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Prof. Dr. João Alberto Negrão Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Fisiologia da Reprodução Fisiologia da reprodução - Será tratada numa próxima disciplina (Reprodução Animal). - No momento serão abordadas noções sobre a endocrinologia da reprodução, desenvolvimento das gônodas e folículos, ovulação, gestação, parto. Desenvolvimento dos sistemas reprodutivos Sistema Genital Tubular Ausência de Andrógenos: Testosterona (fêmea). Ducto de Muller – oviduto, cervix, vagina e útero. Ducto de Wollf regride. Presença de Andrógenos: Testosterona (macho). Fator inibidor, ducto de Muller regride Ducto de Wollf permanece. Células importantes Algumas células importantes fazem parte do folículo: Oócito. Células da Teca. Células da granulosa. Desenvolvimento Do nascimento até a puberdade os animais estão em fase de desenvolvimento e crescimento e não se reproduzem por diversas razões, entre outras: suas gônadas ainda não estão completamente desenvolvidas e os hormônios hipofisários e sexuais (gônodas) não são sintetizados e liberados em níveis adequados. Do nascimento até próximo a puberdade o crescimento é isométrico, na pré-puberal o crescimento é alométrico e começam a aparecer as diferenças sexuais secundárias. Nas fases pré-puberal, puberdade e pós- puberal o crescimento é acelerado, sendo que vários hormônios participam deste processo (GH, PRL, ACTH: cort e catec, TSH; T3 e T4, insulina, hormônios sexuais). Desenvolvimento Zootecnicamente se relaciona a puberdade com o peso vivo do animal, mas o peso vivo não é o único critério que deve ser avaliado, o início da puberdade depende do desenvolvimento do eixo gônodas-hipótálamo-hipófise. O excesso de ganho de peso pode antecipar um pouco a puberdade. Mas, animais que se reproduzem muito cedo, apresentam problemas de crescimento, reprodutivos e vida produtiva curta. Espécies, raças e linhagens de maior peso vivo, entram na puberdade mais tardiamente. Sempre levar em consideração que a puberdade depende tanto da taxa de crescimento quanto do nível de desenvolvimento do animal. Puberdade Puberdade: definida como início da fase reprodutiva, a partir desta fase os animais passam a produzir ciclicamente e regularmente células germinativas, gametas (espermatozóide e óvulo). Desenvolvimento simultâneo do eixo gônodas-hipotâlamo- hipófise: - Hormônios sexuais passam a ser sintetisados e liberados em níveis crescentes na fase pré-puberal e atigem níveis máximos na puberdade se mantendo elevados durante todo a vida reprodutiva do animal. - Os hormônios sexuais (gônodas): estrógeno, progesterona, testosterona controlam a síntese e liberação das liberação de GnRH pelo hipotálamo e gonadotropinas (LH e FSH) pela adeno-hipófise. Principais ações dos hormônios Ganodotrópicos - FSH (hormônio folículo estimulante): estimula o crescimento e desenvolvimento do folículo. - LH (hormônio Luteinizante): promove a maturação folicular e ovulação. - Induzem secreção de estrógeno, progesterona e testosterona (testículo). Ovarianos - Estrógeno: relacionado ao parecimento do comportamento sexual, aumenta a sensibilidade da hipófise ao GnRH, estimulando a síntese e liberação de FSH e LH - Progesterona: relacionada a manutenção da gestação, diminui a sensibilidade da hipófise ao GnRH, inibindo a a síntese e liberação de FSH e LH Agem em sinergia promovendo crescimento, desenvolvimento, maturação folicular e ovulação. Antes da puberdade Hipotálamo é altamente sensível ao hormônios sexuais (feedback), síntese e liberação do GnRH (hipotálamo) LH e FSH (hipófise) latentes (gonadogênese interrompida). Início da Puberdade: Início da ciclicidade. Diminuição da sensibilidade do Hipotálamo ao estrogênio que provoca o início da produção de LH e FSH. Cio silencioso, pois as alteraçães hormônias (estrógeno: principalmente) que ocorrem nas gônodas não são importantes para alterar o comportamento dos animais. O desenvolvimento dos gametas, depende das variações cíclicas que ocorrem nos níveis de diferentes hormônios, em uma seqüência precisa. Qualquer alteração pode comprometer o desenvolvimeto do folículo e ovulação. Puberdade em mamíferos Dois eventos permitem o estabelecimento da ciclicidade ovariana: 1 - Diminuição da sensibilidade do hipotálamo ao retrocontrole do estrógeno aumentando a liberação de GnRH. 2 - Com o desenvolvimento do folículo inicia-se a liberação de estrogênio que causa um feedback positivo no hipotálamo aumentando a liberação de GnRH e gonadotrofinas (FSH e LH). Muitas vezes estas primeiras alterações não causam a ovulação (ovulação silenciosa), mas induzem a produção de progesterona e depois de poucos dias ocorre uma outra onda de LH que promove a ovulação. Estas alterações são estímulos importantes nas gônodas, que passam a sintetizar e liberar altos níveis de E2, P4 e inibina. Puberdade em ovelhas Controle Hipotálamo-Hipofisário das Gônadas A liberação de gonadotropinas pela Adeno-hipófise é comandada pelo GnRH sintetizado no Hipotálamo e transportado via sistema venoso porta. A secreção de GnRH é modulada por vários esteróides ovarianos, podendo ser: Feedback negativo: exposição a concentração altas de progesterona (principalmente) e baixas de estrógeno. Feedback positivo: exposição a concentrações decrescentes de progesterona (principalmente) e altas de estrógeno. Já a inibina (sintetizada por folículo(s) dominante(s) promove inicialmente um feed back negativo sobre o FSH e positivo sobre LH (picos frequentes e importantes). Níveis máximos de inibina bloqueam GnRH, LH e FSH. FeedBack + ou - Hipotálamo GnRH Adeno-Hipófise LH e FSH Ovário Testículo Foliculogênese Produção de gametas nas Fêmeas. - FSH: estimula o desenvolvimento do folículo, multiplicação das células da granulosa, formação do antro do folículo e síntese de receptores de LH (em sinergia como estrógeno) - Nesta fase, o LH (em sinergia com GH e PRL) teria apenas uma função mantenedora do folículo. - A redução dos níveis de progesterona e do retrocontrôle negativo que ela mantém sobre o eixo hipotálamo-hipófise, torna a liberação de LH pulsátil. O que acelera o crescimento do folículo(s) dominante(s), formação do antro. - O aumento dos níveis de estrógeno e inibina, promovem um feed-back negativo sobre o FSH, bloqueando o crescimento do folículo. Desenvolvimento Folicular Tem início com o crescimento do oócito, aumento de células da granulosa e teca que forma um folículo pré antral. No folículo pré antral desenvolvem-se receptores para LH nas células da teca e FSH na granulosa estimulando a liberação de estrogênios. Estrógeno: estimula o crescimento da granulosa e o aumento de receptores para FSH a medida que o folículo se desenvolve. Com o aparecimento desses receptores o folículo passa a ser chamado antral (desenvolvimento do antro - cavidade liquida). Desenvolvimento folicular Final da fase folicular Na fase antral O FSH e o estrogênio: Estimulam o desenvolvimento de receptores para LH e diminuem os receptores para FSH. Esses estímulos resultam em um pico de LH que ocorre cerca de 24 horas antes da ovulação, promovendo a ovulação e fechando a fase de desenvolvimento folicular com a liberação do oócito e posterior formação do Corpo Lúteo pelas células da teca e granulosa. Após a ovulação os níveis de inibina são máximos bloqueando momentâneamente a liberação de GnRH, LH e FSH. Ovulação - A ovulação sempre é relacionada ao LH, pois este hormônio estimula a ruptura do folículo propriamente dita e a liberação do oócito (óvulo, ovo). - Algumas horas antes da ovulação os picos de LH são mais freqüentes e importantes, os níveis de estrógeno são crescentes. - A ruptura do folículo se deve a dissociaçãodas células da granulosa e ação de diversas enzimas proteolíticas. Já as contrações do foliículo são causada pela prostaglandina (PGF2α). Tanto o crescimento do folículo, quanto a ovulação resultam da ação conjunta e seuqencial de vários hormônios. Ovulação Após o pico ovulatório do LH, há formação do corpo hemorrágico. O pico de LH age sobre as células da granulosa (que se transformam em corpo lúteo) e transforma as células secretoras de estrogónio em secretoras de progesterona (luteinização da granulosa), dando iníco a fase lútea. Esta alterações são fundamentais para manutenção do embrião e sua posterior implantação no útero. Na Fase lútea, a progesterona inibe por retroalimentação negativa as secreções de GnRH, FSH e LH e estrógeno. Posteriormente a placenta que também sintetisa progesterona e hormônios placentários manterá a secreções de GnRH, FSH e LH e estrógeno, bloqueadas até o parto. Evolução dos níveis hormonais durante o ciclo Evolução dos níveis hormonais durante a ovulação Fase Lútea Corpo Lúteo (CL) Nos animais domésticos o CL é mantido pelo LH, sua principal função é a secreção de progesterona. O tempo de permanência do CL varia de acordo com a espécie, geralmente 14 dias. Progesterona Prepara o útero para início e manutenção da gestação. O animal não retoma o ciclo normal. Não ocorrendo fecundação ocorrerá uma rápida regressão do CL. O embrião (interferons) e o organismo materno secretam hormônios que modificam o útero materno facilitando sua implantação. Regressão do CL: Luteólise Luteólise (destruição do corpo lúteo), a diminuição gradual dos níveis de progesterona estimula desencadea a síntese pulsátil e crescente de prostaglandina (PGF2α). Já a presença de um embrião resulta no bloqueio da síntese de PGF2α e o CL persiste. O tempo de vida útil é controlado pelo útero através da síntese e liberação de prostaglandina, o CL é mantido em média por 14 dias após a ovulação nas grandes espécies domésticas. Ocorrendo ou não a Fecundação Óvulo Fecundado Corpo lúteo - produz progesterona suficiente para manter a gestação até o desenvolvimento da palcenta, a partir daí, a placenta assegurar a produção de progesterona e hormônios placentários, levando a termo a gestação. Óvulo Não Fecundado Neste caso, o corpo lúteo dura poucos dias, nas grandes espécies domésticas a prostaglandina PGF-2-α sintetizada pelo útero é responsável pela regressão do corpo lúteo. 1) Queda da P4 (regressão do CL). 2) Aumento do E2 (fase final do crescimento dos folículos). 3) Pico de LH. 4) Início do estro. 5) Ovulação. 6) Aumennto da P4, queda do E2 (desenvolvimento do CL). Eventos endócrinos periovulatórios Ciclos reprodutivos Dois tipos de ciclos reprodutivos: em função do seu início. Estral (ciclos duram em média entre 17 e 21 dias): Denominação de ciclos reprodutivos em animais domésticos, devido ao início da receptividade sexual que tem início com o estro. O estro tem início ~48 horas depois da fase lútea. Menstrual (ciclos duram em média 28 dias): Denominação de ciclos reprodutivos em primatas por apresentarem receptividade sexual durante todo o ciclo. Menstruação costuma iniciar-se 24 horas após depois da fase lútea. Embora ambos ciclos tenham início logo após a fase lútea, é mais difícil prever o momento da ovulação em primatas devido a variações influenciadas, por exemplo, pelo estresse. Ciclos reprodutivos Divisões do Ciclo Estral (em roedores): Estro: período de receptividade sexual; Metaestro: período de desenvolvimento inicial do CL; Diestro: fase madura do CL; Proestro: período de desenvolvimento folicular que termina no Estro. Divisão do ciclo Estral (em animais domésticos): Fase Folicular (palpação): Estro ou Proestro; Fase Lútea (palpação): Metaestro ou diestro. - Atividade comportamental: indicando se os animais estão em estro (sexualmente receptivos) ou se estão em diestro (sexualmente não receptivos). - Vaca, pode ter um grande folículo antral presente no momento da luteólise. Ovulações Ovuladores espontâneos: maioria dos animais domésticos e primatas, apresentam ciclos em duas fases (folicular e lútea. Ovuladores induzidos: gatas, coelhos, visões, camelos. A cópula substitui o estrógeno provocando a liberação de ganodropinas - pico de LH. Apresentam desenvolvimento folicular, porém a fase final do seu desenvolvimento só ocorre se houver cópula. Quando não há cópula o folículo regride. Padrão de liberação de LH após a cópula em gatas Ciclo estral em gatas Comportamento Sexual Início da receptividade sexual: Determinada pelo estrogênio e GnRH na fêmea e pela testosterona no macho. Em fêmeas, a receptividade sexual está relacionada ao níveis de estrógeno (folículo dominante), pulso de liberação de ganodropinas (eixo hipotálamo-hipófise) anterior a ovulação. Fotoperíodo: ciclos reprodutivos Fotoperíodo: (gatas, cabras, éguas e ovelhas). Algumas espécies passam parte do ano sem apresentarem atividade sexual, dependendo do fotoperíodo: Longo - gatas e éguas Curto - cabras e ovelhas Dependendo da espécie o ciclo pode ser estimulado ou inibido em resposta a um aumento de melatonina. As diferenças entre as espécies são influenciadas pelos níveis de melatonina crescentes ou decrescentes produzida pela glândula pineal (estímulo: luz, olho). A concentração de melatonina é alta à noite e baixa durante o dia. Gestação Placenta: Além de fornecer nutrientes, funciona como um órgão endócrino produzindo progesterona e vários hormônios protéicos (mantendo gestação). Lactogênio placentário: aumenta no final na gestação com efeitos somatotróficos e lactogênicos (estimulam liberação de GH e PRL). Relaxina - aumenta no final na gestação tem um importante papel no relaxamento da musculatura na hora do parto, e durante a gestação age em sinergia com a progesterona. Parto Semanas antes iniciam-se as alterações que facilitarão o parto. Envelhecimento da placenta redução, redução da progesterona e horm. plancetário. O início do parto é influenciado por hormônios do córtex adrenal fetal (cortisol) com participação do hipotálamo e da adeno- hipófise (GnRH, estrógeno). No final da gestação o estrogênio influencia a musculatura uterina facilitando o processo contrátil. Aumento na liberação de cortisol pelo feto estimula a síntese de estrogênio e de PGF2α pelo útero, resultando em contração muscular e relaxamento, e dilatação da cérvix, permitindo a passagem do feto. Parto Entrada do feto no canal (esse processo é conhecido com Reflexo de Ferguson), estimula a liberação de ocitocina (contração uterina em sinergia com a PGF2α). A queda do nível de progesterona, estimula o GnRH, estrógeno aumenta o número de receptores para ocitocina no miométrio. E quantidades importantes de OT são liberadas com a entrada do feto no canal de parto. Liberação de Relaxina: Promove o relaxamento do ligamento dos músculo da região inter-púbica. Vacas e porcas - relaxina proveniente do CL. Gatas, cadelas e égua - relaxina proveniente da placenta. Parto pode ser dividido em três etapas 1ª Etapa: Chegada do feto ao orifício interno da cérvix provocado pelo aumento da atividade do miométrio influenciado pela PGF 2 α. Quando o feto já passou pelo canal pélvico, as contrações do miométrio se tornam menos importantes. A partir daí a contração dos músculos abdominais maternos se tornam a principal força de expulsão do feto. 2ª Etapa: Liberação real do feto. 3ª Etapa: Liberação da placenta influenciada por pulsos de ocitocina PGF2α pós parto. Fatores que influenciam o ciclo Feromônios Sexuais Liberados pelo macho estimula as fêmeas a sintesar e liberar gonadotropinas sincronizando e antecipando o ciclo. Apenas o odor pode provocar o mesmo efeito. Nutrição Nutrição inadequada resultaem inatividade ou atividade ovariana retardada. Ex: Vacas de leite despendem muita energia durante gestação, parto e lactação e não conseguem alimentar-se o suficiente para suprir essa deficiência. A atividade ovariana é suprimida até que restabeleça o equilíbrio nutricional (por volta de 100 dias). Lactação Prioridade após parto, direcionamneto de energia. O controle da secreção de FSH (túbulos seminíferos) e LH (células de Leydig) é semelhante em machos e fêmeas. Gonadotrofinas – testículos – testosterona. Nos machos não existe o feedback positivo pois os espermatozóides são sintetizados continuamente. Além da integridade do órgão em questão, da saúde sistêmica e estado nutricional do animal, a espermatogênese e espermiogênese são influenciadas pela ação de hormônios. Os maiores reguladores da produção espermática são os hormônios relacionados com a reprodução (GnRH, FSH, LH e testosterona). Controle da espermatogênese e da maturação espermática O FSH estimula principalmente os túbulos seminíferos e síntese do plasma seminal, já o LH estimula as céluas de leudig a sintetizarem testosterona. A testosterona estimula o .comportamento seuxal A função testicular normal requer FSH e LH, que por sua vez são controladas por secreções pulsáteis de GnRH pelo hipotálamo. A testosterona, o LH e o FSH são os hormônios de maior importância para o início, manutenção e controle da espermatogênese. Além disso, dois tipos celulares não germinativos estão intimamente ligados com a produção espermática, as células de Leydig e as células de Sertoli. Controle da espermatogênese e da maturação espermática 1. O hipotálamo estimula a hipófise através da secreção de GnRH; 2. A hipófise estimulada, produz e libera LH e FSH que atingem os testículos através da circulação sanguínea, estimulando a atividade secretória das células de Leydig e de Sertoli; 3. Ao atingir determinada concentração na circulação periférica, os hormônios exercerão um efeito inibitório sobre o hipotálamo e hipófise, que diminuirão suas secreções. O LH atua sobre receptores de membranas das células de Leydig, induzindo a produção de Testosterona e também promovendo a hipertrofia . Mecanismo • A atividade secretória da célula de Sertoli é controlada pelo FSH que converte a testosterona em DHT , um andrógeno de maior potência biológica e sintetiza uma proteína ligadora de androgênios, que aparentemente estabiliza a concentração de andrógenos no interior dos túbulos seminíferos e produz ainda a inibina, proteína que desestimula a produção de FSH. Mecanismo O LH atua sobre receptores de membranas das células de Leydig, induzindo a produção de Testosterona e também promovendo a hipertrofia destas células. A Testosterona produzida no interstício desloca-se para dentro dos túbulos seminíferos, onde é necessária em altas concentrações para que ocorra a espermatogênese. O hormônio também é necessário para a manutenção da libido, para a atividade secretória dos órgãos acessórios masculinos e desenvolvimento das características corporais associadas com o fenótipo masculino. Mecanismo A atividade secretória da célula de Sertoli é controlada pelo FSH. Esta célula converte a Testosterona em estrogênio que passa para dentro do lúmen dos túbulos seminíferos, mas a função deste hormônio na espermatogênese ainda não está esclarecida. Ainda, a célula de Sertoli converte a Testosterona em DHT, um andrógeno de maior potência biológica e sintetiza uma proteína ligadora de androgênios, a qual supõe-se estabilizar a concentração de andrógenos no interior dos túbulos seminíferos para uso na espermatogênese, e produz ainda a inibina, proteína que desestimula a produção de FSH. Mecanismo Pesquisas recentes têm demonstrado que fatores de crescimento regulam alguns processos reprodutivos e estão presentes no plasma seminal bem como no tecido testicular. Estes fatores são polipeptídeos que se ligam à receptores da superfície das células, regulando a proliferação de muitos tipos celulares. Dentre os fatores estudados, destacam-se os Fatores de Crescimento semelhantes à Insulina (IGF), a inibina e o Fator Transformador do Crescimento (TGF). Fatores de crescimento e espermatogênese Slide Number 1 Fisiologia da reprodução Desenvolvimento dos sistemas reprodutivos Células importantes �Desenvolvimento � �Desenvolvimento � Puberdade � Principais ações dos hormônios Slide Number 9 Puberdade em mamíferos Puberdade em ovelhas Controle Hipotálamo-Hipofisário das Gônadas Slide Number 13 Slide Number 14 Desenvolvimento Folicular Desenvolvimento folicular Final da fase folicular Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Fase Lútea Regressão do CL: Luteólise Slide Number 24 Slide Number 25 Ciclos reprodutivos Ciclos reprodutivos Ovulações Padrão de liberação de LH após a cópula em gatas Ciclo estral em gatas Comportamento Sexual Fotoperíodo: ciclos reprodutivos Gestação Parto Parto Parto pode ser dividido em três etapas Fatores que influenciam o ciclo Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44
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