Cultura: Práticas, Valores e Objetos

Prévia do material em texto

CULTURA
A cultura é composta de práticas, ideias, valores e objetos materiais socialmente transmitidos através da comunicação e da aprendizagem que possibilita às pessoas se adaptarem a seus ambientes, além de englobar a dimensão simbólica e a prática de significados que viabilizam a vida social.
Teve origem com nossos ancestrais, que criaram kits culturais de sobrevivência que continham três instrumentos, que representava um talento humano e que deram origem a diferentes elementos culturais:
O primeiro instrumento é a ABSTRAÇÃO, que é a capacidade de criar ou gerar ideias (simbólicas), não restritas a casos particulares que permitem classificar nossas experiências e generalizar a partir delas. É uma capacidade unicamente humana. – os símbolos são exemplos de abstração -.
O segundo instrumento é a COOPERAÇÃO, que se refere à capacidade de criarmos uma vida social complexa pelo estabelecimento de normas (os sistemas de saúde, religiões mostram a capacidade humana de cooperar e seguir normas) que facilitam a cooperação humana.
O terceiro instrumento é a PRODUÇÃO, que se refere à capacidade ou habilidade de se adaptar ao meio ambiente. – capacidade de fazer e utilizar ferramentas que melhoram nossa habilidade em tirar o que queremos da natureza, ex: culinária, arquitetura. – 
As pessoas são recompensadas quando seguem as diretrizes da cultura e punidas quando não; quando tomadas em conjunto, são chamadas de SISTEMA DE CONTROLE SOCIAL (sanções positivas e sanções negativas). Da mesma forma que o controle social é importante para manter os padrões estáveis da interação, a resistência ao controle é necessária para a inovação cultural.
As pessoas muitas vezes estranham quando confrontam outras culturas.
O ETNOCENTRISMO é julgar a cultura alheia a partir dos costumes de sua própria cultura. – nós, ocidentais, estranhamos as culturas orientais, como a adoração da vaca na Índia-. 
A CULTURA é interiorizada pelos indivíduos por meio da socialização e acontece de maneira inconsciente. Possui duas faces. Por ela podemos nos expressar e resolver problemas práticos, dando ideia de liberdade. Mas também nos limita em algumas coisas... Não somos recipientes vazios onde a sociedade derrama uma mistura de crenças, costumes e valores. Pelo contrário! Nós produzimos e interpretamos nossa cultura, adaptando-as às nossas necessidades.
A MISCIGENAÇÃO é um elemento distintivo e positivo da nossa sociedade.
O RELATIVISMO CULTURAL é o oposto do etnocentrismo. Diz que todas as culturas e práticas culturais tem o mesmo valor. Mas uma cultura pode se opor aos valores da outra.
O MULTICULTURALISMO enfatiza a criação de muitas culturas a partir de uma.
A REVOLUÇÃO DOS DIREITOS é o processo pelo qual grupos socialmente excluídos têm lutado por adquirir direitos iguais perante a lei na prática. Graças a essa revolução, a democracia foi difundida e expandida. Revoluções como o renascimento, reforma protestante, revolução francesa, questionaram e de certa forma modificaram as formas de se perceber e fazer as coisas.
A FRAGMENTAÇÃO CULTURAL ganhou força durante a industrialização.
GLOBALIZAÇÃO é o processo pelo qual economias, estados e culturas tem se relacionado e onde as pessoas tem percebido cada vez mais sua interdependência. Tem colocado fim ao isolamento global, reunindo as pessoas numa espécie de aldeia global, fazendo com que as pessoas se sintam mais livres para combinar elementos culturais.
A REGULAÇÃO DO TEMPO é uma forma racional de assegurar a eficiência e a praticidade.
O CONSUMISMO refere-se à satisfação/realização pessoal, afirmando que elas dependem exclusivamente de determinadas mercadorias. Os produtores percebem o quanto isso influencia o emocional das pessoas e investem cada vez mais em propagandas com pessoas que simbolizem ideias como o “sucesso” para atraí-las e elas vão, independente se terão grandes dívidas depois.