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Disciplina: LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES Avaliação: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX Data: 14/03/2017 09:17:11 (F) Critério: AV Aluno: XXXXXXXXXXXXXXXxxxxxxxxxxxxxxxxx Nota Prova: 5,0 de 8,0 Nota Partic.: 2,0 Av. Parcial.: 2,0 Nota SIA: 9,0 pts 1a Questão (Ref.: 246856) Pontos: 0,0 / 1,0 Faça um comentário (entre 3 e 5 linhas) sobre a Pop Art. Resposta: A Pop Art é um movimento artístico baseado na mistura intensa de cores e de formas, retratando, em geral, de forma subjetiva intenções do próprio artista. Nela, podem ser formuladas ideias concretas e diretas ou misturar diversos conceitos distintos para provocar sensações específicas que levem o receptor a um tipo de pensamento que o artista moldará. Gabarito: A Pop Art é um movimento surgido nos Estados Unidos e na Inglaterra a partir dos anos 50 e que tem como objetivo principal elaborar uma "cultura de massa", a partir da relação entre cultura e capitalismo. Há uma modificação no conceito de arte, pois os artistas não queriam mais representar um objeto, conforme o conceito tradicional, mas apresentar um objeto ao espectador. Para tanto, utilizam materiais simples e recicláveis. 2a Questão (Ref.: 38239) Pontos: 0,0 / 1,0 Congresso Internacional do Medo (Carlos Drummond de Andrade) Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas Este poema representa na obra de Carlos Drummond de Andrade a fase em que ele se volta para o social.Por quê? Resposta: Porque é um momento de alteração na perspectiva literária. O autor está entrando na linha dos escritos da fase Moderna. Gabarito: O poema trata do medo das pessoas que leva à estagnação e ao medo do medo. 3a Questão (Ref.: 90616) Pontos: 1,0 / 1,0 Que alternativa explica melhor a seguinte afirmativa: "a apreensão do objeto que é a obra de arte se dá subjetivamente ?" Compreende-se uma obra de arte a partir dos efeitos psicológicos que ela provoca no receptor A subjetividade da obra de arte se constrói pelo seu deslocamento no tempo e no espaço. É o artista quem define a representação da obra de arte. Toda obra de arte possui parâmetros de análise que devem ser respeitados pelo receptor A obra de arte é um objeto subjetivo, motivo pelo qual não é possível defini-la. Gabarito Comentado. Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 23592) Pontos: 1,0 / 1,0 A questão do Cânone Literário é tema polêmico e tem sido objeto de análises e críticas provenientes de pontos de vista opostos. As próprias universidades, associações políticas e meios de comunicação social veem este processo de aceitar obras de grupos minoritários, como dissolução moral e pedagógica das instituições escolares, ao mesmo tempo que propõem um regresso à pureza dos valores da civilização ocidental e cristã. Essa posição revela-se: conservadora transgressora inusitada vanguardista inovadora 5a Questão (Ref.: 91195) Pontos: 0,0 / 1,0 Durante a Idade Média, predominaram um estilo e uma estética que, associados à ideologia cristã, tinham como proposta: a valorização da Natureza a valorização do corpo físico a transcendência do espírito humano o retorno às propostas da Antiguidade Clássica, com a crença em deuses diversos a valorização do ouro Gabarito Comentado. Gabarito Comentado. 6a Questão (Ref.: 25461) Pontos: 1,0 / 1,0 Discordância Dizem que quem cala consente eu por mim quando calo dissinto quando falo minto. Francisco Alvim O poeta e diplomata mineiro Francisco Alvim pertence ao movimento dos poetas marginais. No poema Discordância , utiliza um provérbio popular para demonstrar suas idéias que são: a favor da acomodação. a favor da tradição popular a favor da sabedoria popular. contra a acomodação. contra a discordância. Gabarito Comentado. 7a Questão (Ref.: 11875) Pontos: 0,5 / 0,5 Leia o seguinte fragmento de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias: Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi:/ Sou filho das selvas,/ Nas selvas cresci;/ Guerreiros, descendo/ Da tribo tupi.// Da tribo pujante,/ Que agora anda errante/ Por fado inconstante,/ Guerreiros, nasci;/ Sou bravo, sou forte,/ Sou filho do Norte;/ Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi.// Já vi cruas brigas,/ De tribos imigas, / E as duras fadigas/ Da guerra provei;/ Nas ondas mendaces/ Senti pelas faces/ Os silvos fugaces/ Dos ventos que amei." Sobre esse poema, Antonio Candido afirma que: “O I-Juca Pirama” é dessas coisas indiscutidas, que se incorporam ao orgulho nacional e à própria representação da pátria, como a magnitude do Amazonas, o grito do Ipiranga ou as cores verde e amarela.”(CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 8.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997. v.2. p.75.) Com base na citação de Antonio Candido, é possível afirmar que nos versos acima citados ocorre: Crítica às virtudes naturais dos indígenas, interpretadas num código que as identificava com a coragem e a fidalguia cavalheirescas. Enaltecimento dos padrões aristocráticos de conduta, comprometidos com os desdobramentos da luta popular pela Independência. Culto da simplicidade e da modéstia, vistas como bases morais inspiradoras para o desenvolvimento da vida burguesa. Condenação do processo colonial, responsável pela descaracterização da cultura indígena e dos valores populares. Valorização do lendário e do folclórico, tomados como inspiradores de uma arte nacional de estilo primitivista. 8a Questão (Ref.: 27833) Pontos: 0,5 / 0,5 Num sermão pregado em 1657, Vieira nos dá uma visão bastante realista do contraste que vem caracterizando o Brasil de então: Já se depois de chegados olharmos para estes miseráveis e para os que se chamam senhores, o que se viu nos dois estados de Jó, é o que aqui se representa a fortuna, pondo juntas a felicidade e a miséria no mesmo teatro. Os senhores poucos, os escravos, muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo a fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferro; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os como deuses; os senhores em pé, apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados, com as mãos atadas atrás como imagens vilíssimas da servidão e espetáculo da extrema miséria. (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra) Vieira no texto revela a ideologia colonialistaque se fundamenta no etnocentrismo, que é: a humanização do branco a inferioridade da raça branca a igualdade entre as raças a supremacia do branco a superioridade do negro 9a Questão (Ref.: 13150) Pontos: 0,5 / 0,5 Os surrealistas pretendem ser, mais do que uma escola, um meio de conhecimento e estudo de aprofundado de conteúdos ainda não explorados pelos que os antecederam. Tudo é inverso da lógica da racionalidade porque eles privilegiam: automatismo psíquico, vigilância pela razão, o sonho e a metafísica a tradição lógica do mundo, o maravilhoso, o inconsciente e o sonho o inconsciente, o sonho, a loucura e os estados alucinatórios A escrita não automática, o belo e o real a razão, o maravilhoso e os estados alucinatórios 10a Questão (Ref.: 21273) Pontos: 0,5 / 0,5 Quando se discute a adaptação da obra literária para o cinema, como é o caso de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, transformada em filme por Nelson Pereira dos Santos, é preciso ter em mente que: toda obra literária adaptada para o cinema sofre alterações significativas. toda adaptação de uma obra literária para o cinema perde seu valor de arte nenhum escritor aceita que sua obra literária seja adaptada para o cinema ao adaptar uma obra literária, o cineasta deve ser totalmente fiel ao proposto pelo escritor não se pode afirmar que seja possível fazer a adaptação de uma obra literária para o cinema.
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