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PROPOSTA DE NOVO LAYOUT PARA 
UMA ESCOLA DE ENSINO 
FUNDAMENTAL E MÉDIO 
 
Francisca Jeanne Sidrim de Figueiredo (URCA) 
jeanne@leaosampaio.edu.br 
Teresa Rachel Costa de Oliveira (URCA) 
rachelteresa@uol.com.br 
Isabel Ferreira de Barros (URCA) 
bel.bebop@hotmail.com 
 
 
 
O objetivo principal deste trabalho foi realizar o estudo do 1º piso de 
uma escola de Ensino Fundamental e Médio no interior do Ceará com 
o intuito de obter melhoria quanto ao fluxo de pessoas. No decorrer do 
estágio supervisionado foram ccoletados dados e informações do 
layout atual, bem como as necessidades e deficiências da área 
disponível, com o objetivo de buscar soluções concretas e otimizadas 
para o dimensionamento e a organização dos espaços. O planejamento 
das instalações foi realizado em plena concordância com os gestores 
da empresa. No final do estágio, foram apresentados os layouts 
detalhados para as novas instalações e as modificações e soluções 
encontradas e sugeridas para solucionar os problemas atuais mais 
emergentes e detectados neste estudo. Os resultados foram 
satisfatórios, na medida em que o novo arranjo físico proposto atendeu 
às necessidades da empresa e a todas as exigências técnicas da área de 
planejamento das instalações. 
 
Palavras-chaves: layout, organização, instalações. 
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no 
Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no 
Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
Atualmente as escolas têm como função preparar e transmitir conhecimento 
multidisciplinar às crianças e adolescentes. Inserido dentro desse contexto, o Colégio em 
estudo, situado no interior do Estado do Ceará, tem como objetivo primordial preparar o ser 
humano, transmitindo-lhe valores sobre moral e ética, somados ao ensino secular e ao ensino 
religioso. 
O referido Colégio enquanto laboratório para realização do presente trabalho foi 
alvo de estudo no que se refere sua estrutura nas bases do primeiro piso. Com posse dos 
conhecimentos obtidos em sala de aula, foi possível a identificação dos problemas existentes 
devido ao crescimento sem um planejamento adequado. 
Igualmente ao comércio e à indústria, as escolas tendem a aumentar ou diminuir 
seus espaços de acordo com as necessidades. Dessa forma, é preciso planejar-se. Porém, o que 
se têm visto é basicamente o contrário. Em muitos casos as instalações prediais tendem a 
crescer de acordo com as necessidades presentes e não dentro de um planejamento que 
envolva as necessidades futuras, dessa forma atendem apenas às necessidades existentes do 
momento sem respeitar as limitações pertinentes a cada local o que acaba por gerar sérios 
problemas no que diz respeito ao melhor aproveitamento dos espaços. 
O instrumento principal de trabalho a ser utilizado é o Sistema SLP, proposto por 
Richard Muther, tendo em posse o layout do local, obtido através de medições, e das 
informações a cerca da Empresa. Com isso, surge a possibilidade de se repensar a respeito do 
espaço existente para que haja um melhor aproveitamento deste. 
Vale salientar a importância do Planejamento das Instalações para uma empresa, 
visto que feito corretamente, é capaz de posicionar de maneira correta os recursos existentes, 
bem como ter definido o lugar que cada material e equipamento deve ocupar, atentando para 
os espaços necessários de fluxo. Logo, as mudanças que porventura venham a acontecer, 
quando feito um planejamento adequado, têm a tendência de não provocar maiores 
complicações ou sofrerem restrições quanto à falta de espaço, etc. O objetivo deste trabalho é 
estudar, diagnosticar problemas referentes ao layout do 1º piso de um Colégio, para propor 
melhorias na distribuição dos espaços. Os objetivos específicos são: aplicar o sistema SLP 
para análise e melhorias no layout; Estudar o fluxo de alunos existentes e comparar com a 
estrutura física existente; Otimizar a estrutura física já existente, propondo melhorias. 
A metodologia aplicada para a realização do presente trabalho seguiu a seguinte 
seqüência: Estudo da empresa: conhecer e averiguar a estrutura física da Instituição, desenhar 
sua planta baixa e analisar a sua localização, o fluxo de alunos e funcionários, fazer o 
inventário de máquinas e equipamentos referente ao primeiro piso; Estudo bibliográfico: 
consulta da obra bibliográfica de diversos autores relacionados com o tema de Planejamento 
das Instalações, além de obras disponíveis na internet, apostilas, artigos científicos e trabalhos 
nesta área; Coleta de dados: coleta de informações e dados para a concretização do trabalho, 
como a medição da área física atual da Instituição, do inventário de máquinas e equipamentos; 
Análise dos dados: analisar os dados obtidos para a elaboração do layout do primeiro piso; 
Utilização de software: uso de programas específicos e adequados para a criação dos layouts 
(AutoCAD 2010). 
 
 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no 
Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
19 
 
 
2 PLANEJAMENTO DAS INSTALAÇÕES 
 
Segundo o Dicionário Aurélio, planejar é traçar o plano de algo, projetar ou 
programar. Levando esse conceito para a área da Engenharia chamada Planejamento das 
Instalações, afirma-se que todo e qualquer negócio, seja ele indústria ou não, deve conter um 
planejamento prévio a respeito de sua localização, bem como de sua estrutura. 
“[...] as decisões sobre localização são estratégicas e fazem parte 
integral do processo de planejamento. Localizar significa determinar o 
local onde será a base de operações [...]” (MOREIRA, 2004, p.175). 
Uma empresa bem instalada e bem localizada é aquela que leva em consideração 
todos os detalhes, pois estes podem ser tanto o diferencial com relação à concorrência, quanto 
podem acabar trazendo conseqüências desagradáveis quando não considerados. Com relação 
ao diferencial referente à concorrência, a empresa deve ponderar o que lhe é mais importante, 
se a proximidade com a matéria-prima, se a proximidade com os clientes. As conseqüências 
desagradáveis podem ser desde espaços mal aproveitados dentro do espaço físico (ociosos ou 
cheios), como a dificuldade de acesso, ou falta de disponibilidade de mão-de-obra nas 
proximidades, como por exemplo. 
“Como em princípio existem muitas opções para a localização, torna-
se sempre necessário selecionar um número limitado entre essas 
opções. Essa pré-seleção deve levar a escolhas potencialmente 
aceitáveis, sem o que não haverá o problema de localização” 
(MOREIRA, 2004, p.175). 
“A definição insuficiente dos objetivos é a causa principal dos 
problemas que surgem durante a análise da localização” (MUTHER, 
1978, p.125). 
Para Muther, o problema da localização é composto do que se deseja, do que é 
disponível e do que é mais adequado, então se faz necessário estabelecer especificações, 
objetivos e restrições, analisar e selecionar a região comunidade, analisar e selecionar o 
terreno específico, comprar ou alugar o terreno. 
“A seleção da localização envolve restrições e alternativas. 
Raramente obteremos, a um custo ótimo, a localização ótima que nos 
permitirá um layoutótimo.” (MUTHER, 1978, p.125). 
Segundo Moreira, existem três opções para se localizar uma empresa já existente, 
em operação. São elas: 
a) Expandir a instalação já existente: Viável quando existe espaço disponível. Possui um 
custo menor e possibilita à administração ter um melhor controle das ações. 
b) Adicionar nova unidade: Deve-se levar em consideração o custo/benefício com a 
abertura. 
c) Fechar em uma unidade e abrir em outra: Devem-se balancear os custos entre fechar e 
abrir uma nova empresa. 
“Se o terreno não oferecer possibilidades de expansão, a fábrica não 
terá flexibilidade suficiente para acompanhar os aumentos da 
demanda, mudanças nos produtos, processos ou serviços de suporte, 
 
 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no 
Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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sendo obrigada a limitar a sua capacidade ou a se transferir 
novamente.” (MUTHER, 1978, p.126). 
Determinar a localização de uma empresa é um passo importante para a mesma, e 
devem ser levados em consideração cinco passos, que segundo Moreira são fatores 
determinantes. O primeiro fator é a localização das matérias-primas (no caso da indústria), 
onde há a tendência das instalações estarem próximas devido à abundância, tempo de vida 
útil, custo de transporte ou proximidade com os fornecedores das mesmas. 
Um segundo fator importante a ser levado em consideração é a disponibilidade de 
mão-de-obra nas proximidades, em quantidade e qualidade. Outro fator é a disponibilidade de 
água e energia em quantidades suficientes para suprir as necessidades da empresa. 
Estar localizado onde está o público consumidor também é um fator muito 
importante a ser considerado. Deve-se atentar também às atitudes da comunidade em relação 
à instalação de novas empresas. 
 
2.1 Arranjo Físico 
 Arranjo físico corresponde à disposição e distribuição de máquinas e 
equipamentos em um determinado espaço de maneira que atendam eficazmente às 
necessidades dos funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de aumentar a 
produtividade sempre com os menores custos. 
“Layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos 
espaços existentes na organização, envolvendo além da preocupação 
de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho, segundo a 
natureza da atividade desempenhada, a arrumação dos móveis, 
máquinas, equipamentos e matérias-primas.” (CURY, 2000, p. 386). 
“Uma boa disposição de móveis e equipamentos faculta maior 
eficiência aos fluxos de trabalho e uma melhoria na própria aparência 
do local.” (CHILENATO FILHO, 1987, p. 86). 
Sendo o arranjo físico a principal ferramenta para o estudo do planejamento das 
instalações, faz-se necessário que haja a definição de todos os espaços que serão utilizados e 
ocupados dentro de um empreendimento. 
O layout de uma empresa deve ser preparado para planejar suas instalações (atuais 
e futuras) levando sempre em consideração uma distribuição ótima dos espaços que estão 
sendo ocupados visando sempre melhorar a disposição dos equipamentos presentes nestes 
espaços, com a finalidade de obter uma maior produtividade e eficiência. Dessa forma, a 
elaboração do arranjo físico é a última etapa no planejamento das instalações. 
 
2.1.1 O Sistema SLP 
 De acordo com Muther, o sistema SLP (Systematic Layout Planning ou 
Planejamento Sistemático de Layout) é uma sistematização de projetos de arranjo físico que 
tem como finalidade auxiliar e orientar a elaboração de projetos de layout. 
 Como mencionado e explanado anteriormente, todo projeto de elaboração de 
layout deve passar por quatro fases que devem ser verificadas e aprovadas as quais são: 
localização, arranjo físico geral, arranjo físico detalhado e implantação. 
 
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Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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 Ainda segundo Muther, todo arranjo físico deve se basear em três conceitos 
fundamentais: 
a) Inter-relações: grau relativo de dependência ou proximidade entre as atividades; 
b) Espaço: quantidade, tipo e forma ou configuração dos itens a serem posicionados; 
c) Ajuste: arranjo das áreas e equipamentos da melhor maneira possível. 
 
2.1.1.1 Estruturação do Sistema SLP 
 Os projetos de arranjo físico como já mencionado anteriormente, conforme 
Muther devem conter informações a respeito do produto, quantidade, dos processos e 
equipamentos necessários para tais, serviços de suporte, bem como da identificação das áreas 
incluídas no arranjo. 
 
 
Fonte: MUTHER (1978, p. 7) 
Figura 01: O sistema de procedimentos SLP. 
 
3 Estrutura Física da Empresa 
Atualmente a estrutura física da empresa é formada por um aglomerado de 
estruturas que totalizam seu espaço. Cada área é definida de acordo com a série dos 
estudantes, de tal forma em que uma área é reservada para o ensino infantil, onde parte desta 
área é uma casa alugada, e outra para os Ensinos Fundamental I e II e ensino médio, que são 
propriedade da Fundação que mantém a escola, contando ainda com uma área onde é 
localizado o auditório. 
 
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Devido à crescente demanda de alunos existentes no colégio, as suas instalações 
tornaram-se, ao longo do tempo, insuficientes para atender às necessidades dos estudantes de 
uma maneira mais eficaz, que permitisse uma maior movimentação. 
A principal e maior área do colégio é fruto de um crescimento sem planejamento e 
que atende somente às necessidades presente. A estrutura básica em si é antiga e é originária 
da época da fundação da escola, sendo apenas o segundo e terceiro piso construções mais 
recentes feitas com a finalidade de atender o crescimento da mesma. 
A área a ser trabalhada é a referente ao primeiro piso, onde está situada a parte 
administrativa da instituição e uma parte do Ensino Fundamental I. 
 
3.1 Layouts 
São esboços que tem a finalidade de mostrar a distribuição física de um ambiente 
qualquer contendo os elementos intrínsecos a este. Visa integrar os fatores de um arranjo 
físico de modo que seja possível facilitar o fluxo e utilizar todos os espaços disponíveis 
atendendo às necessidades existentes no ambiente. 
O maior problema encontrado relacionado à Coordenação Unidade 1 diz respeito 
ao banheiro, que tem livre acesso quando deveria ser restringido e também por este estar 
localizado muito perto da Cantina. As dimensões da sala, são insuficientes para acomodar e 
atender às necessidades referentes a esta. 
Uma das observações que podem ser feitas é o espaço ocioso presente entre a 
Gráfica e o banheiro feminino de aproximadamente 4,8 m² que poderia estar sendo utilizado. 
Como já explanado anteriormente, a Recepção Principal tem como função receber 
e encaminhar as pessoas que desejam entrar nas acomodações da escola. Nos horários de pico 
(início e término das aulas) as suas acomodações são insuficientes para o grande fluxo de 
pessoas passantes e este, por sua vez, gera o maior problema relacionado aeste local. 
3.2 O Processo Produtivo 
 Como a produção de uma escola baseia-se no conhecimento, o processo produtivo 
se inicia com a transmissão do conhecimento por parte dos professores e termina com a 
recepção deste por parte dos alunos. É um processo sem maiores complexidades e é composto 
basicamente pelo ensino e pela aprendizagem. 
 Outro tipo de produção é aquela referente à informação onde os seus detentores e 
responsáveis encontram-se nas áreas administrativas da escola. São informações referentes à 
vida acadêmica dos alunos e à parte burocrática e legal da mesma. A tabela abaixo mostra as 
principais atividades relacionadas ao processo produtivo. 
 
PROCESSO DESCRIÇÃO 
ENSINO É o método de transmissão de conhecimento, com a 
finalidade de instruir e educar. 
APRENDIZAGEM Maneira pela qual se adquire conhecimento, que são 
capazes de desenvolver e modificar o ser humano. 
INFORMAÇÃO Resultado do processamento, manipulação e 
organização de dados. 
Fonte: Autor 
 
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Tabela 01: Processo Produtivo Básico de uma Escola.. 
 
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3.2.1 Detalhamento do Processo 
Processo de ensinar: Esse processo consiste em orientar, conduzir e qualificar o aluno. Nesta 
atividade são utilizados como suporte o material didático, o quadro negro e o conhecimento e 
capacidade do professor em transmitir o conteúdo. 
Processo de aprender: É o processo onde há a alteração do comportamento a partir da 
aquisição do conhecimento transmitido pelo professor. 
Processo de Informar: Processo que corresponde à atividade de processamento e manipulação 
de dados e informação. É usado em maior escala nos setores administrativos da Instituição 
onde se têm o controle de alunos e funcionário bem como das informações relacionadas a 
estes. 
 
4 PROPOSIÇÕES PARA O NOVO LAYOUT 
O método utilizado para a determinação dos espaços foi o numérico devido não 
somente ao seu grau de precisão, mas pelos elementos de espaço terem sido subdivididos em 
subáreas ou setores. Estes setores são parte integrante do todo. A localização das novas 
instalações foi desde o início o grande problema, isto porque a Instituição dispõe de um 
limitado espaço físico, estando todo ele construído e qualquer modificação estrutural iria 
comprometer seriamente o local. 
A solução encontrada, tomando posse dos problemas existentes, foi apenas o 
rearranjo do espaço físico, ou seja, fazer pequenas modificações que trariam bons benefícios. 
O rearranjo consistiu em eliminar alguns espaços que estavam localizados de maneira 
indevida e imprópria, como por exemplo, banheiros próximos à cantina. O rearranjo também 
tem em vista beneficiar e melhorar o fluxo do local bem como oferecer maior acessibilidade 
aos funcionários e transeuntes. 
 
4.1 Definição do Tipo de Arranjo Físico 
 Como a empresa em questão se trata de uma instituição de ensino, o arranjo físico 
cabível e adequado é o arranjo físico por processo. Devido ao grande fluxo de informação 
existente nas instituições prestadoras de serviço, é necessário que a organização estrutural seja 
feita de acordo com a função que está sendo desempenhada. Não podendo ser diferente, 
o referido Colégio já faz uso desse tipo de arranjo físico onde suas instalações são separadas 
por setores de acordo com sua função e finalidade. Tal arranjo físico facilita a execução das 
atividades de forma que não permite a confusão de atividades entre setores diferentes. As suas 
informações podem cruzar-se de acordo com a necessidade existente, mas jamais confundir-se 
por estarem bem definidas e isoladas estruturalmente. 
 
4.2 Definição dos Setores de Produção 
Definir os setores de uma empresa significa não só analisar e levar em 
consideração a área física da mesma como também adequar à estrutura existente ao processo. 
Embora a empresa esteja no ramo educacional há um tempo considerável, não existe um 
impedimento para que esta venha a crescer ainda mais. Porém, para que isso aconteça, faz-se 
necessário a mudança para um maior espaço físico ou ainda dar continuidade à verticalização 
da mesma visto que seu espaço atual é limitado para um crescimento horizontal. A empresa 
 
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Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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tendo seu espaço bem definido e delimitado já possui seus setores distribuídos e separados de 
maneira adequada. Dessa forma, o layout proposto seguirá a definição já existente 
equilibrando e analisando as limitações intrínsecas a cada espaço. 
Com a análise dos dados, tendo em mãos o conhecimento a respeito das 
limitações e restrições do ambiente físico, chegou-se a conclusão que o layout final deverá 
conter as seguintes áreas: Administração; Secretaria; Tesouraria; Gráfica; Capela; 
Coordenação Unidade 1; Cyber; Loja; Sala dos professores; Cantina; Banheiros; Salas de 
aula; Ambulatório. 
 
4.3 Carta de Interligações Preferenciais 
A carta ou diagrama de interligações preferenciais visa auxiliar o projetista a 
identificar as relações de proximidade entre os diversos setores de uma empresa. Dessa forma, 
a carta abaixo foi construída com o objetivo de identificar as relações de proximidade dos 
setores do Colégio, de modo que, ao final da construção desta, fosse possível identificar quais 
setores deveriam ser afastados ou aproximados de outros setores. 
 
Figura 02. Carta de Interligações Preferenciais. 
 
O diagrama da Figura 02 permite uma melhor visualização a respeito dos 
problemas encontrados na empresa que já foram mencionados anteriormente neste trabalho, 
como por exemplo, o caso do banheiro da Coordenação Unidade 1 que esta situado próximo à 
cantina. Pode-se constatar também a escolha errada para localizar a sala desta Coordenação, 
pois nos horários em que há uma grande concentração de alunos no pátio e perto da Cantina 
há o incômodo do barulho. Outro problema referente a esta sala ainda, com relação a sua 
 
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localização, é que esta se encontra distante das outras salas do Ensino Fundamental I que 
estão alojadas no 2º piso. Contudo, em virtude da falta de espaços disponíveis para a 
transferência desta e das outras salas de aula referentes a este mesmo grau para o 2º piso, a 
sua mudança se torna inviável. 
Pode-se observar também que as Recepções, tanto a Principal quanto a 
Secundária, devem estar localizadas próximo às salas de aula, devido ao intenso fluxo de 
alunos que por elas passam todos os dias. É importante salientar que estas Recepções devem 
ser adequadas para suportar o contingente de alunos. De posse dessas informações a respeito 
da problemática existente na empresa, reafirmadas com o auxílio da carta de interligações 
preferenciais, é possível propor formas de solucionar ou amenizar estes problemasutilizando 
os espaços já existentes sem que haja comprometimento as estruturas superiores ao 1º piso. 
 
4.4 Dimensionamento do Ambulatório 
Devido ao intenso fluxo de pessoas existente nas instalações da empresa, faz-se 
necessário a criação de um ambulatório. Como o ambulatório é apenas para primeiros 
socorros, não exige um grande espaço para o mesmo. Dessa forma, o espaço deverá conter 
uma maca para que o aluno ou funcionário que porventura venha a necessitar desses cuidados 
especiais possa acomodar-se de uma maneira mais confortável e adequada. Deverá conter 
também um pequeno armário suspenso na parede, onde constarão todos os medicamentos e 
acessórios necessários para a prática da enfermagem no que diz respeito aos cuidados de 
primeiros socorros, e uma pia, para a higienização. Construir um espaço destinado a esta 
prática se torna inviável devido ao pouco espaço livre e disponível. Logo, o espaço exigido 
para o mesmo deve adequar-se a um já existente. 
 De posse dessa limitação, a proposta é desativar o banheiro masculino, próximo 
ao bebedouro e à 4ª série B para que este espaço possa existir. O local deverá passar por uma 
pequena reforma no que diz respeito à questão sanitária, como o fechamento ou eliminação da 
tubulação do vaso sanitário, a colocação de uma nova pia, e a troca dos azulejos e do espaço 
para um de cor branca. 
 
 
 
Figura 03. Localização do Ambulatório Figura 04. Dimensionamento do 
Ambulatório. 
 
4.5 Dimensionamento dos Novos Banheiros 
 Com a desativação do banheiro masculino existente próximo ao bebedouro e à 4ª 
série B, o banheiro será realocado. A escolha do local tem como base utilizar os espaços 
 
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ociosos na estrutura existente no primeiro piso. O espaço adequado encontra-se entre a gráfica 
da escola e o banheiro feminino. Com esse rearranjo, o setor pode-se assim dizer, dos 
banheiros, fica localizado em um só ponto. 
 Dessa forma, o local sugerido comporta perfeitamente tanto o novo banheiro 
como uma ampliação do banheiro feminino já existente. 
 
 
Figura 05. Localização dos Novos Banheiros Figura 06. Dimensionamento dos Novos 
Banheiros. 
 
Cada novo banheiro contará com uma área de aproximadamente 4,8 m², que 
resultará em um maior conforto para os alunos. 
Uma questão que pode ser levantada a respeito desse espaço disponível é o porquê 
do ambulatório não ter sido construído neste local onde foi definido o setor dos banheiros. A 
resposta justifica-se pelo fato de que se fosse retirado o banheiro feminino deste local, devido 
à impossibilidade existente de construí-lo em outro lugar, pela falta de espaço disponível, este 
banheiro deixaria de existir e isso afetaria as condições de conforto e higiene oferecidas pela 
Instituição aos alunos, visitantes e funcionários. 
 
4.6. Dimensionamento da Coordenação Unidade 1 
 Um dos grandes problemas existentes na localização da Coordenação Unidade 1 é 
o seu tamanho e a sua localização, pois parte do Ensino Fundamental I encontra-se no 
segundo piso do prédio. Porém, se alocássemos a sala da coordenação para o segundo piso o 
problema continuaria a existir. Logo, a sua mudança para outro local torna-se inviável, tanto 
pelo problema que persistiria quanto pela dificuldade de construir outro local para a mesma. 
 Outro problema encontrado diz respeito ao banheiro localizado próximo à mesma, 
que seria de uso particular desta. Porém, como não há impedimento nenhum com relação ao 
acesso deste, ou seja, alunos também passam a usá-lo. A solução encontrada está em 
ampliar a sala da coordenação, tomando posse do espaço existente para a colocação das 
chaves (Sala das Chaves, figura 07), visto que este é um espaço subutilizado. Dessa forma, o 
banheiro passa a ser parte exclusiva apenas da sala. 
 
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 Um dos benefícios encontrados com a ampliação da sala da coordenação e a 
conseqüente colocação do banheiro nos aposentos desta é o isolamento entre este e a cantina 
que são próximos e que significa um grande problema. Este isolamento trará a diminuição do 
risco biológico (vírus, bactérias, bacilos, etc.). 
 
 
Figura 07. Layout da Coordenação Unidade 
1; Banheiro e Sala das Chaves. 
Figura 08. Dimensionamento da Nova Sala 
da Coordenação Unidade 1. 
 
 A ampliação da sala também possibilitará um espaço mais confortável e a 
possibilidade de melhor atender aos pais, professores e alunos. 
 Como a desativação de uma sala que serve exclusivamente para guardar as chaves 
do prédio não afetará a realização das tarefas pelos funcionários, sugere-se que o quadro onde 
são guardadas as chaves seja transferido para a Recepção Principal, visto que todo e qualquer 
funcionário, para ter acesso aos aposentos da instituição necessita passar por esta, logo, as 
chaves estando neste local, facilita não só o controle do funcionário que chegou como também 
o controle de que chave o funcionário está de posse. 
 
4.7 Dimensionamento da Recepção Principal 
 Devido ao grande fluxo de alunos entrando e saindo em horários de pico, as 
instalações atuais da Recepção Principal tornam-se insuficientes para atender esta demanda. 
Dessa forma, propõe-se que seja feita uma ampliação da mesma para que haja um maior 
espaço para circulação de pessoas. A ampliação da recepção se dá através da diminuição da 
sala da 3ª série B que possui um espaço físico superior às suas necessidades (que é de 
comportar cerca de 30 alunos). 
 Para um maior conforto dos alunos que transitam diariamente pela recepção e que 
nela passam uma parcela de tempo, seja para entrar em sala de aula, ou para sair da 
instituição, propõe-se que sejam feitos novos bancos. 
 
 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no 
Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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Figura 09. Dimensionamento Atual da 
Recepção Principal. 
 
Figura 10. Dimensionamento Proposto para 
a Recepção Principal e Layout otimizado da 
sala da 3ª Série B. 
O dimensionamento para a Recepção Principal baseia-se na diminuição de 2,8m 
do comprimento da sala da 3ª Série B para que haja um aumento proporcional na entrada da 
Recepção. Como a sala de aula a ser diminuída possui um espaço demasiadamente grande 
para comportar no máximo 30 alunos, a redução em seu comprimento não afetará a 
aprendizagem nem tampouco a movimentação dos alunos como pode ser observado na figura 
10. 
Como consta na figura 10, a sala de aula ainda teria cerca de 1,67m entre as 
carteiras da primeira fila e o quadro negro e de fundo, cerca de 1,13m entre a última fila de 
carteiras e a parede final da sala. Dessa forma, fica comprovada a viabilidade de sua 
diminuição. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O objetivo principal do presente trabalho foi elaborar o layout do primeiro piso do 
Colégio. O projeto desse layout, por sua vez, tem como função ajudar no estudo de fluxo, 
além de proporcionar um melhor aproveitamento do espaço físico conciliando as necessidades 
presentes e futuras. 
O processo produtivo, sendo este de grande simplicidade,não afetou nem 
tampouco teve que ser alterado com a mudança no layout. O grande desafio deste projeto foi 
adequar as novas instalações ao espaço já construído de forma que a estrutura não fosse 
comprometida. 
Alcançado os objetivos que foram propostos no início deste, as pequenas 
mudanças, porém significativas, apresentaram-se de maneira positiva tendo em vista que 
visam exclusivamente atender as exigências e necessidades da escola, vêm a somar grande 
credibilidade e diferencial em relação às demais concorrentes. 
 Devido ao grande espaço físico utilizado pela Empresa, a etapa do trabalho que 
demandou maior atenção e tempo, foi o dimensionamento da mesma, que foi obtido por meio 
de medições manuais, com o uso de fitas métricas. Feito isso, todas as medidas foram 
computadorizadas, com o auxílio de um software adequado para tal. 
 
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Cenário Econômico Mundial 
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011. 
 
 
 
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 Este trabalho teve um caráter de consultoria onde foi possível aplicar o 
conhecimento multidisciplinar adquirido na disciplina Planejamento das Instalações e nele foi 
tracejado tudo o que foi desejado realizar buscando assim a obtenção de resultados concretos 
com os quais o Colégio terá uma maior viabilidade não só nas suas necessidades atuais, mas 
principalmente nas suas necessidades futuras. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1977. 
CAMAROTTO, João A. Projeto de Unidades Produtivas. Apostila do Curso de Graduação 
em Engenharia de Produção. UFSCar, 2006. 
CHILENATO FILHO, João. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: Editora S/A, 
1987. 
CURY, Antony. Organização e Métodos. São Paulo: Atlas, 2000. 
DUARTE, Glaucius D. Apostila de Desenho de Planta Baixa em Software AutoCAD 2000. 
CEFET/RS. 
GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8ª 
edição. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. 
KRICK, Edward V. Métodos e Sistemas. Vol. 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e 
Científicos, 1971. 
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 3ª edição. São Paulo: 
Pioneira, 1998. 
MUTHER, Richard. Planejamento do Layout: Sistema SLP. São Paulo: Edgard Blucher, 
1978. 
OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002. 
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2ª edição. 
São Paulo: Atlas, 2002.

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