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SUJEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO

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SUJEITOS DO CONTRATO 
DE TRABALHO 
Empregado 
• Conceito legal: art. 3o., CLT 
• “Considera-se empregado toda pessoa 
física que prestar serviços de natureza 
não eventual a empregador, sob 
dependência deste e mediante salário.” 
Empregador 
• Conceito legal: art. 2o., CLT 
• “Considera-se empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de 
serviço.” 
Empregador “por equiparação” 
• Art. 2o., par. primeiro: 
• “Equiparam-se ao empregador para os 
efeitos exclusivos da relação de emprego, 
os profissionais liberais, as instituições de 
beneficência, as associações recreativas 
ou outras instituições sem fins lucrativos, 
que admitirem trabalhadores como 
empregados.” 
Grupo econômico empregador 
• Art. 2o., par. segundo: 
• “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, 
embora, cada uma delas, personalidade jurídica 
própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, constituindo grupo 
industrial, comercial ou de qualquer outra 
atividade econômica, serão, para os efeitos da 
relação de emprego, solidariamente 
responsáveis a empresa principal e cada uma 
das subordinadas.” 
Observações pertinentes à 
qualidade de empregador 
• 1. A designação do termo empresa: A 
“empresa” não é, juridicamente, sujeito do 
negócio jurídico, porque empresa é 
atividade profissional do empresário, 
pessoa física ou jurídica, que é o titular da 
empresa e, portanto, empregador. 
• 2. A designação do termo empresa 
consubstancia uma funcionalidade, 
acentuando o fenômeno da 
despersonalização prevista pelos arts. 10 
e 448 da CLT, indicando que a troca de 
titularidade não tem relevância para a 
continuidade da relação de emprego. 
• 3. O fato de o ente (art. 2o., par. 1o.,CLT) 
não ter fim lucrativo não é aspecto 
relevante para a configuração da condição 
de empregador. 
• 4. Como não existe uma qualificação 
específica para que uma entidade seja 
considerada empregadora, até mesmo os 
entes despersonificados são 
empregadores (ex: massa falida, 
condomínio irregular). 
Efeitos da condição de empregador 
• 1. Despersonalização: é a possibilidade 
de plena modificação do sujeito passivo 
da relação de emprego, sem prejuízo da 
preservação do negócio, predominando a 
impessoalidade, servindo o termo 
empresa de “artifício” para permitir a 
continuidade da relação de emprego, 
impedindo que ela se rompa em virtude da 
substituição do titular do empreendimento. 
• Dentro do efeito despersonalização, torna-
se possível responsabilizar os sócios 
integrantes da sociedade em caso de 
frustração patrimonial (art. 50, CC e art. 
28 do CDC). 
• 2. Assunção dos riscos: alteridade – por este 
efeito a ordem jurídica impõe ao empregador o 
ônus pelo risco do empreendimento e do próprio 
contrato de trabalho. Sugere que o contrato de 
trabalho transfere a uma das partes (o 
empregador), todos os riscos a ele inerentes. 
Trata-se de uma responsabilização do 
empregador pelos custos e resultados do 
trabalho prestado, não se distribuindo ou 
atribuindo os prejuízos e perdas aos 
empregados. 
Grupo econômico empregador 
• Ao construir a figura do grupo econômico 
empregador, o DT teve por objetivo 
ampliar a garantia do crédito trabalhista, 
impondo responsabilidade por tais 
créditos, às distintas empresas 
pertencentes ao mesmo grupo 
(responsabilidade solidária, art. 904, CC) 
Caracterização do grupo 
econômico 
• Para Mauricio Godinho Delgado, a 
caracterização do grupo econômico deve 
ser avaliada sob três aspectos: 
• 1. Abrangência objetiva: A 
caracterização para efeitos do DT não 
necessita revestir-se das formalidades 
exigidas por outros ramos do Direito – 
“holdings” – consórcios – “pools”. 
• 2. Abrangência subjetiva: só podem 
compor grupo econômico a “empresa”, 
ainda que exercida por pessoa natural – o 
ente deve ter fins econômicos, excluindo-
se as entidades estatais, o empregador 
doméstico e os “empregadores por 
equiparação” 
• 3.Nexo relacional interempresas: na 
doutrina e na jurisprudência há duas 
vertentes quanto ao nexo relacional que 
configura o grupo econômico: 
• 3.1 – Nexo de efetiva direção hierárquica 
(dominação); 
• 3.2 – Nexo de simples coordenação. 
Solidariedade 
• A figura do grupo econômico trabalhista 
surgiu como mecanismo de reforço de 
tutela ao crédito do trabalhador, sendo 
este, também, seu principal efeito. 
• Na doutrina e na jurisprudência há 
divergência acerca do alcance da 
solidariedade. 
Aspectos relativos à 
solidariedade 
• Solidariedade passiva: efeito clássico e 
incontroverso, é a responsabilização de 
todos os componentes do grupo 
econômico pelo crédito do trabalhador, 
independentemente de terem sido 
empregador ou de terem tomado os 
serviços daquele; 
• Solidariedade ativa: gera direitos e 
prerrogativas a todos os componentes do 
mesmo grupo econômico em face do 
mesmo contrato de trabalho: 
• → “acessio temporis”; 
• → equiparação salarial; 
• → pagamento de salário único (S. 129, 
TST); 
 
• → natureza salarial de valores recebidos 
por empresa que compõe o grupo; 
• → extensão do poder de direção 
empresarial. 
Aspectos processuais 
• Litisconsórcio passivo desnecessário a 
partir do cancelamento da S. 205, TST em 
2003; 
• Inclusão do responsável solidário na 
execução 
Jurisprudência 
• TRT-PR-25-09-2012 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO 
ECONÔMICO. A figura do grupo econômico, nos moldes do art. 2º, 
§ 2º, da CLT, resulta da existência de liame juslaboral entre duas ou 
mais empresas, decorrente de vínculo direcional ou de coordenação 
na atividade econômica desenvolvida. Duas empresas que atuam 
no mesmo ramo, com identidade de sócios entre elas, formam 
grupo econômico, suficiente, pois, ao reconhecimento da 
responsabilidade solidária. Recurso ordinário da primeira 
Reclamada a que se nega provimento. TRT-PR-02702-2011-892-
09-00-3-ACO-44423-2012 - 7A. TURMA Relator: UBIRAJARA 
CARLOS MENDES Publicado no DEJT em 25-09-2012 
 
• TRT-PR-31-08-2012 RESPONSABILIDADE DAS RÉS - 
SOLIDARIEDADE - GRUPO ECONÔMICO - CARACTERIZAÇÃO. 
Para a configuração do grupo econômico não se faz necessário que 
uma empresa seja a administradora da outra, ou que haja grau 
hierárquico entre as mesmas, sendo suficiente a existência de 
relação de simples coordenação entre os entes empresariais 
envolvidos, conceito obtido por evolução da interpretação 
meramente literal da CLT, art. 2º, § 2º. Recurso dos réus a que se 
nega provimento. TRT-PR-35081-2010-651-09-00-1-ACO-39669-
2012 - 3A. TURMA Relator: ARCHIMEDES CASTRO CAMPOS 
JÚNIOR Publicado no DEJT em 31-08-2012 
 
• TRT-PR-17-08-2012 GRUPO ECONÔMICO - INCLUSÃO DE EMPRESA NO POLO 
PASSIVO NA FASE DE EXECUÇÃO - POSSIBILIDADE LEGAL OBSTADA POR 
AUSÊNCIA DE PROVA. Não há óbice à responsabilização da nova empresa pelo 
débito trabalhista apenas em fase de execução, pois, além do art. 2º, § 2º, da CLT 
autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou jurisprudencial à 
verificação do grupo econômico na fase executória, especialmente após o 
cancelamento da Súmula 205 do TST (em novembro de 2003 pela Res. 121/03 do 
TST), que exigia a formação de litisconsórcio passivo pelas entidades que se 
pretendiam ver declaradas como integrantes do grupo econômico. Porém, embora 
fixado o entendimento de inexistir impedimento para que empresa pertencente ao 
mesmo grupo econômico do devedor venha a responder pela execução, ainda que 
não tenha participadodo processo de conhecimento, verifica-se que, no presente 
caso, inexiste comprovação quanto às alegações do Exequente no que concerne à 
suposta existência de grupo econômico ou sucessão trabalhista. Agravo de Petição a 
que se nega provimento. TRT-PR-03943-2010-863-09-00-3-ACO-37259-2012 - 
SEÇÃO ESPECIALIZADA Relator: LUIZ CELSO NAPP Publicado no DEJT em 
17-08-2012 
 
• TRT-PR-01-06-2012 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO 
ECONÔMICO. A figura do grupo econômico, nos moldes do art. 2º, § 2º, da 
CLT, resulta da existência de liame juslaboral entre duas ou mais 
empresas, favorecidas direta ou indiretamente pelo mesmo contrato de 
trabalho, decorrente da existência de vínculo direcional ou de coordenação 
na atividade econômica desenvolvida. Na hipótese em apreço, evidente a 
identidade das atividades exercidas pelos Réus, qual seja, transportes 
rodoviários de cargas nacionais e internacionais. Isso, associado ao fato de 
contarem com o mesmo corpo de sócios e possuírem a mesma sede. O 
vínculo de coordenação, qualificado pela correlação dos aspectos de 
direção, controle e administração comum, é suficiente, pois, ao 
reconhecimento da existência de grupo econômico. Recurso ordinário dos 
Reclamados a que se nega provimento, neste ponto. TRT-PR-00271-2011-
094-09-00-8-ACO-23710-2012 - 7A. TURMA Relator: UBIRAJARA 
CARLOS MENDES Publicado no DEJT em 01-06-2012

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