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Interpretação do Hemograma e Revisão de Lâminas Hematológicas

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Interpretação do 
Hemograma e Revisão de 
Lâminas Hematológicas
Prof. Kamila Lacerda
Biomédica
Mestre em Ciências Ambientais e Saúde
Novembro, 2016
Células do sangue 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Hemograma
É o exame laboratorial de rotina para a avaliação dos elementos
figurados do sangue qualitativamente e quantitativamente.
“Na investigação de funções fisiológicas e disfunção do sangue, é
fundamental que, dentro do possível, não forneçam informações
enganadoras devido a erros técnicos.”
Mitchell Lewis
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Hemograma
• Eritrograma
 Contagem de hemácias 
 Hemoglobina
 Hematócrito
 Índices Hematimétricos
 RDW: amplitude de distribuição dos eritrócitos
• Leucograma
 Contagem total ou global de leucócitos
 Diferencial de Leucócitos 
• Contagem de plaquetas 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemias
Policitemias
Infecções
Leucemias
Avaliação da Hemostasia
Interpretação do Eritrograma
Fatores pré Análise
Alimentação (2h).
Atividade física (20 minutos) / Estresse.
Hemoconcentração (tempo de garroteamento).
Quantidade adequada de anticoagulante.
Homogeneização da amostra.
Identificação do paciente e/ou da amostra.
Demora na execução do exame.
Evitar a hemólise (material limpo, agulhas apropriadas, pressão 
negativa adequada e homogeneização suave).
Confecção da distensão sanguínea
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Interferência 
Crioaglutininas
Crioglobulinas
Aumento do CHCM (aquecer 37º C /15 min)
Lipemia CHCM
• Elevadas leucometrias
• RBC fragmentados - CHCM
– Hemólise (inspeção plasma/LDH aumenta)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anticoagulantes – Excesso de EDTA
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Hemácias tamanho degeneração
Leucócitos tamanho degeneração
CHCM 
Plaquetas desintegram contagem superestimada
Erros...
Armazenamento da coleta
Leucócitos e plaquetas diminuem 
Reticulócitos diminuem após 6 horas
Hemoglobina estável por dias
Sem alterações no HT e VGM se conservado a 4°C até 24h.
Demora na contagem (deterioração das hemácias)
Anticoagulante insuficientes (formação de pequenos coágulos)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Conservação
GLÓBULOS VERMELHOS
Até 4 hs (18 a 25º C) – alterações mínimas
Após 8hs – hemácias crenadas e esferócitos
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Erros na dosagem de Hemoglobina
Amostra de sangue capilar (fluido tecidual pode diluir a amostra)
Sedimentação durante a armazenagem
Agitação vigorosa
Calibração dos instrumentos
Deterioração dos reagentes, manter ao abrigo da luz
Leucometrias superiores a 50/106 fl
Plasma lipêmico
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Erros no hematócrito
Erro de leitura
Concentração de anticoagulantes
Presença de micro coágulos (erro pra menos)
Falta de homogeneização
Hemólise (temp. de centrífuga, coleta inadequada) erro para 
menos
Armazenamento da amostra (erro para mais)
Leitura do menisco (leucocitose ou trombocitose)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Classificações das anemias 
Etiopatogênica
Hipoproliferativa - Hiperproliferativa
Falta de produção X Excesso de destruição ou perda
Morfológica
Volume
Conteúdo hemoglobínico
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemias microcíticas e hipocrômicas
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemias microcíticas e hipocrômicas
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemias microcíticas e hipocrômicas
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Caso 01: Lâmina 1
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Paciente de cor branca, com 30 anos, apresentando palidez e cansaço fácil. O diagnóstico foi concluído
mediante a dosagem de ferro sérico que apresentou um resultado de 30mg/dL.
Eritrograma:
Hm: 4,200.000/mm3
Hb: 9,6g/dL
Ht: 31%
VCM: 73fL
HCM: 23pg
CHCM:29,6%
Leucograma:
Global de leucócitos: 7.200/mm3
Diferencial de leucócitos:
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--00
Metamielócito--00
Bastonete--04
Segmentado--53
Eosinófilo--01
Basófilo--00
Linfócito--40
Monócito--02
Plaquetas: 331.000/mm3
Obs: Discreta microcitose e hipocromia. Raros micrócitos.
Discreta anisopoiquilocitose.
Caso 11: Lâmina 8773
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Eritrograma:
Hm: 3,690.000/mm3
Hb: 7,3g/dL
Ht: 23,6%
VCM: 64fl
HCM: 19,8pg
CHCM:30,9%
Global de leucócitos: 6.200/mm3 (sem correções)
Plaquetas: 173.000/mm3
Obs: Presença de 21 eritroblastos ortocromáticos em 100
células contadas. Anisopoiquilocitose acentuada.
Numerosos dacriócitos, discretos ovalócitos, pontilhados
basófilos e codócitos. Frequentes esquizócitos.
Policromasia moderada.
Anemias normocíticas e normocrômicas
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemias normocíticas e 
normocrômicas
Reticulócitos aumentados?
sim
Não
Hemorragia 
hemólise
MO anormal
Hipoplasia medular
Infiltrações
Leucemias, linfomas, 
mieloma, metastase
MO normal
IRC
Doenças hepáticas
Hipopotireoidismo
Doenças crônicas
Anemias hemolíticas 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Presença de Hb S em estado homozigótico (Hb SS), cuja
anormalidade consiste na substituição do aminoácido 6 da
cadeia beta (ácido glutâmico - valina).
Policromasia
Anemias hemolíticas 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Eritroblasto ortocromático
Policromasia
Codócitos
Drepanócitos
Anemias hemolíticas 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anemia macrocítica 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Macrócitos
Hipersegmentados
Caso 02 (lâmina 02)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Paciente de cor negra, com 23 anos, apresentando dores ósseas. O diagnóstico laboratorial foi confirmado
mediante a eletroforese de hemoglobina em pH alcalino (a qual apresentou uma única fração na posição da
HBS), além do teste de falcização das hemácias em presença de metabissulfito de sódio, o qual acusou
resultado positivo. A dosagem de bilirrubina se mostrou elevada, coerente com o quadro do paciente. A
contagem de reticulócitos foi de 20%
Eritrograma:
Hm: 3.000.000/mm3
Hb: 9,7g/dL
Ht: 27%
Global de leucócitos: 6.000/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--00
Metamielócito--01
Bastonete--02
Segmentado--55
Eosinófilo--01
Basófilo--01
Linfócito--35
Monócito--05
Plaquetas: 236.000/mm3Obs: Presença de 09 (nove) eritroblastos em 100 células
contadas, moderada anisopoiquilocitose com alguns
drepanócitos. Células em alvo e raras hemácias com
corpúsculo de Howell-Jolly e ponteados basófilos.
Algumas macroplaquetas.
Caso 08 (lâmina 7227)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Eritrograma:
Hm: 3.303.000/mm3
Hb: 8,1g/dL
Ht: 25,0%
VCM: 82,5fl
HCM: 26,7pg
CHCM:32,4%
RDW: 21,8%
Global de leucócitos: 19.900/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--00
Metamielócito--10
Bastonete--02
Segmentado--55
Eosinófilo--01
Basófilo--00
Linfócitos --40
Monócito--02
Plaquetas: 340.000/mm3
Obs: Presença de 130 eritroblastos em 100 células contadas.
Duas populações da série vermelha.
Leucograma
kamila Lacerda - Biomédica
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Objetivos 
 Contagem global de leucócitos
•Determinar infecção ou inflamação.
•Determinar a necessidade de testes adicionais, como, por exemplo, a biópsia de medula óssea.
•Monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia.
 Diferencial de Leucócito
•Determinar o estágio e gravidade de uma infecção.
•Monitorar a infecção.
•Detectar reações alérgicas.
•Avaliar a gravidade de reações alérgicas (contagem de eosinófilos).
•Detectar infecções parasíticas.
•Servir de suporte para o diagnóstico de outras doenças.
•Detectar e identificar diversos tipos de leucemia.
Interpretação do Leucograma
Manual – imprecisões
Erros de pipetagem e calibração
Espessura do esfregaço
Variações do tamanho, gravidades específicas e aderências dos 
leucócitos.
Distribuição irregular dos leucócitos na lâmina 
Erro de contagem
Pequena quantidade de células avaliadas
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Leucograma - automação
Rapidez: ≥ 90 -150 hemogramas / hora 
Parâmetros hematológicos: 25 - 42 
Tubos de EDTA: aceitam todas as marcas
Pelo menos 10.000 células examinadas
Volume de amostra: 40 µL -300 µL 
Autolavagem contínua e programável
Exatidão / Precisão / Linearidade / Sensibilidade 
Robustez: 500 amostras consecutivas
Pelo menos 2 tecnologias de contagem / análise 
kamila Lacerda - Biomédica
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Leucograma - automação
Software atualizável
Diferencial de Leucócitos em 5 partes/ 6 partes?
Controle de Qualidade
Memória: 10.000 -90.000 exames, com gráficos
Controles comerciais
Alertas Qualitativos / Quantitativos 
Módulos extras: Preparador e Corador de Lâminas
Sistemas Inteligentes interligados - Modular
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Limitação da tecnologia
Calibração, Controles e manutenção do equipamento
20% DE não detectados c/neutrofilia
60% DE sem neutrofilia
Pelger-Hüet
Granulações tóxicas, Corp. de Dohle
30% Atipia com linfocitose
60% atipia sem linfocitose
Núcleos convolutos ( linfomas )
Granulações e vacuolizações anormais
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Neutrofilia
Aumento da produção pela M.O.
Doenças mieloprolifaretivas
Aumento reacional: infecção, 
inflamação, necrose.
Liberação acelerada pelo compartimento de reserva
Infecção, inflamação, necrose, corticosteróides.
Redistribuição do compartimento de reserva.
Estresse, adrenalina, exercício
Corticosteróide
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Desvio à esquerda
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Desvio à esquerda
Literatura diverge quanto ao conceito de bastonete;
Não há acordo entre os valores de referência para Bastões (%) em
adultos;
Aceita-se que em Adultos ≥10 % →Desvio a esquerda
representativo;
Nos RN’s o número de bastonetes pode estar aumentado
naturalmente ( 10 a 15% );
Idade < 5 anos : dificuldades na definição de Valores de Referência
( % ) para bastonetes
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Desvio à esquerda
Uniformização de critérios morfológicos no conceito de bastonete 
no laboratório
Definição de valores de referência por faixas etárias
Consenso na interpretação do DE e seu real valor.
– Interação médico X laboratório
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Caso 05: (lâmina 3996)
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Eritrograma:
Hm: 2.600.000/mm3
Hb: 8,2g/dL
Ht: 25,4%
VCM: 97.7fl
HCM: 31.5pg
CHCM:32.3%
Global de leucócitos: 18.690/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--04
Metamielócito--06
Bastonete--11
Segmentado--66
Eosinófilo--01
Basófilo--00
Linfócitos--11
Linfócitos atípicos--00
Monócito--01
Plaquetas: 160.000/mm3
Leucograma: comparação de resultados
kamila Lacerda - Biomédica
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Global de Leucócitos: 8.800/mm3 Global de Leucócitos: 4.200/mm3 
Bastonete: 23% Bastonete: 01%
Segmentado: 57 % Segmentado: 20%
Eosinófilo: 03 % Eosinófilo: 01%
Linfócitos: 12% Linfócitos:75%
Linfócito atípico: 00% Linfócito atípico: 00%
Monócito: 05% Monócito: 03%
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Alteração Tipo de alteração Significado
Granulações tóxicas Aumento de granulações nos 
neutrófilos
Resposta medular acelerada a 
uma infecção, inflamação, 
queimadura, etc.
Corpúsculos de Döhle Granulação grosseira, basófila, 
na borda do citoplasma do 
neutrófilo 
Comum em infecções graves, 
queimaduras e após uso de 
citotóxicos.
Vacuolização tóxica Vacúolos citoplasmáticos Fagocitose de bactérias com 
grande atividade lisossômica.
Hipersegmentação e gigantismo 
celular
Anomalia de Pelger
Núcleo com mais de 4 lobos e 
células de grande tamanho
Os neutrófilos geralmente 
apresentam núcleos 
hipossegmentados ou 
redondos,
Alteração na maturação celular 
por deficiência de vit. B12, de 
ácido fólico ou após uso de 
citotóxicos.
hereditário raro caracterizado 
pela falha na segmentação do 
núcleo
Granulações tóxicas 
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
0= granulação normal
+= leve
++= aproximadamente 50% dos neutrófilos contendo grânulos 
escuros
+++= intensa granulação na maioria das células
++++= GT grosseiras, com o núcleo sendo obscurecido por elas.
Corpúsculo de Döhle
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Vacuolização tóxica
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
0= nenhum
+= menos que 25%
++= 25-50%
+++= 51-75%
++++= mais que 75% dos neutrófilos
Hipersegmentação
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Anomalia de Pelger - Huet
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Caso 06: (lâmina 4148)
Eritrograma:
Hm: 3.990.000/mm3
Hb: 11,3g/dL
Ht: 33,9%
VCM: 85,0fl
HCM: 28,3pg
CHCM:33,3%
Global de leucócitos: 7.700/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--01
Mielócitos--08
Metamielócito--10
Bastonete--02
Segmentado--34
Eosinófilo--02
Basófilo--01
Linfócitoos --36
Monócito--06
Obs: Neutrófilos hiposegmentados com características
morfológicas pelgeróides.
Plaquetas: 376.000/mm3
Neutropenia
Neutrófilos abaixode 1.500/mm3
• Causas: Hereditária: SEM consequência patológica
Negros e Judeus Imanenitas
Hereditária - COM consequência patológica
Adquirida - TODAS patológicas
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Neutropenia adquirida
Drogas – QUIMIOTERÁPICOS, ANTIBIÓTICOS: Cloranfenicol, 
Sulfas, Penicilina semi-sintética, ANTI-EPÍLÉTICOS, 
ANALGÉSICOS: Aminopirinas e Dipirona, PROPILTILURACIL
Infiltração patológica na medula
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Metástase Fibrose na medula 
Neutropenia adquirida
Neutropenias auto e isoimunes:
ISOIMUNE: RN por transferência de anticorpos da mãe para o feto
AUTOIMUNE: Artrite reumatóide, LES, infecções e drogas
Deficiência de Vit. B12 e folatos
Hiperesplenismo
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Neutropenia pós infecciosa
INFECÇÕES VIRAIS: sarampo, rubéola, HIV, gripe e varicela -
comum em crianças
INFECÇÕES NÃO VIRAIS: estafilococos, pneumonia
estreptocócica, riquétsias.
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Eosinófilos 
Eosinofilia ( ↑): 
• Parasitoses (90%), reações alérgicas e uso de certos 
medicamentos (clorpromazina, penicilinase estreptomicina). 
Eosinopenia (↓): 
• Aparece em doenças mieloproliferativas, utilização de 
corticóides e infecções bacterianas. 
kamila Lacerda - Biomédica
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Eosinófilos
Comparar Leucograma: criança de 05 anos. Laboratórios
diferentes.
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Global de Leucócitos: 31.270/mm3 Global de Leucócitos: 25.700/mm3 
Bastonete: 00 Bastonete: 02%
Segmentado: 10 % Segmentado: 77%
Eosinófilo: 70 % Eosinófilo: 05%
Linfócitos:13 % Linfócitos:15%
Linfócito atípico: 04% Linfócito atípico: 00%
Monócito: 03% Monócito: 01%
Linfócitos 
Idade Neutrófilos mm3 Linfócitos mm3
3 dias a 3 anos 2000 a 3000 3000 a 6000
3 a 6 anos 2500 a 4000 3000 a 5000
3 a 9 anos 3000 a 5000 2500 a 3500
9 em diante 3500 a 6500 1200 a 2000
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Crianças → Predominância do sistema linfoide sobre o mieloide.
Causas da linfocitose
Reativas
Infecções virais: Mononucleose; citomegalovírus 
Infecções bacterianas: brucelose; sífilis; tuberculose; inf. Aguda 
infantil 
Patológicas
Leucemia Linfocítica Crônica
Linfomas
Macroglobulinemia de Waldenstrom
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Caso 03 (lâmina 5)
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Eritrograma:
Hm: 4.800.000/mm3
Hb: 13,5g/dL
Ht: 41%
Global de leucócitos: 5.000/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--00
Metamielócito--01
Bastonete--03
Segmentado--47
Eosinófilo--02
Basófilo--00
Linfócito--45
Monócito--02
Plaquetas: 208.000/mm3
Obs: Série vermelha sem alterações aparentes. Presença de
05% de linfócitos com características de linfócitos atípicos.
Predominam as atipias do tipo citoplasma abundante,
núcleo excêntrico (linfócitos plasmocitóides). Monócitos
vacuolizados e neutrófilos apresentando granulações
tóxicas médias e finas.
Causas da monocitose
Monocitose primária
– Doenças mieloproliferativas
Infecções bacterianas, protozoários e vírus
– Tuberculose, malária, leishmaniose, sífilis
Doenças inflamatórias
– Lúpus eritematoso disseminado, artrite reumatóide, Sarcoidose,
Doença de Crohn, Colite ulcerativa
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Leucograma
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Leucemias 
• São doenças de natureza maligna, caracterizada pela
proliferação desregulada, na medula óssea, de uma célula
hematopoética (célula maligna/cancerosa/leucêmica).
• Células leucêmicas diferem das células normais por não mais
responderem aos mecanismos de controle do organismo.
kamila Lacerda - Biomédica
Kamila Lacerda – Biomédica e-mail: kamilatlll@gmail.com
Interpretação da leucocitose
kamila Lacerda - Biomédica
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As leucocitoses variáveis entre 12 a 30 mil, geralmente estão associadas às infecções
bacterianas.
Entretanto, leucemias em fase de tratamento podem apresentar este quadro.
Leucocitose entre 30 e 40 mil, sem células blásticas, porém com desvio à esquerda
escalonado, pode ocorrer na reação leucemóide - um tipo de infecção grave.
Leucocitose acima de 50 mil geralmente é indicativo de leucemia.
Avaliação laboratorial
LMC x Reação leucemóide
Fosfatase alcalina
Encontrada nos grânulos secundários dos neutrófilos.
Princípio: o substrato hidrolisado pela enzima em combinação com um 
corante produz um precipitado colorido.
Interpretação: é usada na diferenciação de LMC (diminuição) com reação 
leucemóide(normal ou alta).
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Resultado – Fosfatase alcalina
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Leucemia mieloide aguda 
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Células blásticas com aspecto indiferenciado; Observa-se nucléolos e Bastão de Auer.
Leucemia mieloide aguda
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Quadro característico de leucemia
mielóide aguda do tipo M3 pela
classificação FAB. Esta é também
denominada leucemia promielocítica.
Observa-se no campo a presença de cinco
células em estágio de promielócito.
Leucemia mieloide aguda
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As leucemias mielomonocíticas são
classificadas como do tipo M4, segundo a
classificação FAB e representam cerca de
20% dos casos de leucemias agudas do
tipo mielóide.
Leucemia mieloide aguda
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Predomínio de células jovens da linhagem
monocítica: monoblastos. Estes se apresentam
de tamanho grande, núcleo ocupando cerca
de 2/3 do volume celular, com cromatina
nuclear pouco condensada e a presença de 2 a
4 nucléolos, muito nítidos, por célula.
Leucemia mieloide crônica
Diversidade de formas maturativas. Geralmente a proporção de
células mais jovens como mieloblastos e promielócitos não
ultrapassam 10% das células, sendo assim, menor do que as
mesmas proporções destas nos processos leucêmicos agudos.
Mielócitos, metamielócitos, bastonetes e segmentados
predominam. Eosinofilia e basofilia absolutas estão
frequentemente presentes.
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Leucemia mieloide crônica
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Basófilo, mielócito eosinofílico e neutrofílico Mielócitos basofílico, eosinofílico e neutrofílico
Leucemia linfoide aguda
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L1: blastos são pequenos, homogêneos 
e com pouco citoplasma.
L2: heterogeneidade de tamanho dos blastos
na leucemia linfoblástica. 
Leucemia linfoide aguda
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Dois linfoblastos hipercorados e vacuolizados 
característicos da leucemia linfoblástica do tipo 
L3.
Leucemia linfoide crônica
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Predomínio de células linfóides com aspecto
de linfócitos maduros e frequentes restos 
nucleares (sombras ou manchas de 
Gumprecht).
Linfoma Hodgkin e não Hodgkin
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Neoplasia do sistema linfático e retículo endotelial
caracterizada pela presença de células de Reed-Sternberg
– linfócito maligno. (HODGKIN)
Mais comum e apresenta vários subtipos, com
prognósticos distintos. (NÃO HODGKIN)
Classificação:
Indolentes: evolução lenta, linfadenomegalia com
ausência de dor, esplenomegalia, comprometimento da
medula óssea, que diminui as células sanguíneas.
Agressivo: rápida evolução, levando a morte, quando não
tratados adequadamente.
Caso 09 (lâmina 8629)
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Eritrograma:
Hm: 4.100.000/mm3
Hb: 11,2g/dL
Ht: 34,8%
VCM: 84,9fl
HCM: 27,3pg
CHCM:32,2%
RDW: 22%
Global de leucócitos: 83.590/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --69
Promielócito--00
Mielócitos--01
Metamielócito--01
Bastonete--01
Segmentado--06
Eosinófilo--01
Basófilo--00
Linfócitos--17
Monócito--04
Plaquetas: 131.000/mm3
VMP: 10,5 fl
Obs: Blastos das linhagens mieloide e linfoide. Presença de
69% de células blásticas de tamanho irregular, núcleo irregular,
alta relação núcleo-citoplasma e citoplasma agranular.
Caso 10 (lâmina 7527)
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Eritrograma:
Hm: 4.300.000/mm3
Hb: 12,7g/dL
Ht: 39,5%
VCM: 91,9fl
HCM: 29,5pg
CHCM:32,2%
Global de leucócitos: 16.920/mm3
Plaquetas: 167.000/mm3
Obs: Células linfoides sugestivas de doença linfoproliferativa crônica. Recomenda-se, a critério
clínico, imunofenotipagem para investigação diagnóstica. Presença de manchas (sombras) nucleares.
Plaquetas 
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Células incompletas
Forma discoide
Vida média: 8-10 dias
V.N -150,000 - 450,000/mm3
Plaquetas - EDTA
EDTA excessivo, torna o meio hipertônico, podendo reduzir o
tamanho dos eritrócitos, diminuir o VCM, aumentar a CHCM,
degenerar os leucócitos.
Desintegrar as plaquetas (contagem falsamente diminuída) e
aumentar (por impedância) ou diminuir (por método óptico) o
volume plaquetário médio (VPM).
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Pseudotrombocitopenia e satelitismo 
plaquetário
EDTA - agregação plaquetária com diminuição do número de
plaqueta (pseudotrombocitopenia) e satelitismo plaquetário
(plaquetas agregadas ao redor de neutrófilos), causando falsas
leucopenia e trombocitopenia.
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Pseudotrombocitopenia e satelitismo 
plaquetário
É necessário confirmar a presença de agregados plaquetários isolados e
agrupados nas diversas regiões da lâmina.
CUIDADO!
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Nos casos de intensa trombocitose pelo excesso de plaquetas na 
lâmina, pode ocorrer a falsa impressão de que as plaquetas estão 
agregadas
Técnicas para avaliação
Aquecer a amostra a 37o C, por dez minutos, homogeneizá-la por
um minuto e realizar novamente a contagem de plaquetas e o
esfregaço.
O uso de vórtex, por três minutos, em amostras com
pseudotrombocitopenia pode desagregar as plaquetas em 43,6%
dos casos.
Problema não for solucionado, deve-se solicitar a coleta de nova
amostra em tubo contendo citrato de sódio 3,2% e, a partir dessa
amostra, aquecida a 37o C, preparar e corar um novo esfregaço
para verificar se a agregação ainda persiste e realizar a contagem
de plaquetas no analisador hematológico.
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Técnicas para avaliação
Calculo que poderá ser realizado caso a contagem de plaquetas
em citrato de sódio seja compatível com resultado do EDTA.
RBC EDTA /RBC CITRATO X PLAQUETAS DE CITRATO
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Para evitar a pseudotrombocitopenia por EDTA, deve-se
analisar a amostra para o hemograma imediatamente após a
coleta, não dando tempo para formação dos agregados
plaquetários.
Estudo do laboratório Fleury:
Analisou 56.337 amostras não selecionadas e sequenciais de sangue periférico, coletadas em tubos
com EDTA. Dentre os hemogramas, 117 casos (0,2%) apresentaram pseudoplaquetopenia, identificada
pela sinalização automática do equipamento para a presença de plaquetas agregadas e por meio da
análise morfológica microscópica.
Essas amostras foram submetidas à técnica de agitação pelo vórtex, durante dois minutos, e
reprocessadas para nova contagem plaquetária. Com esse procedimento, o número de plaquetas
normalizou-se em 100 das 117 amostras (85,5%).
Nos 17 casos restantes (14,5%), houve necessidade de nova coleta de sangue periférico em tubo sem
EDTA. Em 12 (10,3%) deles, confirmou-se a impressão inicial de pseudoplaquetopenia EDTA-
dependente e, nos cinco (4,3%) remanescentes, a deposição de fibrina foi identificada como a causa
inicial dessa alteração laboratorial. Esses resultados comprovam que a técnica de agitação mecânica
pelo vórtex é eficaz e soluciona a grande maioria dos casos de pseudoplaquetopenia sem interferir na
qualidade do exame.
“O estudo demonstra a importância da existência de um fluxo na rotina laboratorial para identificar e
resolver tais casos, garantindo a acurácia da contagem de plaquetas”, avalia o assessor médico em
Hematologia do Fleury, Alex Freire Sandes.
Autores: MOURAD, S.C.; SANDES, A.F.; TAKIHI, I.Y.; PACHECO; L.Z.C.; CHAUFFAILLE; M.L.;
RIZZATTI, E.G
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Volume plaquetário médio (VPM)
Sensível indicador de desordens plaquetárias in vivo, mas pode
ser tecnicamente difícil de analisa-lo in vitro por causa dos
interferentes pré-analíticos, como tempo de armazenamento da
amostra e artefatos gerados pelos anticoagulantes.
VPM: determina a função e atividade plaquetária. Não pode ser
avaliado separadamente da contagem de plaquetas.
Trombocitopenia e trombocitose (importante avaliação do VMP)
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Problemas na determinação do VPM
EDTA- pode induzir alterações na forma e na estrutura das plaquetas;
essa alteração na forma causa aumento aparente de aproximadamente
20% no VPM nas duas primeiras horas em exposição ao EDTA, em
relação as amostras coletadas com citrato.
Estouros das plaquetas causado pelo EDTA – Diminui o VPM
Partículas menos de 20 fL podem ser contadas como plaquetas, a
contagem fica elevada e o VPM fica alterado, Eritrócitos infectados por
trofozoítos do P. falciparum, por fungos ou bactérias também podem
interferir na contagem de plaquetas e na determinação do VPM
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Aplicação clínica - VPM
O VPM elevado pode ser encontrado:
Pré-eclampsia, diabetes, doenças cardíacas, hipertireoidismo,
esplenectomia, talassemias α ou β, vírus da imunodeficiência
humana (HIV)e púrpura trombocitopênica idiopática (PTI).
Em desordens mieloproliferativas, como a leucemia mieloide
crônica e a mielofibrose, as plaquetas frequentemente, mas não
sempre, são grandes e anormalmente heterogêneas. Nessas
doenças, realmente há plaquetas “gigantes” no sangue periférico.
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Aplicação clínica - VPM
O VPM diminuído pode ser encontrado:Sepse, quimioterapia, doenças inflamatórias do intestino, como
colite ulcerativa e doença de Crohn, hipotireoidismo, anemia
megaloblástica e síndrome de Wiskott-Aldrich. Nessa rara
síndrome hereditária, a trombocitopenia e acompanhada por
plaquetas pequenas e hipofuncionais.
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Caso 07: (lâmina 4399)
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Eritrograma:
Hm: 4.480.000/mm3
Hb: 14,0g/dL
Ht: 41,5%
VCM: 92,6fl
HCM: 31,3pg
CHCM:33,7%
Global de leucócitos: 7.300/mm3
Diferencial de leucócitos (%)
Blastos --00
Promielócito--00
Mielócitos--00
Metamielócito--10
Bastonete--02
Segmentado--55
Eosinófilo--01
Basófilo--00
Linfócitoos --40
Monócito--02
Plaquetas: 109.000/mm3
VMP: 10,7 fl
Obs: Pseudoplaquetopenia, ou seja, contagem plaquetária
falsamente diminuída pela presença de grumos
plaquetários na amostra. A análise estimada na microscopia
mostra plaquetas normais em números. A critério clínico,
poderá ser realizada nova coleta sem ônus, utilizando
anticoagulante alternativo (citrato de sódio)
RBC EDTA / RBC CITRATO x Plaquetas citrato

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