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Resumo de carboidratos e lipídeos

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Química dos carboidratos
Aldeído
O = C – OH (Na ponta da cadeia) 
Ex: Glicose 
Carboidratos formados por polidroxialdeído 
Cetona
C = O (Normalmente é o segundo carbono) 
Ex: Frutose 
Carboidratos formados por polidroxicetona
Funções químicas dos carboidratos:
Energética:
Principal função dos carboidratos 
Ex: Amido e glicogênio 
Estrutural: 
Dá a forma, sustentação e proteção das membranas celulares
Ex: Celulose 
Anticoagulante:
Ex: Heparina
Componentes de membrana: 
Ex: Glicoproteínas e glicolipídeos 
Defesa: 
Ex: Glicoproteínas 
Bactérias e fungos: Possuem função energética, estrutural e componentes de membrana
Glicoaldeídos e didroxicetona: São os mais simples carboidratos
Monossacarídeos:
1 unidade sacarídica
Não sofrem hidrólise 
São solúveis porque fazem ligações de hidrogênio mas não sofrem hidrólise 
É ela oxidação da glicose que se obtém energia 
Gliceroaldeído = Aldotriose 
Carboidratos possuem enantiômeros 
Glicose possui 16 enântiômeros 
São sólidos em temperatura ambiente 
Possuem sabor adocicado (exceto os gliceroaldeídos e hidroxicetonas)
Ex: Glicose, Frutose e Galactose 
São classificados quanto ao número de carbonos:
Trioses -> 3C
Tetroses -> 4C
Pentoses -> 5C
Hexoses -> 6C
Heptoses -> 7C
Glicose é uma importante hexose, encontrada em todos os carboidratos e é a principal fonte de energia 
Todos os monossacarídeos terão carbono quiral 
Esteroisômeros: São moléculas que possuem a mesma forma estrutural mas diferem na forma como esses mesmos átomos estão orientados no espaço 
Epímero: diferença em 1 átomo de carbono 
Ciclização:
Os carboidratos são encontrados em forma cíclica, exceto as trioses 
Ciclização vai do carbono anomérico até a última OH ou último carbono quiral 
Se a OH ficar para baixo no plano é uma Alpha – D – Glicose 
Se a OH ficar para cima no plano é uma Beta – D – Glicose 
Pirano:
A GLICOSE quando fecha lembra o pirano, então há o sufixo PIRANOSE
Glicose: Alpha – D – Glicopiranose 
 Beta – D – Glicopiranose 
Furano:
A FRUTOSE quando fecha lembra o furano, então é o sufixo FURANOSE
Frutose: Alpha – D – Frutofuranose 
 Beta – D – Frutofuranose 
Hexoses possuem as conformações de cadeira ou barco/bote 
Elas se encontram dessa maneira para facilitar as ligações glicosídicas e a ação das enzimas que quebram as ligações glicosídicas 
As enzimas são as únicas que conseguem quebrar as ligações glicosídicas 
Monossacarídeos derivados: 
Podem ser encontrados através de reações químicas os substituídos 
Redução: 
Grupo aldeído é substituído por um álcool (OH) 
Ex: Glicerídeo transformado em Glicerol
 Glicose transformado em Sorbitol 
 Manose é transformado em Manitol 
A redução dos carboidratod não é natural, são feitos pela a indústria 
A oxidação é natural e continuam com sua função 
Na oxidação o aldeído se converte em ácido carboxílico e álcool 
Os monossacarídeos reduzidos perdem a função de carboidratos 
Apenas o glicerol é natural 
Oligossacarídeos: 
De 2 a 10 monossacarídeos ligados por ligações glicosídicas 
As ligações glicosídicas sofrem hidrólise
São solúveis em H²O por causa das ligações de H
Dissacarídeos são os principais oligossacarídeos resultantes da união de dois monossacarídeos 
Maltose vem da degradação do amido 
Ligação glicosídica Alpha 1,4 e ligação glicosídica Beta 1,4
O carbono 1 sempre vai determinar o nome da ligação, se vai ser alpha ou beta 
Ex: Maltose [Glicose + Glicose (alpha 1,4)], Lactose [Glicose + Galactose (Beta 1,4)] e Sacarose [ Glicose + Frutose (alpha 1, 2)] 
Polissacarídeos:
Milhares de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas 
São insolúveis pois são moléculas grandes que as tornam apolares 
Ex: Amido e glicogênio 
Reserva = Energia 
Homopolissacarídeos:
São constituídos por unidades sacarídicas iguais
Ex de função estrutural: Celulose e Quitina 
Ex de função armazenamento: Amido e glicogênio 
É encontrado nas paredes celulares dos vegetais 
Quitina é formada por monossacarídeos derivados e tem função estrutural alpha – 1, 4 
Amido é formado por ligações alpha – D – Glicose 
Amido é uma molécula ramificada 
Amido possui 2 cadeias, uma linear (amilose) uma ramificada (amilopectina) 
Amilose a ligação glicosídica é alpha – 1,4
Amilopectina a ligação glicosídica é alpha 1, 6 
A cada 24 a 10 glicoses há uma ramificação 
São enzimas que fazem a união entra a amilopectina e a amilose 
Celulose: Resulta em muitas moléculas de glicose. É encontrada na parede celular dos vegetais, função estrutural, resistente e insolúvel na água 
Quitina: Resulta em muitas moléculas de glicose, constitui o exoesqueleto de artrópodes, função estrutural 
Heteropolissacarídeos:
Várias unidades sacarídicas diferentes 
Ex: Heparina, ácido hialurônico 
Glicosamina e galactosamina são 2 peptídeos que formam a barreira natural peptídeoglicana 
Atuam nas membranas celulares 
Glicogênio é muito mais ramificado que a porção da amilopectina 
Glicogênio é uma molécula única 
Ligação das ramificações: Ligações glicosídicas alpha 1,6
Ligação do restante da cadeia: Ligações glicosídicas alpha 1,4
Peptídeoglicanos (heteropolissacarídeos) 
Uma cadeia peptídica ligada aos monossacarídeos derivados 
Constitui a parede celular bacteriana 
Constituído por N – acetilglucosamina e ácido N – Acetilmurâmico (Beta – 1,4)
Alisozima quebra as ligações peptídicas, restando apenas o monossacarídeos tornando possível a entrada do anti – biótico para matar as bactérias 
Glicosaminoglicanos (heteropolissacarídeos) 
São heteropolissacarídeos da família de polímeros lineares compostos por unidades respectivas de dissacarídeos 
Um desses monossacarídeos é sempre N – Acetilglicosamina 
Química dos Lipídeos
Funções: 
Fornecimento de energia 
Isolamento térmico 
Formação de membranas celulares 
Hormônios e vitaminas 
Características: 
Grupo funcional: Ácido carboxílico (COOH)
Insolúveis em H²O, solúveis em solventes orgânicos 
A membrana celular é formada por fosfolipídeos (bicamada lipídica) 
Caracterizam os lipídeos: Ácidos graxos 
Os ácidos graxos precisam ser monocarboxílicos 
Ácidos graxos são a mesma coisa que ácidos carboxílicos 
Ficam na extremidade 
Os ácidos graxos precisam ter n° par de carbonos de 4 à 32 carbonos 
Os ácidos graxos podem ser saturados (ligações simples) ou insaturados (ligações duplas) 
Ligações triplas não entram na constituição dos lipídeos 
Substâncias apolares passam pela membrana pois os ácidos graxos formam uma instauração 
Saturações e insaturações nos lipídeos 
16:0 -> Ácido palmítico (saturado) 
18:0 -> Ácido esteárico (saturado) 
18:∆9 -> Ácido linoleico (insaturado) 
18:∆9,12 -> Ácido linoleico ômega 6 (insaturado) 
18:∆9,12,15 -> Ácido linoleico ômega 3 (insaturado) 
Propriedades físicas dos ácidos graxos 
Quanto maior o número de carbonos, menor as insaturações 
Quanto maior o ponto de fusão, menor a solubilidade 
Quanto maior as insaturações, menor o ponto de fusão e maior a solubilidade 
Saturados = Gorduras animais 
Insaturados = Óleos vegetais 
Hidrogenação dos óleos
Gordura trans é uma gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial 
A gordura trans é utilizada pela indústria para aumentar o sabor, aumentar o prazo de validade 
A gordura trans se tornou prejudicial porque estava afetando 2 lipoproteínas: LDL e HDL 
O LDL deixa a gordura na parede das artérias se solidificando diminuindo o diâmetro da artéria 
Lipoproteínas tem função de transportar principalmente o colesterol 
Hidrogenação é a adição de H 
Lipídeos de armazenamento
Triglicerídeos de armazenamento 
1 molécula de glicerol ligada à 3 ácidos graxos 
O glicerol se une a 3 ácidos graxos de cadeia longa 
Por reação de esterificação sai éster 
A lipase produzida pelo pâncreas quebra os triglicerídeos. 
As lipases rompem a ligação éster porque os TGD não conseguem entrar nas célulasintestinais por causa das microvilosidades 
A hidrólise alcalina não é feita pelo corpo e sim pela indústria 
Reação de saponificação = hidrólise alcalina 
Células adiposas vão armazenar os triglicerídeos 
Os ácidos graxos têm que ser pares por causa do armazenamento energético 
Ácidos graxos com 14 carbonos, fornecem 98 ATP 
Triglicerídeos são encontrados em pequenas concentrações nos líquidos sinoviais para evitar choques mecânicos 
Ceras:
Também tem uma reação de esterificação 
Função de proteção e lubrificação 
Lanolina: É encontrada em shampoo, condicionador... Extraída da lá do carneiro 
Cera de abelha é utilizada em cosméticos 
Cera de carnaúba
Glândula uropigiana é produzida pelas aves e ajuda na impermeabilização, é apolar 
Lipídeos estruturais de membrana 
Fosfolipídeos que constituem as membranas celulares 
Fosfolipídeos possuem PO4:
Glicerofosfolipídeos: Glicerol + PO4 + álcool (Glicerol + PO4 + 2 ácidos graxos + composto orgânico que pode variar) 
Esfingofosfolipídeos: Esfingosina + PO4 + colina (ex: bainha de mielina)
Fosfatilcolina está presente em todas as membranas 
Glicolipídeos:
Esfingolipídeos: Esfingosina + 1 ácido graxo de cadeia longa + açúcar 
(monossacarídeo) Cerebrosídeos ou (oligossacarídeo)gangliosídeos estão nas membranas cerebrais 
Esteroides:
Também fazem função estrutural da membrana 
Também possuem função hormonal 
Principais representantes: Colesterol ou ciclopentanofenatreno 
Colesterol é um percursor de hormônios esteroides 
Colesterol está presente nos sais biliares, sua função é quebrar as moléculas de gordura (emulsificantes) pela enzima lipase 
Vitamina D:
Vitamina D também tem colesterol
A vitamina D precisa ser ativada e é ativada pelos raios UV
Atua na saúde óssea, funções metabólicas e contração muscular 
Deficiência de Ca e P causa uma deficiência de vitamina D 
É uma vitamina lipossolúvel 
Porque a gordura trans é a mais nociva das gorduras?
- A gordura trans se acumula mais rápido no sangue e nas artérias. Além disso, aumenta o colesterol ruim (LDL) e reduz o bom (HDL) que protege o coração. A gordura saturada eleva o LDL, mas não interfere no HDL. As vegetais, moderadamente não alteram o colesterol.
Hidrólise alcalina (Saponificação) 
Ocorre a quebra da ligação éster e formação de glicerol 
Quando tiver adicionando NaOH é saponificação 
Graças ao caráter anfipático do sabão há a remoção de uma mancha de graxa, por exemplo 
O hidróxido de sódio (NaOH) é uma base bastante solúvel em H2), sofrendo dissociação iônica e liberado íons Na⁺ e OH⁻
 
Glicerofósforolipídeos 
Glicerol Ácido Graxo
 Ácido Graxo 
 P – álcool 
 Fosfolipídeos 
Esfingomielina
Esfingosina Ácido graxo 
 P – Álcool 
 Esfingolip.
Glicolipídeos 
Esfingosina Ácido Graxo
 Açúcar

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