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* * LICENCIATURA EM QUÍMICA Disciplina: QUÍMICA GERAL II 4° Aula Prof. Pedro Merat Email:pedro.merat@ifrj.edu.br * Cinética Química Parte da Química que estuda a velocidade das reações e os fatores que a influenciam. Reações Químicas Rápidas Lentas Moderadas * * CINÉTICA QUÍMICA * Cinética Química Reação Rápida 6 NaN3(l) + Fe2O3(s) 3 Na2O(s) + 2 Fe(s) + 9 N2(g) faísca * Cinética Química Reação Moderada Reação Lenta Decomposição dos Alimentos Formação do Petróleo * * Fatores que afetam a velocidade da reação: · Concentração dos reagentes. Geralmente quanto mais concentrado mais rápido é a velocidade. · Temperatura. Normalmente a velocidade das reações aumenta com o aumento da temperatura. · Estado físico dos reagentes. Normalmente a velocidade segue esta ordem: gases > líquidos > sólidos. Devido ao aumento da superfície específica; * * Presença (concentração e forma física) de um catalisador ou inibidor. Catalisador acelera e inibidor diminui a velocidade de uma reação. · Luz. A presença de luz de certo comprimento de onda também pode acelerar certas reações químicas. * VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO A B * * * Cinética Química Velocidade Média (Vm) de uma Reação em Função das Substâncias É a razão entre a quantidade consumida ou produzida da substância e o intervalo de tempo (∆t) em que isso ocorreu. * Cinética Química Velocidade Média (Vm) de uma Reação em Função das Substâncias * VELOCIDADE MÉDIA DE REAÇÃO No caso geral, para a reação aA + bB → cC + dD A velocidade é dada por: : Consideremos a seguinte reação: 2 A B Consomem-se dois mols de A por cada mol de B que se forma, ou seja, a velocidade com que A se consome é o dobro da velocidade de formação de B. Escrevemos a velocidade da reação como: * * Supondo que: Para t = 0 (início da reacção) há 1,00 mol A (100 esferas pretas) e B não está presente. Para t = 20 min, existem 0,54 mol A e 0,46 mol B Para t = 40 min, existem 0,20 mol A e 0,80 mol B A velocidade média da reacção depois de 40 min será * * * * Velocidade instantânea (Vi) É a variação na quantidade de um reagente ou produto num instante, ou seja, no menor intervalo de tempo que se possa imaginar. Como calcular Vi? A velocidade instantânea (Vi) pode ser obtida através da declividade da reta tangente à curva do gráfico concentração vs. tempo em um determinado instante. * * Não esqueça que a declividade da reta (m) pode ser obtida no gráfico por: m=(y-yo)/(x-xo ) * * * Velocidade de reação Média ≠ Diz respeito ao que acontece em um intervalo de tempo Instantânea Diz respeito a algo que aconteceu tão rápido a ponto de não decorrer “nenhum” tempo (t→0) e ∆[ ]=0 velocidade = ? instantânea * Velocidade instantânea (ou simplesmente velocidade) Em um instante qualquer, é velocidade média quando o intervalo de tempo tende a zero, ou seja, (t→0) . Conforme o intervalo de tempo diminui, a velocidade média tende a um limite, que é a velocidade naquele instante, isto é, d/dt: taxa de variação com o tempo * * * No caso geral, para a reação: aA + bB → cC + dD A velocidade é dada por: Todas as velocidades são iguais * * Medindo a velocidade de uma reação • Para medir a velocidade de uma reação é necessário medir a concentração de pelo menos um dos componentes da mistura em vários intervalos de tempo; • Há dois modos de aproximação deste problema: • Para reações que se completam em menos de 1 hora, deve-se monitorar continuamente a concentração; • Para reações que levam um longo tempo, faz-se uma amostragem da mistura em vários intervalos de tempo • Quando se usa a amostragem, frequentemente usa-se um terminador da reação para a dada amostra; * * polarimetria – medindo a variação no grau de rotação plano da luz polarizada causada por um dos componentes por tempo. • spectrofotometria – medindo a intensidade de luz de um determinado comprimento de onda de luz absorvida por um componente por tempo; • pressão total – A pressão total de uma mistura gasosa está diretamente relacionada com a pressão parcial do gás na reação. * Condições para que ocorra uma Reação Os reagentes devem estar em contato Afinidade química entre os reagentes Condições Fundamentais H2O + CO → Não ocorre H2 + Cl2 → Pode ocorrer * Teoria das colisões Ocorra colisões entre os constituintes químicos dos reagentes. Ocorra colisão com orientação favorável. Ocorra colisão com orientação favorável e com energia adequada. Condições Acessórias * * O modelo de colisão, baseado na teoria cinética molecular, explica os efeitos da concentração e da temperatura no nível molecular. ✓Em gases ocorrem cerca de 1010 colisões por segundo; ✓Se cada colisão produzisse uma reação, a velocidade seria de cerca de 106 mol/L.s; ✓Apenas uma em cada 1013 colisões originam uma reação. ✓Para uma reação ocorrer deve haver uma redistribuição de energia suficiente para romper certas ligações nas moléculas dos reagentes. * * Quanto mais alta a temperatura, mais energia disponível para as moléculas e maior a velocidade; • Complicação: nem todas as colisões levam aos produtos; • Na realidade, somente uma pequena fração das colisões levam ao produto. • Para que uma reação ocorra, as moléculas do reagente devem colidir com a orientação correta e com energia suficiente para formar os produtos (fator de orientação); N2O + NO → NO2 + N2 • Existem três maneiras possíveis para que as moléculas de N2O e NO possam colidir; uma é efetiva; as demais não são. Fator de orientação a) colisão favorável b) colisão não favorável * * * * (Svante Arrhenius - 1888): As moléculas devem possuir uma quantidade mínima de energia para que elas reajam. Para que formem produtos, as ligações devem ser rompidas nos reagentes. O rompimento de ligação requer energia cinética. Com pouca energia as moléculas simplesmente ricocheteiam entre si sem ocorrer mudanças; Para que reajam as moléculas que colidem devem ter energia cinética total igual ou superior a um valor mínimo. • A energia de ativação, Ea, é a energia mínima necessária para iniciar uma reação química. esta energia varia entre reações. * Colisão com orientação favorável e com energia adequada. Assim como uma bola não consegue alcançar o topo do “morrinho” se não rolar com energia suficiente até o “morrinho; uma reação não ocorre se as moléculas, ao colidirem com orientação favorável, não possuírem energia suficiente para ultrapassar a barreira de energética. Colisão entre átomos colisão entre bolas de bilhar * Energia de ativação Energia potencial Transcurso da reação Complexo ativado Reagentes H<0 Energia de ativação Transcurso da reação Complexo ativado Reagentes H>0 Energia potencial Reação exotérmica Reação endotérmica Produtos Produtos * Teoria do Estado de Transição Complexo Ativado: estado intermediário formado entre reagentes e produtos, em cuja estrutura existem ligações enfraquecidas e formação de novas ligações O2 N2 2 NO Reagentes Complexo Ativado Produtos * * * * • A variação de energia para a reação é a diferença na energia entre CH3NC e CH3CN. • A energia de ativação é a diferença de energia entre os reagentes, CH3NC e o estado de transição. • A velocidade depende da Ea. • Observe que se uma reação direta é exotérmica CH3NC→ CH3CN então a reação inversa é endotérmica CH3CN → CH3NC • A barreira energética para a reação inversa é "E + Ea. * * • O complexo ativado é uma espécie hipotética que ocorre entre os reagentes e produtos no ponto máximo do diagrama chamado de estado de transição. * * Como uma molécula de isonitrila de metila ganha energia suficiente para superar a barreira de energia de ativação? • À medida que a temperatura aumenta, a energia cinética total aumenta (aumenta as colisões). • Podemos mostrar que a fração de moléculas, f, com energia igual ou maior do que Ea é onde R é a constante dos gases (8,314 J/mol K). * Equação de Arrenius A fração de moléculas, f, com energia igual ou superior a Ea é: * * • Svante Arrhenius descobriu que a maior parte dos dados de velocidade de reação obedecem a equação abaixo, conhecida hoje como equação de Arrhenius: –k é a constante de velocidade, Ea é a energia de ativação, R é a constante dos gases (8,314 J/K mol), T é a temperatura absoluta e A é chamada de fator de freqüência. –A é uma medida da probabilidade de uma colisão favorável. –À medida que Ea aumenta k diminui pois f é menor. * * O fator de frequencia varia entre 0 e 1 e representa a fração de moléculas do reagente com energia suficiente para superar a barreira energética; Quanto maior a barreira energética (> Ea), menos moléculas terão energia suficiente para superá-la; • A energia extra origina-se na conversão de energia cinética de movimento em energia potencial quando as moléculas colidem; Aumentando a temperatura aumenta a energia cinética média das moléculas (teoria cinética molecular); Aumenta o número de moléculas com energia suficiente para superar a barreira de energia; Aumentando a temperatura aumentará a velocidade da reação; * * * * * * Fatores que afetam a velocidade das reações A natureza dos reagentes significa o tipo de moléculas de reagente e em que estado físico eles se encontram. moléculas pequenas tendem a reagir mais rápido com moléculas grandes; gases tendem a reagir mais rápido do que líquidos que reagem mais rápido do que sólidos; Sólidos pulverizados são mais reativos do que em blocos; • Mais área superficial para contato entre os reagentes; - Certos tipos de reagentes químicos são mais reativos do que outros; • Ex. A série de reatividade dos metais - Os íons reagem mais rápido do que as moléculas • Não há necessidade de romper ligações. * * • Aumentando a temperatura aumenta a velocidade da reação; Regra de Van’t Hoff - para cada aumento de 10 °C na temperatura de uma reação a velocidade da reação pode duplica ou até triplicar ; •Os catalisadores são substâncias que afetam a velocidade de uma reação sem ser consumido. • A maioria dos catalisadores são usados para tornar a reação mais veloz, estes são chamados de catalisadores positivos; - Os catalisadores usados para tornar a reação mais lenta são chamados de catalisadores negativos; * * • Catalisadores homogêneos = presentes na mesma fase; • Catalisadores heterogêneos = presentes em fases diferentes; • O funcionamento do catalisador será descrito mais adiante. Geralmente, quanto maior a concentração de moléculas de reagente, mais rápida é a reação; Aumenta a frequencia de moléculas de reagente em contato; As concentrações de gases depende da pressão parcial do gás; • quanto maior a pressão = maior é a concentração; • A concentração de soluções depende da razão entre soluto - solução (molaridade). * Concentração dos Reagentes Quanto maior a concentração de partículas dos reagentes, maior será o número de colisões efetivas e consequentemente maior a velocidade da reação. * Fatores que Influenciam a Velocidade de uma Reação Superfície de Contato * Superfície de Contato * Temperatura Um aumento de temperatura aumenta a velocidade das reações químicas, pois há um incremento na energia cinética das moléculas * EFEITO DA TEMPERATURA NA VELOCIDADE DE REAÇÃO Efeito da temperatura sobre a velocidade Reação de quimiluminescência do Cyalume. Variação da constante da velocidade da reação de isomerização da metil isonitrila em função da temperatura. * Presença de Catalisador É uma substância que aumenta a velocidade da reação, diminuindo a energia de ativação para os reagentes atingirem o complexo ativado. No entanto eles não participam da formação do produto, sendo completamente regenerados no final * * * * * * * Existem dois tipos de catalise Classificação da Ação Catalítica * * Catálise Homogênea * Catálise Homogênea Exemplo: decomposição da H2O2 catalizador: Br – (NaBr) * * Catálise Heterogênea O catalisador está em uma fase diferente dos reagentes e produtos. • A maioria dos catalisadores industriais são heterogêneos. • A primeira etapa é a adsorção (a ligação de moléculas do reagente à superfície do catalisador). • As espécies adsorvidas (átomos e íons) são muito reativas. • As moléculas são adsorvidas nos sítios ativos na superfície do catalisador. * * Seja a reação de hidrogenação do etileno: C2H4(g) + H2(g) → C2H6(g) Δ H = -137 kJ/mol. A reação é lenta na ausência de um catalisador. Na presença de um catalisador metálico (Ni, Pt ou Pd) a reação ocorre rapidamente à temperatura ambiente. Primeiro as moléculas de etileno e de hidrogênio são adsorvidas nos sítios ativos na superfície metálica. - A ligação H-H se rompe e os átomos de H migram para a superfície do metal. * * Quando um átomo de H colide com uma molécula de etileno na superfície, a ligação π C-C se rompe e uma ligação δ C-H se forma. Quando o C2H6 é formado, ele se solta da superfície. - Quando o etileno e o hidrogênio são adsorvidos em uma superfície, necessita-se de menos energia para quebrar as ligações e a energia de ativação para a reação é reduzida. * * * * * CATÁLISE HETEROGÊNEA Exemplo: Processo Haber (produz NH3) Um dos mais importantes processos industriais matéria-prima para indústria de fertilizantes (nitratos) dezenas de milhões de toneladas são produzidas anualmente (alimentação e explosivos). Haber: Nobel pela invenção do processo catalítico; Bosch: Nobel pela tecnologia a altas pressões N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g) A síntese de Haber da amônia * Conversores Catalíticos Compressor de ar: fonte de ar secundário Recolha de gases de escape Tubo de escape Conversores Catalíticos Extremidade do tubo de escape * * 3 Cu(s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3)2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O(l) Autocatálise • É uma reação onde os produtos da reação agem como catalisador da própria reação; • A reação é cada vez mais rápida à medida que esta vai progredindo; * As enzimas são catalisadores biológicos. As enzimas atuam apenas sobre moléculas especificas, chamadas substratos (ou seja, reagentes), deixando inalterado o resto do sistema. Uma enzima é tipicamente uma proteína de dimensões elevadas que contém um ou mais centros ativos. É nesses centros que ocorrem as interações com as moléculas de substrato. Estes centros ativos têm estruturas compatíveis apenas com certas moléculas com uma relação topológica semelhante à que existe entre uma chave e a respectiva fechadura. E + S ES ES P + E CATÁLISE ENZIMÁTICA k * CATÁLISE ENZIMÁTICA * EFEITO DE UM CATALISADOR ENZIMÁTICO NUMA REAÇÃO QUÍMICA Reação não catalisada Reação catalisada por uma enzima A reação catalisada ocorre num mecanismo em duas etapas. A segunda etapa (ES E + P) é a etapa que controla a velocidade da reação. * Lei da Ação das Massas Lei de Guldberg e Waage “A cada temperatura, a velocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações dos reagentes, elevadas a expoentes determinados experimentalmente” aA + bB => cC + dD V = k [A] [B]β K é uma constante da velocidade a uma dada temperatura e β são expoentes determinados experimentalmente * Reação Elementar aA + bB => cC + dD V = k [A]a [B]b Quando a reação química se desenvolve em uma única etapa, dizemos que a reação é elementar. Numa reação elementar, os expoentes a que devem ser elevadas as concentrações dos reagentes na expressão da velocidade são os próprios coeficientes dos reagentes na equação balanceada 1 H3O+ + 1 OH- => 2 H2O V = k [H3O+] [OH-] * Reação Não-Elementar A etapa lenta é a etapa determinante da velocidade da reação Quando a reação se desenvolve em duas ou mais etapas distintas, a velocidade da reação depende apenas da velocidade da etapa lenta. * Reação Não-Elementar A etapa lenta é a etapa determinante da velocidade da reação 2 H2 + 2 NO => 1 N2 + 2 H2O Etapa I 1 H2 + 2 NO => 1 N2O + 1 H2O (lenta) Etapa II 1 H2 + 1 N2O => 1 N2 + 1 H2O (rápida) Reação Global 2 H2 + 2 NO => 1 N2 + 2 H2O * Reação Não-Elementar 2 H2 + 2 NO => 1 N2 + 2 H2O Etapa I 1 H2 + 2 NO => 1 N2O + 1 H2O (lenta) Etapa II 1 H2 + 1 N2O => 1 N2 + 1 H2O (rápida) Reação Global 2 H2 + 2 NO => 1 N2 + 2 H2O A velocidade da reação global será determinada pela velocidade da etapa I V = k [H2] [NO]2 * Reação Não-Elementar 2 H2 + 2 NO => 1 N2 + 2 H2O Energia de ativação Caminho da reação 1 H2 + 2 NO => 1 N2O + 1 H2O 1 H2 + 1 N2O => 1 N2 + 1 H2O Etapa I Etapa II * ORDEM DE REAÇÃO Consideremos a reação geral: aA + bB → cC + dD A equação da velocidade assume a forma: Velocidade = k[A]x[B]y x,y,k – determinados experimentalmente x e y – ordem de uma reação; x é a ordem de A e y é a ordem de B. A reação tem ordem global x+y * Considere que, não há nenhuma relação entre a estequiometria da equação química e a equação da velocidade. H2 + I2 2 HI H2 + Br2 2 HBr Equação química I Equação química II * * Algumas reações ocorrem através de mais de uma etapa elementar: NO2(g) + NO2(g) ! NO3(g) + NO(g) NO3(g) + CO(g) ! NO2(g) + CO2(g) • Observe que se somarmos as etapas acima, teremos a reação global: NO2(g) + CO(g) ! NO(g) + CO2(g) • Se uma reação ocorre através de várias etapas elementares, as etapas elementares devem ser somadas para fornecer uma equação química do processo global. * * * * Molecularidade • Molecularidade: é o número de moléculas presentes em uma etapa elementar. ✓Unimolecular: uma molécula na etapa elementar. ✓Bimolecular: duas moléculas na etapa elementar ✓Termolecular: três moléculas na etapa elementar (estatisticamente improvável). * * Lei da Velocidade * * * * * * Reação de ordem zero * * Relação entre a Concentração do Reagente e o Tempo Lei da velocidade: = k[A] Recurso: Cálculo Diferencial e Integral ∆[Reag]0 x tempo velocidade= k[A] ; velocidade=k[A]2 Recurso: Cálculo Diferencial e Integral * velocidade= k[A] Reação de Primeira Ordem ln[A]t = - kt + ln[A]0 Equação da reta: y = m x + b * * * * * velocidade= k[A] 2 Reação de segunda Ordem * * * TEMPO DE MEIA-VIDA (t1/2) reação de primeira ordem Por definição t1/2 : [A] t1/2= [A]0/2 ln[A]t = - kt + ln[A]0 * * * * * * * * * * * * * * *
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