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Resumos casos concretos 01 ao 06

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CASO CONCRETO 01
Identifique as diversas acepções da palavra direito no texto abaixo, estabelecendo
correspondência com os seguintes significados:
O Direito (1) brasileiro determina que cabe ao Estado cuidar da saúde dos cidadãos. Com
base nisto, Petrônio teve reconhecido o direito (2) a receber medicamentos do Estado
para o tratamento de uma doença que contraíra. Realmente, não parece direito (3) deixar
um cidadão desassistido. Isto mostra o avanço do estudo do direito (4).
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre a divisão do direito, assinale V para as corretas e F para as falsas e aponte a opção
CORRETA:
( ) A diferença tem origem no direito romano, como se depreende das palavras de
ULPIANO: ?Direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o
que pertence à utilidade das pessoas?.
( ) Embora a divisão do direito positivo em público e privado remonte ao direito romano,
até hoje não há consenso sobre seus traços diferenciadores. Vários critérios foram
propostos, com base no interesse, na utilidade, no sujeito, na finalidade da norma, no ius
imperium, sem que todos eles estejam imunes a críticas.
( ) O Direito Público regulamenta basicamente a atividade do Estado. Estabelece suas
funções e a forma de organização de seus poderes e dos serviços públicos, bem como
suas relações com os particulares e os demais Estados.
( ) O Direito Privado regulamenta principalmente a situação jurídica e as relações entre
particulares (pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado).
A) V-F-V-F-V
B) V-V-F-F
C) F-F-F-F
D) F-V-F-V
E) V-V-V-V
CASO CONCRETO 02
Segundo Kant, por amor à humanidade devemos sempre dizer a verdade. O que você
diria a um assassino que procura um amigo seu que, por estar sendo perseguido por ele,
se esconde em sua casa? Você ainda sim falaria a verdade?
QUESTÃO OBJETIVA
Há regras que são seguidas naturalmente, porém há aquelas que se não são cumpridas
naturalmente existe uma coação para tal, através de uma sanção prevista e garantida pelo
Estado. Assim, são as normas do trato social (morais) e as normas jurídicas
respectivamente. Identifique-as nesta ordem:
(A) Proibição de chegar atrasado à escola e proibição de dar gargalhadas em um velório.
(B) Proibição de dar gargalhadas em um velório e limite de velocidade em rodovias.
(C) Obrigação de pagar impostos e proibição de dar gargalhadas em um velório.
(D) Proibição de chegar atrasado à escola e Obrigação de pagar impostos.
CASO CONCRETO 03
“Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu ser rei,
disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." Ao “que Pilatos
perguntou: "O que é a verdade? ’. Cético o romano obviamente não esperava resposta a
esta pergunta, e o santo também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o
essencial em sua missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça,
aquela justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu
na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, através do
sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna questão da
humanidade: o que é justiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2001).
Para Kelsen, o que é Justiça ?
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Sobre a Teoria Tridimensional do Direito, assinale V para as corretas e F paras as
falsas:
( ) A Teoria Tridimensional do Direito trouxe uma visão nova da realidade jurídica:
compreende o direito como sendo fato, valor e norma, a partir de uma concepção
hierarquicamente superior da norma.
( ) O direito só se constitui quando determinadas valorações dos fatos sociais culminam
numa integração de natureza normativa, ou seja, as normas representam a integração de
fatos sociais segundo múltiplos valores.
( ) A tridimensionalidade realeana entende que fato, valor e norma devem ser
considerados como sendo componentes essenciais do fenômeno jurídico. Conseqüência
disso é que eles estão indissoluvelmente unidos entre si, não sendo possível apresentá-los
cada um abstraído dos demais.
( ) Apesar de implícito na obra de vários autores, é com o professor Miguel Reale que o
tridimensionalismo encontra seu aperfeiçoamento e formulação ideal que o credencia
como rigorosa teoria.
( ) As três dimensões FATO, VALOR e NORMA, correspondem, respectivamente, a
estas disciplinas: FILOSOFIA ou AXIOLOGIA JURÍDICA, SOCIOLOGISMO
JURÍDICO e NORMATIVISMO JURÍDICO.
2. (FEPESE - 2012 - DPE-SC - Defensor Público)
Hans Kelsen afrmou que a teoria pura do direito é uma teoria geral do direito positivo.
Para ele, o Direito é ?uma ordem normativa da conduta humana, ou seja, um sistema de
normas que regulam o comporta- mento humano?. Com o termo norma, Kelsen buscou
signifcar algo que ?deve ser ou acontecer, especialmente que um homem se deve
conduzir de determinada maneira?
Na obra Teoria Pura do Direito , que leva o mesmo nome da teoria de Kelsen, o autor
afirma que essa teoria pura busca única e exclusivamente conhecer o seu próprio objeto,
ou seja:
(a) o que é e como é o Direito.
(b) como deve ser o Direito.
(c) como deve ser feito o Direito.
(d) como deve ser feita a política do Direito.
(e) como ocorre a relação entre o Direito e as demais áreas do saber.
CASO CONCRETO 04
Considere as seguintes afirmações silogísticas:
(1) O grande físico Albert Einstein era judeu e, nos EUA, realizou grandes feitos para a
humanidade.
Ele foi para os EUA porque temia ser perseguido pelo nazismo na Alemanha, seu país
natal.
Logo, o nazismo ajudou na realização de grande feitos para a humanidade.
(2) A Cultura negra de origem africana é considerada muito colorida e musical.
A Cultura ocidental de origem europeia recebeu influência da cultura negra devido à
colonização e escravidão.
Logo a colonização e escravidão levaram mais colorido e musicalidade à Europa.
Estas afirmações podem ser consideradas silogismos?
As suas conclusões são corretas ( válidas) ?
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Sobre a divisão do Direito, assinale V para as corretas e F para as falsas:
( ) A diferença tem origem no direito romano, como se depreende das palavras de
ULPIANO: "Direito público é o que corresponde às coisas do Estado; direito privado, o
que pertence à utilidade das pessoas".
( ) Embora a divisão do direito positivo em público e privado remonte ao direito romano,
até hoje não há consenso sobre seus traços diferenciadores. Vários critérios foram
propostos, com base no interesse, na utilidade, no sujeito, na finalidade da norma, no ius
imperium, sem que todos eles estejam imunes a críticas.
( ) O Direito Público regulamenta basicamente a atividade do Estado. Estabelece suas
funções e a forma de organização de seus poderes e dos serviços públicos, bem como
suas relações com os particulares e os demais Estados.
( ) O Direito Privado regulamenta principalmente a situação jurídica e as relações entre
particulares (pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado).
2. Leia as afirmativas abaixo:
I - Pode-se dizer que o direito positivo é o conjunto de normas (leis) estabelecidas pelo
poder político do Estado que se impõem e regulam a vida social de um dado povo, em um
determinado lugar e em uma determinada época.
II - Podemos dizer também que o direito positivo é a norma posta. São as leis que
compõem e regulam a vida das pessoas em seu cotidiano.
III - Uma sociedade se funda em normas jurídicas, que regulamentam as relações
interindividuais das pessoas.
A seguir, aponte a resposta CORRETA:
(A) Todas as afirmativas estão corretas.
(B) Todas as afirmativas estão erradas.
(C) Todas as afirmativas estão incompletas.
(D) Somente a afirmativa II está correta.
(E) Somente a afirmativa II está errada.
CASO CONCRETO 05
(Fonte: NOTÍCIAS – G1 - Alberto Nájar. Da BBC Mundo na Cidade do México.
Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/quando-um-abortoespontaneo-
pode-significar-50-anos-na-prisao.html )QUANDO UM ABORTO ESPONTÂNEO PODE SIGNIFICAR 50 ANOS NA
PRISÃO
Segundo uma ONG, centenas de mulheres que abortaram naturalmente estão presas por
homicídio no México; muitas alegam maus-tratos por parte de equipes hospitalares.
A enfermeira chegou à cama de hospital onde convalescia Patricia Méndez Manuel e se
aproximou de seu rosto com um pequeno volume nas mãos. Eram os restos de um feto
humano. "Beije-o, peça perdão!", a enfermeira lhe disse. "Você o matou!"
A estudante de 19 anos estava em choque. Horas antes, havia sofrido um aborto
espontâneo em um hospital de Veracruz, sudeste do México.
Ela jura que sequer sabia que estava grávida. Três meses antes, havia sido diagnosticada
com gastrite. E, durante um mês, tomou medicamentos para tratar o estômago, até
descobrir que as dores que sentia eram por conta da gravidez. Em março de 2015, ela
voltou ao hospital, agora com fortes dores abdominais – que na verdade eram decorrentes
do processo abortivo. Patricia diz que não recebeu atendimento médico enquanto sentia
as dores.
"Eu havia acabado de descobrir que estava grávida. (...) Expeli (o feto) sozinha, sem
anestesia, até que me encostaram em uma maca rodeada de enfermeiras e uma
ginecologista", conta Patricia à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.
"Começaram a me fazer perguntas, pressionar. Eu lhes dizia que me sentia muito mal,
que estava tendo um aborto, mas não me deram atenção. (...) Depois me anestesiaram."
Ao acordar, o pesadelo se tornou pior. "As enfermeiras começaram a dizer que eu havia
matado meu filho, mas não entendia o que estava acontecendo. Uma delas me mandou
assinar um papel. Disse que não sabia o que era. Ela agarrou a minha mão e me
obrigou." Patricia foi denunciada pelo hospital ao Ministério Público de Veracruz,
acusada de aborto induzido, crime grave pelo Código Penal do Estado. Questionada pela
BBC Mundo, a equipe do hospital enviou comunicado dizendo que o caso está sendo
investigado internamente "para que sejam apuradas as responsabilidades". Também disse
ter "convidado a sra. Patricia para apresentar sua queixa nas instâncias internas" da
instituição.
'Pecadora'
Patricia foi processada judicialmente, e seu caso corre na Suprema Corte do país. Ela
abandonou Veracruz depois de ser insultada na escola que frequentava. "Todo mundo
dizia que eu havia abortado, que era uma pecadora", conta.
"Diziam isso para mim na rua também. Corria para casa para chorar, sentia-me muito
mal, culpada. Fizeram-me acreditar que eu havia matado (o bebê). Dói muito."
Casos semelhantes se repetem em outras partes do México, onde cerca de 700 mulheres
estão cumprindo sentenças por homicídio mas cujo "crime", na maioria das vezes, foi ter
sofrido abortos espontâneos, segundo uma ONG. A pena máxima para essas mulheres é
de 50 anos. A Cidade do México é o único lugar onde abortos podem ser praticados
legalmente no país. Susana Duenas Rocha também diz que não sabia que estava gravida
quando, aos 19 anos de idade, sentiu-se mal e foi para uma clínica em Guanajato, na
região central do México. Na clínica, lhe disseram que ela estava tendo um aborto.
"Senti apenas que alguma coisa tinha saído de mim", contou Susana à BBC. "Eles (a
equipe da clínica) disseram que iam me denunciar por ter matado o bebê, mas eu não
tinha feito isso."
Condenada por homicídio
Susana foi presa e acusada de "matar um parente". Em 2004, foi sentenciada a 25 anos de
prisão. Segundo a ONG Las Libres, houve várias irregularidades no seu julgamento.
"Trouxeram um crucifixo e me disseram: 'Aqui, em frente a ele (Jesus), jure que teve um
bebê", ela contou.
A jovem foi então pressionada a assinar uma folha em branco. O documento foi
apresentado durante o julgamento, contendo a suposta confissão do "crime". No texto,
Susana dizia ter dado fim à gravidez por "raiva". Ela passou seis anos presa, até a ONG
provar que não havido ocorrido um homicídio, mas um aborto natural. Hoje, ela está em
liberdade.
Criminalizando o aborto
O tema do aborto desperta ferozes debates no México, segundo país com maior número
de católicos do mundo, superado apenas pelo Brasil. Casos como os de Patrcia e Susana
vêm se repetindo em muitas partes do México. Segundo ONGs, há no momento pelo
menos 623 processos jurídicos em andamento por causa de abortos. E calcula-se que 700
mulheres mexicanas estejam hoje cumprindo sentenças por homicídio, embora, na
realidade, tenham se submetido a abortos ou sofrido abortos espontâneos. "Mais de 70%
dessas mulheres sofreram abortos espontâneos, mas foram acusadas de matar um
parente", disse à BBC a diretora da ONG Las Libres, Veronica Cruz. Matar um parente é
um crime que implica sentenças mais pesadas, explicou ela. Algumas das mulheres
presas receberam a sentença máxima, 50 anos. O crime de aborto é punido com uma
sentença menor, entre cinco e oito anos, ou liberdade mediante pagamento de fiança.
Estigma
Veronica Cruz diz que, desde 2009, mulheres que têm abortos vêm sendo criminalizadas
no México, quaisquer que sejam os motivos. Naquele ano, 16 das 36 legislaturas
estaduais do país modificaram suas constituições para estabelecer que a vida humana
deve ser protegida desde o momento da concepção. Isso ocorreu depois de a Cidade do
México ter descriminalizado o aborto até as 12 primeiras semanas de gestação. As
mudanças constitucionais nos outros Estados tiveram como objetivo "bloquear a
possibilidade de que o aborto fosse descriminalizado no resto do país", disse Cruz.
Mas além de julgadas e presas, as mulheres acusadas de cometer aborto também são
estigmatizadas socialmente. "(Na prisão) disseram que eu era uma assassina, que tinha
matado meu próprio filho - e que nem cachorros fazem isso", disse Susana que, mesmo
depois de solta, não ficou livre das perseguições. "As pessoas apontavam para mim e
diziam grosserias. Tivemos de nos mudar."
Questão: Faça uma análise reflexiva desta notícia à luz da Teoria da Norma estudada
nesta aula.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Leia atentamente a situação abaixo descrita.
"A" possui um lote em área urbana. Na época em que ele adquiriu o imóvel encontrava-se
em vigência lei municipal de uso e ocupação do solo que estabelecia um determinado
coeficiente de construção. Passado um ano, ele resolveu construir no lote, quando, então,
teve indeferido o seu pedido de licença para edificar sob o argumento de que nova lei
municipal de uso e ocupação do solo havia restringido o coeficiente de construção do
terreno pela metade. No entanto, o seu vizinho ?B?, utilizando-se de planta de construção
similar, iniciou a edificação no seu respectivo lote, de acordo com licença para construir
outorgada pelo poder público municipal antes da vigência da nova lei municipal, muito
embora não tenha se valido de todas as possibilidades construtivas vigentes na lei
anterior. Sobre essa situação, analise as assertivas.
Sobre essa situação, analise as assertivas.
I - Assiste a "A" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação
de uso e ocupação do solo vigente quando ele adquiriu o terreno e que lhe ensejava
utilização mais ampla, pois a legislação superveniente não pode produzir efeitos
retroativos e atingir direito adquirido de edificar no lote de acordo com as condições
legais existentes quando da sua aquisição.
II - Assiste a "B" o direito de construir com base nos coeficientes previstos na legislação
de uso e ocupação do solo vigente quando da obtenção da licença para edificar e que lhe
ensejava utilização mais ampla do lote.
III - Como ainda não houve a conclusão da obra e em respeito ao princípio da função
social da propriedade urbana, "B" terá que ajustar a respectiva planta aos padrões da nova
lei municipal de uso e ocupação do solo, obtendo nova licença de construção.
Estão corretas as assertivas:
a) I e III.
b) II.
c) I.
d) II e III.
e) III.
2. Leia as afirmativas abaixo:
I - Eficácia da lei é a capacidade do texto normativo vigente de poder produzir efeitos
jurídicos concretosno seio da sociedade.
II - A vigência do Direito depende da opinião pública e da obediência às normas que
disciplinam a sua elaboração.
III - A validade ou não da norma jurídica repercutirá diretamente na esfera da sua
eficácia.
Agora, aponta a alternativa CORRETA:
a) Estão todas corretas.
b) Estão todas erradas.
c) Somente a II está correta.
d) Estão corretas a I e a II.
e) Somente a I está errada.
CASO CONCRETO 06
Veja a notícia abaixo:
(Notícias STF : Pena pode ser cumprida após decisão de segunda instância, decide
STF ( Fonte: Noticias STF. Disponível em :
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=310153)
Ao negar o Habeas Corpus (HC) 126292 na sessão desta quarta-feira (17), por maioria de
votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a possibilidade de
início da execução da pena condenatória após a confirmação da sentença em segundo
grau não ofende o princípio constitucional da presunção da inocência.
Na mesma linha, com base no Julgamento das ADCs 29 e 30 e da ADI 4578 ( no STF). O
julgamento em tela trata da adequação da Lei Complementar 115/2010 (chamada lei da
“Ficha Limpa”) veja o voto do Ministro Fux:
“A presunção de inocência consagrada no artigo 5º, LVII da Constituição deve ser
reconhecida, segundo lição de Humberto Ávila, como uma regra, ou seja, como uma
norma de previsão de conduta, em especial de proibir a imposição de penalidade ou de
efeitos da condenação penal até que transitada em julgado decisão penal condenatória.
Concessa venia, não se vislumbra a existência de um conteúdo principiológico no
indigitado enunciado normativo”.
Analise criticamente o voto do Sr. Ministro Fux tendo em vista a distinção de Regras e
Princípios estudada na aula.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte.
I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal
no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento,
de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado.
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado.
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma
jurídico que lhe é superior e prévio.
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o
procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas.
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou
sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a
processo criminal pela prática de crime.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica
social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça? "esta técnica é
caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar
certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos
coercitivos como sanções no caso da conduta oposta".
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como
a) uma ordem estatal facultativa.
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
c) um veículo de transformação social.
d) uma ordem coercitiva.
e) uma positivação da justiça natural.

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