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INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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INCLUSÃO DO ALUNO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Flavia da Silva Mendonça Nascimento1 
Juliana Ferreira Pinto Rocha2 
 
RESUMO: Este artigo trata dos pressupostos legais para promover a inclusão de 
crianças deficientes na Educação Infantil da rede regular de ensino sob a ótica da 
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. O 
objetivo é compreender as políticas inclusivas para o aluno especial, mostrar os 
avanços e as alternativas inerentes a essa etapa da educação básica que ainda 
estão deficientes. Conclui-se que para incluir as crianças com necessidades de 
atendimento educacional especial na educação infantil da rede regular de ensino, 
não se deve contar somente com os pressupostos e os benefícios da formação do 
profissional da educação inclusiva; a estrutura física e pedagógica das instituições 
ainda carece de melhorias para receber a clientela dessa etapa educacional. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Educação especial; Educação Inclusiva; Educação Infantil. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Esse artigo analisa a inclusão do aluno especial na Educação Infantil da rede 
regular de ensino, ainda tratada como um desafio tanto para os educadores, quanto 
para os pais, que lidam diretamente com crianças com deficiência física, mental, 
auditiva ou visual e outros tipos que, interfere diretamente na prática educacional 
para promover desenvolvimento desses alunos. 
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Política Nacional 
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) dentre outros 
instrumentos normativos do Ministério da Educação, vêm garantindo a inclusão 
 
1 Graduada em Pedagogia, habilitação em Educação Infantil. Acadêmica de Especialização em pós-
graduação Lato Sensu em Educação Especial e Inclusiva, pela Faculdade de Educação São Luís. E-
mail: proflavinha@yahoo.com.br 
2 Orientadora Mestre em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009). 
Professora titular da Faculdade de Educação São Luís e Coordenadora da Tutoria Pedagógica 
: 
2 
 
educacional de alunos com necessidades educacionais especiais (deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação) no ensino 
regular. 
 A escolha do tema se justifica pelo questionamento dessa acadêmica em 
torno da resistência de muitos professores em participar de formação continuada 
para educação inclusiva, dispensando, inclusive capacitações sem custo. Pela 
vivencia profissional, a maioria que se declara favorável à educação inclusiva, 
propõe diminuir a quantidade de alunos na sala; selecionar a deficiência intelectual e 
contar com o apoio integral de outro professor em sala. 
 O objetivo central dessa pesquisa é compreender as políticas inclusivas para 
o aluno especial, sob a ótica da Política Nacional de Educação Especial na 
perspectiva da educação inclusiva, voltada principalmente para a educação infantil, 
e o atendimento educacional especializado que deve ser ofertado na própria creche 
ou pré-escola onde a criança está matriculada e, raras são as escolas que atendem 
essa inferência. 
 As políticas de inclusão educacional, e não vê a deficiência como uma 
impossibilidade, mas, como uma limitação que pode ser superada. Partindo dessa 
premissa, lança desafios para as instituições de ensino, principalmente na rede 
regular de ensino, onde, o número de matriculas de crianças com algum tipo de 
deficiência vem crescendo a cada ano, decorrente da mobilização social nesse 
sentido. 
 De fato, os processos de inclusão educacional nas redes públicas vêm 
avançando. Experiências e resultados positivos são divulgados, graças às políticas 
de acompanhamento e investimentos do MEC para a formação continuada de 
professores e a implantação do Atendimento Educacional Especializado. Entretanto, 
as condições atuais do ensino na rede pública do nosso país, ainda não favorece a 
plena inclusão de alunos com deficiência, mas, está mais organizada do que nas 
escolas particulares. 
 Na proposta do AEE, de o professor comum e o professor especializado 
trabalharem, juntos é sem dúvida, uma forma de efetivar a criação de escolas 
inclusivas propondo modelos colaborativos na tarefa de ensinar. Nessa proposta o 
professor comum conta com o apoio do professor especializado nas especificidades 
relacionadas às deficiências e troca experiências e saberes que vão promover o 
desenvolvimento e a aprendizagem de todos os alunos. 
3 
 
 Esse trabalho apresenta em sua base teórica, conceitos e práticas de 
educação especial; educação infantil e inclusão; da Política Nacional de Educação 
Especial na perspectiva da educação inclusiva; da inclusão da educação especial na 
educação infantil; formação continua para educação inclusiva e o desafio da 
inclusão na educação infantil. 
 A metodologia adotada foi revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa, 
tendo como principal documento de pesquisa Política Nacional de Educação 
Especial na perspectiva inclusiva dentre outros documentos normativos do MEC e 
trabalhos teóricos a respeito da educação inclusiva e especial. 
 Analisando esse estudo conclui-se que termo educação especial atende uma 
pequena parcela da população que necessita de atendimento educacional 
especializado e tecnologia assistiva em todas as etapas da educação e isso constitui 
oferta obrigatória das escolas regulares de ensino na perspectiva da educação 
inclusiva. Entretanto, me meio a realidade do sistema educacional brasileiro, apesar 
do avança, muito ainda precisa ser feito e superado para promover a inclusão 
educacional, principalmente na educação infantil. 
 
 
2 BASE TEÓRICA 
2.1 Educação Especial, conceitos e práticas inclusivas 
 Para garantir o processo de inclusão é preciso compreender a diferença entre 
educação inclusiva e educação especial. A educação inclusiva é fundamentada nos 
princípios dos direitos humanos, busca eliminar a discriminação e a exclusão em 
todos os sentidos com a finalidade de assegurar o direito à igualdade de 
oportunidades. A educação especial visa promover o desenvolvimento das 
potencialidades de pessoas com deficiência classificadas como física, auditiva, 
visual ou motora, síndromes ou altas habilidades/superdotação, e abrange desde a 
educação infantil até a educação superior (BIAGGIO, 2007). 
 A educação especial difundida por toda Europa e Estados Unidos na segunda 
metade do XIX e início do século vinte, esteve amparada no atendimento médico e 
clínico, para crianças com deficiência mental, criado pela médica italiana Maria 
Montessori. O Método Montessori, utilizado até hoje, inclusive no Brasil, 
4 
 
fundamenta-se a estimulação sensório-perceptiva e autoaprendizagem, faz uso de 
materiais didáticos como blocos, cubos e barras em madeira, objetos variados e 
coloridos, material de encaixe e seriação, letras grandes em lixa e outros. Esse 
método é utilizado na educação pré-escolar de crianças sem qualquer deficiência 
(BRASIL, 2006a). 
 A Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (BRASIL, 1999), 
conceitua a deficiência como uma limitação física, mental ou sensorial, de natureza 
permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais 
atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico 
e social. 
 No Brasil, a Educação das pessoas com deficiência, socialmente excluídas e 
julgadas como pessoas castigadas por Deus tem sua trajetória marcada com a 
criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos (IIMC), no Rio de Janeiro, em 1854, 
atual Instituto BenjaminConstant (IBC) e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, 
atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES). Em 1926, foi criado o 
Instituto Pestalozzi, e em 1945, o atendimento educacional especializado às 
pessoas com superdotação. Em 1954 foi fundada a primeira Associação de Pais e 
Amigos dos Excepcionais (APAE), instituições destinadas a implantarem programas 
de reabilitação e educação especial (BRASIL, 2006a). 
 Em 1996 a educação especial passa a ser reconhecida na Lei 9.394/1996 de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD) no artigo 58, como uma modalidade 
de educação escolar, destinada para estudantes portadores de necessidades 
especiais, seja física, auditiva, visual ou motora, que causam limitações ou 
incapacidades para o desempenho de algumas atividades (BRASIL, 1996). 
 De acordo com os parágrafos 2º e 3º do artigo 58 da LDB (BRASIL, 1996), a 
educação especial deve fazer parte da escola regular, entretanto: 
§2º atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços 
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos 
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino 
regular. § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, 
tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. 
 
 Em à relação inclusão a LDB, prevê no 59 que, as instituições de ensino, 
principalmente da rede de ensino público, devem assegurar aos educandos com 
5 
 
necessidades especiais, currículos e métodos de ensino adequados para cada 
necessidade, visando efetivar integração social (BRASIL, 1996). 
 Em 2001, a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência, celebrada na 
Guatemala, onde todos os países participantes se comprometeram a oferecer 
educação para todos, sem distinção, com garantias fundamentais da pessoa 
humana, estando acima de leis, resoluções e decretos, a exclusão ou de restrição 
baseadas na deficiência das pessoas fica expressamente proibida, trazendo assim 
interpretação equilibrada entre Constituição Federal de 1988 e a Lei 9.394/1996 no 
que se refere as restrições ao direito de acesso de um aluno com deficiência no 
mesmo ambiente que os demais sem deficiência (BRASIL, 2004). 
 Com base nos pressupostos citados, historicamente a educação especial se 
organizou como um sistema paralelo de ensino, em instituições especiais, e escolas 
especiais abarcando os conceitos de normalidade/anormalidade e o Atendimento 
Educacional Especializado (AEE) voltado direto para pessoas com necessidades 
especiais, substituía a escolarização. Atualmente o AEE é complementar à 
escolarização, ou seja, a educação especial deve fazer parte da escola regular sob 
responsabilidade do professor comum, mas, deve receber apoio do atendimento 
educacional especializado. 
 
2.2 Educação infantil e inclusão 
 
 Educação infantil como direito educacional é reconhecida na Constituição 
Federal de 1988 (CF/88) como o direito adquirido para crianças de 0 a 6 anos de 
serem educadas em creches e pré-escolas na sua comunidade. A partir da LDB/96) 
e o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), essa etapa da 
educação passa a fazer parte da educação básica (BRASIL, 2006) 
 A Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a LDB n. 9394/96, 
estabelece que crianças com 4 anos devem ser matriculadas na Educação Infantil e 
a criança deverá frequentar 60% do total de horas, ou seja, a presença da criança 
passa a ser controlada e, de acordo com o calendário escolar a carga horária 
mínima é de 800 horas e no mínimo 200 dias letivos, como já ocorre no ensino 
fundamental e médio (BRASIL, 2013). 
6 
 
 Ao reconhecer que a LDB prevê em seus artigos 58 e 59 a inclusão de 
“todas” as crianças, do nascimento aos seis anos, inclusive as crianças com 
necessidades educacionais especiais, na educação infantil, essa etapa educacional 
passa a se preocupar com decisões coletivas no ambiente educacional, no sentido 
de promover o acolhimento de crianças com necessidades educacionais especiais 
na rede regular de ensino e buscar compreender as diferenças individuais e as 
especificidades das situações que passam a fazer parte do cotidiano escolar. Assim, 
a prática pedagógica direciona estudos para superar os obstáculos e as dificuldades, 
que ainda estão presentes na escola. 
 
2.3 Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação 
inclusiva 
 Fundamentada na dimensão humana e sociocultural a base motivadora da 
política educacional de inclusão é a Declaração Mundial de Educação para Todos, 
resultado da Conferência realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990 e o Plano 
decenal de educação para todos, elaborado em 1993. Dentre os conceitos da 
Declaração para todos, a educação está destinada a promover o desenvolvimento 
pleno das potencialidades humanas e qualidade de vida e do conhecimento. 
Seguindo essa linha de pressupostos, a Declaração de Salamanca, em 1994, 
modifica os objetivos educativos para ações e atendimento focado na educação 
especial, incluindo as crianças, inclusive as que têm deficiências graves ou 
dificuldades de aprendizagem, no ensino regular (Brasil 2006a). 
 Nessa perspectiva, a escola passou a concentrar adequações metodológicas, 
com muita dificuldade, para promover o acolhimento de alunos com necessidades 
educacionais especiais, questionando projetos para promove uma política de 
inclusão com a meta de adequar o espaço para todos em prol de um ensino de 
qualidade. 
 A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação 
inclusiva, conhecida como Política Nacional de Educação Inclusiva (PNEI), constitui 
uma ação política, cultural, social e pedagógica em defesa do direito de todos os 
estudantes serem acolhidos no mesmo ambiente escolar, sem nenhum tipo de 
discriminação (BRASIL, 2008). 
7 
 
 A PNEI visa promover políticas públicas para uma educação de qualidade 
para todos os alunos, integrando princípios dos direitos humanos e conceitos de 
cidadania, reconhecendo as diferenças e recomendando a inclusão plena dos 
alunos com necessidades educacionais especiais em salas de aulas comuns. 
 Entretanto, o próprio plano ao assegurar a necessidade de adaptação 
curricular e capacitação de professores recomenda a implantação de salas de 
recursos (BRASIL, 2008, p.17, 18) 
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua 
formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da 
docência e conhecimentos específicos da área [...]deve aprofundar o caráter 
interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, 
nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional 
especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação 
superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a 
oferta dos serviços e recursos de educação especial (grifo nosso). 
 O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), trazia no contexto das suas 
metas, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares para pessoas com 
deficiência, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o 
atendimento educacional especializado. Pressupostos que entre a teoria e prática 
ainda estão distantes da realidade de muitas escolas brasileiras. 
 
2.4 A inclusão Educação Especial na Educação Infantil do Ensino Regular 
 A educação infantil está organizada nas Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Infantil (DCNEI) articulada às Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Básica (DCNEB), para orientar as políticas públicas e a elaboração, 
planejamento,execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares de 
Educação Infantil (BRASIL, 2010). 
 Educação Infantil é conceituada, de e acordo com as DCNEI (BRASIL, 2010, 
p. 12), como sendo: 
Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às 
quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que 
constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que 
educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em 
jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão 
competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. 
 Sendo dever do Estado garantir a oferta de Educação pública, gratuita e de 
qualidade, sem distinção, o Ministério da Educação apoia entre suas propostas 
8 
 
pedagógicas de educação infantil, ações individuais e coletivas em prol da 
diversidade cultural, tendo como eixos norteadores, interações e brincadeiras que 
promovam à criança conhecimento de si e do mundo a sua volta. 
 Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a 
configurar na pedagógica da educação infantil. A escola deve delimitar seu público-
alvo em alunos com deficiência e alunos com transtornos globais. Alunos com 
deficiência, são aqueles que possuem impedimentos de longo prazo, de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial. Alunos com transtornos globais do 
desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações 
sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades 
restrito podendo esses alunos apresentar habilidades/superdotação ( intelectual, 
acadêmica, liderança, psicomotricidade); elevada criticidade grande envolvimento na 
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse e; transtornos 
funcionais específicos como dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno 
de atenção e hiperatividade, entre outros (BRASIL, 2006b). 
 Para de fato ter uma escola inclusiva, o essencial é ter profissionais 
envolvidos com a educação, capacitados para apoiar os professores, pais, e a 
comunidade escola. Não basta reconhecer que a criança especial precisa ser 
inserida na escola desde os seus primeiros anos de vida. Incluir a educação especial 
na educação infantil, em escolas regulares, não dependem apenas de mudanças de 
conceitos e inovações estruturais e organizacionais dos espaços de formação e de 
ensino, é preciso modificação continua. 
2.5 Formação continuada para educação inclusiva 
 A formação inicial do professor não trabalha conteúdos sobre as 
necessidades emergentes da educação, principalmente no que diz respeito a 
proposta de inclusão de todos os alunos em classe regular, embora o professor 
acabe dando conta dessa realidade mesmo com ausência de conteúdos na sua 
formação inicial. Na prática, ao se deparar com os desafios da inclusão de crianças 
com deficiência na educação infantil, normalmente a questão é vista como um 
problema de ordem ambiental e cultural, que vai exigir mudanças e inovações de 
práticas pedagógicas e aprimoramento profissional para atender essa nova clientela. 
 Nesse contexto a formação continuada de professores, é vista como 
condição fundamental para o desenvolvimento da prática educacional inclusiva, 
9 
 
pois, o professor, enquanto sujeito responsável por ressignificar a visão de mundo 
da criança durante o ensino e a aprendizagem na escola, deve se preparar 
continuamente para assumir essa responsabilidade. 
 Provavelmente as instituições privadas e públicas, que ainda resistem ao 
processo de inclusão, convivem com a prática seletiva e discriminatória que 
contradizem com os pressupostos dos seus projetos políticos pedagógicos, 
reforçado pela falta de profissionais especializados e ou interessados em promover 
uma reflexão nesse sentido (RUSSO, 2010). 
 A formação continuada de professores é preocupação do poder público que 
dedica cada vez mais atenção a essa necessidade oferecendo qualificação como 
forma de apoiar a formação docente em prol de educação de qualidade. Entende-se 
que a formação continuada de professores é exigência do mercado cada mais 
seletivo no sentido de reconhecer a importância de articular profissionais 
capacitados repensando em algumas práticas. 
 A LDB Art. No artigo 43, II, estabelece que a formação superior tem por 
objetivo colaborar na sua formação contínua de professores diplomados em 
diferentes áreas de conhecimento. No artigo 63, III, prevê que é dever das 
Instituições de Ensino Superior (IES) manter programas de educação continuada 
para os profissionais de educação dos diversos níveis (BRASIL, 1996). 
 A formação continuada de professores apresenta modelos teóricos 
adequados para o contexto histórico, condicionado às perspectivas individuais, 
sociais e educacionais. De modo geral, vem como uma oportunidade para aprender 
o que não foi ensinado pelo sistema escolar ou para atualizar conhecimentos. 
 Para Cavalheiro (et al., 2010) nem sempre a formação continuadas preenche 
carências da ação pedagógica, mas, suplementa algo que estará faltando quem 
nem o próprio professor identifica na sua ação. Somente ao se deparar com 
exigência práticas ele percebe as lacunas da sua teoria, possivelmente seja um 
legado cultural do magistério, o responsável por esse sentimento de vazio e falta de 
elementos formadores. 
 A educação escolar pressupõe atuação em conjunto, envolve profissionais 
com visão de mundo e conhecimentos diferenciados. Muitas vezes é compartilhado 
entre educadores, informações com pouco domínio de conhecimento que vão 
sendo disseminadas na comunidade escolar sem o cuidado de quem vai ensinar 
em verificar a veracidade e o teor educativo do tema. Daí a importância da 
10 
 
formação continuada para professores, principalmente para aqueles que atuam com 
a educação infantil na perspectiva da educação inclusiva. 
 O MEC oferece suporte técnico e financeiro para a formação continuada de 
professores. Coordena o desenvolvimento da Rede Nacional de Formação 
Continuada de Professores da Educação Básica (RNFC) ou, Rede Nacional de 
Formação Continuada, criada em 2004. Estabelece vínculo entre segmentos de 
Educação Superior com a Educação Básica, reconhecendo que esse processo não 
se completa por ocasião dos estudos em cursos superiores (BRASIL, 2008). 
 
 
2 O DESAFIO DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 Os pressupostos legais acerca da inclusão fortalecem que nenhuma escola 
poderá recusar matrícula de um aluno com necessidades educacionais especiais. A 
Constituição Federal de 1988 (CF/88) define no artigo 5º que somos todos iguais 
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, inclusive estrangeiros residente 
no país. No artigo 205 a educação é tratada como direito de todos, devendo ser 
garantido o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a 
qualificação para o trabalho. No inciso I do artigo no206, estabelece como princípio 
para a educação, “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” e 
ainda no artigo 208, reconhece como dever do Estado a oferta do atendimento 
Educacional especializado, preferencialmente na rede regular (BRASIL, 1988). 
 De acordo com o artigo 55 da Lei 8.069/1990 (BRASIL, 1990), que cria o 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é obrigação dos pais ou responsáveis 
matricular seus filhos na rede regular de ensino. O artigo 59 da LDB (BRASIL, 1996) 
e incisos, recomenda assegurar aos educandos com deficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, currículos, métodos 
técnicas e recursos adequados; terminalidade especifica para aqueles que em 
virtude do grau de sua deficiêncianão possam atingir a nível exigido para conclusão 
do ensino; professores com especialização adequada; educação para o trabalho e 
acesso igualitário aos programas sociais suplementares. 
 Na percepção de Biaggio (2007), o professor é a peça-chave para o sucesso 
da educação inclusiva. Entretanto é preciso formação continuada para garantir 
competência e tecnologias assistivas para atender pessoas com deficiência em 
11 
 
diferentes contextos com a finalidade de promover a autonomia pessoal. Isso implica 
conhecer as especificidades de cada deficiência e o contexto da escola 
(acessibilidade física, atitudinal e da comunicação). 
 Tecnologias assistivas e ajudas técnicas refere-se a todos os serviços e 
recursos tecnológicos, vinculados ao atendimento pedagógico, destinados a ampliar 
habilidades funcionais de pessoas com deficiência. Na prática não se refere 
somente à inclusão digital, pode ser acessibilidade dos mobiliários e outros recursos 
destinado especialmente para cada tipo de deficiência, como por exemplo, rampas, 
banheiro adaptado, conteúdo em Braille para os cegos e materiais em letra 
ampliada, contraste e relevo para quem tem baixa visão. 
 De modo geral, os documentos de políticas educacionais de inclusão, 
atribuem a incapacidade à criança e, também às suas limitações desenvolvidas na 
interação com tempo e espaço, reconhecido como o ambiente onde a criança se 
socializa, compartilha sentimentos e desenvolve habilidade cognitiva. Desse modo, 
independentemente do nível de deficiência, o acesso à classe comum e a aceitação 
das diferenças, não assegura a inclusão dos alunos, nem mesmo daqueles com 
acentuadas necessidades educativas especiais (BRASIL, 2006b). 
 Para Biaggio (2007), a política de inclusão educacional traz benefícios para 
todos e lança desafios para instituições, professores e sociedade. O MEC tem 
lançado mão de políticas educacionais inclusivas para educação infantil e firmado 
parcerias e convênios para garantir, principalmente a inclusão de alunos com 
deficiência. 
 Na proposta de educação inclusiva o papel do professor, como agente 
principal do processo educativo e inclusivo, tem função dinâmica pedagógica. Cabe 
a ele a tarefa de promover a inserção da criança no contexto escolar, independente 
da condição física ou intelectual. Para dar conta dessa tarefa deve lançar mão de 
mecanismos que requer mudança de conceitos, quebra de paradigmas e 
reconstrução de significados, proporcionando ao aluno o direito de ser reconhecido 
pelo nome e não por sua diferença física e limitações intelectuais (LIMA, 2010). 
 A proposta pedagógica da inclusão na educação infantil, numa visão 
construtivista do conhecimento, inclui atividades para serem trabalhadas a partir das 
experiências e dos significados que os alunos atribuem a elas. Essa tarefa 
compartilhada entre o professor da escola regular e a família busca conhecer 
12 
 
vivencia, informações e gostos e rejeições que o aluno possui. A mediação do 
professor é fundamental nesse processo de inclusão (BRASIL, 2006.b). 
 O Instituto Paradigma, especializado em assessorar as redes públicas de 
ensino para adoção de parâmetros inclusivos, observa que o modelo ideal de escola 
inclusiva não depende apenas de metodologia especializada, mas, precisa atentar 
para o contingente de crianças, cada vez mais expressivo, que manifestam 
dificuldades no seu processo de aprendizagem, sem esquecer da outra parcela de 
alunos que também manifestam necessidades a serem atendidas (RUSSO, 2012). 
 O desafio da educação inclusiva na educação infantil, reforça a educação 
especial, tornando o processo mais complexo para muitos professores, mesmo para 
aqueles especializados em educação inclusiva, visto que as escolas não recebem 
apoio necessário nem para os alunos sem necessidades educacionais especiais. 
Essa realidade ainda se arrasta mesmo com os avanços de políticas educacionais, 
muitas vezes é a comunidade escolar e a família que desenvolvem ações para 
estabelecer condições de atender os alunos com necessidades inclusivas. 
 De acordo com Russo (2012, 33), outro desafio é o discurso comum entre os 
professores de que não estão preparados para lidar com a inclusão. Essa situação 
exige compreender que: 
Como o processo de inclusão e a chegada dos alunos com deficiência nas 
escolas tem se dado de forma ampliada e recorrente, não há uma melhor 
receita para esta formação. O importante é possibilitar que a informação flua 
entre os professores, por meio de espaços para trocas de experiências e 
divulgação das boas práticas. Além disso, levantar a real necessidade e 
interesse dos professores sobre os temas a serem abordados nas 
formações possibilita um planejamento de conteúdos e estratégias didáticas 
mais aderentes a realidade desses professores em sala de aula. 
 A autora ressalta ainda que o nosso país como signatário da Convenção 
Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização da Nações 
Unidas (ONU), adota mecanismos de monitoramento. Desse modo, além da relação 
aluno professor em sala de aula, outros profissionais responsáveis pela gestão 
educacional devem organizar um planejamentos e ações para o processo de 
inclusão (RUSSO, 2012). 
 
3 METODOLOGIA 
A pesquisa de natureza bibliográfica, adotou abordagem qualitativa com 
embasamento teórico, através pesquisa documental, publicações de periódicos e 
13 
 
legislação e políticas públicas que embasam a educação especial na perspectiva da 
educação inclusiva. Tendo como documento principal a Política Nacional de 
Educação Especial na perspectiva inclusiva, além de 
Esse tipo de pesquisa possibilita saber como os estudos tem avançado sobre 
o tema, que trabalhos já foram realizados a respeito e quais opiniões predominam 
sobre o assunto. A pesquisa qualitativa trabalha com aspectos da realidade que não 
podem ser quantificados, como crenças, valores, motivações, atitudes que 
correspondem à subjetividade e muitas vezes ao envolvimento emocional do 
pesquisador(LAKATOS & MARCONI, 2003). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Com base nesse estudo, a inclusão educacional de alunos com necessidades 
especiais (deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação) no ensino regular , o acesso e a permanência de todos os 
indivíduos, inclusive dos deficientes físicos e mentais, vem sendo garantida entre 
outros instrumentos normativos, pela LDB e a Política Nacional de Educação 
Especial na Perspectiva da Educação. Desse modo, a educação inclusiva reforça a 
educação especial. 
 A educação especial visa promover a inclusão de alunos com necessidades 
educacionais especiais, nas escolas regulares de ensino. A educação inclusiva visa 
assegurar o direito à igualdade de oportunidades, ou seja, todos independente de 
condições físicas ou socioeconômicas devem ser inseridos no ambiente educacional 
sem discriminação. Devendo ser garantida a sua permanência com a oferta do 
atendimento educacional especializado e material pedagógico adaptado às suas 
necessidades, bem como formação continuada aos professores e equipe escolar. 
 Na educação infantil, a inclusão reforça a educação especial, e as políticas 
educacionais de inclusão preveem a inserção dos alunos nas escolas regulares de 
ensino independentemente do grau de limitações e o professor na medida em que 
tem a responsabilidade de promover o desenvolvimento integral da criança, e não 
conta com apoio necessário para efetivar essa promoção, acaba tendo dificuldade 
de efetivar a inclusão. 
14 
 
 Na experiência que vivenciamos, não basta assegurar a inclusão por lei e 
trazer metodologias especializadas, é preciso adequar o ambiente escolar,sem 
anular o papel social da escola na formação ativa e produtiva de todos. 
 A educação especial na perspectiva da educação inclusiva, não é tema para 
debate, já está na lei. Entretanto, impõe uma série de desafios aos profissionais da 
educação e à escola, que ainda precisam ser superados. Deve a escola, a família e 
a sociedade repensar a sua organização, revendo concepções e práticas, e exigir 
apoio dos gestores para cumprir pressupostos legais. 
 Ao analisar os documentos normativos da educação na perspectiva da 
educação inclusiva, todos reafirmam que pessoas com deficiência têm os mesmos 
direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas, não podendo 
sofrer nenhum tipo de discriminação com base na sua deficiência. Estabelecem 
justiça e segurança social a partir de medidas sociais, educacionais e trabalhistas. 
 Por fim, compreende-se que, sendo a escola parte do sistema educacional, 
alicerçada nas Diretrizes de Ensino Nacionais, as alternativas para a educação 
inclusiva deve se estender à escola. A clientela não pode ser apenas caracterizada e 
inserida no ambiente escolar. Se essa realidade não mudar, a inclusão do aluno 
especial não vai passar de experiência isolada no meio escolar. 
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15 
 
 
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