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I. Definir e classificar os lipídios: 
Insolúveis em água e solúveis em solventes apolares.•
A gordura é armazenada no tecido adiposo, onde serve como isolante térmico. Os lipídeos apolares agem como isolantes elétricos, permitindo a rápida propagação das ondas de 
despolarização ao longo dos nervos mielinizados. Os lipídeos são transportados no sangue combinados com proteínas em partícul as lipoproteicas.
•
Eles formam membranas, micelas, lipossomos e emulsões.•
Em geral, os lipídeos são insolúveis em água, pois contêm predominância de grupamentos apolares (hidrocarbonetos). No entanto, ácidos graxos, fosfolipídeos, esfingolipídeos, sais 
biliares e, em menor grau, o colesterol contêm grupamentos polares. Portanto, uma parte da molécula é hidrofóbica, ou insolúvel em água, e uma parte é hidrofílica, ou solúvel em água. 
Essas moléculas são descritas como anfipáticas. Elas orientam-se nas interfaces óleo-água, com o grupamento polar na fase aquosa e o grupamento apolar na fase oleosa. Uma camada 
dupla desses lipídeos anfipáticos constitui a estrutura básica das membranas biológicas. Quando uma concentração crítica desses lipídeos está presente em meio aquoso, eles 
formam micelas. Os lipossomos podem ser formados pela sonicação de um lipídeo anfipático em meio aquoso. Eles consistem em esferas de bicamadas lipídicas q ue cercam parte do 
meio aquoso. As agregações de sais biliares nas micelas e nos lipossomos e a formação de micelas mistas com produtos da digestão lipídica são importantes na facilitação da absorção dos 
lipídeos a partir dos intestinos.
•
As emulsões são partículas muito maiores, formadas geralmente por lipídeos apolares em meio aquoso. Elas são estabilizadas por agentes em ulsificantes como lipídeos anfipáticos (p. ex., 
fosfatidilcolina), que formam uma camada na superfície, separando grande quantidade do material apolar da fase aquosa.
•
Os ésteres de glicerol são os lipídeos mais significativos, representados pelo triacilglicerol (“gordura”), importante componente de algumas classes de lipoproteína e forma de 
armazenamento de lipídeos no tecido adiposo. Os glicerofosfolipídeos e os esfingolipídeos são lipídeos anfipáticos e possuem funções importantes – como principais constituintes de 
membranas e da camada exterior de lipoproteínas, como surfactante nos pulmões, como precursores de segundos mensageiros e com o constituintes do tecido nervoso.
•
Os glicolipídeos também são componentes importantes do tecido nervoso, como o encéfalo e a camada externa da membrana celular , onde contribuem com carboidratos na superfície 
celular.
•
O colesterol, um lipídeo anfipático, é um importante componente de membranas. Ele é a molécula original a partir da qual são s intetizados todos os outros esteroides no organismo, 
incluindo hormônios importantes como os corticossuprarrenais e os sexuais, as vitaminas D e os ácidos biliares .
•
A peroxidação dos lipídeos que contêm ácidos graxos poli-insaturados leva à produção de radicais livres que causam danos aos tecidos e provocam doenças.•
Lipídios: 
OS LIPÍDEOS SÃO CLASSIFICADOS COMO SIMPLES OU COMPLEXOS 
Gorduras: ésteres de ácidos graxos com glicerol. Os óleos são gorduras em estado líquido.•
Ceras: ésteres de ácidos graxos com álcoois monoídricos de maior peso molecular.•
Os lipídeos simples incluem as gorduras e as ceras, que são ésteres de ácidos graxos com diversos álcoois:
Fosfolipídeos: contêm um resíduo de ácido fosfórico. Eles possuem bases contendo nitrogênio (p. ex., colina) e outros substituintes. Em mu itos fosfolipídeos, o álcool é o glicerol 
(glicerofosfolipídeos), mas nos esfingofosfolipídeos, é a esfingosina a qual contém um grupamento amino. Função estrutural pr a membrana.
•
Glicolipídeos (glicoesfingolipídeos): contêm um ácido graxo, uma esfingosina e um carboidrato.•
Outros lipídeos complexos: incluem lipídeos como os sulfolipídeos e os aminolipídeos. As lipoproteínas também podem ser classificadas nesta categoria.•
Os lipídeos complexos são ésteres de ácidos graxos, que sempre contêm um álcool e um ou mais ácidos graxos, mas que também apresentam outros grupamentos. Podem ser divididos em três 
tipos:
Os lipídeos derivados são formados a partir da hidrólise de lipídeos simples e complexos. Incluem ácidos graxos, glicerol, esteroides, outros álcoois, aldeídos gordurosos, corpos cetônicos, 
hidrocarbonetos, vitaminas lipossolúveis, micronutrientes e hormônios. Alguns (p. ex., ácidos graxos livres, glicerol) também atuam como lipídeos precursores na formação de lipídeos simples e 
complexos.
Ácidos Graxos: 
Ácidos graxos são nomeados de acordo com os hidrocarbonetos correspondentes•
oico substituído pela terminação -e. Portanto, os ácidos saturados terminam em -anoico – por exemplo, ácido octanoico (C8) –, e os ácidos insaturados com ligações duplas terminam 
em -enoico – por exemplo, ácido octadecenoico
•
Ácidos graxos saturados não contêm ligações duplas•
Nome comum Número de átomos de 
C
Ocorrência
Acético 2 Principal produto final da fermentação de carboidratos por organismos ruminantes
Butírico 4 Em determinadas gorduras, está em pequenas quantidades (principalmente manteiga); produto final da fermentação de carboidratos por organismos 
ruminantesa
Valérico 5
Caproico 6
Láurico 12 Espermacete, canela, palma, óleos de coco, louro, manteiga
Mirístico 14 Noz-moscada, palma, óleos de coco, murta, manteiga
 
 
Mirístico 14 Noz-moscada, palma, óleos de coco, murta, manteiga
Palmítico 16 Comum em todas as gorduras animais e vegetais
Esteárico 18
Os ácidos graxos insaturados contêm uma ou mais ligações duplas:
Ácidos monoenoicos (uma ligação dupla)•
Ácidos dienoicos (duas ligações duplas)•
Ácidos trienoicos (três ligações duplas)•
Ácidos tetraenoicos (quatro ligações duplas)•
Ácidos pentaenoicos (cinco ligações duplas)•
Ácidos hexaenoicos (seis ligações duplas)•
Ácidos monoinsaturados (monoetenoide, monoenoico), contendo uma ligação dupla.1.
Ácidos poli-insaturados (polietenoides, polienoicos), contendo duas ou mais ligações duplas.2.
Eicosanoides: esses compostos, derivados do ácido graxo eicosapolienoico (20 carbonos), compreendem os prostanoides, os leucotrienos (LTs) e as lipoxinas (LXs). Os prostanoides incluem 
as prostaglandinas (PGs), as prostaciclinas (PGIs) e os tromboxanos (TXs).
3.
Prostaglandinas: É a ciclização do centro da cadeia carbonada de ácidos graxos poli-insaturados de 20 carbonos (eicosanoicos) (p. ex., ácido araquidônico) para formar um anel ciclopentano.
A maioria dos ácidos graxos insaturados de ocorrência natural possui ligações duplas cis•
As cadeias de carbono dos ácidos graxos saturados formam um padrão em zigue -zague quandoestendidas a baixas temperaturas. Em temperaturas mais elevadas, algumas ligações 
giram, provocando o encurtamento da cadeia, o que explica por que as biomembranas se tornam mais espessas com o aumento da te mperatura. Um tipo de isomerismo 
geométrico ocorre em ácidos graxos insaturados, dependendo da orientação dos átomos ou dos grupamentos ao redor dos eixos das ligações d uplas, o que não possibilita a 
rotação. Quando as cadeias de acil estão do mesmo lado da ligação, ela é cis-, como no ácido oleico; quando em lados opostos, ela é trans-, como no ácido elaídico.
•
Os ácidos graxos trans estão presentes em determinados alimentos, surgindo como subproduto da saturação dos ácidos graxos durante a hidrogenação ou “endurecimento” de óleos 
naturais na fabricação da margarina. Uma pequena contribuição adicional se origina da ingestão da gordura de ruminante que co ntém ácidos graxos trans que se originam da ação de 
microrganismos no rúmen. Atualmente, sabe-se que o consumo dos ácidos graxos trans é deletério para a saúde e está associado ao risco aumentado de doenças, inclusive de doença 
cardiovascular e diabetes melito. Isso levou à melhoria da tecnologia para produzir margarina cremosa pobre em (ou sem) ácido s graxos trans.
•
Os pontos de fusão dos ácidos graxos com número par de carbonos aumentam com o comprimento da cadeia e diminuem de acordo com a insaturação . Um triacilglicerol contendo 
três ácidos graxos saturados de 12 carbonos ou mais é sólido à temperatura corporal; caso os resíduos de ácido graxo sejam poli-insaturados, ele será líquido abaixo de 0°C. Na prática, 
os acilgliceróis naturais contêm uma mistura de ácidos graxos modelados para se adequarem aos seus papéis funcionais. Por exempl o, os lipídeos de membrana, que devem ser fluidos 
em todas as temperaturas ambientais, são mais insaturados do que os lipídeos de armazenamento. Os lipídeos nos tecidos que es tão sujeitos ao resfriamento, como durante a hibernação 
ou nas extremidades de animais, também são mais insaturados.
•
OS TRIACILGLICERÓIS (TRIGLICERÍDEOS) SÃO AS PRINCIPAIS FORMAS DE ARMAZENAMENTO DOS ÁCIDOS GRAXOS 
OS FOSFOLIPÍDEOS SÃO OS PRINCIPAIS CONSTITUINTES LIPÍDICOS DAS MEMBRANAS
Muitos fosfolipídeos são derivados do ácido fosfatídico, em que o fosfato é esterificado com um grupo OH do glicerol e os outros dois grupos OH do glicerol são esterificados com dois ácidos 
graxos de cadeia longa (glicerofosfolipídeos). O ácido fosfatídico é importante como intermediário na síntese de triacilgliceróis, assim como dos fosfogliceróis (ver Figura 24-2), mas não é 
encontrado em grande quantidade nos tecidos
As fosfatidilcolinas (lecitinas) e as esfingomielinas são abundantes nas membranas celulares
A cardiolipina é um lipídeo importante das membranas mitocondriais
OS GLICOLIPÍDEOS (GLICOESFINGOLIPÍDEOS) SÃO IMPORTANTES NOS TECIDOS NERVOSOS E NA MEMBRANA CELULAR
Eles ocorrem particularmente na camada externa da membrana plasmática, onde formam os carboidratos de superfície celular que constituem o glicocálice
Glicoesfingolipídeos contêm ceramida e um ou mais açúcares, bainha de mielina proteção elétrica.
É o precursor de um grande número de esteroides igualmente importantes, que incluem os ácidos biliares, os hormônios corticossuprarrenais, os hormônios sexuais, a vitamina D e 
os glicosídeos cardíacos.
•
Todos os esteroides apresentam um núcleo cíclico similar•
Possui um anel hexagonal simples indica um anel de seis carbonos totalmente saturado. com todas as valências satisfeitas pela s ligações de hidrogênio e cadeias laterais de grupamentos 
metil são evidenciadas como ligações simples não acopladas na extremidade oposta (metil)
•
Quando o composto possui um ou mais grupamentos hidroxil e nenhum grupamento carbonila ou carboxila, é um esterol, e seu nome termina em -ol.•
Colesterol constituinte da membrana plasmática•
Esteroides 
Ergosterol é um precursor da vitamina D: Quando irradiado com luz ultravioleta na pele, o anel B é aberto para formar vitamina D2 em um processo semelhante ao que forma a vitamina D3 a 
partir de 7-desidrocolesterol na pele .
II. Explicar o processo digestivo e absorção molecular dos lipídios (sem hormônios) 
Digestão: 
As gorduras mais abundantes da dieta são as gorduras neutras, também conhecidas como triglicerídeos são formados por glicerol esterificado com três moléculas de 
ácidos graxos. 
Lipase lingual: inicia a hidrolise de ac graxo de cadeia curta (localizada nas glândulas serosas na base da língua)
Estomago: cadeia curta e media
Intestino: -chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína) no duodeno induz a liberação hormônio digestivo colecistocinina CCK, bile (produzida pelo figado, 
armazenado na ves biliar, pancreozimina que promove a contração da vesícula biliar, liberando a bile para o duodeno e estimula a secreção pancreática, vai pro intestino pelo ducto biliar), 
emulsifica (desfaz as ligaçoes, aumenta a superficie de contato possuindo maior chance para quebrar, pra formar as micelas)
*DIGESTAO ACONTECE NA LUZ DO INTESTINO
Processo passivo (intestino pra sangue)
Enterocito- triglicerois+colesterol (tudo que como) + polipoproteina =quilomicrom (transporta oq a gente absorve, ac graxo, colesterol, trigliceridio)
Quilomicron vai para os vasos linfaticos e depois pra corrente sanguinea
Na corrente sanguinea com a albumina, a lipase lipoproteica quebra o em acido graxo e glicerol
VLDL: Formado no hepatocito, 
HDL: alta densidade, consegue boiar e consegue 
LDL: Rico em colesterol, função de transporte do colesterol, densidade varia de acordo com a quantidade de proteina, baixa densidade, afunda e permeia, função oposta do LDL atuando 
na remoção do colesterol dos tecidos e os encaminhando para o fígado 
 
na remoção do colesterol dos tecidos e os encaminhando para o fígado 
Ocorre no duodeno, sob a influência da bile, secreção do fígado que não contém enzimas digestivas.-
1 Etapa: Emulsificação por Ácidos Biliares e Lecitina: Quebra física dos glóbulos de gordura em partículas pequenas, de maneira que as enzimas digestivas hidrossolúveis possam 
agir nas superfícies das partículas. Esse processo é denominado emulsificação da gordura e começa pela agitação no estômago que mistura a gordura com os produtos da secreção gástrica.
Principal função dos sais biliares e da lecitina, especialmente da lecitina na bile, é tornar os glóbulos gordurosos rapidamente fragmentáveis, sob agitação com água no intestino 
delgado. Essa ação é igual àquela que muitos detergentes que são largamente usados em limpadores domésticos para a remoção de gord ura.
-
Com a redução do diâmetro dos glóbulos de gordura, a área superficial total aumenta bastante-
Enzimas lipases são compostos hidrossolúveis e podem atacar os glóbulos de gordura apenas em suas superfícies-
Sais biliares e lecitina são importantes para a emulsificação, As porções polares ( pontos onde ocorre a ionização na água) dos sais biliares e das moléculas de lecitina são muito solúveis em 
água, enquanto quase todas as porções remanescentes de suas moléculas são muito solúveis em gordura. No entanto, as porções solúveis em gordura dessas secreções hepáticas se 
dissolvem na camada superficial dos glóbulos gordurosos, com as porções polares projetadas. As projeções polares, por sua vez, são solúveis nos líquidos aquosos circundantes, o quediminui, consideravelmente, a tensão interfacial da gordura e também a torna solúvel.
2- ETAPA: Triglicerídeos São Digeridos pela Lipase Pancreática- Colesterase (quebra colesterol), Fosfolipase (quebra de fosfato), Acolitase (citrato) . A enzima 
mais importante para a digestão dos triglicerídeos é a lipase pancreática, presente em enorme quantidade no suco pancreático, suficiente para digerir em 1 minuto todos os triglicerídeos.
Produtos Finais da Digestão de Gordura São Ácidos Graxos Livres. Grande parte dos triglicerídeos na dieta é hidrolisada pela lipase pancreática em ácidos graxos livres e 2-
monoglicerídeos
Sais biliares têm o importante papel adicional de remover os monoglicerídeos e os ácidos graxos das adjacências das partícula s em digestão, quase tão rapidamente quanto esses 
produtos da digestão são formados.
-
Sais Biliares Formam Micelas Que Aceleram a Digestão de Gorduras. A hidrólise dos triglicerídeos é reação muito reversível
Os sais biliares, em concentração elevada o suficiente na água, tendem a formar micelas, que são agregados cilíndricos com 3 a 6 nanômetros de diâmetro compostos por 20 a 
40 moléculas de sais biliares. Essas micelas se desenvolvem porque cada molécula de sal biliar é composta por núcleo esterol, muito lipossolúvel e grupo polar muito 
hidrossolúvel. O núcleo esterol envolve os produtos da digestão das gorduras, formando pequeno glóbulo de gordura no meio da micela resultante com os grupos polares dos 
sais biliares se projetando para fora, para cobrir a superfície da micela. Como esses grupos polares têm cargas negativas, eles permitem que todo o glóbulo de micela se 
dissolva na água dos líquidos digestivos e permaneça em solução estável até a absorção da gordura.
As micelas de sais biliares também são meios de transporte carreando monoglicerídeos e ácidos graxos, ambos seriam de outra maneira relativamente insolúveis na borda em 
escova das células epiteliais intestinais. Esses monoglicerídeos e ácidos graxos são absorvidos pelo sangue. As micelas, livres dos produtos da digestão, voltam ao quimo para serem 
usadas nesse processo de transporte.
Digestão dos Ésteres de Colesterol e dos Fosfolipídios. Grande parte do colesterol na dieta está sob a forma de ésteres de colesterol, combinações de colesterol livre e uma molécula de 
ácido graxo. Os fosfolipídios também contêm ácidos graxos nas suas moléculas. Tanto os ésteres de colesterol como os fosfolipídios são hidrolisados por duas outras lipases na secreção 
pancreática, que liberam ácidos graxos — a enzima hidrolase de éster de colesterol, que hidrolisa o éster de colesterol e a fosfolipase A2, que hidrolisa fosfolipídios.
As micelas dos sais biliares têm o mesmo papel no “carreamento” dos produtos da digestão de ésteres de colesterol e de fosfolipídios, que têm no “carreamento” de monoglicerídeos e ácidos 
graxos livres. Na verdade, essencialmente nenhum colesterol é absorvido sem as micelas.
Absorção: 
Resumo Digestão: Quando as gorduras são digeridas, formando monoglicerídeos e ácidos graxos livres, esses produtos finais da digestão são imediatamente incorporados na parte lipídica 
contra as micelas de sais biliares. As dimensões dessas micelas são de apenas 3 a 6 nanômetros em diâmetro e, devido à sua alta carga na face externa, elas são solúveis no quimo. Dessa forma, 
os monoglicerídeos e os ácidos graxos livres são carreados para a borda em escova das células intestinais. As micelas penetram os espaços entre os vilos em constante movimento. Os 
monoglicerídeos e os ácidos graxos se difundem das micelas para as membranas das células epiteliais, o que é possível porque os lipídios são também solúveis na membrana da célula epitelial. 
Esse processo deixa as micelas dos sais biliares no quimo, onde são reutilizadas para a incorporação dos produtos da digestão de gorduras.
As micelas, portanto, realizam função “carreadora” importante para a absorção de gordura. Na presença de abundância de micela s de sais biliares, aproximadamente 97% da gordura é 
absorvida; em sua ausência, a absorção é de apenas 40% a 50%.
-
Depois de entrar na célula epitelial, os ácidos graxos e os monoglicerídeos são captados pelo retículo endoplasmático liso da célula; aí, são usados para formar novos triglicerídeos que 
serão, sob a forma de quilomícrons, transferidos para os lactíferos das vilosidades. Pelo ducto linfático torácico, os quilomícrons são transferidos para o san gue circulante.
-
Pequenas quantidades de ácidos graxos de cadeias curta e média, como os da gordura do leite, são absorvidasdiretamente pelo sangue porta, em vez de serem convertidas em triglicerídeos e 
transferidas para a linfa. A causa dessa diferença entre a absorção de ácidos graxos de cadeias curta e longa é que os de cadeia curta são mais hidrossolúveis e, em grande parte, não são 
convertidos a triglicerídeos pelo retículo endoplasmático. Essas características levam à difusão desses ácidos graxos de cadeia curta das células do epitélio intestinal diretamente para o sangue 
no capilar das vilosidades intestinais.
III. Explicar o processo de lipogênese (formação do ácido graxo e do triglicerídeo): 
BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS
Ocorre no fígado, Tc Adiposo e Gl Mamárias❖
Glicólise (quebra do carboidrato em glicose) > Glicogênese (síntese de glicogênio a partir da glicose) > Lipogenese (síntese de ácido graxo a partir do carboidrato)❖
Acetil-CoA, Malonil-CoA e NADPH (moléculas importantes para a lipogenese)❖
Acetil-CoA em excesso vai pra via das pentoses❖
Glicose entra na celula (sofre via glicolítica- Glicólise), vira piruvato e entra na MITOCONDRIA, virando Acetil CoA que reage com o oxaloacetato formando o citrato (ácido cítrico) (ciclo de Krebs)
Quando o balanço energético é positivo (acumulo de acetil-CoA e ATP), diminui o ciclo de krebs e possuo um acumulo de citrato que sai da MITOCONDRIA e no citosol é convertido em Acetil-
CoA pela enzima Citratoliase, é convertido em Malonil-CoA pela enzima Acetil-CoA Carboxilase (adiciona 1 c). A união do Malonil-CoA e do Acetil-CoA forma o Ácido Graxo através da enzima 
Ácido graxo Sintase (FAS), que depende da entrada do NADP (reduzido) e sai NADP oxidado.
 
BIOSSÍNTESE DE TRIGLICERÍDEOS
Glicerol 3-fosfato + Ácido Graxo ativo (Acil CoA graxo) = Lisofosfatidato 
Lisofosfaidato + Acil CoA graxo = Fosfatidato 
IV. Explicar o processo de lipólise e beta oxidação: 
Metabolismo dos lipídios
CATABOLISMO DOS ÁCIDOS GRAXOS: BETA OXIDAÇÃO
TRIGLICERÍDEOS (TAG): 1 glicerol + 3 ácido graxo
Maior quantidade➢
Maior reserva energética ➢
Insolúvel em água (molécula apolar) (mais vantajoso que o carboidrato pois não desregula a osmólise da celula)➢
 
Insolúvel em água (molécula apolar) (mais vantajoso que o carboidrato pois não desregula a osmólise da celula)➢
Mais energético➢
Armazenado no tecido adiposo (unilocular/branco ou amarelo (adipócito possui grande locus que armazena tag, ocupa quase todo citoplasma da célula), multilocular/ marrom ou pardo)➢
LIPÓLISE OCORRE DENTRO DO ADIPÓCITO➢
*Aumento dos hormônios cortisol, GH e catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) estimulam a ativação enzimatica lipticas (ATGL, LSH (LIPASE), LMG Lipase monoglicerol)
*Essas enzimas quebram as ligações de ácido graxo
*3 moléculas dee acido graxo livre
Sangue faz o transporte dessas substancias ate o fígado ➢
Glicerol (polar) se transporta livremente no plasma até o figado ▪
Ácido graxo por ser apolar e o plasma (com agua) ser polar, o ácido se associa a albumina e é atransportado até o figado e músculos ▪
 
Epinefrina/glucagon(estimulo hormonal) se liga no receptor dos adipócitos estimula a lipólise (quebra do TAG) COM O AUXÍLIO DAS ENZIMAS LIPASES 
Triaglicerol > LIPASE DE TRIACILGLICEROL > Diacilglicerol + ácido graxo > LIPASE HORMÔNIO SENSÍVEL > Monoaciglicerol + ácido graxo > 
MONOACILGLICEROL LIPASE > Glicerol + ácido graxo
ATIVAÇÃO E ENTRADA DO ÁCIDO GRAXO NA MITOCONDRIA
ÁCIDO GRAXO precisa ser ativado para ser beta oxidado para ai sim ele conseguir entrar na MITOCONDRIA 
Na beta oxidação de insaturadas, aparecem 2 enzimas extras (ISOMERASE e a REDUTASE)
Na beta oxidação de cadeia impar aparecem 3 enzimas extras (Propinoil- CoA Carboxilase, Metilmalonil-CoA Epimerase e Metilmalonil-CoA Mutase) 
Acetil volta pro krebs
Corpos cetonicos como produto metabolico secundario
V. Explicar o processo de gliconeogênese (a partir do glicerol): 
Glicerol > GLICEROL QUINASE (Sai 1 ATP e entra 1 ADP) > Glicerol 3-fosfato > GLICEROL 3-FOSFATO DESIDROGENASE (NAD+ reduzido a NADH H+)> Didroxiacetona fosfato (molécula 
intermediaria da glicólise e da gliconeogenese) ou essa molécula vai para a via da Glicólise ou para a via de gliconeogenese 
RESUMO: 
 
 s etapas irreversíveis da glicólise, a ue las catalisadas pela e pela e ocinase, são contornadas na gliconeog nese por rea es idrolí cas catalisadas, res pec vamente, pela frutose , 
 ifosfatase ( ase) e pela glicose fosfatase ase e a podem, am as, ser pelo menos parcialmente a vas de forma simult nea, crian do um ciclo de su strato sse ciclo e a regula ão 
recíproca dessas duas en imas são importantes na regula ão tanto da velocidade como da dire ão do u o pela glicólise e pela gli coneog nese o ida ão dos cidos gra os e dos corpos 
cet nicos pode aumentar a ta a de glico neog nese no gado pela redu ão da concentra ão da , sso ocorre por ue o aumento na concentra ão de citrato ue acompan a a a va ão do 
ciclo do cido cítrico durante a o ida ão dos cidos gra os ini e a e a fosfoenolpiruvato car o icinas contorna a terceira rea ão irreversível da glicólise, a uela catalisada pela 
piruvato cinase 
VI. Explicar a via das pentoses relacionando com o metabolismo dos lipideos: 
 ssa rota funciona para gerar , para uso em iossíntese redutora, e para formar o precursor dos nucleo deos, a ri ose fosfato, pela o ida ão da ua gera ão é catalisada pela 
glicose fos fato desidrogenase, a ual é controlada pelo nível de capacidade das en imas em dis nguir entre , ue é u li ado principalmente no meta olismo energé co, e 
 permite ue o meta olismo energé co e a iossíntese se am regulados independentemente No retículo endoplasmático, uma isoenzima da glicose-6-fosfato-desidrogenase, a hexose-6-fosfato-
desidrogenase, for-nece NADPH para as reações de hidroxilação (oxidase de função mista) e também 
para 11-β-hidroxiesteroide-desidrogenase-1. Essa enzima catalisa a redução da cortisona (inativa) a 
cortisol (ativo) no fígado, no sistema nervoso e no tecido adiposo. Trata-se da principal fonte de 
cortisol intracelular nesses tecidos, e pode ser importante na obesidade e na síndrome metabólica.
A fase não oxidativa gera precursores de ribose
A fase oxidativa gera NADPH
À semelhança da glicólise, as enzimas da via das pentoses-fosfato são citosólicas. Diferentemente da 
glicólise, a oxidação ocorre por meio de desidrogenação, utilizando o NADP+, e não o NAD+, como 
aceptor de hidrogênio. A sequência de reações da via pode ser dividida em duas fases: 
uma fase oxidativa irreversível e uma fase não oxidativa reversível. Na primeira fase, a 
glicose-6-fosfato passa por desidrogenação e descarboxilação para formar uma pentose, a ribulose-5-
fosfato. Na segunda fase, a ribulose-5-fosfato é convertida de volta em glicose-6-fosfato por uma série 
de reações envolvendo principalmente duas enzimas: a transcetolase e a transaldolase.
 
VII. Explicar o processo obesogênico através do gasto energético e ingestão calórica: 
Dieta hipocalórica: é a dieta destinada para perder de peso. Neste caso, o teor calórico da dieta é inferior às calorias que o corpo necessita
Dieta hipercalórica: é a dieta recomendada para ganhar peso. A dieta hipercalórica caracteriza-se por proporcionar um valor energético superior às necessidades do indivíduo.
Dieta normacalórica: Na dieta normocalórica as calorias ingeridas serão iguais às calorias que o corpo necessita e vai queimar.
Quando não associada a atividades físicas, a dieta hipercalórica se torna um problema, o consumo de calorias supera o 
gasto energético consequentemente elevando o peso e a porcentagem de gordura.