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Grampos de Retenção - 21 CAPÍTULO 3 – GRAMPOS DE RETENÇÃO RETENÇÃO 1 - Aspectos gerais Retenção é a qualidade inerente à pró- tese de agir resistindo às forças de desloca- mento sobre seu eixo de inserção (Glossary of Prosthodontic Terms, 1994). A retenção de uma prótese parcial re- movível é obtida por: - retenção mecânica dos grampos (1); - controle muscular do paciente: adaptação dos músculos da língua e bochecha sobre as su- perfícies polidas da base da prótese (2); - forças físicas inerentes: adesão, coesão e pressão atmosférica (3) (Figura 1). Figura 1- Vista proximal de uma prótese parcial removível GRAMPOS DE RETENÇÃO 1 - Conceitos e terminologia Os grampos de retenção, ou retentores diretos extracoronários, são componentes pla- nejados para conferir retenção à prótese parcial removível, evitando o deslocamento a partir de sua posição de assentamento final. A quantidade de retenção mecânica de uma prótese parcial removível é dada pelo somatório de retenção obtida por todos os grampos de retenção planejados. Dessa forma, o próprio cirurgião-dentista pode determinar a quantidade de retenção necessária, por meio do planejamento dos grampos de retenção, tanto em número quanto em morfologia. Então, qual será a quantidade de retenção necessária a uma prótese parcial removível? Tomando-se como base princípios biológicos e mecânicos, a quantidade de retenção necessária deverá ser a mínima possível para manter a prótese em posição durante a função. A quantidade de retenção desejável é a obtida pela utilização do disco calibrador 0,25 mm. Respeita-se, dessa forma, o limite de tole- rância biológica do periodonto de suporte às forças laterais originadas pela flexão da ponta ativa do grampo de retenção e o limite de flexi- bilidade das ligas de Cobalto-Cromo (Co-Cr), freqüentemente indicadas para confecção de estruturas metálicas em próteses parciais re- movíveis. A flexibilidade de um grampo de reten- ção depende de quatro fatores fundamentais: A - Espessura do grampo Quanto mais espesso for o grampo, menor será sua flexibilidade. Assim, a espessu- ra é inversamente proporcional à flexibilidade do grampo de retenção. À medida que a es- pessura de um grampo é diminuída à metade, aumenta-se sua flexibilidade em até oito vezes (2 3 ). Segundo BATES, em 1965, a flexão varia proporcionalmente ao inverso da largura e ao cubo da espessura. B - Comprimento do grampo 3 1 2 2 Grampos de Retenção - 22 Quanto maior o comprimento de um grampo, maior sua flexibilidade, ou seja, o comprimento do grampo é diretamente propor- cional à flexibilidade. Assim, um grampo circun- ferencial em um molar será mais flexível que em um pré-molar, desde que as outras variá- veis sejam constantes e equivalentes (Figura 2). Além disso, devem-se considerar os planos de curvatura dos grampos. Quanto mais planos de curvatura presentes no desenho de um grampo, menor será sua flexibilidade (Figura 3). Figura 2 - Grampos com diferentes comprimentos Figura 3 - Exemplos de planos de curvatura C - Secção transversal do grampo Os grampos obtidos por enceramento e fundição podem apresentar secção transversal em meia cana, o que determina menor flexibili- dade em relação aos grampos com secção transversal circular (esses, inclusive, flexionam- se igualmente em todas as direções). Porém, os grampos com secção transversal em meia cana são os mais utilizados por apresentarem flexibilidade suficiente para seu adequado de- sempenho, bem como facilidade de confecção e maior tendência de flexão em sentido hori- zontal (Figura 4). Figura 4 – Secção transversal circular e em forma de meia cana D - Tipo de Liga As ligas mais comumente utilizadas pa- ra confecção das estruturas metálicas de pró- teses parciais removíveis são as de cobalto- cromo (Co-Cr). Essas ligas apresentam alto módulo de elasticidade (rigidez), resistência à corrosão (efeito passivador do cromo), baixo custo e técnica laboratorial bem definida. As ligas de ouro, além de alto custo, apresentam, aproximadamente, o dobro da flexibilidade, o que, muitas vezes, dificulta seu emprego em prótese parcial removível, principalmente quando se trata da obtenção de componentes rígidos da estrutura metálica. Atualmente, as ligas de titânio vêm sendo amplamente estudadas. Embora apre- sentem propriedades favoráveis como, baixa densidade, alta resistência e biocompatibilida- de, algumas características desfavoráveis co- mo o processo de fundição, diretamente asso- ciado à incorporação de porosidades, devem ser melhor avaliadas. X X > Y Y Grampos de Retenção - 23 2- Tipos de grampos (empregados com maior frequência) Os grampos de retenção podem ser de dois tipos de acordo com sua origem e morfo- logia: circunferenciais e grampos à barra (Roa- ch). Conhecendo-se os princípios básicos des- ses dois tipos de grampos, suas variações morfológicas serão facilmente compreendidas. A - Grampos Circunferenciais Apresentam ação por abraçamento, formando menor ângulo com a superfície den- tal. Divide-se em terços, de acordo com sua flexibilidade (Figura 5). O primeiro terço, ou porção inicial, é rígido, unido ao apoio oclusal e localiza-se em área não retentiva; o segundo terço, ou porção intermediária, limita-se ao equador protético e é semi-rígido; o último ter- ço, ou porção final, é flexível e situa-se em área retentiva planejada durante análise em deline- ador (Figura 6). Dessa forma, o grampo circun- ferencial atinge área retentiva em sentido oclu- so-cervical. A ação retentiva desse grampo é inferior à ação retentiva dos grampos à barra (Roach). Por não ser estético, esse tipo de grampo é indicado para dentes pilares posterio- res, em espaços protéticos intercalados. Figura 5 – Divisão em terços do grampo de retenção Figura 6 – Porção final localizada em área retentiva B - Grampos à barra (Roach) Foram idealizados por Roach em cinco formas básicas: T, U, L, I e C, sendo a forma em T a mais utilizada. O grampo de Roach também é dividido em terços, sendo os terços rígido e semi-rígido localizados em área de mucosa e, portanto, aliviados. Somente suas pontas mantêm contato com a superfície dental proporcionando a ação retentiva. Esse grampo apresenta ação de deslizamento durante o assentamento da prótese parcial removível sobre os tecidos de suporte. Por outro lado, durante a remoção, apresenta ação de trope- çamento, dificultando-a. Origina-se na conexão maior ou barra e atinge a área retentiva na superfície dental, formando um maior ângulo com a mesma, pelo terço cervical, quando comparados aos grampos circunferenciais. Dessa forma, atinge área retentiva em um sen- tido cérvico-oclusal/incisal. O maior número de planos de curvatura, em relação aos grampos circunferenciais, contribui para aumentar a resistência à deformação (flexão). Pode apre- sentar duas pontas ativas (T) ou apenas uma (meio T ou I), sendo essa última pouco utilizada (Figura 7). Esse tipo de grampo não é estético, porém, por apresentar maior ação retentiva, comparados aos grampos circunferenciais, está Terço rígido Terço semi- rígido Terço flexível Vista oclusal Vista vestibular Grampos de Retenção - 24 indicado para dentes pilaresanteriores ou pos- teriores vizinhos a espaços protéticos de ex- tremidade livre. Figura 7- Grampos de Roach com uma (I) e duas pontas (T) respectivamente C - Grampo M.D.L. ou Y Modificado Usualmente, são indicados como grampos de oposição para dentes anteriores abrangendo as superfícies mesial, distal e lin- gual (M.D.L.) do dente pilar (Figura 8). Entre- tanto, diante de um espaço protético intercala- do em que os dentes pilares forem anteriores, poderão atuar como grampos de retenção e oposição simultaneamente. Para tal finalidade, uma pequena extensão do braço do grampo, vizinha ao espaço protético intercalado, é con- feccionada atingindo área retentiva na região mésio ou disto-vestibular. Por esse motivo, os grampos M.D.L. modificados são considerados mais estéticos que os grampos circunferenciais e de Roach (Figuras 9 e 10). Por meio de desgaste realizado na superfície proximal vizinha ao espaço protético intercalado, a fim de se obter plano guia para o eixo de inserção e remoção das próteses par- ciais removíveis, obtém-se, também, retenção friccional pelo contato do terço intermediário do grampo M.D.L modificado com a superfície dental proximal devidamente preparada. A atuação desse tipo de grampo ocorre no senti- do inciso-cervical e apresenta ação por abra- çamento, formando menor ângulo com a super- fície dental em relação ao grampo de Roach. Também é dividido em terços, de acordo com sua flexibilidade, sendo o primeiro terço rígido e unido ao apoio; o segundo semi-rígido e o últi- mo terço flexível, atingindo a área retentiva. Da mesma forma que os grampos circunferenciais, possuem menor ação retentiva que os grampos de Roach. Figura 8 – Grampo MDL Figura 9 – Grampo MDL modificado com apoio no cíngulo Figura 10 – Grampo MDL com apoio na incisal Vista lingual Vista vestibular Vista lingual Vista vestibular Grampos de Retenção - 25 Com base nessas considerações, pou- cos tipos de grampos de retenção são neces- sários para o adequado planejamento das pró- teses parciais removíveis. A seleção não se limita apenas morfologia dos grampos, mas, também, inclui o conhecimento sobre a ação biomecânica que esses exercem na tríade re- tenção, suporte e estabilidade. D - Grampos A.P.I. São constituídos por apoio oclusal (A), placa proximal (P) e grampo I de Roach modifi- cado (I) que se unem separadamente à barra ou conexão maior. A modificação desse gram- po consiste na localização de sua ponta ativa em área retentiva central e vestibular do dente de suporte. O apoio oclusal relaciona-se com o nicho preparado na crista marginal mesial do dente pilar. Esse nicho deve apresentar con- formação côncava, para permitir adequada biomecânica do grampo. O conector menor une o apoio à barra e relaciona-se com plano guia preparado na superfície mésio-lingual do dente pilar. A placa proximal, vizinha ao espaço pro- tético, une-se à grade da estrutura metálica (sela), por meio de sua base, e relaciona-se com o plano guia preparado nessa superfície proximal (Figuras 11 e 12). O conjunto rígido, placa proximal e conector menor, estabiliza o dente de suporte, garantindo reciprocidade, e determina a ativação do grampo I durante a inserção e remoção da prótese parcial removí- vel. Esse tipo de grampo é indicado para den- tes anteriores ou posteriores vizinhos a espa- ços protéticos de extremidade livre. De acordo com o correto planejamento desse sistema, a formação da alavanca de 2º gênero permite o movimento pendular da prótese. Em função desse movimento, o grampo de retenção torna- se passivo durante a aproximação da prótese aos tecidos de suporte, minimizando forças laterais nocivas às estruturas de suporte do dente pilar. Tendo em vista as dificuldades clínicas de se obter preparos adequados para a correta biomecânica desse tipo de grampo, principalmente em relação à confecção de um plano guia na superfície mésio-lingual dos den- tes pilares, os grampos T de Roach têm sido os mais utilizados em casos de próteses parciais removíveis de extremidade livre. Figura 11 – Grampo API Figura 12 – Grampo API E - Grampo de Cíngulo (“Cingulum Clasp”) Pode ser indicado em casos de dentes pilares anteriores, que serão restaurados com coroa total fresada, vizinhos a espaço protético intercalado. Para isso, essa coroa deve apre- sentar determinadas características que serão Vista lingual P A Vista vestibular A P I Grampos de Retenção - 26 definidas durante a fase de enceramento, utili- zando-se o delineador. O grampo de cíngulo é constituído por dois braços que se relacionam com a superfície lingual do dente pilar. Um de seus braços atua como grampo de retenção e o outro, como grampo de oposição (Figura 13). O braço de oposição é adaptado a um nicho confecciona- do na superfície lingual da coroa protética. Esse nicho deve ser esculpido no enceramento de tal forma a obter um ângulo agudo entre suas paredes. A ponta do braço de retenção situa-se em área retentiva, no terço cérvico- lingual (Figura 14). As paredes convergentes do nicho direcionam as forças horizontais em sentido vertical, próximas ao longo eixo do dente. Além disso, as forças horizontais gera- das pela flexão da ponta ativa do braço de retenção, de lingual para vestibular, são neutra- lizadas por meio do conjunto rígido formado pelo braço de oposição e conector menor. Os movimentos no sentido mésio-distal são limita- dos pelo segmento retentivo do grampo e pelo dente adjacente ao dente pilar. Figura 13 - Grampo de cíngulo Esse grampo é unido à barra por meio de um conector menor que estabelece contato com um plano guia na superfície proximal vizi- nha ao espaço protético (Figura 14). Considerando a ausência de grampo de retenção na superfície vestibular, o resulta- do estético obtido é favorável. Figura 14 – Grampo de cíngulo 3 - Obtenção de áreas retentivas Durante o planejamento das próteses parciais removíveis, áreas retentivas são ne- cessárias para que a função dos grampos de retenção seja corretamente estabelecida. A localização e o número de áreas retentivas dependem do grampo de retenção planejado, da inclinação dos dentes pilares e da quantida- de de retenção exigida. Entretanto, freqüente- mente, após criteriosa análise em delineador, essas áreas não são obtidas (Figura 15). As- sim, vários métodos para a obtenção de áreas retentivas são sugeridos. Entre esses métodos, alguns são mais invasivos: preparos para coro- as totais fresadas, restaurações Classe V de amálgama e desgastes seletivos em esmalte. Outros métodos, menos invasivos são: cimen- tação adesiva de facetas parcias em porcelana e recontornos dentais com restaurações em resinas compostas. Dos métodos sugeridos, o desgaste seletivo em esmalte e as restaura- ções em resina composta são os mais utiliza- dos e serão descritos a seguir. Plano Guia oposição retenção Vista lingual Plano Guia oposição retenção Vista proximal Grampos de Retenção - 27 Figura 15 – Ausência de área retentiva A - Desgaste seletivo em esmalte O preparo é realizado com fresa tron- co-cônica apresentando 0,25 mm de profundi- dade, 3 a 4 mm de extensão e altura compatí- vel com aespessura da ponta ativa do grampo de retenção indicado (Figuras 16 e 17). Deve ser evitada a formação de degraus e cuidado para não atingir dentina. Após o preparo em esmalte, devem ser realizados acabamento e polimento da superfície dental, proporcionando lisura equivalente à do esmalte dental hígido. Finalmente, deve-se aplicar flúor sobre a região preparada e instruir o paciente quanto aos há- bitos de higiene. Figura 16 – Preparo em esmalte B - Recontornos dentais A modificação do contorno dental com restaurações adesivas é um método rápido e eficaz para se obter áreas retentivas sem a necessidade de procedimentos invasivos. A evolução dos sistemas adesivos e dos compó- sitos resinosos tem permitido a obtenção de restaurações resistentes e estéticas em longo prazo. Com esse objetivo, técnicas adesivas são utilizadas, porém, poucas oferecem contro- le da quantidade de retenção obtida. Figura 17 – Desgaste seletivo em esmalte A seguir, uma seqüência para a obten- ção de áreas retentivas em resina composta será detalhada: a) Análise do modelo de estudo em delineador, definindo o eixo de inserção e remoção, verifi- cando a necessidade de recontornos dentais; b) Enceramento, no modelo de estudo, do re- contorno dental necessário para a obtenção de área retentiva, de acordo com o eixo de inser- ção e remoção da prótese (Figura 18). Durante essa etapa, a análise em delineador deve ser realizada para a mensuração da quantidade de retenção obtida, utilizando o disco calibrador modificado 0,25 mm (Figura 19); Figura 18 - Enceramento da área retentiva Vista proximal Vista vestibular Desgaste suave Vista proximal Grampos de Retenção - 28 Figura 19 – Análise em delineador da área retentiva ence- rada c) Isolamento do dente pilar e dentes adjacen- tes (no modelo de estudo) com glicerina; d) Confecção de matriz individual com material restaurador temporário fotopolimerizável inco- lor. Inserção do material sobre as faces inci- sal/oclusal e vestibular, verificando completo recobrimento do enceramento previamente realizado. Fotopolimerização do material por 40 segundos (Figuras 20 e 21) e verificação da estabilidade e reprodução obtida; Figura 20 – Fotopolimerização da matriz e) Isolamento absoluto do dente pilar a ser restaurado; f) Condicionamento ácido e aplicação de siste- ma adesivo na região a ser modificada de a- cordo com planejamento no modelo de estudo; g) Isolamento da região interna da matriz com fina camada de glicerina e inserção da quanti- dade necessária de compósito no interior da matriz; h) Posicionamento da matriz no dente pilar sob leve pressão, verificando a adaptação. Remo- ção dos excessos e fotopolimerização por 40 segundos; i) Remoção da matriz, acabamento e polimen- to, com discos sof-lex e pontas de borracha para acabamento de resina composta, sem alterar a área retentiva transferida a partir do enceramento; j) Remoção do isolamento absoluto. Figura 21 – Após a confecção da matriz REFERÊNCIAS 1. AXINN, S. Preparation of retentive areas for clasp in enamel. J. Prosthet. 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