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INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - ICET ENGENHARIA CIVIL TURMAS: EC9P06/ EC9Q06 Fábio Macedo RA: B73GAD-6 Gilda Rodrigues RA: B68808-4 Nathália Cruz RA: B74JJH-9 Santana de Parnaíba 2017 Trabalho Acadêmico: PONTES E GRANDES ESTRUTURAS Atividade para obtenção de nota á referida disciplina (PGE) apresentada a Universidade Paulista – UNIP. Santana de Parnaíba 2017 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO...........................................................................................4 2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS...................................................4 2.1 Ponte....................................................................................................4 2.2 Requisitos para construção de uma ponte............................................4 2.3 Classificação de ponte..........................................................................4 2.3.1 Extensão do vão total.................................................................4 2.3.2 Durabilidade...............................................................................4 2.3.3 Tipos de ponte............................................................................5 2.3.4 Material......................................................................................5 2.3.5 Tipo estático...............................................................................5 2.3.6 Sistema estrutural......................................................................5 2.3.7 Descrição breve de itens estruturais.........................................6 3. HISTÓRICO DA PONTE..........................................................................10 3.1 Ilustrações..........................................................................................10 3.1.1 Ponte Antônio Macedo Arantes................................................10 3.1.2 Localização Ponte Antônio Macedo Arantes............................11 3.1.3 Vista superior da ponte.............................................................11 3.1.4 Vista inferior da ponte ..............................................................12 3.1.5 Dimensão do vão central..........................................................12 3.1.6 Dimensões do Passeio e Tabuleiro..........................................13 4. CÁLCULOS................................................................................................14 4.1 Dados.................................................................................................14 4.2 Momento Fletor Máximo.....................................................................14 4.3 Cortante Máxima e Reação de Apoio.................................................15 5. ANEXO.......................................................................................................16 5.1 Comprovante de Visita.................................................................16 6. CONCLUSÃO............................................................................................17 7. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................17 4 1. INTRODUÇÃO Grupo composto por 3 (três) universitários, com busca na formação de Engenharia Civil, tiveram de realizar uma pesquisa sobre pontes e grandes estruturas. Sendo assim tivemos de buscar dados, frequentar aulas, escolher uma determinada ponte para visita-la, para seguirmos com todo o processo. Dados e conhecimentos colhidos, vamos lá desenvolver o mesmo. 2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS “PONTES E GRANDES ESTRUTURAS” 2.1 Ponte Obra construída para estabelecer conexão entre duas vias separadas por um curso de água ou qualquer depressão do terreno. 2.2 Requisitos para construção de uma ponte a) Funcionalidade; b) Segurança; c) Estética; d) Durabilidade; e) Economia. 2.3 Classificação de ponte 2.3.1 Extensão do vão total Até 2m = Bueiro; De 2m a 10m = Pontilhão; Acima de 10m = Ponte. 2.3.2 Durabilidade Ponte permanente: construída a caráter definitivo. Ponte provisória: construída com vida útil limitada. 5 Ponte desmontável: como o próprio nome já diz, a estrutura pode ser desmontada, quando necessário e pode ser reaproveitada em caso de não haver mais a sua necessidade. 2.3.3 Tipos de ponte Ponte aeroviária; Ponte aqueduto; Ponte canal; Ponte ferroviária; Ponte para pedestre (passarela); Ponte mista; Ponte rodoviária. 2.3.4 Material Alvenaria; Aço; Concreto armado; Concreto protendido; Madeira; Mista. 2.3.5 Tipo estático Isostático; Hiperestático. 2.3.6 Sistema estrutural Atirantada ou Estaiada; Em arco; Em pórtico; 6 Em vigas; Pensil; Treliçada. 2.3.7 Descrição breve de itens estruturais, que serão citados durante os textos abaixo: Aparelho de Apoio O aparelho de apoio é o elemento colocado entre a superestrutura e mesoestrutura e tem como principal função a transmissão de reações da superestrutura para a mesoestrutura, que por sua vez transfere à infraestrutura (fundação), e até o solo. Embora os aparelhos de apoio sejam apenas uma parte da estrutura, deve-se atentar aos possíveis problemas de sua não utilização, ou mesmo a falta de atenção em seu projeto e execução, pois este é o elemento que está entre a viga e o pilar, e qualquer problema nesta etapa da construção, elevará o custo total da obra. Os aparelhos de apoio surgiram em meados do século XIX, na época os vãos eram pequenos e as estruturas de alvenaria de pedra, pelas grandes dimensões, inclusive nos apoios, não impunham na maior parte dos casos, a necessidade de cuidados especiais. As estruturas foram sendo projetadas para vãos cada vez maiores, e em face dos grandes problemas das estruturas em transmitir os esforços de um ponto a outro ou mesmo levar em consideração a variação da temperatura, retração e expansão dos materiais, movimentos de rotação ou de translação, etc., teve-se a necessidade de pensar em um dispositivo que visasse não deixar que tais problemas modificassem os elementos constituintes das estruturas, para isso são utilizados os aparelhos de apoio. Desta forma o mesmo é existente na Ponte visitada “Antônio Macedo Arantes”. 7 Junta As juntas de dilatação são separações físicas entre duas partes de uma estrutura. Essas segregações podem ser abertas ou fechadas (preenchidas com material elástico) e servem para que as partes possam se movimentar sem transmissão de esforço entre elas, o que poderia criar fissuras nas lajes e até mesmo nas vigas e pilares. São empregadas em diversas obras da construção civil. Entre elas, as obras de arte em especiais, como são denominadas pontes e viadutos. O sistema de vedação das juntas deve acomodar a amplitude esperada do seu movimento e, como elas costumam ter vida útil muito menor que as pontes da qual fazem parte, devem ser inspecionadas regularmente e mantidas livres de detritos. As juntas da ponte, visitada, não se encontrava em um bom estado. Havendo a ausência de manutenções. Pilar Os pilares normalmente servem como sustentação para pontes com grande comprimento, algumas plataformas de petróleo, portose outras construções que necessitam se localizar dentro d’água. São usados para receberem os esforços e transferi-los para outros elementos, como as fundações. O solo nessas regiões é frágil e devido a isso, existe a necessidade de aplicar métodos construtivos. Existem dois tipos mais comuns de alicerces: tubulões ou caixões. Os tubulões são tubos metálicos, com diâmetro de até 3 metros, cuja ponta é encravada no fundo do rio ou mar. Após isso, a água do interior é bombeada para fora. A utilização de um sistema de ar comprimido mantém o interior seco permitindo 8 assim a escavação da base na qual se assenta o tubo. Conforme vai se escavando, o tubo vai penetrando no solo. Em determinado ponto, a base é alargada para sustentar melhor o alicerce. Então, o tubulão é preenchido com concreto e sobre ele se constrói um bloco, também de concreto, que servirá de base para os pilares de sustentação do tabuleiro. Já os caixões são estruturas de aço ou concreto armado, dentro das quais o terreno é escavado e os pilares, edificados como se faz com os tubulões. Neste caso, não temos dados concretos sobre o pilar, sendo assim podemos apenas descrever que é um pilar retangular, de concreto armado e nada mais. Tabuleiro O Tabuleiro é o nome dado ao pavimento de uma ponte, ou seja, a estrutura que suporta as cargas da circulação e as transmite aos apoios laterais ou aos elementos de suspensão. Chama-se vão o comprimento do seu tabuleiro. Viga Uma viga é um elemento estrutural das edificações podendo ser de madeira, ferro ou concreto armado, que é o nosso caso visitado. É responsável pela 9 sustentação dos tabuleiros. A viga transfere o peso do tabuleiro e dos demais elementos (juntas, aparelho de apoio, etc.) para os pilares. Viga Caixão “As vigas caixão como o próprio nome indica, são vigas formadas por duas ou mais almas e por uma mesa inferior única e uma ou mais mesa superior, formando na sua configuração um caixão. As seções transversais em caixão são altamente eficientes para estruturas em curva, devido a sua grande resistência a torção, e nas pontes com grandes vãos para evitar problemas de instabilidade aerodinâmica”. Além dos elementos longitudinais, uma viga caixão tem também um sistema de diafragmas transversais ou transversinas. Uma das vantagens mais importantes da viga caixão em ponte ou viaduto é a possibilidade de se usar a mesa superior como laje do tabuleiro. Em geral a relação altura / vão fica em torno de 1/20 a 1/30.”. Este foi o tipo de Viga encontrada na ponte visitada. 10 3. HISTÓRICO DA PONTE “Barueri tem geografia marcada pelo corte da rodovia Castello Branco, pela linha ferroviária e pelo rio Tietê. São marcos que dividem a cidade e que representam um desafio na área de mobilidade. O acesso da região central de Barueri para Alphaville era muito complicado, já que éramos obrigados a acessar a rodovia. Com a ponte Antônio Macedo Arantes, inaugurada em 2000, isso foi superado. O nome foi uma homenagem concebida pelos vereadores da Câmara Municipal a um tradicional morador de Barueri. Com a ponte, as melhorias são evidentes. Vários empreendimentos chegaram, como condomínios residenciais, e investimentos públicos foram feitos, como o Centro de Eventos, o Museu da Bíblia, o Corpo de Bombeiros, o Centro de Aperfeiçoamento do Professor (CAP), e o Hospital Municipal” (Revista eletrônica Viva S/A). A ponte visitada é uma ponte rodoviária, de concreto armado, com vão central de 110m, seu sistema estrutural é em vigas caixão, tipo estático, isostático (tabuleiro apoiado em viga que apoia em pilar, com aparelhos de apoio e juntas), sendo uma ponte permanente construída a caráter definitivo. 3.1 Ilustrações: 3.1.1 PONTE “ANTÔNIO MACEDO ARANTES” (BARUERI-SP) 11 3.1.2 LOCALIZAÇÃO PONTE “ANTONIO MACEDO ARANTES” 3.1.3 VISTA SUPERIOR DA PONTE “ANTÔNIO MACEDO ARANTES” (BARUERI-SP) 12 3.1.4 VISTA INFERIOR DA PONTE “ANTÔNIO MACEDO ARANTES” (BARUERI-SP) 3.1.5 DIMENSÃO DO VÃO CENTRAL 13 3.1.6 DIMENSÕES DO PASSEIO E TABULEIRO 14 3 CÁLCULOS “CÁLCULO DE MOMENTO FLETOR MÁXIMO, REAÇÃO DE APOIO E CORTANTE MÁXIMA PARA CARGA MÓVEL ATRAVÉS DE LINHA DE INFLUÊNCIA” 4.1 Dados Cargas: P1 = 65 tf e P2 = 130 tf. Vão Central L = 110 m. 4.2 Momento Fletor Máximo Distribuição de Cargas na Ponte para Momento Fletor Máximo Diagrama: Cálculo do “n1” Semelhança de Triângulos n1 = 49*27,5/55 n1 = 24,5 15 M = 130*27,5+65*24,5 M = 5.167,5 tf.m 4.3 Cortante Máxima e Reação de Apoio Distribuição de Cargas na Ponte para Cortante Máxima e Reação de Apoio Diagrama: Cálculo do “n1” Semelhança de Triângulos n1 = 104*1/110 n1 = 0,945 V = 130*1+65*0,945 V = 191,425 tf.m = R = -191,425 tf.m 16 4 ANEXO 4.1 Comprovante de Visita Universitários: Gilda, Fábio e Nathália (iniciando visualização da esquerda p/ direita) 17 5 CONCLUSÃO Conforme solicitado pela Universidade Paulista, visitamos a ponte escolhida pelo próprio grupo (dentro das especificações dadas), colhemos todos os dados para o cálculo de uma ponte, e assim realizamos todo este trabalho. Enfim ressaltamos nossa gratidão pela efetivação deste trabalho, pois as experiências adquiridas durante a execução do mesmo serão de grande valia para o nosso crescimento profissional e acadêmico. 6 BIBLIOGRAFIA Gil, Macedo. Revista eletrônica Viva S/A. Alphaville: 40 anos, 40 histórias. Ponte Antônio Arantes Macedo. Alphaville – SP, Edição 147, Agosto de 2013, página 50 (https://issuu.com/vivasa/docs/147/50). Acesso em 10 de Maio de 2017. http://www.edutecne.utn.edu.ar/cinpar_2010/topico%201/CINPAR%20039.pdf http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-viga.html http://wwwo.metalica.com.br/ponte-viaduto-e-passarela-reduzindo-distancias-e- obstaculos http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/14/juntas-de-dilatacao- em-obras-de-arte-abertas-ou-256261-1.aspx http://blogdaengenharia.com/como-sao-construidos-os-pilares-submersos/ Observação: Os dados da Ponte Antônio Macedo Arantes, foram buscados através da internet, as tentativas de dados concretos sobre a ponte não tiveram sucesso, trocamos e-mails e chegamos a ir também a Secretária de Obras da cidade.
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