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A enfermagem e os pacientes A enfermagem e os pacientes portadores de Distúrbios portadores de Distúrbios Cardiovasculares Cardiovasculares Prof. William Lobão O s is te m a O s is te m a cá rd io va sc ul ar cá rd io va sc ul ar ANATOMIA CARDÍACAANATOMIA CARDÍACA Conceitos Conceitos AnatomoAnatomo--FisiológicosFisiológicos ◦ Órgão muscular oco ◦ Composto por 4 câmaras ◦ Pesa aproximadamente 300grs (punho fechado) ◦ Possui capacidade de contrair e relaxar ◦ Localiza-se abaixo e levemente à esquerda da linha média do externo (mediastino FUNÇÃO: BOMBA CARDÍACAFUNÇÃO: BOMBA CARDÍACA Bombear sangue para todos os tecidos do corpo, suprindo-os com oxigênio e outros nutrientes, além de transportar resíduos metabólicos e hormônios ◦ Automaticidade: iniciar seus próprios estímulos elétricos ◦ Excitabilidade: responder ao estímulo elétrico ◦ Condutividade: transmitir o estímulo elétrico de uma célula a outra ◦ Contratilidade: capacidade de distender e contrair como uma única unidade ◦ Ritmicidade: repetir o ciclo com regularidade O CICLO O CICLO CARDÍACOCARDÍACO A diástole é o enchimento das câmaras cardíacas com o volume de sangue. A sístole é a expulsão do sangue das câmaras cardíacas. Existem dois tipos de sístole, a atrial e a ventricular. Cada uma é precedida por uma diástole. Na sístole é criado uma diferença de pressão entre os átrios e os ventrículos, fechando as valvas mitrais e tricúspide. Dentro dos ventrículos a pressão ainda é mais elevada abrindo as valvas pulmonares e aórtica, criando uma diferença de pressão entre os ventrículos e as artérias pulmonar e aorta e o sangue é ejetado para dentro dessas artérias = volume sistólico Quando a pressão nos ventrículos torna-se menor que nos átrios, as valvas mitral e tricúspide se abrem, iniciando o enchimento dos ventrículos. O C IC LO C A R D ÍA C O O C IC LO C A R D ÍA C O 1. Início da diástole, abertura das válvulas tricúspide e mitral e enchimento ventricular 2. Fechamento das válvulas de entrada, final da diástole 3. Contração ventricular, abertura das válvulas pulmonar e aórtica - sístole ventricular 4. Final da sístole ventricular, fechamento das válvulas pulmonar e aórtica 5. Reinício da diástole atrial e ventricular. Fonte: www.icb.ufmg.br A PEQUENA E A GRANDE A PEQUENA E A GRANDE CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO A grande circulação ou circulação sistêmica é o movimento do sangue que sai pela aorta e retorna pelas veias cavas inferior e superior de volta ao átrio esquerdo. A pequena circulação ou circulação pulmonar é o movimento do sangue que sai do ventrículo direito através da artéria pulmonar, passando pelos capilares pulmonares (local onde o sangue entra em contato com o leito alveolar e é oxigenado). Depois de oxigenado o sangue retorna para o átrio esquerdo através das veias pulmonares, seguindo para o ventrículo esquerdo e a grande circulação. A ATUAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO A ATUAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO CONTROLE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA CONTROLE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA -- FCFC SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO FC SI ST EM A D E C O N D U Ç Ã O C A R D ÍA C O SI ST EM A D E C O N D U Ç Ã O C A R D ÍA C O Nodo sino atrial (SA) Nodo atrioventricular (AV) Feixe de His Ramos do feixe Fibras de Purkinje Se qü ên ci a de e ve nt os Se qü ên ci a de e ve nt os 1. Células polarizadas (diástole) 2. Despolarização - Impulso gerado NSA (contração atrial) – Sístole – Onda P 3. Retardo fisiológico no NAV (est. Ventrículos) 4. Feixe de His 5. Fibras de purkinje (Despolarização ventricular) - QRS 6. RepolarizaçãoVentricular (T) PRINCIPAIS AFECÇÕES PRINCIPAIS AFECÇÕES (MOTTA, 2003)(MOTTA, 2003) DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA CORONARIANA ◦ É resultante da obstrução das artérias por placas ateromatosas. ◦ EPIDEMIOLOGIA Comparada com as outras doenças é a que mais causa mortes, incapacitações e perda econômica em nações industrializadas; Grande custo anual com o tratamento de portadores da doença; Sua prevalência é prevista devido ao envelhecimento da população; O reconhecimento, o tratamento e a prevenção são de suma importância. DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA CORONARIANACORONARIANA Fisiopatologia ◦ Ocorre a disposição de placas de substâncias gordurosas na face interna dos vasos levando ao seu estreitamento que pode ser por vários graus, comprometendo o fluxo sangüíneo que se torna insuficiente para suprir a demanda de oxigênio do miocárdio. (MOTTA, 2003) DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA CORONARIANACORONARIANA DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA DOENÇAS ATEROSCLERÓTICA CORONARIANA CORONARIANA (MOTTA, 2003)(MOTTA, 2003) MANIFESTAÇÕES ◦ Angina de peito; ◦ Infarto Agudo do Miocárdio Insuficiência Cardíaca Congestiva; Edema Agudo de Pulmão; Choque Cardiogênico. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (BRUM, 2005)(BRUM, 2005) É a incapacidade cardíaca em bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. ◦ Resulta em sobrecarga de volume intravascular e intersticial, bem como a má perfusão tecidual; ◦ Pode ser classificada de acordo com o lado acometido do coração (esquerda e direita) ou o ciclo cardíaco envolvido (disfunção sistólica ou diastólica) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (BRUM, 2005)(BRUM, 2005) COMO ACONTECE: Contratilidade ventricular inefetiva; Capacidade de bombeamento do ventrículo reduzida; Débito cardíaco para os pulmões diminuído; O sangue retorna para o átrio direito e para circulação periférica; Ganho de peso, edema periférico, ingurgitamento dos rins e outros orgãos ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS X MANIFESTAÇÕES ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS X MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CLÍNICAS (BRUM, 2005)(BRUM, 2005) Insuficiência Cardíaca Esquerda ◦ Congestão Pulmonar; ◦ Oxigenação reduzida; ◦ Estimulação simpática; ◦ Enchimento ventricular rápido; ◦ Ventrículo não complacente; ◦ Vasoconstricção periférica Manifestações ◦ Dispnéia, ortopnéia, dispnéia paroxistica noturna,tosse improdutiva, estertores; ◦ Fadiga; ◦ Taquicardia; ◦ B3 ◦ B4 ◦ Pele fria e pálida ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS X ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS X MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (BRUM, 2005)(BRUM, 2005) Insuficiência Cardíaca Direita: ◦ Congestão venosa; ◦ Ingurgitamento hepático ◦ Congestão hepática e intestinal; ◦ Redistribuição e reabsorção noturna de líquido; ◦ Excesso de volume de líquido; ◦ Retenção de líquido Manifestações: ◦ Veia jugular distendida; ◦ Dor no quadrante superior D; ◦ Anorexia, sensação de plenitude e naúsea; ◦ Nictúria; ◦ Ganho de peso, edema; ◦ Ascite ou anasarca. INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICAINVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA HISTÓRIA CLÍNICA; EXAME FÍSICO; EXAMES LABORATORIAIS; BIOIMAGEM. TRATAMENTO TRATAMENTO (BRUM, 2005)(BRUM, 2005) MEDICAMENTOSO: ◦ DIGOXINA; ◦ DIURÉTICOS; ◦ BLOQUEADORES BETA-ADRENERGICOS; ◦ DOBUTAMINA; MODIFICAÇÃO NO ESTILO DE VIDA CIRURGICO: ◦ BYPASS; ◦ TRANSPLANTE DO CORAÇÃO.
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