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Ana Paula Sousa Fernandes – Farmácia Automedicação A automedicação é caracterizada pelo consumo de substancias medicamentosas sem a indicação do profissional da saúde, seja ele médico ou farmacêutico. Essa pratica é bem comum na vida não somente dos brasileiros, mas se trata de um problema enfrentado pelo mundo. Acredita-se que um nível de automedicação em uma população é desejável, já que se todos procurassem um hospital sempre que surgisse um sintoma desses mais comuns, como dores de cabeça ou cólicas menstruais, o sistema de saúde não suportaria toda essa demanda. Porém o a decisão de ingerir o medicamente é única do paciente, tendo ou não a indicação do profissional adequado. Em geral essa prática é mais comum entre a classe de MIP’s (Medicamentos Isentos de Prescrição), que ficam disponíveis nas prateleiras das farmácias e de livre acesso á todos. No Brasil, acredita-se que o problema não é maior, por que as Agencias reguladoras impõe uma série de restrições e controles para os medicamentos mais críticos, como psicotrópicos, entorpecentes, imunossupressores, antimicrobianos e antibióticos que tem venda com retenção de receita. No entanto essa fiscalização não é eficiente em todo território nacional. Os índices de intoxicações e mortes (por overdose ou complicações da doença), decorrentes do uso de medicamentos, são significantes, e fazer o uso de medicamentos pode levar ao agravamento da doença, mascará sintomas, e ainda levar a dependência química, e por consequência aumentam as vendas. Então quanto mais as pessoas se automedicam, mais grave a doença fica, e mais medicamento ela tem que tomar, e mais dinheiro as empresam ganham. A propaganda maciça em vários meios de comunicação como TV, rádio e redes sociais são grandes responsáveis pelo aumento na automedicação e todos os seus efeitos. Porém não são os únicos responsáveis. A falta de políticas publica educacionais neste âmbito, o custo de conseguir uma opinião médica, o desespero causados pelo sintomas e medo de ficar doente, a indicação de parentes e amigos, a falta de fiscalização e regulamentação mais efetiva são também agravantes desse ciclo. É papel do governo elaborar ações para frear os danos causados pela pratica, realizar campanhas de conscientização é uma forma que se mostra eficiente em outros países, a conscientização da população sobre os riscos levam a, diminuição da atividade de automedicação e que consequentemente diminui as vendas das empresas, o que configura uma relação causal negativa e positiva respectivamente. O problema é antigo, e os profissionais da saúde tem um papel importante em conscientizar, colegas de profissão, os pacientes e seus familiares do uso adequado dos medicamentos, evitando os abusos no consumo, e esta é a melhor maneira de minimizar a automedicação.
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