Prévia do material em texto
Manual Técnico de Olericultura Curitiba-PR 2013 Iniberto Hamerschmidt1 Antonio Leonardecz2 Jorge Alberto Gheller3 José Américo Righetto4 1 Engenheiro Agrônomo, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater, Curitiba-PR. 2 Técnico Agrícola, Bacharel em Ciências Contábeis pela FESP, Coordenador Macrorregional Sul de Olericultura e Fruticultura, Instituto Emater, Curitiba-PR 3 Engenheiro Agrônomo, Mestre em Fitotecnia-Fitossanidade pela UFRGS, Coordenador Macrorregional Oeste/Sudoeste de Olericultura, Instituto Emater, Cascavel-PR 4 Engenheiro Agrônomo, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater, Curitiba-PR 5 Engenheiro Agrônomo, Especialista em Olericultura pela UFV, Instituto Emater, Cascavel-PR 6 Engenheiro Agrônomo, Mestre em Biotecnologia Aplicada a Agricultura pela UNIPAR, Instituto Emater, Maria Helena-PR 7 Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia pela UEL, Coordenador Estadual de Grãos, Instituto Emater, Apucarana-PR 8 Engenheiro Agrônomo, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Macrorregional Norte de Olericultura, Instituto Emater, Londrina-PR José Luiz Bortolossi5 Maurício José Franco6 Nelson Harger7 Nilson Roberto Ladeia Carvalho8 Copyright© 2013, by Instituto Emater GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER Vinculado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento Série Produtor n° 143, 2013 Elaboração Técnica: Engenheiro Agrônomo,Iniberto Hamerschmidt, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater, Curitiba-PR Técnico Agrícola, Antonio Leonardecz, Bacharel em Ciências Contábeis pela FESP, Coordenador Macrorregional Sul de Olericultura e Fruticultura, Instituto Emater, Curitiba-PR Engenheiro Agrônomo, Jorge Alberto Gheller, Mestre em Fitotecnia-Fitossanidade pela UFRGS, Coordenador Macrorregional Oeste/Sudoeste de Olericultura, Instituto Emater, Cascavel-PR Engenheiro Agrônomo, José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater, Curitiba-PR Engenheiro Agrônomo, José Luiz Bortolossi, Especialista em Olericultura pela UFV, Instituto Emater, Cascavel-PR Engenheiro Agrônomo, Maurício José Franco, Mestre em Biotecnologia Aplicada a Agricultura pela UNIPAR, Instituto Emater, Maria Helena-PR Engenheiro Agrônomo, Nelson Harger, Doutor em Agronomia pela UEL, Coordenador Estadual de Grãos, Instituto Emater, Apucarana-PR H214 HAMERSCHMIDT, Iniberto Manual Técnico de Olericultura. / Iniberto Hamerschmidt, Antonio Leonardecz, Jorge Gheller, José Riguetto, José Bortolussi, Maurício Franco, Nelson Harger, Nilson Carva- lho. -- Curitiba: Instituto Emater, 2013. 266 p.: il. color.; (Série Produtor, n. 143) ISBN 978-85-63667-30-4 1. Hortaliças. 2. Classifi cação Botânica. 3. Clima. 4. Conservação do Solo. 5 Semeadura. 6. Adubação. 7. Colhei- ta. I. Hamerschmidt, Iniberto. II. Leonardecz, Antonio. III. Gheller, Jorge. IV. Riguetto, José. V. Bortolossi, José. VI. Franco, Maurício. VII. Harger, Nelson. VIII. Carvalho, Nilson. XI. Título. CDU 635 Maria Sueli da Silva Rodrigues - 9/1464 Engenheiro Agrônomo, Nilson Roberto Ladeia Carvalho, Especialista em Olericultura pela UFV, Coord. Macrorregional Norte de Olericultura, Instituto Emater, Londrina-PR Revisão Instituto Emater: Licenciado em Letras-Português José Renato Rodrigues de Carvalho Capa/Diagramação: Marlene Suely Ribeiro Chaves/Roseli Rozalim Silva 1a Edição 1a Tiragem: 5.000 exemplares Trabalho publicado com recursos do Programa de Gestão do Solo e da Água em Microbacias Exemplares desta publicação podem ser adquiridos junto ao: Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente – Fone 41 3250-2166 Rua da Bandeira, 500, CEP 80035-270, Cabral – Curitiba-PR http://www.pr.gov.br/emater e-mail: sac@emater.pr.gov.br 3 APRESENTAÇÃO Este Manual Técnico de Olericultura, edição 2013, foi editado com o intuito de orientar os profissionais da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Paraná. Sua elaboração foi possível graças à participação efetiva de técnicos da Extensão Rural Oficial do Estado, especializados em Olericultura e que não mediram esforços na consecução deste trabalho. Face ao crescimento intenso da produção de hortaliças no Paraná, que no período compreendido entre os anos 2000 a 2012 passou de 1,7 milhão para 3,0 milhões de toneladas, devido especialmente à demanda crescente dos programas institucionais e ao aumento do consumo pela população em geral, é que este trabalho está sendo publicado. O Manual traz informações sobre produção, colheita, classificação, embalagem rotulagem, acondicionamento e comercialização, além dos custos de produção das principais hortaliças, visando a obtenção de alimentos seguros e nutritivos para os consumidores. Sua leitura é recomendada para os extensionistas em espe- cial, professores, pesquisadores, estudantes e outros técnicos de entidades públicas e privadas ligados ao setor. Sugestões de todos os usuários são aceitas, para melhoria das próximas edições, sugerindo-se o uso adequado às condições climáticas e de solo peculiares de cada região ou município. Rubens Niederheitmann Diretor-Presidente do Instituto EMATER 04 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .........................................................................................03 SUMÁRIO .....................................................................................................05 1. INTRODUÇÃO E RIQUEZA ALIMENTAR DAS HORTALIÇAS .................07 2. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA DAS HORTALIÇAS ..................................08 Tabela 1. Classificação botânica das hortaliças ..........................................08 3. CLIMA E SUA INFLUÊNCIA NA OLERICULTURA ...................................13 a) Temperatura .........................................................................................13 b) Fotoperíodo ..........................................................................................13 c) Umidade ..............................................................................................14 4. PREPARO DO SOLO ................................................................................14 a) Terrenos com vegetação (capoeira e/ou mata) ......................................15 b) Terrenos já cultivados ...........................................................................15 c) Levantamentos de canteiros .................................................................15 5. SEMEADURA DE HORTALIÇAS ..............................................................15 a) Semeadura direta .................................................................................15 b) Semeadura indireta ..............................................................................15 b.1) Sementeira tradicional .......................................................................16 b.2) Recipientes ........................................................................................16 b.3) Produção em bandejas ......................................................................16 Tabela 2. Preparo do substrato ...................................................................17 c) Desinfestação e desinfecção do solo e substratos ..................................19 c.1) Solarização ........................................................................................19 c.2) Tratamento químico...........................................................................20 6. O SOLO E A ÁGUA ..................................................................................20 6.1 Solo.........................................................................................................206.2 Água .......................................................................................................21 7. CONSERVAÇÃO DO SOLO......................................................................21 8. IRRIGAÇÃO DE OLERÍCOLAS .................................................................22 8.1 Conceitos ................................................................................................23 Quadro 1. Classificação de água para irrigação segundo seu pH ...............24 Quadro 2. Textura do solo vs. Retenção de água .......................................24 Quadro 3. Indicadores de disponibilidade de água para plantas ................24 Quadro 4. Água no solo está retida com uma tensão .................................24 8.2 Métodos/Tipos de irrigação......................................................................26 Quadro 5. Características de aspersores ....................................................26 Quadro 6. Dados técnicos de aspersores médios 02 Bocais – Eco A232 ...............................................................................27 Quadro 7. Eficiência de irrigação e consumo de energia de diferentes métodos de irrigação .................................................................................27 Quadro 8. Comparação de métodos de irrigação ......................................28 Quadro 9. Períodos críticos de irrigação em olerícolas ...............................29 9. FERTIRRIGAÇÃO EM OLERÍCOLAS .......................................................30 9.1 Equipamentos mais utilizados para fertirrigação ......................................30 9.2. Fertilizantes para fertirrigação .................................................................31 9.3. Manejo da fertirrigação ..........................................................................32 Quadro 10. Fertilizantes simples usados em fertirrigação ...........................33 Quadro 11. Fertilizantes formulados usados em fertirrigação ....................33 10. CORREÇÃO DOS SOLOS E A ADUBAÇÃO DE OLERÍCOLAS .............35 10.1. Introdução ............................................................................................35 10.2. Amostragem dos solos ..........................................................................35 10.3. Correção dos solos ...............................................................................35 a) Correção da acidez ................................................................................35 b) Correções de fósforo e potássio ............................................................38 10.4. Nutrição mineral e adubação de olerícolas ...........................................38 10.4.1 Nutrição mineral de olerícolas ............................................................38 Tabela 3. Quantidade de macronutrientes (kg) e de micronutrientes (g) necessários para a produção de uma tonelada das principais olerícolas .....39 Tabela 4. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes ....................40 Tabela 5. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes secundários ................................................................................................42 Tabela 6. Sintomas visuais de deficiência de micronutrientes .....................44 10.4.2. Adubação em olerícolas ....................................................................47 Tabela 7. Sugestões de adubação com N-P-K para as principais olerícolas do Paraná ..................................................................................47 Tabela 8. Sugestões de adubação com micronutrientes e correção da deficiência de Cálcio-Ca e Magnésio Mg ...............................................53 5 b) Controle de ervas daninhas ...................................................................72 b.1) Herbicidas recomendados em Olericultura - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/DAS ...................................................................74 Tabela 20. Herbicidas Recomendados .......................................................74 Tabela 21. Nome Comercial e Técnico dos Herbicidas Recomendados e Registrados para Olericultura no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/SDA ..............................................................85 c) Amontoa ................................................................................................85 d) Tutoramento e amarração .....................................................................85 e) Desbrota ................................................................................................86 f) Proteção da inflorescência ......................................................................86 g) Controle fitossanitário ............................................................................86 14. PRINCIPAIS PRAGAS E SEU CONTROLE .............................................88 Tabela 22. Principais pragas e seu controle ................................................88 Tabela 23. Caracterização dos inseticidas a serem utilizados ................... 135 15. PRINCIPAIS DOENÇAS E SEU CONTROLE ....................................... 166 Tabela 24. Principais doenças e seu controle........................................... 166 Tabela 25. Caracterização dos fungicidas a serem utilizados.................... 214 16. COLHEITA ........................................................................................... 232 16.1. Colheita manual ................................................................................ 233 16.2. Colheita auxiliada ............................................................................. 233 16.3. Colheita mecanizada ......................................................................... 233 16.4. Ponto de colheita ............................................................................... 234 16.5. Classificação quanto à maturação pós-colheita .................................. 242 16.6. Beneficiamento e classificação de hortaliças ...................................... 242 17. CUSTO DE PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS OLERÍCOLAS ................. 248 Tabela 26. Custos de produção das principais olerícolas no Estado Paraná ........................................................................................ 249 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 263 Tabela de Composição Nutricional das Hortaliças ...................................... 265 10.4.2.1. Adubação orgânica ........................................................................55 Tabela 9. Concentrações médias de nutrientes e teor de matéria seca de alguns materiais orgânicos.............................................................55 Tabela 10. Concentrações médias índices de eficiência dos nutrientes no solo de diferentes tipos de esterco e resíduos orgânicos em cultivos sucessivos ................................................................56 a) Compostagem .......................................................................................57 b) Húmus de minhoca ...............................................................................58 Tabela 11. Composição de elementos químicos no húmus da minhoca ...............................................................................................58 c) Adubação verde - Manejo para cobertura do solo e adubação ..............59 Tabela 12. Principais plantas de inverno e verão recomendadas como adubação verde para as diferentes regiões do Paraná ......................59 Tabela 13. Fixação biológica de nitrogênio por leguminosas recomendadas como adubos verdes ..........................................................61 Tabela 14. Composição química de adubos verdesrecomendados para o Estado do Paraná ...........................................................................61 10.4.2.2. Adubação mineral ..........................................................................62 10.4.2.2.1. Fertilizantes nitrogenados ............................................................62 Tabela 15. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém nitrogênio ......................................................................................62 10.4.2.2.2. Fertilizantes fosfatados .................................................................63 Tabela 16. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém fósforo ...........................................................................................63 10.4.2.2.3. Fertilizantes potássicos .................................................................64 Tabela 17. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém potássio .........................................................................................64 11. CULTIVARES RECOMENDADAS PARA O PARANÁ ..............................65 Tabela 18. Cultivares recomendadas para o Paraná ...................................65 12. ÉPOCAS DE PLANTIO, DENSIDADE E CICLO DAS CULTURAS .........70 Tabela 19. Época de plantio, densidade e ciclo das culturas .......................70 13. TRATOS CULTURAIS .............................................................................72 a) Desbaste ................................................................................................72 6 1. INTRODUÇÃO E RIQUEZA ALIMENTAR DAS HORTALIÇAS A Horticultura divide-se em: - OLERICULTURA - FRUTICULTURA - FLORICULTURA - JARDINOCULTURA - VIVEIRICULTURA - PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E CONDIMENTARES - CULTURA DE COGUMELOS COMESTÍVEIS. Os termos Olericultura e Horticultura não são sinônimos, sendo o segundo, um termo muito abrangente, que não deve substituir o primeiro como ocorre popularmente. OLERICULTURA: é o ramo da Horticultura que abrange o estudo da produção das culturas Oleráceas. OLERÍCOLAS: São as espécies cultivadas, geralmente conhecidas por hortaliças. Os termos mais utilizados em olericultura são: Hortaliças: Qualquer parte de certas espécies vegetais (raízes, bulbos, tubérculos, hastes, flores e folhas), utilizadas quando ainda tenras, como alimento complementar, cruas, cozidas ou industrializadas. Os termos Verduras, Legumes, Hortifrutigranjeiros e Hortifrutícolas são populares, mas inadequados e incorretos. As hortaliças, de maneira geral, apresentam em sua composição elevado teor de vitaminas e sais minerais que são de impor- tância fundamental para a saúde humana. A Tabela de Composição Nutricional das Hortaliças está representada na página 265. Eng. Agr. Iniberto Hamerschmidt, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Central 7 2. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA DAS HORTALIÇAS Biólogo Sandro Menezes Silva, Pós-graduado em Botânica Prof. de Morfologia e Sistemática de Magnoliophyta UFPR/SCB/Departamento de Botânica Atualizado em 2012 por Eng. Agr. Iniberto Hamerschmidt, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Central Tabela 1. Classificação botânica das hortaliças FAMÍLIA NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO PARTE UTILIZADA ORIGEM Agaricaceae Champignon, cogumelo Agaricus bisporus (Lange) Imbach Corpo de frutifi cação Europa Shitaki, funghi Pleurotus ostreatus (Jacq. ex Fr.) Kummer Corpo de frutifi cação Ásia(?) Aizoaceae Espinafre-da-Nova-Zelândia Tetragonia expansa Murr. Folhas Ásia e Oceania Apiaceae Batata-salsa, mandioquinha Arracacia xanthorhyza Bancr. Raiz América Central (=Umbelliferae) (Jamaica) Cenoura Daucus carota L. Raiz, folhas Europa e Ásia ocidental Salsa-comum, salsinha Petroselinum sativum Hoffm. Folhas Europa Salsa-crespa Petroselinum crispum Nym. Folhas Europa Salsão, aipo Apium graveolens Benth. Folhas Europa Araceae Taro (ex-Inhame), Taioba, Taiá Colocasia esculenta Schott Tubérculo Índia Taioba, Mangarito Xanthosoma violaceum Schott Tubérculo, folhas América tropical Asparagaceae Aspargo Asparagus offi cinalis L. Brotos de caule Ásia, Europa e África setentrional continua 8 FAMÍLIA NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO PARTE UTILIZADA ORIGEM Asteraceae (=Compositae) Alcachofra Cynara scolymus L. Folhas Europa Alface-comum Lactuca satuva var. sativa L. Folhas Europa Alface-crespa Lactuca sativa var. crispa L. Folhas Europa Alface-americana Lactuca sativa var. capitata L. Folhas Europa Alface-romana Lactuca sativa var. romana Hort. Folhas Europa Almeirão, escarola, chicória, endívia Cichorium endivia L. Folhas Ìndia Bardana Arctium Iappa Kalm. Raiz Europa e Ásia Chicória-amarga, almeirão, radiche Cichorim intybus L. Folhas Europa Brassicaceae Agrião-da-água Nasturtium offi cinale R. Br. Folhas Europa (=Cruciferae) Agrião-da-terra (do seco) Lepidium sativum L. Folhas Oriente Médio Brócolis Brassica oleracea var. botrys-asparagoídes DC. Infl orescências Europa Colza Brassica campestris var. oleifera DC. Semente China Couve-chinesa Brassica campestris var. chinensis L. Folhas China Couve-de-Bruxelas Brassica oleracea var. gemmifera DC. Folhas Europa Couve-fl or Brassica oleracea var. botrys-caulifl ora DC. Infl orescências Europa Couve-maneiga, couve-crespa Bassica oleacea var. acephala DC. Folhas Europa Nabo-redondo, Nabo-comprido Brassica napus var. napo-brassica DC. Raiz China Couve-rábano Brassica oleracea var. gongylodes L. Folhas e caule Europa Couve-repolhuda (Repolho-crespo) Brassica oleracea var. bullata DC. Folhas Europa Crem, raiz-forte Armoracia rusticana Gaertn., Mey. & Scherb. Raiz Europa Mostarda-amarela Brassica Juncea (L.) Czern. & Coss. Folhas, sementes Ásia oriental Mostarda-branca Bassica hirta Moench. Folhas Europa Mostarda-preta Brassica nigra (L.) Koch Sementes Região mediterrânea Repolho Brassica oleracea var. capitata L. Folhas Europa Rabanete Raphanus sativus L. Raiz Europa e Ásia Rúcula Eruca sativa Mill Folhas Região mediterrânea e Ásia ocidental continua 9 FAMÍLIA NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO PARTE UTILIZADA ORIGEM Capparidaceae Alcaparra Capparis spinosa L. Botões fl orais Região mediterrânea Chenopodiaceae Acelga, acelga-branca Beta vulgaris L. var. cyda L. Folhas Europa meridional Beterraba Beta vulgaris L. var. rapacea C. Xoch. Raiz Europa meridional Espinafre Spinacia oleracea L. Folhas Ásia central Convolvulacea Batata-doce Ipomoea batatas Poir. Raiz América central e América do Sul Cururbitaceae Abóbora Cururbita moschata Duch. ex Poir. Fruto Ásia tropical Moranga, Moranga híbrida Cururbita maxima Wall. Fruto, fl ores Ásia tropical Abobrinha italiana Cururbita pepo Lourt. Fruto América tropical Bucha-comum Luffa cylindrica Roem. Fruto Ásia tropical Cabaça, cuia, porongo Lagenaria siceraria (Mol.) Standl. Fruto Ásia e África tropical Chuchu Sechium edule (Jacq.) Sw. Fruto Índias ocidentrais Maxixe Cucumis anguria Forsk. Fruto América tropical Melancia Citrullus lanatus (Thumb.) Mansf. Fruto África do Sul Melão Cucumis melo Blanco Fruto Ásia meridional e África tropical Pepino Cucumis sativus L. Fruto Índia Dennstaedtiaceae Broto-de-samambaia Pteridium aquilimum (L.) Kuhn Brotos de folhas Cosmopolita Dioscoreaceae Cará, cará-de-rama Dioscorea batatas Decne Tubérculos Ásia e África tropical Cará-do-ar Dioscorea bulbifera L. Tubérculos Ásia e África tropical Euphorbiaceae Aipim, mandioca-mansa, Manihot utilíssima Pohl Raiz, folhas Amécia do Sul mandioca-doce continua 10 continua FAMÍLIA NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO PARTE UTILIZADA ORIGEM Fabaceae (=Leguminosea- Broto-de-alfafa Medicago sativa L. Plântulas Europa (Faboideae) Ervilha-de-cheiro Lathyrus odoratusL. Frutos, sementes Itália Ervilha-torta Pisum sativum L. var. macrocarpa Frutos, sementes Ásia Fava Vicia faba L. Sementes África e Ásia Feijão Vagem, Broto-de-feijão Phaseolus vulgaris L. Frutos,sementes,plântulas Américas Feijão-de-lima Phaseolus lunatus Haber. Frutos, sementes Américas Feijão-de-metro, corda Vigna sinensis Endl.var.sesquipedalis Frutos, sementes Américas Savi ex Hassk Feijão-fradinho Vina sinensis var. monochalis Endl. Sementes Américas Grão-de-bico Cicer arietinum L. Sementes Região mediterrânea Lentilha Lens esculenta Moench. Sementes Europa meridional Tremoço Lupinus albus L. Sementes Europa Aliaceae (amarilidaceae) Alho-comum Allium sativum L. Bulbo Oriente Médio Alho-porró Allium ampeloprasum L. Bulbo Europa Cebola-comum Allium cepa Falk. Bulbo Oriente Médio Cebolinha Allium schoenoprasum L. Folhas Sibéria Malvaceae Quiabo Hibiscus esculentus L. Frutos Ásia tropical Vinagreira Hibiscus sabdariffa L. Folhas África oriental Pedaliaceae Gergelim, sésamo Sesamum indicum DC. Sementes África(?) Piperaceae Pimenta-branca, pimenta-do-reino Piper nigrum L. Frutos Paleotropical 11 FAMÍLIA NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO PARTE UTILIZADA ORIGEM Polygonaceae Ruibarbo Rheum palmatum L. Folhas Ásia(?) Rheum raponthicum Gmel. ex Ledeb Rheum hydridum Murr. Poaceae Broto-de-bambu Bambusa vulgaris Ness Brotos do caule Ásia (=Gramineae) Phyllostachys aurea A. & C. Riv. China Milho, milho-verde, milho-doce Zea mays L. Frutos América do Sul Rosaceae Morango, moranguinho Fragaria vesca Benth. Frutos América do Sul Fragaria chiloensis Georgi Solanaceae Batata, batatinha Solanum tuberosum Poepp. ex Walp. Tubérculos América do Sul Berinjela Solanum melongena Wall. Frutos Trópicos Velho Mundo Jiló Solanum gilo Requien ex Dun. Frutos América meridional Pimenta-malagueta Capsicum frutescens Rodsch. Frutos, sementes América do Sul Pimenta-vermelha Capsicum anuum L. var. longum (DC.) Sendtn. Frutos América do Sul Pimentão Capsicum anuum L. var. angulosum Mill. Frutos América do Sul Tomate Lycopersicon esculentum Mill. Frutos América do Sul Zingiberaceae Gengibre Zingiber offi cinale Roscoe Rizoma Ásia Tropical (?) Origem provável. 12 3. CLIMA E SUA INFLUÊNCIA NA OLERICULTURA Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba As hortaliças apresentam uma grande condição de adapta- bilidade às diferentes alterações climáticas. Nesta condição estão principalmente aquelas hortaliças de ciclo mais curto que, mesmo sem estarem no lugar ideal, se desenvolvem de maneira bem parecida com as condições do local de origem. Os três fatores climáticos que maior importância têm para as hortaliças são: a) Temperatura b) Fotoperíodo c) Umidade Relativa do Ar a) Temperatura A temperatura em qualquer ponto da superfície da Terra depende das coordenadas geográficas de latitude e longitude, da estação climática e da hora do dia, além da influência pre- ponderante do microclima. A temperatura decresce à medida que a altitude vai cres- cendo numa correspondência de 2 graus para cada 300 metros de elevação, ou seja, aproximadamente 1000 vezes a taxa de alteração da temperatura em função da latitude. O crescimento vegetativo, o florescimento, a frutificação e a produção de sementes são diretamente influenciados pela temperatura. Temperaturas abaixo do ótimo podem provocar o floresci- mento prematuro de certas hortaliças, prejudicando ou impe- dindo a produção das partes utilizadas na alimentação. Por outro lado, temperaturas acima do ótimo também po- dem acelerar o florescimento de certas hortaliças, como ocorre com as variedades européias de alface, adaptadas a temperaturas amenas, que não produzem bem em nosso verão. A temperatura afeta diretamente no aparecimento de doenças e pragas, além de influenciar a fisiologia das plantas olerícolas. b) Fotoperíodo Pela importância fundamental da fotossíntese, deduz-se que a luz é um fator climático essencial para o desenvolvimento das plantas. Quanto maior for a intensidade luminosa, maior será a fotossíntese e consequentemente eleva-se o teor de matéria seca da planta. Quanto menos luz disponível, haverá crescimento em altura e extensão, mas não um aumento na matéria seca. O fotoperíodo influi diretamente no crescimento e na flo- ração das olerícolas. Para as nossas condições, o fotoperíodo afeta mais substancialmente a produção de algumas hortaliças como a cebola e o alho, que somente formam bulbos quando 13 Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba os dias são de duração acima de certo mínimo, que varia com o cultivar. Isto define o que é um cultivar precoce e um cultivar tardio. O florescimento também depende do fotoperíodo, assim os cultivares europeus e americanos de alface pendoam pre- cocemente, quando submetidos às condições de dias longos e quentes. O pepino produz maior número de flores femininas em con- dições de dias curtos. Entretanto, do ponto de vista da produção comercial de hortaliças, o fotoperíodo somente se apresenta como fator limitante, nos casos de cebola e alho. c) Umidade Considerando o fato das hortaliças, na sua maioria, terem na sua constituição, mais de 90% de água, pode-se entender a importância deste fator climático. A umidade do ar influi na transpiração, enquanto que, a umidade do solo determina a absorção de água e de nutrientes, afetando o crescimento da planta. A umidade do solo é mais facilmente corrigida, através da irrigação, porém a umidade do ar somente pode ser controlada em estufas. A alta umidade relativa do ar facilita o desenvolvimento de doenças e pragas, portanto este fator deve ser olhado com muito cuidado. Deve-se evitar microclimas de alta umidade relativa, bem como obedecer aos espaçamentos recomendados para as cul- turas a serem plantadas. 4. PREPARO DO SOLO Um dos fatores mais importantes para um bom preparo de solo é o ponto de umidade. Quando o preparo é efetuado com o solo muito úmido, ocorrem problemas em relação à estrutura (compactação no lugar onde trafegam as rodas do trator) e gruda com maior força nos implementos (principalmente em solos argilosos) até o ponto de inviabilizar a operação desejada. Deve-se tomar o cuidado de nunca preparar o solo com umidade excessiva. Quando o solo é preparado estando muito seco, não ocorrem danos físicos na estrutura, mas um maior número de passagens será necessário para alcançar o destorroamento que permita efetuar a operação de semeadura ou transplante. Por outro lado, estando o solo abaixo da umidade ideal, teremos maiores gastos com combustível, torrões muito grandes e difíceis de serem quebrados sendo trazidos à superfície, além do serviço levar muito mais tempo. 14 Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba a) Terrenos com vegetação (capoeira e/ou mata) Em primeiro lugar faz-se necessário uma destoca para a limpeza da área. Depois, proceder o enleiramento em nível do material retirado. De preferência, cultivar a área inicialmente com culturas, tipo arroz, feijão, milho, etc, pelo período de um ano. O preparo inicial do solo deve ser feito através de duas arações e tantas gradagens quantas forem necessárias para realizar um perfeito destorroamento do solo, através de tração animal ou mecanizada. b) Terrenos já cultivados Fazer aração e gradagem convencionais. Anualmente recomenda-se uma aração profunda ou escarificação, para quebrar as camadas compactadas. O uso intensivo de enxada rotativa deve ser evitado, pois, além de pulverizar o solo, causa a compactação das ca-madas inferiores. c) Levantamentos de canteiros A altura dos canteiros é determinada em função da umi- dade do solo e também do sistema radicular da hortaliça que ali será semeada. Nos solos mais úmidos a altura deverá ser maior para pro- piciar uma drenagem da água em excesso, recomendando-se 15 a 20 cm. Nos solos mais secos esta altura deve ser diminuída para se fazer um efeito contrário ao da drenagem, recomendando-se 10 a 15 cm. A largura deve ficar entre 1,0 e 1,20 m para facilitar os tratos culturais. O comprimento pode variar em função das condições do terreno, mas não se recomenda canteiros muito compridos. Fazer o encanteiramento seguindo o nível do terreno. 5. SEMEADURA DE HORTALIÇAS a) Semeadura direta É feita diretamente no local definitivo para a cultura. Pode ser feita em sulcos ou em covas. Utilizada preferencialmente para a semeadura de abobrinha, cenoura, ervilha, feijão vagem, melancia, melão, nabo, pepino, quiabo, rabanete, rúcula, salsa, alface, almeirão, etc. b) Semeadura indireta Realizada em local não definitivo para um posterior trans- plante. 15 É utilizada preferencialmente para acelga, alface, brócolis, couve-flor, jiló, pimenta, pimentão, repolho, tomate e outros. b.1) Sementeira tradicional E o método ainda utilizado por produtores resistentes às inovações tecnológicas ou por aqueles que acham que é o método mais barato para produção de mudas. Se este método for utilizado, pelo menos se recomenda que o olericultor utilize 0,5 kg de calcário/m2 em solos não corrigidos, mais 3 a 5 kg de esterco de galinha por m2 de canteiro. Utilizar também 250 g/m2 de Superfosfato Simples e 50 g/ m2 de Cloreto de Potássio ou então, usar 300 g/m2 de adubo fórmula 4-14-8. Fazer a semeadura de forma organizada, observando um espaçamento de 10 cm entre as linhas de sementes e procurar não fazer semeadura a lanço. b.2) Recipientes É uma evolução para dinamizar a produção de mudas e fazer com que a qualidade e precocidade das mesmas aumentem. Pode-se utilizar para este fim, sacos de polietileno. De forma mais barata, porém, mais trabalhosa, pode-se utilizar copinhos de jornal, os quais são feitos da seguinte forma: corta-se uma página de jornal no sentido transversal, em tiras com cerca de 10 cm de largura cada uma; enrola-se as tiras numa garrafa lisa ou lata de refrigerante com cerca de 6 cm de diâmetro, deixando-se 4 cm na parte de baixo para fechar o copinho; coloca-se o substrato no copinho e depois se faz a semeadura. b.3) Produção em bandejas Devido ao elevado custo das sementes de hortaliças, existe a necessidade de se conseguir um aproveitamento máximo do seu poder germinativo, de forma a reduzir-se a quantidade total de sementes a ser utilizada. Também é interessante que cada semente germinada se transforme numa planta adulta e altamente produtiva, para tanto, é imprescindível que as mudas sejam produzidas de forma a minimizar o choque do transplante, além de não apresentarem danos no sistema radicular, o que seria uma possibilidade maior de entrada de doenças. As bandejas são confeccionadas em poliestireno expandido (EPS). Existem diversos tipos e tamanhos de bandejas, porém as que mais se aplicam às hortaliças são as seguintes: bandejas com 288 células e 47 mm de profundidade são recomen- dadas para a produção de mudas de acelga, alface, almeirão, beterraba, brócolis, chicória, couve, couve-chinesa, couve-flor, mostarda, repolho, etc. Porém, atualmente as bandejas com 128 células e 60 mm de profundidade são as mais utiliza- das, principalmente para abóbora, abobrinha, aipo, berinjela, ervilha, espinafre, feijão vagem, jiló, melancia, melão, moranga, morango, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, tomate, etc. As bandejas são bastante leves e resistentes à umidade, são, entretanto, frágeis e devem ser manuseadas com bastante cuidado. O isopor não é afetado pelo álcool ou água-raz, mas é 16 dissolvido pela gasolina, querosene e thinner. A luz solar também afeta o isopor e com o tempo, nota-se a formação de um pó branco na superfície da bandeja. Quando houver necessidade de armazenamento das bandejas por longo tempo, estas devem ser depositadas ao abrigo do sol, dentro de um local fechado. Quando se trabalha com sementes tratadas e substrato sadio, a limpeza das bandejas é feita batendo-se levemente a bandeja invertida sobre uma superfície qualquer, para a saída de sobras de substrato de células onde eventualmente não ocorreu a ger- minação, para seu reaproveitamento, fazendo-se em seguida a lavagem com jato de água. Quando se constatar a ocorrência de doenças, as bandejas devem ser tratadas antes de sua reutilização. Além da lavagem com água e detergente, elas devem ser imersas em uma solução com hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2%. Substrato Um bom substrato deve apresentar adequada aeração, boa retenção de água, boa retenção de nutrientes, sanidade e ausência de ervas daninhas. Deve ter as características de facilidade no arranquio e bom enraizamento das mudas, além da baixa densidade, para que as bandejas prontas, não pesem muito. O substrato pode ser adquirido pronto ou ser feito em nível de propriedade. As quantidades dos elementos que compõem este substrato são apresentadas através da Tabela 2: Tabela 2. Preparo do substrato PREPARO DE 100 litros de SUBSTRATO 50 litros Esterco Peneirado ou Fibra Compostada ou Composto 40 litros Vermiculita Expandida 10 litros Húmus de Minhoca Fonte: Embrapa Hortaliças - Brasilia - 2007 Enchimento das células O substrato nunca deve ser comprimido fortemente, princi- palmente se estiver com a umidade acima de 30%. A compressão provoca a destruição de partículas e reduz a aeração e drenagem do substrato. Deve ser feita numa bancada de trabalho, onde a superfície fique a uma altura de 80 a 85 cm do solo. As bandejas vazias serão colocadas sobre a bancada e umedecidas, de modo que fique uma fina lâmina de água nas paredes. O substrato será colocado sobre as bandejas e com o auxílio de uma régua ou pedaço de madeira com 30 a 35 cm de com- primento e 5 a 6 cm de largura, esparrama-se sobre um grupo de bandejas, complementando o seu volume. A seguir com leves pancadas, com as palmas das mãos sobre as bandejas, faz-se o adensamento do substrato. A seguir, completa-se novamente o volume das bandejas com a colocação de mais substrato e o uso da régua ou pedaço de madeira. A redistribuição do substrato nas bandejas com a régua, 17 pode provocar, no final do enchimento, uma segregação de partículas do substrato. As partículas maiores e leves ficam na superfície. Neste caso deve-se tomar cuidado para que as par- tículas grandes não caiam em uma única cavidade. É preferível que sejam jogadas ao lado da mesa. Durante esta fase do en- chimento, as bandejas não deverão ser levantadas da bancada até que o seu substrato seja umedecido. Umedecimento do Substrato Cada tipo de substrato apresenta uma capacidade de re- tenção de água diferente, e um determinado ponto ideal, que proporciona umidade e aeração adequadas para a germinação da semente. A quantidade média de água para este umede- cimento é 1 litro por bandeja. A semente não deve ser colocada a uma profundidade maior que 5 mm, sendo esta, portanto, a camada de substrato que irá recobrir a semente, A colocação de uma camada grossa dificulta a germinação, chegando às vezes, até a impedi-la. Uma camada muito fina não prejudica a germinação, porém, pode fazer com que, através do desenvolvimento da radícula, a semente seja levantada do substrato, ficando completamente a descoberto, dificultando a penetração da raiz no substrato. A muda que assim se forma, deita com facilidade. O enraizamento fica prejudicado, arreben-tando facilmente no arranquio das mudas das bandejas. A marcação dos orifícios no substrato das bandejas para a semeadura é muito importante, pois além de definir uma pro- fundidade de semeadura, centraliza a semente na célula da ban- deja e evita que a água da irrigação descubra as sementes. A cobertura das sementes não deve ser feita com material muito pesado, para não formar crosta na superfície, com a irrigação. Ambiente de germinação As bandejas foram concebidas para proporcionar a “poda aérea das raízes”, ou seja, as raízes encontrando um espaço livre, com luz e aeração, têm o seu crescimento inibido, forçando a emissão de maior número de raízes secundárias, dando maior proporcionalidade entre a parte aérea e a radicular evitando o enovelamento. As mudas devem ser produzidas preferencial- mente dentro de estufas para que a temperatura e a umidade relativa possam ser melhor controladas. Irrigação A irrigação ideal para a produção de mudas é aquela que produz gotas bem pequenas, quase uma nebulização, que mes- mo tendo uma baixa vasão, oferece uma distribuição uniforme. A microaspersão se encaixa, também dentro deste critério. Até a emergência das plântulas deve-se irrigar com frequência e pouca intensidade, de modo que o substrato junto à semente se mantenha sempre levemente úmido. Desbaste O desbaste das mudas é a operação de eliminação das plantinhas excedentes em cada célula. Deve ser feito entre o 8° e 10° dia após a semeadura. 18 Eng. Agr. José Luiz Bortolossi, Especialista em Olericultura pela UFV, Exten- sionista Municipal, Instituto Emater - Cascavel Inicia-se com uma irrigação, de modo que o substrato fique umedecido, para facilitar o arranquio das mudas excedentes, sem prejudicar as remanescentes. A operação deve ser feita com ambas as mãos. Com os dedos de uma mão, apoia-se o substrato junto à muda que permanecerá, e com a outra se arranca as demais. Este desbaste também pode ser feito com uma tesoura, cortando-se a parte aérea das mudas excedentes, junto à super- fície do substrato. Com o uso de sementes peletizadas (apenas uma bolinha, contendo uma só semente) esta operação não é necessária. Mudas prontas As mudas produzidas na bandeja deverão estar bem enrai- zadas, com torrão firme, podendo ser arrancadas da bandeja, sem a necessidade do forçamento do torrão, pelo orifício de drenagem do fundo da bandeja. Antes de se iniciar o arranquio das mudas das bandejas, há necessidade das mudas serem irrigadas. O número de dias que as mudas levam para ficarem prontas, é claro, depende da espécie e do cultivar semeado, porém, em média demoram 30 dias. Atualmente, uma prática comum é o produtor adquirir mudas prontas de viveiristas especializados. Isto garante a qua- lidade da muda e, além disso, reduz a mão de obra. Os custos de produção apresentados no final deste manual, consideraram a aquisição de mudas destes viveiristas. c) Desinfestação e desinfecção do solo e Substratos Vários são os microorganismos que habitam o solo e podem causar doenças para a maioria das culturas, principalmente fungos de diversas espécies, bactérias e nematóides. Como consequência há uma queda na quantidade e qualidade da produção. Métodos de controle são empregados para diminuir tais infestações. São eles: c.1) Solarização A solarização consiste na cobertura do solo com plástico transparente, com solo úmido, no período mais quente do ano, que pode variar de setembro a março, conforme a região, para que a energia solar aqueça o solo ou substrato e as temperaturas ali alcançadas durante o processo seja letal para as sementes de invasoras e para muitos fitopatógenos. A técnica é indicada para desinfestação de substratos e de áreas cultivadas de forma intensiva e sucessivamente, no caso, áreas destinadas à produção de hortaliças e ornamentais. Há alguns procedimentos que deverão ser observados para o sucesso da solarização: - O terreno deve estar preparado como se fosse para o plantio, com a adubação química, orgânica e corrigido, caso ne- cessário, o mais plano possível, livre de torrões para não se formarem bolsões de ar entre o nível do solo e o plástico; 19 Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba - O solo deverá estar úmido, ou logo após uma chuva ou ume- decido por irrigação. A umidade estimula a germinação de sementes e de propágulos de patógenos, tornando-os mais sensíveis à temperatura elevada. - Estender bem o plástico transparente sobre a área a ser so- larizada, inclusive com um metro além da bordadura como margem de segurança, pois próximo às bordas do plástico a temperatura não se eleva muito. Quanto mais fino o plástico maior é o aquecimento. Os mais indicados são os utilizados para coberturas de casas de vegetação, que variam de 50 a 150 micras de espessura. - Deixar o plástico sobre o solo por um período de 30 a 60 dias, sendo 60 mais seguro, principalmente quando se tem planta daninha cujas sementes são mais resistentes ao calor. Como indicativo de que o solo foi adequadamente aquecido é quando há controle da beldroega (Portulaca oleracea). - Remova o plástico sem revolver o solo e imediatamente plan te a cultura. Evite pisar sobre os canteiros ou jogar terra não solarizada sobre os mesmos, para não infectá-los novamente. c.2) Tratamento químico Recomendado para solo em canteiros de formação de mudas ou plantio definitivo e para o tratamento de terra desti- nada ao enchimento de saquinhos para a produção de mudas e vasos para o cultivo. Utiliza-se o princípio ativo Dazomete na dosagem de 50 g/m². Nesta dosagem trata-se o solo até uma profundidade de 20 cm, dependendo do patógeno a ser controlado. Se necessário tratar mais profundamente, aumentar em 10 gramas para cada 5 cm de profundidade a mais. A liberação da área para plantio está relacionada à temperatura do solo. Quanto mais baixa for a temperatura do solo, mais tempo demora a voltar a plantar no local. Para maiores informações consulte a bula do produto seguindo as recomendações ali contidas. 6.O SOLO E A ÁGUA 6.1 Solo É a base de sustentação das plantas, é nele que se agregam nutrientes, água e oxigênio, indispensáveis para que haja um bom desenvolvimento das raízes e com isso uma boa produção. A estrutura e sua textura têm efeito direto sobre sua capacidade de retenção de água e arejamento. Isto influencia na transfor- mação química e na vida microbiana do solo, fator importante no equilíbrio orgânico e químico. É necessário que o técnico conheça as limitações do solo 20 Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba para adequar o seu uso principalmente quanto à conservação. pH do solo: A maioria das hortaliças desenvolve-se melhor na faixa de 5,5 a 6,5, excetuando-se o melão (5,8 a 7,2). Para batata, recomenda-se solos com pH 5,0 a 5,5 devido a aspectos de sanidade (sarna e murcha bacteriana). 6.2 Água A água para lavagem das hortaliças e irrigação deve ser de preferência de fontes próprias ou poços artesianos. É necessário ter a “outorga da água” junto à Águas do Paraná, para consumo acima de 1,8 m3/hora. Para consumo igual ou inferior a 1,8 m3/ hora, há necessidade apenas do preenchimento de um cadastro, junto ao referido orgão. Evitar o uso de água de córregos (rios) e da rede de água tratada. No caso de utilização de água de córregos próximos de cida- des ou que contenham resíduos de produtos químicos, industriais ou contaminação biológica, sugere-se o desvio e represamento, para fazer a decantação destes utilizando vegetais (por exemplo, aguapé), para posterior uso. Para evitar a poluição de córregos sugere-se a construção de abastecedouroscomunitários para lavagem e abastecimento de pulverizadores. A análise da água a ser usada, na medida do possível, deve ser feita envolvendo instituições ligadas ao meio ambiente, in- clusive observando as normas e instruções destes órgãos para o uso da água. Quando não houver água com as características descritas anteriormente, adequar o sistema de irrigação. Por exemplo, em vez de aspersão, usar infiltração ou irrigação em sulcos, observando as peculiaridades de cada cultura e solo. 7. CONSERVAÇÃO DO SOLO O plantio em nível tem que ser adotado para solos acima de 3% de declividade, abaixo disso, fazer canteiros cortando as águas. Cultivo em faixas: cultivando espécies de porte alto e por- te baixo, de forma alternada, exemplo; tomate/rabanete, abobri- nha/cenoura, feijão vagem e alface. O cultivo em faixas também apresenta uma série de van- tagens, como: - Diminuição da erosão; - Controle de pragas e doenças; controle de ervas daninhas. 21 8. IRRIGAÇÃO EM OLERÍCOLAS Eng. Agr. Nilson Roberto Ladeia Carvalho, Especialista em Olericultura pela UFV, Instituto Emater - Unidade Regional Londrina Se o solo ainda não estiver bem estruturado e o olericultor não dispõe de matéria orgânica para melhorar a área toda, a prática ideal seria a adubação verde em forma de coquetel, isto é, duas ou mais variedades juntas e de espécies diferentes, que poderão ser incorporadas ao solo, ou servir de cobertura morta para plantio direto de algumas variedades, como tomate, repolho, couve-flor, brócolis, feijão vagem e outras. Outras práticas, como consorciação de culturas a qual apre- senta uma série de vantagens, como, aproveitamento melhor do solo, controle de pragas e doenças, controle de ervas daninhas, controle da erosão, diminuição do uso da irrigação, maior pro- dução e menor mortalidade de mudas principalmente no verão e lucratividade por área para o olericultor. Alternativas viáveis e recomendadas são o uso contínuo de adubação orgânica, rotação de culturas, plantio de faixas de vegetação (exemplo: batata-doce, capim limão); confecção de taipas utilizando as pedras da própria área. Em caso de terrenos declivosos pode-se também usar patamares ou tabuleiros. Curvas de nível vegetadas com falaris híbrida, cana de açúcar ou capim limão que são espécies que não concorrem tanto com as hortaliças implantadas. Observação: A falaris não compete tanto com as hortali- ças, cobre bem a curva, não se espalha tanto, cresce no inverno e não sementeia, já o capim limão, compete, mas não sementeia e é excelente repelente de pragas. A cana de açúcar compete mais que o capim limão, mas é excelente como retorno financeiro, pois além de cobrir e proteger a curva, com ela pode-se fabricar caldo de cana, melado, rapadura e outros. Sabemos que 90% ou mais do peso fresco das olerícolas é constituído de água. Assim, devido ao ciclo curto do plantio a colheita, a irrigação torna-se prática indispensável para estas lavouras. Por outro lado, a grande maioria das olerícolas não produz adequadamente se não houver água de boa qualidade disponível para irrigação. Também, temos visto na prática que o aumento da produtividade das culturas irrigadas chega até 50%, 22 fazendo com que o custo de implantação da irrigação seja amortizado em curto espaço de tempo. 8.1 Conceitos - A taxa de irrigação é uma quantidade de água fornecida em certa área (área molhada) e em certo tempo (irrigação). - Quando a irrigação é aplicada com cobertura de 100% (As- persão radial), a taxa de chuva é igual à taxa de irrigação. - Aplicando via irrigação localizada, em uma área limitada, a taxa de irrigação pode ser significativamente mais alta do que a taxa de chuva por uma pequena área. Chuvas cobrem 100% da área e frequentemente são medi- das na profundidade em mm: Chuvas – Preciptação em mm – significado: 5mm de chuva = 5 litro/m2 ou 50m3/ha = 50.000 litros de água Efetividade de Chuva Uma chuva é considerada efetiva quando o suprimento de água é maior do que 5mm (50 m3/ha), portanto, mesmo com uma distribuição uniforme da infiltração, a penetração da lâmina em solo seco pode ser insignificante. Em muitos casos, o conteúdo de umidade no solo inicia-se no Ponto de Murcha Permanente (PMP) estendendo-se até a Capacidade de Campo (CC) podendo ser ao redor de 40% do volume, o que significa que 10 mm de chuva podem penetrar 25 mm i.e. 2,5 cm. Chuva é igual irrigação? O alvo da irrigação – fornece quantidades exatas de água, isto é, se o requerimento de água da cultura é 5mm/dia, a quantidade de irrigação diária compensa as perdas por evapo- transpiração. Culturas irrigadas tendem a desenvolver raízes limitadas em um volume e área definidos. - Microaspersão - 40%, gotejos 20%. A contribuição das chuvas, distribuídas sobre 100% da área, deve ser ajustada adequadamente, e apenas uma fração molhada da área de raízes deve ser considerada. Uma chuva de 10 mm sobre cultura irrigada por gotejo fornece apenas 2 mm no alvo da irrigação (10mm x 20%). Água Qualidade da água de irrigação permite: - Fornecimento adequado de nutrientes. - Conservar as características do solo. - Manter o equipamento de irrigação. Má qualidade da água: - Entupimento dos bicos. - Deposição de sais nas tubulações. - Redução da vida útil do equipamento. 23 Avaliação da qualidade da água Quadro 1. Classificação de água para irrigação segundo seu pH Classifi cação pH Problemas Levemente ácida 6 Solo com cultivos sensíveis Neutra 7 Não tem problemas Levemente alcalina Problemas menores de precipitação Muito alcalina > ou = 8 Severos problemas de precipitação de sais e imobilização de nutrientes. A água deve ser tratada com ácidos Solos e Água - Irrigação de acordo com o tipo de solo Quadro 2. Textura do solo vs. Retenção de água m3 de água armazenada Taxa de rega Texteura do solo por metro de profundi- máxima mm/h dade de solo Arenoso 417 - 584 19,05 Areno-argiloso 584 - 751 15,24 Areno-franco 751 - 917 12,70 Franco argilo-arenoso 667 - 1.001 10,16 Franco arenoso 1.001 - 1.168 10,16 Franco 834 - 1.501 8,89 Franco limoso 1.001 - 1.5001 7,62 Franco argiloso 1.084 - 1.751 6,35 Agilo-limoso 1.168 - 2.085 5,08 Argiloso 1.168 - 2.002 3,81 As plantas consomem em média entre 2,5 a 7,5 mm de lâmina de água de irrigação por dia (25-75m3/ha/dia) Fonte: Gurovich, 1999 A textura do solo indica o turno de rega e volume de água: – Solos mais argilosos: Maior turno de rega e pouca água. – Solos mais arenosos: Menor turno de rega e mais água. Disponibilidade de água no solo para as plantas: – A água disponível para as plantas = Capacidade de campo – ponto de murcha permanente (% de umidade) Capacidade de campo: – É o teor de umidade que existe num solo após eliminada a água gravitacional. Quadro 3. Indicadores de disponibilidade de água para plantas 100g de solo 40g de água Solo Saturado 100g de solo 20g água 20g de ar Solo na Capacidade de Campo 100g de solo 10g água 30g de ar Ponto de Murcha Permanente Quadro 04. Água no solo está retida com uma tensão Solo Saturado 0,1 Atmosfera Solo encharcado Solo Capacidade de Campo 0,3 atmosfera Umidade aproveitável Ponto de Murcha permanente 15 Atmosfera Planta não absorve A necessidade hídrica das plantas está diretamente ligada a: – Transpiração das plantas (perda de água das plantas). – Evaporação da água dos solos (perda de água dos solos). 24 Figura 1 - Elementos da altura manométrica – Umidade relativa do ar – Ventos – Chuvas Sistemas de Irrigação Informações básicas para cálculo do sistema de irrigação. – Área a ser irrigada. – Culturas a serem irrigadas – para definir o melhor tipo de irrigação. – Vazão de água disponível para ser utilizada na irrigação.– Distância do ponto de captação até o ponto mais alto a ser irrigado. – Altura manométrica: Altura manométrica total é a energia por unidade de peso que o sistema solicita para transportar a água do reservatório de sucção para o reservatório de descarga, com uma determinada vazão. Esta informação será o parâmetro fundamental para escolha do conjunto de moto-bomba, que fornecerá a energia para o sistema. É importante notar que em um sistema de bom- beamento, a condição requerida é a vazão, enquanto que a altura manométrica total é uma consequência da instalação. Altura manométrica de uma bomba é a carga total de elevação que a bomba trabalha. É dada pela expressão: H = hs + hfs + hr + hfr + (vr2/2g) onde: H = altura manométrica total; hs= altura estática de sucção; hfs= perda de carga na sucção (inclusive NPSHr); hr = altura estática de recalque; hfr = perda de carga na linha do recalque; vr 2/2g = parcela de energia cinética no recalque (normal- mente desprezível em virtude das aproximações feitas no cálculo da potência dos conjuntos elevatórios. 25 8.2. Métodos / Tipos de irrigação Gotejamento Gotejadores - Vazão varia de 0,5 a 10 litros/hora, com uma pressão de 02 a 30 metros de coluna de água (M.C.A.). - Inserção dos gotejadores deve ser para cima. Irrigação por Gotejamento - Permite controles - Estabilidade do ambiente para o crescimento das plantas - Aumenta a eficiência - Frequência (algumas horas por dia) - Tempo de irrigação relativamente curto - Volume limitado de água - Forma sistemas radiculares intensos - Mantém baixa capacidade de armazenamento de água dando oportunidade de manejar os nutrientes Desvantagem do sistema de irrigação localizado: Acúmulo de sais da água e fertilizantes no solo. Aspersão Quadro 5. Características de aspersores Vazão Pressão Tamanho Nº de Bocais (m3/hora) Metros de Coluna de Água (M.C.A.) Pequeno 01 1,20 – 2,70 20 – 30 Médio 02 2,30 – 8,70 25 – 40 Grande 01 12,0 – 40,0 30 - 50 26 Quadro 6. Dados técnicos de aspersores médios 02 Bocais – Eco A232 Pressão Vazão por Diâmetro EspaçoMáximo Bocais na Base Aspersor Irrigado Recomendado Preci- (mmxmm) (M.C.A.) (m3 / (m) A x L pitação hora) (mm /h) 6,4 X 3,2 25 3,02 31 18 x 24 7,0 30 3,30 33 18 x 24 7,6 35 3,55 35 24 x 24 6,2 40 3,80 37 24 x 24 6,6 6,6 X 4,0 25 3,50 32 18 x 24 6,1 30 3,83 33 24 x 24 6,6 35 4,13 35 24 x 24 7,2 40 4,43 38 24 x 24 7,7 6,8 X 4,4 25 3,79 33 24 x 24 6,6 30 4,18 33 24 x 24 7,3 35 4,49 36 24 x 24 7,8 40 4,83 38 24 x 24 8,4 Microaspersão Os Microaspersores têm vazão de 20 a 150 litros/hora e para seu funcionamento necessitam de uma pressão de serviço de 5 a 30 metros de coluna de água (M.C.A.) Tripa de Irrigação ou Tripão São mangueiras microperfuradas (furos espaçados) de 15 cm em geral, cujo diâmetro é de 1.1/2 e funcionam com baixa pressão. Quadro 7. Eficiência de irrigação e consumo de energia de diferentes métodos de irrigação Método de Efi ciência de Uso de Energia Irrigação Irrigação (%) (kWh/m3) Por superfície 40 a 75 0,03 a 0,3 Por aspersão 60 a 85 0,2 a 0,6 Localizada 80 a 95 0,1 a 0,4 Fonte: Marouelli, W.A. e Silva, W.L.C., 1998. 27 Efi ciência Investimento Uso de Mão de obra Método Sistema de Irrigação incial energia (h/ha irrig) (%) (R$/ha) (kWh/mm/ha) Superfi cial Sulcos 40-70 1.200 - 3.000 0,3-3,0 1,0-3,0 Faixas 50-75 1.400 - 3.000 0,3-3,0 0,5-2,5 Inundação 50-70 1.400 - 2.500 0,3-3,0 0,3-1,2 Aspersão Convencional semiportátil 60-80 2.500 - 5.000 3,0-6,0 0,7-2,5 Convencional fi xo 70-85 4.500 - 10.000 3,0-6,0 0,2-0,5 Autopropelido 65-80 3.500 - 5.500 6,0-9,0 0,5-1,0 Deslocamento Linear 75-90 4.000 - 6.000 2,0-6,0 0,3-1,0 Pivô central 75-90 4.000 - 7.500 2,0-6,0 0,1-0,7 Localizada Gotejamento 85-95 8.000 - 10.000 1,0-4,0 0,1-0,3 Microaspersão 80-90 8.000 - 10.000 1,5-4,0 0,1-0,4 Borbulhador 75-90 4.000 - 8.000 0,5-3,0 0,1-0,4 ha=hectare mm=milímeros kWh=kilowatts hora h=homem Fonte: Revista - Campo&Negócios/junho/2012 p37 Quadro 8. Comparação de métodos de irrigação A irrigação deve ser manejada de acordo com: - Umidade do solo - Condições climáticas - Culturas sensíveis ao estresse hídrico Monitoramento - Métodos para medir a necessidade de irrigar Evapo-transpiração: - Quantidade de água perdida do solo + da planta. - Quantidade diária de água a ser aplicada na irrigação ou seja: Irrigação de 1 dia = Evapo-transpiração do dia anterior Tanque Classe A: - Equipamento utilizado para medir a evapo-transpiração Tensiometro: - Equipamento utilizado para medir a umidade do solo. Vai indicar o momento de iniciar a irrigação. TDR ou Reflectometria no Domínio do Tempo: - Uma nova ferramenta utilizada para medir a umidade do solo. É usado como um método para medida da constante dielétrica e condutividade elétrica do solo pela determinação do tempo de trânsito e dissipação, respectivamente, de um pulso eletro- 28 Outras dicas para Irrigação Irrigação em Estufas: o ideal é logo pela manhã, pois evita- se que o plástico da estufa amanheça molhado devido à transpiração das plantas e evaporação da água no solo. Assim haverá menor condição de umidade no interior das estufas, não favorecendo o aparecimento ou proliferação de doenças. Irrigação no campo: ideal no período da tarde. magnético lançado ao longo de sondas metálicas paralelas inseridas no solo. Esses dois parâmetros físicos fundamentais estão diretamente correlacionados com a umidade e salinidade da água dos poros no solo. Condutivimetro: - Para checagens rápidas no campo Coeficiente de uniformidade: - Para checar a distribuição de água e fertilizantes BOM SENSO e “mão na terra”. Uso de filtros Filtração é um processo mecânico em que as partículas são inicialmente separadas e então removidas da água de irrigação A filtração deve ser ajustada para: – Tipos de emissores – Tipos de contaminantes – Vazão – Concentração – Quantidade (acumulação) – Capacidade local de limpeza e manutenção Manutenção do sistema - Lavagem - Apesar da filtração, algumas partículas podem escapar, devido ao seu tamanho, mal funcionamento do sistema de filtragem ou introduzidas através da linha de irrigação. - Checar de tempo em tempo o final das laterais, para verificar a necessidade de limpeza de seu sistema - Se quantidade anormal de sujeira for encontrada, lave-o até limpar e verifique: - Seu sistema de filtragem está funcionando bem e é apro- priado? - Seu sistema de irrigação é seguro? - A água fornecida é de qualidade para irrigar? Quadro 9. Períodos críticos de irrigação em olerícolas Cultura Período Crítico Alface Formação da cabeça e período anterior à colheita Batata Após a formação da batata e da fl oração à colheita Cebola Formação do bulbo Couve-Flor Todo o ciclo Ervilha Início da fl oração e crescimento das vagens Rabanete Formação e crescimento da raiz Repolho Formação e crescimento dos frutos Tomate Formação das fl ores e crescimento dos frutos. Cenoura Início muita água (leves e frequentes) – sementes têm que fi car encharcadas direto. Aos 40 dias estresse hídrico. Após 60 dias reduzir água para a cenoura crescer e “não engordar”. 29 Eng. Agr. Nilson Roberto Ladeia Carvalho, Especialista em Olericultura pela UFV, Instituto Emater - Unidade Regional Londrina Injetor tipo “Venturi” 9. FERTIRRIGAÇÃO EM OLERÍCOLAS Dados necessários para montar um plano de fertirrigação: – Necessidades de nutrientes a serem aplicados em cobertura; – E.C (Condutividade Elétrica).Medir a salinidade da água de irrigação com uso do condutivímetro; – Curva de extração e Marcha de Absorção de cada cultura; – Necessidade de água total da cultura; – Kc (Coeficiente de Cultivo) da cultura por fase: Determina como será distribuída a água total da cultura pelo seu ciclo; – Eficiência do sistema de irrigação; – Eficiência do nutriente no sistema de irrigação. 9.1 Equipamentos mais utilizados para fertirrigação Injetor tipo “Venturi” Vantagens – Simples construção – Fácil de instalar – Facilidade de operação – Custo relativo baixo – Amplas faixas de taxas de fluxo – Proporcional ou Quantitativo – Há possibilidade de Automação Desvantagens – Elevada perda de pressão – Elevada sensibilidade a flutuações de pressão – Cada modelo tem uma faixa de fluxo de injeção 30 9.2. Fertilizantes para fertirrigação Recomenda-se o uso de fertilizantes de alta solubilidade em água, já que estes serão aplicados via irrigação, em geral através de gotejadores, evitando-se assim o entupimento dos equipamentos. Entre as principais fontes destacam-se o Monoamônio fosfato (MAP purificado), Nitrato de Cálcio, Nitrato de Potássio, Nitrato de Amônio e o Fosfato Monopotássico (MPK). Base de Cálculo para definir quantidade de adubos a serem utilizados na Fertirrigação A partir da análise de solo, utilizando-se tabelas de reco- mendações ou planilhas eletrônicas, as quais são baseadas nas necessidades de nutrientes das plantas e ainda na produtividade esperada para a cultura, recomenda-se a quantidade de adubos a serem aplicados no solo antes do plantio de cada olerícola, bem como a necessidade da adubação em cobertura, que neste caso será realizada através da fertirrigação. O parcelamento dos fertilizantes a serem aplicados em co- bertura deve levar em consideração a marcha de absorção de nutrientes da cultura. Para as olerícolas em geral considera-se que 10% dos nutrientes são aplicados no primeiro quarto do ciclo da cultura (início do crescimento); 20% dos nutrientes são aplicados na segunda fase de desenvolvimento; 40% dos nutrientes são aplicados na terceira fase do ciclo (período de maior forma- ção de massa fresca de folhas e frutos) e 30% na quarta fase do ciclo das culturas. Dependendo da espécie e do grupo de olerícolas (folhas, raízes e frutos), nutrientes como o potássio tem sua aplicação concentrada na etapa da máxima produção dos frutos. Cálculo de fertirrigação com a mistura de fertilizantes simples de acordo com TRANI, 2007: Exemplo: Cultura do Pimentão Considerando-se a necessidade dos nutrientes por área plantada (Kg/ha) independente do volume de água aplicado, e a recomendação no período de 40 a 50 dias após o plantio, as seguintes quantidades de nutrientes: 1,70 Kg/ha/dia de N; 0,58 kg/ha/dia de P205 e 3,0 Kg/ha/dia de K20. Dispomos dos seguintes fertilizantes: MPK: fosfato monopotássico (52% de P205 34% de K20) KNO3: nitrato de potássio ( 13% de N e 46% de K20) NH4N03: nitrato de amônio (33% de N) 1. Adubação Fosfatada – fonte: MKP Necessidade de 0,58 kg/ha/dia de P205 Cálculo: 100 kg de MPK - 52 kg de P205 X - 0,58 kg de P205 X=1,11 kg/ha de MKP/dia 31 2. Adubação Potássica – fontes: MKP e KNO3. Cálculo: 100 kg de MPK - 34 kg de K20 1,11 kg/ha de MKP - X X= 0,38 kg de K20 Necessidade de 3,0 kg/ha/dia de K20. K20 contido no MKP= 0,38 kg Quantidade K20 que falta = 3,00 – 0,38 = 2,62 kg/ha de K20/dia 100 kg de KNO3 - 46 kg de K20 Y - 2,62 kg de K20 Y= 5,69 kg de KNO3 3. Adubação Nitrogenada – fontes: KNO3 e NH4N03 São necessários 1,70 kg/ha de N/dia Cálculo: N do KNO3 100 kg de KNO3 - 13 kg de N 5,69 kg de KNO3 - X X= 0,74 kg de N Quantidade N que falta = 1,70 kg – 0,74 = 0,96 kg/ha de N/dia 100 kg de NH4N03 - 33 Kg de N Z - 0,96 Kg de N= 2,91 kg/ha NH4N03/dia Conclusão: Para atender a necessidade da cultura do pimentão neste período serão necessários os seguintes fertilizantes: - 1,11 Kg/ha de MKP/dia; - 5,69 Kg de KNO3 e - 2,91 Kg/ha de NH4N03 / dia. 9.3. Manejo da fertirrigação Ideal diluir as aplicações da fertirrigação todos os dias ou três vezes por semana: - Irrigar durante 20 minutos - Fertirrigação por 20 minutos - Irrigar novamente por mais 10 minutos Cuidados: - Cuidado com o tamanho do tambor no qual vai ser feita a mistura dos adubos; - O ideal é que durante a aplicação uma pessoa fique mexendo a mistura do tambor; - Quanto mais parcelar a adubação melhor para plantas; - Não misturar Nitrato de Cálcio com Sulfato de Magnésio, pois a mistura causa entupimento dos bicos; - Não misturar Nitrato de Cálcio com MPK ou MAP, pois a mistura causa entupimento dos bicos; - Uma vez por semana abrir as pontas dos gotejadores para limpar o sistema de irrigação. Sugestão de Misturas: - Aplicação 01: Nitrato de Potássio + Nitrato de Amônia + Sulfato de Magnésio. - Aplicação 02: Nitrato de Cálcio + Ácido Bórico Pode-se usar também: - Superfosfato triplo; Uréia; Cloreto de Potássio 32 Quadro 10. Fertilizantes simples usados em fertirrigação (Exemplos) FOSFÓRICOS N P2O5 K2O S Ca Mg R$/t Ácido Fosf.H3PO4 0 55 0 - DAP (NH4)2HPO4 17 44 0 - Fosfato de Ureia 18 44 0 - Fosfatobip. K (MKP) 0 40 53 5.996,00 MAP NH4H2PO4 10 52 0 5.270,00 MAP pur.NH4H2PO4 11 60 0 5.270,00 Superfosfato triplo 0 43 0 12 14 730,00 POTÁSSICOS N P2O5 K2O S Ca Mg R$/t Cloreto de Potássio 0 0 60 1.195,00 Fosf. Bip. K2HPO4 0 40 53 5.996,00 FosfatomonoK -MKP 0 40 53 5.996,00 Salitre Pot. NaNO3 KNO3 15 0 14 1.760,00 Sulfato de potássio 0 0 50 18 1,2 - Sulfato duplo K e Mg 0 0 22 22 10 - NITROGENADOS N P2O5 K2O S Ca Mg R$/t DAP (NH4)2HPO4 17 44 0 - Magnitra - L 7 0 0 10 - MAP NH4H2PO4 10 52 0 5.270,00 MAPpurifi cado 11 60 0 5.270,00 Nitrato de amônio 32 0 0 2.500,00 Nitrato de cálcio 15,5 0 0 20 1.998,00 Nitrato de potássio 13 0 44 5.240,00 Nitrato se sódio 16 0 0 3.000,00 Nitromag 26 0 0 8 5 1.450,00 Sulfato de amônio 20 0 0 24 760,00 URAN 32 0 0 - Ureia 44 0 0 1.183,00 Fonte: Paulo C. Hidalgo e Eduardo T. Sanches (Organizadores) – Instituto Emater, 2012. Quadro 11. Fertilizantes formulados usados em fertirrigação (Exemplos) FERTILIZANTES N P2O5 K2O Ca MG S 07 00 30 9Ca 0,1B (NKALCIO 9) 7 0 30 9 - 6,8 09 00 20 11Ca 6,8S 0,18B (NKALCIO 11S) 9 0 20 11 - - 09 00 24 10Ca 0,15B (NKALCIO 10) 9 0 24 10 - - 10 00 18 12Ca 0,2B (NKALCIO 12) 10 0 18 12 - - 12 00 12 14Ca 0,2B (NKALCIO 14) 12 0 12 14 - - 12 05 11 13Ca 0,2B (NKALCIO) 12 5 11 13 - - 13 00 09 15Ca 0,25B (NKALCIO 15) 13 0 19 15 - - 14 18 00 12Ca 0,19B (NKALCIO) 14 18 0 12 - - 15 00 00 Dipcal 25kg 15 0 0 - - - 12 11 18 8S 0,2Fe 1,6Mg YaraMila Complex - - - - - - 15 09 20 1,2Mg 4S YaraMila 1000kg 15 9 20 1,2 0 4 15 09 20 1,2Mg 4S YaraMila 50kg 15 9 20 - 1,2 0 21 07 14 YaraMila 21 7 14 - - - 06 28 09 6 28 9 - - - 15,5 00 00 19 Ca YaraLiva Calcinit 25kg 15,5 0 0 19 - - Fonte: Paulo C. Hidalgo e Eduardo T. Sanches (Organizadores) - Instituto Emater, 2012. 33 Figura 2. Solubilidade de misturas de fertilizantes líquidos (algumas formulações são incompatíveis em concentrações na solução estoque, devendo ser evitadas). (Fonte: LANDIS et al. 1989). Compatibilidade dos fertilizantes 34 10. CORREÇÃO DOS SOLOS E A ADUBAÇÃO DE OLERÍCOLAS Eng. Agr. José Carlos Caldasso da Silva, Especialista em Química e Fertilidade dos Solos,Manejo de Solos de Baixa Aptidão Agrícola Eng. Agr. Nelson Harger, Doutor em Agronomia pela UEL, Coordenador Estadual de Grãos, Instituto Emater - Unidade Regional Apucarana 10.1. Introdução Para o seu desenvolvimento e produção, as plantas neces- sitam de 17 elementos, dos quais 13 são nutrientes minerais. De acordo com as quantidades requeridas, esses minerais são classificados em macronutrientes sendo eles o nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S); e micronutrientes que são o boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo) zinco (Zn) e silício (Si). Além dos macro e micronutrientes minerais, a planta necessita do carbono (C), do hidrogênio (H) e do oxigênio (O). A maioria das hortaliças necessitam de quantidades grandes de nutrientes em tempos de cultivos menores, sendo consideradas plantas exigentes e mesmo esgotantes para o solo, especialmente quando colhida toda a planta. Assim, destaca-se a importância do manejo racional da calagem e adubação para essas culturas. 10.2. Amostragem dos solos A amostragem do solo é a primeira etapa e a mais crítica do processo de análise e recomendações, e é fundamental na to- mada de decisão do uso e manejo de fertilizantes e corretivos. A representatividade da amostra é fundamental para a indica- ção correta de fertilizantes e de corretivos da acidez do solo. As amostras devem ser coletadas em áreas homogêneas quanto às características de solo e histórico de utilização. Para maior representatividade devem ser coletadas de 10 a 20 amostras simples em pontos distribuídos aleatoriamente na área a ser manejada, que devem ser homogeneizadas e, destas, constituir uma amostra composta de aproximadamente 500g. 10.3. Correção dos solos a) Correção da acidez A avaliação da necessidade de calagem é realizada a partir da interpretação dos resultados da análise de solo. A correção da acidez e a neutralização do efeito de elementos tóxicos através da calagem é uma prática fundamental para o uso eficiente dos fertilizantes pelas plantas. Ainda, o uso de calcário estimula a atividade microbiana, melhora a fixação biológica de nitrogê- nio, aumenta o crescimento das raízes e a disponibilidade de nutrientes (Ca e Mg). 35 NC = T(V2 - V1)f 100 Solos com maiores teores de alumínio, matéria orgânica e argila requerem maiores quantidades de calcário, pois estes representam as principais fontes de acidez do solo e tampona- mento do pH. Para o cálculo das necessidades de calcário o Paraná adota desde 1985 o método da elevação da saturação por bases, utilizando a fórmula: onde: NC: necessidade de calagem em t ha T: capacidade de troca de cátions ou S + (H + Al), em cmolc/dm3 S: soma de bases trocáveis (Ca+Mg+K), em cmolc/dm3 V2: porcentagem da saturação de bases desejada (70%*) V1: porcentagem da saturação da análise de solos (100 x S/T) f: fator de correção do PRNT do calcário (f = 100/PRNT) * recomenda-se para todas as olerícolas elevar a saturação para 70%, com excessão do aipim (50%) Qualidade do corretivo A qualidade dos corretivos é afetada por seus atributos químicos, representados pelo PN (Poder de Neutralização) em relação ao carbonato de cálcio, e por suas características físicas, consequência do grau de moagem e representadas pela RE (reatividade). A legislação vigente é a da Instrução normativa 35/2006 segundo a qual o Ministério da Agricultura estabelece quatro faixas de PRNT: Faixa A - calcário com PRNT entre 45,0 a 60%; Faixa B - calcário com PRNT entre 60,1 a 75%; Faixa C - calcário com PRNT entre 75,1 a 90%; Faixa D - calcário com PRNT superior a 90%. Segundo a legislação, os produtos deverão ser em partículas nas quais 100% devem passar em peneira de 2 mm, no mínimo 70% em peneira 0,84 mm e no mínimo 50% em peneira 0,3 mm. Para serem considerados produtos ultrafinos ou “filler”, deverão passar 100% na peneira 0,3 mm. Na tomada de deci- são da aquisição do calcário, deve-se considerar o menor custo por unidade de PRNT do produto entregue na propriedade, corrigindo os preços para 100% do PRNT. Preço Efetivo = (preço do calcário x 100) + Frete Escolha do corretivo A escolha do corretivo deverá levar em consideração, além dos teores de cálcio e magnésio, a relação Ca/Mg do solo, devendo-se dar preferência aos calcários magnesianos (5 a 12% de MgO) ou dolomíticos (maior que 12% de MgO) para solos que apresentem teores abaixo de 0,8 cmolc/dm 3 de Mg ou quan- do se deseja manter a relação Ca/Mg entre 3:1 a 4:1. Em condi- 36 ções de relação baixa e com teores de Mg superior a 1,5 cmolc/ dm3, ao contrário, deve-se escolher o calcário calcítico (menor que 5% de MgO). Distribuição e incorporação A aplicação do calcário deve ser feita com pelo menos 30 a 40 dias de antecedência ao plantio, utilizando-se de preferência o calcário finamente moído (“filler”) com PRNT de 80 a 90% ou parcialmente calcinado (PRNT de 90 a 100%). Caso seja encontrado apenas o calcário comum (PRNT de 60 a 70%) este deve ser incorporado ao menos 60 dias antes do plantio das hortaliças. A incorporação do calcário deve ser feita até 20 a 30 cm de profundidade, pois diversas hortaliças têm o sistema radicular tão profundo como culturas extensivas. Dentre as hortaliças de sistema radicular profundo pode-se citar o tomate. Com o sistema radicular moderadamente profundo destacam-se pimentão, pepi- no, berinjela, melão, salsa e cebolinha. Entre aquelas de sistema radicular pouco profundo citam-se a alface, chicória e almeirão. As máquinas de preparo do solo convencionais, como os arados de discos, promovem uma incorporação satisfatória. Gra- des de discos também são utilizadas no processo de incorporação e o fazem mais superficialmente que os arados. Os escarificadores e subsoladores incorporam o calcário de maneira irregular, não sendo recomendados para esse fim. Para doses de até 5 t/ha é recomendável a gradagem-aração- gradagem após o corretivo ser distribuído na superfície do solo. Doses de corretivos maiores que 5 t/ha recomenda-se dividir a operação, aplicando-se metade antes da aração e após esta, o restante do corretivo, gradeando a área. O efeito residual da calagem nas doses recomendadas é de cerca de cinco anos. Na olericultura em que se utilizam maio- res quantidades de resíduos animais e adubos nitrogenados, recomenda-se realizar nova amostragem a cada dois anos, para monitorar o nível de acidez do solo e de possíveis novas necessidades de corretivos. Uso do gesso agrícola O gesso possui na sua composição em torno de 24 a 26% de cálcio e 15% de enxofre e tem sido empregado em solos com baixos teores de enxofre e cálcio e em condições de altos teores de alumínio. A aplicação do gesso diminui a saturação de alumínio nas camadas profundas e cria condições para o sistema radicular se aprofundar no solo. Porém, o gesso não neutraliza a acidez do solo. Deve ser utilizado em áreas onde a análise de solo, na profundidade de 20 a 40 cm, indicar saturação por alumínio superior a 20% ou quando o nível de cálcio for inferior a 0,5 cmolc/dm 3. (Embrapa Soja, 2011). A dose máxima de gesso sugerida é de 700, 1200, 2200 e 3200 kg ha-1 para solos de textura arenosa (< 20% de argila), média (20 a 40m% de argila), argilosa (40 a 60% de argila) e muito argilosa (> 60% de argila), respectivamente. O efeito residual mínimo dessas doses é de cinco anos. Observar que no uso de calcário, gesso ou adubações nitrogenadas existe uma interação antagônica entre a forma 37 como no valor comercial. Podem existir restrições dos solos quan- to à disponibilidade adequada dos nutrientes para as culturas, já que são bastante exigentes em nutrientes como observado na Tabela 3. Sintomas visuais dedeficiência podem ser observados em olerícolas (Tabelas 4, 5 e 6). Neste caso a diagnose foliar é uma ferramenta complementar e mais precisa, porém depende de critérios na amostragem para correta interpretação de resulta- dos das análises. Seguem critérios estabelecidos para algumas espécies: Alface: Folhas recém-desenvolvidas, da metade a 2/3 do ciclo em 15 plantas Beringela: Pecíolo da folha recém-desenvolvida em 15 plantas. Pepino: 5ª folha a partir da ponta, excluindo o tufo apical, no início do florescimento em 20 plantas. Pimentão: Folha recém-desenvolvida, do florescimento à me- tade do ciclo em 25 plantas. Tomate: Folha com pecíolo, por ocasião do 1º fruto maduro em 25 plantas. amoniacal do nitrogênio (NH4 +) e o cálcio (Ca2 +). Em geral, o uso excessivo da forma amoniacal de nitrogênio leva ao surgimento de sintomas de deficiência em cálcio, como a podridão apical de frutos (fundo preto em tomate). b) Correções de fósforo e potássio A indicação de adubações corretivas com fósforo e potássio é feita com base na análise de solos quando os teores estiverem em níveis baixos ou muito baixos. Assim, para o fósforo a cor- reção é feita quando os níveis no solo forem abaixo de 6 mg/ dm3 em solo argiloso; abaixo de 14 mg/dm3 em solo de textura média e abaixo de 24 mg/dm3 em solo arenoso. O ideal é sempre incorporar o adubo fosfatado, para colocar em profundidade de até 20cm. Nas correções potássicas buscar níveis de suprimento no solo acima de 0,2 cmolc/dm3. Outro critério utilizado é o da saturação de potássio na CTC. Buscar correções para atingir saturações na CTC do solo de 3% de solos argilosos e até 5% para solos de textura média ou arenosos. Nas adubações corretivas com fósforo e potássio, levar em consideração as condições econômicas do produtor e dar preferência para fontes prontamente solúveis. 10.4. Nutrição mineral e adubação de olerícolas 10.4.1 Nutrição mineral de olerícolas A olericultura é a atividade agrícola que oferece grandes respostas à adubação, tanto em aumentos na produtividade 38 Tabela 3. Quantidade de macronutrientes (kg) e de micronutrientes (g) necessários para a produção de uma tonelada das principais olerícolas MACRONUTRIENTES (em kg) MICRONUTRIENTES (em g) Culturas N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Mc Zn Abóbora 3,90 0,34 6,70 3,40 0,90 - - - - - - - Aipim 6,00 0,60 4,00 3,00 1,00 0,40 14,0 2,00 67,0 34,0 - 8,00 Alcachofra 9,72 0,65 10,4 6,05 0,95 1,70 - 5,60 117, 22,1 - 9,40 Alface 2,80 0,60 0,90 0,30 0,30 0,12 5,10 1,20 40,4 21,0 - 26,5 Alho 9,30 1,11 9,20 1,40 0,55 0,14 12,5 10,9 80,5 19,0 - 18,8 Aspargo 15,2 1,50 11,3 5,80 0,60 1,20 - - - - - - Berinjela 4,45 0,50 7,10 2,15 0,70 0,30 6,60 0,55 8,85 4,00 - 4,65 Beterraba 3,90 0,90 4,15 1,00 1,35 - 100, 1,10 36,8 29,2 - 19,4 Brócolis 44,8 9,05 40,9 15,7 3,30 6,31 0,60 0,30 4,20 1,70 0,01 1,30 Cebola 4,00 0,60 5,00 0,40 0,50 1,00 5,00 2,00 11,0 8,00 - 2,00 Cenoura 5,80 1,14 6,70 4,00 0,60 0,50 14,9 2,80 44,5 26,6 - 14,0 Couve-fl or 7,00 9,00 8,00 2,50 1,00 2,00 5,00 0,80 9,00 12,0 - 7,00 Ervilha 80,0 8,00 55,0 26,0 7,00 10,0 170, 44,0 250, 250, 5,00 450 Espinafre 1,60 0,20 4,84 1,00 0,64 0,24 - - - - - - Melão 5,90 0,90 7,40 3,20 1,40 0,40 8,60 43,9 43,1 27,8 - 10,7 Milho Doce 27,7 4,60 17,6 4,20 4,60 2,60 17,0 7,20 - - - 51,4 Morango 9,30 2,10 10,8 4,20 1,70 1,20 10,7 4,10 189, 15,5 - 31,9 Pepino 3,10 0,40 5,50 2,80 0,80 2,00 8,50 2,30 19,9 12,6 - 5,30 Pimentão 4,00 0,75 5,70 0,40 0,37 0,50 0,70 0,50 2,75 1,68 - 0,75 Repolho 6,00 1,50 8,00 3,30 0,80 1,40 - 3,00 10,0 3,00 - 5,00 Tomate 2,00 0,50 5,00 0,80 0,20 0,70 5,00 10,0 25,0 24,0 0,01 25,0 39 continua Tabela 4. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes Culturas N-Nitrogênio P-Fósforo K-Potássio Alface Folhas de cor verde-pálida. Pouco crescimento. Formação de folhas verde-escuras. Retarda o crescimento. Formação de folhas verde-escuras com Folhas velhas têm necrose marginal Folhas desprendem-se facilmente. manchas vermelho-bronzeadas. e internerval (folhas crestadas). Deformação nas cabeças. Folhas velhas amarelecem e morrem. Mal formação ou não formação de cabeças. Alho Amarelecimento geral das folhas ou Redução no crescimento das folhas. Redução no crescimento das folhas. clorose iniciando no ápice das folhas Amarelecimento irregular das folhas Amarelecimento das folhas mais velhas, mais velhas em direção à base. mais velhas, do ápice para a base. progredindo das margens em direção à nervura e do ápice para a base. Brócolis Folhas novas são verde-pálidas. Folhas roxas, avermelhadas e pequenas Folhas verde-escuras. Couve-Flor Folhas velhas, de cor laranja arroxeadas Nervuras e folhas são fi nas. Requeima no ápice e nas margens que caem. do limbo. Limbo foliar com largura reduzida, cheio Formação de estria marrom- de constrições que se aproximam da avermelhada na base da nervura nervura central. principal. Cebola Folhas verde-claras. Folhas mais velhas secam facilmente e morrem. Folhas velhas amarelecem progredindo Folhas novas fi nas e delicadas. Coloração verde-escura nas folhas novas para secamento das pontas. Folhas velhas amarelecem, secam e caem e intermediárias. Desenvolvimento reduzido dos bulbos. Diminuição do crescimento foliar. Crescimento reduzido das plantas e bulbos. Formação de bulbos de tamanho reduzido. Cenoura Folhas verde-claras que amarelecem. Folhas novas com folíolos de cor Folhas de cor verde-aculada. Folhas velhas amareladas, tomando verde-escura intensa. Bronzeamento perto das nervuras coloração avermenhada. Folhas velhas escurecidas, de cor e necrose das margens. Pecíolos fracos. castanho-arroxeadas. Folhas novas enrugadas. Plantas de crecimento reduzido. Escurecimento dos pecíolos. Plantas atrofi adas. 40 Culturas N-Nitrogênio P-Fósforo K-Potássio Pimentão Amarelecimento das folhas novas Folhas intensamente verde-escuras. Plantas baixas, com menos folhas. começando pela base, perto da nervura Aparecimento de necrose internerval na parte Folhas do terço superior das plantas principal e se expandindo. mediana das folhas desenvolvidas. são formadas compactamente no caule. Plantas de crescimento reduzido, com Bordas cloróticas, folhas velhas. Clorose, pontuações necróticas internerval, folhas menores e estreitas, Queda acentuada das folhas. Queda da com início na extremidade fi nal das folhas Reduzido número de frutos. maioria das fl ores. Reduzido número de frutos. medianas e novas. Queda das folhas. Repolho Folhas novas verde-pálidas. Folíolos de cor roxa na face dorsal, Queima no ápice e nas margens As folhas sofrem modifi cações no limbo face ventral verde-escura. do limbo foliar. foliar com recortes e constrições que se Folíolos pequenos que se enrolam para baixo. Formação de estria marrom-avermelhada aproximam da nervura central. Folhas com nervuras muito fi nas. na base da nervura principal Atraso de maturação. Raquitismo das plantas. Folhas vermelho-claras com tom azulado. Repolho menos saboroso. Cabeças pequenas. Tomate Folhas verde-pálidas Caule das plantas delgados e fi brosos. Folhas não se desenvolvem, Folíolo pequeno, ereto, com nervuras Folhas pequenas, rígidas, voltadas para baixo. fi cando pequenas. roxas ou púrpuras. Folhas com faces superiores de cor verde-azulada e Folhas mais velhas com clorose internerval Botões fl orais amarelecem e caem. inferiores cor púrpura ou lilás-escura, e queimadura nas margens. Frutos que se desenvolvem inclusive as nervuras. No estágio avançado de defi ciência, a fi cam pequenos. Folhas mais velhas tornam-se amareladas, com clorose e necrose difundem-se para as aparecimento de áreas secas roxas-amarronzadas. folhas mais novas. Retardamento da frutifi cação. Queda de folhas afetadas. Frutos: amadurecimento desigual e carecem de solidez. Fonte: Manual de Química Agrícola,adubos e adubação, 1967. Manual de correção e fertilização dos Solos. 2a Edição. 1980. 41 continua Tabela 5. Sintomas visuais de deficiência de macronutrientes secundários Culturas Ca-Cálcio Mg-Magnésio S-Enxofre Alface Folhas novas, tortas, por causa de As folhas velhas mostram manchas cloróticas. pequeno crescimento. Alho Paralização do crescimento das raízes, Clorose nas folhas velhas, da base para o Ligeiro amarelecimento nas folhas mais que fi cam escuras, curtas e espessas. ápice, com perda gradativa da cor verde. novas, da bse para o ápice, evoluindo No terço médio das folhas novas e para um amarelo esbranquiçado que posteriormente nas mais velhas ocorrem atinge todas as folhas. áreas necróticas que provocam dobra das folhas e morte do ápice. Brócolis Surgimento de pintas claras na face Ondulamento das folhas, principalmente Folhas jovens fi cam compridas e estreitas, Couve-fl or adaxial, com 1 mm de diâmetro, na face das novas. com coloração verde-clara. abaxial ocorrem pontos necróticos. Clorose do ápice e das bordas das folhas mais Evoluindo, as folhas adquirem forma de Ocorre um ligeiro enrolamento dos bordos velhas avança pelo limbo. concha, fi cam espessas e escurecidas. das folhas. Nervuras às vezes destacam-se do limbo, Folhas mais velhas adquirem tonalidade Em fase aguda de carência ocorre morte adquirindo cor verde-limão. amarela e necrosam na parte apical. da gema apical. Em fase adiantada de carência ocorre necrose Folhas velhas adquirem cor rubi. marrom ou roxa só do limbo. Raízes fi cam escuras e pouco desenvolvidas. Cebola Folhas novas, aparentemente normais, Secamento das pontas das folhas. tombam e após alguns dias secam a partir A parte aérea morre prematuramente. do ápice. Com progressão da carência, Formação de bulbos pequenos. o fenômeno se repete em folhas intermediárias e velhas. Cenoura Paralisação do crescimento de folhas novas. Folíolos das folhas mais velhas mostram-se Folhas mais novas tomam coloração O bordo dos folíolos das folhas novas, amarelados nas pontas, continuando verde-limão. tornam-se esbranquiçados e se necrosam. verde o limbo. Folíolos fi nos e delicados. Continuando a carência ocorre clorose Na progressão da carência o amarelecimento Na progressão da carência os sintomas internerval, necrose dos pecíolos com invade o limbo foliar, sendo que os folíolos passam às folhas intermediárias. tombamento das folhas. tomados secam causando queda de folhas. 42 Culturas Ca-Cálcio Mg-Magnésio S-Enxofre Pepino Folhas amareladas, com manchas Clorose internerval. pardas, rígidas, com margens claras. Nervuras verdes. Plantas de pequeno porte. Margens recortadas. Pimentão Folhas novas desenvolvem-se pouco, Folhas já desenvolvidas apresentam clorose. Amarelecimento da base para a são encarquilhadas para dentro, Folhas novas apresentam enrolamento do limbo extremidade fi nal das folhas cloróticas na base. em torno da nervura principal, com a fece Plantas de crescimento reduzido, folhas Ocorre necrose do pedúnculo, com adaxial para dentro. pequenas. queda de folhas. Folhas baixeiras tornam-se cloróticas com Limbo foliar de aspecto ondulado, Queda quase que total das fl ores. nervuras verdes. parecendo haver crescimento desigual. Frutos que se formam são pequenos e Na progressão da carência há necrose de nervuras. têm tonalidade marrom em sua internerval e lesões corticosas no limbo foliar Na progressão da carência, todas as região estilar. Perto das nervuras de folhas novas. folhas fi cam amareladas e não há formação de frutos. Repolho As folhas se enrolam nas margens, que Clorose internerval das folhas mais velhas. são dilaceradas, descoloridas e que depois Podem aparecer áreas amareladas nas entram em nocrose. bordas e no centro. O broto terminal morre. Tomate A face superior das folhas novas é Folíolos das folhas mais velhas mostram Clorose generalizada, surgindo verde-escura, com margens pálidas. descoloração que progride na direção inicialmente em folhas novas. Face inferior das mesmas fi ca arroxeada. da área internerval. Caule, nervuras e pecíolos tornam-se Pontas e margens das folhas murchas. Nervuras menores não permanecem verdes. arroxeados. Pontos de crescimento morrem. Amarelecimento gradual das folhas, da base para Folíolos das folhas mais velhas mostram Folíolos de folhas mais velhas mostram o topo da planta, fi cando fl ácidas e pendidas. algumas necroses nas margens. clorose internerval. Em defi ciências severas, as folhas mais velhas As folhas novas são rígidas e voltadas Podridão apical nos frutos. morrem e a planta inteira mostra-se amarela. para baixo. Fonte: Manual de Química Agrícola, adubos e adubação, 1967. Manual de correção e fertilização dos Solos. 2a Edição. 1980. 43 continua Tabela 6. Sintomas visuais de deficiência de micronutrientes Culturas Bo-Boro Mo-Molibdênio Cu-Cobre Zn-Zinco Outros Alface Crescimento das margens foliares. Retardamento do Esbranquiçamento Expansão irregular das folhas. crescimento. das folhas. Morte da brotação terminal. Folhas verde-claras e Queima das pontas. avermelhadas desprenden- Folhas coreáceas. do-se com facilidade. Alho Redução no crescimento das folhas Sistema radicular bastante As folhas fi cam espiraladas Manganês - Clorose com recurvamento das mesmas. reduzido, apresentando em torno do seu eixo internerval no terço Clorose nas folhas novas, ramifi cações curtas. durante e após o segundo superior da planta. progredindo para a morte do ápice. Ocorre redução do mês após a brotação, com Ferro - Nas partes O limbo foliar fi ca sem resistência, crescimento da parte aérea, crescimento bastante novas das plantas quebrando-se facilmente e com queima das pontas das reduzido. ocorrem cloroses rachando a nervura central. folhas novas e dobra do verde-amarelas e O bulbo fi ca com aparência limbo foliar. amarelo-esbran- aquosa e com pouca consistência. quiçadas. Brócolis Plantas jovens têm folhas alongadas Em plantas novas: Redução de crescimento. A distância dos pontos Mn-Folhas novas Couve-Flor coloração verde-escura, muito Folhas fi cam coróticas, Folhas dobram-se de inserção das são enrugadas Repolho quebradiças. podendo fi car brancas ao adquirindo tonalidade folhas torna-se mais e duras. Folhas fi cam onduladas, encarqui- longo das margens. amarelada. curta. Fe-Ligeira lhadas e cloróticas. Clorose se Adquirem formas de taça, Na evolução do problema, Folhas novas tornam-se clorose em inicia ao longo das margens, fi cando murchas. as folhas tornam-se menores e duras. folhas novas. aparecendo manchas violetas. Em plantas velhas: As folhas estreitas, enrugadas e No repolho, na parte Folhas recém-formadas são novas são enrugadas, torci- torcidas. superior da cabeça, oblongas e pequenas. das, espessas, quebradiças, surge uma mancha Pecíolos fi cam alongados porque com cor verde-escura. avermelhada. a região basal da nervura fi ca Folhas recém-formadas A infl orescência pode destituída de limbo. Sistema radicu- são irregulares, consistindo surgir antes do lar fi ca reduzido, com engrossamen- de nervura central despro- normal. to das raízes. Na couve-fl or há um vida de limbo (ponta de bronzeamento da cabeça e a medu- chicote). la torna-se oca e apodrece. 44 continua Culturas Bo-Boro Mo-Molibdênio Cu-Cobre Zn-Zinco Outros Cebola Inicialmente as folhas tomam Folhas adquirem coloração tonalidade verde-azulada. amarelo-parda. Folhas mais novas fi cam mosque- Falta solidez e fi rmeza adas e enrugadas da planta. Folhas velhas fi cam fendilhadas e quebram-se facilmente. Ocorre paralização do crescimento e morte das folhas a partir do ápice. Os bulbos apresentam necrose interna mais intensa ao redor do ponto de crescimento. As escamas fi cam desidratadas. Cenoura Folhas novas fi cam curvadas,tornando-se amarelas. A lâmina foliar é reduzida, havendo morte do meristema de crescimento. Pepino Os frutos apresentam áreas aquosas irregulares que porterior- mente fi cam resinosas, amarelas que desidratam-se, tornando-se deprimidas e ásperas, com aparência corticosa. Ocorre redução no comprimento e tamanho dos frutos e no tamanho das sementes. Pimentão Morte do ponto de crescimento, provocando plantas baixas e compac- tas. Folhas velhas curvam-se para dentro. Folhas mais novas são me- nores, enrugadas na base, translú- cidas e mais grossas. 45 Culturas Bo-Boro Mo-Molibdênio Cu-Cobre Zn-Zinco Outros Pimentão Ocorre abortamento total de fl ores (continuação) e não há formação de frutos. O sistema radicular é pouco desenvolvido, com necrose nas extremidades. Tomate Morte do ponto de crescimento. Os folíolos mostram um O desenvolvimento do caule Folhas terminais perma- Manganês - Folhas Folíolos das folhas mais novas mosqueado internerval é paralisado. necem pequenas e os velhas e intermediá- apresentam uma leve clorose inter- verde-pálido. Folíolos de folhas mais folíolos mostram leve des- rias fi cam pálidas, nerval, sendo que as folhas fi cam As margens curvam-se para novas e intemediárias coloração entre nervuras. com nervuras verdes. pequenas, deformadas e enroladas cima, formando uma enrolam-se na direção das Folhas velhas são menores Com aumento da para dentro. Folhas intermediárias canaleta, e as nervuras nervuras. que as normais. defi ciência pode mostram tonalidades amarelas e menores não permanecem Folhas novas são muito Os pecíolos voltam-se para haver clorose nas alaranjadas e suas nervuras são verdes. Nas folhas velhas pequenas, rígidas e dobradas. baixo, as folhas inteiras áreas amareladas. amarelas ou roxas. As folhas velhas surge uma necrose nas As folhas apresentam-se fi cam enroladas. Ferro - Os mesmos fi cam verde-amareladas. Os pecío- áreas amareladas nas verde-azuladas. As necroses evoluem sintomas da los fi cam muito quebradiços. Os extremidades das folhas. Em estágios mais avançados rapidamente e a folhagem defi ciência de Mn, tecidos vasculares das folhas fi cam de defi ciência, as áreas pode murchar. mas inicia-se em obstruídos. As raízes desenvolvem- necróticas desenvolvem-se. folhas novas e a se pouco e tornam-se marrons. clorose é mais Nos frutos surge uma mancha tipo intensa, fazendo anasarca na base do pedúnculo, com que as folhas em frutos novos da extremidade tornem-se branco- dos cachos. amareladas por Estes frutos tomam coloração inteiro. amarronzada fosca, com sépalas verdes. Em seguida o fruto produz exsudação cor café, rachando-se e necrosando. Fonte: Manual de Química Agrícola, adubos e adubação, 1967. Manual de correção e fertilização dos Solos. 2a Edição. 1980. 46 continua 10.4.2. Adubação em olerícolas A Tabela 7 apresenta sugestões de adubação em nitrogênio, fósforo e potássio para as principais olerícolas do Paraná. As su- gestões de adubação apresentadas devem ser entendidas como referenciais, que necessitam ser ajustadas em função do sistema de produção adotado e da produtividade esperada. Tabela 7. Sugestões de adubação com N-P-K para as principais olerícolas do Paraná. Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de Plantio Adubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Abóbora 50 200 160 120 120 90 60 70 60 N e K - Aplicar em 2 vezes: a 1a Italiana após o desbaste e a 2a no início do fl orescimento. Abóbora 20 120 100 70 50 40 30 10 - Início do fl orescimento. Acelga 50 180 135 90 60 30 - 60 60 Aplicar em 2 vezes: 20 e 40 dias de transplante. Agrião 30 150 115 75 90 65 45 60 - Aplicar em 2 vezes: aos 30 dias e após o 1o corte. Aipim 15 80 60 40 60 40 30 35 - Aplicar aos 60 dias do plantio. Alface 30 140 100 70 60 30 - 100 60 N e K - aplicar 15, 30, 40 dias após o transplantio. Alho 50 250 200 150 240 180 120 100 - Dividir metade da dose aos 15 e 60 dias e a outra metade, após diferenciação dos bulbos. 47 continua Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de Plantio Adubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Almeirão 30 150 115 75 90 65 45 50 20 N - Aplicar em 2 vezes: 1a após o 1o corte, 2a após o 2o corte. K - Aplicar após o 1o corte. Batata 30 180 120 60 190 60 30 30 - Aplicar aos 30 dias da Doce emergência. Mandioquinha 25 180 120 60 90 60 30 60 - Aplicar em 2 vezes: aos 60 e 90 Salsa dias de transplante. Berinjela 40 200 160 120 160 120 80 60 60 N e K - aplicar em 2 vezes: 25 e 50 dias após o transplante. Beterraba 60 300 240 180 240 180 120 60 40 N e K - aplicar em 2 vezes: a 1a logo após o raleio e a 2a 30 dias após a 1a aplicação. Brócoli 40 350 260 180 240 150 20 100 100 N e K - Aplicar 20, 40 e 60 dias após o transplantio Cebola 40 200 160 120 120 80 40 80 50 Aplicar em 2 vezes: 25 e 50 dias após o transplante. 48 continua Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de Plantio Adubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Cebolinha 40 120 90 60 90 75 45 120 - Aplicar em 2 vezes: 1a após o 1o corte e a 2a após o 2o corte. Cenoura 40 400 320 240 190 90 30 40 130 N e K - Aplicar em 2 vezes: a 1a após o raleio e a 2a 20 dias após a 1a. Para N usar Nitrocálcio de preferência. Chicória 30 150 115 75 90 65 45 60 - Aplicar em 3 vezes: 15, 30 e 45 dias após o transplante, ou 20, 35 e 50 dias após a emergência. Chuchu 30 200 170 140 60 34 - 400 300 N e K - aplicar mensalmente 40 e 30 kg/ha Couve-Flor 20 300 240 100 160 100 20 140 80 Aplicar em 3 vezes: 20, 40 e 60 dias após o transplante. Couve Folha 60 180 135 90 180 135 90 120 - Aplicar em 3 vezes: 20, 40 e 60 dias após o transplante. Ervilha Grão 20 120 90 60 60 45 30 50 - Aplicar 20 dias após a emergência. 49 continua Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de Plantio Adubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Espinafre 40 120 90 60 120 90 60 120 - Aplicar em 2 vezes: aos 30 dias após a emergância e a 2a após o 1o corte. Jiló 40 200 160 120 100 60 20 60 60 Aplicar em 2 vezes: 25 e 50 dias após o transplante. Melancia 40 180 140 100 180 140 110 80 40 N e K - Aplicar no início do fl orescimento. Melão 40 240 200 160 90 60 - 120 160 N e K - Aplicar a cada 10 dias Moranga 20 80 60 40 50 40 30 40 - N - Aplicar em 3 vezes: 20, Híbrida 40 e 60 dias do transplante. Morango 30 400 300 200 270 170 70 190 80 N e K - Aplicar em 6 vezes: sendo uma a cada mês. Pepino 40 200 150 120 80 40 - 80 100 N e K - Aplicar em 3 vezes a 1a após o raleio e após a cada 20 dias 50 continua Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de PlantioAdubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Pimentão 60 300 240 180 150 110 70 80 80 N e K - Aplicar em 3 vezes: aos 40, 60 e 90 dias do transplante. Quiabo 20 240 200 160 120 80 20 90 100 N e K- Aplicar em 3 vezes: 20, 40 e 60 dias da emergência. Rabanete 30 180 140 110 90 110 70 30 60 N e P - Aplicar em 3 vezes : 20, 40 e 60 dias após o transplante. Repolho 50 280 220 160 180 140 90 100 80 N e K - Aplicar em 3 vezes: 20, 40 e 60 dias após o transplante. Rúcula 40 80 60 40 60 45 30 40 - Aplicar 20 dias após a semeadura. Salsa 40 100 75 50 80 60 40 60 - Aplicar em 3 vezes: 1a 30 dias da semeadura, 2a 10 dias após o 1o corte e 3a 20 dias após a 2a. Tomate 80 200 150 100 240 180 120 120 120 N e K - Aplicar em 4 vezes: 15, Campo 30, 45 e 60 dias após o transplante. 51 Quantidade de N - P2O5 - K2O em kg/ha Adubação de Plantio Adubação de Cobertura Cultura P2O5 K2O N P - mg/dm3 K - cmolc/dm3 N K2O Forma e época de aplicação <10 10-30 >30 <0,15 0,15-0,30 >0,30 Tomate 80 360 270 180 360 270 180 180 180 N e K - Aplicar em 4 vezes: 15, Estufa 30, 45 e 60 dias após o transplante. Vagem 50 280 230 180 120 60 30 100 60 Aplicar em 2 vezes: 30 e 55 dias da emergência. Fonte: - Recomendações para o uso de fertilizantes e corretivos em Minas Gerais - 5a aproximação, 1999. - Manual de adubação e calagem para os Estados do RS e SC, 2004. 52 continua Tabela 8. Sugestões de adubação com micronutrientes e correção da deficiência de Cálcio-Ca e Magnésio Mg Culturas Bo-Boro Mo-Molibdênio Cu-Cobre Zn-Zinco Outros Abóbora Base - 3kg/ha de Boro - Base 9kg/ha de cobre em Base 4kg/ha de Zinco - solos orgânicos ou turfosos. Alcachofra Base 20 a 30kg/ha de Boro - - - - Alface Base 2g/m2 deBórax Foliar 0,5g/l de água de - - Magnésio - Foliar 10 a Molibdato de Sódio, uma 15g/l de Sulfato de semana antes do transplante. Magnésio. Alho Base 10-15kh/ha de Bórax - Base 10-15kg/ha de Base 15kg/ha de Sulfato - Sulfato de Cobre. de Zinco. Batata Doce Base 5-10kg/ha de Bórax - - Base 5-10kg/ha de - Sulfato de Zinco. Baterraba Base 20kg/ha de Bórax. - - - - Foliar 250g/100 l de água de Bórax. Aplicar 4 vezes. Brócolis Base 1 a 1,5g/cova de Foliar 1,5g/l de água de - - - Bórax - Aplicar 10 dias antes Molibdato de Sódio uma do plantio. Foliar 200g/100 l semana antes do transplante. de água de Bórax - 30 dias após o transplante. Cebola Base 15kg/ha de Bórax. Base 200g/ha de Molibdato Base 10kg/ha de Sulfato Base 30 kg/ha de Sulfato Manganês-Base - 15kg/ha de Sódio de Cobre. de Zinco de Sulfato de Manganês. Magnésio - Foliar 0,5 a 1% de Sulfato de Magnésio. Cenoura Base 20kg/ha de Bórax 0,1 a 1,5g/ha de 150 a 190kg/ha de Cobre. - Fe - 0,2 a 12kg/h Molibdênio. - - Mn - 3 a 6kg/ ha Zn - 0,7 a 12kg/ha 53 Culturas Bo-Boro Mo-Molibdênio Cu-Cobre Zn-Zinco Outros Couve Flor Base 1 a 1,5g/cova de Foliar 1,5g/l de água de - - - Bórax - Aplicar 10 dias antes Molibdato de Sódio, uma do plantio. Foliar - 200g/100 l semana antes transplante. de água de Bórax - 30 dias após o transplante. Feijão - Foliar 1g/l de água de - - - Vagem Molibdato de Sódio. Milho Base 0,7 a 1kg/ha de Boro. - - Conforme tipo de solo: - Doce Arenoso: 2kg/ha Textura média: 3kg/ha Argiloso/Orgânico 4kg/ha Morango Base 15-20kg/ha de Bórax. - - - - Pepino Base 15-20kg/ha de Bórax. - Base 9 kg/ha de Cobre em Base 4kg/ha de Zinco. solos orgânicos ou turfosos. Pimentão Base 20kg/ha de Bórax. - - - - Repolho Base 1 a 1,5g/cova de Foliar 1,5g/l de água de Bórax. Aplicar 10 dias antes Molibdato de Sódio, uma do plantio. semana antes do transplante. Foliar 200g/100 l de água de Bórax 30 dias após o transplante. Tomate Base - 20kg/ha de Bórax. Base 250 a 500g/ha - Base 20kg/ha de Sulfato Manganês - Foliar 0,5-1% de Cobertura - 10kg/ha de de Molibdato de Sódio. de Zinco. Sulfato de Manganês.Cálcio- Bórax para tomate salada. Foliar 350-500g/100ml Foliar 5g/l de Cloreto de Foliar 2,5g/l de Bórax. de água de Sulfato Cálcio - Aplicar de 3 em 3 de Zinco dias até o fi m dos sintomas em novas pencas. Magnésio Foliar 12g/l de Sulfato de Magnésio - Aplicar 4-5 vezes por 3 semanas no estágio inicial de desenvolvimento. Fonte: Manual Técnico de Olericultura. 5a ed. Rev. Curitiba, 1997. 204p. XX Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Piracicaba, 1992. 54 10.4.2.1. Adubação orgânica A adubação orgânica para hortaliças apresenta vantagem, pois melhora as condições físicas do solo diminuindo problemas de compactação e fornece, parcialmente, nutrientes às plantas de maneira gradual e contínua. Ainda, diminui a incidência de nematoides. A incorporação dos fertilizantes orgânicos ao solo deve ser realizada pelo menos 30 a 40 dias antes do plantio, tempo ne- cessário para o processo de cura ou decomposição sem o que poderá haver “queima” das sementes ou mudas de hortaliças. As quantidades dos fertilizantes orgânicos a serem aplicadas dependem de sua disponibilidade, local e do custo do transporte e aplicação. Na Tabela 9 estão as composições médias de nu- trientes em alguns resíduos orgânicos. Tabela 9. Concentrações médias de nutrientes e teor de matéria seca de alguns materiais orgânicos(1) Material orgânico C-org. N(2) P2O5 K2O Ca Mg Matéria seca ------------------------------------------------------------% (m/m) --------------------------------------------------------- Cama de frango (3-4 lotes)(3) 30 3,2 3,5 2,5 4,0 0,8 75 Cama de frango (5-6 lotes) 28 3,5 3,8 3,0 4,2 0,9 75 Cama de frango (7-8 lotes) 25 3,8 4,0 3,5 4,5 1,0 75 Cama de peru (2 lotes) 23 5,0 4,0 4,0 3,7 0,8 75 Cama de poedeira 30 1,6 4,9 1,9 14,4 0,9 72 Cama sobreposta de suínos 18 1,5 2,6 1,8 3,6 0,8 40 Esterco sólido de suínos 20 2,1 2,8 2,9 2,8 0,8 25 Esterco sólido de bovinos 30 1,5 1,4 1,5 0,8 0,5 20 Vermicomposto 17 1,5 1,3 1,7 1,4 0,5 50 Lodo de esgoto 30 3,2 3,7 0,5 3,2 1,2 5 Composto de lixo urbano 12 1,2 0,6 0,4 2,1 0,2 70 Cinza de casca de arroz 10 0,3 0,5 0,7 0,3 0,1 70 ----------------------------------------------- kg/m3 ------------------------------------------- ---%--- Esterco líquido de suínos 9 2,8 2,4 1,5 2,0 0,8 3 Esterco líquido de bovinos 13 1,4 0,8 1,4 1,2 0,4 4 (1) Concentração calculada com base em material seco em estufa a 65oC m/m = relação massa/massa (2) A fração de N na forma amoniacal (N-NH3, e N-NH4 +) é, em média, de 25% na cama de frango, 15% na cama de poedeiras, 30% no lodo de esgoto, 25% no esterco líquido de bovinos e 50% no esterco líquido de suínos. (3) Indicações do número de lotes de animais que permanecem sobre a mesma cama. Fonte: Manual de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - 10a Edição 2004. 55 Índices de eficiência que se encontram na Tabela 10 repre- sentam o percentual médio de transformação da quantia total dos nutrientes contidos nos adubos orgânicos que passam para a forma mineral nos sucessivos cultivos. Tabela 10. Concentrações médias índices de eficiência dos nutrientes no solo de diferentes tipos de esterco e resíduos orgânicos em cultivos sucessivos (valores médios para cada fonte) Resíduo Nutriente(1) Índice de efi ciência(2) 1o cultivo 2o cultivo Cama de frango N 0,5 0,2 P 0,8 0,2 K 1,0 - Esterco suíno sólido N 0,6 0,2 P 0,8 0,2 K 1,0 - Esterco bovino sólido N 0,3 0,2 P 0,8 0,2 K 1,0 - Esterco suíno líquido N 0,8 - P 0,9 0,1 K 1,0 - Esterco bovino líquido N 0,5 0,2 P 0,80,2 K 1,0 - Outros resíduos orgânicos N 0,5 0,2 P 0,7 0,2 K 1,0 - Lodo de esgoto e N 0,2 - composto de lixo (1) Nutrientes totais (mineral + orgânico) (2) Valores médios determinados em vários trabalhos de pesquisa; em alguns casos é observado um efeito residual de N (10%) no terceiro cultivo. Fonte: Manual de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. - 10. Edição - 2004 Cálculo das quantidades de nutrientes no adubo orgânico As seguintes fórmulas vão auxiliar no cálculo das quantida- des de nutrientes a serem aplicados ao solo. Para os materiais incluídos na Tabela 10, excluindo o caso do esterco de suínos líquido (chorume), as quantidades efetivas de NPK podem ser calculadas conforme segue: X = A x B/100 x C/100 x D onde: X= Quantidade efetiva de nutrientes em kg/ha A = Quantidade do produto aplicado em kg/ha B = Teor de matéria seca em % (ver Tabela 9) C = Concentração do nutriente da matéria seca em % D = Índice de eficiência indicado na Tabela 10. Para o caso do esterco de suínos para aplicação líquida (chorume), a quantidade a aplicar é função do cálculo. X = A x B x C onde: X = Quantidade de nutrientes em kg/ha A = Quantidade do produto em m3 B = Concentração do nutriente no produto em kg/m3 C = Índice de eficiência no nutriente aplicado. 56 a) Compostagem Outra alternativa para a adubação orgânica em olerícolas é a compostagem, que é uma técnica idealizada para se obter mais rapidamente e em melhores condições a desejada estabi- lização da matéria orgânica por via aeróbica. Para a produção do composto na propriedade deve-se levar em consideração: as culturas a serem beneficiadas; a disponibilidade de resíduos orgânicos; a quantidade de composto a produzir; a coleta e armazenamento dos resíduos; a época do ano; a periodicidade do uso do composto; o transporte dos resíduos; o transporte do composto; o local em que será feito o composto; o declive e a drenagem do terreno. Vários são os métodos de compostagem: - Compostagem artesanal ou processo Indore O processo artesanal é caracterizado pela compostagem em pilhas ou leiras a céu aberto, que são removidas por pro- cesso manual, para permitir a aeração das camadas interiores das pilhas, sob relativo controle às condições de temperatura e umidade dos materiais processados. Neste método é importante que a pilha seja montada o mais rapidamente possível, misturar intensivamente os ingredientes, manter a umidade adequada na pilha (40-60%), construção da pilha no formato e dimensões apropriados (1,5 m de altura, 2 m de largura e comprimento variável), revolvimento periódico da pilha, cobertura da pilha quando necessário, não deixar compactar a pilha, usar resídu- os de tamanho pequeno e manter a pilha arejada. Devido ao reviramento limitado, esse processo demora seis meses ou mais para se completar. - Compostagem pelo método Windrow É também realizado em pilhas, que vão sendo reviradas a cada 3 dias nos primeiros 20 dias, seguindo-se de 5 a 6 dias até o final da primeira fase com temperaturas inferiories a 40oC. Pode-se revirar manualmente mas, normalmente, o reviramento é feito através de equipamentos mecânicos. O período de com- postagem varia de 20 a 40 dias para a primeira fase (oxidação) e de mais 45 a 60 dias para a segunda (maturação), depen- dendo do material a ser compostado, finda a qual o composto orgânico estará curado. Quanto ao uso do composto em olerícolas, salienta-se os seguintes aspectos: aplicar o composto ao solo logo que estiver pronto, evitando possíveis perdas de nutrientes quando exposto a chuvas intensas. Recomenda-se aplicar o composto antes da aração próxima ao plantio podendo ser incorporado a 15 cm de profundidade. O composto pode ser enriquecido com a adição de superfosfato simples, fosfato natural ou gesso na proporção de 1 a 2%. É importante se adequar a quantidade de composto à área a ser corrigida, não se deve corrigir a área aos poucos, pois a aplicação de pequena quantidade em área grande irá diluir o efeito do composto, tornando-o ineficiente. A aplicação de doses elevadas de composto ao longo do tempo pode reduzir a níveis bastante baixos o uso dos fertilizantes minerais. O composto também pode ser aplicado nos sulcos de plantio, principalmente quando em pequena quantidade, bem como em covas, desde que esteja curtido (estabilizado). De modo geral, recomenda-se aplicar cerca de 10 t/ha para solos férteis e 30 t/ha ou mais em solos pobres e degradados, correspondendo respectivamente de 1 a 3 kg/m2. 57 b) Húmus de minhoca Outro adubo orgânico que é excelente para adubar ole- rícolas é o húmus de minhoca. Normalmente tem-se utilizado a transformação de esterco fresco de bovinos em húmus pela minhoca vermelha da califórnia (Eisenia foetida). Uma tonelada de esterco de bovinos transforma-se em 600 kg de húmus em 45 dias após a colocação da minhoca, sendo que este húmus tem a seguinte composição média de elementos químicos: Tabela 11. Composição de elementos químicos no húmus da minhoca. MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES Nutrientes % kg Nutrientes % g Nitrogênio (N) 0,950 5,70 Cobre (Cu) 0,00516 31 Fósforo (P205) 0,966 5,80 Ferro (Fe) 1,333 8.000 Potássio (K20) 0,583 3,50 Manganês (Mn) 0,0316 190 Cálcio (Ca) 0,700 4,20 Molibdênio (Mo) 0,0166 100 Magnésio (Mg) 0,333 2,00 Zinco (Zn) 0,0383 230 Enxofre (S) 0,123 0,74 Além dos nutrientes citados na Tabela 11 o húmus apresenta as seguintes caracterísitcas: - 20,7% de Matéria Orgânica, ou seja, 124 kg; - 6,8 de pH em CaCL2 e - 40% de Umidade a 110oC. Fonte: Análise realizada no Laboratório de amostra de solos de rotina do TECPAR. 58 continua c) Adubação verde - Manejo para cobertura do solo e adubação Este manejo envolve a semeadura de espécias vegetais nos períodos em que o solo não é utilizado para o plantio de olerícolas, com o objetivo de melhorar sua fertilidade e obter benefícios pelo controle da erosão. O melhoramento da fertilida- de é obtido pela reciclagem dos nutrientes que seriam perdidos em solos descorbertos, por lavagem superfial ou por lixiviação e pela adição de nitrogênio ao solo, através da fixação biológica, quando são utilizadas leguminosas. A cobertura pelas plantas, ou pelos resíduos, protege o solo contra a ação direta da chu- va sobre a superfície, evitando a desagregação das partículas e o selamento superficial, permitindo que maior quantida- de de água infiltre, reduzindo ou eliminando a enxurrada e a erosão. Para se obterem estes benefícios os adubos verdes não devem ser incorporados ao solo. Antes da semeadura da cultura comercial, o ciclo dos adubos verdes deve ser interrompido. Para isto podem ser utilizados diversos equipamentos, tais como, grade de disco (não travada), rolo faca e herbicidas de ação total. Os Tremoços, Nabo Forrageiro, Crotalárias e Guandú, podem ainda ser manejados através de roçadeira. O manejo dos materiais com rolo faca deve ser sempre na fase de plena floração, exceto a Aveia Preta (fase de grão leito- so) e a Crotalária Mucronata (pré-floração) em função do alto índice de rebrota e grande desenvolvimento de lenho, respecti- vamente. Tabela 12. Principais plantas de inverno e verão recomendadas como adubação verde para as diferentes regiões do Paraná. Regiões Espécie Espaçamento Quantidade Manejo ou Estação entre linhas (cm) sementes (kg/ha) Corte (dias) Norte Aveia Preta 20 60 120-140 inverno Noroeste Tremoço Branco 20-35 90-120 100-140 inverno Oeste Nabo Forrageiro 20 20 100-120 inverno Leste Mucuna Preta 50 60-80 120-150 verão 59 Regiões Espécie Espaçamento Quantidade Manejo ou Estação entre linhas (cm) sementes (kg/ha) Corte (dias) Nordeste Mucuna Cinza50 60-90 120-150 verão Mucuna Anã 50 80-100 80-100 verão Crotolária juncea 25 40 120-140 verão Crotolaria mucronata 25 40 140-160 verão Crotolaria grantiana 25 40 140-160 verão Crotolaria spectabilis 25 40 130-150 verão Guandu 50 50 140-160 verão Sul Aveia Preta 20 60 120-140 inverno Centro Sul Tremoço Azul 20-35 70-100 100-140 inverno Sudeste Serradela 20 30 120-180 inverno Sudoeste Ervilhaca comum 20 80 120-150 inverno Ervilhaca peluda 20 60-80 120-180 inverno Nabo forrageiro 20 20 100-120 inverno Chícharo 20 120 90-120 inverno Mucuna Preta 50 60-80 120-150 verão Mucuna Cinza 50 60-90 120-150 verão Mucuna Anã 50 80-100 80-100 verão Crotolaria juncea 25 40 120-140 verão Crotolaria mucronata 25 40 140-160 verão Crotolaria grantiana 25 40 140-160 verão Crotolaria spectabilis 25 40 130-150 verão Guandu 50 50 140-160 verão Fonte: Manual Técnico do Subprograma de Manejo e Conservação do Solo, 2a ed. Curitiba, 1994. 372 p. 60 A época ideal de semeadura para os adubos verdes de inverno é março, podendo se estender até maio. Na região Centro-Sul e Sul, pode-se plantar até no mês de junho. As espécies de verão devem ser plantadas em setembro/ outubro, podendo estender-se até início de janeiro. Tabela 13. Fixação biológica de nitrogênio por leguminosas recomendadas como adubos verdes. Leguminosas N (kg/ha/ano) Crotalária (Crotalaria juncea L.) 150-165 Ervilhaca comum (Vicia sativa) 90 Ervilhaca peluda (Vicia vilhosa) 110-184 Guandu (Cajanus cajan) 41-90 Mucuna preta (Stizolobium aterrinum) 157 Tremoço (Lupinus sp) 128 Fonte: Adubação verde no sul do Brasil - RJ - AS - PTA, 1992. Tabela 14. Composição química de adubos verdes recomendados para o Estado do Paraná. Espécie Nutrientes Proteína Relação Nutrientes (% matéria seca) (mg/dm3) Inverno N P K Ca Mg C % C/N Cu Zn Mn Aveia preta 1,65 0,10 1,60 0,25 0,17 59,8 10,31 36,25 11 7 102 Chícharo 3,19 0,15 3,00 0,79 0,35 38,7 19,93 12,13 29 11 70 Ervilhaca comum 2,02 0,13 2,10 0,86 0,27 37,6 12,62 18,62 24 9 87 Ervilhaca peluda 1,88 0,10 2,30 0,44 0,20 35,1 11,75 18,65 26 9 61 Nabo forrageiro néris 3,66 0,30 9,50 1,51 0,54 43,1 22,87 11,76 53 7 68 Nabo forrageiro silet. 2,96 0,19 3,90 2,15 0,95 34,4 18,50 11,62 49 8 84 Serradela 1,79 0,14 3,55 1,10 0,45 40,1 11,18 22,43 59 13 97 Tremoço azul amargo 1,39 0,07 2,40 0,46 0,35 26,9 8,68 19,40 24 13 230 Tremoço azul doce 2,28 0,10 1,75 0,59 0,42 37,8 14,25 16,61 32 16 147 Verão N P K Ca Mg C % C/N Cu Zn Mn Crotalaria mucronata 3,43 0,09 2,30 1,32 0,47 53,7 - 15,65 13 35 111 Crotalaria spectabilis 2,17 0,09 1,59 0,43 0,37 50,8 - 23,42 8 23 126 Guandu 2,61 0,14 2,61 1,79 0,45 56,3 - 21,57 7 22 87 Mucuna anã 3,10 0,19 4,49 2,14 0,65 50,8 - 16,39 9 85 179 Mucuna preta 2,49 0,13 1,40 1,17 0,27 52,1 - 21,06 14 29 174 Obs.: Toda fitomassa (parte aérea) foi coletada na fase de pleno florescimento. No Nabo forragerio néris, além da fitomassa, foram coletados também os tubérculos. Fonte: Adubação verde no sul do Brasil. RJ - AS - PTA, 1992. 61 10.4.2.2. Adubação mineral 10.4.2.2.1. Fertilizantes nitrogenados As principais fontes são a uréia, sulfato de amônio e nitrato de amônio (Tabela 15). No início do ciclo da cultura, devem-se usar formas amoniacais, que são melhor aproveitadas por plantas jovens, ou amídicas, que são transformadas no solo para amônio, como o MAP e a uréia. A partir do florescimento, as formas nítricas são mais pron- tamente absorvidas e translocadas para a parte aérea da planta. Assim, considerando os aspectos custos, lixiviação e volatili- zação, é recomendável, a partir do máximo desenvolvimento vegetativo ou do início da floração, que haja um balanço entre as formas nítrica e amídica ou amoniacal, podendo-se aplicar uma combinação de 30 a 65% do N na forma nítrica e o restante na forma amídica (uréia), que é o fertilizante de menor custo por unidade de nitrogênio. Tabela 15. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contêm nitrogênio. Teores dos Nutrientes Equivalente Índice Fonte* N P2O5 Ca2+ Mg2+ S CaCO3** Salino*** % % % % % kg Uréia 45 - - - - -84 75 Sulfato amônio 20 - - - 24 -110 69 Nitrocálcio 21 - 5 3 - -28 61 Fosfato monoamônico (MAP) 9 48 - - - -65 30 Fosfato diamônico (DAP) 16 45 - - - -70 34 Nitrato de sódio 16 - - - - +29 100 Cianamida de cálcio 18 - 38 - - +51 - Nitrato de cálcio 14 - 19 - - +19 65 Amônia anidra 82 - - - - -148 47 Nitrato de amônia 32 - - - - -58 105 Cloreto de amônia 25 - - - - -140 - * Todas as fontes são solúveis em água ** Equivalente CaCO3 : (sinal -) kg de carbonatos necessários para neutralizar a acidez provocada por 100 kg de adubo, (sinal +) alcalinidade equivalente. *** Índice salino: tendência para aumentar a pressão osmótica da solução do solo, em números relativos. Fonte: Citado Raij. 1991. 62 10.4.2.2.2. Fertilizantes fosfatados Os fertilizantes fosfatados apresentam diversidades quanto à origem, características físico-químicas e a solubilidade (Tabela 16). Os superfosfatos triplo, simples e de amônio (MAP e DAP) são fontes recomendadas na adubação de manutenção em olerícolas. Em muitos casos são usados os termofosfatos com resultados equivalentes aos fosfatos solúveis em água. Por se- rem mais caros, deve-se levar em conta o preço do kg de P para sua recomendação. Os fosfatos naturais sedimentares ou reativos são de boa eficiência, sendo recomendado seu uso numa relação de preço de 0,7 em relação à fonte solúvel mais barata. Desaconselha-se o uso dos fosfatos naturais nacionais em olerícolas pela dificul- dades de solubilização. Tabela 16. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contém fósforo Teores de Nutrientes - % P2O5 Fonte CNA Ácido CaO* Ca2+ MgO S N Índice Total + Cítrico Água salino Água 2% Superfosfato simples 18,5 18 18 16 28 18 - 10 - 8 Superfosfato tríplo 41,5 41 41 37 17-20 12-14 - 1 - 10 Fosfato monoamônio (MAP) 48,5 48 44 - - - - - 9 30 Fosfato diamônio (DAP) 45,5 45 45 42 - - - - 16 34 Termofosfato Yorin 18 - 16,5 - 28 20 15 - - - Fosfato Reativo Arad 33 6 10,5 - 52 37 0,12 1 - - Fosfato Reativo Marrocos Daoui 32 - 9 - 52 36 0,5 - - - Fosfato Reativo Gafsa 29 - 10 - 45 32 0,9 3,2 - - Fosfato Natural Patos de Minas 24 - 5 - 28 20 - - - - Escória de Thomas 18,5 - 12 - 44,5 32 - - - - Ácido Fosfórico (H3PO4) 52 51 - 50 - - - - - - Multifosfato Magnesiano (MFM) - 18 - - - 18 3,5 11 - - Obs.: os números em negrito são garantia mínima legal e serão utilizados nos cálculos da fosfatagem. * nem todas as fontes contém a forma CaO. A equivalência em Ca, foi obtida a partir da conversão do Ca2+ Fone: Citado Raij, 1991. 63 Tabela 17. Garantia mínima dos principais fertilizantes que contêm potássio Teores dos Nutrientes Equivalente Índice Fonte K2O MgO S Cl N CaCO3* Salino** % % % % % Cloreto potássio 58 - - 45 - - 118 Sulfato potássio 58-52 1,2 15-18 - - - 46 Sulfato potássio e magnésio 22 18 22 2,5 - - 43 Nitrato potássio 44 - - - 13 +26 43 Cinzas madeira 5 2 - - - + - * Equivalente CaCO3 : (sinal +) alcalinidade equivalente, provocada por 100 kg do produto. ** Índice salino: tendência para aumentar a pressão osmódica da solução do solo em números relativos. Fonte: Citado Raij, 1991. 10.4.2.2.3. Fertilizantes potássicos Os principais adubos potássicos utilizados são o cloreto e o sulfato de potássio (Tabela 17), que devem ser evitados em solos sob condições favoráveis à salinização como no cultivo em casas de vegetação. Plantas com deficiência de K produzem frutos de pior qualidade, com menor teor de sólidos solúveis e mais azedos, com maturação desuniforme, ocos e com manchas es- verdeadas na parte basal, o que também prejudica a maturação. 64 continua11. CULTIVARES RECOMENDADAS PARA O PARANÁ Eng. Agr. Iniberto Hamerschmidt, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Central Eng. Agr. José Luiz Bortolossi, Especialista em Olericultura pela UFV, Extensionista Municipal, Instituto Emater - Cascavel Tabela 18. Cultivares recomendadas para o Paraná CULTURA CULTIVARES DE PRIMAVERA/ VERÃO CULTIVARES DE OUTONO/ INVERNO Abobrinha Agosto/novembro Tipo menina (de pescoço): Híb. Vitória, Híb. Sandy F1, Daiane, Menina Brasileira, Tronco Redonda Verde, Piramoita, Princesa Tipo Italiana: Híbs. Clarinda, Novita Plus, Samira, Corona, PX13067051 e Clarita F1, Caserta Tipo Japonesa: Tetsukabuto, Tetsukabuto N°12 e N°13, Takayama, Tokita, Suprema, Tirimen, Takii Abóbora moranga: Exposição, Alice, Coroa Abóbora Seca: Mini Paulista, Jacarezinho, Carioca, Goianinha, H. Bárbara Agrião d’água Serra Calixto, Terra Seca, Apimentado, Agrião da Terra, Folha Larga, Gigante Redondo Alface Crespa Agosto/março. Março/agosto. Verônica,Vera, Gisele, Vanda, Isabela, Camila, Vera, Simpson Elite, Gisele, Vanda, Solaris, Veneranda, Amanda, Malice, Jullie, Brida, Pira Verde, 4 Estações (roxa), Malice, Jullie, Brida, Pira Verde, Crocante SVR 2005, Mariane, Vanessa, Thaís Crocante SVR 2005, Mariane, Vanessa, Thaís, Inaiá Alface Lisa Elisa, Lídia, Regina, Stella, Monalisa Elisa, 4 Estações (roxa), Branca de Boston, Stella, Monalisa Alface Americana Lucy Brown, Raider Plus, Mayara, Mauren, Amélia, Lucy Brown, Tainá, Luana, Mauren, Rafaela, Gloriosa, Iron Wood, Lenita Tereza, Amélia, Jessica Grace 65 continua CULTURA CULTIVARES DE PRIMAVERA/ VERÃO CULTIVARES DE OUTONO/ INVERNO Alface Roxa Red Star, Lolita, Rubra, Vanessa roxa, Roxane, Scarlet, Red Star, Lolita, Rubra, Vanessa roxa, Roxane, Scarlet, Banchu Red Fire, Maíra (mimosa), Pira 63 (Pira roxa) e Banchu Red Fire, Maíra (mimosa), Pira 63 (Pira roxa) e Pira 72 (Belíssima) Pira 72 (Belíssima) Alho Gigante Roxão, Gigante Lavínia, Quitéria, Caçador, Caçapa- va, Chonan, Tupamaro, Chinês,Gigante Roxo, Contestado Almeirão Pão-de-açúcar, Catalonha, Folha Larga, Branco Pão-de-açúcar, Catalonha, Folha Larga, Branco Mandioquinha Salsa Amarela de Carandaí, Senador Amaral Beterraba Boro F1, Rubia F1, Itapuã, Cabernet F1 Março/outubro Tall Top Early Wonder, Green Top Bunching, Early Wonder 2000, Híb. Kestrel, Boro F1 Brócolis Agosto/fevereiro Março/julho Ramoso Piracicaba, Ramoso, Piracicaba Precoce De cabeça única: De cabeça única: BRs 68 Legacy, BRO 68, Domador Híbrido F1, Marathon (clima ameno), Avenger F1, Flórida F1. Ramoso: Ramoso Santana, Ramoso Brasília Cebola Alfa Tropical, Alfa São Francisco Super precoce (EPAGRI 363), Sprint (Super precoce), Bola Precoce, Aurora, Predator, Perfecta, Soberana, Alvorada, Rainha, Dourada, Safi ra, Crioula, Catarina, Montana, Salto Grande, Bela Catarina, Bela Dura, Bela Vista, Sírius, BR-25, BR-27. Cenoura Agosto/feveveiro Março/julho Brasília, Alvorada, Nantes, Forto, Tiger, Tall Top, Nantesa Esplanada, Juliana, Carandaí Shinkuroda, Nova Kuroda, Kuronan (Plantio primavera) Couve Chinesa Mágica H. Hatsukaze, H. Satokaze, Komachi, H. Hatsuharu, H. Kingdon-65, Kioto n.3, Sunkei Couve Comum (Manteiga) Manteiga portuguesa, ManteigaGeorgia Manteiga portuguesa, Manteiga Georgia 66 continua CULTURA CULTIVARES DE PRIMAVERA/ VERÃO CULTIVARES DE OUTONO/ INVERNO Couve Flor Sharon, Summer Streak (ago/nov) Yuki e Casa Blanca (abri/jun), Hib. Symphony, Bromus (fev-mai) Hib. Orello, Hib. Arezzo, Hib. Florença, Revolution (fev-jun) Claire (abri/maio), Bônus(abri/jun), Barcelona, Verona 284 (ago a out) Lisblank, Silver Streak Plus, Híb. Sharon Veneza, Sarah, Barcelona, Luna(fev-maio), Lisvera, Summer Steak (Prim-início verão) Espinafre da Nova Zelândia Nova Zelândia Espinafre Híbrido Oracle, Hibrído Marutsubu, Tohkai Jiromaru, Hibrído Oracle, Virofl ay, Hibrído Marutsubu, Tohkai Ervilha Torta de Flor Roxa (vagem e grão), Tsuruga (vagem), IAPAR 74 (grão), Nº 40 (grão), Triofi m (grão) Feijão Vagem Trepadores: Macarrão: Favorito, Atibaia, Itatiba, Preferido, Trepador, HX 10093000 Manteiga: Namorada Atibaia, Senhorita, Talharim, Terezópolis, Maravilha. Determinados: AF 274, Amarelo Baixo, Bus blue lake, Nápoli Melancia Fairfax, Charleston Gray, Omaru Yamato, Yamato Gigante, Congo, Crinson Sweet, Crinson Glory, Rubi AG 08, Esmeralda, Hib. Madera, Mirage, Sunshade, Jubilee II, Pérola, Shadow, Tiffany, Elisa, Olimpia e Nova (hib. sem semente) Milho Doce Doce Tropical, Tropical Plus, Super Doce, Super Doce Hawaí, Doce Cristal, Doce de Ouro BR 401, Doce Mel, Lili, Hib. Ag 1051, Ag 162, Asteca M 3 Melão Sunrise, Nero, Bônus nº 2, Gold Mine, Eldorado 300, Rock, Favo, Louro, Dourado, Manchado, Tendency, Florentino, Cantaloupe Morango Chandler, Tudla Milsei, Gaivota, Sweet Charlie, Pacífi co, Oso Grande, Camarosa, Seascape, Aromas, Albion, Festival, Diamante, Ventana, Camino Real 67 continua CULTURA CULTIVARES DE PRIMAVERA/ VERÃO CULTIVARES DE OUTONO/ INVERNO Pepino Tipo mesa Aodai Melhorado, Nazaré, Vitória, Centurion, Comet lmproved, (frutos verde-escuros e Dasher11, General Lee, Ginga, Hikari, lgarap, Jóia, Kawaií, Loretta, casca lisa) Midori, Monarch, Nagori, Primepack Plus, Poinsett 76, Raider, Revenue, Rio Verde, Runner, Safi ra, Sassy, Sol Verde e Frontera (partenocárpicos), Sprint, Supremo, Vitória, Zapata Pepino Tipo Caipira AG-221, AG-370, Blitz, Branco Colonizo, CaipiraVerde, (Frutos Verde-claros, estrias Colonizo, Flurry, lmperial 11, Lusia, Nobre, Panorama, brancas e casca lisa) Pérola, Premier, Prêmio, Rubi, Safi ra, Shibata, Super Colonião, Score, Freguês. Pepino Tipo Japonês Ancor-8, Flecha, Hokioku-2, Hokushin, Hyuma, (Frutos verde-escuros brilhantes, Japonesinha, Kouki F1, Nankyoku, Nanshin, Nikkey, fi nos e alongados) Rensei, Seriki, Soudai, Summer Green B, SummerTop, Super Hokyuku, Top Green, Tsubasa, Tsukuba,Yoshinari Pepino Tipo indústria Ájax, Armada, Blitz, Brine Time, Calipso, Colônia, Cross (conserva) Country, Donja, Eureka, Fancypak, Flurry, Ginga, Guaíra, Indaial, ltapema, Levina, Marinda, Navigator, Pik-Rite, Premier, Prêmio, Primepak, Podium, Regal, Royal, Supremo, Transamérica, Triple Crown, Vlasset, Wisconsin. Pimentão Ago/ Jan. Máximus, P36R, Cascadura Ikeda, Supremo, Marta R, Magali, Amanda, Magda, Hulk, Yolo Wonder (quadrado), Línea R F1 e Zarco (Amarelos), Sileno F1 (Vermelho intenso quando maduro) Oranjela (laranja), Eppo (amarelo), Elisa (vermelho), Dhara( Vermelho) Amanda (amarelo) Rabanete Oakamaru, Fuego, Comprido Branco, Comprido Oakamaru, Fuego, Comprido Branco, Comprido Vermelho, Híbrido Ovos Páscoa, Early Scarlet, Crison Vermelho, Híbrido Ovos Páscoa, Early Scarlet, Gigante, Comet, Redondo Vermelho, Saxa, Ponta Branca, Crison Gigante, Comet, Redondo Vermelho, Saxa, Akamaru, Scarlet Globe, Mercury, Nº 19, Nº 25, Ricardo, Genius. Ponta Branca, Akamaru, Scarlet Globe Rábano Minowase, Miyashige, Shogoim, Kazusa Natsumi- Minowase, Miyashige, Shogoim, Kazusa Natsumi- Noware, Motohashi-Keiminowase, Omny Noware, Motohashi-Keiminowase, Omny 68 CULTURA CULTIVARES DE PRIMAVERA/ VERÃO CULTIVARES DE OUTONO/ INVERNO Repolho Agosto/novembro Março a Julho Astrus plus, Blue dinasty, Green valley, Fuyotoyo, Astrus Plus, Fuyotoyo, hib. YR Rampo, Fenix Saiko, Saturno, Fenix. Coração de boi gigante, Repolho Roxo: H.Red ball, Red Jewl, Red Dinasty Rúcula Cultivada Cultivada Salsa Lisa Preferida, Graúda Portuguesa, Crespa Decora Lisa Preferida, Graúda Portuguesa, Crespa Decora Tomate Tipo Salada: Olympo, Grandeur, Supremo. Plantio apenas emestufas Tipo Salada Longa Vida: Hibs. Paron, Alambra, Bonna, Ivety, Ibatã, Nathalia Styllus, Fanny, Tyler, Império e Dominador, Lenda. Tipo Santa Cruz: Débora Plus, Kyndio, Ellus Tipo Italiano: Hibs. Super Puma, Giuliana, San Vito, Pizzadoro, Cordillera, Andréa, Netuno, Saturno, Plutão, Saladete, Colibri, Tyana, Rosana e San Marzano Tipo Cereja: Tio Chico (variedade), Cascade, Carolina, Pori, Cupido Tipo Indústria: Viradoro Mini Tomates (oblongos): Dimple, Sweetelle, Picolo PRINCIPAIS EMPRESAS PRODUTORAS DE SEMENTES DE HORTALIÇAS NOME DA EMPRESA SITE TELEFONE 1-Sakata Seed Sudamerica Ltda www.sakata.com.br 2-Seminis (Monsanto) www.seminis.com.br 3-Bejo Sementes do Brasil Ltda www.bejo.com.br 11-3301.5480 4-Clause www.clausebrasil.com.br 19-3213-0720 5-Agristar do Br. Ltda (Top Seed) www.agristar.com.br 24-2222.9000 6-Feltrin Sementes www.sementesfeltrin.com.br 0800-701.1833 7-Isla Sementes(Conv. e Org.) www.isla.com.br 51-2136-6600 8-Takii do Brasil www.takii.com.br 11-4195.2688 9-Eagle Sementes (BHN Seed) www.eaglesementes.com.br 34-3217.3110 10-Rogers Sementes (Syngenta) www.syntinela.com.br 0800-704.4304 11-Agrocinco www.agrocinco.com.br 19-9118.9731 12-Nunhems do Br. Ltda (Bayer) www.nunhems.com.br 19-3236.9500 13-Horticeres www.horticeres.com.br 41-3266-0131 (Tecseed-PR) 14-Bionatur Sementes Agroecol. www.bionatur.com.br 53-3503-1261 69 Eng. Agr. Iniberto Hamerschmidt, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Estadual de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Central continua 12. ÉPOCAS DE PLANTIO, DENSIDADE E CICLO DAS CULTURAS Através da Tabela 19 são contempladas, por espécies, as diferentes épocas de plantio/semeadura, indicando ainda o número de plantas/ha ou covas/ha, espaçamento, quantidade de sementes/ha, ciclo das culturas e produividade média do Pananá. Tabela 19. Época de plantio, densidade e ciclo das culturas Cultura Época Plantio/ No Plantas Semeadura Espaçamento Sementes Ciclo Médio Produtividade semeadura Covas/ha Plantio Médio (m) (Unid/ha) Dias (kg/ha) Abóbora Ago/Dez 1.666 Direto/covas 3,00 x 2,00 0,6 kg - 1,5 kg 90 a 150 18.119 Abobrinha Ago/Dez 10.400 Direto/covas 1,20 x 0,70 2,6 a 6,0 kg 45 a 60 17.816 Agrião Mar/Ago 175.000 Sementeira 0,20 x 0,20 200 g 60 a70 15.500 Aipim Set/Nov 20.000 Direto 1,00 x 0,50 20.000 manivas 180 19.464 Alface Ano Todo 77.700 Sementeira/Direto 0,30 x 0,30 0,2 a 0,6 kg 60 a 80 19.944 Alho Abr/Mai eJun/Jul 260.000 Direto 0,30 x 0,10 700 kg 110 a 150 4.334 Almeirão Mar/Ago 155.000 Direto 0,30 x 0,15 1,5 kg - 2,7 kg 60 a 80 35.000 Batata-doce Ago/Nov 30.000 Viveiro 0,80 a 0,40 30.000 ramas 140 a 170 18.959 Mandioquinha Salsa Mai/Out 32.000 Direto/Viveiro 0,70 x 0,40 32.000 rebentos 330 a 360 11.612 Berinjela Ago/Nov 8.930 Sementeira 1,40 x 0,80 100 a 200 g 110 a 140 26.615 Beterraba Ano Todo 280.000 Direto/Sementeira 0,25 x 0,10 8-10kg/4,0-4,5kg 60 a 70 27.006 Cebola Mar/Jul 333.000 Sementeira 0,30 x 0,10 1,5 a 2,0 kg 150 a 170 17.740 Cenoura Ano Todo 933.333 Direto 0,15 x 0,05 2,5 kg 80 a 120 29.642 Chuchu Ago/Nov 278 Direto 6,00 x 6,00 834 unidades 80 a 110 38.909 Couve-brócoli Ano Todo 20.000 Sementeira 1,00 x 0,50 150 a 250 80 a 90 18.000 70 Cultura Época Plantio No Plantas Semeadura Espaçamento Sementes Ciclo Médio Produtividade semeadura-Sul Covas/ha Plantio Médio (m) (Unid/ha) Dias (kg/ha) Couve-chinesa Mar/Mai 42.000 Sementeira 0,80 x 0,30 250 a 400 60 a 70 22.000 Couve-comum Mar/Mai 25.000 Sementeira 1,00 x 0,40 260 a 360g 80 a 100 4.800 Couve-fl or Ano Todo 27.700 Sementeira 0,60 x 0,60 100 a 250g 80 a 120 27.700 Espinafre Nova Z Ago/Nov 58.300 Sementeira/direto 0,40 x 0,30 9 - 11 kg 70 a 80 25.000 Espinafre Mar/Mai 470.000 Direto 0,30 x 0,05 8 a 13 kg 30 25.000 Ervilha Vagem Mar/Jun 25.000 Direto 1,00 x 0,40 12 a 16 kg 60 2.000 Ervilha de grão Mar/Jun 80.000 Direto 0,50 x 0,25 80 a 160 kg 95 1.500 Feijão vagem Ago/Dez 20.000 Direto 1,00 x 0,50 13 a 20 kg 50 a 70 14.929 Melancia Set/Nov 2.500 Direto/Bandeja 2,00 x 2,00 0,40 - 0,80 kg 85 a 95 27.447 Melão Out/Fev 5.000 Direto 2,00 x 1,00 0,3 - 0,9 kg 60 a 80 27.500 Milho Doce Jun/Nov 62.500 Direto 0,80 x 0,20 10 kg 80 a 100 7.654 Morango Mar/Abr 63.000 Viveiro 0,30 x 0,30 63.000 80 a 100 26.879 Pepino Ago/Dez 13.800 Direto 1,20 x 0,60 1,8 a 4,0 kg 40 a 60 23.135 Pimentão Ago/Dez 18.000 Sementeira 1,00 a 0,40 400 a 500 g 100 a 120 36.144 Rabanete Abr/Nov 700.000 Direto 0,20 a 0,05 10 a 13 kg 22 a 30 16.390 Rábano Fev/Jun 87.500 Direto 0,40 x 0,20 250 g 45 a 60 7.500 Repolho Ano Todo 62.500 Sementeira 0,40 x 0,40 180 a 300 g 100 a 120 44.000 Rúcula Abr/Nov 470.000 Direto 0,30 x 0,05 1,5 - 2,5 kg 40 a 50 4.500 Salsa Abr/Nov 280.000 Direto 0,25 x 0,10 3 - 4,5 kg 60 a 70 16.728 Tomate Safrão Ago/Nov 11.200 Sementeira 1,20 x 0,60 100 a 200 g 95 a 110 63.561 Tomate Safrinha Jan/Fev - - - - - - Fonte:- Revistas de Sementes de Hortaliças; - Manual de Olericultura - 5a edição 1997;- Comparativo da Produção x Consumo das Principais Hortaliças produzidas no Paraná; - Manual de Olericultura Orgânica - 2012 Obs.: - Para culturas plantadas em canteiros, considerar área útil de 7.000 m2/ha. - As mudas de sementeira poderão ser adquiridas de viveiristas especializados. 71 Eng. Agr. José Américo Righetto, Coordenador Regional de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Curitiba 13. TRATOS CULTURAIS Os principais tratos culturias das hortaliças são: a) Desbaste É feito para propiciar um melhor desenvolvimento à planta que fica no solo e, portanto, melhorando o padrão para a co- mercialização. Abobrinha - Quando as plantas apresentarem 2 a 3 folhas de- finitivas, deve-se deixar apenas as duas melhores em cada cova. Beterraba - Quando as plantas apresentarem 5 cm de altura (mais ou menos 25 a 30 dias de ciclo) faz-se a retirada das plantas em excesso para deixar as que ficam no espaçamento recomendado. Cenoura - 20 dias após a germinação fazer o primeiro desbaste. O segundo deve ser feito aos 40 dias, deixando-se um espaça- mento de 5 cm entre cada planta. Feijão Vagem - 10 a 20 dias após a germinação, retira-se as plantas mais fracas e deixa-se 2 plantas por cova. Pepino - Deve ser feito quando as plantas apresentarem 2 a 3 folhas definitivas. No pepino rasteiro devem permanecer as 2 melhores plantas em cada cova e no estaqueado deve perma- necer apenas 1 planta. b) Controle de ervas daninhas Os principais métodos para o controle de ervas daninhas são: Erradicação - Consiste na eliminação completa de todas as partes da erva daninha que seriam capacazes de dar origem a uma nova planta. A eliminação da parte vegetativa, em geral, é mais simples que a eliminação das sementes, por causa da dormência, quantidade e tamanho reduzido das mesmas. A erradicação de uma espécie só será viável quando ela for recém-introduzida na área e por esta razão ocupar apenas parte do terreno (reboleiras). Prevenção - Consiste em adotar determinadas medidas, para evitar a introdução de uma espécie onde ainda não existe. Usar sementes com pureza varietal, limpar as máquinas e im- plementos, inspecionar as mudas com torrão e verificar também os locais onde são adquiridos o adubo orgânico (principal- mente esterco de curral), além de inspecionar a água de irriga- ção. Estas medidas dificultam a entrada de ervas daninhas de difícil controle, como a “tiririca”. 72 Controle - Consiste em reduzir a competição das espécies de ervas daninhas com as culturas, até que se atinja o nível no qual o controle tem o mesmo custo das perdas causadas pela compe- tição. O nível do controle depende da capacidade competitiva da cultura, além de vários outros fatores como: período crítico de competição, espécies de ervas predominantes, condições edafoclimáticas. Os principais métodos de controle são: Controle Cultural -Consiste em usar as próprias caracterísitcas ecológicas das culturas e das ervas daninhas, visando beneficiar o estabelecimento e desenvolvimento das culturas. Exemplos: - Escolha de espécies e variedades agrícolas bem adaptadas às condições de clima e solo. - Uso de sementes de boa qualidade (pureza, germinação e vigor). - Fazer semeadura na época correta. - Usar população mais adequada para as diferentes espécies e variedades. - Fazer rotação de cultura, alternando espécies de características morfológicas e fisiológicas bem diferenciadas. Controle Biológico - Consiste no uso de inimigos naturais ca- pazes de parasitar as ervas daninhas, reduzindo sua capacidade de competir com a cultura. Vários organismos podem ser utilizados para este fim, como, vírus, fungos, bactérias e insetos. O parasita deve ser altamente específico pois, não deve, de- pois de eliminar ou reduzir o seu hospedeiro, parasistar outras espécies. Controle Mecânico - O controle mecânico pode ser executado de várias formas, como os exemplos a seguir: - Manual: O controle manual de ervas daninhas é viável apenas em sementeiras, viveiros e de produção de mudas e para complementação dos cultivos feitos com enxada, sacho ou cultivadores. - Ferramentas (enxada, sacho): O cultivo usando-se enxadas é ainda o mais utilizado na olericultura e apresenta um alcance social, no emprego de mão-de-obra. - Cultivadores: O emprego de cultivadores só é permitido para aquelas hortaliças com espaçamento apropriado para este tipo de operação. A utilização de cultivadores associados ao uso de herbicidas ou enxada ou cobertura morta são, em muitas situações, os meios mais econômicos e eficazes no controle de ervas daninhas. Neste caso os herbicidas ou a enxada ou a cobertura são utili- zados na faixa sobre as fileiras das plantas e o cultivador entre as fileiras da cultura. A seguir, citamos algumas olerícolas que permitem o uso de microtrator ou da enxada para: - Capinas até, no máximo, 20 dias após a semeadura: alho, abobrinha, batata-doce, pepino, pimentão, tomate, repolho e couve-flor. 73 Eng. Agr. Nilson Roberto Ladeia Carvalho, Especialista em Olericultura pela UFV, Coordenador Macrorregional Norte de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Londrina continua - Capinas até 15 dias após a semeadura: cenoura. - Capinas até 25 dias após a semeadura: beterraba. - Capinas até 30 dias após a semeadura: feijão vagem. - Cobertura Morta (plástico ou vegetal): a cobertura morta feita com emprego de plástico ou material vegetal controla as plantas daninhas pelo impedimento de incidência direta da luz sobre a superfície do solo. A cobertura deve ser com plástico preto e tem sido mais utili- zada na cultura de morango, enquanto que a cobertura com palhas tem sido usada para a cultura do alho, principalmente em pequenas áreas. Controle Químico - O controle químico de plantas daninhas consiste no uso de produtos químicos, objetivando eliminar ou reduzir o desenvolvimento das ervas. b.1) Herbicidas recomendados em Olericultura - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/DAS Tabela 20. Herbicidas Recomendados Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Alface Fluasifope-P-butílico Até 8 folhas - 0,5 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais Aplicar em área total, observando o estágio (1) 2-4 perfi lhos - 0,75 l/ha e perenes de crescimento das ervas. Fenoxaprope - P - 0,75 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e Pós emergência da cultura e com as etílico (2) perenes gramíneas no estágio de 2 a 4 perfi lhos. Em única aplicação. Glufosinato - sal de 1,5 a 2,0 l/ ha + 0,7 l/ha Pós-emergência Caruru, Picão branco, Aplicar em pós-emergência das plantas amônio (3) de espalhante adesivo Erva de Passarinho, daninhas, protegendo a planta de alface Erva de Bicho, Serralha, com copinhos plásticos (sistema de Soliva copinhos), quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. Para controle de Soliva utilizar a dosagem de 2,0 l/ha. 74 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Alho Pendimetalina (4) Solo leve - 2,0 a 2,5 l/ha Pré-emergência Gramíneas anuais e Aplicar o produto sobre solo bem preparado Solo médio - 2,5 a 3 l/ha algumas folhas largas na hora do plantio, ou logo após, porém Solo pesado - 3 a 3,5 l/ha sempre antes da germinação das ervas. Linurom (5) 1,6 a 1,8 l/ha Pós-emergência Algumas gramíneas e Aplicar até 3 semanas após a emergência folhas largas anuais da cultura. Oxadiazona (6) 3,0 a 4,0 l/ha Pós-plantio Gramíneas e Aplicar após o plantio do alho. Em solos pré-emergência Dicotiledôneas leves pode-se usar 3 litros. e emergência das ervas Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de ciclo Aplicar e incorporar o produto ao solo Solo médio - 1,8 l/ha incorporado anual, principalmente a uma profundidade de 5 a 10 cm dentro Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas de no máximo 8 horas após a aplicação. Flumioxazina (8) 120 a 180g/ha Pré-emergência Picão-preto, picão branco Fazer 1(uma) aplicação logo após a da cultura e das e erva de passarinho semeadura, podendo se estender até plantas infestantes. 2 dias após plantio, antes da emergência das culturas e das plantas infestantes. Cletodim (9) 0,4 a 0,45 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais A aplicação deve ser realizada uma vez e perenes quando a maioria da sementeira das gramíneas tiver germinado, podendo ser feita em qualquer estádio de crescimento da cultura, porém, antes do estabelecimento da competição. Devem ser aplicados em gra- míneas em fase ativa de crescimento, no caso de gramíneas anuais no estádio de quatro folhas até quatro perfi lhos, e no caso de gra- míneas perenes de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. 75 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Alho Ioxinil (10) 1,0 a 2,0 l/ha Pós-emergência Folhas Largas Iniciar a aplicação com o alho acima de (continuação) (precoce) 3 folhas, quando as plantas infestantes estiverem na fase inicial de desenvolvimento, em pós-emergência precoce, com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. Mandioquinha Linurom (5) 1,0 l/ha Pós-emergência Nabo, Nabiça, Capim Nas aplicações em pós-emergência das Salsa Marmelada plantas infestantes, as mesmas deverão encontrar-se na fase inicial de desenvolvi- mento e não ter mais do que 3 a 4 folhas, sendo que no momento da aplicação, também não deverão estar molhadas por ocorrência de chuvas ou orvalhos. Berinjela Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de ciclo Aplicar e incorporar o poduto ao solo a Solo médio - 1,8 l/ha incorporado anual, principalmente uma profundidade de 5 a 10 cm, dentro Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas de no máximo 8 horas após a aplicação. Beterraba Metamitrona 4,0 a 6,0kg/ha Pré e Caruru, Beldroega, Em tratamento pós-emergente, esperar 3 (triazinona) (11) Pós-emergência Fazendeiro,Losna-branca, dias entre a aplicação de Goltix e a de Picão Branco fertilizantes líquidos. Quando o produtoé usado em pós-emergência, com adição de adjuvante, induz o aparecimento de leve fi totoxicidade inicial à cultura sob a forma de queima das margens das folhas e leve redução do crescimento das plantas, com gradual e plena recuperação das mesmas. Cebola Fluasifope-P- 0,5 A 0,75 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e Aplicar em área total, observando o estágio butílico (1) perenes de crescimento das ervas. Fenoxaprope - P 0,75kg/ha Pós-emergência Capim: marmelada, pé Aplicar num estágio entre 5 a 10cm da etílico (2) de galinha e colchão cultura. 76 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Cebola Pendimetalina (4) Solo leve - 2,0 a 2,5 l/ha Pré-emergência Gramíneas anuais e Aplicar o poduto sobre solo bem preparado (continuação) Solo médio - 2,5 a 3,0 l/ha algumas folhas largas na hora do plantio, ou logo após, porém Solo pesado 3,0 a 3,5 l/ha sempre antes da germinação. Linurom (5) 1,6 a 1,8 l/ha Pós-emergência Alumas gramíneas e Aplicar até 3 semanas após a emergência folhas largas anuais da cultura. Oxadiazona (6) 3,0 a 4,0 l/ha Pós-plantio, pré- Gramíneas e Aplicar após o plantio. Em solos leves emergência e emer- Dicotiledôneas pode-se usar 3 litros. gência das ervas Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de Aplicar e incorporar o produto ao solo a Solo médio - 1,8 l/ha incorporado ciclo anual, principalmente uma profundidade de 5 a 10 cm, dentro Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas de no máximo 8 horas após a aplicação. Flumioxazina (8) 120 a 240g/ha Pré-emergência Capim Colchão, Erva Aplicar o produto sem adicionar qualquer das Plantas de São João, Picão tipo de adjuvante ou espalhante à calda de daninhas e Branco pulverização. Usar as menores doses em Pós emergência solos arenosos (leves) e as maiores em da cultura solos argilosos (pesados). Cletodim (9) 0,4 a 0,45 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e A aplicação deve ser realizada uma vez perenes quando a maioria da sementeira das gramíneas tiver germinado, podendo ser feita em qualquer estádio de crescimento da cultura, porém, antes do estabelecimento da competição. Devem ser aplicados em gramí- neas em fase ativa de crescimento, no caso de gramíneas anuais no estádio de quatro folhas até quatro perfi lhos, e no caso de gramíneas perenes de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. 77 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Cebola Ioxinil (10) 1,0 l/ha Pós-emergência Erva de São João, Picão- Em lavoura de semeadura direta, aplicar (continuação) (precoce das Preto, Picão Branco e com a cebola acima de 3 folhas. Em pós- plantas daninhas) Beldroega emergência precoce, quando as mesmas apresentarem de 2 a 4 folhas. Em lavoura de transplante, aplicar após o enraizamento da cebola e no início do crescimento das plantas infestantes, em pós-emergência precoce, quando as mesmas apresentarem de 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. Oxifl uorfem (12) 0,5 l/ha Pré-emergência Capim pé-de-galinha Pulverizar em área total, em pós-plantio das plantas Picão-branco (cebolas transplantadas) ou pós- infestantes Beldroega emergência (semeadura direta) da cultura Capim-carrapicho e em pré-emergência das plantas daninhas. Quizalofope- P 1,2 1 2,0 l/ha Pós-emergência Capim margoso, Para um melhor controle das plantas etílico (13) marmelada, e daninhas, aplicar o produto em pós- pé-de-galinha emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e no máximo com 4 perfi lhos. Não há necessidade de adição de óleos ou espalhante adesivo no momento da aplicação do produto. Cenoura Fluasifope- P 0,5 a 0,75 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e Aplicar em área total, observando o estágio butílico (1) perenes de crescimento das ervas. Fenoxaprope - P 0,75 kg/ha Pós-emergência Capim: marmelada, Aplicar num estágio entre 5 a 10 cm da etílico (2) pé-de-galinha e colchão cultura. Linuron (5) 1,6 a 2,2 l/ha Pós-emergência Algumas gramíneas e Aplicar até 3 semanas após a emergência folhas largas anuais da cultura. 78 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Cenoura Trifl uralina (7) Solo leve: 1,5 - 2,0 l/ha Pré-emergência e Gramíneas anuais e Caso não ocorram chuvas até 7 dias após (continuação) Solo médio e Pré-plantio perenes a aplicação, recomenda-se reativar o pesado: 3,0-4,0 l/ha Incorporado produto com uma leve incorporação a 2 cm, utilizando-se uma grade de arrasto totalmente travada ou uma capinadeira rotativa de dentes (esta medida não se aplica a hortaliças). Cletodim (9) 0,35 a 0,45 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e A aplicação deve ser realizada uma vez perenes quando a maioria da sementeira das gramíneas tiver germinado, podendo ser feita em qualquer estádio de crescimento da cultura, porém, antes do estabelecimento da competição. Devem ser aplicados em gramíneas em fase ativa de crescimento, no caso de gramíneas anuais no estádio de quatro folhas até quatro perfi lhos, e no caso de gramíneas perenes de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. Metam-sódico As dosagens recomenda- Pré-plantio Capim carrapicho, Este produto é um fumigante de solo usado (isotiocianato de das são equivalentes à Trapoeraba e Caruru em pré-plantio, tem ação Fungicida, metila) (14) proporção de 1.000 branco Nematicida e Herbicida. É indicado para o litros por hectare, ou controle de fungos de solo, nematóides e 100 ml por metro quadrado. plantas daninhas que causam danos à cenoura. É um líquido solúvel em água, que após aplicação no solo é convertido em um gás fumigante. Após um período adequado de espera o gás se dissipa deixando o solo pronto para plantio. 79 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Couve-fl or Trifuralina (7) Solo leve 0 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de Aplicar e incorporar o produto ao solo Solo médio - 1,8 l/ha incorporado ciclo anual, principal- a uma profundidade de 5 a 10 cm Solo pesado - 2,4 l/ha mente gramíneas dentro de no máximo 8 horas após a aplicação. Couve Trifuralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de ciclo Aplicar e incorporar o produto ao solo Manteiga Solo médio - 1,8 l/ha incorporado anual, principalmente a uma profundidade de 5 a 10 cm Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas dentro de no máximo 8 horas após a aplicação. Dicloreto de 1,5 a 2,0 l/ha Pós-emergência Algumas gramíneas e É um herbicida para aplicações em pós- paraquate (15) folhas largas emergência das plantas infestantes, com ação não-sistêmica (ação de contato). A) Em jato dirigido em culturas estabelecidas; B) Em área total antes da semeadura, no sistema de plantiodireto; C) Em dessecação de culturas. Ervilha Fenoxaprope - P 0,75 l/ha Pós-emergência Capim colchão, Para o controle de gramíneas anuais, deve etílico (2) pé-de-galinha e capim ser utilizado em única aplicação. marmelada Aplicar num estágio entre 05 e 10 cm da cultura. Feijão- Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de Aplicar e incorporar o produto ao solo Vagem Solo médio - 1,8 l/ha incorporado ciclo anual, principalmente a uma profundidade de 5 a 10 cm, Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas dentro de no máximo 8 horas após, aplicação. Mandioca Cletodim (9) 0,35 a 0,45 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e A aplicação deve ser realizada uma vez (Aipim) perenes quando a maioria da sementeira das gramíneas tiver germinado, podendo ser feita em qualquer estádio de crescimento da cultura, porém, antes do estabelecimento da competição. Devem ser aplicados em gramí- neas em fase ativa de crescimento, no caso 80 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Mandioca de gramíneas anuais no estádio de quatro (Aipim) folhas até quatro perfi lhos, e no caso de (continuação) gramíneas perenes de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. Metribuzim (16) 0,75 a 1,0 l/ha Pré-emergência Folhas largas Aplicar logo após o plantio e antes do nascimento das manivas. Ametrina 2,0 a 3,0kg/ha Pré-emergência Gramíneas e folhas largas Deverá ser aplicado em torno de dois dias (triazina) (17) após o plantio da cultura antes da emergên- cia, em pré-emergência das plantas infestan- tes. Poderá ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes, porém, sempre antes da emergência da cultura. Aplicar somente uma vez durante o ciclo da cultura. Nas apli- cações em pós-emergência adicionar espa- lhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. Ametrina (triazina) 4,0 a 5,0 l/ha Pré/ Gramíneas e folhas largas Uma única aplicação é o sufi cinte. É um her- + Clomazona (18) Pós-emergência bicida indicado para aplicação em pós-plantio, pré-emergente e/ou pós-emergente inicial (3 a 4 folhas, antes do perfi lhamento). O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Clomazona (19) 2,0 a 2,5 l/ha Pré-emergência Gramíneas e folhas largas Uma única aplicação é sufi ciente para con- trolar as plantas infestantes indicadas.Pós- plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. 81 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Mandioca Isoxafl utol (20) 100 a 120g/ha Pré-emergência Capim colonião,Braquiária Aplicar na pré-emergência da cultura da (Aipim) e pé-de-galinha, mandioca. (continuação) Caruru Morango Metam-sódico As dosagens recomenda- Pré-plantio Capim carrapicho, Este produto é um fumigante de solo usado (isotiocianato de das são equivalentes à Trapoeraba e em pré-plantio, tem ação Fungicida, metila) (14) proporção de 1.000 litros Caruru branco Nematicida e Herbicida. É indicado para o por hectare, ou 100ml controle de fungos de solo, nematóides e por metro quadrado plantas daninhas. É um líquido solúvel em água, que após aplicação no solo é convertido em um gás fumigante. Após um período adequado de espera, o gás se dissipa deixando o solo pronto para plantio. Pimentão Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de ciclo Aplicar e incorporar o produto ao solo a uma Solo médio - 1,8 l/ha incorporado anual, principalmente profundidade de 5 a 10 cm, dentro de no Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas máximo 8 horas após a aplicação. Quiabo Trifl uralina (7) 0,9 a 4,0 l/ha Pré-plantio Gramíneas anuais e Aplicar em solo com umidade sufi ciente para Incorporado perenes a germinação das sementes. Aplicar em solos bem preparados, o mais próximo pos- sível da última gradagem. Repolho Glufosinato - 1,5 a 2,0 l/ha Pós-emergência Picão branco, erva de Aplicar na pós-emergência das ervas no sal de amônio (3) passarinho, erva de bicho, estágio de 2 a 4 folhas em jato dirigido, nas serralha, mentruz entrelinhas sem atingir a cultura. Para controle de Mentruz utilizar a dosagem de 2,0 l/ha. Trifl uralina (7) 0,9 a 4,0 l/ha Pré-plantio Gramíneas anuais e Aplicar em solo com umidade sufi ciente para Incorporado perenes a germinação das sementes. Aplicar em solos bem preparados, o mais próximo possí- vel da última gradagem. 82 continua Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Tomate Fluasifope-P 0,5 a 0,75 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e perenes Aplicar em área total, observando o estágio de butílico (1) crescimento das ervas. Fenoxaprope - P 0,75 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e perenes O volume de calda ideal é de 200 a etílico (2) 400 l/ha. Para tomate recomenda-se aplicar 15 a 30 dias após o plantio. Trifl uralina (7) Solo leve - 1,2 l/ha Pré-plantio Plantas daninhas de ciclo Aplicar e incorporar o produto ao solo a Solo médio - 1,8 l/ha anual, principalmente uma profundidade de 5 a 10cm, dentro Solo pesado - 2,4 l/ha gramíneas de no máximo 8 horas após a aplicação. Cletodim (9) 0,35 a 0,45 l/ha Pós-emergência Gramíneas anuais e A aplicação deve ser realizada uma vez quan- perenes do a maioria da sementeira das gramíneas tiver germinado, podendo ser feita em qual- quer estádio de crescimento da cultura, po- rém, antes do estabelecimento da competição. Devem ser aplicados em gramíneas em fase ativa de crescimento, no caso de gramíneas anuais no estádio de quatro folhas até quatro perfi lhos, e no caso de gramíneas perenes de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utili- zadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. Quizalofope-P- 1,5 a 2,0 l/ha Pós-emergência Capim carrapicho, marme- Para um melhor controle das plantas dani- etílico (13) lada e pé-de-galinha nhas, aplicar o produto em pós-emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e no máximo com 4 perfi lhos. Não há necessidade de adição de óleos ou espalhante adesivo no momento da aplicação do produto. 83 Espécie Ingrediente Dosagem Recomendada Época de Ervas Daninhas Formas de Aplicação Ativo do Produto Comercial Aplicação Controladas e Observações Tomate Metam-sódico As dosagens recomendadas Pré-plantio Capim Carrapicho, Trapoe- Este produto é um fumigante de solo (continuação) (isotiocianato de são equivalentes à raba e Caruru branco usado em pré-plantio, tem ação Fungicida, metila) (14) proporção de 750 l/ha, ou Nematicida e Herbicida. É indicado para o 75 ml por metro quadrado controle de fungos de solo, nematóides e plantas daninhas que causam danos à cenoura. É um líquido solúvel em água, que após aplicação no solo é convertido em um gás fumigante. Após um período adequado de espera, o gás se dissipadeixando o solo pronto para plantio. Metribuzim (16) 0,75 a 1,0 l/ha Pré-emergência Folhas largas Aplicar em pós-plantio e pré-emergência das ervas - intervalo de segurança - 60 dias. Flazasulfurom - 0,2 a 0,4kg/ha Pós-emergência Gramíneas e folhas largas Usar bicos tipo leque (jato plano), aplicando sulfoniluréia) (21) em área total com volume de calda de 200 a 400 litros por hectare. Sugere-se a utilização de bicos 80.02, 80.03, 110.02 ou 110.03. No momento da aplicação, o tomateiro deverá estar com 4 a 6 folhas. 84 Tabela 21. Nome Comercial e Técnico dos Herbicidas Recomendados e Registrados para Olericultura no Ministério da Agricultu- ra, Pecuária e Abastecimento - Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/SDA No Nome Concentração Formação Classe Comercial do I.A. Tóxicológica 01 Fusilade 250 EW 250g/l EW - Emulsão III Óleo em água 02 Podium EW 100g/l EW - Emulsão I Óleo em água 03 Finale 200g/l SL - Concentrado I Liberty BCS Solúvel 04 Herbadox 500g/l EC - Concentrado III Herbadox 400 EC 400g/l Emulsionável 05 Afalon SC 450g/l SC - Suspensão III Afalon 450 SC Concentrada Linurex Agricur 500WP 500g/kg WP - Pó Molhável I 06 Ronstar 250 BR 250g/l EC - Concentrado II Emulsionável 07 Trifl uralina Nortox 450g/l EC - Concentrado I Premerlin 600 EC Emulsionável 08 Flumyzin 500 500g/kg WP - Pó Molhável III Sumisoya II 09 Lord 240g/ l EC - Concentrado I Select 240 EC Emulsionável 10 Totril 225g/l EC - Concentrado I Emulsionável 11 Goltix 700g/kg WG - Granulado IV Dispersível No Nome Concentração Formação Classe Comercial do I.A. Tóxicológica 12 Galigan 240 EC 240g/l EC - Concentrado II Emulsionável 13 Targa 50 EC 50g/l EC - Concentrado I Emulsionável 14 Bunema 330 CS 330g/l SL - Concentrado II Solúvel 15 Gramoxone 200 200g/l SL - Concentrado I Solúvel 16 Sencor 480 480g/l SC - Suspensão IV Concentrada 17 Ametrex WG 800g/kg WG - Granulado II Herbipak WG Dispersível 18 Sinerge EC 500g/l EC - Concentrado II Emulsionável 19 Clomazone 500 EC 500g/l EC - Concentrado II FMC Gamit Emulsionável Gamit 360 CS 360g/l SC - Suspensão III Concentrada 20 Provence 750 WG 750g/l WG - Granulado I Dispersível 21 Katana 250g/kg WG - Granulado IV Dispersível c) Amontoa As espécies que necessitam da amontoa são batata-doce, batata-salsa, beterraba, cenoura e tomate. Utiliza-se enxadas ou cultivadores, aos 30 dias após o transplante para o tomate, a batata-salsa e batata-doce e aos 40 dias após a semeadura para cenoura e beterraba, no caso do plantio direto. d) Tutoramento e amarração Chuchu - Para a construção do caramanchão, o material ne- cessário para 1 hectare é o seguinte: Palanques externos ........................................................... 68 unidades Comprimento ....................................................................2,60 metros Bitola..................................................................................15 x 20 cm 85 Palanques internos ......................................................... 278 unidades Comprimento ....................................................................2,40 metros Bitola..................................................................................10 x 15 cm Palanques de reforço ........................................................ 72 unidades Comprimento .......................................................................... 1 metro Bitola..................................................................................10 x 10 cm Arame No 17 (201 kg) ...................................................17.000 metros Arame No 10 (170 kg) ......................................................3.400 metros Arame farpado: ..............................1.200 metros (rolo de 300 metros) Cabo de aço AF 6 x 19 cm diâmetro de 1/4 de polegada - comprimento ......................910 metros Feijão Vagem - 15 dias após a semeadura as plantas devem ser tutoradas. Utilizar tutores de bambu com 2,20 m de com- primento. O espaço entre o solo e o ponto de cruzamento dos tutores (vão livre) deverá estar em torno de 1,70 m. Pode-se fazer tutor individual de bambu. Os tutores têm como suporte palanques de 2,40 m de comprimento e diâmetro de 15 cm, distribuídos a cada 20 m de comprimento. O vão livre entre o solo e o ponto de cruzamento dos tutores deve ser de 1,80 m aproximadamente. As estruturas de palanques e fios seguem a orientação para a cultura do chuchu. Pimentão - Utilizar, de preferência, estacas de bambu, com o comprimento de aproximadamente um metro, 30 dias após o transplante; uma amarração é suficiente quando da colocação das estacas. Tomate - O tutoramento segue as mesmas instruções para a cultura do feijão-vagem; o início da amarração coincide com o término do tutoramento, quando as plantas estão com 25 a 30 cm de altura. Fazer mais 4 a 5 amarrações a cada 30 cm de altura, à medida que o tomateiro vai crescendo. O tutoramento individual pode ser usado. e) Desbrota Tomate - Consiste na eliminação dos brotos laterais, deixando apenas um lateral, logo abaixo do primeiro cacho da haste principal, eliminando todas as brotações laterais, com duas plantas por cova. f) Proteção da inflorescência Couve-Flor - Consiste na quebra de uma flor por sobre a cabeça em formação, para protegê-la de incidência dos raios solares e das geadas. g) Controle fitossanitário As hortaliças são o grupo de cultura mais suscetível à incidência de doenças e pragas, que podem comprometer o resultado econômico da exploração. Doença - é uma reação da planta à ação de um organismo, dentro de um complexo ambiental. As doenças podem ser infec- ciosas, causadas por fungos, bactérias e vírus; não infecciosas, causadas por deficiência nutricional, toxidez de minerais no solo, falta de umidade do solo, temperaturas extremas, falta ou 86 - Localização das sementeiras e lavouras distantes de cultturas comerciais velhas; - Manter faixa com mínimo de 5 cm de largura ao redor da cultura, limpa de ervas; - Barreiras vivas de plantas altas (exemplo: milho) podem ser boa proteção contra insetos alados; - Associação de uma ou mais culturas, como por exemplo: alface com cenoura; crucíferas com solanáceas; rabanete e cenoura; beterraba com cebola e alho, milho verde e abóbora; - Uso de armadilhas luminosas; - Uso de Tayuyá e purungo para atração de vaquinhas; - Solos com alto teor de matéria orgânica oferecem à planta maior resistência contra a ação de nematóides; - Mucuna preta e crotolária spectabilis e cravo de defunto inibem a ação dos nematóides; - Para controle de lesmas e moluscos, colocar sacos de aniagem úmidos entre os canteiros. Pode-se usar também iscas à base de metaldeído. Agrotóxicos: São produtos químicos ou biológicos utilizados para matar ou inibir o organismo nocivo, devendo ser efetivo no controle desde que seja inócuo ao homem e ao meio am- biente. Para que o controle seja efetivo é necessária a habilidade do agricutor para a erradição de hospedeiros, aplicação dos pro- dutos nos locais e tempos certos, na concentração adequada, bem como em ambiente propício. excesso de luz, poluição do ar e acidez ou alcalinidade do solo. Pragas: São organismos (insetos, ácaros, moluscos, etc), que atacam ou competem com as culturas, causando-lhes danos acima do nível tolerado economicamente. Em se tratando de técnica de controle, a mais eficiente é a combinação de mais de um método, o que chamamos de Controle Integrado. As principais medidas de Controle Integrado são: - Drenagem de solos muito úmidos; - Utilização de semente e mudas sadias; - Plantio da cultura em época desfavorável às principais pragas e doenças; - Utilizaçãode cultivares resistentes; - Correção e adubação adequadas para proporcionar mais resistência às plantas; - Arações profundas com exposição de sol a sol; - Desinfecção de máquinas, implementos, estacas, mourões, vestuários, calçados e outros; - Rotação de culturas; - Evitar ferimentos nas plantas; - Tratamento do solo, sementes, mudas e plantas com agrotó- xicos adequados; - Erradicação de plantas doentes e queima de restos de lavouras infectadas; - Erradicação de plantas nativas próximas à lavoura, obser- vando, em especial, aquelas com sinais de ataque de pulgões (engruvinhamento das folhas), como maria-pretinha, joá, etc; - Uso de inseticidas caseiros como fumo de corda, água de cinza, água de sabão, para controle de pulgões e lagartas; 87 14. PRINCIPAIS PRAGAS E SEU CONTROLE Eng. Agr. Jorge Alberto Gheller, Mestre em Fitotecnia-Fitossanidade pela UFRGS, Coordenador Macrorregional Oeste/Sudoeste de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Cascavel continua Tabela 22 - Principais pragas e seu controle CULTURA: ALFACE NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO PULGÃO VERDE O adulto da espécie Myzus tem cerca de 2 mm A infestação se dá ainda na área de INSETICIDAS: Myzus persicae de comprimento e sua forma áptera tem produção de mudas, sobre plântulas 07-ACTARA 250 WG coloração verde-clara com abdome ovalado. jovens e pode provocar danos 18-AZAMAX PULGÃO VERDE ESCURO A forma alada tem cabeça de coloração escura diretos pela sucção contínua de 29-CALYPSO Macrosiphum euphorbiae e as antenas e o tórax negros. seiva, desde que haja colônias 56-EVIDENCE 700 WG Aphis gossypii Apresenta uma mancha escura no abdome com grandes. 59-FOCUS WP ramifi cações para os lados. Os danos maiores são pelo fato 76-KOHINOR 200 SC Seu ciclo biológico é de aproximadamente 10 de serem transmissores do Vírus 107-PROVADO 200 SC dias, com quatro trocas de pele. A reprodução é do Mosáico do Alface -LMV, 137-WARRANT 700 WG por partenogênese, gerando cerca de 80 principalmente a espécie Myzus. indivíduos por fêmea. A virose é favorecida pela presença As colônias se formam na face inferior das folhas espontânea de plantas daninhas da baixeiras das plantas bem como no interior do família Asteracea contaminadas ponto de crescimento ou miolo da planta, pas- com o vírus. sando quase despercebidas. É um inseto altamente polífago, encontrando facilmente espécies hospedeiras para sobreviver e formar colônias continuamente. Adultos da espécie Macrosiphum quando na fase adulta são os maiores pulgões, podendo atingir até 4 mm de comprimento. A forma áptera tem coloração verde com cabeça e tórax amarelados, corpo bem alongado e antenas escuras. Apresenta sifúnculos bem longos e localizados na base do abdome, um em cada lado. 88 continua CULTURA: ALFACE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO A forma alada é parecida com a áptera, tendo entretanto cor marrom-clara na cabeça e abdome. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 O maior dano ocorre quando os CONTROLE QUIMICO: Diabrotica speciosa dias são polífagos e pragas iniciais da cultura adultos atacam e consomem folhas NÃO HÁ INSETICIDAS chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, novas de plântulas no viveiro ou CADASTRADOS PARA ESTA cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, aquelas recém-transplantadas. PRAGA NO ESTADO DO com três manchas amarelas cada um. Em alface do grupo Americana, os PARANÁ. A fêmea faz postura no solo junto à base de plan- danos podem ser maiores, tas de hortaliças, colocando cerca de 500 ovos. principalmente quando adultos As larvas que nascem são brancas com cabeça infestam canteiros marrom, corpo alongado, placa quitinizada recém-transplantados. escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. TRIPES São insetos pequenos de corpo alongado cujo Os tripes atacam raspando as INSETICIDAS Frankliniella schulzei tamanho quando adultos varia de 1 a 3 mm de folhas das mudas ainda no berçário 29-CALYPSO Frankliniella occidentalis comprimento. Têm aparelho bucal com três ou logo após o transplante, podendo 76-KOHINOR 200 SC estiletes e dois pares de asas franjadas. provocar danos pequenos. 107-PROVADO 200 SC Apresentam coloração variável, porém no geral, Porém os maiores problemas que são cinza-escuros até pretos. Suas pernas são tais insetos provocam deve-se à mais claras que o corpo. transmissão da virose conhecida Encontrados geralmente em brotos e folhas jovens como vira cabeça da alface,TSWV, no miolo das plântulas, formando colônias. que provoca atrofi amento, não A sua reprodução no geral é por via sexuada, formação da cabeça, necrose e morte sendo que a fêmea pode colocar de 20 até 100 da planta. ovos. A postura é endofi tica, ou seja, ovos são Acredita-se que a espécie inseridos no tecido foliar aleatoriamente. São F. schulzei seja a maior responsável 89 CULTURA: ALFACE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO reniformes e em 4 dias há a eclosão gerando já que é a espécie predominante. ninfas sem asas de coloração amarelo-pálida, A existência de plantas daninhas que passam por dois estágios sobre o limbo espontâneas da família da alface foliar sendo muito ativas. servem como reservatório do vírus Ao evoluírem formam-se dois estágios pupais sendo fonte de inóculo inicial da inativos, que não se alimentam e ocorrem no doença. solo. Destes emergem adultos que alimentam- se fartamente. Os indivíduos machos são menores que as fêmeas. O ciclo biológico é variável conforme condições ambientais. A 25°C, pode durar 25 dias de ovo até adulto, com cerca de 15 dias de estádios juvenis com temperaturas de 15°C. Os adultos vivem de 7 até 30 dias. A fecundidade de F. occidentalis a 25°C é de até 130 ovos. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40 mm de Os adultos da lagarta cortam plantas INSETICIDA: Agrotis ipsilon envergadura, com asas anteriores marrons com recém-transplantadas ou novas 27-BULLDOCK 125 CE algumas manchas pretas. As asas posteriores rente ao solo, provocando redução são semitransparentes. Desovam sobre folhas do estande. e caules das plantas. Uma fêmea coloca em média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir até 60 mm no seu desenvolvi- mento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias 90 continua CULTURA: ALHO e CEBOLA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO TRIPES Insetos pequenos quando adultos medem Tais insetos vivem entre as bainhas INSETICIDAS PARA CEBOLA: PIOLHO DA CEBOLA cerca de 1mm, tendo corpo de coloração e as hastes das folhas. Em grande 15-ARRIVO 200 EC Thrips tabaci variável de amarelo pálido a marrom escuro. quantidade se alimentam da seiva, 27-BULDOCK 125 CE - A cabeça, tórax e abdome são escuros. provocando a formação de lesões Também p/Alho Possuem asas anteriores claras, estreitas, prateadas nas folhas que posterior- 29-CALYPSO- Também p/Alho amareladas com cerdas ou franjas escuras. mente evoluem até provocarem 40-DANIMEN 300 EC A reprodução, em condições tropicais, é por amarelecimento e seca prematura. 43-DECIS 25 EC partenogênese. Em condições de severas 44-DICARZOL 550 SP As fêmeas inserem seus ovos dentro dos infestações, quando com ambiente 53-EFORIA tecidos vegetais. Vivemem média 20 dias a seco e quente, a planta pode fi car 54-ENGEO PLENO 25oC quando colocam até 60 ovos. subdesenvolvida prejudicando os 56-EVIDENCE - Também p/Alho Dos ovos branco transparentes, surgem ninfas, bulbos que fi cam distorcidos e 58-FENTROL que juntamente com adultos, alimentam-se menores. As folhas fi cam amareladas 64-FURY 180 EW ativamente. Ocorrem 2 estádios ninfais. e ressecadas com as pontas 74-KARATE ZEON 50 CS As ninfas são de coloração amarelo-pálida, retorcidas como queimadas. 76-KOHINOR 200 SC - sem asas. As ninfas desenvolvidas migram Também p/Alho para o solo onde formam 2 estádios pupais 86-MEOTHRIN 300 (prépupa e pupa). Tais fases são de repouso 90-MUSTANG 350 EC e não há alimentação. 94-NUPRID 700 WG 99-PIRATE - Também p/Alho 101-PLATINUM NEO 103-POLYTRIN 104-POLYTRIN 400/40 EC 107-PROVADO 200 EC- Também p/Alho 112-ROTAPRID 118-SEVIN 480 SC - Também p/Alho 119-STALLION 60 CS 122-SUMIRODY 300 129-TRACER 136-WARRANT- Também p/Alho 137-WARRANT 700 WG 91 continua CULTURA: ALHO e CEBOLA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO ÁCARO DO ALHO Ácaro com forma alongada quase Deformam as folhas que não se INSETICIDA: Aceria tulipae vermiforme. Aloja-se nas dobras das folhas e abrem totalmente, permanecendo VERTIMEC 18 EC - Alho sobre bulbilhos. com as pontas presas com um NÃO HÁ INSETICIDAS aspecto espiralado. Também ocorre CADASTRADOS PARA TAL manchas lineares amareladas nas PRAGA NA CULTURA folhas. Em infestações severas os DA CEBOLA NO PARANÁ. bulbos são prejudicados em seu desenvolvimento e as plantas podem morrer. Os ácaros que fi cam nos bulbos durante o armazenamento, provocam o chochamento podendo fi car secos. MOSCA DA CEBOLA Adultos são moscas com corpo delgado, cor Ocorrem predominantemente na NÃO HÁ INSETICIDAS Delia platura acinzentada e de asas grandes transparentes. fase de formação de mudas nos CADASTRADOS A fêmea coloca seus ovos isolados ou em canteiros. As larvas penetram na PARA A PRAGA NAS conjunto no colo das plantas, axilas das folhas região da coroa, destruindo o tecido CULTURAS NO PARANÁ. e escamas de bulbos. As larvas são brancas interno das mudas, provocando com 6-8 mm com formato típico de dípteros. redução do crescimento. Em ataques severos na região da coroa, há uma podridão mole. Bulbos de plantas atacadas e recuperadas, apresentam deformações e têm menor conservação no armazenamento. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40 mm As lagartas jovens se alimentam SEM INSETICIDAS Agrotis ipsilon de envergadura, com asas anteriores marrons de tecido foliar. Já quando bem CADASTRADOS NO com algumas manchas pretas. As asas posterio- desenvolvidas cortam plantas rente PARANÁ PARA A PRAGA res são semitransparentes. Desovam sobre ao solo, provocando redução do NESTAS CULTURAS. folhas e caules das plantas. Uma fêmea coloca número de plantas. em média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir até 60 mm no seu desen- 92 continua CULTURA: ALHO e CEBOLA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO volvimento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 As larvas destroem levemente as NENHUM INSETICIDA Diabrotica speciosa dias são polífagos e pragas iniciais da cultura. raízes. Os adultos alimentam-se de ESTÁ CADASTRADO NAS Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, folhas e produzem injúrias principal- CULTURAS PARA TAL cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, mente às plântulas nas sementeiras PRAGA NO PARANÁ. com três manchas amarelas cada um. ou recém-transplantadas. A fêmea faz postura no solo junto à base de plantas de hortaliças, colocando cerca de 500 ovos. As larvas que nascem são brancas com cabeça marrom, corpo alongado, placa quitinizada escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. CULTURA: BATATA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO TRAÇA DA BATATA A mariposa, forma adulta da praga, tem asas De início fazem galerias nas folhas e QUÍMICO- INSETICIDAS: Phthorimae operculella franjadas sendo as anteriores cinza escuras, com ramos a partir do ápice, podendo 02-ABAMECTIN DVA manchas pretas irregulares. secar. Atacam os tubérculos fazendo 12-AMPLIGO Mede cerca de 10-12 mm de envergadura. galerias, podendo destruí-los 20-BATENT Cada fêmea põe cerca de 300 ovos globosos totalmente. 21-BAZUKA 216 SL sob as folhas, nos ramos e até em tubérculos Seus danos maiores ocorrem em 25-BRILHANTE BR 93 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO no campo ou armazenados. Após a eclosão as tubérculos armazenados, já que a 30-CARTAP BR 500 larvas penetram nas folhas minando-as. larva pode estar internamente nos 33-CERTERO As larvas desenvolvidas tem 10-12 mm, sendo mesmos vindo do campo. 41-DART branco-esverdeadas a branco-amareladas no 42-DART 150 fi nal do desenvolvimento, com uma cabeça 61-FURADAN 100 G marrom. Tem duração média de 13 dias. 62-FURANDAN 350 SC A pupa geralmente é protegida por um casulo 63-FURADAN 50 GR feito de fi os de seda, formada fora das galerias 69-GALLAXY 100 EC ou minas. Tem duração média de 8 dias. 85-MATCH 87-METHOMEX 215 SL 90-MUSTANG 350 EC 91-NOMOLT 150 96-ORTHENE 750 BR 99-PIRATE 103-POLYTRIN 104-POLYTRIN 400/40 EC 106-PREMIO 109-RALZER 50 GR 110-RIMON 100 EC 113-RUMO WG 127-THIOBEL 500 129-TRACER 132-TRINCA 134-VERTIMEC 18 CE PULGÃO VERDE DA BATATA O adulto tem cerca de 2 mm de comprimento Os danos diretos resultantes da INSETICIDAS: Myzus persicae e sua forma áptera tem coloração verde-clara sucção continua de seiva, podem 07-ACTARA 250 WG com abdome ovalado. A forma alada tem ocorrer desde que haja a formação 09-ALANTO cabeça de coloração escura e as antenas e o de inúmeras e grandes colônias. 19-BAMAKO 700 WG tórax negros. Os maiores prejuízos se dão de 21-BAZUKA 216 SL Apresenta uma mancha escura no abdome forma indireta pela transmissão 25-BRILHANTE BR com ramifi cações para os lados. de viroses como o Mosaico Y e o Vírus 29-CALYPSO Seu ciclo biológico é de aproximadamente 10 do Enrolamento da folha. 36-CONNECT dias, com quatro trocas de pele. A reprodução 53-EFORIA 94 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO é por partenogênese, gerando cerca de 80 54-ENGEO PLENO indivíduos por fêmea. As colônias se formam 56-EVIDENCE 700 WG na face inferior das folhas baixeiras das 61-FURADAN 100 G plantas, assim passando quase despercebidas. 63-FURADAN 50 GR É um inseto altamente polífago, encontrando 66-GALEÃO facilmente espécies hospedeiras para sobreviver 71-IMAXI 700 WG e formar colônias continuamente. 76-KOHINOR 200 SC 78-LANNATE 84-MARSHAL 400 87-METHOMEX 215 SL 94-NUPRID 700 WG 96-ORTHENE 750 BR 101-PLATINUM NEO 107-PROVADO 200 SC 109-RALZER 50 GR 112-ROTAPRID 350 SC 116-SAURUS 120-SUMIDAN 150 SC 127-THIOBEL 500 138-IMIDACLOPRIDO 350 SC PULGÃO GRANDE DA BATATA Quando na fase adulta são os maiores pulgões, Provocam enrolamento de folíolos INSETICIDAS: Macrosiphum euphorbiae podendo atingir até4 mm de comprimento. em brotações novas. IDEM MYZUS A forma áptera tem coloração verde com cabeça e tórax amarelados, corpo bem alongado e antenas escuras. Apresenta sifúnculos bem longos e localizados na base do abdome, um em cada lado. A forma alada é parecida com a áptera, tendo entretanto cor marrom-clara na cabeça e abdome. Este pulgão coloniza principalmente brotos novos da planta, causando enrolamento “top roll” e distorções sobre as folhas apicais. 95 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 dias As larvas destroem levemente as INSETICIDAS: Diabrotica speciosa são polífagos e pragas iniciais da cultura. raízes. Os adultos alimentam-se 07-ACTARA 250 WG Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, de folhas e produzem injúrias 08-AKITO cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, principalmente às plântulas nas 12-AMPLIGO com três manchas amarelas cada um. sementeiras ou 16-ASTRO A fêmea faz postura no solo junto à base da recém-transplantadas. 35-CIPERMETRINA planta, colocando cerca de 500 ovos. NORTOX 250 As larvas que nascem são brancas com cabeça 36-CONNECT marrom, corpo alongado, placa quitinizada 53-EFORIA escura no último segmento abdominal. 54-ENGEO PLENO Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm 57-FASTAC de comprimento. 58-FENTROL A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e prote- 62-FURADAN 350 SC gida numa câmara pupal, enterrada superfi cial- 63-FURADAN 50 GR mente no solo. 75-KESHET 25 CS 99-PIRATE 101-PLATINUM NEO 103-POLYTRIN 104-POLYTRIN 400/40 EC 108-PYRINEX 480 SC 114-SABRE 118-SEVIN 480 SC 119-STALLION 60 SC BURRINHO DAS SOLANÁCEAS O adulto é um besouro estreito e comprido Os insetos adultos destroem as folhas INSETICIDAS: VAQUINHA DA BATATINHA atingindo de 8-17 mm de comprimento, com novas ou ápices de plantas. 53-EFORIA Epicauta atomaria patas muito longas. Tem coloração acinzentada 54-ENGEO PLENO com pequenas e inúmeras manchas escuras nos 57-FASTAC élitros, que são moles. Sua cabeça é grande 63-FURADAN 50 GR com uma constrição que a separa do pronoto. 101-PLATINUM NEO A fêmea coloca os ovos em grupos de até 200 109-RALZER 50 GR em cavidades feitas no solo. As larvas passam por diferentes tipos e formas, por 5 ínstares, possuindo diferentes hábitos alimentares. A pupa ocorre no solo. 96 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40 mm de Lagartas ainda pequenas iniciam sua INSETICIDAS: Agrotis ipsilon envergadura, com asas anteriores marrons com alimentação roendo tecidos foliares. 30-CARTAP BR 500 algumas manchas pretas. As asas posteriores Já as lagartas bem desenvolvidas 31-CATCHER 480 SC são semitransparentes. Desovam sobre folhas cortam plantas jovens rente ao solo, 62-FURADAN 350 SC e caules das plantas. Uma fêmea coloca em provocando redução do número de 63-FURADAN 50 GR média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, plantas. 93-NUFOS 480 SC podendo atingir até 60 mm no seu desenvolvi- 100-PITCHER mento máximo. No início fi cam sobre o solo 118-SEVIN 480 SC escondidas em detritos. No terceiro estágio pene- 127-THIOBEL 500 tram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias. PULGA DA BATATINHA O adulto é um besouro com aproximadamente Adultos perfuram folhas, diminuindo INSETICIDAS: Epitrix spp 1,5 - 2,0 mm de comprimento com coloração a área foliar e prejudicando o 63-FURADAN 50 GR marrom-avermelhada. Apresenta o último par desenvolvimento das plantas. 109-RALZER 50 GR de pernas bem desenvolvido, permitindo que As larvas podem perfurar e escarifi car pule em saltos com facilidade quando perturbado. os tubérculos, e em certas situações A fêmea faz sua postura na superfície do solo, podem transmitir a sarna junto às raízes das plantas e em grupos. da batata. A eclosão se dá em 7 dias, emergindo larvinhas, que após 2-3 semanas passam a pupa. Nessa fase fi ca protegida numa câmara pupal no solo. Após cerca de 5 dias surge o adulto. TRIPES A espécie T. palmi foi identifi cada na Batata. Os tripes atacam a parte aérea, INSETICIDAS: Thrips palmi O inseto quando adulto tem corpo de coloração raspando a epiderme e sugando os 19-BAMAKO 700 WG Thrips tabaci amarelo dourado e cerdas marrons. Possuem líquidos das partes danifi cadas, 44-DICARZOL 500 SP asas anteriores claras, amareladas com cerdas deixando inicialmente pontos 56-EVIDENCE 700 WG escuras. Vivem em média 20 dias a 25oC. As escuros. 66-GALEÃO fêmeas inserem seus ovos dentro dos tecidos A seguir os danos da alimentação, 71-IMAXI 700 WG 97 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO vegetais. Dos ovos surgem ninfas, que juntamente resultam em formação de placas ou 76-KOHINOR 200 SC com adultos, alimentam-se ativamente. manchas prateadas no limbo foliar, 78-LANNATE Ocorrem 2 estádios ninfais. As ninfas são de com posterior necrose. Em situações de 99-PIRATE coloração amarelo-pálida, sem asas. A seguir grande infestação ocorre depaupera- 107-PROVADO 200 SC formam-se 2 estádios pupais, prépupa e pupa, mento da planta, resultante dos danos 112-ROTAPRID 350 SC que ocorrem no solo. Tais fases são de repouso bem como deformações. 137-WARRANT e não há alimentação. Também pode haver transmissão do 138-IMIDACLOPRIDO 350 SC Vírus do Vira cabeça, TSWV, na batata. LARVA ARAME Besouro quando o inseto está adulto, tem cerca Destroem raízes de plantas, causando INSETICIDAS: Conoderus scalaris de 10-15 mm de comprimento, tendo um alguns prejuízos. 63-FURADAN 50 GR protórax preto, destacado do corpo e com Danos maiores são provocados nos 109-RALZER 50 GR élitros marrom-avermelhados. Apresenta tubérculos pela penetração e também um espinho proesternal entre protórax abertura de galerias pelas larvas do e mesotórax, que permite ao inseto saltar para inseto. virar o corpo. A larva tem corpo achatado e alongado, medindo cerca de 15-20 mm, de coloração variada de amarelo até o marrom. Possui 3 pares de pernas toráxicas curtas, corpo quitinizado que lhe dá pouca fl exibilidade. Vive no solo. Sua pupa fi ca também no solo protegida numa câmara pupal. LARVA MINADORA DA FOLHA Os adultos são moscas pequenas sendo que a Formam galerias nas folhas devido a INSETICIDAS: Liriomyza huidobrensis fêmea tem cerca de 1,5 mm de envergadura. seu hábito alimentar. Tais minas ou 01-ABAMECTIN 18 EC Os ovos são inseridos no tecido foliar, um de galerias podem ser esparsas ou 02-ABAMECTIN DVA 18 EC cada vez. Destes emergem larvas cilíndricas abundantes, quando podem 03-ABAMECTIN NORTOX hialinas no início. Tornam-se amareladas a provocar até a seca das folhas 04-ABAMECTINA PRENTISS partir do segundo instar, medindo cerca de minadas. 05-ABAMEX 0,6 X 2,3 mm quando desenvolvidas completa- 16-ASTRO mente. Neste estádio duram de 7-15 dias com 20-BATENT três trocas de pele. 26-BRUTUS 30-CARTAP BR 500 98 continua CULTURA: BATATA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 70-GRIMECTIN 74-KARATE ZEON 77-KRAFT 35 EC 90-MUSTANG 350 EC 99-PIRATE 105-POTENZA SINON 111-ROTAMIK 114-SABRE 126-TALSTAR 100 EC 127-THIOBEL 500 129-TRACER 131-TRIGARD 700 WP 134-VERTIMEC 18 CE NEMATÓIDES Os nematóides do gênero Meloydogine são os Os danos do Meloydogine são NEMATICIDAS: Meloydogine hapla mais prejudiciais á cultura. Os ovos são colocadosformação de galhas nas raízes, 28-BUNEMA 330 SC Aphelenchoides besseyi pelas fêmeas na superfície das raízes e cobertos que produzem inúmeras raízes 61-FURADAN 100 G Pratylenchus vulnus por uma substância gelatinosa. Eclodem e pene- laterais. Tais galhas prejudicam 63-FURADAN 50 GR tram nas extremidades das raízes, onde permane- parcialmente as plantas. 109-RALZER 50 GR cem até o estádio de adulto. Produzem galhas. CULTURA: BATATA DOCE NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO BROCA DA RAÍZ Os insetos adultos são carunchos medindo As larvas penetram nas raízes Plantar mudas sadias; Euscepes postfasciatus entre 3 a 5 mm de comprimento.Têm coloração (batatas), fazem galerias danifi cando-as Evitar plantios em áreas já marrom ou castanha tendo uma mancha trans- interna e externamente. cultivadas por anos seguidos versal sobre os élitros de tom claro. As fêmeas Estas galerias alteram o aspecto físico com batata doce; Colher mais fazem postura na base do caule da planta ou das batatas bem como seu odor e cedo as batatas do solo; nas raízes novas. Após alguns dias eclodem lar- sabor, fi cando imprestáveis para o Não armazenar batatas vas de cor branca, ápodas e curvadas levemente. consumo. depois da colheita. 99 CULTURA: BATATA DOCE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO BROCA DO COLETO Broca cujo adulto é uma mariposa de coloração Se a infestação da broca for no Idem Broca da Raíz Megastes pusialis parda-escura com aproximadamente 45 mm de início do desenvolvimento da cultura, Plantio de ramas de viveiros envergadura. As fêmeas colocam seus ovos no as plantas morrem, havendo redução idôneos. caule e hastes da planta, sempre próximo ao do estande. colo e inserção das batatas. Ao eclodir as larvas As plantas broqueadas inicialmente penetram para o interior das ramas fazendo uma murcham e depois secam. galeria. Esporadicamente a lagarta danifi ca Ao fi nal do ciclo larval, a broca atinge 40-50mm as raízes da batata. de comprimento apresentando cor rosada com pontuações dorsais negras. A pupa no geral ocorre dentro das hastes broqueadas. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 dias Os adultos eventualmente causam Idem Broca da Raíz Diabrotica speciosa são polífagos e pragas iniciais da cultura. danos ao alimentarem-se de folhas Chegam a atingir de 5 a 8 mm, tendo coloração de plantas novas recém-brotadas, verde, cabeça marrom e tíbias pretas e élitros ao atacarem as folhas cotiledonares lisos, com três manchas amarelas cada um. ou as iniciais. A fêmea faz postura no solo junto à base da As larvas em estágios iniciais, planta, colocando cerca de 500 ovos. alimentam-se fazendo pequenos As larvas que nascem são brancas com cabeça furos nas raízes tuberosas da batata, marrom, corpo alongado, placa quitinizada depreciando-as para o comércio. escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm Por estar no solo ocorre entrada de de comprimento. fungos e bactérias nas minas ou A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida galerias. numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. LARVA ARAME Adultos são besouros de coloração castanha As larvas provocam furos Emprego de cultivares Conoderus sp ou marrom, tendo corpo alongado e achatado. relativamente profundos, com até resistentes As larvas são cilíndricas, quitinizadas, formando 5 mm de diâmetro.Tais injúrias couraças e sem fl exibilidade e medem até depreciam ou diminuem o valor 20 mm de comprimento. comercial das raízes, facilitando a entrada de bactérias e fungos. 100 continua CULTURA: BRÁSSICAS REPOLHO, COUVE FLOR, COUVE FOLHA, BRÓCOLIS, RÚCULA, COUVE CHINESA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO TRAÇA DAS BRÁSSICAS O inseto quando adulto é um microlepidóptero Perfurações ou rendilhamento das CONTROLE INSETICIDAS: Plutella xylostella ou mariposa de cor pardacenta. Quando pousado folhas externas ou internas, tornando 12-AMPLIGO - Repolho mantém as asas juntas ao longo do corpo. o produto impróprio para o mercado. 18-AZAMAX - Repolho As fêmeas depositam seus ovos na parte As larvas perfuram as folhas 41-DART - Repolho inferior das folhas, isolados ou em grupos de principalmente de repolho e couve 42-DART 150 - Repolho 2 ou 3, que eclodem 3-4 dias após. que fi cam intensamente rendilhadas. 43-DECIS 25 EC - Repolho/ As larvas de coloração verde-clara, com cabeça Podem perfurar também o ponto de Couve Flor/Brócolis cor parda, alcançam no seu máximo desenvol- crescimento das plantas. 51-DIPEL WP - Repolho/ vimento 8-10 mm de comprimento, cerca de 10 Em geral plantas atacadas crescem Couve Flor/Brócolis/Couve dias após a eclosão. lentamente, formando cabeças 63-FURADAN 50GR - Repolho Nos primeiros 2 a 3 dias as pequenas larvas menores no caso de repolho, ou 69-GALLAXY 100EC - Repolho penetram no interior das folhas, alimentando-se perfurações em folhas de couve. 78-LANNATE - Repolho/ do parênquima e produzindo uma mina. Em Em couve-fl or e brócolis, as pupas Couve Flor/Brócolis seguida saem da galeria e alimentam-se da podem formar-se em meio à 85-MATCH - Repolho epiderme da parte inferior das folhas, deixando infl orescência, desclassifi cando 91-NOMOLT 150 - Repolho um raspado bem característico. A fase larval comercialmente o produto. 96-ORTHENE 750BR-Repolho/ dura em média 10 dias. A seguir as larvas trans- Couve Flor/Brócolis formam-se em pupa ou crisálida na face inferior 99-PERMETRINA FERSOL - das folhas. Depois de cerca de 4 dias, Repolho emerge o adulto. 106-PREMIO - Repolho 110-RIMON 100 EC - Repolho 113-RUMO WG - Repolho 124-SUPERMETRINA AGRIA- Repolho 125-TALCOARD 250 - Repolho 129-TRACER - Repolho CURUQUERÊ DA COUVE A fase adulta é uma borboleta de hábito diurno As lagarta pequenas roem o limbo CONTROLE INSETICIDAS Ascia monuste orseis com aproximadamente 50 mm de envergadura. foliar. Todavia, ao crescerem devoram 17-ATABRON 50 EC-Repolho Suas asas são de coloração branco amareladas, as folhas com grande intensidade, 27-BULLDOCK 125 CE-Couve apresentando bordos marrom escuros. deixando apenas as nervuras maiores. 43-DECIS 25 EC - Couve Flor/ A postura dos ovos é feita de forma vertical Brócolis 101 continua CULTURA: BRÁSSICAS REPOLHO, COUVE FLOR, COUVE FOLHA, BRÓCOLIS, RÚCULA, COUVE CHINESA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO sobre as folhas, em grupos de 30 a 40 lagartas 50-DIPEL - Repolho de cor amarelada. 58-FENTROL- Couve As larvas que eclodem, permanecem juntas 60-FULL- Couve passando a roer o limbo foliar. Desenvolvem-se 74-KARATE ZEON- Couve e podem atingir 35 mm de comprimento após 78-LANNATE- Repolho/ 20-25 dias de eclosão. Têm inúmeras faixas Couve Flor/Brócolis/Couve longitudinais cinza-esverdeadas e cabeça escura. 81-MALATHION 1000-Repolho A transformação para crisálida ocorre em folhas 90-MUSTANG 350 EC - Couve da cultura ou no solo. Estas têm cor marrom 99-PERMETRINA FERSOL - esverdeada e duram em média 10-11 dias, Couve quando surgem novos adultos. 119-STALLION 60 SC - Couve 125-TALCOARD 250 - couve 127-THIOBEL 500- Couve 133-SUMISTAR WG - Couve LAGARTA MEDE PALMO Adultos são mariposas de cerca de 2,5-3,5 cm Produzem inúmeras perfurações CONTROLE INSETICIDAS: Trichoplusia ni de envergadura. Suas asas são pardacentas, de forma e tamanho irregulares. 43-DECIS 25 EC - Repolho/ com manchas branco-prateadas no centro da Cabeças de repolho podem Couve Flor/Brócolis asa anterior. Deposita ovos verde-claros fi car impróprias para o comércio 51-DIPEL WP - Repolho/ arredondados, com inúmeras caneluras verticais. de tão carcomidas ou Couve fl or/ Brócolis/Couve As larvas são verdes apresentando esburacadas.75-KESHET 25 CS - Repolho quatro listas claras no dorso. Têm formato 106-PREMIO - Repolho cilíndrico e seu corpo aumenta de diâmetro 113-RUMO WG - Repolho gradativamente da cabeça em direção à parte posterior do corpo. Tem três pares de patas torácicas e três pares de propatas no abdome. Deslocam-se com movimentos semelhantes àqueles de medir palmos uma vez que a parte mediana de seu corpo dobra para cima. A transformação para pupa se dá na própria planta, envolta num casulo fi no de teia branca. 102 continua CULTURA: BRÁSSICAS REPOLHO, COUVE FLOR, COUVE FOLHA, BRÓCOLIS, RÚCULA, COUVE CHINESA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO LAGARTA ROSCA O estádio adulto desta lagarta é uma mariposa Lagarta altamente destrutiva já que CONTROLE INSETICIDA: Agrotis ipsilon com 35 a 40 mm de envergadura, com asas durante a noite corta as plantas 43- DECIS 25 EC - Repolho/ anteriores marrons com algumas manchas jovens transplantadas rente ao solo. Couve fl or/Brócolis pretas. As asas posteriores são semitransparen- Pode reduzir signifi cativamente o tes. Desovam sobre folhas e caules das plantas. número de plantas da área. Uma fêmea coloca em média 1000 ovos. As Geralmente leva as partes cortadas larvas são escuras, lisas, podendo atingir até para dentro do solo por fendas 60 mm no seu desenvolvimento máximo. No naturais. início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias. PULGÃO DA COUVE As fêmeas adultas, ápteras ou aladas, medem Os danos ocorrem pela sucção CONTROLE INSETICIDAS: Brevicorine brassicae cerca de 2-3 mm de comprimento. As formas contínua da seiva, que provoca 06-ACEFATO FERSOL - ápteras têm o corpo com coloração verde que engruvinhamento e encarquilhamento Couve Flor é recoberto por uma camada cerosa clara. Já das folhas, murcha e até morte 08-AKITO - Repolho as formas aladas têm coloração verde com de plântulas severamente atacadas. 18-AZAMAX - Repolho cabeça e tórax pretos e abdome verde. Ocorre crescimento lento prejudicando 19-BAMAKO 700 WG-Brócolis Originam ninfas ativas formando grandes e o desenvolvimento das plantas, 43-DECIS 25 EC - Repolho/ densas colônias na face superior das folhas que fi cam enfezadas e formam Couve Flor/Brócolis das Brássicas, sobretudo em épocas mais produtos de menor valor comercial. 56-EVIDENCE 700 WG - quentes do ano. Têm ciclo curto de vida ou Repolho/Couve/ seja uma geração dura 15 dias. Há possibilidade de serem vetores Couve Flor/Brócolis do vírus do mosaico da couve e do 76-KOHINOR 200 SC - mosaico do nabo. Repolho/Couve Flor/Brócolis 78-LANNATE - Repolho/ Couve Flor/Brócolis 81-MALATHION 1000 EC - Repolho 103 continua CULTURA: BRÁSSICAS REPOLHO, COUVE FLOR, COUVE FOLHA, BRÓCOLIS, RÚCULA, COUVE CHINESA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 96-ORTHENE 750 BR- Repolho/Couve/Couve Flor/ Brócolis 99-PIRATE - Repolho 103-POLYTRIN - Repolho 107-PROVADO - Couve 136-WARRANT - Repolho/ Couve/ Couve Flor/Brócolis BROCA DA COUVE O adulto é uma mariposa de 15 mm de enver- Consumo do limbo das folhas. O CONTROLE INSETICIDAS: Hellula phidilealis gadura, com asas marrom-dourado com listras maior ocorre pelo broqueamento NÃO HÁ INSETICIDAS brancas transversais e uma mancha preta no do meristema apical de onde se CADASTRADOS PARA centro da asa anterior. dirigem para o interior do caule ESTA PRAGA. Faz a postura sobre as folhas. abrindo galeria. Suas larvas são verde-claras com cabeça As plantas atacadas normalmente preta e alimentam-se da parte tenra das folhas. paralisam seu crescimento Ao crescerem dirigem-se ao meristema apical normal, fi cam enfezadas e fazem perfurando. Quando chegam ao máximo desen- novas brotações ou perfi lhos. volvimento atingem 15 mm e são amarelas acinzentadas com listas longitudinais castanhas. A larva depois sai para o solo onde empupa. MOSC A BRANCA Os adultos têm coloração amarelo-pálido com Os danos diretos são provocados CONTROLE INSETICIDAS: Bemisia tabaci dois pares de asas brancas, recobertas por pelo inseto que ao alimentar-se 37 - CORDIAL 100 - Repolho Bemisia tabaci B secreção pulverulenta branca medindo de suga a seiva das plantas ou ainda 55- EPINGLE - Repolho 1-2 mm, sendo que a fêmea é maior que o injeta toxinas, provocando altera- 128- TIGER 100 EC - Repolho macho. São muito ágeis voando quando moles- ções em seu desenvolvimento tados. Seu vôo geralmente é baixo. Podem vegetativo e toxemia reduzindo ser transportados a longas distâncias pelos produtividade e a qualidade do ventos. A reprodução pode ser sexual, gerando produto obtido. individuos machos e fêmeas. Também pode ser Os danos indiretos são provocados partenogenética, sem fecundação, a prole será pela excreção de substâncias 104 CULTURA: BRÁSSICAS REPOLHO, COUVE FLOR, COUVE FOLHA, BRÓCOLIS, RÚCULA, COUVE CHINESA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO exclusivamente de machos. A fêmea coloca de açúcaradas, que recobrem a parte 100-300 ovos durante sua vida. Os ovos são em aérea dos vegetais e que servem formato de pêra, presos por um pedúnculo curto de substrato para fungos que ao tecido da planta, sempre na parte inferior formam fumagina, afetando das folhas. As ninfas são translúcidas e fi xam-se parcialmente o processo de no tecido foliar por meio do aparelho bucal, tendo fotossíntese, com redução de pernas atrofi adas até o quarto instar. qualidade e produção. Nesse instar, chamado de pupário, quando o adulto está prestes a eclodir, visualiza-se perfeita- mente os olhos vermelhos. O ciclo biológico da mosca de ovo a adulto tem média de 23 dias. A longevidade depende da alimentação e da temperatura. O macho adulto dura em média 13 dias. Já as fêmeas vivem em média 62 dias. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 dias As larvas destroem levemente o colo CONTROLE INSETICIDAS: Diabrotica speciosa são polífagos e pragas iniciais da cultura. das plantas sem causar danos 43-DECIS 25 EC - Repolho/ Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, consideráveis. Couve Flor/Brócolis cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, Os adultos alimentam-se de folhas 75- KESHET 25 EC - Repolho com três manchas amarelas cada um. e produzem injurias principalmente A fêmea faz postura no solo junto à base da às plântulas nas sementeiras planta, colocando cerca de 500 ovos. ou recém-transplantadas. As larvas que nascem são brancas com cabeça marrom, corpo alongado, placa quitinizada escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. 105 continua CULTURA: CENOURA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO PULGÃO Os adultos são sugadores de seiva que vivem Tais insetos provocam INSETICIDA: Anuraphis sp. em colônias na parte áerea da cultura e no pequenos danos por provocar NENHUM INSETICIDA colo ou coleto das plantas. Vivem em defi nhamento das plantas. ESTÁ REGISTRADO PARA simbiose com formigas. O ALVO NA CULTURA NO PARANÁ. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40mm de As lagartas jovens se alimentam NÃO HÁ INSETICIDAS Agrotis ipsilon envergadura, com asas anteriores marrons de tecido foliar. Já quando bem REGISTRADOS NA com algumas manchas pretas. As asas desenvolvidas cortam as plantas CULTURA, NO PARANÁ, posteriores são semitransparentes.Desovam rente ao solo, provocando PARA CONTROLE DESTA sobre folhas e caules das plantas. Uma fêmea redução do número de plantas. PRAGA. coloca em média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir até 60 mm no seu desenvolvimento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 Os adultos alimentam-se de folhas INSETICIDAS: Diabrotica speciosa dias são polífagos e pragas iniciais da cultura. e produzem injúrias principalmente NÃO HÁ NENHUM Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, nas plântulas recém-emergidas. INSETICIDA COM cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, As larvas em estágios iniciais REGISTRO NO PARANÁ com três manchas amarelas cada um. dirigem-se para as raízes novas, PARA TAL PRAGA NA A fêmea faz postura no solo junto à base da onde provocam minas ou galerias CULTURA. planta, colocando cerca de 500 ovos. no ombro das mesmas Posterior- As larvas que nascem são brancas com cabeça mente em tais lesões ocorre entrada marrom, corpo alongado, placa quitinizada de umidade e infecção de bactérias escura no último segmento abdominal. do solo, provocando injúrias que Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm desclassifi cam as raízes. de comprimento. 106 continua CULTURA: CENOURA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e prote- gida numa câmara pupal, enterrada superfi cial- mente no solo. NEMATÓIDES Os nematóides do gênero Meloydogine são os Os danos do Meloydogine são INSETICIDAS/NEMATICIDAS: Meloydogine hapla mais prejudiciais à cultura. Os ovos são coloca- formação de tecido anormal com 28-BUNEMA 330 SC dos pelas fêmeas na superfície das raízes e engrossamento das raízes, 61- FURADAN 100 G cobertos por uma substância gelatinosa. originando o sintoma conhecido 63- FURADAN 50 GR Eclodem e penetram nas extremidades das como galhas. Tais galhas prejudicam raízes, onde permanecem até o estádio de a formação dos tubérculos além de adulto. afetarem o aspecto visual e comercial das partes comercializaveis da hortaliça. CULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO BROCA DAS CUCURBITÁCEAS Os adultos de ambas espécies são mariposas Atacam e broqueiam principalmente CONTROLE QUÍMICO BROCA DOS FRUTOS com aproximadamente 30 mm de envergadura. frutos, abrindo galerias e destruindo INSETICIDAS/CULTURA Diaphania nitidalis As asas anteriores de D.hyalinata são a polpa. Tal dano tem como CADASTRADA: Diaphania hyalinata vitrifi cadas quase transparentes. O corpo tem consequência o apodrecimento 24-BRIGADE - Pepino/ cor marrom e branco. e sua inutilização. Melancia A D. nitidalis apresenta placa vítrea nas asas Provoca danos em brotos e folhas 30-CARTAP BR 500- Melão anteriores e as asas posteriores também são ao alimentarem-se quando estas 33-CERTERO- Abobrinha vítreas com bordas laterais marrons. são novas, deixando-as rendilhadas 43-DECIS 25 EC- Pepino As fêmeas colocam seus ovos sobre botões ao se desenvolverem. 50-DIPEL - Melão fl orais e frutos novos durante a noite. A eclosão Também broqueiam os ramos 51-DIPEL WP - Pepino/Melão/ ocorre de 4 a 7dias. novos e fazem mina interna no Melancia/Abobrinha As lagartas recém-nascidas, procuram os frutos, sentido longitudinal. Tais ramos 53-EFORIA - Pepino penetrando e alojando-se no interior onde ocorre têm sua medula destruída e toda 54-ENGEO PLENO - Pepino 107 continua CULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO toda fase larval, que dura cerca de 10 dias. brotação “para frente” acaba 69-GALLAXY 100 EC - Pepino/ Ao desenvolverem-se, mas ainda novas, têm murchando e secando. Melão/ Abobrinha coloração creme com inúmeras pontuações 74-KARATE ZEON 50 CS- negras. Na sequência de seu desenvolvimento Melão vão perdendo tais pontos e, ao atingirem aproxima- 85-MATCH - Pepino damente 20 mm, têm coloração uniforme verde- 88-MIMIC 240 SC - Aboborinha cana. 101-PLATINUM NEO - Pepino 101-PLATINUM NEO - Pepino 103-POLYTRIN - Pepino 104-POLYTRIN 400/40 EC- Pepino 106-PREMIO - Pepino 110-RIMON 100 EC - Pepino/ Melão/Abobrinha 113-RUMO WG - Pepino/Melão 118-SEVIN 480 SC - Abóbora 127-THIOBEL 500 - Pepino/ Melão PULGÃO Insetos pequenos que quando adultos medem Alojam-se na face inferior das INSETICIDAS: Aphis gossypii 1,3-1,5 mm de comprimento. Apresentam grande folhas causando danos na fase 7-ACTARA 200 WG - variação na sua tonalidade de cor desde adulta como na fase ninfal, ao Pepino, Abobrinha amarela-clara passando pela amarela a verde- alimentarem-se de seiva bem como 8-AKITO - Melão escura. injetando saliva tóxica. 18-AZAMAX - Melão Têm um aparelho bucal sugador com estilete. As folhas infestadas engruvinham 19-BAMAKO 700 WG- Uma característica marcante é a presença de e encarquilham ou seja seus bordos Melancia sifúnculos curtos e bem escuros. fi cam virados para baixo como uma 24-BRIGADE - Melancia Vivem em colônias, apresentando formas campânula.Se as colônias infestantes 29-CALYPSO - Melão ápteras e aladas. A forma alada é responsável forem muitas e com grande número 30-CARTAP BR 500 - Melancia pela disseminação da espécie. As fêmeas po- de indivíduos, as plantas paralisam 36-CONNECT - Melão dem produzir de 100-120 descendentes por um seu desenvolvimento. 43-DECIS 25 EC - Pepino processo conhecido como partenogênese. Podem provocar danos indiretos 54-ENGEO PLENO - Pepino 108 continua CULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO As fases jovens chamadas de ninfas são amare- ao liberar substância adocicada e 55-EPINGLE - Pepino/ las variando posteriormente para cinza e verde- pegajosa nas folhas que serve Melão/Melancia/Abobrinha escuro ao sofrerem mudanças de estágios ou de substrato para o 76-KOHINOR 200 SC- mudas. desenvolvimento de um fungo Pepino/Melão/Melancia O ciclo biológico é de 15-20 dias como adulto e que forma a fumagina que cobre a 89-MOSPILAN- Melão/ 7 dias como período de ninfa. área foliar. Melancia É vetor de doença virótica. 96- ORTHENE 750 BR- Melão 101-PLATINUM NEO- Pepino 103-POLYTRIN- Melancia 104-POLYTRIN 400/40 EC- Melancia 107-PROVADO 200 SC- Pepino/ melancia 127-THIOBEL 500- Melancia 137-WARRANT 700 WG- Abóbora/ Abobrinha VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 O maior dano ocorre quando os INSETICIDA: Diabrotica speciosa dias são polífagos e pragas iniciais da cultura. adultos atacam e consomem 43-DECIS 25 EC - Pepino Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração cotilédones e folhas novas de verde, cabeça marrom e tíbias pretas e élitros plantas recém-emergidas. lisos, com três manchas amarelas cada um. O ataque pode paralisar e retardar A fêmea faz postura no solo junto à base da o desenvolvimento da cultura. planta, colocando cerca de 500 ovos. Em cucurbitáceas os ataques sobre As larvas que nascem são brancas com cabeça frutos são raros e se ocorrer marrom, corpo alongado, placa quitinizada se dá nos novos. escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterra- da superfi cialmente no solo. 109 continuaCULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO MOSCAS- BRANCAS Os adultos têm coloração amarelo-pálido com Os danos diretos são provocados INSETICIDAS: Bemisia tabaci dois pares de asas brancas, recobertas por pelo inseto que ao alimentar-se 7-ACTARA 200 WG - Pepino/ Bemisia tabaci biótibo B ou secreção pulverulenta branca medindo de suga a seiva das plantas ou ainda Abobrinha Bemisia argentifolii 1-2 mm, sendo que a fêmea é maior que o injeta toxinas, provocando 13-APPLAUD 250- Pepino macho. São muito ágeis voando quando moles- alterações em seu desenvolvimento 19-BAMAKO 700 WG- tados. Seu vôo geralmente é baixo. Podem ser vegetativo e toxemia reduzindo Melancia transportados a longas distâncias pelos ventos. produtividade e a qualidade do 29-CALYPSO- Melancia A reprodução pode ser sexual, gerando indivi- produto obtido. 34-CHESS- Melancia duos machos e fêmeas. Também pode ser Os danos indiretos são provocados 36-CONNECT- Melancia partenogenética, sem fecundação, cuja prole será pela excreção de substâncias 37-CORDIAL 100- exclusivamente de machos. A fêmea coloca de açúcaradas, que recobrem a parte Melão/Melancia/pepino 100-300 ovos durante sua vida. Os ovos são aérea dos vegetais e que servem de 55-EPINGLE - Melão/Melancia em formato de pera, presos por um pedúnculo substrato para fungos que formam 71-IMAXI 700 WG - Melancia curto ao tecido da planta, sempre na parte fumagina, afetantando parcialmente 76-KOHINOR 200 SC- Melão/ inferior das folhas. o processo de fotossíntese, com Melancia As ninfas são translúcidas e fi xam-se no tecido redução de qualidade e produção. 89-MOSPILAN- Melão/ foliar por meio do aparelho bucal, tendo pernas Melancia atrofi adas até o quarto instar. Nesse instar, cha- 94-NUPRID 700 WG-Melancia mado de pupário, quando o adulto está prestes a 95-OBERON - Melancia eclodir, visualiza-se perfeitamente os olhos ver- 107-PROVADO 300 SC - melhos. O ciclo biológico da mosca de ovo a Melão/Melancia adulto tem média de 23 dias. A longevidade 126-TALSTAR 100 EC - Melão depende da alimentação e da temperatura. 128-TIGER 100 EC- Melão/ O macho adulto dura em média 13 dias. Já as Melancia fêmeas vivem em média 62 dias. 136-WARRANT - Melão/ Melancia/Abóbora/Abobrinha 137-WARRANT 700 WG- Melancia 110 continua CULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO TRIPES São insetos pequenos de corpo alongado cujo Os tripes atacam a parte aérea das INSETICIDAS: TRIPES DAS FLORES tamanho quando adultos varia de 1 a 3 mm plantas sendo sugadores de seiva. 30-CARTAP BR 500 - Pepino Frankliniella schulzei de comprimento.Têm aparelho bucal com três Como resultado as folhas perdem 44-DICARZOL 500 SP - Frankliniella occidentalis estiletes e dois pares de asas franjadas. coloração, podendo fi car bronzeadas. Melancia Apresentam coloração variável, porém no geral Pode surgir pequenos pontos 55-EPINGLE - Pepino/ são cinza-escura a preta. Suas pernas são mais escuros nos locais de picada. Abobrinha claras que o corpo. Encontrados geralmente nas Em fl ores afetam os órgãos 71-IMAXI 700 WG - Melancia brotações novas, botões fl orais e fl ores, formando reprodutivos, podendo provocar a 76-KOHINOR 200 SC - Pepino colônias. A sua reprodução no geral é por via se- queda de frutos recém-formados. Melancia xuada, sendo que a fêmea pode colocar de 20 até Os danos principais são formação 99-PIRATE - Melão/Melancia 100 ovos. A postura é endofítica, ou seja, ovos de cicatrizes ou manchas em frutos 127-THIOBEL 500 - Pepino são inseridos no tecido foliar aleatoriamente. São jovens em desenvolvimento. 128-TIGER 100 EC - Pepino reniformes e em 4 dias há a eclosão gerando 136-WARRANT - Abóbora/ ninfas, sem asas de coloração amarelo-pálida, Abobrinha que passam por dois estágios sobre o limbo 137-WARRANT 700 WG - foliar sendo muito ativas. Ao evoluírem forma-se Melancia dois estágios pupais inativos, que não se alimen- tam e ocorre no solo. Destes emergem adultos que alimentam-se fartamente. Os individuos machos são menores que as fêmeas. O ciclo biológico é variável conforme condições ambientais. A 25°C, pode durar 25 dias de ovo até adulto, com cerca de 15 dias de estádios juve- nis com temperaturas de 15°C.Os adultos vivem de 7 até 30 dias. A fecundidade de F. occidentalis a 25°C é de até 130 ovos. ÁCAROS Ácaros fi tófagos de importância agrícola são Os ácaros introduzem seus estiletes INSETICIDAS: Tetranychus urticae artrópodes da Classe Arachnida, possuindo nas células do tecido vegetal e 3 -ABAMECTINA NORTOX Polyphagotarsonemus latus quelíceras modifi cadas em estilete. Diferem dos absorvem o conteúdo do citoplasma 134-VERTIMEC 18 EC insetos por apresentarem quando adultos das mesmas. quatro pares de pernas e não apresentarem O suco oxida dando coloração antenas. Sua reprodução geralmente é sexua- bronzeada ao tecido atacado, 111 CULTURA: CUCURBITÁCEAS PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABÓBORA, ABOBRINHA (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO da com formação de machos e fêmeas. No seguido de seca e até morte entanto pode ocorrer os dois tipos de parteno- do vegetal. O ácaro rajado em gênese a telítoca e a arrenótoca. Ácaros são grandes infestações provoca o ovíparos sendo que do ovo eclode uma larva, amarelecimento e seca das folhas com três pares de pernas e em seguida estágios que podem cair resultando em menor de ninfas (protoninfas e deutoninfa) com quatro número de frutos e diminuição de pares de pernas. O ácaro rajado produz fi os de tamanho dos mesmos, maturação teia na face inferior das folhas, onde são coloca- precoce e baixo teor de sólidos dos ovos amarelados. A teia serve para proteção solúveis. Os frutos infestados não se contra predadores e manutenção de água. desenvolvem e fi cam com casca Tem dimorfi smo sexual sendo que as fêmeas áspera. medem cerca de 0,46 mm de comprimento apresentando duas manchas verde-escuras no dorso, uma cada lado. Ovipositam em média 40 ovos. Já os machos medem cerca de 0,27 mm. Seu ciclo de vida em média é de 12 dias até chegar a adulto e longevidade de mais 5 até 20 dias como adultos. As condições favo- ráveis para o seu desenvolvimento são tempe- raturas elevadas associadas à baixa umidade relativa. LARVA MINADORA DA FOLHA Os adultos são moscas pequenas sendo que a INSETICIDAS: Liriomyza huidobrensis fêmea tem cerca de 1,5 mm de envergadura. 2-ABAMECTINA DVA 18 EC Os ovos são inseridos no tecido foliar, um de 3-ABAMECTINA NORTOX cada vez. Destes emergem larvas cilíndricas 4-ABAMECTINA PRENTISS hialinas no início. Tornam-se amareladas a 5-ABAMEX partir do segundo instar, medindo cerca de 20-BATENT 0,6 X 2,3 mm quando desenvolvidas completa- 30-CARTAP BR 500 mente. Neste estádio duram de 7-15 dias com 105-POTENZA SINON três trocas de pele. 127-THIOBEL 500 131-TRIGARD 700 WP 134-VERTIMEC 18 EC 112 continua CULTURA: FEIJÃO VAGEM NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO LAGARTA ELASMO Os insetos adultos são mariposas com corpo As larvas são brocas que penetram INSETICIDAS: Elasmopalpus lignossellus de coloração geral parda com manchas cinzas na haste das plantas abaixo da NÃO EXISTEM INSETICIDAS tendo cerca de 20 mm de envergadura. superfície e cavam galerias CADASTRADOS NO PARANÁ Efetuam a postura na planta ou junto ao solo. ascendentes no talo, provocando PARA ESTA PRAGA. As larvas apresentam forma cilídrica, com a morte das plantas jovens. 18 mm de comprimento e corpo marrom com anéis marrom-avermelhados. Ela penetra no talo, abaixo da superfíciedo solo, onde inicia uma galeria para cima, causando a morte da planta. A fase pupal é passada numa câmara especial no solo junto ao talo da planta. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35-40 mm de A lagarta quando desenvolvida corta INSETICIDAS: Agrotis ipsilon envergadura, com asas anteriores marrons com as plântulas rente ao solo, NÃO EXISTEM INSETICIDAS algumas manchas pretas. As asas posteriores provocando redução do número PARA ESTA PRAGA são semitransparentes. Desovam sobre folhas de plantas. CADASTRADOS NO PARANÁ. e caules das plantas. Uma fêmea coloca em média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir até 60 mm no seu desenvolvi- mento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 Os adultos alimentam-se de folhas CONTROLE QUÍMICO Diabrotica speciosa dias são polífagos e pragas iniciais da cultura. e produzem injúrias principalmente INSETICIDAS: Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração às plântulas recém-emergidas 43-DECIS 25 EC verde, cabeça marrom e tíbias pretas e élitros ao atacarem as folhas cotiledonares lisos, com três manchas amarelas cada um. ou as iniciais. 113 continua CULTURA: FEIJÃO VAGEM (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO A fêmea faz postura no solo junto à base da Em alta incidência, podem planta, colocando cerca de 500 ovos. alimentar-se de fl ores e vagens As larvas que nascem são brancas com cabeça em formação. marrom, corpo alongado, placa quitinizada escura As larvas em estágios iniciais, no último segmento abdominal. alimentam-se de raízes e nódulos, Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm deixando marcas de perfurações. de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. CIGARRINHA VERDE Os adultos e as ninfas são de coloração verde- Causam amarelecimento das folhas INSETICIDA: Empoasca braemeri pálida. A fêmea faz a postura de seus ovos com bordas enroladas para baixo. 43-DECIS 25 EC sobre as folhas ao longo das nervuras. Plantas severamente atacadas atro- Em média são colocados 60 unidades. fi am e não se desenvolvem. Tais sin- As ninfas eclodem e iniciam a sucção da seiva. tomas devem-se à sucção contínua São semelhantes às formas adultas, porém da seiva e possivelmente pela intro- sem asas. Locomovem-se lateralmente. dução de substâncias tóxicas. MOSCA BRANCA Os adultos têm coloração amarelo-pálido com Os danos diretos são provocados INSETICIDAS: Bemisia tabaci dois pares de asas brancas, recobertas por pelo inseto que ao alimentar-se 07-ACTARA 250 WG secreção pulverulenta branca medindo de suga a seiva das plantas ou ainda 103-POLYTRIN 1-2 mm, sendo que a fêmea é maior que o injeta toxinas, provocando macho. São muito ágeis voando quando alterações em seu desenvolvimento molestados. Seu vôo geralmente é baixo. vegetativo e toxemia reduzindo Podem ser transportados a longas distâncias produtividade e a qualidade do pelos ventos. A reprodução pode ser sexual, produto obtido. gerando indivíduos machos e fêmeas. Também O dano mais importante que tais pode ser partenogenética, sem fecundação, a insetos causam é indireto e ocorre prole será exclusivamente de machos. A fêmea quando a mosca-branca age como coloca de 100-300 ovos durante sua vida. vetor de vírus, sobretudo o Mosaico Os ovos são em formato de pera, presos por Dourado do Feijoeiro. um pedúnculo curto ao tecido da planta, sempre na parte inferior das folhas. As ninfas são translúcidas e fi xam-se no tecido 114 CULTURA: FEIJÃO VAGEM NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO foliar por meio do aparelho bucal, tendo pernas atrofi adas até o quarto instar. Nesse instar, chamado de pupário, quando o adulto está prestes a eclodir, visualiza-se perfeitamente os olhos vermelhos. O ciclo biológico da mosca de ovo a adulto tem média de 23 dias. A longe- vidade depende da alimentação e da temperatu- ra. O macho adulto dura em média 13 dias. Já as fêmeas vivem em média 62 dias. ÁCAROS O ácaro branco ou do enfezamento é menor que O Ácaro Branco ataca sob condi- ACARICIDAS: Polyphagotarsonemus latus o rajado, não tecendo teias. Tem 4 pares de patas, ções de alta temperatura e umidade. NÃO HÁ PRODUTOS Tetranychus urticae coloração branca a amarelada. A fêmea que é As folhas novas enrolam-se para QUÍMICOS CADASTRADOS bem robusta mede aproximadamente 0,17 mm, cima deixando a parte inferior PARA TAIS PRAGAS NO sendo arredondada e maior que o macho. bronzeada, fi cando coriáceas e PARANÁ PARA ESTA As fêmeas colocam cerca de 12 ovos nas quebradiças. CULTURA. gemas, pecíolos e folhas protegidas. O clima As vagens também tomam a cor bron- favorável é umidade relativa alta com tempera- zeada, perdendo qualidade comercial. turas também elevadas. Seu ciclo até adulto O Ácaro rajado ao alimentar-se leva 8-10 dias. Este ácaro se localiza na parte raspa o limbo foliar da superfície apical das plantas, nos brotos terminais. superior das folhas, provocando a O Ácaro rajado produz fi os de teia na face formação de inúmeros pontos inferior das folhas, onde são colocados ovos esbranquiçados, que pode levar à amarelados. A teia serve para proteção contra necrose da mesma. predadores e manutenção de água. Tem dimorfi smo sexual sendo que as fêmeas medem cerca de 0,46 mm de comprimento apresentando duas manchas verde-escuras no dorso, uma em cada lado. Ovipositam em média 40 ovos. Já os machos medem cerca de 0,27 mm. Seu ciclo de vida em média é de 12 dias até chegar a adulto e longevidade de mais 5 até 20 dias como adultos. As condições favoráveis para o seu desenvolvimento são temperaturas elevadas associadas à baixa umidade relativa. 115 continua CULTURA: MORANGO NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO ÁCAROS O Ácaro rajado é a principal praga do moran- A. Rajado - Inicialmente são QUÍMICO ÁCARO RAJADO gueiro. É um aracnídeo cujo macho tem cerca formadas pequenas manchas INSETICIDAS: Tetranynchus urticae de 0,25 mm e a fêmea 0,46 mm. Ambos têm o cloróticas a amareladas nas folhas. 01-ABAMECTIN EC SINON corpo oval coberto de pêlos, com 4 pares de Caso a infestação não seja controlada 03-ABAMECTIN NORTOX ÁCARO DO ENFESAMENTO pernas, de coloração amarelo-esverdeada e aumentar a população da praga, 04-ABAMECTIN PRENTISS Steneotarsonemus pallidus escura. A fêmea apresenta no dorso, duas tais folhas fi cam totalmente avermelha- 18-AZAMAX manchas pretas, uma em cada lado. O ciclo de das. Os ácaros alojam-se nas folhas 40-DANIMEN 300 EC vida do adulto varia de 5 até 50 dias. Coloniza mais velhas baixeiras. 77-KRAFT a parte inferior da folha onde pode-se obser- Em altas populações pode ocorrer 86-MEOTHRIN var os vários estádios desde ovos, ninfas até ataque em frutos novos que fi cam 121-SUMIRODY 300 adultos em colônias. Ali tece um entrelaçado marrons escurecidos e secos. 134-VERTIMEC 18 EC de fi os, ou seja teias, que serve para locomove- O início do aparecimento se dá em rem-se além de funcionar como proteção contra pontos isolados ou reboleiras. inimigos naturais e chuvas. Períodos ambientais secos com Os ovos são diminutos de coloração amarelada, temperaturas elevadas, favorecem com incubação entre 4 a 18 dias. o desenvolvimento populacional. A fase jovem, de larva ou ninfa é semelhante à Se a infestação ocorrer em viveiro adulta, porém em tamanho menor, sendo efêmera de produção de mudas, podehaver com duração de apenas 3 dias e tendo 3 pares enfraquecimento da planta matriz, de pernas. diminuição na produção de Períodos prolongados de seca com tempera- estolões e no número de mudas turas elevadas favorecem o crescimento popu- fi lhas e atraso no desenvolvimento lacional. destas fi lhas. O ácaro do enfesamento, também conhecido A. Enfesamento - Infestações iniciais como ácaro branco do morangueiro, é uma provocam enrugamento das folhas praga de tamanho diminuto, cerca de 0,3 mm, novas. Com o aumento populacional, sendo de difícil visualização a olho nu. Tem sem controle, torna as folhas atacadas coloração branco-amarelada, alaranjada e bri- sem brilho natural, fi cando enroladas, lhante. As fêmea colocam seus ovos em brotos de pequenas dimensões com pecíolos na região apical das plantas. Normalmente a curtos. As plantas não se desenvolvem praga se abriga em folhas dobradas e entre pe- fi cando completamente enfesadas. A cíolos para evitar a luz intensa do dia. Quando fl oração é reduzida, as fl ores formadas ocorrer nas fl ores, geralmente são encontrados são pequenas e bronzeadas, podendo 116 continua CULTURA: MORANGO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO na base das sépalas e nas pilosidades dos fru- cair. Os frutos não se desenvolvem e tos novos.Tem ciclo completo de 10 até 30 dias. a planta regride até morrer. PULGÕES São insetos sugadores que alimentam-se de Transmissão de virose às INSETICIDAS: Capitophorus fragaefolii seiva elaborada pela planta. Ao realizar a plantas. 07-ACTARA 250 WG Cerosipha forbesi picada de teste e continuar o processo de C. fragaefolii transmite o 74-KARATE ZEON 50 alimentação por sucção da seiva inoculam nas Vírus do Mosqueado do plantas, se contaminados, vírus que provocam morangueiro. doenças conhecidas como viroses. As formas ápteras de C. fragaefolii têm coloração verde-amarelada e são recobertos por pelos no abdome. Já a espécie C. forbesi é de coloração verde-escura a negra, estando sempre associada à presença de formigas lava-pés. NEMATÓIDES Gênero Meloydogine - Os ovos são colocados Os danos do Meloydogine são forma- INSETICIDA/NEMATICIDA: Meloydogine hapla pelas fêmeas na superfície das raízes e cober- ção de galhas nas raízes, que produ- 28-BUNEMA 330 SC Aphelenchoides besseyi tos por uma substância gelatinosa. Eclodem e zem inúmeras raízes laterais.Tais ga- Pratylenchus vulnus penetram nas extremidades das raízes, onde lhas prejudicam parcialmente as plan- permanecem até o estádio de adulto, produzem tas. O maior dano é a introdução deste galhas. nematóide por mudas contaminadas, Gênero Aphelenchoides - São os nematóides para novas áreas. do enfezamento do morangueiro. Vivem sobre O Aphelenchoides é o nematóide que as folhas sobretudo as mais novas. ataca a parte aérea ou seja as folhas, provocando redução do tamanho desta, má formação e escurecimento. A plan- ta fi ca toda enfezada, diminuindo a produção. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40 mm de en- As lagartas jovens se alimentam de INSETICIDAS Agrotis ipsilon vergadura, com asas anteriores marrons com algu- tecido foliar. Já quando bem desen- NÃO HÁ INSETICIDAS mas manchas pretas. As asas posteriores são se- volvidas cortam plantas rente ao solo, CADASTRADOS PARA A mitransparentes. Desovam sobre folhas e caules provocando redução do número PRAGA NA CULTURA NO das plantas. Uma fêmea coloca em média 1000 de plantas. PARANÁ. ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir 117 continua CULTURA: MORANGO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO até 60 mm no seu desenvolvimento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. A formação da pupa ocorre no solo, dentro de uma célula de barro moldada. Dura cerca de 15 dias. CULTURA: PIMENTÃO NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO ÁCARO BRANCO O ácaro branco ou do enfezamento é menor Na parte inferior das folhas novas INSETICIDAS/ACARICIDAS: ÁCARO DO ENFEZAMENTO que o rajado, não tecendo teias. Tem 4 pares de raspam o tecido destruindo as 03-ABAMECTIN NORTOX - Polyphagotarsonemus latus patas, coloração branca a amarelada. A fêmea células para extrair o seu ÁCARO BRANCO que é bem robusta mede aproximadamente conteúdo. 70-GRIMECTIN- 0,17 mm, sendo arredondada e maior que o O local atacado adquire coloração ÁCARO BRANCO macho. As fêmeas colocam cerca de 12 ovos bronzeada. 111-ROTAVIK- nas gemas, pecíolos e folhas protegidas. Com o passar do tempo, as folhas ÁCARO BRANCO O clima favorável é umidade relativa alta com atacadas tornam-se espessas, 134-VERTIMEC 18 EC - temperaturas também elevadas. Seu ciclo até coriáceas e rasgam-se com ÁCARO BRANCO adulto leva 8-10 dias. facilidade. Este ácaro se localiza na parte apical das As hastes atacadas fi cam plantas, nos brotos terminais. escurecidas. 118 continua CULTURA: PIMENTÃO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO ÁCARO VERMELHO Ácaros fi tófagos de importância agrícola são Danifi cam folhas provocando clorose INSETICIDAS: Tetranynchus evansi artrópodes da Classe Arachnida, possuindo generalizada, seguida de queda 01-ABAMECTIN 18 EC SINON quelíceras modifi cadas em estilete. Diferem acentuada das folhas e morte das 03-ABAMECTIN NORTOX ÁCARO RAJADO dos insetos por apresentarem quando adultos plantas.Também provocam morte 04-ABAMECTIN PRENTISS Tetranynchus urticae quatro pares de pernas e não apresentarem de ponteiros causando cegamento 70-GRIMECTIN antenas. Sua reprodução geralmente é do broto de crescimento. 105-POTENZA SINON sexuada com formação de machos e fêmeas. 111-ROTAVIK No entanto pode ocorrer os dois tipos de 134-VERTIMEC 18 EC partenogênese a telítoca e a arrenótoca. Ácaros são ovíparos sendo que do ovo eclode uma larva, com três pares de pernas e em seguida estágios de ninfas (protoninfas e deutoninfa) com quatro pares de pernas. O Ácaro rajado produz fi os de teia na face inferior das folhas, onde são colocados ovos amarelados. A teia serve para proteção contra predadores e manutenção de água. Tem dimorfi smo sexual sendo que as fêmeas medem cerca de 0,46 mm de comprimento apresentando duas manchas verde-escuras no dorso, uma em cada lado. Ovipositam em média 40 ovos. Já os machos medem cerca de 0,27 mm. Seu ciclo de vida em média é de 12 dias até chegar a adulto e longevidade de mais 5 até 20 dias como adultos. As condições favoráveis para o seu desenvolvimento são temperaturas elevadas associadas à baixa umidade relativa. PULGÃO VERDE O adulto tem cerca de 2 mm de comprimento e Provocam danos diretos pela sucção INSETICIDAS: Myzus persicae sua forma áptera tem coloração verde-clara contínua de seiva desde que haja 07-ACTARA 250 WG com abdome ovalado. A forma alada tem cabeça colônias grandes. 56-EVIDENCE 700 WG PULGÃO VERDE ESCURO de coloração escura e as antenas e o tórax Transmissores do Vírus da Mosaico 76-KOHINOR 200 Macrosiphum euphorbiae negros. Apresenta uma mancha escura no do Pimentão (estirpe do Vírus Y 96-ORTHENE 750 BR SC abdome com ramifi cações para os lados. da batata). 136-WARRANT 119 continua CULTURA: PIMENTÃO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO Seu ciclo biológico é de aproximadamente 10 dias, com quatro trocas de pele. A reprodução é por partenogênese, gerando cerca de 80 indi- víduos por fêmea. As colônias se formam na face inferior das folhas baixeiras das plantas, assim passando quase despercebidas. É um inseto altamente polífago,encontrando facilmente espécies hospedeiras para sobreviver e formar colônias continuamente. Já o pulgão M. euphorbiae na fase adulta é grande, podendo atingir até 4mm de comprimento. A forma áptera tem coloração verde com cabeça e tórax amarelados, corpo bem alongado e antenas escuras. Apresenta sifúnculos bem longos e localizados na base do abdome, um em cada lado. A forma alada é parecida com a áptera, tendo entretanto cor marrom-clara na cabeça e abdome. Este pulgão coloniza principalmente brotos novos da planta, causando enrolamento. VAQUINHA Os adultos que vivem aproximadamente 60 dias As larvas destroem levemente as INSETICIDAS: Diabrotica speciosa são polífagos e pragas iniciais da cultura. raízes. Os adultos alimentam-se de 07-ACTARA 250 WG Chegam a atingir 6 mm, tendo coloração verde, folhas e produzem injurias principal- 99-PIRATE cabeça marrom e tíbias pretas e élitros lisos, mente às plântulas nas sementeiras com três manchas amarelas cada um. ou recém-transplantadas. A fêmea faz postura no solo junto à base da planta, colocando cerca de 500 ovos. As larvas que nascem são brancas com cabeça marrom, corpo alongado, placa quitinizada escura no último segmento abdominal. Vivem cerca de 30-40 dias, atingindo 10 mm de comprimento. A pupa tem cerca de 5 mm, é branca e protegida numa câmara pupal, enterrada superfi cialmente no solo. 120 continua CULTURA: PIMENTÃO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO BURRINHO DAS SOLANÁCEAS O adulto é um besouro estreito e comprido Os insetos adultos destroem as INSETICIDAS: VAQUINHA DA BATATINHA atingindo de 8-17mm de comprimento, com folhas novas ou ápices de plantas. NÃO HÁ INSETICIDAS PARA Epicauta atomaria patas muito longas.Tem coloração acinzentada ESTA PRAGA NA CULTURA com pequenas e inúmeras manchas escuras nos CADASTRADOS NO PARANÁ élitros, que são moles. Sua cabeça é grande com uma constrição que a separa do pronoto. A fêmea coloca os ovos em grupos de até 200 em cavidades feitas no solo. As larvas passam por diferentes tipos e formas, por 5 ínstares, possuindo diferentes hábitos alimentares. A pupa ocorre no solo. LAGARTA ROSCA Os adultos são mariposas com 35 a 40 mm de Adultos cortam plântulas rente ao INSETICIDAS: Agrotis ipsilon envergadura, com asas anteriores marrons com solo, provocando redução do NÃO HÁ INSETICIDAS algumas manchas pretas. As asas posteriores número de plantas. CADASTRADOS PARA ESTA são semitransparentes. Desovam sobre folhas PRAGA NA CULTURA NO e caules das plantas. Uma fêmea coloca em PARANÁ. média 1000 ovos. As larvas são escuras, lisas, podendo atingir até 60 mm no seu desenvolvi- mento máximo. No início fi cam sobre o solo escondidas em detritos. No terceiro estágio penetram no solo, onde fi cam durante o dia, vindo à superfície à noite. A lagarta enrosca seu corpo se perturbada. TRIPES São insetos pequenos de corpo alongado cujo Os tripes atacam a parte aérea das INSETICIDAS: Frankliniella schulzei tamanho quando adultos varia de 1 a 3 mm plantas sendo sugadores de seiva 29-CALYPSO Frankliniella occidentalis de comprimento.Têm aparelho bucal com três Pode surgir pequenos pontos escuros 44-DICARZOL 500 SP estiletes e dois pares de asas franjadas. nos locais de picada. Em fl ores afetam 56-EVIDENCE 700 WG Apresentam coloração variável, porém no os órgãos reprodutivos, podendo pro- 107-PROVADO geral é cinza escura até preta. Suas pernas vocar a queda de frutos recém-forma- 136-WARRANT são mais claras que o corpo. dos. Os danos principais são forma- Encontrados geralmente nas brotações novas, ção de cicatrizes ou manchas em botões fl orais e fl ores, formando colônias. frutos jovens em desenvolvimento. 121 continua CULTURA: PIMENTÃO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO A sua reprodução no geral é por via sexuada, sendo que a fêmea pode colocar de 20 até 100 ovos. A postura é endofítica, ou seja, ovos são inseridos no tecido foliar aleatoriamente. São reniformes e em 4 dias há a eclosão ge- rando ninfas, sem asas, de coloração amarelo- pálida, que passam por dois estágios sobre o limbo foliar sendo muito ativas. Ao evoluírem forma-se dois estágios pupais inativos, que não se alimentam e ocorrem no solo. Destes emergem adultos que alimentam- se fartamente. Os indivíduos machos são menores que as fêmeas. O ciclo biológico é variável conforme condições ambientais. A 25°C, pode durar 25 dias de ovo até adulto, com cerca de 15 dias de estádios juvenis com temperaturas de 15°C. Os adultos vivem de 7 até 30 dias. A fecundidade de F. occidentalis a 25°C é de até 130 ovos. MOSCAS- BRANCAS Os adultos têm coloração amarelo-pálido com Os danos diretos são provocados INSETICIDAS: Bemisia tabaci dois pares de asas brancas, recobertas por pelo inseto que ao alimentar-se 07-ACTARA 250 WG Bemisia tabaci biótipo B ou secreção pulverulenta branca medindo de suga a seiva das plantas ou ainda 09-ALANTO Bemisia argentifolii 1-2 mm, sendo que a fêmea é maior que o injeta toxinas, provocando altera- 37-CORDIAL macho. São muito ágeis voando quando moles- ções em seu desenvolvimento vege- 76-KOHINOR 200 SC tados. Seu vôo geralmente é baixo. Podem ser tativo e toxemia reduzindo produti- 107-PROVADO 200 SC transportados a longas distâncias pelos ventos. vidade e a qualidade do produto 136-WARRANT A reprodução pode ser sexual, gerando indivi- obtido. Os danos indiretos são duos machos e fêmeas. Também pode ser par- provocados pela excreção de substân- tenogenética, sem fecundação, a prole será cias açúcaradas, que recobrem a exclusivamente de machos. A fêmea coloca de parte aérea dos vegetais e que 100-300 ovos durante sua vida. Os ovos são servem de substrato para fungos que em formato de pera, presos por um pedúnculo formam fumagina, afetando parcial- curto ao tecido da planta, sempre na parte inferior mente o processo de fotossíntese, das folhas. com redução de qualidade e produção. 122 continua CULTURA: PIMENTÃO (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO As ninfas são translúcidas e fi xam-se no tecido O dano mais importante que tais foliar por meio do aparelho bucal, tendo insetos causam também é indireto e pernas atrofi adas até o quarto instar. Nesse ocorre quando a mosca-branca age instar, chamado de pupário, quando o adulto está como vetor de viroses. prestes a eclodir, visualiza-se perfeitamente os olhos vermelhos. O ciclo biológico da mosca de ovo a adulto tem média de 23 dias. Após a longevidade depende da alimentação e da temperatura. O macho adulto dura em média 13 dias. Já as fêmeas vivem em média 62 dias. CULTURA: TOMATE NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO BROCA PEQUENA DO TOMATE O adulto é uma mariposa com cerca de 25-28 mm Durante toda fase larval que passa QUÍMICO: INSETICIDAS Neoleucinodes elegantalis de envergadura, de aspecto frágil e de coloração no interior do fruto, a broca cava 8- AKITO predominante branca. galerias por toda a polpa dos frutos, 12- AMPLIGO Tem asas transparentes, sendo que as anteriores destruindo parte da mesma e das 15-ARRIVO 200 EC apresentam manchas cor de tijolo nas laterais e sementes. Frutos com brocas, têm 23-BRASÃO na base. sua maturação antecipada. 24-BRIGADE As fêmeas colocam seus ovos isolados ou em 25-BRILHANTE BR grupos de 2 ou 3, principalmente nas sépalas dos 26-BRUTUS frutos em formação. 27-BULDOCK 125 CE 123 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO As larvas eclodem 3 dias após a postura e 30-CARTAP BR 500 penetram nos frutos, logo abaixo do cálice, 40-DANIMEN 300 ECprovocando um pequeno orifício, quase 45-DIFLUBENZURON 240 SC imperceptível, que logo cicatriza. O inseto passa 46-DIFLUCHEM 240 SC todo o período larval no interior do fruto, que 49-DIMILIN corresponde a aproximadamente 30 dias. Ao fi nal 52-DU DIN da fase de larva ou broca, quando mede 57-FASTAC 100 aproximadamente 10-12 mm, sai do fruto. Neste 60-FULL momento tem coloração rósea a marrom clara, 67-GALGOPER com o primeiro segmento toráxico amarelado. 68-GALGOTRIN A lagarta ou broca então transforma-se em 69-GALLAXY 100 EC crisálida, enrolando-se em folhas velhas para 72-INTREPID 240 SC proteção. Tal fase dura cerca de 15-17 dias. Após 73-JACKPOT emerge a mariposa, fase adulta da praga. 75-KESHET 25 CS O ciclo completo ovo-adulto dura cerca de 50 78-LANNATE dias. 80-LORSBAN 480 SC 82-MALATHION 440 85-MATCH 86-MEOTHRIN 300 87-METHOMEX 215 SL 90-MUSTANG 350 EC 92-NOR TRIN 250EC 97-PERITO 98-PERMETRINA FERSOL 103-POLYTRIN 104-POLYTRIN 400/40 EC 106-PREMIO 108-PYRINEX 480 SC 110-RIMON 113-RUMO WG 117-SEIZER 118-SEVIN 480 SC 120-SUMIDAN 150 SC 121-SUMIDAN 25 EC 124 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 122-SUMIRODY 300 124-SUPERMETRINA AGRIA 500 125-TALCOARD 250 126-TALSTAR 100 EC 127-THIOBEL 500 130-TREBON 100 SC 132-TRINCA 133-TURBO 135-VEXTER BROCA GRANDE DO TOMATE Lagarta em último instar tem cerca de 40 mm, Ocorrência no verão. Perfura frutos QUÍMICO: INSETICIDAS Helicoverpa zea coloração variável marrom, amarelada ou de tomate, comendo-os. 06 -ACEFATO FERSOL esverdeada com faixas escuras pelo corpo. 10 -ALSYSTIN 250 WP A pupa fi ca no solo com cerca de 20 mm, 27 -BULLDOCK 125 CE sendo de coloração marrom. 49 -DIMILIN O adulto tem 35 a 40 mm de envergadura. As 51 -DIPEL WG asas anteriores são amareladas manchadas, 52 -DU DIN Já as asas posteriores são claras com faixa 55 -EPINGLE escura acompanhando a margem lateral. 96 -ORTHENE 750 BR Tem ciclo biológico de 45 dias, com cerca de 15 113 -RUMO WG dias como lagarta. A longevidade do adulto é 115 -SAFETY também de 15 dias. TRAÇA DO TOMATEIRO O adulto é uma pequena mariposa de coloração Larvas têm hábito alimentar QUÍMICO:INSETICIDAS Tuta absoluta cinza-prateada, com cerca de 6-10 mm de mastigador, perfurando a epiderme 03 - ABAMECTIN NORTOX comprimento com 9 mm de envergadura. e alimentando-se do tecido 08-AKITO Suas asas são franjadas e apresentam manchas parenquimatoso das folhas. 10-ALSYSTIN 250 WP escuras. Protegem-se durante o dia nas folhas Perfuram também o broto terminal 11-ALSYSTIN WP do tomateiro. O acasalamento se dá ao amanhe- e fazem galeria interna de duração 15-ARRIVO 20 EC cer e ao entardecer, quando estão ativas. descendente. Nos frutos, perfuram 17-ATABRON 50 EC Também fazem a postura nestes momentos. na região de inserção do cálice 18-AZAMAX Os ovos são colocados em grupos em folhas, e penetram no tecido do mesmo, 20-BATENT fruto e ramos da parte superior das plantas. porém não muito profundamente. 21-BAZUKA 216 SL Cada fêmea pode colocar de 55-130 ovos É comum o apodrecimento dos 22-BELT 125 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO durante 3 a 7 dias. A fase de ovo tem incubação frutos perfurados no campo, devido 24-BRIGADE de 3-6 dias. A fase larval dura 14 dias. à entrada de bactérias em tais 26-BRUTUS As larvas têm coloração amarelada, locais. 27-BULLDOCK 125 CE passando a verde após alimentarem-se. 30-CARTAP BR 500 Passam por 4 estágios larvais em 7 dias, quando 33-CERTERO atingem cerca de 7mm. 38-CORINGA Apresentam placa protoráxica preta, em forma 39-CYPTRIN 250 CE de meia lua. Esta fase dura 14 dias. 40-DANIMEN 300 EC A fase pupal acontece sobre folhas velhas ou 41-DART no solo e raramente em hastes e frutos. A pupa 42-DART 150 tem coloração verde e depois marrom, sempre 49-DIMILIN protegida por um casulo de seda e de detritos 50-DIPEL vegetais. Tal fase tem duração de 7-10 dias. 52-DU DIN 60-FULL 64-FURY 180 EW 65-FURY 20 EW 67-GALGOPER 68-GALGOTRIN 69-GALLAXY 100 EC 70-GRIMECTIN 72-INTREPID 240 SC 75-KESHET 25 CS 77-KRAFT 36 EC 79-LOGIN 85-MATCH 86-MEOTHRIN 300 88-MIMIC 240 SC 90-MUSTANG 350 EC 99-PIRATE 103-POLYTRIN 104-POLYTRIN 400/40 EC 106-PREMIO 110-RIMON 100 EC 111-ROTAMIK 126 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 113-RUMO WG 115-SAFETY 121-SUMIDAN 25 EC 124-SUPERMETRINA AGRIA 500 126-TALSTAR 100 EC 127-THIOBEL 500 129-TRACER 132-TRINCA 133-TURBO 134-VERTIMEC 18 EC PULGÕES Também chamados de afídeos são insetos de Pulgões sugam seiva das partes CONTROLE QUÍMICO - Aphis gossypii corpo mole, pouco esclerotizado com formato aéreas dos vegetais e de raízes, INSETICIDAS: Myzus persicae oval ou periforme e de coloração muito variável provocando debilidade, murchamento 07-ACTARA 250 WG A maioria das espécies de pragas medem entre e eventualmente secamento do 18-AZAMAX 1,5 - 3,5mm. Em nosso ambiente ocorre vegetal. Também pode inocular 19-BAMAKO 770 WG somente a formação de pulgões fêmeas, que substâncias tóxicas através de sua 21-BAZUKA 216 SL podem ser ápteras, sem asas ou aladas. Não saliva, levando à formação de encar- 25-BRILHANTE BE há reprodução sexuada e nesse caso ocorre quilhamento, deformações e até 29-CALYPSO uma reprodução por partenogênese telítoca, galhas. Também ocorre a eliminação 32-CAFANOL nascendo só fêmeas, associada à viviparidade de um excremento líquido o 47-DIMETOATO 50 EC ou seja as fêmeas originam ninfas prontas sem honeydew, que permanecendo 48-DIMEXION colocar ovos. A metamorfose desses insetos sobre os órgãos aéreos possibilita 53-EFORIA passa por quatro estágios de ninfas. o desenvolvimento de fumagina. 54-ENGEO PLENO Os maiores danos dos pulgões é que 56-EVIDENCE 700 WG eles são vetores de doenças de vírus 61-FURADAN 100G nas plantas. 63-FURADAN 50 GR 66-GALEÃO 71-IMAXI 7OO WG 78-LANNATE 81-MALATHION 1000 82-MALATHION 440 EC 83-MALATHION 500 EC 87-METHOMEX 215 SL 127 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 89-MOSPLILAN 94-NUPRID 700 WG 96-ORTHENE 750 BR 97-PERITO 101-PLATINUM NEO 107-PROVADO 200 SC 116-SAURUS 136-WARRANT 137-WARRANT 700 WG MOSCAS- BRANCAS Os adultos têm coloração amarelo-pálido com Os danos diretos são provocados CONTROLE QUÍMICO - Bemisia tabaci dois pares de asas brancas, recobertas por pelo inseto que ao alimentar-se INSETICDAS: Bemisia tabaci biótipo B secreção pulverulenta branca medindo de suga a seiva das plantas ou ainda 07-ACTARA 250 WG ou Bemisia argentifolii 1-2 mm, sendo que a fêmea é maior que o injeta toxinas, provocando 13-APPLAUD 250 macho. São muito ágeis voando quando moles- alterações em seu desenvolvimento 14-AQUILA tados. Seu vôo geralmente é baixo. Podem ser vegetativo e toxemia reduzindo 29-CALYPSO transportados a longas distâncias pelos ventos. produtividade e a qualidade do 31-CATCHER 480 SC A reprodução pode ser sexual, gerando indiví- produto obtido. 34-CHESS duos machos e fêmeas. Também pode ser par- Os danos indiretos são provocados 36-CONNECT tenogenética, sem fecundação, a prole será pela excreção de substâncias açúca- 37-CORDIAL 100 exclusivamente de machos. A fêmea coloca de radas, que recobrem a parte aérea 55-EPINGLE 100-300 ovos durante sua vida. Os ovos são dos vegetais e que servem de subs- 56-EVIDENCE 700 WG em formato de pera, presos por um pedúnculo trato para fungos queformam fuma- 59-FOCUS WP curto ao tecido da planta, sempre na parte gina, afetando parcialmente o 66-GALEÃO inferior das folhas. processo de fotossíntese, com 76-KOHINOR 200 SC As ninfas são translúcidas e fi xam-se no tecido redução de qualidade e produção. 93-NUFOS 480 SC foliar por meio do aparelho bucal, tendo O dano mais importante que tais 94-NUPRID 700 WG pernas atrofi adas até o quarto instar. Nesse insetos causam também é indireto e 95-OBERON instar, chamado de pupário, quando o adulto está ocorre quando a mosca-branca age 100-PITCHER prestes a eclodir, visualiza-se perfeitamente como vetor de vírus, sobretudo os 103-POLYTRIN os olhos vermelhos. O ciclo biológico da mosca geminivírus. 104-POLYTRIN 400/40 EC de ovo a adulto tem média de 23 dias. A 112-ROTAPRID 350 SC longevidade depende da alimentação e da 128-TIGER 100 EC temperatura. O macho adulto dura em média 133-TURBO 13 dias. Já as fêmeas vivem em média 62 dias. 136-WARRANT 128 continua CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO 137-WARRANT 700 WG 138-IMIDACLOPRIDO 350 SC TRIPES São insetos pequenos de corpo alongado cujo Os tripes atacam a parte aérea CONTROLE QUÍMICO - TRIPES DAS FLORES tamanho quando adultos varia de 1 a 3 mm das plantas sendo sugadores de INSETICIDAS: Frankliniella schulzei de comprimento. Têm aparelho bucal com três seiva. Como resultado as folhas 06-ACEFATO FERSOL 750SP Frankliniella occidentalis estiletes e dois pares de asas franjadas. perdem coloração, podendo fi car 15- Apresentam coloração variável, porém no bronzeadas. Podem surgir pequenos 18-AQUILA geral é cinza escura até preta. Suas pernas pontos escuros nos locais de 21-AZAMAX são mais claras que o corpo. picada. Em fl ores, afetam os órgãos 25-BAZUKA 219 SL Encontrados geralmente nas brotações novas, reprodutivos, podendo provocar 32-CEFANOL botões fl orais e fl ores, formando colônias. a queda de frutos recém-formados. 36-CONNECT A sua reprodução no geral é por via sexuada, Os danos principais são formação de 44-DICARZOL 500 SP sendo que a fêmea pode colocar de 20 até cicatrizes ou manchas em frutos 48-DIMEXION 100 ovos. A postura é endofítica, ou seja, ovos jovens em desenvolvimento. 53-EFORIA são inseridos no tecido foliar aleatoriamente. Os danos indiretos são a transmis- 54-ENGEO PLENO São reniformes e em 4 dias há a eclosão são de virose às plantas vivas como 61-FURADAN 100 G gerando ninfas, sem asas, de coloração amarelo- o TSWV,Vira-cabeça em tomate. 63-FURADAN 50 GR pálida, que passam por dois estágios sobre o 66-GALEÃO limbo foliar sendo muito ativas. 76-KOHINOR 200 SC Ao evoluírem forma-se dois estágios pupais 78-LANNATE inativos, que não se alimentam e ocorre no 89-MOSPILAN solo. Destes emergem adultos que alimentam-se 96-ORTHENE 750 BR fartamente. Os indivíduos machos são menores 97-PERITO que as fêmeas. O ciclo biológico é variável 101-PLATINUM NEO conforme condições ambientais. A 25°C, pode 103-POLYTRIN durar 25 dias de ovo até adulto, com cerca 104-POLYTRIN 400/40 EC de 15 dias de estádios juvenis com temperaturas 107-PROVADO 200 SC de 15°C. Os adultos vivem de 7 até 30 dias. 109-RALZER 50 GR A fecundidade de F. occidentalis a 25°C é de 116-SAURUS até 130 ovos. 118-SEVIN 480 SC 123-SUMISTAR WG 136-WARRANT 137-WARRANT 700 WG 129 CULTURA: TOMATE (continuação) NOME DA PRAGA CARACTERÍSTICAS DANOS, SINAIS CONTROLE QUÍMICO ÁCAROS Ácaros fi tófagos de importância agrícola são Os ácaros introduzem seus estiletes CONTROLE QUÍMICO - Tetranychus urticae artrópodes da Classe Arachnida, possuindo nas células do tecido vegetal e INSETICIDAS: Polyphagotarsonemus latus quelíceras modifi cadas em estilete. Diferem absorvem o conteúdo do citoplasma 02-ABAMECTINA 18 EC Aculops lycopersici dos insetos por apresentarem quando adultos das mesmas. SINON quatro pares de pernas e não apresentarem O ácaro rajado em grandes 03-ABAMECTINA DVA 18 EC antenas. Sua reprodução geralmente é sexuada infestações provoca o amareleci- 20-BATENT com formação de machos e fêmeas. No entanto mento e secamento das folhas 70-GRIMECTIN pode ocorrer os dois tipos de partenogênese a que podem cair resultando em menor 77-KRAFT 36 EC telítoca e a arrenótoca. Ácaros são ovíparos sendo número de frutos e diminuição de 85-MATCH que do ovo eclode uma larva, com três pares de tamanho dos mesmos, maturação 95-OBERON pernas e em seguida estágios de ninfas (protonin- precoce e baixo teor de sólidos 96-ORTHENE 750 BR fas e deutoninfa) com quatro pares de pernas. solúveis. O micro-ácaro rompe as 99-PIRATE O Ácaro rajado produz fi os de teia na face inferior células causando vazamento do suco 102-POLO 500 SC das folhas, onde são colocados ovos amarelados. celular. O suco oxida dando coloração 111-ROTAMIK A teia serve para proteção contra predadores e bronzeada ao tecido atacado, 134-VERTIMEWC 18 CE manutenção de água. Tem dimorfi smo sexual seguido de secamento e até morte sendo que as fêmeas medem cerca de 0,46 mm do vegetal. de comprimento apresentando duas manchas Os frutos infestados não se desen- verde-escuras no dorso, uma em cada lado. volvem e fi cam com casca áspera. Ovipositam em média 40 ovos. Já os machos O ácaro branco provoca enfezamento medem cerca de 0,27 mm. Seu ciclo de vida em de folhas e bronzeamento de fl ores média é de 12 dias até chegar a adulto e longevi- e frutos. dade de mais 5 até 20 dias como adultos. As con- dições favoráveis para o seu desenvolvimento são temperaturas elevadas associadas à baixa 4 umidade relativa. O microácaro apresenta forma- to vermiforme e não forma teias. O ácaro branco ou do enfezamento é menor que o rajado, não te- cendo teias. As fêmeas colocam cerca de 12 ovos nas gemas, pecíolos e folhas protegidas. O clima favorável é umidade relativa alta com temperaturas também elevadas. Ciclo até adulto leva 8-10 dias. 130 PRAGAS DE HORTALIÇAS (Fotos de: Jorge Alberto Gheller, José Luiz Bortolossi e Iniberto Hamerschmidt) Alface - Ataque pulgões Brássicas - Adulto Traça - Plutella Brássicas - Adulto Curuquerê Brássicas - Ataque Curuquerê Brássicas - Ataque Pulgão Brássicas - Ataque de Vaquinha Brássicas - Lagarta medideiraBrássicas - Larvas Traça 131 Feijão vagem - Ácaro folha Feijão vagem - Ácaro vagem Morango - Ataque ácaro Morango - Ataque pulgão Pepino - Ataque Mosca Branca Pepino - Ataque Pulgões Pepino - Danos Larva Minadora Pepino - Larva Broca Brássicas Pulgão Brevicorine 132 Pimentão- Ataque Ácaro folha Pimentão - Ataque Ácaro frutos Pimentão - Ataque Ácaro ponteiro Tomate - Adulto Traça TutaTomate - Ataque Ácaro Tomate - Danos TraçaTomate - Larva Traça Pepino - Dano Broca Pepino - Nematoides 133 Tomate - Danos Broca GrandeTomate - Danos Broca Pequena Tomate - Mosca Branca 1 Tomate - Broca Pequena LarvaTomate - Larva Traça Broqueando 134 continua Tabela 23 - Caracterização dos inseticidas a serem utilizados (Agrotóxicos cadastrados na Secretaria de Agricultura e Abastecimen- to do Paraná em dezembro de 2012) Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 01 ABAMECTIN ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 75-100ml, Minadora 3 Tomate, I 18 BATATA:100-125ml, Minadora Pimentão EC SINON PIMENTÃO: 50-100ml, Ácaro Rajado Morango MORANGO: 50-75ml, Ácaro rajado 14 Batata 02 ABAMECTIN ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 3 Tomate I DVA 75-100ml, Ácaro Rajado, Minadora 14 Batata 18 EC 100ml, Traça e Melão BATATA: 200ml, Minadora e Traça MELÃO:50-100ml, Minadora 03 ABAMECTINA ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 3 Tomate, III Volume de calda de NORTOX 80-100ml,Microácaro e Traça Pimentão, aplicação: 75ml, Ácaro Rajado Pepino, Batata- 600-800ml/ha PIMENTÃO: 50-100ml Morango Melancia e Pimentão- Ácaro Rajado, Ácaro Branco 14 Melancia 400-800 l/ha PEPINO: 50-100ml, Minadora 21 Batata Morango: 1000 l/ha MORANGO: 75ml, Ácaro Rajado Pepino- 800 l/ha MELANCIA:100ml, Ácaro Rajado Tomate- 500-1200 l/ha 50-100ml, Minadora A dosagem recomendada BATATA: 250-500ml, Minadora para cada cultura deve ser inicialmente diluída em óleo vegetal, na quantia de 0,25% do volume e após misturado com água. 04 ABAMECTINA ABAMECTINA CE C 18g TOM ATE:75-100ml, Minadora 3Tomate, I Volume de calda: PRENTISS BATATA: 100-125ml, Minadora Pimentão, Batata- 500 l/ha PIMENTÃO:50-125ml, Ácaro Rajado Pepino, Morango- 1000 l/ha PEPINO: 50-125m, Minadora Morango Pepino e Pimentão- MORANGO: 50-125ml, Ácaro Rajado 21 Batata 800 l/ha 135 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L Tomate- 1000 l/ha Diluição como Abamectina Nortox. 05 ABAMEX ABAMECTINA CE C 18g TOMATE, MELANCIA : 75ml, 3 Tomate, I Minadora Pepino PEPINO: 100 ml, Minadora 21 Batata BATATA: 500ml, Minadora 06 ACEFATO ACEFATO PS C 750g TOMATE: 100g, Frankliniela, 7 Tomate IV FERSOL Broca Grande 14 Couve Flor 750 SP COUVE FLOR: 100g, Myzus e Bravicorine 07 ACTARA 250 TIAMETOXAM GD S 250g TOMATE: 16-20g, Mosca Branca, 3 Tomate I Inseticida cuja aplicação WG Mosca Branca B 1 Morango, pode ser feita por 12-15g, Myzus 10 Batata pulverização foliar, PIMENTÃO: 400-600g/ha, Myzus, 14 Melancia esguicho e em bandeja. Diabrótica, Mosca Branca B 40 Alface ESGUICHO-Após o pre- PEPINO: 400-600g/ha, Myzus, Berinjela paro da calda, pulverizar Mosca Branca B, Aphis 45 Pepino, em jato dirigido cerca MORANGO: 10g, Pulgão Morango Abobrinha 60ml da mesma por FEIJÃO VAGEM: 60g, Mosca 46 Pimentão planta após o transplante Branca B 60 Feijão ou cova. Indicado para BERINJELA: 400-600g/ha, Vagem as culturas de Abobrinha, Mosca Branca B Melão Berinjela, Feijão 600g, Frankliniela Vagem,Melancia,Pepino, BATATA: 10-12g, Myzus Pimentão, Repolho. 10-12g, Diabrotica Em Tomate recomenda- ALFACE: 100-200g, Myzus da esta forma da aplica- ABOBRINHA: 60-100ml, Mosca ção para a praga Frankli- Branca B, Aphys niela,após o transplante. PULVERIZAÇÃO FOLIAR- Para Batata, na 136 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L praga Myzus, empregan- do 200-400 l/ha. também em Batata pode ser apli- cado em jato dirigido na linha de plantio.Em Re- polho também é indicado para pulverização foliar e na linha empregando 200 l/ha. Para Morango e To- mate indicado para apli- cação foliar, utilizando 500-1000 l/ha. APLICAÇÃO BANDEJA Para Alface em trata- mento de bandejas apli- cando 200 ml de calda para bandejas de 288 células. 08 AKITO BETA CIPER- CE C 100g TOMATE: 40ml,Traça, 3 Tomate I METRINA Broca Pequena 7 Melão REPOLHO: 40-50ml, Bravicorine 14 Batata MELÃO: 30-40ml, Aphis BATATA: 50-70ml, Diabrótica 09 ALANTO TIACLOPRIDO SC S 480g PIMENTÃO, BERINJELA: 25ml, 7 Pimentão, II Mosca Branca B Berinjela BATATA:12,5ml, Myzus 21 Batata 10 ALSYSTIN TRIFLUMURON PM I 250g TOMATE: 60g, Traça, Broca Grande 10 Tomate IV 250 WP 11 ALSYSTIN WP TRIFLUMURON PM I 250g TOMATE: 60g,Traça 10 Tomate IV 137 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 12 AMPLIGO LAMBDA SC C 50g TOMATE: 20-30 ml,Traça, 3 Tomate II CIALOTRINA + Broca Pequena Repolho + 100g REPOLHO: 25ml,Traça Batata CLORANTRA- BATATA: 25-50ml, Diabrótica NILIPROLE 20-40ml,Traça 13 APPLAUD 250 BUPROFEZINA PM C 250g TOMATE: 100-200g, Mosca branca 7 Tomate, III PEPINO: 100-200g, Mosca Pepino Branca B 14 AQUILA ACEFATO PS C 750g TOMATE:100g, Mosca Branca B 7 Tomate II 15 ARRIVO CEPERME- CE C 200g TOM ATE: 30ml,Traça, Frankliniela 10 Tomate II 200 EC TRINA 16ml, Broca Pequena 5 Cebola CEBOLA: 20-30ml, Thrips 16 ASTRO CLORPIRIFÓS EMO C 450g BATATA: 160-200ml, Diabrótica 3 Batata III 300-400ml, Minadora 17 ATABRON CLORFLU- CE C 50g TOMATE: 100ml, Traça 7 Tomate I 50 EC AZURON REPOLHO: 100ml, Curuquerê Repolho 18 AZAMAX AZADIRACTIN CE C 12g TOMATE: 200-250ml, Myzus, SEM III A/B Traça, Thrips CARÊNCIA REPOLHO: 200-300ml,Traça 150-300ml, Brevicorine PIMENTÃO: 200-300ml, Mosca Branca MORANGO: 200-300ml, Ácaro Rajado MELÃO: 200-300ml, Aphys ALFACE: 150-250ml, Myzus 19 BAMAKO IMIDACLO- GD C 700g TOMATE: 30g, Myzus 7 Tomate I 700 WG PRIDO BATATA: 55g, Myzus 14 Melão 138 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 15g,Thrips 21 Batata MELÃO: 40g,Thrips 82 Brócolis 60g, Mosca Branca B BRÓCOLIS: 33g, Bravicorine 50g, Mosca Branca B 20 BATENT ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 100ml,Traça 3 Tomate I Para Batata empregar 75 ml, Àcaro rajado, Minadora 7 Melão 800l/ha de calda MELÃO: 50-100ml, Minadora 14 Batata BATATA: 125 ml, Traça 62,5-125ml, Minadora 21 BAZUKA METOMIL + CS C 216g TOMATE: 10ml, Myzus, Traça, 3 Tomate I 216 SL METANOL + Frankliniela 9 Batata 383,5g BATATA: 10 ml, Myzus, Traça 22 BELT FLUBEN- SC C 480g TOMATE: 16-19ml,Traça 7 Tomate III Aplicar 800 ml de DIAMIDA 12,5-16ml, Broca Pequena calda/ha 23 BRASÃO LAMBDA PM S 700g TOMATE: 30-50ml, Broca Pequena 3 Tomate II CIALOTRINA 24 BRIGADE BIFENTRINA CE C 25g TOMATE: 30-40ml, Traça 4 Pepino III 40ml, Broca Pequena 6 Tomate PEPINO: 60ml, Broca Cucurbitáceas 7 Melancia MELANCIA: 40-60 ml, Broca Cucurbitáceas 30-40 ml, Aphis 25 BRILHANTE METOMIL CS C 215g TOMATE:100ml, Broca Pequena, 3 Tomate I BR Myzus, Frankliniela 9 Batata BATATA: 100ml,Traça, Myzus 26 BRUTUS LAMBDACIA- CE C 50g TOMATE: 50 ml, Broca Pequena, 3 Tomate II LOTRINA Traça Batata BATATA: 50-100 ml, Minadora 139 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 27 BULLDOCK BETACIFLU- SC C 125g TOMATE:10ml, Traça, Broca 4 Tomate, II Volume da calda para 125 CE TRINA Pequena, Broca Grande, Diabrótica Couve pulverização foliar: COUVE: 10ml, Curuquerê 7 Alface Batata, Couve, Tomate- CEBOLA: 10ml, Thrips Berinjela 500-1000 l/ha BERINJELA: 10ml, Lagarta Rosca 14 Cebola Alface, Alho, Berinjela ALFACE: 10ml, Lagarta Rosca Batata e Cebola- 500 l/ha ALHO:Thrips- 10ml Alho Para as culturas de Alho, Cebola e Couve utilizar espalhante adesivo não iônico. 28 BUNEMA METAN SC C 330g TOMATE: 750ml /ha, Pratylenchus, II 330SC SODICO Meloydogine, Fusarium MORANGO: 750 l/ha, Rizoctonia, Pratylenchus, Meloydogine CENOURA: 750 l/ha, Meloydogine, Esclerotinia BATATA: 1000 l/ha Pratylenchus, Meloydogine 29 CALYPSO TIACLOPRIDO SC S 480g TOMATE: 10ml, Myzus, Macrosifum 5 Couve, III 20ml, Mosca Branca, Mosca Alface Branca B 7 Tomate MELÃO: 18ml,Mosca Branca, Aphis Pimentão PIMENTÃO: 15ml, Thrips Melão 20 ml, Mosca Branca B Berinjela COUVE, CEBOLA: 20 ml, Thrips 21 Batata ALFACE: 20 ml, Thrips, Myzus Alho BERINJELA: 15 ml Thrips 20ml. Mosca Branca B BATATA: 20ml, Myzus ALHO:Thrips- 20 ml 140 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 30 CARTAP CLORIDRATO PS C 500g TOMATE: 250g,Traça, Broca 3 Pepino III BR 500 DE Pequena, Minadora Melão CARTAPE BATATA: 250g, Traça, Minadora, Melancia Lagarta Rosca 14 Tomate COUVE: 200-250g, Curuquerê Batata MELÃO:200-250g, Minadora, Broca Couve Cucurbitáceas PEPINO: 250g, Thrips 200-250 g, Minadora MELANCIA:166-250g, Aphis, Minadora 31 CATCHER CLORPIRIFOS CE C 480g TOMATE: 100ml, Mosca branca B, 21 Tomate, I Volume calda Batata - 480 EC Minadora Batata 300 l/ha BATATA: 1,25 l/ha Lagarta Rosca 32 CEFANOL ACEFATO PS C 750g TOMATE: 100g, Myzus, Frankliniela 7 Tomate III Só cadastrado para Macrosifum tomate industrial. 33 CERTERO TRIFLUMU- SC I 480g TOMATE: 30ml, Broca Pequena, 5 Abobrinha II Volume de calda para ROM Traça 7 Batata tomate - 800 l/ha BATATA: 50m, Traça 10 Tomate ABOBRINHA: 10ml, Broca Cucurbitácea 34 CHESS PIMETROZINA GD S 500g TOMATE: 40g, Mosca Branca B IV Volume de calda para MELÃO-50g,Mosca Branca B tomate - 800 l/ha 25-50g, Aphis 35 CIPERMETRINA CIPERME- CE C 250g BATATA: 60ml, Diabrótica 14 Batata I Volume de calda para NORTOX TRINA MANDIOCA : 50-65ml, Mandarová Mandioca Batata - 600 l/ha 250 EC 141 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 36 CONNECT BETACIFLU- SC S/C 12,5g TOMATE: 63-90g, Thrips 7 Tomate II Volume de calda para ATRINA + 93-125g, Mosca Branca B 14 Melão Tomate e Batata 800l/ha + 100g MELÃO: 250-330ml, Mosca 21 Batata Melão - 300l/ha IMIDACLO- Branca B PRIDO 166ml, Myzus BATATA:500ml/ha, Myzus 750ml/ha,Diabrótica 37 CORDIAL 100 PIRIPRO- CE C 100g TOMATE: 75ml, Mosca Branca 1 Pepino I XIFEM 50-100ml, Mosca Branca B 3 Pimentão REPOLHO: 50-75ml, Mosca Melancia Branca B Berinjela PIMENTÃO:50-75ml, Mosca 7 Tomate Branca B 14 Repolho BERINJELA: 75ml,Thrips Melão MELÃO, MELANCIA:75-100ml, Mosca Branca B PEPINO: 75ml,Thrips, Mosca Branca B 38 CURINGA CLORPIRIFOS CE C 480g TOMATE: 150ml,Traça 21Tomate I 39 CYPTRIN 250 CIPERMETRINA CE C 250g TOMATE: 20ml, Traça 10Tomate I 40 DANIMEN FENPROPA- CE C 300g TOMATE: 20ml 3Tomate I Volume de calda para 300 EC TRINA Traça, Broca Pequena Morango 800 l/ha MORANGO: 65ml, Ácaro Rajado 7 cebola CEBOLA: 30ml,Thrips 41 DART TEFLUBEN- SC I 150g TOMATE: 25ml,Traça 4 Tomate IV Volume calda para ZUROM REPOLHO:25ml,Traça 7 Batata Batata - 1000 l/ha BATATA: 150-250ml/ha,Traça 14 Repolho 142 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 42 DART 150 TEFLUBEN- SC I 150g TOMATE: 25ml, Traça 4 Tomate IV Volume de calda para ZUROM REPOLHO: 25ml, Traça 7 Batata Batata - 1000 l/ha BATATA: 150-250ml, Traça 14 Repolho 43 DECIS 25 EC DELTAME- CE C 25g TOMATE: 30ml, Diabrótica, 1 Melão III Volume da calda para TRINA Percevejo, Rendado, Burrinho Feijão Vagem pulverização foliar: 40ml, Minadora, Broca pequena 2 Repolho Alho e Cebola- REPOLHO: 30ml, Lagarta medideira Pimentão 300-800 l/ha Traça, Diabrótica, Brevicorine Melancia Batata- 500-800 l/ha Lagarta Rosca Cebola Berinjela, Pimentão PEPINO: 30ml, Broca Cucurbitáceas Pepino e Tomate- 400-1000 l/ha Diabrótica, Aphis 3 Tomate Brócolis, Couve Flor, MELÃO, MELANCIA: 30ml, Broca Couve Flor Repolho e Couve - Cucurbitáceas Brócolis 300-800 l/ha COUVE FLOR /BRÓCOLIS: 30ml, Feijão vagem- Lagarta Medideira, Traça, Diabrótica 300-1000 l/ha Bravicorine, Curuquerê, Lagarta Melão e Melancia - Rosca 300-800 ml/ha FEIJÃO VAGEM: 30ml, Cigarrinha Pepino- 400-1000 l/ha. Verde, Diabrótica, Aphis PIMENTÃO: 40ml, Broca Pequena Minadora 30ml, Diabrótica, Percevejo Rajado 50ml, Lagarta Rosca CEBOLA: 30ml, Thrips 44 DICARZOL CLORIDRATO PS C 582g TOMATE/PIMENTÃO: 100g,Thrips 3 Pimentão II Para todas as culturas, 500 SP DE FORMETA- MELANCIA: 125ml, Thrips Berinjela menos tomate, NATO BERINJELA: 150g, Thrips 7 Tomate acrescentar 1% de CEBOLA: 100g, Thrips Cebola açúcar na calda de BATATA: 75-125g, Thrips Melancia pulverização. 21 Batata 143 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 45 DIFLUBEN- DIFLUBEN- SC I 240g TOMATE: 50ml, Broca pequena 4 Tomate III Volume de calda ZURON 240 ZURON 1000 l/ha. SC HELM 46 DIFLUCHEM DIFLUBEN- SC C 240g TOMATE: 50ml, Broca pequena 4 Tomate III 240 SC ZURON 47 DIMETOATO DIMETOATO CE S 500g TOMATE: 100ml, Myzus 14 Tomate I 500 120ml, Diabrótica EC NORTOX 48 DIMEXION DIMETOATO CE S 400g TOMATE: 100ml, Myzus, 14 Tomate I Macrosifum, Frankliniela 49 DIMILIN DIFLUBEN- I PM 250g TOMATE: 50g, Traça, Broca 4 Tomate III ZURON Pequena, Broca Grande 50 DIPEL Bacillus SC I 33,6g TOMATE: 100-150ml, Traça SEM IV Volume de calda para thuriengiensis REPOLHO: 100ml, Curuquerê RESTRIÇÃO pulverização. var. kurstaki MELÃO: 170-330ml, Broca Para Couve, Repolho, Cucurbitáceas, Lagarta Mede palmo Couve Flor e Brócolis - 400-800 l/ha. Para Melancia, Melão, Pepino e Abóbora - 500 l/ha. Tomate - 1000 l/ha 51 DIPEL WP Bacillus PM I 32g TOMATE: 80g, Lagarta Medideira SEM II Volume de calda: thuriengiensis Broca Grande RESTRIÇÃO Tomate - 600 l/ha var. kurstaki REPOLHO, COUVE FLOR, Brássicas - 600 l/ha BRÓCOLIS, COUVE: 60g, Mandioca - 500 l/ha Lagarta Medideira, Traça PEPINO, MELÃO, MELANCIA, ABOBORA: 100g, Broca Cucurbitáceas MANDIOCA : 500l/ha, Mandarová 144 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 52 DU DIN DIFLUBEN- PM I 250g TOMATE: 50g, Traça, Broca 4Tomate I ZURON Pequena, Broca Grande 53 EFORIA LAMBDACIA- SC S/C 106g TOMATE: 50- 75ml, Myzus, 1 Pepino III LOTRINA + Frankliniela 3 Cebola + 14g 50-100ml, Mosca Branca B 5 Tomate TIAMETOXAM PEPINO: 10-20ml, Broca 10 Batata Cucurbitáceas, Aphis CEBOLA: 62,5-75ml, Thrips BATATA:75-100ml, Myzus, Burrinho, Diabrótica 54 ENGEO LAMBDACIA- SC S/C 106g TOMATE: 50-75ml, Myzus, 1 Pepino III Volume de calda para PLENO LOTRINA + Frankliniela, Diabrótica 3 Cebola aplicação foliar: + 141g 50-100ml, Mosca Branca B 5 Tomate Batata- 200-500l/ha TIAMETOXAM PEPINO: 10-20 ml, Broca 10 Batata Cebola- 300-400 l/ha Cucurbitáceas, Aphis Tomate e Pepino- CEBOLA: 62,5-75ml Thrips 500-800 l/ha BATATA: 75-100ml, Myzus, Burrinho, Diabrótica 55 EPINGLE PIRIPROXIFEM CE C 100g TOMATE: 50-100ml, Mosca Branca 1 Pepino I No tomate e outras 75-100 ml, Mosca Branca B 3 Melancia hortaliças aplicar REPOLHO: 50-75ml, Mosca Branca B Berinjela somente após o início de PEPINO: 75ml, Thrips 7 Tomate fl oração. Adicionar esp. MELÃO, MELANCIA: 75-100ml, 14 Melão adesivo. Mosca Branca B Repolho BERINJELA: 75ml Thrips 56 EVIDENCE IMIDACLO- GD S 700g TOMATE: 200g, Myzus, 7 Tomate IV O inseticida pode ser 700 WG PRIDO Mosca Branca Pimentão aplicado em diversas 300g, Mosca Branca B Jiló modalidades. REPOLHO: 200g, Brevicorine Berinjela PULVERIZAÇÃO PIMENTÃO: 200g, Thrips, Myzus 14 Alface FOLIAR: Para as 300g, Mosca Branca B Couve culturas de Cebola, 145 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L PEPINO: 200g,Thrips, Aphis 21 Cebola Alho e Batata no 300g, Mosca Branca B Batata controle de Thrips. MELÃO, MELANCIA: 200g, Aphis 30 Alho O volume de calda é de 300g, Mosca Branca B 40 Pepino 400-500 l/ha para Alho JILÓ: 200g, Thrips, Myzus Melão e Cebola e 500-1000 COUVE FLOR, BRÓCOLIS: Abóbora l/ha para Batata. Ainda 200-300g, Brevicorine Abobrinha em Batata pode ser COUVE: 200g, Brevicorine 82 Couve- aplicado na linha de CEBOLA:100g, Thrips Flor plantio visando controle BERINJELA: 200g,Thrips, Myzus Brócolis do pulgão Myzus. 300g, Mosca Branca B Repolho BANDEJAS- Indicado BATATA: 360g, Myzus para Alface, Pimentão e 100g,Thrips Couve Flor. A solução do ALHO:100g, Thrips produto é aplicada sobre ALFACE: 300g, Pulgão Serralha as bandejas com mudas ABOBRINHA: 200g,Thrips, Aphis 24 horas antes do 300g, Mosca Branca B transplante, pulverizando ABÓBORA: 200g, Thrips, Aphis cerca de 200 ml da 300g, Mosca Branca B solução por bandeja de 200 células. Irrigar com água a seguir para retirar o excesso de inseticida. ESGUICHO - A aplicação é em esguicho com cerca de 15 ml da calda em jato dirigido para colo das plan- tas. Para as culturas Berin- jela, Brócolis, Couve, Cou- ve Flor, Pimentão e Repo- lho após o transplante. Pa- ra Abóbora, Abobrinha,Me- lão, Melancia e Pepino após a emergência. 146 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 57 FASTAC 100 ALFACIPER- CE C 100g TOMATE: 10ml, Broca pequena 7 Tomate II METRINA BATATA: 20ml, Burrinho, Vaquinha 15 Batata 58 FENTROL GAMACIA- SE C 60g TOMATE: 10-15ml, Broca Pequena 3 Tomate III LOTRINA COUVE: 10ml, Curuquerê Cebola CEBOLA: 40ml, Thrips Batata BATATA: 20-40ml, Diabrótica 7 Couve 59 FOCUS WP CLOTHIANI- PM S 500g TOMATE: 15-20g, Mosca Branca B 1 Tomate III Volume de calda para DINA ALFACE: 15-20g, Myzus 7 Alface pulverização. Alface e Melão - 400-600 l/ha. Pepino - 400-800 l/ha Tomate - 800 l/ha. 60 FULL BETACIFLU- CE C 50g TOMATE: 25ml, Traça, Broca 4 Tomate II TRINA Pequena Couve COUVE: 15ml, Curuquerê 61 FURADAN CARBOFU- GR S 100g TOMATE: 7,5-10kg/ha, Myzus, 60 Tomate I Aplicação no solo via 100 G RANO Frankliniela Cenoura incorporação através de 30-40kg/ha, Meloidogine Batata polvilhadeira. 20-30kg/ha, Diabrótica CENOURA: 40kg/ha,Meloidogine BATATA:30-40kg/ha, Meloidogine, Pratylenchus 15-20 kg/ha, Traça, Macrosifum 62 FURADAN CARBOFU- SC S 350g TOMATE: 5 l/ha, Meloidogine, 60 Tomate II 350 SC RANO Diabrótica Batata BATATA: 5 l/ha, Traça, Diabrótica, Lagarta Rosca 63 FURADAN CARBOFU- GR S 50g TOMATE: 3-5g/cova, Myzus, 60 Tomate IV Aplicação por incorpora- 50 GR RANO Frankliniela Batata ção no solo com polvi- 4g/cova, Meloidogine Cenoura lhadeira. 147 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L TOMATE Industrial: 40-60 kg/ha, 90 Repolho Diabrótica REPOLHO: 40kg/ha, Traça CENOURA: 80kg/ha, Meloidogine BATATA: 60-80kg/ha, Meloidogine, Pratylenchus 30-40kg/ha,Traça, Myzus,Macrosifum, Pulga Fumo, Burrinho, Diabrótica, Larva Arame, Lagarta Rosca 64 FURY 180 EW ZETACIPER- CE C 180g TOMATE: 20ml, Traça 5 Tomate II METRINA CEBOLA: 20ml, Thrips Cebola 65 FURY 20 EW ZETACIPER- CE C 200g TOMATE: 100ml, Traça 5 Tomate III METRINA 66 GALEÃO IMIDACLO- GD S 700g TOMATE: 200g/ha, Thrips, Myzus, 7 Tomate I Aplicação por esguicho PRIDO Mosca Branca 21 Batata no colo das plantas no BATATA: 360g/ha, Thrips, Myzus volume de 15 ml da solução por planta. Controle de Thrips em Batata por pulverização foliar. Já para o pulgão Myzus a aplicação deverá ser na linha de plantio. 67 GALGOPER PERMETRINA CE C 384g TOMATE: 26ml,Traça 3 Tomate I 19,5-32,5 ml, Broca Pequena 68 GALGOTRIN CIPERME- CE C 250g TOMATE: 40ml,Traça, 10 Tomate I TRINA Broca Pequena 69 GALLAXY NOVALUROM CE C 100g TOMATE: 20ml, Traça 3 Repolho IV Volume de calda a ser 100 EC 60-80 ml, Broca Pequena Pepino aplicado em pulverização REPOLHO: 40-50ml, Traça Melão foliar: 148 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L BATATA : 200-300ml/ha, Traça 7 Tomate Abobrinha- 800 l/ha MELÃO, PEPINO, ABOBRINHA: Abobrinha Batata e Repolho- 30-50ml, Broca Cucurbitáceas Batata 600 l/ha Tomate-1000 l/ha Melão e Pepino- 800 l/ha 70 GRIMECTIN ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 100ml, Traça 1 Tomate III 50-100ml, Ácaro Rajado, 2 Cenoura Ácaro Bronzeamento e Minadora PIMENTÃO: 50-90ml, Ácaro Rajado, Ácaro Branco BATATA: 500-1000ml/ha, Minadora 71 IMAXI 700 WG IMIDACLO- GD C 700g TOMATE: 200g/ha, Myzus 7 Tomate I Aplicação em Tomate e PRIDO MELÃO: 40g,Thrips 14 Melão Batata em Myzus deve 60g, Mosca Branca B 21 Batata ser feita por esguicho, BRÓCOLIS: 40g, Brevicorine 82 Brócolis diluindo a dosagem em 60g, Mosca Branca B 240 litros água e pulve- BATATA: 55g, Myzus rizando 15ml da solução 15g,Thrips preparada para cada planta. Para as demais culturas e Thrips em Ba- tata a aplicação é foliar com volume de água de: 600 l/ha em Brócolis, 650 l/ha em Batata e 500 l/ha em Melão. 72 INTREPID METOXIFE- SC C 240g TOMATE: 50ml, Traça 1 Tomate III Volume de água para 240 SC NOZIDA 6-9ml, Broca Pequena calda: 700 l/ha 73 JACKPOT LAMBDACIA- CE C 50g TOMATE: 30-50ml, Broca Pequena 3 Tomate I LOTRINA 149 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 74 KARATE LAMBDACIA- SE C 50g TOMATE: 40-50ml, Broca Grande 3 Tomate III Volume de calda a ZEON 50 CS LOTRINA 30-50ml, BrocaPequena Melão aplicar em pulverização MORANGO: 80ml, Pulgão Morango foliar: MELÃO:40-50ml, Broca Couve Melão - 800 l/ha Cucurbitáceas Cebola Morango - 500 l/ha COUVE: 30ml, Curuquerê Tomate - 600-800 l/ha. CEBOLA: 20ml, Thrips BATATA: 50-100ml, Minadora 75 KESHET 25 CS DELTAMETRINA CE C 25g TOMATE: 80ml, Traça 1 Batata I 40ml, Broca Pequena 2 Repolho REPOLHO: 30ml, Larva Medideira, 3 Tomate Diabrótica BATATA: 40ml, Diabrótica 76 KOHINOR IMIDACLO- SC S 200g TOMATE:1,0 l/ha, Mosca Branca B III Em Tomate (Mosca Bran- 200 SC PRIDO 31-44ml, Thrips ca) Pimentão, Pepino, 44ml, Myzus, Macrosiphum Couve, Melancia, Melão PIMENTÃO: 700ml, Myzus (Aphis) Couve Flor e Re- 1,0 l/ha, Mosca Branca B polho a aplicação é em PEPINO: 700ml/ha, Aphis eThrips esguicho, com diluição MELÃO: 700ml/ha, Aphis da dosagem indicada em 44-63g, Mosca Branca B 250l/ha e posterior apli- 32ml, Myzus cação de 15ml da calda 44ml, Thrips por planta. Demais cultu- MELANCIA:700ml/ha, Aphis ras aplicação por pulve- 1,0l/ha, Mosca Branca B rização com volume de COUVE, COUVE FLOR, REPOLHO: água de: 700ml/ha, Brevicorine Tomate e Alface - CEBOLA: 60ml, Thrips 800 litros/ha BERINJELA: 35-50ml, Thrips,Myzus, Cebola - 600 l/ha Mosca BrancaB Berinjela e Batata - ALHO: 58ml, Thrips 700 l/ha 350ml/ha, Thrips e Mosca Branca B Alho - 650 l/ha 150 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L BATATA: 50ml, Thrips 35ml, Myzus ALFACE: 70 ml, Thrips, Myzus, Frankliniela ALHO:350ml/ha, Thrips 77 KRAFT 36 EC ABAMECTINA CE C 36g TOMATE: 30-40ml, Ácaro Rajado, 3 Tomate I Volume de calda em Minadora Morango Tomate - 1000 l/ha 50ml, Traça 14 Batata BATATA: 25-50ml, Minadora MORANGO: 30-40ml, Ácaro Rajado 78 LANNATE METOMIL SnaC C 215g TOMATE: 100ml, Myzus 3 Tomate I Broca Pequena, Frankliniela Repolho BATATA: 100ml, Traça e Myzus Couve REPOLHO,COUVE e BRÓCOLIS: Brócolis 100 ml, Traça, Brevicorine e 14 Batata Curuquerê 79 LOGIN DIFLUBEN- PM I 250g TOMATE: 62,5ml, Traça 4 Tomate I Volume a aplicar- 800l/ha ZUROM 80 LORSBAN CLORPIRIFOS CE C 480g TOMATE: 500ml/ha, Broca Pequena 21 Tomate I Só indicado para Tomate 480 SC 333-500ml/ha, Minadora industrial ou rasteiro. Volu- me de calda de 300 l/ha. 81 MALATHION MALATIONA CE C 1000g TOMATE:100ml, Myzus e Diabrótica 3 Tomate I 1000EC 150ml, Broca Pequena 7 Repolho CHEMINOVA REPOLHO: 150ml, Diabrótica e Brevicorine 82 MALATHION MALATIONA CE C 440g TOMETE: 300ml, Myzus, 3 Tomate III 440 EW Broca Pequena 7 Repolho REPOLHO: 350ml, Curuquerê, Brevicorine 151 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 83 MALATHION MALATIONA CE C 500g TOMATE: 250g, Myzus, 3 Tomate II 500 Broca Pequena EC CHEMI- NOVA 84 MARSHAL 400 CARBOSUL- SC S 400g BATATA: 50ml, Macrosiphum 21 Batata II FANO 85 MATCH LUFENUROM CE C 50g TOMATE: 80ml, Traça, Broca 7 Repolho, IV Volume de aplicação em Pequena, Ácaro Bronzeamento Pepino pulverização foliar. REPOLHO: 100ml,Traça 10 Tomate Batata- 400-800 ml/ha PEPINO: 50ml,Broca Cucurbitáceas 14 Batata Pepino- 600 l/ha BATATA: 100-133ml, Traça Repolho - 100-300 l/ha Tomate - 400-1000 l/ha 86 MEOTHRIN FENPROPA- CE C 300g TOMATE: 150ml, Traça, 3 Tomate, I 300 TRINA Broca Pequena Morango MORANGO: 65 ml, Ácaro Rajado 7 Cebola CEBOLA: 150ml, Thrips 87 METHOMEX METOMIL CS C 215g TOMATE: 100-150ml, Myzus, 3 Tomate II 215 SL Broca Pequena 9 Batata BATATA: 75-125ml, Myzus, Traça 88 MIMIC 240 SC TEBUFENO- SC I 240g TOMATE: 100ml,Traça 3 Tomate IV Volume de calda: ZIDA ABOBRINHA: 125ml, Broca 500 l/ha Cucurbitáceas 89 MOSPILAN ACETAMI- PS S 200g TOMATE: 25g, Myzus, Frankliniela 3 Tomate III Volume de calda para PRIDO MELÃO, MELANCIA: 25-30g, Mosca Melancia aplicação foliar: Branca B, Aphis Melão Tomate, melão e Melancia - 1000 l/ha 90 MUSTANG 350 ZETACIPER- CE C 350g TOMATE: 70ml, Traça 5 Tomate II EC METRINA 50ml, Broca Pequena Cebola COUVE: 30ml,Curuquerê 7 Couve CEBOLA: 30 ml, Thrips Batata 152 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L BATATA: 100ml, Traça 60ml, Minadora 91 NOMOLT 150 TEFLUBEN- SC C 150g TOMATE: 25ml, Traça 7 Batata IV ZURON REPOLHO: 25ml, Traça 14 Tomate BATATA: 25ml, Traça Repolho 92 NOR-TRIN CIPERME- CE C 250g TOMATE: 20ml, Broca Pequena 10 Tomate II 250 EC TRINA 93 NUFOS CLORPIRIFOS CE C 480g TOMATE: 100ml, Mosca Branca B 21Tomate I Só indicado para Tomate 480 SC 100-150 ml, Minadora Batata industria ou rasteiro. BATATA: 100ml, Lagarta Rosca Vazão de calda de 1000l/ha. 94 NUPRID IMIDACLO- GD C 700g TOMATE: 200g/ha, Myzus 7 Tomate III Aplicação em Tomate e 700 WG PRIDO 300g/ha, Mosca Branca B 14 Melão Melão em esguicho. MELÃO: 300g, Mosca Branca B 21 Cebola Diluir a dosagem em CEBOLA: 10g, Thrips 200 litros de água e BATATA: 35g, Myzus aplicar 15ml por cova. Em Cebola e Batata aplicação foliar com 1000l/ha e 800l/ha res- pectivamente. 95 OBERON ESPIROME- SC C 240g TOMATE: 72-85ml, Ácaro Rajado, 3 Tomate III Volume de calda: SIFENO Mosca Branca B 14 Melão Tomate- 700 l/ha MELÃO: 133-167ml Melão- 300 l/ha Mosca Branca B 96 ORTHENE ACEFATO PS C 750g TOMATE: 150g,Thrips, Myzus 7 Tomate II Volume de calda para 750 BR Ácaro Vermelho, Minadora Melão aplicação foliar: Macrosiphum, Broca Grande, 14 Repolho Batata - 400-600 l/ha Diabrótica Pimentão Melão - 400 l/ha REPOLHO: 100g,Traça, Myzus, Couve Couve Flor, Brócolis e 153 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L Brevicorine Couve Flor Repolho - 750-1000 l/ha PIMENTÃO: 100g, Myzus, Brócolis Pimentão - 500-1000 l/ha Lagarta Militar Batata Tomate - 750-1000 l/ha BATATA: 100g,Traça, Myzus Lagarta Militar, Cigarrinha Verde, Macrosiphum MELÃO: 62,5g, Aphis COUVE, COUVE FLOR, BRÓCOLIS: 100g,Traça, Myzus, Brevicorine 97 PERITO CIPERME- CE C 200g TOMATE: 13ml, Broca Pequena 10 Tomate I TRINA 25ml, Myzus, Frankliniela 98 PERMETRINA PERMETRINA CE C 384g TOMATE: 6-9ml, Broca Pequena 3 Tomate I FERSOL 384EC 99 PIRATE CLORFENAPIR CE C 240g TOMATE:100-150g, Traça, 7 Tomate III Volume de calda para Ácaro Rajado, Ácaro Bronzeamanto Repolho Cebola e Batata de PIMENTÃO:30ml, Diabrótica Melão 1000 l/ha. REPOLHO: 100ml, Traça 14 Pimentão 50-100ml, Brevicorine Couve COUVE: 50-100ml, Curuquerê Melancia MELÃO,MELANCIA: 50-100ml, Thrips Cebola CEBOLA: 50-75ml, Thrips Alho ALHO: 50-100ml, Thrips BATATA: 50-75ml, Thrips,Traça, Diabrótica 75ml, Minadora 100 PITCHER CLORPIRIFOS CE C 480g TOMATE:100ml,Mosca Branca B 21Tomate I Recomendado apenas pa- 100-150ml, Minadora Batata ra Tomate industrial ou ras- BATATA:1,25 l/ha,Lagarta Rosca teiro, utilizando 1000 l/ha. Para Batata, o volume de calda é 300 l/ha 154 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 101 PLATINUM LAMBDACIA- SC S 106 TOMATE: 50-75ml, Myzus, 1 Pepino III Volume de calda para NEO LOTRINA + Frankliniela, Diabrótica 3 Cebola Cebola: 400 l/ha. + 141g 50-100ml, Mosca Branca 5 Tomate Tomate e Pepino- TIAMETOXAN PEPINO: 10-20ml, Broca 10 Batata 500-800 l/ha. Cucurbitáceas, Aphis CEBOLA: 250-350ml/ha, Thrips BATATA: 75-100ml, MYzus, Burrinho e Diabrótica. 102 POLO DIAFENTIUROM SC C 500g TOMATE: 800ml//ha 7 Tomate III Volume de calda: 500 SC Ácaro Rajado, Mosca 800 l/ha Branca B 103 POLYTRIN CIPERMETRINA CE C 40 TOMATE: 125 ml, Traça, 3 Pepino III Volume de calda em + + Broca Pequena 4 Melancia Tomate industrial de PROFENOFÓS 400g 75ml, Frankliniela Feijão de 1000l/ha para a praga 100ml, Mosca Branca B Vagem Frankliniela. 75-100ml, Ác. Bronzeamento 5 Cebola Em Batata volume de REPOLHO: 100ml, Brevicorine 10 Tomate calda de 800l/ha para PEPINO: 40-80ml, Broca 14 Repolho Traça e 500l/ha Cucurbitáceas Batata Para Diabrótica. MELANCIA:100 ml, Aphis Para Thrips em Cebola FEIJÃO VAGEM: 125ml, Mosca utilizar 700 l/ha de calda. Branca B CEBOLA: 400-500ml/ha, Thrips BATATA: 1,25 l/ha,Traça 400-500ml/ha, Diabrótica TOMATE INDUSTRIAL:0,75ml/ha 104 POLYTRIN CIPERMETRINA CE C 400g TOMATE: 125ml,Traça, 3 Pepino II Para Tomate industrial o 400/40 EC + + Broca Pequena 4 Feijão volume de calda é PROFENOFÓS 40g 75ml, Frankliniela Vagem 800l/ha para controle 155 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 100ml, Mosca Branca Melancia de Frankliniela. 75-100ml, Ac. Bronzeamento 5 Cebola Em Cebola o volume a REPOLHO: 100ml, Brevicorine 10Tomate usar deve ser de PEPINO: 40-80ml, Broca 14 Repolho 700 l/ha. Cucurbitáceas Batata Na Batata utilizar FEIJÃO VAGEM:125ml, Mosca 800 l/ha para Traça e Branca B 250 l/ha no controle da MELANCIA: 100ml, Aphis Diabrótica. CEBOLA: 0,4-0,5 ml/ha, Thrips BATATA: 1,25 l/ha,Traça 400-500ml, Diabrótica TOMATE INDUSTRIAL: 0,75 ml/ha 105 POTENZA ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 75-100ml, Minadora 3 Tomate I Volume de água para SINON PIMENTÃO: 50-100ml, Ácaro Pimentão pulverização: Rajado Pepino Batata e Pimentão - PEPINO: 50-100ml, Minadora Morango 800 l/ha MORANGO: 50-75ml, Ácaro 14 Batata Morango, Pepino e Rajado Tomate - 1000 l/ha BATATA: 100-125ml, Minadora 106 PREMIO CLORANTRA- SC C 200g TOMATE: 15ml,Traça, Broca 1 Tomate III TOMATE- Empregado NIPROLE Pequena Repolho em gotejamento,dose de REPOLHO: 7,5ml, Traça Batata 200 ml/ha. 10ml, Lagarta Medideira Pepino Volume de calda: PEPINO: 7,5ml, Broca Pepino e Tomate - Cucurbitáceas 1000 l/ha BATATA: 150ml/ha, Traça Repolho - 800 l/ha Batata - 500 l/ha 107 PROVADO IMIDACLO- SC S 200g TOMATE: 250-350ml/ha,Thrips 7 Tomate III Em Alho e Cebola o 200 SC PRIDO 350ml, Myzus,Macrosophum Berinjela volume da calda deverá 350-500ml, Mosca Branca B Pepino ser de 500-800 l/ha PEPINO: 350-700ml, Myzus Couve empregando adjuvantes. 156 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L MELÃO: 250ml, Myzus Pimentão O volume de calda para 350-500ml, Mosca Branca B 14 Melão Alface deverá ser de MELANCIA : 350-700ml, Alface 500-1000 l/ha, sendo Mosca Branca B Melancia este último para Thrips. ALFACE: 70ml, Thrips, Myzus e 21 Cebola Para Berinjela, Batata, Frankliniela Batata Melão Pimentão e BERINJELA: 35-50ml,Thrips 30 Alho Tomate o volume da COUVE: 350-700ml, Brevicorine calda deverá ser de CEBOLA: 350ml,Thrips 800-1000 l/ha. BATATA:350ml, Thrips Para Melancia e Pepino 250ml, Myzus utilizar 200 l/ha como ALHO: 350ml, Thrips volume de calda. PIMENTÃO: 350-700ml/ha, Mosca Branca B 350-700ml/ha, Thrips 108 PYRINEX CLORPIRIFÓS CE C 480g TOMATE: 100ml, Broca Pequena 21 Tomate I Indicado somente para 480 EC BATATA: 3-4 l/ha, Diabrótica Batata Tomate Industrial ou rasteiro. Utilizar um volume de calda de 1000 l/ha para Tomate e Batata. 109 RALZER 50 GR CARBOFU- GR S 50g TOMATE: 3-5g/cova, Frankliniela 60 Tomate I Para Tomate o produto RANO 4g/cova, Meloydogine Batata deve ser incorporado ao TOMATE INDUSTRIAL: 15-20g/ha, solo, sulco ou cova Myzus quando do transplante. 60-80 kg/ha, Meloydogine 40-6- kg/ha, Diabrótica BATATA: 30-40 kg/ha, Traça, Myzus, Epitrix, Burrinho, Macrosiphum, Larva Arame, Lagarta Rosca 60-80 kg/ha, Pratylenchus, Meloydogine 157 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 110 RIMON 100 EC NOVALURON CE I 100g TOMATE: 20ml, Traça 3 Repolho IV Volume de calda de 60-80ml, Broca Pequena Pepino pulverização: REPOLHO: 40-50ml,Traça Melão Batata e Repolho - PEPINO, MELÃO: 30-50ml, Broca Abobrinha 600 l/ha Cucurbitáceas 7 Tomate Pepino, Melão e ABOBRINHA: 30-50ml, Broca Batata Abobrinha - 800 l/ha Cucurbitáceas Tomate - 1000 l/ha BATATA: 200-300ml/ha, Traça 111 ROTAMIK ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 100ml, Traça 3 Tomate I Volume de calda para a 50-100ml, Ácaro Rajado, Minadora Pimentão pulverização: Ácaro Bronzeamento 14 Batata Batata e Pimentão - PIMENTÃO: 50-90ml, Ácaro Rajado, 800 l/ha Ácaro Branco Tomate - 1000 l/ha BATATA-500: 1000ml/ha, Minadora 112 ROTAPRID IMIDACLO- SC S 350g TOMATE: 285ml/ha, Mosca 7 Tomate III Utilizar 800 l/há de calda 350 SC PRIDO Branca B 21 Cebola para o Tomate. CEBOLA: 200ml/ha,Thrips Batata De 600-800 l/ha em BATATA: 200ml/ha, Thrips, Myzus Batata e 500 l/ha em Cebola. 113 RUMO WG INDOXACARBE C GD 300g TOMATE: 16g, Traça 1 Tomate I Empregar para Tomate e 8g, Broca Pequena, Broca Grande Repolho Pepino um volume de REPOLHO: 7,5g, Lagarta Pepino 1000 l/ha em pulveriza- Mede Palmo Batata ção. Já em Repolho e 10 g, Traça, Broca Repolho Batata deve ser PEPINO, MELÃO: 8-12g, Broca aplicado 800 l/ha. Cucurbitáceas BATATA: 60g/ha, Traça 114 SABRE CLORPIRIFÓS CE C 450g BATATA : 1,5-2,0 l/ha, Minadora 21 Batata I Volume de pulverização 0,8-1,0 l/ha, Diabrótica 400-1000 l/ha 158 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 115 SAFETY ETOFENPROXI CE C 300g TOMATE: 60ml, Traça, 3 Tomate III Volume de calda: Broca Grande 1000 l/ha 40-60ml, Broca Pequena 116 SAURUS ACETAMI- PS S 200g TOMATE: 25g, Myzus, Frankliniela 3 Tomate III Volume de 600 l/ha de PRIDO BATATA: 50g, Myzus 7 Batata calda para Batata e 1000 l/ha em Tomate. 117 SEIZER BIFENTRINA CE C 100g TOMATE: 75-100ml, Broca Pequena 6 Tomate III Volume de 1000 l/ha de 100-150 ml, Mosca Branca B calda em pulverização.118 SEVIN 480 SC CARBARIL SC C 480g TOMATE: 225ml, Broca Pequena, 3 Tomate II Volume de água: Frankliniela Abóbora Alho, Batata, Cebola e CEBOLA: 300ml, Thrips 14 Alho Tomate - 1000 l/ha ALHO: 300ml, Thrips Cebola Abóbora - 700 l/ha BATATA: 225ml, Diabrótica, 30 Batata Lagarta Rosca ABOBORA: 190ml, Broca Cucurbitáceas 119 STALLION GAMACIALO- CE C 60g COUVE: 10ml, Curuquerê 3 Cebola III Volume de calda: 60 SC TRINA CEBOLA: 40ml, Thrips Batata Cebola - 500 l/ha BATATA: 20-40ml, Diabrótica 7 Couve Batata - 600/ha Couve - 1000 l/ha 120 SUMIDAN ESFENVA- SC C 150g TOMATE: 20ml, Broca Pequena 4 Tomate I Volume de 800 l/ha para 150 SC LERATO BATATA: 15ml, Myzus 7 Batata Tomate e 500-600 l/ha para Batata. 121 SUMIDAN ESFENVA- CE C 25g TOMATE: 75ml, Traça 4 Tomate I Volume de calda: 25 EC LERATO 70ml, Broca Pequena Tomate - 800 l/ha Batata - 500-600 l/ha 159 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 122 SUMIRODY 300 FENPRO- CE C 300g TOMATE: 150ml/ha, Tuta, Broca 3 Tomate I Volume de calda: PATINA Pequena Morango Tomate - 1000 l/ha MORANGO: 65ml, Ácaro Rajado 7 Batata Cebola e Batata - CEBOLA: 150ml/ha, Thrips 800 l/ha 123 SUMISTAR WG CLOTHIANIDIN WG C 500g TOMATE: 15-20g, Thrips 1 Tomate I 124 SUPERME- PERMETRINA CE C 500g TOMATE: 20ml, Traça, Broca 3 Tomate II TRINA Pequena Repolho AGRIA 500 10ml, Traça Batata, Myzus, Minadora REPOLHO: 20ml, Traça 125 TALCOARD PERMETRINA CE C 250g TOMATE: 30ml, Broca Pequena 3 Tomate I Volume de calda 250 REPOLHO: 40ml, Traça Couve sugerido: COUVE: 40ml, Curuquerê Repolho 400-500 l/ha 126 TALSTAR BIFENTRINA CE C 100g TOMATE: 50ml, Traça 6 Tomate III Volume de calda: 100 EC 75ml, Broca Pequena 7 Melão Batata - 500 l/ha MELÃO: 100ml, Mosca Branca B Batata Tomate - 800 l/ha BATATA: 50-100ml, Minadora Melão - 1000 l/ha 127 THIOBEL 500 CLORIDRATO PS C 500g TOMATE: 250g, Traça, Broca 3 Pepino II Volume de calda de DE CARTAPE Pequena, Minadora Melão pulverização: PEPINO: 200-250g, Thrips, Melancia Batata,Melancia-600 l/ha Minadora, Broca Cucurbitáceas 14 Tomate Melão - 250 l/ha MELÃO: 200-250g, Broca Couve Pepino- 600-1000 l/ha Cucurbitáceas Batata Tomate- 600-800 l/ha MELANCIA: 1,0-1,5kg/ha, Minadora, Couve- 1000 l/ha Aphis COUVE:120g, Curuquerê BATATA: 250g, Traça, Minadora, Lagarta Rosca 160 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 128 TIGER 100 EC PIRIPROXIFEM CE C 100g TOMATE:75-100ml,Mosca branca B 1 Pepino 50-100ml, Mosca Branca 3 Melancia REPOLHO:50-75ml,Mosca branca B Berinjela PEPINO: 75ml, Thrips 7 Tomate MELÃO-MELANCIA: 75-100ml, 14 Repolho Mosca Branca B Melão BERINJELA: 75ml, Thrips 129 TRACER ESPINOSADE SC C 480g TOMATE:10-17ml, Traça 1 Repolho III Volume de calda: REPOLHO: 80-100ml/ha, Traça Cebola Batata - 400 l/ha CEBOLA: 200ml/ha,Thrips Tomate Repolho e Cebola- BATATA: 200-340ml/ha, Traça 3 Batata 500-800 l/ha 340-420ml, Minadora Tomate - 1000 l/ha TOMATE INDUSTRIA: 10-17ml, Tomate Indústria - Tuta 400 l/ha 130 TREBON ETOFENPROXI SC C 100g TOMATE: 200ml, Broca Pequena 3 Tomate III Volume de calda: 100 SC Broca Grande 300 l/ha 131 TRIGARD CIROMAZINA PM C 750g TOMATE: 15g, Minadora 3 Pepino IV Volume de calda em 700 WP PEPINO: 15g, Minadora 4 Tomate pulverização: MELÃO: 15g, Minadora 7 Melão Melão e Pepino - FEIJÃO VAGEM: 15g, Minadora Batata 400-800 l/ha BATATA: 120g/ha, Minadora 21 Feijão Tomate - 1000 l/ha Vagem 132 TRINCA LAMBDACIA- CE C 50g TOMATE: 50ml,Traça, Broca 3 Tomate II LOTRINA Pequena Batata BATATA: 50-100ml, Traça 133 TURBO BETACI- CE C 50g TOMATE: 25ml, Traça, Broca 4 Tomate II FLUTRINA Pequena Couve COUVE:15ml, Curuquerê 161 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 134 VERTIMEC ABAMECTINA CE C 18g TOMATE: 100ml, Traça e Traça 3 Tomate III Quando para pulveriza- 18 EC da Batata Batata ção recomenda-se diluir 75ml, Ácaro Rajado e Minadora Pepino a dose recomendada em 80-100ml, Ácaro Bronzeamento 4 Feijão 250 ml de óleo vegetal/ 500 ml/ha, Meloydogine Vagem mineral. Para controle PIMENTÃO: 50-100ml, Ácaro 7Melancia de Meloydogine em Rajado e Ácaro Branco Melão Tomate, aplicar como PEPINO: 50-100ml, Ácaro Rajado 14 Batata esguicho no solo. Para e Minadora Nematóide do Alho, fazer MORANGO: 50-75ml, Ácaro Rajado imersão dos bulbilhos na MELANCIA, MELÃO: 50-100ml, solução preparada, Ácaro Rajado e Minadora antes do plantio por 4 FIEJÃO VAGEM: 50ml, Minadora horas. Volume de calda: BATATA: 1,0 l/ha, Traça Feijão Vagem e 0,5-1,0 l/ha, Minadora Melancia - 500 l/ha ALHO: 200 ml/100 l, Nematóide Batata, Melão e do Alho Pimentão - 800 l/ha Pepino - 800-1000 l/ha Tomate - 1200 l/ha 135 VEXTER CLORPIRIFÓS CE C 480g TOMATE INDÚSTRIA: 1,5 l/ha, 21 Tomate I Volume de calda: Broca Pequena 1000 l/ha 1,0-1,5 l/ha, Minadora 136 WARRANT IMIDACLO- GD C 700g TOMATE: 200g/ha,Thrips, Myzus, 7 Tomate IV Inseticida recomendado PRIDO Mosca Branca Pimentão para aplicações em 210g/ha, Mosca Branca B Berinjela esguicho, em pulveriza- REPOLHO: 200g/ha, Brevicorine 14 Couve ção foliar e na bandeja PIMENTÃO: 200g/ha,Thrips, Myzus Alface de mudas. 300g/ha, Mosca Branca B 21 Batata PULVERIZAÇÃO: MELÃO,MELANCIA: 300g/ha, 30 Alho Só em Batata, Cebola Mosca Branca B 40 Pepino e Alho Volume de calda: 162 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L COUVE FLOR-COUVE BRÓCOLIS: Melão Batata-500-1000 l/ha 200g/ha, Brevicorine Abóbora Cebola- 500 l/ha BERINJELA: 200g,Thrips, Myzus Abobrinha Alho- 500 l/ha 300 g/ha, MoscaBranca B 50 Repolho ESGUICHO: ABÓBORA, ABOBRINHA: 200g/ha, 82 Couve- A dosagem recomenda- Thrips Flor da deve ser diluída em 300 g/ha, Mosca branca B Brócolis 240 litros de água e BATATA: 100g/ha,Thrips esguichar 10-15 ml da 360 g/ha, Myzus calda em cada cova ou ALHO: 100g/ha, Thrips planta. CEBOLA: 100g/ha,Thrips BANDEJA: Diluir a dose recomenda- da em 240 litros de água. Após pulverizar fi namente cerca de 200 ml por bandeja de 200 células. Após a pulverização aplicar água para retirar o excesso do inseticida. Tal situação se aplica para as seguintes cultu- ras e pragas: Tomate- 300g,Thrips 210g,Mosca Branca B Pimentão - 300 g, Thrips Melão- 300 g, Mosca Branca B Couve Flor-100 g, Brevicorine Alface- 300 g, Pulgão Alface 163 continua Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L 137 WARRANT IMIDACLO- GD S 700g TOMATE: 200g/ha, Thrips, Myzus, 7 Tomate III Inseticida recomendado700 WG PRIDO Mosca Branca B 14 Melão para aplicação em MELÃO: 200g, Thrips e Aphis Alface pulverização foliar, esgui- 300g, Mosca Branca B 21 Cebola cho e aplicação em ban- MELANCIA: 300g, Mosca Branca Batata deja. CEBOLA:100g/ha, Thrips 40 Melancia ESGUICHO: BATATA:100g/ha,Thrips Diluir a dosagem indica- 360 g/ha, Myzus da em 240 litros de água ALFACE: 300g/ha, Pulgão Alface e após esguichar em jato dirigido 10-15 ml da calda em cada cova ou planta. Recomendado para culturas de Tomate, Melão, Melancia. PULVERIZAÇÃO FOLIAR: Em Batata, Cebola e Alface. Volume de calda: Cebola- 400-500 l/ha Alface -600-1200 l/ha Batata- 500-1000 l/ha. Na Batata e para praga Myzus, a pulverização do inseticida deve ser feita na linha de plantio. BANDEJA: Somente para o Tomate, diluindo 300 g do inse- ticida em 240 litros de água e pulverizar cerca 164 Nome Nome Formu- Modo Concen- Carência Classe Nº Comercial Técnico lação Ação tração I.A Dosagem 100 litros/água Dias Toxic. Observações KG ou L de 200 ml da calda cada bandeja de 200 células. A seguir pulverizar água pura para eliminar o ex- cesso do inseticida. 138 IMIDACLO- IMIDACLO- SC C 350g TOMATE:40ml, Mosca Branca B 7 Tomate III Volume de água para PRIDO PRIDO CEBOLA: 40ml, Thrips 21 Cebola, calda: 350 SC BATATA: 25ml, Myzus e Thrips Batata Batata - 800 l/ha Cebola - 500 l/ha Tomate - 700 l/ha 165 15. PRINCIPAIS DOENÇAS E SEU CONTROLE continua Eng. Agr. Jorge Alberto Gheller, Mestre em Fitotecnia-Fitossanidade pela UFRGS, Coordenador Macrorregional Oeste/Sudoeste de Olericultura, Instituto Emater - Unidade Regional Cascavel Tabela 24. Principais doenças e seu controle AIPIM DE MESA MURCHADEIRA OU SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: BACTERIOSE A doença se manifesta de 2 formas. Nas folhas surgem lesões aquosas poligonais e depois Uso de manivas provenien- Agente causal: bactéria irregulares com coloração pardo-clara. Na forma vascular, a bactéria se localiza nos tes de plantas sadias. Xanthomonas campestris vasos vasculares provocando murcha das folhas. Os pecíolos das folhas inclinam-se sem Rotação de culturas pv. manihotis desprender-se e fi cam quase paralelos à haste, secando a seguir. Em casos severos a haste seca. As raízes são afetadas apresentando escurecimento vascular e apodrecimento. A doença promove uma morte descendente da planta com exsudação de pus bacteriano. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: A bactéria permanece no solo. Manivas infectadas disseminam a doença. A chuva é o mais importante agente disseminador dentro de uma lavoura. Altas temperaturas favorecem o desenvolvimento da bactéria. ALFACE PODRIDÃO DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: ESCLEROTINA Em plantas já adultas próximo da colheita, algumas folhas baixeiras em contato com o solo Rotação de culturas com Agente causal: fungos apresentam inicialmente uma leve murcha. Em seguida a murcha avança para as folhas gramíneas por 2-3 anos Sclerotinia sclerotiorum e internas tomando toda a planta que rapidamente murcha, adquirindo coloração palha, de seguidos. Eliminação de Sclerotinia minor aspecto seco semelhante a uma desidratação que leva à morte. Sob as folhas baixeiras e restos culturais e plantas rodeando o caule forma-se uma podridão mole com formação de um abundante micélio velhas imediatamente às esbranquiçado. Em meio a este micélio, pode-se observar estruturas negras, disformes de colheitas. Emprego de espa- tamanhos variados que são os escleródios. Tais estruturas servem de sobrevivência para çamentos maiores nos 166 continua ALFACE (continuação) o fungo bem como de infecção inicial. O fungo quando infecta sementeiras pode dizimar períodos favoráveis ao pa- as mudas rapidamente. tógeno. Manejo das águas de irrigação. Emprego de CONDIÇÕES PREDISPONENTES: mulching plástico ou de Áreas infestadas com o fungo (escleródios) bem como de intenso cultivo com alface. palhada, servindo como bar- Presença de restos culturais e plantas velhas. Plantios com alta densidade de plantas. reira entre solo e planta. Chuvas frequentes, irrigações constantes propiciando umidade no solo. Temperaturas variando de 15-20ºC. CONTROLE QUÍMICO: - Iprodiona (Rovral, Rovral SC) - Procimidona (Sialex 500, Sumiguard 500 WP, Sumilex 500 WP) MÍLDIO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: cromista A infecção ocorre em qualquer estágio de desenvolvimento. Na sementeira as folhas basais Emprego de variedades resis- Bremia lactucae das plântulas apresentam inicialmente pequenas manchas amareladas que evoluem para testes. Realizar rotação de um amarelecimento geral, seguida de murcha, secamento e morte. Sob tais folhas culturas. Eliminar plantas forma-se um tênue micélio esbranquiçado ou acinzentado que escurece com o tempo. No velhas e restos culturais. campo os sintomas iniciam sobre folhas baixeiras como lesões pequenas, amareladas ou Transplante em espaçamentos verde-claras, limitadas pelas nervuras. Ao desenvolverem-se aumentam seu tamanho mais largos. tornando-se necróticas de cor parda. Na parte inferior da folha, sob as lesões, forma-se um micélio acinzentado que representa as estruturas reprodutivas do organismo causador CONTROLE QUÍMICO: da doença. - Fenamidona (Censor) - Mandipropamida (Acuthon, CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Carial, Revus) Presença constante de alta UR na forma de orvalho, cerração, garoas com temperaturas amenas de 12-20oC. Solos contaminados com estruturas de sobrevivência do patógeno. Presença de plantas velhas ou restos culturais ainda não mineralizados. Excesso de irrigações. SEPTORIA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Sobre folhas baixeiras mais velhas aparecem manchas de contornos ou bordos irregulares Eliminação de restos culturais Septoria lactucae de aspecto desidratado que posteriormente tornam-se marrom-claras ou pardacentas. e plantas velhas não colhidas. No centro da lesão pode-se verifi car numerosos pontos escuros. Rotação de cultivos. Manejo adequado da irrigação. 167 continua ALFACE (continuação) CONDIÇÕES PREDISPONENTES: CONTROLE QUÍMICO: Sementes infectadas. Presença de restos culturais e plantas velhas. A disseminação por - Azoxistrobina (Amistar WG, águas de chuvas e respingos de irrigação.Temperaturas ótimas para o fungo são de 20-25ºC Vantigo) com alta umidade relativa. - Difenoconazole (Score) QUEIMA DA SAIA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Ocorrem sobre as nervuras das folhas basais mais velhas que fi cam em contato com o solo, Rotação de culturas com gra- Rhizoctonia solani como pequenos pontos pardos ou marrom-claros. Posteriormente aumentam de tamanho, míneas. Destruição de restos fi cam mais escuros e tomam o limbo foliar. As folhas infectadas fi cam amolecidas, murcham culturais ou plantas velhas. e acabam morrendo com aspecto seco e enrugado. Pode ocorrer infecção em folhas medianas. Construção de canteiros eleva- Plantas bem infectadas podem produzir internamente na base das folhas um micélio ralo, dos para evitar alta umidade acinzentado onde forma-se escleródios disformes, pequenos e pardos. Quando a infecção for nos mesmos. Manejo adequado em plantas jovens as perdas podem ser grandes. Normalmente ocorrem sobre plantas velhas, das irrigações.Emprego de mul- resultando em pequenas perdas. ching plástico ou de palhada. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: A disseminação ocorre por mudas contaminadas com micélio. Solos contaminados com CONTROLE QUÍMICO: escleródios. Presença de restos culturais ou plantas velhas não colhidas.Irrigações abundantes - Pencicuron (Moncerem 250 e exageradas. Solo em condições de alta umidade e temperaturas de 15-25ºC. SC) MANCHAS BACTERIANAS SINTOMAS: CONTROLE: Agente causal: bactérias Ocorrem sobre as folhas baixeiras formando inicialmente pequenas manchas angulares de Emprego de sementes e mu- Pseudomonas cichorii, aspecto encharcado. As lesões expandem-se pelo limbo foliar fi cando escurecidas ou negras, das sadias. Rotação de cultivos. Xanthomonas campestris. sendo limitadas pelas nervuras. As folhas tomam um aspecto de enrugamento. Caso as lesões Eliminação de restos culturais iniciem pelas margens assumem um formato de “V”. Ocorrem normalmente com outras doenças e plantas velhas. bacterianas e provocam grandes manchas necróticas. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Presença de restos culturais em decomposição, plantas velhas bem como plantas silvestres hospedeiras. Sementes contaminadas. Ferimentos nas folhas. Ocorrência de chuvas pesadas e irrigações frequentes. VIRA CABEÇA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DA ALFACE Sobre o peciolo e limbo de folhas mais novas, recém-transplantadas observa-se inicialmente Rotação de culturas. Agente causal: vírus um enrugamento ou encrespamento severo. A seguir tais folhas apresentam lesões necróticas Emprego de mudas livres Tomato spotted wilt vírus bronzeadas que rapidamente escurecem e paralisam o crescimento. Pode ocorrer o cresci- do vírus. Produção de mudas -TSWV isoladas do inseto vetor. Elimi- 168 continua ALFACE (continuação) Chrysanthemun stem mento anormal para um só lado. Os sintomas marcantes formam-se em um lado da planta, nação de plantas hospedeiras necrosis virus - CSSV fazendo com que ocorra um crescimento anormal ou seja um enrolamento ou distorção de- das adjacências da horta. vido ao crescimento diferenciado. Em plantas mais velhas pode ocorrer infecção sistêmica com amarelecimento das folhas internas e nervuras, murcha marginal e colapso. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Presença do inseto trips transmissor do vírus para as mudas ou plantas novas de forma cir- culativa propagativa. Viveiros abertos e desprotegidos. Presença de plantas daninhas hospe- deiras do vírus nas margens da horta. Plantas doentes na horta. MOSAICO COMUM SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: ALFACE Sobre plântulas na sementeira ocorre um leve mosaico seguido de redução de crescimento, Uso de sementes livres de Agente causal: vírus deformação foliar e inclinação para o centro. Em alfaces adultas crespas ocorre um discreto vírus. Eliminar plantas hospe- Lettuce mosaic virus mosaico e clareamento foliar. Os sintomas mais marcantes são deformações e redução de deiras. Plantio em épocas (LMV) crescimento do limbo foliar. Em alfaces americanas ocorre um leve amarelecimento das folhas desfavoráveis aos vetores. baixeiras das plantas e redução de crescimento. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Sementes contaminadas. Presença de pulgões vetores que transmitem o vírus de forma não persistente. Presença nas margens da horta de plantas daninhas hospedeiras do vírus como picão preto, serralha lisa e de espinho. BATATA DOCE MAL-DO-PÉ SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Os primeiros sintomas surgem como pequenos pontos negros que ocorrem no caule, sob e Plantio ramas novas e sadias. Plenodomus destruens ao nível do solo. Posteriormente, aumentam de tamanho, circundando e tomando toda a Seleção e tratamento de mu- base do caule que fi ca completamente escurecida. A planta murcha, desfolha e fi nalmente das. Rotação de culturas. morre. As raízes (batatas) podem apodrecer a partir do ponto de união com o caule. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Mudas contaminadas. Solos infestados com o fungo originam a doença. Uso excessivo de adubação orgânica. 169 continua BATATA DOCE (continuação) PODRIDÃO-MOLE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Nas batatas já colhidas ocorre uma podridão mole e úmida. A raíz infectada pode ser quebrada Evitar ferimentos nas raízes. Rhizopus nigricans facilmente, emitindo uma secreção marrom sem odor. Com a continuidade da doença, a raíz Armazenamento das raízes em perde umidade, fi ca enrrugada e dura. Em condições favoráveis ocorre a formação de um local ventilado e seco. micélio preto que em contato com outras raízes propaga a doença. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Colheita atrasada em solo muito úmido. Ferimentos das raízes e armazenamento das raízes em local úmido e pouco ventilado MANDIOQUINHA SALSA MURCHA ou PODRIDÃO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DE ESCLEROTINIA Inicialmente as folhas amarelecem levemente seguidas de murcha e morte da planta. A coroa Emprego de mudas limpas. Agente causal: fungo e as raízes apresentam uma necrose e podridão aquosa de fora para dentro. Em condições Eliminação de plantas doentes Sclerotinia sclerotiorum de elevada umidade relativa, forma-se um abundante micélio branco, de onde surgem poste- tão logo perceba-se a doença. riormente estruturas duras, negras, disformes (achatadas e alongadas),de tamanho irregular Destruição de restos culturais. (2-10mm) que são os escleródios. Estas estruturas servem de sobrevivência para o patógeno Rotação de culturas com plan- bem como de infecção em novos cultivos. As plantas doentes frequentemente surgem em tas não hospedeiras como reboleiras. milho e gramíneas.Evitar plan- tio em áreas que foram cultiva- CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: das com alface, Brássicas e Presença de escleródios na área de cultivo. Restos culturais ou soqueiras de mandioquinha ou feijão. Adubação equilibrada outros hospedeiros. Solos úmidos por dias seguidos com temperaturas baixas tanto no ar como (evitar excesso de matéria solo. Transporte escleródios em implementos agrícolas, águas de irrigação. Disseminação de orgânica). esporos sexuais (ascósporos) oriundos de apotécios via ventos, águas de irrigação e chuvas. PODRIDÃO MOLE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DAS RAÍZES No campo as plantas apresentam folhas amarelecidas, com um aspecto de nanismo. Evitar solos normalmente Agente causal: bactérias Em seguida pode haver colapso de toda parte aérea em consequência da podridão da base encharcados. Rotação de cultu- Erwinia carotovora subs. da planta. Pode ocorrer ainda uma podridão mole de raiz. Nas extremidades ou então em ras. Destruição de restos cultu- 170 MANDIOQUINHA SALSA (continuação) carotovora, ferimentos de raízes colhidas, há formação de pequenas depressões ou manchas encharca- rais e soqueiras. Evitar ferimen- Erwinia carotovora subs. das que depois aumentam de tamanho e profundidade. Nestes locais ocorre uma rápida tos nas plantas.Evitar ferimen- atroseptica, decomposição principalmente se a temperatura e a UR forem elevadas. Normalmente há tos das raízes na colheita, Erwinia chrysnthemi formação de odor desagradável. lavagem e transporte. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Solos com alta umidade ou encharcados. Presença de soqueiras ou restos culturais Emprego de mudas contaminadas. Ferimentos em raízes. ROSELINIOSE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo No campo de produção sobre plantas adultas ocorre necrose do caule e das raízes, com Uso de mudas sadias. Fazer Rosellinea bunodes desprendimento da casca. A planta murcha, as folhas amarelam e morrem. As raízes perma- rotação de culturas. Evitar plan- necem inteiras porém escuras internamente. tio em áreas novas. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Fungo é saprofi ta, permanece no solo. Mudas contaminadas, solos novos para cultura e úmidos. PODRIDÃO DA RAÍZ SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Em plantas no campo em reboleiras ocorre um leve amarelecimento seguido de uma murcha. Uso de mudas sadias. Sclerotium rolfsii Tais plantas apresentam o caule necrosado. A região da coroa e as raízes, adquirem uma Fazer rotação de culturas. coloração branco-rosada em consequência da formação de micélio abundante. A planta decom- Evitar plantioem áreas conta- põem-se gradativamente e no interior do micélio são encontrados diminutos escleródios arredon- minadas com escleródios. dados de coloração marrom. Posteriormente as raízes fi cam moles, úmidas e pastosas. Evitar ferimentos em plantas. CONDIÇÕES: Presença do fungo no solo na forma de escleródios. Existência de restos culturais que preservam estruturas do fungo no solo na forma de micélio. Alta umidade do solo com temperaturas amenas. 171 BETERRABA TOMBAMENTO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agentes causais: fungos Em plântulas em fase inicial, recém-emergidas, forma-se na região do coleto ou base do Rotação de culturas com Phoma betae, caule uma lesão anelada escurecida. Tal lesão pode ter aspecto rígido ou encharcado, provo- gramíneas por 1 ano. Pythium ultimum e cando murcha, tombamento e morte das mesmas. Em estágios avançados, quando a raiz Semeadura em áreas bem Rhizoctonia solani está se desenvolvendo há formação de anéis concêntricos escuros na inserção das folhas. drenadas e descompactadas. Também pode haver formação de fendas ou rachaduras nos tubérculos caracterizando uma Manejo de água de irrigação. associação de Rhizoctonia com outros agentes patogênicos. Emprego de matéria orgânica bem decomposta. CONDIÇÕES: Alta umidade no solo e solos encharcados. Cultivos sucessivos na mesma área. Uso e presença de matéria orgânica não decomposta (Rhizoctonia). Solos compactados, mal aerados (Pythium). Irrigações por aspersão e sulco com abundância. Presença de restos culturais. MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: CERCOSPORA Sobre folhas velhas surgem inicialmente pequenas manchas arredondadas com bordos ou Rotação de culturas por 1 ano. Agente causal: fungo áreas nítidas de coloração púrpura. As lesões evoluem podendo alcançar 4-5 mm de diâmetro. Evitar plantios sucessivos na Cercospora beticola O centro das mesmas torna-se acinzentado e o tecido necrosado pode desprender-se. mesma área.Manejar adequa- Sob altas taxas de infecção e grande número de lesões, as folhas acabam secando podendo damente as irrigações. provocar desde redução severa de produção até a morte de plantas. Realizar adubação racional, priorizando Ca e K e minimi- CONDIÇÕES: zando N. Restos culturais doentes. Plantas desnutridas. Alta umidade de solo associada com temperatu- ras elevadas (25-30oC). Períodos chuvosos, irrigações frequentes e elevadas. CONTROLE QUÍMICO - Azoxistrobina (Amistar WG, Vantigo) - Azoxistrobina + Difenoconazole (Amistar Top) - Difenoconazole (Score) - Hidróxido de Cobre (Garrant) - Mancozeb (Dithane NT) - Mancozebe + Oxicloreto de Cobre (Cuprozeb) - Tebuconazole (Constant, Elite, Folicur 200 EC, Folicur PM, Riza 200 EC, Tríade) 172 continua CENOURA TOMBAMENTO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL PÓS-EMERGÊNCIA Sobre as plântulas recém-emergidas surge em tecidos da região do colo rente ao solo, um Semeadura em solos não en- Agentes causais: fungos encharcamento o qual provoca inicialmente uma murcha seguida de necrose na região charcados e não contaminados. Alternaria dauci, encharcada levando ao tombamento. O estande de emergência fi ca reduzido em reboleiras ou Emprego de quantidade Alternaria radicina, nas linhas. ideal de sementes. Pythium spp e Irrigações racionais. Rhrizoctonia solani CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Semeadura de sementes contaminadas com patógenos. Também a alta densidade de plântulas associadas com solos de pouca drenagem. Umidade relativa elevada em consequência de irrigações em excesso favorecem a doença aliada a temperaturas elevadas dentro do intervalo de 20-30ºC. QUEIMA DAS FOLHAS SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agentes causais: A queima das folhas da cenoura é a doença mais frequente e importante da cenoura já que Utilização de cultivares resis- fungos e bactéria provoca destruição da área foliar. A doença é constituída por um complexo patológico no qual tentes do grupo Brasília, que Alternaria dauci, estão envolvidos fungos e bactérias. Pelos sintomas foliares é impossível determinar o patógeno são cenouras cultivadas no pe- Cercospora carotae e envolvido. Nas folhas, principalmente nos bordos, formam-se pequenas áreas necróticas, ríodo de verão. Realizar rota- Xanthomonas marrom-escuro normalmente circundadas por um anel amarelado. As áreas necróticas aumentam ção de culturas e eliminar res- campestris pv. carotae e juntam-se provocando a morte dos tecidos afetados e deixando as folhas com aspecto tos culturais da área. de queima. As lesões podem ocorrer também sobre os pecíolos ocorrendo lesões circulares e encharcadas ou lesões alongadas, retangulares. CONTROLE QUÍMICO: - Azoxistrobina (Amistar WG, CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Vantigo) Cultivo por vários anos de cenoura em mesma área e presença de restos culturais e plantas - Azoxistrobina + remanescentes. Emprego de sementes contaminadas. Temperaturas elevadas 18-30ºC, com Difenoconazole (Amistar Top) alta umidade relativa. A disseminação dos patógenos se dá por ventos e águas de irrigação. - Boscalida (Cantus) - Clorotalonil (Bravonil 500,Bra- vonil 700, Bravonil Ultrex,Da- conil 500, Isotalonil 500 SC) - Difenoconazole (Score) - Famoxadona + Mancozeb ( Midas ) - Hidróxido de Cobre (Garant) - Iprodiona (Rovral, Rovral SC) 173 continua CENOURA (continuação) - Mancozeb (Dithane NT) - Mancozeb + Oxicloreto de Cobre (Cuprozeb) - Metconazole (Caramba 90) - Metiran + Piraclostrobina (Cabrio Top) - Oxicloreto de Cobre (Cupravit Azul) - Piraclostrobina (Comet) - Pirimetanil (Mythos) - Procimidona (Sialex, Sumi- guard 500, Sumilex 500) - Tebuconazole (Elite, Folicur 200 EC, Folicur PM, Tríade) - Tebuconazole + Trifl oxistrobina (Nativo) - Tetraconazole (Domark 100EC) PODRIDÃO DE RAÍZES SINTOMAS: CONTROLE: Agentes causais: fungos: As podridões ocorrem ainda no campo sobre plantas individuais ou em reboleiras. Os sintomas Realizar rotação de cultivos na Rhizopus nigricans e variam conforme o agente causal envolvido. Geralmente as plantas com raízes afetadas área. Irrigar de forma racional. Sclerotinia sclerotiorum. têm seu crescimento foliar afetado havendo murcha ou amarelecimento. Na podridão de Não deixar as raízes por muito bactéria: Erwinia carotovora Rhizopus os tecidos afetados têm coloração marrom escura, são macios e encharcados. tempo no solo. Controle quími- subsp. carotovora Sobre tais tecidos ocorre formação de micélio branco. Na podridão de Sclerotinia ocorre um co Erwinia: Pencicuron apodrecimento aquoso dos tecidos invadidos. Também ocorre desenvolvimento de micélio (Monceren PM) branco, com posterior formação de escleródios. A podridão bacteriana apresenta inicialmente pequenas áreas encharcadas nas raízes. Com o progresso da doença as áreas aumentam em tamanho e profundidade causando um podridão mole e aquosa. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Ferimentos das raízes associadas com umidade sobre sua superfície. Alta umidade no solo com temperaturas elevadas. 174 continua CENOURA (continuação) VERMELHO DA SINTOMAS: CONTROLE: CENOURA As plantas infectadas apresentam um amarelecimento anormal nas folhas inferiores. Em Controle dos insetos vetores. Agente causal: vírus algumas variedades as folhas fi cam avermelhadas. As plantas infectadas têm uma redução Eliminação de plantas com Carrot red leaf virus (CRLV) no seu crescimento foliar e radicular. sintomas. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Sementes contaminadas e presença do pulgão vetor do vírus. NEMATÓIDES/GALHAS SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DE RAÍZES A parte aérea das plantas afetadas fi ca pouco desenvolvida. Nas raízes secundárias há a Remoção e queima de raízes Agentes causais: formação de nódulos bem como ocorre o engrossamento da ponteira da raiz principal infectadas. nematóides ou das secundárias.Pode haver ainda formação excessiva de raízes laterais, bifurcações, Emprego de matéria orgânica Meloidogyne incógnita, ramifi cações e encurtamento e redução de diâmetro da raíz principal. no solo. Rotação de cultura com Meloidogyne javanica. plantas antagônicas como mi- CONDIÇÕES PREDISPONENTES: lho,aveia, crotalária, tagetes, Solos infestados. estilosantes, feijão de porco, mucuna preta para baixar a po- pulação dos nematóides. CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) OÍDIO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo A doença se desenvolve em hastes, frutos e principalmente folhas. Sobre as folhas mais Eliminação de cultivos de Sphaerotheca fuliginea velhas e em folhas sombreadas surgem inicialmente pontos ou manchas de cor amarela-palha, cucurbitáceas velhas e silves- que com o passar do tempo crescem fi cando cobertas por uma massa branca pulverulenta tres. Emprego de cultivares que pode crescer em ambas as superfícies das folhas. A área afetada cresce, podendo tomar tolerantes. todo o limbo foliar, provocando gradualmente um amarelecimento ou bronzeamento no órgão seguido de defi nhamento, seca e morte prematura. Plantas muito infectadas perdem folhas CONTROLE QUIMICO: por secamento, perdendo vigor e produtividade. Em casos severos a planta morre prematura- - Boscalida+Cresoxim mente. Metilico (Collis) - Clorotalonil (Isotalonil) 175 continua CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) (continuação) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Cresoxim Metilico (Stroby) Teores elevados de umidade relativa favorecem a infecção, contudo também pode ocorrer - Difenoconazole (Flare,Score) com teores abaixo de 50% de UR. A baixa umidade favorece sobretudo a colonização, - Enxofre (Kumulus DF) reprodução e dispersão do fungo. A temperatura ótima para desenvolvimento da doença - Fenarimol (Rubigan 120 CE) situa-se entre 20-27ºC, sendo que a infecção pode ocorrer de 10-32ºC. Moléstia que ocorre - Metiran+Piraclostrobina em grande intensidade em cultivos protegidos, onde ocorrem condições para o fungo provocar (Cabrio Top) a doença e desenvolver-se sobre o hospedeiro. O fungo é biotrófi co, sobrevivendo em - Piraclostrobina (Comet) plantas hospedeiras da família cultivadas bem como sobre cucurbitáceas selvagens. - Tebuconazole(Tacora 250EW) - Tetraconazole(Domark100EC) - Tiofanato Metílico (Cercobin 700 WP, Metiltiofan) - Tiof. Metílico + Chlorothalonil (Cerconil WP, Tiofanil, Viper 700) MÍLDIO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: Pepino, Abobrinha, Melancia e Melão Eliminação de cucurbitáceas Cromista Sobre a face superior de folhas mais velhas, surgem manchas cloróticas amarelo-claras, silvestres assim como de res- Pseudoperonospora com formato angular normalmente próximas às nervuras principais. A seguir as lesões aumentam tos culturais velhos. Executar cubensis em número e tamanho, podendo juntar-se, fi cando necróticas e adquirindo uma coloração irrigações adequadas, evitando marrom ou bronzeada. Na parte inferior das folhas, as lesões têm aspecto encharcado aspersão. Emprego de cultiva- sendo menos salientes. A doença progride também para folhas mais novas. Em condições res tolerantes. de alta umidade relativa, há formação de micélio acinzentado em tufos na face inferior das folhas que correspondem às estruturas reprodutivas do patógeno. Se a infecção for severa CONTROLE QUÍMICO: ocorre queima e seca da folha com desfolha precoce, resultando em raquitismo e formação - Azoxistrobina (Amistar WG, de frutos deformados e sub-desenvolvidos. A doença também pode ocorrer em plântulas Vantigo) ainda no viveiro. - Azoxistrobina + Difenoconazole (Amistar Top) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Captana (Captan 500 WP, O patógeno é biotrófi co sobrevivendo sobre cucurbitáceas selvagens ou cultivadas bem como Orthocide 500) de restos culturais vivos. Altos teores de umidade relativa formando película de água - Clorotalonil (Bravonil 500, associados com temperaturas noturnas de 15-18ºC e diurnas de 25ºC favorecem a infecção, Bravonil 720, Bravonil Ultrex, colonização e reprodução. A disseminação se dá por respingos de chuvas e irrigações por Daconil 500) aspersão. - Mancozeb+ Oxicloreto de Cobre (Cuprozeb) 176 continua CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) (continuação) - Mancozeb (Dithane NT) - Mandipropamida (Acuthon, Carial, Revus) - Metalaxil M + Clorotalonil (Folio Gold, Ridomil Gold Bravo) - Metiran (Polyram DF) - Metiran + Piraclostrobina (Cabrio Top) - Piraclostrobina (Comet) - Tiofanato Metílico + Cloratalonil (Cerconil WP) ANTRACNOSE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL; Agente causal: fungo Pepino, Abóbora, Chuchu e Melão: Rotação de culturas por 2-3 Colletotrichum orbiculare Folhas - Manifestam-se sobre folhas mais velhas surgindo inicialmente como lesões de aspecto anos. encharcado próximas das nervuras, que posteriormente evoluem, necrosam e tomam um Destruição de restos culturais formato circular de coloração marrom suave até avermelhadas. O tamanho da lesão varia de e outras cucurbitáceas. poucos milímetros podendo alcançar até alguns centímetros. O centro da lesão pode rasgar Emprego de sementes sadias. e/ou destacar-se criando uma aparência dilacerada (várias perfurações). Em folhas de pepino Manejo da irrigação, evitando há formação de um halo amarelado. irrigação por aspersão. Pecíolos/Hastes - As lesões são alongadas, deprimidas com coloração variável indo de cinza Emprego de cultivares toleran- a parda. tes. Frutos - As lesões são circulares ou elípticas, deprimidas e geralmente escuras. Em melão há fendilhamento em estágios avançados de colonização. CONTROLE QUÍMICO: Em abóboras maduras há formação de crosta branca, podendo ainda haver uma podridão - Captana (Orthocide 500) seca e profunda. - Clorotalonil (Bravonil 500, Daconil 500, Melancia: Isotalonil) Folhas - As lesões surgem primeiramente sobre ou próximas das nervuras, de formato angular, - Hidróxido de Cobre (Garant) amareladas ou pardas. Posteriormente aumentam, tomando formato circular e coloração castanho - Mancozeb (Dithane NT) escura ou preta. As lesões coalescem e a parte central já seca sofre fendilhamento, podendo des- - Mancozeb + Oxic de Cobre prender-se dando um aspecto de dilaceramento das folhas parecendo que a folha foi queimada. (Cuprozeb) Hastes/Peciolos - As lesões são alongadas, estreitas e amareladas com aspecto oleoso. Ao - Oxicloreto de Cobre progredirem fi cam deprimidas e castanhas. A lesão geralmente circunda toda haste ou pecíolo (Cupravit Azul BR) 177 continua CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) (continuação) provocando uma constrição que leva à queda das folhas, morte de brotos ou da haste. - Tiofanato Metílico (Cercobin Frutos - Ao ocorrer sobre frutos novos leva a má formação ou mesmo sua queda. Sobre 700 WP, Viper 700) frutos desenvolvidos, as lesões iniciais são pequenas, circulares, amareladas aquosas e leve- - Tiofanato Metílico + mente elevadas. Ao desenvolverem-se tornam-se deprimidas, escurecidas ou negras, com Clorotalonil (Cerconil WP, diâmetro entre 5-10 mm. Podem coalescer e se em contato com o solo iniciam o processo Tiofanil) de deterioração do fruto. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: O fungo sobrevive em cultivos velhos e sobre cucurbitáceas selvagens. Também sobrevive em restos culturais em decomposição. Emprego de sementes contaminadas podem intro- duzir o fungo em áreas livres. A infecção e a colonização são favorecidas com UR próxima de 100% e temperaturas entre 21-27ºC. A disseminação se dá por respingos de chuva e irrigação por aspersão. CRESTAMENTO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: GOMOSO Melancia, Melão e Pepino: Rotação de culturas. Agente causal: fungo Mudas - Ocorre uma necrose escurana região do colo levando à morte. Eliminação de restos culturais Didymella bryoniae Caule/Ramos - Forma-se uma necrose inicialmente encharcada que depois torna-se seca, e espécies silvestres. escura e evolui formando um cancro com fendilhamento do córtex e exposição do lenho e Manejo da irrigação evitando exudação de goma marrom ou vermelha. Posteriormente sobre a lesão são formados minúsculos aspersão. pontos negros. Se a lesão circunscrever os ramos provoca seca do local para frente. Pode ocorrer ainda sobre pecíolos e gavinhas. Folhas - Naquelas mais velhas de plantas adultas, forma-se primeiramente pequenas manchas CONTROLE QUÍMICO: circulares marrons ou pretas, com diâmetro variável, sempre maior que 5 mm. Tais - Difenoconazole (Score) manchas evoluem fi cando disformes, de coloração palha ou marrom, às vezes com um halo - Iprodiona (Rovral) amarelado. O tecido do centro da lesão fi ca quebradiço rasgando-se com frequência. Frequente- - Mancozeb + Oxic de mente a lesão foliar inicia nas margens das folhas desenvolvendo-se para o centro. Cobre (Cuprozeb) Ao coalescerem podem crestar inteiramente a folha. - Metconazol (Caramba 90) Frutos - Primeiramente formam-se pequenas manchas ovais encharcadas, de bordos irregulares - Procimidona (Sialex 500, com coloração esverdeada que aumentam gradativamente de tamanho, fi cando escurecidas, Sumilex 500 WP) necróticas e se aprofundam no tecido. - Tebuconazole (Constant, Elita, Folicur 200 EC, Riza CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: 200 EC, Triade) Presença de restos culturais e de cucurbitáceas silvestres. O fungo sobrevive no solo por vários - Tebuconazole + anos. Ocorrência de umidade relativa de 75-85% e temperatura na faixa de 22-28ºC favorecem - Trifl oxistrobina (Nativo) a infecção. - Tiofanato Metílico (Metiltiofan) 178 continua CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) (continuação) MANCHA DE LEANDRIA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Pepino e Chuchu: Eliminar cucurbitáceas selva- Leandria momordicae Primeiramente forma-se sobre folhas mais velhas pequenas manchas circulares, amarelas gens. Realizar novos cultivos de centro encharcado em ambas as superfícies. Em pouco tempo o centro fi ca esbranquiçado. longe de outras cucurbitáceas As lesões crescem rapidamente tomando o formato circular e se juntam formando áreas já implantadas. Evitar irrigações necróticas maiores, esbranquiçadas. Cada lesão ou área necrótica quando observada com por aspersão. Fazer rotação lupa, parece ser composta por várias pequenas lesões angulares e quebradiças. cultural. Posteriormente o tecido necrosado central das manchas pode rasgar-se, formando buracos nas folhas provocando um aspecto de rendilhamento na cultura. Na face inferior das folhas, CONTROLE QUÍMICO: sob as lesões mais velhas, observa-se numerosos pontinhos negros que são as frutifi cações - Azoxistrobina (Amistar WG) do fungo. - Tebuconazole (Folicur 200EC) - Tiofanato Metílico (Cercobin CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - 700 WP, Metiltiofan, Viper700) Como forma de sobrevivência à falta da cultura, o patógeno permanece sobre outras cucur- - Tiofanato Metílico + bitáceas cultivadas, não causando danos signifi cativos.Também pode fi car em cucurbitáceas - Clorotalonil (Cerconil WP, silvestres como o melão de São Caetano. Além disso sobrevive no solo em restos culturais Tiofanil) em decomposição. A infecção é favorecida por molhamento foliar ocasionado por chuvas ou irrigações por aspersão. Condições de umidade relativa de 40-90% com temperaturas elevadas são condições propicias para a infecção e colonização. MANCHA ANGULAR SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: bactéria Pepino, Abobrinha e Melancia: Emprego de sementes isentas Pseudomonas syringae Sobre a superfície de folhas mais velhas surgem pequenas lesões de aspecto encharcado da bactéria. Rotação de cultu- p.v. lachrymans ou úmidas. Estas expandem-se fi cando delimitadas pelas nervuras secundárias tomando um ras. Eliminação de restos cul- formato poligonal e uma coloração esbranquiçada ou amarelada. Pode ainda se formar um turais e plantas nativas silves- tênue halo amarelado. Mais tarde com o aumento do tamanho e sobretudo do número de tres. Manejo da irrigação evi- lesões, formam-se grandes áreas necrosadas com centro esbranquiçado ou cinza-bronzeado. tando a aspersão. Este centro eventualmente se rompe, deixando as folhas perfuradas, rasgadas ou esfarrapadas. Caso a bactéria infecte o caule e frutos, formam-se lesões encharcadas, de formato indefi nido CONTROLE QUÍMICO com 1-3 mm de cor verde escura. Mais tarde ocorre um aprofundamento da lesão com - Hidróxido de Cobre formação de uma crosta esbranquiçada na superfície. Frutos infectados cedo fi cam deformados (Garrant) e curvados. É comum posteriormente iniciar-se e desenvolver-se uma podridão mole sobre tais lesões. 179 CUCURBITÁCEAS (abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino) (continuação) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Emprego de sementes contaminadas. Presença de restos culturais. Presença de cucurbitáceas silvestres hospedeiras como porongo, bucha e melão de São Caetano. Irrigação por aspersão. Temperaturas entre 24-28oC VIRUS DO MOSAICO SINTOMAS: CONTROLE: DO PEPINO Pepino e Abobrinha: Evitar plantios próximos a Agente: vírus Ocorrem sobretudo em folhas novas através de um pronunciado mosaico que as distorce, plantas hospedeiras. Eliminar Cucumber mosaic provocando enrolamento para baixo e redução de tamanho. As plantas afetadas sofrem cultivos velhos e restos cultu- virus (CMV) encurtamento de internódios, redução de crescimento e formação de rosetas nas folhas novas rais. Produzir mudas em locais de ponteiros. Ocorrendo sobre frutos deixa-os deformados, verrugosos, frequentemente com protegidos. Eliminar insetos severo mosaico e de tamanho reduzido, principalmente em abobrinha. vetores para reduzir a dissse- minação da doença. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Presença de plantas daninhas e ornamentais hospedeiras do vírus. Presença de cucurbitáceas cultivadas e silvestres nas proximidades. Ocorrência de pulgões vetores Aphis gossypii e Myzus persicae. Presença de cultivos velhos e restos culturais. VIRUS DO MOSAICO SINTOMAS: CONTROLE: DA MELANCIA Pepino e Abobrinha: Evitar plantios novos próximos Agentes: vírus Sobre folhas mais jovens ocorre inicialmente um amarelecimento no tecido foliar entre as a plantios velhos. Eliminação Papaya ringspot virus - W nervuras. Com a evolução da infecção forma-se um severo mosaico provocando um enrugamento dos vetores para reduzir PRSV - W com redução do limbo foliar, nanismo da planta e deformação de frutos. disseminação. Watermelon mosaic Destruição de restos culturais. vírus 1 - WMV-1 Melão e Melancia: Diminuir práticas culturais Forma-se inicialmente um pronunciado mosaico e mosqueado sobre as folhas provocando de manuseio. má formação foliar. No geral todas as cucurbitáceas infectadas apresentam um crescimento reduzido ou mesmo nanismo. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Presença de pulgões vetores como Myzus persicae, Aphis craccivora, Macrosiphum euphorbiae. Existência de plantios velhos próximos a plantações novas. Presença de restos culturais. Realização de muitos tratos culturais provoca transmissão mecânica do vírus. 180 continua DOENÇAS DE BRÁSSICAS (repolho, couve-flor, brócolis, rúcula, couve-folha e couve chinesa) PODRIDÃO NEGRA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: bactéria Doença que ocorre em todos os estágios. Infecção em plântulas, os cotilédones fi cam com Rotação de culturas com legu- Xanthomonas campestris bordos escuros e caem em seguida. Sobre folhas mais velhas forma-se nas bordas uma minosas ou solanáceas por pe- pv campestris lesão amarelada, em forma de V, com vértice voltado para o centro que após progride na lo menos 1 ano, diminui o folha. As nervuras secundárias e principalpodem ser infectadas, fi cando de coloração marrom- inóculo. Uso variedades tole- clara e a folha pode secar parcialmente ou até total. A bactéria invade sistematicamente toda rantes. Emprego de sementes a planta pelos tecidos vasculares principais, que fi cam marrom-escuros ou quase pretos. sadias. Eliminação de restos Se a infecção é severa, a planta apodrece devido à associação com outra bactéria culturais da área a ser cultivada. Erwinia carotovora subsp. carotovora. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Sementes contaminadas. Presença de restos culturais de cultivos anteriores. Ferimentos foliares provocados por tratos culturais. Insetos favorecem a infecção bacteriana. Temperaturas variando de 5-39ºC aliadas a épocas chuvosas e períodos de alta umidade relativa favorecem a infecção e colonização dos tecidos do hospedeiro. MANCHA BACTERIANA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DAS FOLHAS Formam-se no centro das folhas numerosas manchas de coloração escura e de aspecto úmido Rotação de culturas com horta- Agente causal: bactéria de tamanho 1-3 mm. Posteriormente as manchas juntam-se formando grandes áreas liças de outras famílias que Pseudomonas syringae necrosadas que tornam-se quebradiças e fi cam rendilhadas. As folhas bem afetadas secam não Brássicas.Eliminação de pv. maculicola parcial ou totalmente. A doença afeta sobretudo couve-fl or, brócolis, couve-folha e couve chinesa. restos de cultivos anteriores. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Cultivo intenso na mesma área e presença de restos culturais de cultivos anteriores. Ferimentos foliares provocados por tratos culturais. A incidência está associada a temperaturas amenas com presença de elevada umidade relativa. PODRIDÃO MOLE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: bactéria Ocorrem em qualquer parte das plantas.Na inserção das folhas inferiores formam-se pequenas Rotação de culturas. Erwinia carotovora subsp. lesões encharcadas que progridem para todo tecido foliar, o qual sofre rápida decomposição, Manejo racional da água de carotovora exsudando líquido cheiroso. Se a lesão ocorrer no caule, a planta murcha, apodrecendo a seguir. irrigação. Evitar excesso de matéria orgânica. Evitar solos CONDIÇÕES PREDISPONENTES: mal drenados. Controle químico Alta umidade relativa com temperatura de 24-32ºC. Plantas atacadas por insetos ou com com Oxicloreto de Cobre (3). ferimentos provocados por tratos culturais. Também defi ciências dos nutrientes Ca e B predispõem as plantas para o ataque de bactérias. 181 continua DOENÇAS DE BRÁSSICAS (repolho, couve-flor, brócolis, rúcula, couve-folha e couve chinesa) (continuação) HÉRNIA DAS CRUCÍFERAS SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo As radicelas são invadidas pelo patógeno. A planta reage produzindo divisões celulares Correção do pH do solo. Plasmodiophora brassicae originando as galhas, que variam de tamanho conforme a intensidade de ataque. Os tecidos Rotação cultural por longos vasculares das raízes são degradados. Formam-se galhas em qualquer idade das plantas. períodos. O crescimento da planta é afetado sendo que a planta adquire cor acinzentada. Em seguida na parte aérea ocorre amarelecimento, retardamento de crescimento, murcha e morte de plantas. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: Solos infestados com alta umidade, arenosos e ácidos. Ferimentos em raízes e radicelas. Temperatura de 9-30ºC, com ótimo em 18-25ºC MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: ALTERNARIA Sobre folhas velhas são formadas manchas marrom-oliva, arredondadas, com anéis concên- Rotação de culturas. Manejo Agentes causais: fungos tricos. Quando em severa intensidade, as manchas foliares coalescem tornando a folha racional da água de irrigação. Alternaria brassicae e amarelecida levando à seca. Na sementeira provoca damping-off, enfezamento das mudas Evitar excesso de matéria Alternaria brassicicola e necrose de cotilédones. Na fl or do couve-fl or ocorre lesões necróticas e deformações. orgânica. CONDIÇÕES PREDISPONENTES: CONTROLE QUÍMICO: Presença de restos culturais nas áreas de cultivo. Temperaturas elevadas associadas com - Azoxistrobina (Amistar WG) irrigações excessivas ou chuvas abundantes - Mancozeb (Dithane NT) - Oxicloreto de Cobre (Cupravit Azul BR) - Oxicloreto de Cobre + Mancozeb (Cuprozeb) MÍLDIO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: cromista Causa sérios problemas em viveiros sendo que as plântulas apresentam seus cotilédones e Manejo racional de água de Peronospora parasítica folhas jovens com pontos amarelados e depois necróticos em toda superfície superior. Na irrigação na produção de face inferior pode-se formar um micélio esbranquiçado. Tanto cotilédones como folhas ve- plântulas e propiciar ventila- lhas sofrem necrose. Sobre plantas adultas, nas folhas velhas, os sintomas são idênticos ção nas casas de vegetação. sendo que as manchas assumem coloração púrpura ou negra, porém não resultando em maiores prejuízos. CONTROLE QUÍMICO: - Mancozeb (Dithane NT) CONDIÇÕES PREDISPONENTES: - Oxicloreto de Cobre Presença de restos culturais de brássicas nas proximidade da área de produção de plântulas. (Cupravit Azul BR) Alta umidade relativa, neblina, orvalho. Temperaturas de 10-15ºC. - Oxicloreto de Cobre + 182 DOENÇAS DE BRÁSSICAS (repolho, couve-flor, brócolis, rúcula, couve-folha e couve chinesa) (continuação) Mancozeb (Cuprozeb) - Metalaxil M + Clorotalonil (Ridomil Gold Bravo) PODRIDÃO DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: ESCLEROTINIA Pode ocorrer em todas as fases, desde a produção de mudas até a planta adulta. Caso Doença de difícil controle. A ro- Agente causal: fungo ocorra em plântulas forma um micélio branco que cerca o caule produzindo a morte ainda na tação de culturas com gramí- Sclerotinia sclerotiorum bandeja. Mais comumente infecta plantas adultas no campo tanto em folhas baixeiras como sobre neas é a única maneira de a cabeça do repolho. Na região afetada forma-se uma lesão encharcada sobre a qual cresce evitar a multiplicação dos es- rapidamente um micélio branco abundante e cotonoso que posteriormente perde a umidade cleródios. Também destruição formando estruturas disformes, duras e negras conhecidas como escleródios. de restos culturais de hortaliças As plantas atacadas sempre morrem sendo deterioradas. Os escleródios formados fi cam tem ajudado a diminuir o inó- viáveis no solo por até três anos, sendo responsáveis pela sobrevivência do fungo. Também é do culo. Utilização de controle escleródio que inicia-se nova infecção pela formação de apotécio e esporos. biológico com Trichoderma ainda na bandeja de produção CONDIÇÕES PREDISPONENTES: de plântulas. Para áreas A doença se manifesta em períodos mais úmidos com temperaturas amenas. A presença infestadas a aração profunda de restos culturais em decomposição de qualquer hortaliça mantém o inóculo e produção bem como exposição do solo de escleródios. A disseminação da doença ocorre por solo aderido em implementos e máquinas ao sol contribuem para dimi- agrícolas e águas de irrigação. nuir o inóculo. FERRUGEM BRANCA SINTOMAS: CONTROLE QUIMICO: Agente causal: cromista Maior importância sobre rabanete e rúcula. Também ocorre em mostarda, nabo e agrião. - Oxicloreto de Cobre Albugo candida Sobre folhas formam-se inicialmente pequenas manchas amareladas ou cloróticas na parte (Cupravit Azul BR) superior. Na parte inferior, coincidindo com as manchas amareladas, formam-se pústulas brancas quase concêntricas, formadas por pequenas pontuações com 1-3mm de diâmetro. CONTROLE CULTURAL: Em tais lesões ocorre rompimento da epiderme e liberação de uma massa pulverulenta Rotação de culturas. branca que são os esporos do patógeno. Com o desenvolvimento das lesões, as folhas Eliminação restos culturais, fi cam mais espessas sofrendo enrolamento ou distorção. brássicas silvestres. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS:Organismo sobrevive no solo por estruturas de sobrevivência (oósporos) e micélio em outros hospedeiros. Temperaturas medianas 10-20oC e alta umidade no solo. Disseminação por ventos. 183 continua FEIJÃO VAGEM ANTRACNOSE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Ocorrem em qualquer órgão da parte aérea da planta. Caso a transmissão tenha sido por Uso de sementes livres do Colletotrichum sementes formam-se nos cotilédones pequenas lesões marrom-escuras. As lesões de caule patógeno. lindemuthianum são alongadas, deprimidas e escuras. As lesões nos pecíolos foliares e nas folhas são mais Rotação de cultivos. Eliminação comuns, sendo que sobre estas ocorrem nas nervuras da face inferior sendo alongadas, de restos culturais ao fi nal da angulares de cor marrom no início, tornando-se pretas posteriormente. Nas vagens as lesões colheita. são pardas, deprimidas, semelhantes a um cancro com 1-10mm de diâmetro. Tais lesões CONTROLE QUÍMICO: são circundadas por um anel preto ou marrom-esverdeado. Vagens jovens podem murchar, - Óxido Cuproso (Cobre enrugar-se e secar se severamente infectadas. Atar BR) - Mancozeb (Dithane NT) CONDIÇÕES: - Mancozeb + Oxicloreto de Presença do patógeno nas sementes (viável por vários anos). Restos culturais mantém o Cobre (Cuprozeb) fungo inóculo. Umidade relativa de 90%, com temperaturas variando de 13-26ºC, favorecem a infecção. FERRUGEM SINTOMAS: CONTROLE QUÍMICO: Agente causal: fungo O patógeno infecta folhas e vagens. Primeiramente são pequenas pontuações cloróticas a - Oxido Cuproso (Cobre Uromyces amareladas levemente salientes sobretudo sobre folhas. A seguir evoluem para manchas Atar BR) appendiculatus maiores, circulares, de coloração marrom. Tais lesões são frequentemente rodeadas por um - Mancozeb (Dithane NT) halo amarelado. Posteriormente as manchas fi cam escuras ou pretas. Os esporos são produzidos - Mancozeb + Oxicloreto mais intensamente na face inferior das folhas. de Cobre (Cuprozeb) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: A infecção ocorre em temperaturas entre 16-25ºC e UR alta e prolongada por 6-8 horas. MANCHA ANGULAR SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Ocorre em todos os órgãos aéreos da planta. Sobre folhas primárias os sintomas surgem Eliminação de restos culturais Phaeoisariopsis griseola como manchas acinzentadas, rodeadas ou não por um halo clorótico. Já sobre folhas trifoliadas após a colheita. Rotação de as lesões fi cam necróticas e tomam forma angular. As lesões coalescem, aumentando a culturas com gramíneas. necrose, podendo provocar queda prematura de folhas. Nas vagens, as lesões são circulares, marrom-esverdeadas, não deprimidas e circundadas por um anel escuro. CONTROLE QUÍMICO: - Oxido Cuproso (Cobre Atar) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Mancozeb + Oxicloreto de Restos culturais são a principal fonte de inóculo. A infecção e colonização ocorre em temperatu- Cobre (Cuprozeb) ras de 16-28ºC. Disseminação fácil por ventos e chuvas. 184 FEIJÃO VAGEM (continuação) CRESTAMENTO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: BACTERIANO Formam-se inicialmente sobre as folhas pontuações encharcadas que gradativamente Uso sementes sadias. Rotação Agente causal: bactéria aumentam, fi cando necrosadas, cercadas por uma área amarelo claro. Também de culturas. Eliminação de Xanthomonas phaseoli aparecem nas margens e áreas internervais da folha. Em infecções severas as lesões plantas hospedeiras da bacté- coalescem, as folhas morrem permanecendo na planta, que aparenta haver sido queimada. ria. A bactéria exuda através dos estômatos para provocar infecções secundárias. Em vagens, os sintomas consistem de lesões circulares, levemente deprimidas de coloração escura marrom-avermelhada. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Sementes contaminadas constituem a maior fonte de inóculo. Restos culturais e leguminosas voluntárias mantém o inóculo. Temperaturas entre 28-32ºC, alta umidade relativa e chuvas favorecem a progressão da doença. OÍDIO SINTOMAS: Agente causal: bactéria Infecta toda a parte aérea da planta. Na superfície superior das folhas surgem manchas Erysiphe polygoni verde-escuras. Logo após sobre tais manchas é formado um micélio branco de crescimento circular. As folhas podem ser cobertas inteiramente pelo crescimento cotonoso do fungo, tornando-se raquíticas, retorcidas e amareladas. Pode ocorrer morte prematura das plantas. O micélio pode infectar talos e vagens. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: A infecção é favorecida por baixa temperatura e baixa umidade relativa. O fungo sobrevive em restos culturais na forma perfeita. MURCHA DE FUSARIUM SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL Agente causal: fungo O patógeno se aloja na região vascular das plantas, obstruindo e causando entupimento de Eliminação de restos culturais. Fusarium oxysporum vasos do xilema. Os danos são observados na parte aérea das plantas, através de murcha Rotação de culturas com plan- f.sp. phaseoli sobretudo nas horas mais quentes. Com a progressão da doença as folhas amarelecem e tas não hospedeiras. caem, a partir da base. Manejo de águas de irrigação. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: O fungo é habitante do solo onde sobrevive de forma saprofítica sobre os restos culturais. Também produz estruturas de sobrevivência. Solos com excesso de umidade e tempera- turas entre 24-28oC favorecem a sobrevida e desenvolvimento do fungo. 185 continua MORANGO MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: MICOSFERELA Sobre as folhas surgem pequenas manchas circulares de coloração púrpura-escura com Eliminação de cultivos velhos Agente causal: fungo contornos bem defi nidos, distribuídos ao acaso por todo limbo foliar. Ao desenvolverem-se, e restos culturais. Eliminação Mycosphaerella tais lesões podem atingir 3-6 mm de diâmetro, tendo como característica um centro com de plantas doentes e órgãos fragariae tecido necrosado, branco-acinzentado, cercado por um contorno muito visível de cor marrom doentes. Rotação de culturas. púrpura. As lesões podem coalescer, tomando áreas maiores das folhas, tamanho e a coloração Manejo da irrigação. é variável em função da cutivar e da temperatura reinante. Sob certas situações atípicas, a infecção não se desenvolve sendo que as lesões fi cam limitadas a pequenas pontuações CONTROLE QUÍMICO: púrpura-escuras sem centro defi nido. Sobre frutos podem ocorrer lesões arredondadas de - Azoxistrobina (Amistar coloração marrom-avermelhadas. Já sobre pecíolos, estolões e cálices, só há ocorrência quando WG, Vantigo) houver alta incidência da doença e manifesta-se como lesões alongadas com centro deprimido - Azoxistrobina + de coloração avermelhada ou violácea. Difenoconazole (Amistar Top) - Difenoconazole (Score) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS - Fluazinan (Ágata, Altima, Presença de cultivos velhos e restos culturais na entressafra. Mudas contaminadas. Cignus, Frowncide 500 SC, Irrigações por aspersão abundantes ou chuvas fortes. Temperaturas entre 20-25ºC. Legacy) - Iprodiona (Rovral, Rovral SC) - Metconazole (Caramba 90) - Pirimetanil (Mythos) - Procimidona (Sialex 500, Sumiguard 500, Sumilex 500) - Tebuconazole (Constant, Elite, Folicur 200EC, Folicur PM, Tríade) - Tiofanato metilico (Cercobin 700 WP, Fungiscan 700 WP, Viper ) MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DIPLOCARPON Ocorrem sobretudo sobre as folhas mais velhas com numerosas manchas irregulares, Eliminação de cultivos velhos Agente causal: fungo com tamanhos variáveis de 1-5 mm de diâmetro, de cor púrpura. As lesões podem coalescer e restos culturais. Eliminação Diplocarpon earlianum rapidamente atingindo grande área foliar, parecendo uma escaldadura. de órgãos doentes. Rotação Pode infectar também pecíolos, pedúnculos, estolões com lesões avermelhadas de formato de culturas. Manejo da irrigação. alongado. Já nos cálices fl orais as manchas são secas depreciando os frutos.186 continua MORANGO (continuação) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: CONTROLE QUÍMICO: Existência de plantas velhas e restos culturais na entressafra. Mudas contaminadas. - Tiofanato Metílico (Cercobin Irrigações por aspersão abundante. 700 WP, Metiltiofan, Viper) FLOR PRETA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo A doença ocorre sobre pedúnculos, botões fl orais, frutos, folhas, meristemas apicais e rizoma. Emprego de mudas sadias. Colletotrichum acutatum Pedúnculos/Botões fl orais: A infecção se dá sobre pedúnculos ou cálices fl orais, ocorrendo Manejo da irrigação. Transplan- na forma de lesões pequenas, variáveis, deprimidas de cor castanha-escura. Manchas te em áreas livres de inóculo. podem coalescer, necrosando áreas maiores dos órgãos. Posteriormente ocorre progressão Destruição de restos culturais da doença para todo o cálice e demais órgãos fl orais, resultando numa podridão seca, com e cultivos velhos. Eliminação aspecto de queima com coloração castanho-escuro. As pétalas, estames e pistilos, tornam-se de órgãos doentes. necrosados de cor marrom-escura ou preta. Frutos: Frutos novos ou em crescimento são infectados em qualquer local, fi cando com colora- ção escura e tornando-se mumifi cados. Pecíolos/Estolões/Meristemas e Rizomas: Nos pecíolos foliares e estolões as lesões são deprimi- das, pouco alongadas e castanho-escuras. Já sobre meristemas apicais ocorre podridão marrom e seca que causa subdesenvolvimento e consequente morte das plantas. No rizoma, a infecção ocorre na parte superior, levando a planta infectada primeiramente à murcha e posteriormente à morte. Folhas: O fungo infecta o ápice ou as bordas de folíolos novos resultando em manchas foliares secas e marrom-escuras. Em situações de infecções severas, pode ocorrer rasgos foliares nos locais afetados pelo fungo. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Emprego de mudas contaminadas. Presença de restos culturais e cultivos velhos são fontes de inóculo. Temperaturas altas (25 a 30ºC) aliadas a alta UR ou períodos chuvosos. Respingos de chuvas e águas de irrigação. MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: DENDROFOMA Doença de pouca importância. Sintomas iniciais surgem inicialmente sobre o limbo foliar, Rotação de culturas. Elimina- Agente causal: fungo próximo das bordas das folhas, como manchas arrendodadas purpúreas de tamanho variável, ção de cultivos velhos e restos Dendrophoma mas sempe maiores. A lesão se desenvolve formando uma área central necrosada castanha-clara, culturais. obscurans circundada por uma zona de coloração violácea. A lesão pode atingir de 2-3 cm de diâmetro, apresentando 3 regiões irregulares e distintas ou seja uma região central marrom-escura, outra intermediária marrom-clara e uma externa violácea. 187 continua MORANGO (continuação) Lesões velhas podem ter formato de V, pois crescem ao longo das nervuras. É doença de fi nal de ciclo que ocorre sobre folhas velhas. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Restos culturais e cultivos velhos. Temperaturas elevadas e plantas debilitadas. ANTRACNOSE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Ocorrem sobre diversos órgãos e em qualquer estágio de desenvovlimento. Emprego de mudas sadias. Colletotrichum fragariae Pecíolos/Estolões: Os sintomas são semelhantes e surgem como pequenas manchas marrom- Tratamento de mudas. Rotação escuras que evoluem longitudinalmente para uma lesão alongada, seca,deprimida e de de culturas. Eliminação de coloração enegrecida. Eventualmente pode haver anelamento do órgão causando estrangula- cultivos velhos e restos cultu- mento e seca da região acima do local afetado. Nos estolões de mudas recém-formadas pode rais. Manejo da irrigação. provocar a morte por estrangulamento. Frutos: Surgem manchas bronzeadas ou castanho-claras, aquosas de formato circular. Evo- luindo tornam-se maiores, mais escuras com bordos levemente elevados tornando as lesões um pouco deprimidas com consistência fi rme. Frutos infectados podem maturar, porém apresentando deformações nos locais das lesões fi cando escuras e secas. Em ambiente de alta UR os frutos infectados normalmente fi cam mumifi cados. Folhas: São mais raros, associados a lesões em pecíolos quando a doença está em alta incidência e a cultura em fi nal de ciclo. São formadas lesões arredondadas, com diâmetro variável de 0,5-1,5 mm de coloração acinzentada a preta. Também ocorrem em pontas e margens de folhas novas, fi cando secas com coloração castanho-escuras. Rizomas: Nota-se um escurecimento e apodrecimento dos tecidos externos do órgão. No interior há um apodrecimento fi rme de extensão variável que altera a estrutura deste, provo- cando uma coloração variável de marrom-claro à avermelhado, fato que caracteriza o nome comum da doença. Como consequência da infecção e destruição dos tecidos vasculares, a planta apresenta uma murcha progressiva que inicia nas folhas mais velhas e que acaba em morte total. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Solos contaminados. Presença de restos culturais doentes próximos. Emprego de mudas doentes.Irrigações por aspersão abundantes. Alta UR associada a temperaturas de 25-30ºC. MANCHA ANGULAR SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: bactéria Na face inferior das folhas, tanto no limbo como nas margens, são formadas pequenas Emprego de mudas sadias. Xanthomonas fragariae manchas de aspecto oleoso ou encharcado, coloração verde-escuro, que apresentam contornos Rotação de culturas. Destruição 188 continua MORANGO (continuação) angulares pela delimitação das nervuras. Tais lesões aumentam de tamanho, coalescem de cultivos velhos e restos cul- tornam-se visíveis na parte superior da folha. No local forma-se uma necrose dos tecidos turais. Manejo da água de irri- afetados que fi cam com formato irregular e com coloração marrom-avermelhada. gação. No local necrosado pode haver rompimento ou dilaceração do limbo foliar. A bactéria também pode infectar tecidos ao longo das nervuras secundárias formando inúmeras manchas angulares. Ambas formas de infecção, se a infecção for severa, podem provocar a seca da folha, resultando num sintoma semelhante a uma queima. Ocorrendo no pecíolo foliar forma lesões encharcadas e depois pardo-escuras. Já no cálice fl oral, as manchas são semelhantes às folhas. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Mudas contaminadas. Presença de cultivos velhos contaminados. Existência de restos culturais. Alta UR do ar e do solo com temperaturas em torno de 20ºC. MANCHA DE SINTOMAS: MANEJO CULTURAL: PESTALOTIOPSIS Provoca mancha foliar que ocorre na fase inicial de desenvolvimento das plantas com 4-5 Emprego de irrigação por Agente causal - fungo folhas. Formam-se lesões necróticas de coloração castanho-escuras com formato irregular. gotejo. Utilização de cultivares Pestalotiopsis longisetula Na sequência nota-se no centro das mesmas pequenas pontuações negras. Nos frutos tolerantes como a Dover. Pestalotia longisetula ocorrem lesões de 2-4 mm de diâmetro, de formato irregular e aparência seca. O patógeno pede ainda infectar estolões e pecíolos de mudas levando-as à morte. PODRIDÃO DA COROA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL E RAÍZES Ocorrem em plantas ao acaso, sendo que plantas doentes exibem subdesenvolvimento e Emprego de mudas sadias. Agente causal: fungo declínio progressivo. Nestas os pecíolos apresentam uma coloração roxa ou avermelhada. Transplante em locais bem Rizoctonia solani Na base verifi ca-se lesões necróticas escurecidas, profundas de formato alongado drenados. Tratamento das mu- com tamanho variável. Pode ocorrer nos estolões. As folhas mais velhas periféricas com das. Eliminação de cultivos ve- pecíolos afetados assumem uma posição horizontal. Já as folhas novas em formação têm lhos e restos culturais. folíolos pequenos deformados e às vezes arroxeados na face inferior. Com frequência nas plantas infectadas ocorre a formaçãode brotação lateral abundante dando um aspecto ramalhudo a plantas. Plantas severamente infectadas morrem por apresentar em uma podridão radicular na inserção das raízes com o rizoma. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Presença de plantas velhas doentes e restos culturais. Solos mal drenados. Excesso de matéria orgânica. Transplantes profundos. 189 continua MORANGO (continuação) PODRIDÃO DO RIZOMA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: E COLO Ocorrem em reboleiras e em áreas compactadas e mal drenadas. Observa-se primeiramente Emprego de mudas sadias. Agente causal: cromista em plantas infectadas uma murcha nas folhas mais novas, semelhante ao sintoma de defi - Rotação de culturas. Phytophthora cactorum ciência hídrica. As folhas adquirem uma coloração verde-escura, quase azulada, e as Destruição de cultivos velhos plantas mostram um subdesenvolvimento. Posteriormente com o avanço da doença as folhas e restos culturais. Manejo da externas inclinam-se em direção ao solo, a planta toda murcha, defi nha e acaba secando, irrigação. culminando com sua morte. Os rizomas doentes, no início apresentam lesões internas com aspecto encharcado de cor castanha que em seguida evolui para avermelhada. Em fase fi nal da doença, o rizoma é desintegrado totalmente. As plantas doentes, ao serem arrancadas quebram-se na região superior do rizoma, deixando a maior parte do mesmo e do sistema radicular no solo. Frutos podem ser infectados em qualquer fase. Se verdes e imaturos, mostram uma coloração marrom-escura de aspecto endurecido. Já sobre frutos maduros no campo e em fase de colheita, há mudança de cor para vinho a púrpura, com colapso de tecidos internos. Os frutos acabam mumifi cando com coloração marrom. Em frutos colhidos, pode haver formação de um micélio cotonoso esbranquiçado caso as condições ambientais sejam de elevada UR, dando-lhes um aspecto sebento. CONDIÇOES FAVORÁVEIS: Presença de inóculo no solo. Emprego de mudas contaminadas. Solos encharcados. Presença de cultivos velhos e restos culturais. Irrigações abundantes por aspersão. Temperaturas 20-25ºC. MOFO CINZENTO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Sintomas em frutos que podem ser infectados verdes, maduros ou em pós-colheita. Sobre Rotação de culturas. Destruição Botrytis cinerea frutos verdes, os sintomas iniciais de infecção são a formação de manchas variáveis, marrom de cultivos velhos e restos cul- claras que dão consistência mole mas não aquosa. Evoluindo tais lesões, expandem-se turais. Transplante em solos tomando toda a superfície dos frutos. Os frutos passam para uma coloração acinzentada, bem drenados. fi cando totalmente tomados por um mofo cinzento, secos e fi rmes, parecendo estarem mumifi - cados. Sobre frutos maduros surgem principalmente manchas descoloridas, esbranquiçadas que CONTROLE QUÍMICO: podem expandir-se por todo o fruto. Frutos infectados são impróprios para o consumo pois - Tiofanato Metilico (Cercobin apresentam sabor e odor desagradável. Também há formação de mofo superfi cial acinzentado 700 WP, Metiltiofan, Viper) com posterior apodrecimento. - Iprodiona (Rovral, Robral SC) - Procimidona (Sialex 500, CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Sumiguard 500 WP, Presença de cultivos velhos e restos culturais. Solos contaminados pelo inóculo do patógno. Sumilex 500 WP) Alta UR e temperaturas entre 5-20ºC. 190 continua MORANGO (continuação) PODRIDÃO DE SINTOMAS: CONTROLE: RHIZOPUS Doença mais importante do pós-colheita. Em frutos maduros ocorre uma alteração na cor, Eliminação de restos culturais Agente causal: fungo seguida de uma podridão mole, aquosa e com escorrimento e suco. Em ambientes com elevada e cultivos velhos. Manejo ra- Rhizopus nigricans UR, as partes afetadas fi cam cobertas com um micélio denso e branco, sobre o qual cional da irrigação. Colheita em formam-se pequenos pontos negros. períodos secos do dia. Evitar ferimentos e manuseio CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: excessivo dos frutos. Armaze- Presença de restos culturais e cultivos velhos. Manuseio excessivo dos frutos. Armazenagem nagem dos frutos a temperatu- em temperaturas elevadas. ras baixas. PIMENTÃO DAMPING-OF OU SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: TOMBAMENTO Doença que ocorre em pré-emergência e em pós-emergência precoce das plântulas. Se ocorrer Plantio em locais drenados. Agentes causais: fungos na pré-emergência, os patógenos infectam a radícula e o caulículo da plântula provocando Não irrigar em excesso. Fazer Fusarium spp e necrose, decomposição e morte. Em pós-emergência, os sintomas ocorrem no colo das semeadura rala. Utilizar semen- Rhizoctonia solani plântulas com encharcamento e enegrecimento, fi cando amareladas, murchando, tombando e tes tratadas. Cromistas Pythium spp, fi nalmente morrendo. Phytophthora capsici CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Locais úmidos mal drenados, pouco ventilados principalmente para os Cromistas. Sementes contaminadas. Semeadura profunda favorecem a doença. MURCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: PIMENTÃO Doença infecta a cultura em qualquer estágio de desenvolvimento desde pré-emergência Plantio em locais livres do Agente causal - fungo até pós-emergência. Na pré-emergência das plântulas, os patógenos infectam a radícula inoculo e bem drenados. Rota- Phytophthora capsici e caulículo, necrosando-os e provocando sua morte. Em pós-emergência, em bandejas de ção de culturas. Não irrigar em produção de plântulas, ocorre murcha da parte aérea e queima foliar. excesso. Evitar excesso de No colo ocorre uma necrose escurecida circundando-o. As raízes fi cam escurecidas e mortas. adubação nitrogenada. Empre- Em plantas de campo, normalmente em reboleiras, há uma murcha verde inicial repentina, sem go de cultivares resistentes e sintomas nas folhas. No caule, região do colo, nota-se a existência de necrose marrom-escureci- tolerantes. 191 continua PIMENTÃO (continuação) da circulando-o. Esta necrose provoca o apodrecimento da região afetada, seguida de Não realizar amontoa de terra murcha e morte da planta.Com alta umidade, há formação de um micélio esbranquiçado nas junto ao caule de plantas novas. partes infectadas. O sistema radicular de plantas infectadas fi ca completamente necrosado e apodrecido. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Solos úmidos, mal drenados e encharcados. Presença do inóculo no solo. Mudas contami- nadas. Locais úmidos, encharcados e pouco ventilados. Irrigações pesadas. ANTRACNOSE SINTOMAS: CONTROLE QUÍMICO: Agente causal: fungo Ocorre em partes aéreas da planta. Sobre frutos inicia-se como uma pequena lesão aquosa - Azoxistrobina (Amistar WG, Colletotrichum circular, deprimida que depois se alarga até atingir 0,5 a 1cm de diâmetro, com centro das Vantigo) gloesporioides lesões de coloração cinza que escurece do centro para a periferia. Com o avanço da doença - Azoxistrobina + formam-se linhas circulares, de coloração preta. O formato da lesão geralmente é circular. Difenoconazole (Amistar Top) Tem preferência por frutos quase maduros ou já maduros. Sob condições de alta umidade - Clorotalonil (Daconil 500) pode se formar no centro da lesão uma massa micelial rósea ou laranja. Nesta lesão, pode - Hidroxido de Cobre (Garant) ocorrer invasão de bactérias que provocam uma podridão mole e desintegração. - Mancozeb (Dithane NT) Em períodos de seca, frutos infectados permanecem na planta com aspecto seco e - Mancozeb + Oxicloreto de mumifi cados. Cobre (Cuprozeb) - Oxicloreto de Cobre CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: (Cupravit Azul, Cuprogarb) Presença de restos culturais e frutos infectados no solo. Ocorrência contínua de chuvas e altos teores de UR com temperaturas de 20-25oC. OIDIOPSIS SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: fungo Na parte superior das folhas formadas surgem pequenas manchas amarelo-claras, de bor- Rotação de culturas com espé- Oidiopsis sicula das irregulares,que podem atingir até 1 cm de diâmetro. Já na face inferior, correspondendo cies diferentes de Solanáceas. à lesão superior, verifi ca-se também lesões porém com formações pulverulentas de colora- Eliminação de cultivos velhos ção marrom-claras, que constituem o micélio e esporos do fungo. Com o aumento das le- e restos culturais. sões, as folhas necrosam e caem, deixando as plantas bem desfolhadas. CONTROLE QUIMICO: CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Metiran + Piraclostrobina Presença de cultivos velhos e restos culturais. Presença de outras Solanáceas. Ocorrência (Cabrio Top) de temperaturas entre 21-26oC com baixa UR. - Piraclostrobina (Comet) 192 continua PIMENTÃO (continuação) MANCHA DE SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: CERCOSPORA Nas folhas adultas formam-se lesões aquosas, translúcidas, verde-escuras. Em seguida, as Eliminação de velhos cultivos e Agente causal: fungo lesões fi cam com aspecto circular, pardas ou branco-acinzentadas com bordos escuros restos culturais. Rotação de Cercospora capsici medindo cerca de 1-2 cm de diâmetro. Em altas infestações facilmente ocorre desfolhamento culturas. total. Não infecta os frutos. CONTROLE QUÍMICO: CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Clorotalonil (Isotalonil) Restos culturais e cultivos velhos mantém o inóculo. Alta umidade relativa e chuvas favorecem a doença. REQUEIMA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: Infecta sobretudo folhas mas pode ocorrer também sobre talos e frutos. Os sintomas quando Eliminação de cultivos velhos cromista ocorrem sobre talos surgem como uma necrose circundando-os. e restos culturais. Rotação de Phytophthora capsici As partes acima do local necrótico murcham provocando a queda de folhas. Sobre folhas, as culturas. lesões são encharcadas, verde-pálido com margens pouco nítidas. Em seguida há expansão das lesões com anasarca, escurecimento e necrose dos tecidos, sem formas defi nidas. Em condições CONTROLE QUÍMICO: de umidade elevada, pode se formar uma borda amarela circundando as lesões. - Oxicloreto de Cobre Na parte inferior da folha, correspondendo às lesões superiores, pode haver formação de um (Cupravit Azul, Cuprogarb) micélio acinzentado e esparso. Nos frutos as lesões são pequenas, aquosas, verde-escuras - Clorotalonil (Daconil BR) com bordas nítidas que, progredindo, apodrecem o fruto sem cheiro. - Mancozeb (Dithane NT) - Hidróxido de Cobre (Ellect , CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Garant, Garra 450 WP, Presença de cultivos velhos e restos culturais. Emprego de espaçamentos muito próximos com Supera) UR alta e temperaturas amenas. PÚSTULA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: BACTERIANA A doença pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento e sobre todos os órgãos Eliminar restos culturais e cul- Agente causal: bactéria aéreos, sendo contudo mais prejudicial quando ocorre sobre folhas e frutos. Incidindo tivos velhos. Plantio distante de Xanthomonas sobre folhas novas, tanto no viveiro de plântulas como no campo, surgem inicialmente minúscu- outras Solanáceas. Rotação campestris pv. los pontos de coloração verde-clara a amarelada. Estes evoluem para manchas maiores, de culturas. vesicatoria marrom-castanhas com aspecto encharcado, arredondadas e centro deprimido claro. Pode haver formação de um tênue halo amarelado-claro. Em folhas adultas as lesões são CONTROLE QUIMICO: verde-escuras, de aparência umedecidas. Estas evoluem em tamanho, juntam-se podendo - Hidróxido de Cobre (Garant) ocasionar mela das folhas, causando em consequência intensa desfolha expondo os frutos à queima solar. 193 PIMENTÃO (continuação) Nos frutos, os primeiros sintomas são minúsculas pústulas, depressivas marrom-esverdeadas. Depois a lesão fi ca circular, de tamanho indefi nido, com centro de aspecto corticoso, áspero semelhante a pequenas verrugas. Ao redor de algumas lesões forma-se halo amarelado. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Emprego de sementes contaminadas. Presença de plantas hospedeiras como tomate, berin- jela e outras solanáceas. Cultivos velhos e restos culturais. Chuvas frequentes e irrigações por aspersão. MURCHADEIRA ou SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: MURCHA BACTERIANA Ocorre em plantas em início de produção como uma murcha verde das folhas mais novas, Evitar cultivos sucessivos na Agentes causal: bactéria: a qual ocorre nas horas mais quentes do dia. Com o desenvolvimento da bacteriose e sob mesma área. Rotação culturas Ralstonia solanacearum altas temperaturas, as plantas infectadas murcham por completo, devido à colonização dos com gramíneas. Evitar solos tecidos vasculares do caule. Este sintoma torna-se irreversível, com um amarelecimento fo- encharcados ou mal drenados. liar e morte das plantas. Cortando o caule longitudinalmente observa-se escurecimento dos feixes vasculares. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: Solos contaminados, úmidos e mal drenados. Áreas de intenso cultivo com Solanáceas hos- pedeiras. Presença de nematóides Meloidogyne. Ferimentos no transplante ou tratos culturais. MOSAICO DO SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: PIMENTÃO Surgem inicialmente sobre as folhas novas do ponteiro como um forte mosqueado que pos- Eliminação de Solanáceas Agente causal: vírus teriormente provoca enrugamento e encarquilhamento do limbo foliar. Plantas infectadas selvagens. Cultivo distante de Virus PYV - sofrem acentuada redução de crescimento tornando-se pouco produtivas. Frutos formados cultivos de tomate. Plantio de Potato Y virus são deformados e atrofi ados. cultivares resistentes. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: CONTROLE QUIMICO: Existência de solanáceas cultivadas ou silvestres contaminadas. Presença do pulgão Myzus - Controle químico do vetor persicae vetor do vírus. com inseticidas. 194 continua TOMATE REQUEIMA SINTOMAS: CONTROLE CULTURAL: Agente causal: cromista A doença se manifesta em qualquer idade das plantas. Emprego de mudas sadias. Phytophthora infestans Mudas: Surge nas hastes como lesões necróticas pequenas e escuras, que aumentam de Eliminação de restos culturais tamanho rapidamente matando as mudas 2-3 dias após o surgimento. e lavouras velhas. Rotação de Folhas: Em plantas adultas, os primeiros sintomas evidentes são pequenas manchas verde culturas com gramíneas. escuras, de aspecto encharcado, com forma irregular e tamanho variável. Aumentam de tamanho, fi cando pardas e escuras, sendo que o centro morre com coloração acinzentada. CONTROLE QUÍMICO: Entre o tecido sadio e o infectado pelo fungo, forma-se uma faixa amarelo-pálida. Na face - Benalaxil + Mancozeb inferior da folha, na área lesionada, pode ocorrer o desenvolvimento de micélio branco- (Galben M, Tairel M, acinzentado com frutifi cações. Tairel Plus) Caule/Ramos/Pecíolos: Os sintomas são semelhantes às folhas. - Captana (Captan SC, Captan Frutos: As manchas se desenvolvem sobre partes da superfície dos frutos formando uma lesão 500 WP, Orthocide 500) marrom-escura, brilhante e levemente enrrugada. Após, desenvolve-se uma podridão dura por - Ciazofamida (Ranman) quase todo o fruto. - Cimoxanil + Clorotalonil (Zetanil) CONDIÇÕES FAVORÁVEIS: - Cimoxanil + Famoxadona Presença de lavouras velhas e restos culturais. Temperaturas de 10-21ºC acompanhadas por (Equation) UR (90-100%). Chuvas fi nas frequentes ou nevoeiros por dias seguidos. Excesso de - Cimoxanil + Mancozeb adubação nitrogenada. - (Academic, Cimox WP, Curathane, Curathane SC, Curzate BR, Space ) - Clorotalonil (Absoluto, Bravonil 500, Bravonil 720, Daconil 500, Daconil BR, Eccho WG, Funginil, Isotalonil, Isotalonil 500 SC) - Dimetomorfe (Fórum) - Dimetomorfe + Clorotalonil (Fórum Plus) - Dimetomorfe + Mancozeb (Acrobat MZ) - Famoxadona + Mancozebe (Midas BR) - Fenamidona (Censor) - Fluazinam (Ágata, Altima, 195 continua TOMATE (continuação) Cignus, Frowncide 500 SC, Legacy, Zignal) -