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ERROS INATOS DO METABOLISMO

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ERROS INATOS DO METABOLISMO
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CONCEITO
EIM  Distúrbios hereditários transmitidos, em sua maioria, de maneira autossômica recessiva. 
 
Resultam da deficiência de atividades enzimáticas, o que leva ao bloqueio de diversas vias metabólicas. 
 
Pode gerar problemas no desenvolvimento físico 
e mental.
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INTRODUÇÃO
As DMH são causadas por EIM.
Resultam da falta de atividade de uma ou mais 
enzimas específicas ou defeitos no transporte 
de proteínas.
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INTRODUÇÃO
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Mecanismos de herança
Herança Autossômica Recessiva
Herança Ligada ao X
Herança Mitocondrial.
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Herança Autossômica Recessiva
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Herança Ligada ao X
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Herança Mitocondrial
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INCIDÊNCIA
As DMH individualmente são consideradas raras, porém a incidência cumulativa é de 1:5.000 dos recém-nascidos vivos. 
Em triagem neonatal de um maior número de EIM utilizando-se a espectrometria de massa, observa-se positividade de 1:3.803.
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DIAGNÓSTICO
Dificuldades em fechar um diagnóstico.
Doenças raras de etiologia pouco estudada.
amostras devem ser colhidas em momento certo.
Muitos dos EIM produzem anormalidades transitórias
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A dificuldade do diagnóstico pode trazer graves conseqüências para a criança e para os próprios pais.
Os sintomas são muito semelhantes a uma septicemia:
Vômito
Recusa alimentar
 
Desidratação 
Hipotonia 
Convulsão 
Letargia
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DIAGNÓSTICO
Detecção da atividade enzimática ou defeito molecular
Exames de alto custo 
Identificação do grupo pertencente a doença
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Os dados coletados auxiliam o raciocínio do diagnóstico:
Quando o problema foi notado pelos familiares
Alterações fetais 
Sintomas neonatais
Desenvolvimento do paciente 
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CLASSIFICAÇÃO
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Grupo 1
Distúrbio na síntese ou catabolismo de moléculas complexas ou macromoléculas. 	
Sintomas  permanentes, progressivos, independentes de eventos intercorrentes, como infecções, e não estão relacionados à ingestão alimentar. 	
Fazem parte deste grupo as doenças de depósito lisossômico e as peroxissomiais (Tabela I).
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Tabela I
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DOENÇAS DO GRUPO I
HIDROPSIA FETAL, ASCITE
HEPATO E/OU ESPLENOMEGALIA
ALTERAÇÕES ESQUELÉTICAS
HIPOTONIA, CONVULSÕES
FÁCIES GROTESCA
NEURODEGENERAÇÃO SUBAGUDA
MIELONEUROPATIAS SUBAGUDAS
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DOENÇAS DO GRUPO I
ACHADOS DISMÓRFICOS
DISCRASIAS SANGÜÍNEAS
ALTERAÇÕES OCULARES
ALTERAÇÕES DE PELE
LIMITAÇÃO ARTICULAR
INVOLUÇÃO DNPM
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
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Doença de Gaucher
http://www.appdgaucher.org.br/sintomas.htm
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Doença de Gaucher
É uma doença hereditária autossômica recessiva que compromete o metabolismo lipídico resultando em acúmulo de glucocerebrosídeo nos macrófagos.
A doença de Gaucher é a mais comum das glicoesfingolipidoses e a primeira a ter tratamento específico através da reposição enzimática. 
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Doença de Gaucher
www.appdgaucher.org.br/hereditariedade.htm 
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Doença de Gaucher
Uma mutação no gene responsável pela informação de produção da glicocerebrosidase faz com que haja uma disfunção no metabolismo dos glicocerebrosídeos, e estes acumulam-se nos macrófagos que passam a denominar-se células de Gaucher.
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Manifestações clínicas
Palidez, 
Cansaço, 
Fraqueza devido à anemia, 
Sangramento, principalmente de nariz por diminuição do número de plaquetas, 
Manchas roxas (equimoses e hematomas), 
Dores nas pernas e nos ossos (alguns pacientes quebram os ossos com muita facilidade, até mesmo com uma leve pancada), 
Dor e distensão abdominal por aumento do baço e do fígado (hepatoesplenomegalia).
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Tratamento
Sua reposição produz melhora clínica na doença de Gaucher. Trata-se de um medicamento considerado essencial à melhoria da qualidade de vida dos portadores sintomáticos e, por isso, foi incluído pelo Ministério da Saúde do Brasil no rol dos Medicamentos Excepcionais do SUS.
A imiglucerase é a forma modificada por técnica de DNA-recombinante da glicocerebrosidase.
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DIAGNÓSTICO doença de gaucher 
Dosagem da atividade da enzima β – glicosidase nos leucócitos 
Valor de referência :
Atividade enzimática 30% abaixo do normal.
Identificação de células de Gaucher (biópsia).
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GRUPO II
Erros inatos do metabolismo, que levam à intoxicação aguda e recorrente ou crônica e progressiva.
Fazem parte desse grupo as aminoacidopatias, os defeitos dos ácidos orgânicos e do ciclo da uréia e as intolerâncias aos açúcares.
Defeito no metabolismo intermediário
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Classificações clínicas dos erros inatos do metabolismo do grupo 2.
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Manifestações clínicas de intoxicação aguda ou doenças do grupo 2.
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Manifestações clínicas de intoxicação crônica das doenças o grupo 2.
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Fenilcetonúria
É uma doença relacionada a uma alteração genética rara (herdada) que envolve o metabolismo de proteínas. 
Em geral, quando uma pessoa ingere comidas que contêm proteína, as enzimas quebram estas proteínas em aminoácidos, que são peças que irão formar as proteínas, importantes ao nosso corpo, participando do processo normal de crescimento.
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Uma pessoa com fenilcetonúria não tem a quantidade normal de uma enzima específica (fenilalanina hidroxilase hepática) para quebrar o aminoácido fenilalanina. Por isso, qualquer comida que contenha fenilalanina não pode ser digerida corretamente e ela se acumula no organismo, causando problemas no cérebro e em outros órgãos.
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Sintomas
Retardo mental
Irritabilidade
Rigidez muscular
Ansiedades
Ataques epiléticos
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Curiosidades
Como resultado, crianças com fenilcetonúria terão freqüentemente pele pálida, cabelos loiros e olhos azuis. Descamação da pele (pele seca); eczema; e um cheiro de mofo resultante da formação de fenilalanina no cabelo, pele e urina também são comuns.
As crianças com fenilcetonúria têm níveis mais baixos de melanina, a substância que dá cor a cabelo e à pele. Isso porque quando a fenilalanina é quebrada, um de seus produtos é usado para fazer melanina.
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Tratamento
A única maneira de tratar a fenilcetonúria é evitar ingerir comidas que contenham fenilalanina.
Os bebês deverão fazer uso de uma dieta especial que não contenha fenilalanina. 
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TATAMENTO
A fenilalanina na maioria dos alimentos que contém proteína, assim aconselhada-se que pessoas com fenilcetonúria sigam uma dieta especial, evitando todas as comidas de alto teor em proteína como as carnes vermelhas, ovos, aves, peixe, leite e queijo, como também o aspartame, um adoçante artificial.
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DIAGNÓSTICO fenilcetonúria
Valores de referência:
2 a 4 mg/dl normal
> 4 mg/dl hiperfenilalaninemia
> 10mg/dl teste tolerância a fenilalanina.
Triagem neonatal (teste do pezinho).
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GRUPO III
Deficiência na produção ou utilização de energia.
Erros inatos de metabolismo: fígado, miocárdio, músculo ou cérebro.
FONTE: www.ambienteemfoco.com.br 
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DMH´s pertencentes ao grupo III
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Manifestações clínicas
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Fibrose Cística
É uma doença genética autossômica recessiva
Causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas, as glândulas exócrinas (glândulas produtoras de muco).
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Ocorre então uma alteração no transporte dos íons de cloro, fazendo com que o muco da fibrose cística fique cerca de 30 a 60 vezes mais viscoso.
O cromossomo afetado: cromossomo 7- responsável pela produção da proteína CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística).
Fibrose Cística
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Defeito de transporte por função anormal de proteína do canal de cloro epitelial e/ou de íons de bicarbonato.
Fibrose Cística
CONSEQUÊNCIA
 
 Não há reabsorção de cloro e sódio levando a secreções hipertônicas e/ou ácidas com precipitação de mucina e obstrução dos ductos.
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A Fibrose Cística engloba-se num grupo de patologias D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crônica) que se caracterizam por haver uma obstrução crônica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação. 
Bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica.
Fibrose Cística
www.climatempo.com.br/saude_doencas.php 
http://www.climatempo.com.br/saude/images/bronquite.jpg
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Tratamento
Na fibrose cística:
Deficiências Vitamínicas e Minerais
Terapêutica Inalatória de Broncodilatores 
Mucolíticos
Drogas Moduladoras do Transporte Iônico
DNAse Humana Recombinante.
Difere entre as doenças
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Técnicas fisioterapêuticas 
Drenagem Postural Percussão manual e mecânica. 
Vibração.
Tosse.
Drenagem autogênica. 
Técnica de Expiração Forçada (TEF).
Técnica do ciclo ativo da respiração.
Flutter.
 Ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP).
Aconselhamento genético.
TRATAMENTO
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DIAGNÓSTICO FIBROSE CÍSTICA
Teste do suor ( níveis elevados de sódio e cloro).
Valor de referência:
Sódio > 60 milimoles

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