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Trauma CINEMÁTICA / BIOMECÂNICA DO TRAUMA

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TRAUMA
CONCEITO
Conjunto das perturbações causadas subitamente por um agente físico, de etiologia, natureza e extensão muito variadas, podendo estar situadas nos diferentes segmentos corpóreos (SBAIT, 2014)
Os acidentes e as violências configuram um conjunto de agravos à saúde, que pode ou não levar a óbito, no qual se incluem as causas ditas acidentais e intencionais (MS, 2002);
CID 10 – CAUSAS EXTERNAS;
EPIDEMIOLOGIA
1ª causa de óbitos entre o grupo infanto-juvenil (15-24 anos);
No Brasil, as causas externas são a 2ª causa de mortalidade na população em geral;
Sexo masculino, etnia negra e problemas socioeconômicos são colocados como principais tópicos estudados;
CINEMÁTICA / BIOMECÂNICA DO TRAUMA
É o processo de avaliação da cena de um acidente para determinar quais lesões podem ter ocorrido da resultante de forças;
Tem como base a 1ª Lei de Newton (Lei da Inércia);
“Um corpo em repouso ou em movimento tende a permanecer neste estado até que uma força externa atue sobre ele.”
O trauma é geralmente classificado como contuso e penetrante;
CAVITAÇÃO:
Quando um objeto sólido colide contra o corpo humano ou quando o corpo humano atinge um objeto estacionário, formam-se espaços transformados em cavidades..
TRAUMA CONTUSO
Cisalhamento - É o resultado da mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do que de outro órgão ou estrutura; 
Compressão - É o resultado de um órgão ou estrutura ser comprimido entre outros órgãos ou estruturas;
Acidente automobilístico;
Acidente de moto;
Acidente de pedestre;
Acidente esportivo;
Lesão por explosão.
TRAUMA PENETRANTE
Provocado por objetos com alta energia cinética, produzindo uma cavidade permanente. As principais são: PAF – armas de fogo ou PAB – arma branca (objetos cortantes).
FAF
Considerar:
Tipo da arma;
Distância do atirador;
Trajeto do projétil;
Orifício de entrada: Geralmente são lesões ovais ou redondas, cercadas por uma área enegrecida (área de abrasão).
Orifício e saída: Tem um aspecto estrelado, sem área de abrasão.
FAB
Este tipo de ferimento é caracterizado por bordas regulares e geralmente retilíneas, facilitando a sua identificação.
Os casos de evisceração são frequentes neste tipo de lesão.
Um paciente recebido com a arma ainda introduzida deve ser encaminhado ao Raio X para que se possa observar a extensão da lesão, a trajetória e a localização da ponta da faca.
Valorizar:
Tipo da arma;
Local da agressão (potencialmente fatal?);
Agressor;
Presença de várias lesões;
Possibilidade de girar a arma.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A prioridade máxima é a identificação e o atendimento rápido de condições com risco de vida, e deve seguir uma ordem de prioridades para um atendimento ideal do doente que são: 
1) Passo “A” (Airway) – Vias aéreas com controle cervical; 
2) Passo “B” (Breathing) – Respiração (existente e qualidade); 
3) Passo “C” (Circulation) – Circulação com controle de hemorragias; 
4) Passo “D” (Disability) – Estado neurológico; 
5) Passo “E” (Exposure) – Exposição da vítima (para abordagem secundária).
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Examinar todos os segmentos do corpo, sempre na mesma ordem (exame segmentar): crânio, face, pescoço, tórax, abdômen, quadril, membros inferiores, membros superiores e dorso. 
Nesta fase, realizar: 
Inspeção: cor da pele, sudorese, simetria, alinhamento, deformidade e ferimento; 
Palpação: deformidade, crepitação, rigidez, flacidez, temperatura e sudorese; 
Ausculta: tórax (atentar ruídos)
TCE
DEFINIÇÃO
O TCE é qualquer agressão ao cérebro, que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do crânio, meninges ou encéfalo;
Geralmente originada por uma força física externa, resultando em um estado alterado de consciência e comprometimento das habilidades cognitivas e funcionamento físico;
É uma patologia não degenerativa e não congênita;
EPIDEMIOLOGIA
Incidência do TCE é maior para homens que para mulheres, em proporção de 2:1, sendo a faixa etária mais comprometida estando entre 15 a 24 anos;
Quedas, agressões e acidentes com veículos são algumas das inúmeras causas; 
As mais importantes são os acidentes automobilísticos e moto ciclísticos causados principalmente por - FALHA HUMANA
CLASSIFICAÇÃO
Lesão Primária: decorre de uma ação de forma agressora, ligada ao mecanismo do trauma, que afeta diretamente o encéfalo e estruturas vasculares associadas. 
Impacto;
Inércia;
Lesão Secundária: são lesões causadas no momento do trauma ou após certo período de tempo.
Hematomas intracranianos;
Hemorragia intracraniana;
Hipertensão intracraniana;
LESÕES ESPECÍFICAS
OBS – TC DE CRÂNIO É NECESSÁRIA EM TODAS AS LESÕES ESPECÍFICAS COM CLASGOW < 14!!!!!
CONCUSSÃO CEREBRAL
Causada pelo impacto do cérebro com a parede interna do crânio, geralmente causada por um golpe violento na cabeça ou no pescoço
SINTOMATOLOGIA
Perda de memória recente;
Confusão e dificuldade de concentração;
Tontura;
Náuseas e vômitos;
Fotofobia;
Perda de audição e/ou olfato;
CONTUSÃO CEREBRAL
Pode resultar de uma lesão direta ao cérebro no local do impacto, por fragmentos ósseos ou por afundamento de crânio. As lesões podem ser únicas ou múltiplas e o quadro depende dos déficits neurológicos. São chamadas de contusão de golpe ou contusão de contragolpe;
SINTOMATOLOGIA
Perda de consciência;
Confusão;
Vômitos e náuseas;
Tontura;
Cefaléia intensa;
Fraqueza e cansaço excessivo;
FRATURAS DE CRÂNIO
É a ruptura de um osso do crânio e estão presentes na maioria das tomografias de pacientes que sofreram lesões cerebrais; as fraturas cranianas podem lesionar artérias e veias, provocando sangramento nos espaços em torno do tecido cerebral; 
São as mais frequentes e indica que o TCE foi intenso, está associada à rinorragia, otorragia, equimose periorbitária (SINAL DE GUAXINIM) e equimose em região do mastóide (SINAL DE BATTLE) que geralmente pode surgir algumas horas após o trauma; Pode ocorrer desenvolvimento de fístulas liquóricas e aumentar a suscetibilidade a instalação de meningite, abscesso e demais infecções;
AFUNDAMENTO DE CRÂNIO
São resultantes de lesões provocadas por objetos que atingem o crânio em baixa ou alta velocidade. Tem grande potencial de lesão cerebral pelos fragmentos ósseos que podem penetrar na massa encefálica.
LESÃO DE ESCALPO
A lesão por escalpelamento consiste na avulsão total, ou parcial, do couro cabeludo, causada por traumas; LESÃO DE COURO CABELUDO
HEMORRAGIA INTRACRANIANA
São lacerações do tecido cerebral, meninges e/ou artérias e ocorrem quando há fraturas e/ou movimentos bruscos de aceleração e desaceleração com perdas de massa encefálica, e geralmente leva a hemorragia craniana.
HEMATOMAS CEREBRAIS
São mais graves que as contusões porque o acúmulo de sangue causa rápida hipertensão intracraniana e hérnias;
São emergências que exigem pronto diagnóstico e esvaziamento cirúrgico;
Levam ao aumento da PIC, ocasionando a uma HIC;
Classificados em:
Epidural;
Subdural;
Intraparenquimatoso;
ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG)
DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO CRITERIOSA DA EQUIPE;
RAIO X;
TC DE CRÂNIO (COM OU SEM CONTRASTE);
RNM DE CRÂNIO;
ARTERIOGRAFIA CEREBRAL;
MONITORIZAR PIC;
INDICAÇOES PARA TOMOGRAFIA
Todos os doentes com fatores de risco;
Todos os doentes com fratura de crânio;
Todos os doentes com pontuação na Escala de Glasgow <14;
Todos os doentes com sinais focais;
Todos os doentes com traumatismo aberto;
Todos os doentes com agravamento clínico e sem resposta ao Tratamento médico;
			 (Protocolo da CER-BA, 2013)
SINAIS E SINTOMAS
Cefaléia e / ou dor no local da lesão;
Náuseas e vômitos;
Alteração visual;
Alteração do nível de consciência
Desorientação
Agitação
Torpor
Inconsciência
Ferimento ou hematoma nocouro cabeludo;
Deformidade no crânio (depressão ou abaulamento);
Anisocoria;
Otorragia e rinorragia;
Alterações hemodinâmicas;
Decorticação ou descerebração;
Sinais de Guaxinim e Battle
TRATAMENTO
1. Evitar lesões secundárias, através da otimização da oferta e da diminuição do consumo cerebral de oxigênio. 
2. Manter vias aéreas pérvias: 
Desobstrução de vias aéreas; 
Avaliação da respiração e ventilação; 
Oxigenoterapia, se necessário ou prescrita;
VM via TOT se Glasgow < 9
3. Volemia: 
Manter volemia;
Reposição deve ser feita preferencialmente com cristalóides; 
Passagem de sonda vesical para controle do balanço hídrico
4. Analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, anti-eméticos e sedação;
 
5. Monitorização e oximetria intermitente;
6. Passagem de sonda naso ou orogástrica;
7. Diurético osmótico, segundo prescrição médica;
REFERÊNCIAS
Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. PHTLS/NAEMT. 7.ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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