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Gabarito da P1 – Fila A QUESTÃO 1 a) As preferências do indivíduo A são do tipo Cobb-‐Douglas, então sabemos que dada uma função de utilidade do tipo Cobb-‐Douglas: Podemos escrever as demandas ótimas X* e Y* como sendo: No caso do indivíduo do A, No caso do indivíduo do B, as preferências são do tipo Leontief, aonde a=b=1 : 2121 1 2121 2 pp R apbp bRX pp R apbp aRX BB B BB B + = + = + = + = Lembrando-‐se que a renda do indivíduo A é o valor de mercado de sua dotação inicial temos: Lembrando-‐se que a renda do indivíduo B é o valor de mercado de sua dotação inicial temos: Uma hipótese usualmente retida nos modelos de equilíbrio geral é a escolha de um dos bens para servir como numerário (moeda), assim sendo todos os bens serão medidos em relação a ele. A escolha é arbitrária, e assim sendo escolhemos p1 = 1 (poderia ser escolhido p2 = 1). Nesse caso, as rendas se tornam: 2/1 2 2/1 121 XXXAXUA == βα 2 * 2 1 * 1 )()( p RXe p RX AA βα β βα α + = + = 221 2 2 1 1 1010.0. pppWpWpR BBB =+=+= 121 2 2 1 100.10. pppWpWpR AAxA =+=+= O equilíbrio nos diz (Demanda Agregada = Oferta Agregada) : A Lei de Walras nos diz que se existem N mercados e N-‐1 estão em equilíbrio então o n-‐ésimo (último) mercado estará em equilíbrio. No nosso caso N = 2 (bens x1 e x2). Portanto, se um mercado estiver equilibrado, o último também estará ! Podemos escolher para resolver o equilíbrio qualquer dos bens, mas a dica é escolher resolver o equilíbrio para o mercado do bem que foi fixado com numerário para facilitar as contas, assim nesse caso, vamos resolver para o bem x: Mas, repare que: Substituindo a Renda RA e RB e mais o preço do bem x pX = 1, temos: Assim: De onde, temos: 1010022222 =+=+=+⇒ BABA WWXXxBem 1001021111 =+=+=+⇒ BABA WWXXxBem 21 *1 1 *1 2 pp RXe p RX BBAA + == 2 2*1*1 1 .10 1 )10( 2 1 p pXeX BA + == 10 1 10530 2 211*1*1 = + +⇒=+=+ p pWWXX BABA 100.10.1 2 2 2 1 1 =+=+= pWpWpR AAA 22 2 2 1 1 .1010.0.1 ppWpWpR BBB =+=+= 1001021111 =+=+=+⇒ BABA WWXXxBem 155101051510 1 105510 1 10)1(5 2222 2 22 2 22 =⇒=⇒+=+⇒= + ++ ⇒= + ++ pppp p pp p pp No caso indivíduo do A, No caso indivíduo do B, 5 11 10 5 11 10 2121 1 2121 2 = + = + = + = = + = + = + = pp R apbp bRX pp R apbp aRX BB B BB B De onde podemos constatar o equilíbrio: b) Pelo Primeiro Teorema do Bem Estar, todo equilíbrio é eficiente ! 5 1.2 10 2 5 2 10 2 2 * 1 * ===== = p RYe p RX AAAA 1055 =+=+=+⇒ xB x ABA WWXXxBem 1055 =+=+=+⇒ yB y ABA WWYYyBem 100.10.1 2 2 2 1 1 =+=+= pWpWpR AAA 101.10.1010.0.1 22 2 2 1 1 ===+=+= ppWpWpR BBB QUESTÃO 2 Para termos o equilíbrio no mercado de fatores. Sabemos que as alocações eficientes em uma caixa de Edgeworth são obtidas quando as isoquantas de produção (cuja inclinação é dada pela TMST) são tangentes. A condição gráfica e a algébrica pode ser visto abaixo. Da curva de contrato podemos, obter a Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP). Fazendo corresponder a cada ponto eficiente da curva de contrato, um ponto da FPP, como os pontos 1, 2 e 3. C A tangência implica: TMSTCL,K = TMSTF L,K 1 2 3 F Para o equilíbrio na produção, a FPP tem que ser tangente à curva de indiferença e portanto, vemos que TMSF,C = TMT ! Mas, lembre-‐se que no equilíbrio devemos ter a condição algébrica: Essa situação pode ser representada graficamente como segue: 2 3 F C Fronteira de Possibilidades de Produção 1 F C CFCF p pTMTTMS −== ,, _ AU _ AU FPP O mapa de curva de indiferenças do indivíduo B foi girado 180º no sentido anti-horário de tal forma que a sua origem passou a ser o ponto de ótimo de produção (X*,Y*) criando uma caixa de Edgeworth de trocas puras como visto em nossa discussão anterior. Como girar o mapa de B 180º não alterar a inclinação da curva de indiferença, podemos ver que a tangência entre a FPP e a reta de preços irá determinar a inclinação da reta de preços que será tangente às curvas de indiferença. Y X p p Ponto de Ótimo do Consumo, aonde as TMS dos dois consumidores são iguais para os dois e igual aos preços. Y* Ponto de Ótimo da produção aonde a TMT iguala a relação de preços AY1 BY1 X Y X* AX1 BX1 * 11 XXX BA =+ * 11 YYY BA =+ QUESTÃO 3 LA = 48X – X2, aonde X é o número de vôos diários. L I = 60Y – Y2 -‐ XY, aonde Y é o número de moradias Repare que o número de Vôos diários (X) influencia o Lucro do Incorporador, criando uma externalidade ! (i) O aeroporto escolhe o número de vôos diários em levar em consideração o efeito sobre o incorporador imobiliário. Max LA = 48X – X2 X dLA/dX = 48 – 2X, de onde X* = 24 Max 60Y – Y2 -‐ XY Y dLA/dY = 60 – 2Y -‐X, de onde Y* = 30 – X/2 = 30 – 12 = 18 Com isso LA =48X – X2 = 48.24 -‐ 242 = 576 e L I = 60Y – Y2 – XY = 60.18 -‐ 182 – 24.18 = 324 Com isso LA + L I = 576 + 324 = 900 (ii) O aeroporto escolhe o número de vôos diários levando em consideração o efeito sobre o incorporador imobiliário e assim maximiza-‐se o lucro conjunto. Max LCONJ = LA + LI = (48X – X2) + (60Y – Y2 -‐ XY) X,Y dLCONJ/dX = 48 – 2X -‐ Y, de onde X = 24 – Y/2 (A) dLCONJ/dY = 60 – 2Y -‐ X, de onde Y* = 30 – X/2 (B) Substituindo (B) em (A), achamos X** = 12 e Y** = 24 Com isso LA = 48X – X2 = 48.12-‐ 122 = 432 e L I = 60Y – Y2 – XY = 60.24 -‐ 242 – 12.24 = 576 Com isso LA + L I = 576 + 432 = 1008 Repare que ao levar em conta a externalidade, o Lucro Conjunto aumenta, ou seja, a situação é eficiente ! QUESTÃO 4 Repare que esse problema é um problema de recurso comum. Assim, para encontramos a escolha o número de garimpeiros ótimo, temos que resolver o problema como um planejador central faria como o único proprietário dessa terra: CMGRMGounCnfnn n nnnncQPMax G Goo ==−⇒=⇒=⇒=−−= ∂ ∂ −−=− ,12440)('7012440 12)240(1. * 2 π Como não há um único proprietário de terra, cada trabalhador, olhando de sua única perspectiva (privada) entrará até que a sua RMe se iguale ao custo unitário de sua entrada. Como todos pensam da mesma forma, no final teremos lucro= 0, ou RMe = CMe. Isto é, o número efetivo de garimpeiros será: 14282012240012)240(1 **222 =⇒=⇒=−−⇒=−−= nnnnnnnnnπ Portanto a diferença entre o número efetivo de garimpeiros e o número ótimo é 14 – 7 = 7. n Ouro f(n) cGn incl. = f’(n*) n*=7 GCn nf =** ** )( f(n*) . n**=14