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MEG MODELO DE EXCELENCIA EM GESTAO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
Campus FRANCISCO BELTRÃO
ANNA ELISA GHELLER FRANCESCHETTO
MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E GESTÃO DA INOVAÇÃO
FRANCISCO BELTRÃO
2017
MEG - MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO
À luz do século XXI, a evolução dos setores e portes empresariais faz emergir no mercado inúmeras organizações, muitas delas sem qualquer estrutura e/ou conhecimento necessário para sobreviver sendo sustentável, cooperativa e gerando valor para sociedade, além de obter seu próprio lucro. Ofertar a possibilidade de sobrevivência à essas empresas, aliando práticas da gestão para o aumento da competitividade das organizações e do Brasil faz com que a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), apoiada pelo Governo Federal e empresas de escala mundial, crie e reformule anualmente um modelo para ser seguido como referência para desenvolver com maestria a gestão organizacional, chamado Modelo de Excelência em Gestão (MEG).
Desse modo, as organizações tem poder de um tutorial para moldar e construir seu caminho no que diz respeito à maturidade de gestão, conceito que dá base aos Fundamentos da Gestão para Excelência. Dentre as características que tornam esse modelo atrativos, elencam-se o modelo ser sistêmico, com funcionamento inspirado no ciclo PDCL (Plan, Do, Check, Learn), não ser um modelo prescritivo, ou seja, suas práticas podem estar em constante aplicação, e é um modelo adaptável a todo tipo de organização.
Em 2016 houve uma evolução da representação gráfica do MEG. Atualmente, são oito fundamentos evoluídos da forma de mandala para uma representação gráfica do quebra cabeça chinês de sete peças Tangram, nomeado “Diagrama do MEG”. Segundo a FNQ, a figura simboliza um modelo de relacionamento entre a organização - considerada como um sistema adaptável, gerador de produtos e informações - e seu ambiente organizacional e tecnológico, além do próprio ambiente externo.
O diagrama contém cada fundamento representado por uma peça, desdobrando-se diretamente em temas que, por sua vez, abrem-se em processos para os quais são indicados o ferramental mais adequado.
	Anterior ao modelo de 2016, haviam treze fundamentos de excelência, conceitos que se traduziam em práticas, processos ou fatores de desempenho encontrados em organizações classe mundial, que buscavam constantemente se aperfeiçoar e se adaptar às mudanças globais. Atendo-se aos atuais alicerces dos oito fundamentos de excelência, esses são:
1. Pensamento sistêmico – preza compreensão e tratamento e seus efeitos entre todos que compõem a organização;
2. Aprendizado organizacional e inovação – aumentar eficiência e eficácia por meio de compartilhamento de conhecimento e experiências; 
3. Liderança transformadora – atuação dos líderes de forma inspiradora; 
4. Compromisso com as partes interessadas – interação com clientes e mercados, entendendo suas necessidades;
5. Adaptabilidade – considerando a velocidade das novas demandas e mudanças de ambiente;
6. Desenvolvimento sustentável – dever da organização em contribuir para a melhora da sociedade;
7. Orientação por processos – eficiência e eficácia nos conjuntos de atividades que formam a cadeia de agregação do valor;
8. Geração de valor – resultados econômicos, sociais e ambientais.
Segundo a FNQ ao utilizar como referência esses oito Fundamentos da Gestão para Excelência, a organização pode realizar uma autoavaliação e obter um diagnóstico da maturidade da gestão.
GESTAO DE INOVAÇÃO
A inovação define-se como a união da ideia com a ação que gera resultado, sendo que os resultados devem ser positivos para fundadores, investidores e demais partes interessadas. Inovar é buscar o sucesso por meio de práticas e ideias ainda não exploradas. De acordo com este conceito, não existem inovações malsucedidas; as tentativas de mudança, que não atingem os resultados esperados, não podem ser consideradas inovações, são apenas boas intenções. Desse modo, a gestão da inovação consiste na criação de condições para que ocorra o processo contínuo e permanente de produção de inovações. Certamente, as organizações mais inovadoras são as que criam melhores condições, tanto para o desenvolvimento das áreas de competência, como para a sistematização dos processos de inovação.
No modelo MEG, o fundamento que enquadra a inovação é o Aprendizado Organizacional e Inovação, prática fundamentada em propiciar o compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas. Desse fundamento desenvolvem-se quatro temas: Aperfeiçoamento, Competências Essenciais, Conhecimento e Inovação. O Tema Inovação, por sua vez, divide-se em quatro processos, são eles: Indução, Desenvolvimento, Implementação, Medição.
Para estimular as organizações a implementarem ambientes favoráveis à inovação existem diversas metodologias e ferramentas utilizadas no mercado. O que diferencia uma organização da outra será a forma que as metodologias e ferramentas serão aplicadas.
Conclui-se que, para uma organização de qualquer porte sobreviver ao mercado é necessária muita habilidade de articular políticas inovadoras voltadas para seu desenvolvimento e maturidade, alicerçada em oito fundamentos da excelência, pesquisados e publicados por órgãos capazes de determinar o roteiro do sucesso estratégico de uma organização.

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