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FÍSICA PARA FARMÁCIA (NOTURNO) RELATÓRIO EXPERIÊNCIA 4: CORDAS VIBRANTES Arthur Y. Koketsu (10353688) Daniel Martin Caboclo Peres (10353632) Carlos Eduardo Alves Furtado Mendonça (10353611) DOCENTE: Paulo Roberto Costa MONITOR: Ricardo Castro 13/06/2017 INTRODUÇÃO As ondas fazem parte do cotidiano humano, como na música; aparelhos eletrônicos; e até a luz, contudo passam despercebidas pela maioria das pessoas. As ondas também apresentam fenômenos próprios, sendo eles a reflexão; refração; difração; e ressonância. O experimento em questão tinha por objetivo, determinar os efeitos da ressonância em um fio tensionado. Após a observação dos resultados em cada procedimento, foi proposto aos alunos que tentassem determinar uma expressão que relacione a frequência de ressonância e as variáveis observadas. A ressonância consiste no recebimento de energia através de vibrações na mesma frequência a uma de suas frequências naturais. Assim o objeto e sistema passam a vibrar com amplitudes cada vez maiores. Esse fenômeno depende de algumas variáveis que serão apresentados mais a frente nesse relatório, e no fim será apresentada uma formula empírica que pode descrever o fenômeno. Em cordas vibrantes, forma-se ondas estacionarias que possuem padrões de vibração (harmônicos) e formam-se a partir da superposição de ondas idênticas, mas em sentidos opostos. Apresentam pontos em que não há vibração (nós) e ventres (distância entre dois nós). Os harmônicos são formados a partir de múltiplos da frequência fundamental que depende do comprimento, tensão e densidade linear do fio. As outras frequências de ressonância são múltiplos inteiros da frequência fundamental. DESENVOLVIEMTO Para o experimento em questão foi utilizado um arranjo descrito no esquema 1. Nele um fio de nylon, preso por um suporte, é tensionado por um sistema de polias e controlado pela massa inserida no sistema. Com um alto-falante acoplado ao fio em suas extremidades. O sistema é excitado por um gerador de ondas harmônicas de frequências controladas. A partir daí variou-se diferentes parâmetros para dedução da formula. Esquema 1: esquema utilizado no experimento. Imagem retirada de: htpps://slideplayer.com.br/slide/333629/ MEDIDA DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL E SEUS HARMÔNICOS Nesse primeiro procedimento foram medidas as frequências de ressonância para diferentes ventres, mantendo outras variáveis do fio, como comprimento; tensão; e densidade linear. Com isso obtivemos uma tabela, detalhada a seguir com cada frequência e sua incerteza. N (número de ventres) Frequência de ressonância (Hz) 1 13,036 ± 0,005 2 27,028 ± 0,003 3 38,360 ± 0,001 4 53,24 ± 0,01 5 64,62 ± 0,01 6 82,14 ± 0,01 7 96,86 ± 0,02 8 110,012 ± 0,001 9 123,05 ± 0,001 Os parâmetros mantidos fixos são apresentados a seguir: L (cm) 182,63 ± 0,005 T (gfl) 113 ± 1 µ (mg/m) 453 Φ (mm) 0,7 Massa do suporte 113 Com os dados obtidos anteriormente, foi montado um gráfico que se apresenta no final do relatório, em papel di-logarítmico. A partir da função construída foi obtido um coeficiente angular de: α 1,02391 ± 0,01256 Como o gráfico foi montado em papel di-logarítmico, o cálculo de seu coeficiente angular é feito de maneira diferente. A seguir serão apresentadas as contas que servirão de modelo para os cálculos futuros em papel di-logarítmico. O coeficiente angular, geralmente é obtido, tomando a coordenada de dois pontos, os mais afastados possível. ESTUDO DA TENSÃO DO FIO Nesse procedimento, analisou-se a influência da tensão aplicada ao fenômeno de ressonância. Para isso manteve-se o sistema com ventre n=2 e variou-se as massas que compunham a força tensora no fio. Além do mais mantiveram-se fixos o comprimento do fio, harmônico observado e densidade linear. Com os valores obtidos, construiu-se a tabela, disposta a seguir, e o gráfico presente no final do relatório. T (gfl) Frequência de ressonância no segundo harmônico (Hz) 36 ± 0,5 15,07 ± 0,02 62 ± 0,5 19,67 ± 0,01 87 ± 0,5 23,002 ± 0,002 113 ± 0,5 26,002 ± 0,006 138 ± 0,5 30,26 ± 0,006 164 ± 0,5 33,64 ± 0,002 190 ± 0,5 34,94 ± 0,005 216 ± 0,5 36,93 ± 0,006 240 ± 0,5 39,22 ± 0,004 Os parâmetros mantidos fixos são apresentados a seguir: L (cm) 182,63 ± 0,005 N (n° de ventres) 2 µ (mg/m) 453 Φ (mm) 0,7 Com os dados obtidos foi feito um gráfico di-logarítmico, com a frequência no eixo das ordenadas e tensão no eixo das abscissas. A seguir é apresentado o cálculo do coeficiente angular (ɣ), realizado da mesma maneira do procedimento anterior: ɣ 0,51199 ± 0,01042 Nesse procedimento, também se verificou que a partir de determinada tensão a taxa de variação da frequência diminui. ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO FIO Nesse procedimento utilizou-se o mesmo arranjo experimental descrito anteriormente. Contudo o parâmetro variado foi o comprimento do fio através do deslocamento do mesmo no sistema. Também se utilizou para estudo a frequência de ressonância do segundo harmônico (n=2). L (cm) Frequência do segundo harmônico (Hz) 91,7 55,80 ± 0,008 105,3 46,84 ± 0,006 118,9 41,11 ± 0,008 132,5 37,02 ± 0,002 146,1 34,45 ± 0,004 159,7 30,95 ± 0,005 173,3 28,53 ± 0,003 186,9 26,81 ± 0,006 190,2 26,14 ± 0,005 Foram mantidos fixos, os parâmetros: N (harmônico) 2 T (gfl) 113 ± 0,05 µ (mg/m) 453 Φ (mm) 0,7 A partir dos dados anterior, foi obtido um gráfico di-logarítmico que está disposto no final do relatório. A partir da função, calculou-se o coeficiente angular (β) e seu desvio. β ̶ 1,02821 ± 0,03749 ESTUDO DA DENSIDADE LINEAR OU DIÂMETRO DO FIO Neste procedimento o professor forneceu os parâmetros, descritos na tabela a seguir, para que a turma utilize as mesmas variáveis Juntou-se as diferentes densidades lineares de cada grupo para construção de um gráfico di-logarítmico com a densidade linear no eixo das abcissas e frequência de ressonância no eixo das ordenadas. Os outros grupos apresentavam arranjos experimentais semelhantes, porém com fios de propriedades diferentes.Os parâmetros fixos são dispostos na tabela a seguir: N (harmônico) 2 T (gfl) 113 ± 0,05 L (cm) 190,2 ± 0,05 Os dados obtidos nesse procedimento são dispostos a seguir: µ (mg/m) Frequência de ressonância do 2° harmônico (Hz) 300 31,01 152 51,08 588 25,55 453 26,00 761 20,01 64,8 42,24 A partir do gráfico foi possível obter uma função e seu coeficiente angular (δ). δ
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