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CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA – AULA 3
	
	
		1.
		Do ponto de vista das interpretações nas práticas curriculares, a teoria crítica e a teoria pós-crítica têm como ponto de convergência a seguinte característica:
		
	
	
	
	
	Definição prévia de instrumentos de avaliação da aprendizagem.
 
	
	
	Ênfase nos aspectos históricos e   técnico-pedagógicos.
	
	
	Recomendação de distribuição prévia de conteúdos pelos anos escolares.
	
	 
	Sinalização de aspectos ideológicos nas práticas curriculares.
	
	
	Indicação de conteúdos organizados objetivamente a serem aplicados pelos docentes.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é visto como um:
		
	
	
	
	
	planejamento de atividades que leva em conta os interesses e conhecimentos prévios dos alunos na aprendizagem.
	
	
	conjunto de conhecimentos científicos direcionados a uma educação voltada à formação integral da personalidade.
	
	
	arranjo centrado em disciplinas, conteúdos e áreas de estudo voltados ao desenvolvimento da inteligência e à capacidade reflexiva do aluno.
	
	 
	instrumento para educar o indivíduo segundo suas potencialidades e aptidões, introduzindo os alunos em uma sequência eficiente de conhecimentos.
	
	
	local de vivências e aprendizagem de conhecimentos advindos da experiência de vida dos alunos.
	
	
	
		3.
		As pesquisas e produções teóricas sobre currículo são diversificadas e seu conceito polissêmico. Sobre as teorias do currículo, assinale a afirmativa correta:
		
	
	
	
	
	As Teorias Pós-Críticas ocupam-se de procedimentos e métodos para mensurar, medir e dar resultados.
	
	
	A Teoria Crítica rejeita a possibilidade de ação pedagógica transformadora, comprometida com a humanização, libertação e conscientização das relações de poder na escola de forma reflexiva e crítica.
	
	 
	A noção de teoria envolve a tentativa de representar, descrever, explicar, dar detalhes do que é o objeto de estudo currículo, buscando uma compreensão teórica e seus efeitos na prática pedagógica.
	
	
	Garantir seu compromisso apenas com a reprodução da ideologia dominante é um dos objetivos da Teoria Crítica.
	
	
	A Teoria Tradicional não defende a neutralidade na seleção dos conteúdos nem sua atenção está voltada para as questões técnicas de como elaborar o currículo, considera as relações de poder decorrentes desta organização.
	
	
	
		4.
		A multiplicidade de conceitos e interpretações de currículo em suas teorias são resultados:
		
	
	
	
	
	da busca da formação ideal de sujeito capaz de reproduzir na escola o modelo de cidadão que vai atuar no mercado de trabalho.
	
	
	da fragmentação que as teorias pós-críticas provocaram no termo diferenciando das demais correntes teóricas.
	
	
	da semelhança de concepções teóricas acadêmicas que visam o mesmo entendimento de ideal de cidadania emancipadora.
	
	
	da falta de articulação entre teoria e prática e ainda a falta de uma teoria crítica da real importância do currículo na formação do sujeito.
	
	 
	que envolvem concepções diferenciadas de sujeito, de homem, de sociedade e de cultura que cada campo acredita como ideal.
	
	
	
		5.
		Ana trabalha em uma instituição sem fins lucrativos dedicada a desenvolver projetos de EJA, um dos quais buscava colaborar com o processo de aprendizagem de adolescentes em situação de defasagem idade/série. Para Ana, a situação dos adolescentes deve-se à sua herança cultural bem como à autonomia relativa das instituições educativas para realizar uma promoção ampla e efetiva do educando.
		
	
	
	
	
	MARX, pois faz alusão à necessidade de transformar a educação para mudar a sociedade.
	
	 
	BOURDIEU, pois está associada à relação entre o sistema de ensino e o sistema social que elimina os mais pobres e os que não dominam a linguagem da cultura escolar.
	
	
	DURKHEIM, pois está vinculada à noção de que há tantas espécies de educação quantos meios nela existem.
	
	
	WEBER, pois busca entender as relações concretas dos acontecimentos sociais com a realidade social e contemporânea.
	
	
	PARSONS, pois demonstra compreender a sociedade como uma totalidade que rompe com suas instituições e que minimiza o social que elimina os mais pobres.
	
	
	
		6.
		Cada vez mais alguém famoso revela uma infância de abusos sexuais, abre-se uma fresta no porão das lembranças de um drama algoz, em geral dentro de casa. (REVISTA VEJA: 2012, ano 45, no. 22). De um modo geral, temas como polêmicos com violência em suas diferentes formas têm sido omitidos ou silenciados nas práticas curriculares. O movimento teórico que alerta sobre a necessidade de enfrentamento de questões desta natureza que marginalizam a infância e desrespeitam seus direitos de vida digna, denomina-se teoria:
		
	
	
	
	
	tradicional para preservar valores e igualdade de direitos
	
	
	moderna para legitimar o currículo escolar desenvolvido pela escola
	
	 
	pós-crítica para enfretamento das tensões da realidade
	
	
	positivista porque prevê modelo educativo desejado
	
	
	tecnicista para moldar condutas desejadas
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Para Silva (2004, p. 111), "o pós-modernismo não representa (...) uma teoria coerente, unificada, mas um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos intelectuais, políticos, estéticos, epistemológicos". Segundo Silva (2004), o pós-estruturalismo trata-se de uma "categoria bastante ambígua e indefinida, servindo para classificar um número sempre variável de autores e autoras, bem como uma série também variável de teorias e perspectivas". Ao se comparar os textos dos dois autores citados, constata-se que, no âmbito do currículo o pós-modernismo e o pós-estruturalismo colocam em "xeque", essencialmente, os pressupostos:
		
	
	
	
	
	antropológicos.
	
	
	sociológicos.
	
	 
	modernistas.
	
	
	interculturalistas.
	
	 
	multiculturalistas
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Nos modelos tradicionais de currículo, o conhecimento existente é tomado como dado, como inquestionável (...). Como consequência, os modelos técnicos de currículo limitam-se à questão do "como" organizar o currículo. No entanto, na perspectiva de teóricos críticos, como Michael Apple, é importante que o educador faça alguns questionamentos ao elaborar uma proposta curricular, como por exemplo:
		
	
	
	
	
	Devemos incorporar e/ou problematizar conhecimentos das classes menos favorecidas, mesmo sendo estes conhecimentos do senso comum?
	
	
	Por que esses conhecimentos e não outros?
	
	 
	Todas as opções de respostas.
	
	
	Quais interesses guiaram a seleção desse conhecimento particular?
	
	
	Por que esse conhecimento é considerado importante e não outros?

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