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Reflexa˜o e Refrac¸a˜o Luan Bottin de Toni(246851) Grupo: Luan, Fabio, Augusto, Ramon Professora: Cilaine Veronica Teixeira 22 de setembro de 2015 Resumo Este relato´rio busca compreender e analisar as leis da reflexa˜o e refrac¸a˜o ao incidir um feixe de luz em uma placa de acr´ılico com sec¸a˜o reta semi circular observando diferentes comportamentos referentes a` refrac¸a˜o da luz dependendo da face em que ela incidia. Vimos que a raza˜o entre o aˆngulo de incideˆncia e reflexa˜o e´ aproximadamente 1. E a partir da lei da refrac¸a˜o obteu-se um valor para o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico nacrilico = 1, 47(±0, 03). Tambe´m, atrave´s da reflexa˜o interna total, foi medido o aˆngulo cr´ıtico θc = 43, 1(±0, 5). 1 Introduc¸a˜o Ate´ meados do se´culo XVII acreditava-se que a luz fosse um feixe de part´ıculas ou corpu´sculos emitidos pela fonte de luz. Na mesma e´poca, a teoria de que a luz fosse um fenoˆmeno ondulato´rio foi proposta por Huygens. O comprimento de onda da luz e´ muito pequeno em comparac¸a˜o com a maioria dos obsta´culos, tornando a difrac¸a˜o muitas vezes desprez´ıvel e a aproximac¸a˜o retil´ınea, que considera as ondas propagando-se em linhas retas, e´ va´lida nestas circunstaˆncias. Certos fenoˆmenos luminosos, como a reflexa˜o e a refrac¸a˜o (figura 1), podem ser estudados sem que se conhec¸a previamente a natureza da luz, o estudo destes fenoˆmenos constitui a o´ptica geome´trica. Figura 1: Reflexa˜o e refrac¸a˜o na interface entre dois meios(n1 < n2). 1 Quando um raio de luz incide na interface entre dois meios com ı´ndices de refrac¸a˜o diferentes fazendo um certo aˆngulo θ1 com a reta normal a` su- perf´ıcie, tem-se um raio refletido fazendo um aˆngulo θ′1 com a normal, de maneira que θ1 = θ ′ 1, conhecido como a Lei da Reflexa˜o. A Lei da Refrac¸a˜o, ou Lei de Snell-Descartes, publicada por Rene´ Des- cartes em 1637, relaciona os ı´ndices de refrac¸a˜o dos meios (n1 e n2) com o aˆngulo de incideˆncia (θ1) e de refrac¸a˜o (θ2) de forma que: n1senθ1 = n2senθ2 (1) ou, defininfo a raza˜o n2/n1 = n21 como o ı´ndice de refrac¸a˜o do meio 2 em relac¸a˜o ao meio 1, temos que: senθ1 = n21senθ2 (2) Analisando o comportamento do raio de luz quando este passa de um meio mais refringente n1 para o menos refringente n2 verificamos que a` medida que o aˆngulo de incideˆncia θ1 aumenta, o aˆngulo de refrac¸a˜o θ2 tambe´m aumenta, isto ocorre ate´ a situac¸a˜o limite em que θ2 = 90 ◦, o aˆngulo de incideˆncia nesta situac¸a˜o e´ chamado de aˆngulo cr´ıtico θc, para valores maiores deste aˆngulo a refrac¸a˜o na˜o sera´ mais observada, provocando o fenoˆmeno conhecido como reflexa˜o interna total e esta´ representado na figura 2. Este fenoˆmeno e´ muito u´til, pois e´ o princ´ıpio que permite a propagac¸a˜o de raios em fibras o´pticas, muito utilizadas nas comunicac¸o˜es de hoje. Figura 2: Reflexa˜o interna total da luz; o aˆngulo cr´ıtico e´ θc. Podemos deduzir o aˆngulo cr´ıtico a partir da equac¸a˜o 1, tomando θ2 = 90◦ e, assim, θ1 = θc. Logo: θc = sen −1(n21) (3) onde n21 e´ o ı´ndice de refrac¸a˜o do meio 2 em relac¸a˜o ao meio 1. Este relato´rio tem como objetivo observar a validade destas leis e, a partir delas, estimar o valor do ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico, assim como seu aˆngulo cr´ıtico. 2 2 Materiais Utilizados Foram utilizados os seguintes materiais: • Fonte de luz; • Placa cil´ındrica de acr´ılico com sec¸a˜o reta semicircular; • Disco graduado (precisa˜o 1◦); • Anteparo. 3 Procedimento de coleta de dados O equipamento foi montado conforme mostrado na figura 3 de forma que o feixe de luz incidisse, primeiramente, na face reta da placa de acr´ılico, fazendo com que a luz passasse de um meio menos refringente (ar) para um meio mais refringente (acr´ılico), usando o anteparo e o disco graduado para marcar as posic¸o˜es do raio refletido e refratado. Foram feitas quatro medidas girando o disco no sentido hora´rio e outras quatro girando-o no sentido anti-hora´rio, totalizando oito medidas para cada aˆngulo escolhido (30◦, 45◦, 60◦ e 80◦). Figura 3: Esquema de montagem. Na segunda parte do experimento, a placa de acr´ılico foi invertida de modo que a luz antingisse a face semicircular da placa, passando de um meio mais refringente (acr´ılico) para o menos refringente (ar). Nesse caso a luz incidente estaria sempre perpendicular a` superf´ıcie da placa devido ao seu formato, assim na˜o ocorre refrac¸a˜o ao trocar o meio do ar para o acr´ılico, apenas quando a luz sai do acr´ılico novamente para o ar pela face reta da placa. Nesse caso tambe´m e´ poss´ıvel observar o fenoˆmeno da reflexa˜o interna total. Novamente foram feitas oito medidas para cada aˆngulo esco- lhido, pore´m, a partir do aˆngulo cr´ıtico na˜o e´ poss´ıvel observar raio de luz 3 Pedia-se medir também o ângulo de refexão. refratado, sendo assim, os aˆngulos escolhidos (10◦, 20◦, 30◦ e 40◦) diferem dos anteriores. Durante as medidas o grupo observou que havia dispersa˜o da luz para aˆngulos altos, sendo aproximado o valor da medic¸a˜o para o centro da linha de dispersa˜o. 4 Dados Experimentais Os dados coletados encontram-se nas tabelas a seguir. Foi calculada a me´dia para cada aˆngulo e sua incerteza definida como o maior valor entre o desvio padra˜o da me´dia e a incerteza do equipamento (0,5◦). Tambe´m encontram-se nas tabelas os valores calculados para o seno dos aˆngulos me´dios refletidos e refratados com suas incertezas propagadas. Posterior- mente, esses valores dos senos e aˆngulos me´dios sera˜o utilizados na ana´lise dos dados. Tabela 1: Aˆngulos de reflexa˜o (θ′1) e refrac¸a˜o (θ2) medidos com a luz inci- dindo do ar para o acr´ılico. θ1( ◦) 30 45 60 80 θ′1( ◦) 30, 5(±0, 5) 44, 5(±0, 5) 59, 0(±0, 5) 79, 5(±0, 5) 30, 0(±0, 5) 46, 0(±0, 5) 60, 0(±0, 5) 79, 0(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 45, 0(±0, 5) 60, 5(±0, 5) 79, 0(±0, 5) 30, 0(±0, 5) 46, 0(±0, 5) 62, 5(±0, 5) 82, 0(±0, 5) 29, 0(±0, 5) 45, 0(±0, 5) 61, 5(±0, 5) 81, 5(±0, 5) 31, 5(±0, 5) 44, 5(±0, 5) 60, 0(±0, 5) 79, 5(±0, 5) 30, 5(±0, 5) 44, 5(±0, 5) 60, 0(±0, 5) 81, 0(±0, 5) 29, 5(±0, 5) 44, 5(±0, 5) 59, 5(±0, 5) 81, 5(±0, 5) θ¯′1( ◦) 30, 3(±0, 5) 45, 0(±0, 5) 60, 4(±0, 5) 80, 4(±0, 5) sen(θ¯′1) 0, 50(±0, 01) 0, 707(±0, 009) 0, 869(±0, 006) 0, 986(±0, 002) θ2( ◦) 18, 5(±0, 5) 27, 5(±0, 5) 34, 5(±0, 5) 40, 5(±0, 5) 19, 5(±0, 5) 28, 0(±0, 5) 34, 5(±0, 5) 40, 5(±0, 5) 18, 0(±0, 5) 27, 0(±0, 5) 34, 5(±0, 5) 41, 0(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 27, 5(±0, 5) 34, 5(±0, 5) 40, 0(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 27, 0(±0, 5) 34, 5(±0, 5) 41, 0(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 27, 5(±0, 5) 35, 0(±0, 5) 40, 5(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 27, 5(±0, 5) 35, 0(±0, 5) 41, 0(±0, 5) 18, 5(±0, 5) 27, 5(±0, 5) 35, 0(±0, 5) 41, 0(±0, 5) θ¯2( ◦) 18, 8(±0, 5) 27, 4(±0, 5) 34, 7(±0, 5) 40, 7(±0, 5) sen(θ¯2) 0, 31(±0, 01) 0, 46(±0, 01) 0, 57(±0, 01) 0, 65(±0, 01) 4 Tabela 2: Aˆngulos de reflexa˜o (θ′1) e refrac¸a˜o (θ2) medidos com a luz inci- dindo do acr´ılico para o ar. θ1( ◦) 10 20 30 40 θ′1( ◦) 11, 0(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 40, 0(±0, 5) 11, 0(±0, 5) 20, 5(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 40, 0(±0, 5) 11, 5(±0, 5) 18, 5(±0, 5) 29, 0(±0, 5) 41, 0(±0, 5) 10, 0(±0, 5) 19, 0(±0, 5) 30, 5(±0, 5) 40, 5(±0, 5) 10, 5(±0, 5) 18, 5(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 41, 0(±0, 5) 9, 5(±0, 5) 21, 0(±0, 5) 30, 0(±0, 5) 39, 5(±0, 5) 9, 0(±0, 5) 20, 0(±0, 5) 29, 0(±0, 5) 39, 5(±0, 5) 8, 0(±0, 5) 21, 0(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 39, 0(±0, 5) θ¯′1( ◦) 10, 1(±0, 5) 19, 7(±0, 5) 30, 3(±0, 5) 40, 1(±0, 5) sen(θ¯1) 0, 18(±0, 01) 0, 34(±0, 01) 0, 51(±0, 01) 0, 64(±0, 01) θ2( ◦) 14, 5(±0, 5) 30, 0(±0, 5) 48, 5(±0, 5) 75, 0(±0, 5) 16, 0(±0, 5) 32, 5(±0, 5) 50, 0(±0, 5) 75, 0(±0, 5) 14, 0(±0, 5) 30, 0(±0, 5) 48, 0(±0, 5) 75, 0(±0, 5) 16, 0(±0, 5) 32, 0(±0, 5) 49, 0(±0, 5) 75, 0(±0, 5) 14, 5(±0, 5) 31, 0(±0, 5) 48, 0(±0, 5) 76, 0(±0, 5) 16, 0(±0, 5) 32, 0(±0, 5) 50, 0(±0, 5) 76, 5(±0, 5) 15, 0(±0, 5)30, 0(±0, 5) 49, 0(±0, 5) 76, 0(±0, 5) 15, 0(±0, 5) 32, 0(±0, 5) 50, 0(±0, 5) 78, 0(±0, 5) θ¯2( ◦) 15, 1(±0, 5) 31, 2(±0, 5) 49, 1(±0, 5) 75, 8(±0, 5) sen(θ¯2) 0, 26(±0, 01) 0, 52(±0, 01) 0, 755(±0, 009) 0, 969(±0, 003) Tabela 3: Aˆngulos cr´ıticos (θc) medidos. θc( ◦) θ¯c(◦) 43, 5(±0, 5) 44, 0(±0, 5) 42, 5(±0, 5) 44, 0(±0, 5) 43, 1(±0, 5) 42, 0(±0, 5) 43, 0(±0, 5) 42, 5(±0, 5) 43, 5(±0, 5) 5 Ana´lise dos dados Os dados coletados sera˜o analisados em duas partes, sendo a primeira parte quando a luz incide na face reta da placa de acr´ılico, ou seja, quando esta passa de um meio menos refringente (ar) para um mais refringente (acr´ılico); e a segunda parte com a luz incidindo na face circular da placa, fazendo o caminho oposto ao anterior (do acr´ılico para o ar). 5.1 Luz se propagando do ar para o acr´ılico Usando os dados da tabela 1 plotou-se um gra´fico do aˆngulo de incideˆncia (θ1) pelo aˆngulo de reflexa˜o (θ ′ 1) usando o programa SciDavis a fim de veri- 5 ficar a lei da reflexa˜o. Figura 4: Relac¸a˜o entre o aˆngulo de incideˆncia θ1 e de reflexa˜o θ ′ 1 com a luz se propagando do ar para o acr´ılico. A figura 4 mostra uma tendeˆncia linear entre os pontos, logo foi feito um ajuste linear e o coeficiente angular da reta (a) foi calculado pelo programa utilizado, sendo este valor a = 1, 00(±0, 01), mostrando que os aˆngulos de incideˆncia e reflexa˜o sa˜o aproximadamente iguais, o que esta´ de acordo com a lei da reflexa˜o. Da mesma forma, podemos plotar um gra´fico relacionando os senos dos aˆngulos de incideˆncia e refrac¸a˜o encontrados na tabela 1 para inferir in- formac¸o˜es a cerca da equac¸a˜o 1, onde n1 e´ o ı´ndice de refrac¸a˜o do ar e n2 e´ o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico. Pore´m, considerando que neste experimento o aˆngulo de incideˆncia foi tomado como absoluto e foi medido apenas o aˆngulo de reflexa˜o, sera´ usado este u´ltimo para analisar o gra´fico, sendo que os dois sa˜o teoricamente iguais. Novamente, foi feito na figura 5 um ajuste linear. Segundo a equac¸a˜o 2, o valor da inclinac¸a˜o da reta fornecida pelo SciDavis refere-se ao valor do ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico em relac¸a˜o ao ar: n21 = 1, 44(±0, 03). Este comportamento esta´ de acordo com a lei da refrac¸a˜o. Se tomarmor o ı´ndice de refrac¸a˜o do ar como 1, temos que o ı´ndice do acr´ılico e´ aproximadamente o valor da inclinac¸a˜o da reta. 6 Figura 5: Relac¸a˜o entre sen(θ2) e sen(θ ′ 1) com a luz se propagando do ar para o acr´ılico. 5.2 Luz se propagando do acr´ılico para o ar Nesta parte do experimento o feixe de luz incidia pela face semi circular da placa de acr´ılico perpendicular a` superf´ıcie, sendo que a reflexa˜o e refrac¸a˜o ocorriam ao atingir a face reta da placa. Novamente plotou-se um gra´fico entre o aˆngulo de incideˆncia θ1 e de reflexa˜o θ ′ 1 no programa SciDavis, agora utilizando os valores me´dios da tabela 2. Figura 6: Relac¸a˜o entre o aˆngulo de incideˆncia θ1 e de reflexa˜o θ ′ 1 com a luz se propagando do acr´ılico para o ar. 7 Vemos na figura 6 que o coeficiente angular da reta a = 1, 01(±0, 02) mostra novamente que os aˆngulos de incideˆncia e reflexa˜o devem ser prati- camente iguais como diz a lei da reflexa˜o. Como feito na primeira parte do experimento, plotou-se tambe´m um gra´fico dos senos dos aˆngulos me´dios de reflexa˜o e refrac¸a˜o da tabela 2, sendo agora n1 o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico e n2 do ar. Figura 7: Relac¸a˜o entre sen(θ2) e sen(θ ′ 1) com a luz se propagando do acr´ılico para o ar. Novamente vemos um comportamente esperado pela lei da refrac¸a˜o. De acordo com a equac¸a˜o 2, o valor da inclinac¸a˜o da reta da figura 7 refere- se ao ı´ndice de refrac¸a˜o do ar em relac¸a˜o ao acr´ılico: n21 = 0, 66(±0, 02). Sendo o ı´ndice do ar n2 = 1, enta˜o o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico e´ n1 = n−121 = 1, 52(±0, 05), valor praticamente igual ao encontrado anteriormente, considerando o alcance das incertezas. Por fim, o grupo determinou o aˆngulo cr´ıtico de incideˆncia, quando a luz refratada faz um aˆngulo de 90◦ com a normal. Nesse caso observou-se um fenoˆmeno de dispersa˜o de cores no anteparo, pois o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico depende do comprimento de onda da luz, sendo que a luz branca e´ composta por todas as cores, foi poss´ıvel ver a separac¸a˜o destas quando o aˆngulo de sa´ıda estava pro´ximo de 90◦. Com o valor de θc medido (tabela 3), podemos calcular o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico em relac¸a˜o ao ar: n12 = 1 n21 = 1 sen(θc) = 1, 46(±0, 01) considerando o ı´ndice do ar igual a 1, temos que este valor refere-se tambe´m 8 ao ı´ndice do acr´ılico que tambe´m encontra-se dentro dos valores calculados anteriormente, considerando suas incertezas. Sendo que o grupo obteu o valor do ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico de treˆs formas distintas, e´ razoa´vel calcular uma me´dia e desvio padra˜o para estimar com mais precisa˜o esse valor: nacrilico = 1, 47(±0, 03). 6 Conclusa˜o Ao te´rmino deste experimento poˆde-se constatar na pra´tica diversos fenoˆmenos da o´ptica geome´trica, como a lei da reflexa˜o e refrac¸a˜o. Sendo que o coeficiente angular da reta nos gra´ficos do aˆngulo de incideˆncia ver- sus reflexa˜o e´ pro´ximo de 1, sabemos que essas duas grandezas devem ser iguais. Tambe´m vimos que foi poss´ıvel estimar de forma satisfato´ria o ı´ndice de refrac¸a˜o do acr´ılico de treˆs formas distintas usando a lei da refrac¸a˜o e o aˆngulo cr´ıtico obtendo-se uma me´dia desses valores para melhor inferir sobre o valor do ı´ndice: nacrilico = 1, 47(±0, 03). Observou-se tambe´m o fenoˆmeno da reflexa˜o interna total ocorrendo quando o aˆngulo da luz incidente era maior que o aˆngulo cr´ıtico θc = 43, 1(±0, 5), eliminando a refrac¸a˜o da luz. Apesar dos resultados satisfato´rios, e´ pertinente apontar poss´ıveis fontes de erros durante o experimento tais como o posicionamento mal alinhado da placa de acr´ılico e a dispersa˜o da luz dificultando a visualizac¸a˜o do aˆngulo no disco graduado. Refereˆncias [1] EUGENE HECHT Optics, Addison Wesley Longman Inc., 4a ed., San Francisco, 2002. [2] H. M. NUSSENZVEIG, Curso de F´ısica ba´sica - vol. 4 - O´tica, Relati- vidade, F´ısica Quaˆntica, editora Edgard Blu¨cher, 1a edic¸a˜o, 1997. [3] D. HALLYDAY, R. RESNICK & J. WALKER, Fundamentos de F´ısica vol.4 - O´ptica e F´ısica Moderna, editora LTC, 8a edic¸a˜o, 2010. 9 Introdução. 2,0/2,0 Parte 1. 2,0/2,0 Parte 2. 2,0/2,0 Reflexão imterna total. 2,0/2,0 Discussão/conclusão. 2,0/2,0 Total. 10/10
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