and a decrease of men's and women's waist circumferences (from 100.8 and 95.7 to 96.9 and 85.0 cm, p < 0.05 and p < 0.01, respectively) and fasting glucose levels (from 5.30 to 4.98 mmol/L, p < 0.01). Plasma protein carbonyls dropped (from 0.93 to 0.77 nmol/mg protein, p < 0.05), whereas erythrocyte catalase activities increased (from 26.7 to 29.7 U/g hemoglobin, p < 0.05) in the GTVE group only. Oral peroxidase activities were increased in both groups. CONCLUSIONS: A daily dose of GTVE in healthy elderly men and women may improve exercise-induced benefits in body composition and glucose tolerance and may also lower oxidative burden. 12 semanas 22 homens e mulheres idosos saúdáveis (11 teste, 11 placebo) 30 minutos de caminhada moderadamente intensa 6x na semana Chá verde (3 xícaras) + vit E 400UI Resultados: Peso Insulina e glicemia de jejum CC Catalase eritrocitária Capsicum annum – Pimenta (Capsiate) Yu R, Kim CS, Kang JH. Forum Nutr.; 61:95-103, 2009 American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 84, No. 1, 63-69, July 2006 British Journal of Nutrition (2001), 85, 203±211 Promove efeito termogênico (aumento da secreção de catecolaminas a partir da medula adrenal) Inibe a ativação do NFB pela inibição da degradação do I B- em macrófagos ativados por LPS Reduz a infiltração dos macrófagos no tecido adiposo Pode amenizar a hiperinsulinemia pós-prandial Redução do apetite e por consequência redução na ingestão de alimentos Citrus – obtido da laranjeira amarga Princípios ativos: SINEFRINA, N-metiltiramina, hodermina e octopamina Ativa lipólise e aumenta desempenho físico Se liga aos receptores beta-adrenérgicos. Proteína G - Adenilato Ciclase Dose: máximo 1600mg/dia Cuidado: pode elevar a pressão arterial, causar insônia, palpitação cardíaca e nervosismo. Citrus aurantium as a thermogenic, weight-reduction replacement for ephedra: an overview. Med. 2002; 33(1-4): 247-64 Safety and efficacy of citrus aurantium for weight loss. Am. J. Cardiol. 2004 Nov 15-94(10) Effect of Acute Administration of an Herbal Preparation on Blood Pressure and Heart Rate in Humans . Int. J. Med. Sci. 2011; 8(3):192-197 Sinetrol – Extrato de laranja vermelha, toranja e guaraná. Redução no peso e aumento no desempenho físico. Aumenta os níveis do AMPc de duas formas específicas: inibindo a catecol-metil transferase (COMT) e inibindo a fosfodiesterase. Dose: 700 a 1000mg Phytomedicine. 2008 Oct;15(10):783-92. Epub 2008 Jul 9 Citrus aurantium e Sinetrol Citrus aurantium - 6% sinefrina Rhodiola rosea - 3% rosavinas, 1% salidrosideo 10,5% alimentação 30% gordura visceral Dopamina NA Testosterona Massa muscular Baixa testosterona Stress Moda ESTERÓIDES SEXUAIS passo limitante na esteroidogênese da adrenal Androstenediona Testosterona Estrona Estradiol DHT aromatase aromatase 5 α redutase Hiperplasia prostática benigna; Diminui a libido; Combate a alopécia; Redução da gordura visceral; Aumento de massa magra; Redução de acne; Controle da dermatite seborréica Modulação da testosterona Androstenediona Testosterona Estrona Estradiol DHT aromatasearomatase 5 α redutase Passiflora coerulea Padronizado em crisina Pygeum africanun Urtica dioica Fitoterapia Disposition and metabolism of the avonoid chrysin in normal volunteers T. Walle, Y. Otake, J. A. Brubaker, U. K. Walle, P. V. Halushka Br J Clin Pharmacol, 51, 143-146, 2001 400mg de crisina em 7 indivíduos saudáveis Baixa biodisponibilidade Beneficial effects of chrysin on the reproductive system of adult male rats O. Ciftci1, I. Ozdemir2, M. Aydin, A. Beytur Andrologia 2012, 44, 181–186 50mg 2x ao dia por 5 dias 1 indivíduo Inibição da proliferação de células prostáticas Dose varia de 50 a 300mg Extrato padronizado em 22% eurypeptideos Diminui fadiga, melhora humor e bem estar Melhora libido Melhora do perfil de massa magra Aumento de testosterona total e livre Eurycoma longifolia - Tongkat Ali Estudo Resultados Referência Homens – 30 – 55 anos 12 semanas 300mg/dia Melhora comparado com placebo na qualidade de vida Aumento 14% na libido Redução na gordura corporal em individuos acima 25 IMC Ismail SB, Wan Mohammad WM, George A, Nik Hussain NH, Musthapa Kamal ZM, Liske ZM: Randomized clinical trial on the Use of PHYSTA freezedried water extract of eurycoma longifolia for the improvement of quality of life and sexual well- being in Men. Evid Based Complement Alternat Med; 2012. Homens com baixa testosterona (acima de 51 anos) 4 semanas 200mg/dia Aumento da testosterona e qualidade de vida Tambi MI, Imran MK, Henkel RR: Standardised water-soluble extract of Eurycoma longifolia, Tongkat ali, as testosterone booster for managing men with late-onset hypogonadism. Andrologia. 2012, 44(Suppl 1):226–30. Homens 25 anos 8 semanas 100mg/dia Aumento de massa magra, força máxima (1RM), circunferência do braço comparado com placebo Programa de treinamento intenso Hamzah S, Yusof A: The ergogenic effects of Tongkat ali (Eurycoma longifolia): A pilot study. British J Sports Med 2003, 37:464–470. Mulheres 45-50 anos 12 semanas 100mg/dia Aumento de massa magra comparado com placebo Programa de treinamento intenso Sarina MY, Zaiton Z, Aminudin AHK, Nor AK, Azizol Effects of resistance training and Eurycoma longifolia on muscle strength, lipid profile, blood glucose, and hormone level in middle-aged women. In 4th Asia-Pacific Conference on Exercise and Sport Science & 8th International Sports Science Conference. Academy of Medicine of Malaysia; 2009. Supplementation of Eurycoma longifolia Jack Extract for 6 Weeks Does Not Affect Urinary Testosterone: Epitestosterone Ratio, Liver and Renal Functions in Male Recreational Athletes Chee Keong Chen, Wan Mohd Zahiruddin Wan Mohamad, Foong Kiew Ooi, et al. Int J Prev Med. Jun 2014; 5(6): 728–733. Abstract Background: Eurycoma longifolia Jack (ElJ) has been shown to elevate serum testosterone and increased muscle strength in humans. This study investigated the effects of Physta® a standardized water extract of ElJ (400 mg/day for 6 weeks) on testosterone: epitestosterone (T:E) ratio, liver and renal functions in male recreational athletes. Methods: A total of 13 healthy male recreational athletes were recruited in this double blind, placebo-controlled, cross-over study. The participants were required to consume either 400 mg of ElJ or placebo daily for 6 weeks in the first supplementation regimen. Following a 3 week wash-out period, the participants were requested to consume the other supplement for another 6 weeks. Mid-stream urine samples and blood samples were collected prior to and after 6 weeks of supplementation with either ElJ or placebo. The urine samples were subsequently analyzed for T:E ratio while the blood samples were analyzed for liver and renal functions. Results: T:E ratio was not significantly different following 6 weeks supplementation of either ElJ or placebo compared with their respective baseline values. Similarly, there were no significant changes in both the liver and renal functions tests following the supplementation of ElJ. Conclusions: Supplementation of ElJ i.e. Physta® at a dosage of 400 mg/day for 6 weeks did not affect the urinary T:E ratio and hence will not breach any doping policies of the International Olympic Committee for administration of exogenous testosterone or its precursor. In addition, the supplementation of ElJ at this dosage and duration was safe as it did adversely affect the liver and renal functions. 400mg – 6 semanas Considerado seguro 13 atletas Sem alteração nos parâmetros de fígado e rins Não afetou a razão testosterona:epitestosterona na urina 32 homens 31 mulheres 4 semanas 200mg dia 200mg 2x ao dia 5 semanas Effects of a Proprietary Freeze-Dried Water Extract of Eurycoma longifolia (Physta) and Polygonum minus on Sexual Performance and Well-Being in Men: A Randomized, Double-Blind, Placebo- Controlled Study Jay K. Udani, Annie A. George, Mufiza Musthapa,Michael N. Pakdaman, Azreena Abas Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine Volume 2014 40 – 65 anos 26 indivíduos 300mg 12 semanas Aumento da biossíntese de andrógenos Ativação da CYP17, aumento do metabolismo da pregnenolona e 17 OH pregnenolona, aumento do DHEA Aumento da produção de testosterona pelas células de Leydig via inibição da aromatase Redução do SHBG Redução de estrógeno Aumento de LH Melhora na produção de testosterona Mecanismo de ação Princípio Ativo withanolides Adaptógeno a atividade do GABA. Tem efeitos similares ao Panax Ginseng As doses usuais variam de 200 a 800 mg/dia de extrato padronizado de 1 a 2% withanolides Withania somnifera (Ashwagandha ou Ginseng indiano) GABA-Mimetic Actions of Withania somnifera on Substantia Gelatinosa Neurons of the Trigeminal Subnucleus Caudalis in Mice The American Journal of Chinese Medicine, Vol. 41, No. 5, 1043–1051, 2013 46 indivíduos com oligospermia 675mg dia 90 dias Contagem do esperma Volume do sêmen Motilidade do espermatozóides 60 homens férteis 60 homens com infertilidade 5g/dia do pó 3 meses Resultado: Diminuiu peroxidação lipídica Aumentou espermatogenese e melhorou motilidade Mucuna pruriens 75 homens férteis 75 homens com infertilidade 5g/dia do pó 3 meses Resultado: Melhora de testosterona, LH, dopamina, adrenalina e NE. Redução dos níveis de prolactina e FSH nos individuos inférteis Conclusão: Melhora da produção hormonal e do sêmen Saponinas, flavonoides, glicosideos, alcaloides e taninos Saponina – Protodioscina Utilizada na medicina Ayurvedica para tratar impotência, queda de libido Medicina popular: tônico, afrodisíaco, diurético, anti-hipertensivo Fruta seca – desordens do trato genitourinário Phytopharmacological overview of Tribulus terrestris Pharmacogn Rev. 2014 8(15): 45–51. Saurabh Chhatre, Tanuja Nesari, Gauresh Somani,1 Divya Kanchan, Sadhana Sathaye Tribulus terrestris • Saponina (Protodioscina) aumenta testosterona, DHEA (dehydroepiandrosterona), LH (luteinizante) • Tempo mínimo 28 dias ganho massa muscular • Excreção urinaria testosterona = doping normal para o Comite Olimpico?? Trabalho (500mg – 5 semanas): não alteraram significativamente o perfil de esteroides urinários e nem de LH Não promoveu ganho massa muscular J Strength Cond Res. 2007May;21(2):348-53. The effect of five weeks of Tribulus terrestris supplementation on muscle strength and body composition during preseason training in elite rugby league players. Tribulus terrestris J Diet Suppl 2014 Mar;11(1):64-79 A systematic review on the herbal extract tribulus terrestris and the roots of its putative aphrodisiac and performance enhancing effect. Qureshi A, Naughton DP, Petroczi A Abstract Tribulus terrestris (TT) is a dicotyledonous herbal plant of the Zygophyllaceae family. In ancient medicine, extracts of the aerial parts and fruits have been used for its diuretic, tonic, and aphrodisiac properties. Today, TT is widely used by athletes and bodybuilders based on the belief, fueled by claims in marketing information, that it can enhance testosterone concentrations. To assess TT's effect on testosterone levels in human and animals, an electronic literature search out using seven databases and the patent database up to August 2013 was carried out. Randomized control trials, which included healthy human subjects ingesting TT as sole or combined supplement, along with animal studies with TT as a sole treatment across a number of species were included. Eleven studies met the inclusion criteria, including one patent application. The results showed that trials varied in duration, dosage and supplementation with TT as sole or combined treatment, rendering meta-analysis impossible. A limited number of animal studies displayed a significant increase in serum testosterone levels after TT administration, but this effect was only noted in humans when TT was part of a combined supplement administration. Literature available for the effectiveness of TT on enhancing testosterone concentrations is limited. Evidence to date suggests that TT is ineffective for increasing testosterone levels in humans, thus marketing claims are unsubstantiated. The nitric oxide release effect of TT may offer a plausible explanation for the observed physiological responses to TT supplementation, independent of the testosterone level 11 estudos foram incluídos – humanos e animais Ocorre aumento de testosterona em animais Em humanos apenas quando combinado com outros suplementos Ineficaz no aumento de testosterona Efeito na liberação de oxido nitrico ?? Taninos, Alcalóides, Saponinas Originária do sul da África Disfunçaõ sexual masculina Diarreia Convulsão Diabetes Reumatismo Bulbine natalensis Short term safety of bulbine natalensis supplementation in healthy men Jennifer E Hofheins, Scott M Habowski, Tim N Ziegenfuss, Hector L Lopez Journal of the International Society of Sports Nutrition 2012, 9 ProLensis 36 homens 325 mg pela manhã 325mg 6 hr depois 28 dias Tão seguro quanto plabebo Biomarcadores renais, hepáticos e hematológicos 7 dias Effect of aqueous extract of Bulbine natalensis (Baker) stem on the sexual behaviour of male rats M. T. Yakubu and A. J. Afolayan International Journal of Andrology, 2008 β-ecdisterona ou β-ecdisona Aumento de massa muscular Melhora do desempenho físico Cuidar com hipoglicemia Planta indiana Phytoecdysteroides Previne catabolismo pós treino Incrementa a assimilação de proteínas resultando em força e ganho de massa magra Cyanotis vaga Ajuga turkestanica aromatase aromatase Tribullus terrestris; TESTOSTERONA Eurycoma longfolia Mucuna pruriens • Princípio Ativo Forskolin •Ativação da Adenilato ciclase – aumento de AMPc. • Inibição da agregação plaquetária, inibição da liberação de histamina, aumento da força de contração do músculo cardíaco, relaxamento das artérias e músculo liso, aumento da função da tireóide e lipólise, aumento do metabolismo celular em geral. •Dosagens: 100 a 300mg/ 2 a 3 vezes/dia do extrato padronizado a 10 % de forskolin SAUNIER, B. et al. Cyclic AMP regulation of Gs Protein. The Journal of Biological Chemestry. 1990 LIEBERMAN, S. A new potencial weapon for fighting obesity. Alternative and complementary Therapies. 2004 Colleus forskohlii - Coleus AMPc PKa HSL e perilipinas Aumento do metabolismo celular - mobilização de ácidos graxos Colleus forskohlii - Coleus 12 indivíduos saudáveis 8 semanas 500mg 2x ao dia A Coleus forskohlii extract improves body composition in healthy volunteers: An open-label trial - Seika Kamohara a,b,*, Somboon Noparatanawong b Personalized Medicine Universe xxx (2013) camilanutrifuncional@gmail.com
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