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Aula 2
GESTÃO DE TI
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI
O período III é caracterizado pelos novos modelos de negócio interno, ou seja, uma abordagem de redesenho dos processos de negócio de forma a se adequar às aplicações de TI. As aplicações buscavam a integração de todos os processos de negócio, de forma a permitir que os sistemas implantados atendessem à demanda da empresa. Embora muitas empresas tenham adotado os modelos de sistemas integrados, os benefícios reais desta utilização não foram constatados por muitas delas. 
O período IV é caracterizado por novos modelos de negócio externo, modelos que atendam às necessidades de toda a cadeia de valor envolvida no negócio da empresa. Entre os aspectos mais importantes estão o número crescente de grupos de clientes que precisam ser atendidos, o aumento de canais de distribuição e marketing, o ambiente altamente competitivo com ênfase em tempo e velocidade, a utilização ampla de Tecnologia, o ambiente digital e o aumento de relacionamento com terceiros.
Características dos seis estágios de crescimento de processamento de dados.
Iniciação
O estagio de Iniciação é uma etapa de introdução e aprendizagem. Acontece quando os computadores são introduzidos na empresa. Os sistemas de informação instalados são mais voltados à automação das atividades operacionais. A orientação principal é a redução dos custos. Há falta de interesse da gerência, e a área de tecnologia da informação é centralizada.
Contágio (expansão)
Na etapa de Contágio os usuários estão entusiasmados com a nova tecnologia e suas aplicações. Proliferam aplicações em todas as áreas da empresa. Há uma maior contratação de analistas e programadores para desenvolvê-los. A área de tecnologia da informação tenta satisfazer todas as exigências dos usuários. Os gastos com TI são crescentes. Nesta etapa o crescimento pode se dar de modo desorganizado, sem a adoção de padrões corporativos.
Controle
No estágio de Controle busca-se a qualidade dos sistemas e a efetividade do sistema existente. Traçam-se planos e colocam-se em prática metodologias e padrões. Essa fase, muitas vezes, produz uma demanda reprimida de aplicativos e insatisfação dos usuários.
Integração
Na fase de Integração há uma preocupação com as informações para atender as necessidades dos níveis gerenciais. Ocorre um alto gasto com integração dos sistemas existentes. Fica estabelecida qual a responsabilidade do usuário pelo uso dos sistemas, e a área de tecnologia da informação passa a oferecer não só soluções para os problemas, mas também atendimento aos usuários. Passa-se do uso do computador e da abordagem de processamento de dados para a informação e processamento de conhecimento.
Administração de dados
Na fase de Administração de dados os sistemas de informação voltam-se para a direção, apostando em aplicações baseadas em bancos de dados que permitam fazer simulações, elaborar modelos de planejamento financeiro e estabelecer conexões on-line entre empresa, clientes e fornecedores. Em vez do processamento, agora são as necessidades de informação que impulsionam a carteira de aplicativos, e a informação é compartilhada dentro da empresa. O recurso banco de dados é explorado ao máximo à medida que os usuários passam a compreender o valor da informação e estão dispostos a compartilhar essa ferramenta.
Maturidade
No estágio de Maturidade a informação é tratada como patrimônio da organização. Observa-se um usuário participativo e responsável pelo crescimento da informática. O planejamento e o desenvolvimento da TI na empresa estão intimamente relacionados com o desenvolvimento do negócio. Os sistemas para a empresa inteira já foram instalados. A TI torna-se efetivamente um parceiro estratégico. Observe que em cada um desses estágios quatro processos se destacam em graus diferentes de atividade. São eles: a carteira de aplicativos que é a combinação de aplicativos que o departamento de informática instalou ou está desenvolvendo para a empresa; os recursos de TI que englobam o hardware, software, equipe e administração disponíveis para proporcionar serviços de informação para empresa; o planejamento gerencial e de controle que congrega as diversas ferramentas e técnicas usadas para melhor administrar os recursos de informação.
O papel dos usuários e sua conscientização que corresponde ao grau de envolvimento ativo da comunidade de usuários na identificação e promoção dos aplicativos de TI nas áreas sob sua responsabilidade. Essa transição envolve não somente a reestruturação da atividade de processamento de dados, mas também a introdução de novas técnicas administrativas.
Visão e ambiente de TI
A primeira é a visão de controle, quando a TI era tida como uma despesa e o investimento não era reconhecido pelas várias áreas da empresa, o que levava à necessidade e aceitação de justificativas financeiras de curto prazo, baseadas em produtividade e controle.
Uma segunda, é a visão de custo, o quanto a TI começou a se tornar imprescindível em muitos processos e, portanto, deveria ter um controle rígido deste custo inevitável. Este tipo de controle também contribuiu para que a plataforma tecnológica e as aplicações tivessem poucas atualizações, muitas vezes permanecendo inalteradas por muito tempo. A análise de investimento e seu retorno eram realizados em nível de projeto, não existindo um plano global de TI.
A terceira, é a visão defensiva, quando a organização passa a depender cada vez mais de TI, mas esta ainda tem um crescimento menor que o do próprio negócio. Em geral, as empresas comparam os seus níveis de investimento com o de outras empresas do mesmo setor, buscando seu nivelamento, ou, pelo menos, a explicação das possíveis diferenças;
A quarta é a visão agressiva, quando a TI passa a ser reconhecida como alavancadora de novas realizações organizacionais. Como instrumento facilitador, a TI passa a ser disponibilizada para o maior numero possível de profissionais e a integração é um requerimento indispensável. Todas as áreas organizacionais passam a comprometer-se com os benefícios oferecidos e esperados pela utilização desta tecnologia.
A mais atual é a visão estratégica, quando a utilização de TI passa a ser o diferencial competitivo da organização, sendo a base para os processos transacionais e de decisão, com agilidade e flexibilidade. Esta tecnologia é utilizada para mudança de processos, visando atingir objetivos organizacionais ou o aproveitamento de novas oportunidades.

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