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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação Presencial – AP1 Período – 2011/1º Disciplina: Sociedade e Organizações Coordenador da Disciplina: Antonio M. Fandiño Aluno (a): ............................................................................................................................ Pólo: .................................................................................................................................... • Só será aceitas respostas feitas a caneta esferográfica azul ou preta; • Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis. Boa sorte! 1ª Questão: As pessoas diferem profundamente entre si, e essas diferenças individuais ocorrem graças a diversos fatores, entre os quais a personalidade e as aptidões. Neste sentido explique o que vem a ser aptidão e como as organizações se utilizam delas? R: A aptidão representa uma predisposição ou a potencialidade de cada pessoa em aprender determinadas habilidades ou comportamentos. Assim, a aptidão é uma habilidade em estado latente ou potencial que pode ser desenvolvida ou não por meio de exercício ou prática, sendo classificada em: física – está relacionada com a capacidade física das pessoas; cognitiva (mental ou intelectual) – alguns especialistas têm utilizado, em geral, o termo aptidão cognitiva, em vez de inteligência, por ser mais preciso e provocar menos controvérsia sobre o papel dos fatores genéricos na aptidão mental, uma vez que o termo inteligência tem sido comumente utilizado de maneira vaga, com elevado valor social, o que dificulta a discussão de aspectos como idade, sexo e diferenças raciais. A aptidão física é composta de três dimensões principais, como: força muscular, resistência cardiovascular, qualidade do movimento. Um outro tipo de aptidão que diferencia as pessoas são as mentais ou intelectuais (cognitivas), que apresentam, basicamente, quatro dimensões: compreensão verbal, habilidade quantitativa, capacidade de raciocínio, visualização espacial. Algumas organizações utilizam testes de aptidão física para selecionar seus funcionários para trabalhos, como as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e algumas áreas da construção civil em que os cargos exigem força física e agilidade. A diversidade humana, marcada pelas diferenças individuais, tem levado as organizações, ao invés de tentar padronizar e tornar homogêneo o comportamento das pessoas, a incentivar a diferenciação, aproveitando essa variabilidade humana, a fim de produzir melhores resultados a partir disso. 2ª Questão: O processo de comunicação é um dos alicerces da sociedade humana, pois somos seres sociais que interagimos para satisfazer nossas necessidades. Dentro desta perspectiva, comente como a empatia atua nos processos de comunicação, em geral, e na vida organizacional em especial na atual sociedade do conhecimento. R: Empatia é uma condição psicológica que permite a uma pessoa sentir o que sentiria caso estivesse na situação e na circunstância vividas por outra pessoa. Ver o mundo com os olhos de nosso interlocutor. Ver inclusive a nós mesmos com os olhos dele. Não há duas pessoas com a mesma impressão digital, com as mesmas características da íris ou ainda com o mesmo registro de eletrocardiograma. Da mesma forma, não há duas pessoas que vejam o mundo, com a imensidão de detalhes que fazem parte dele, exatamente da mesma maneira. Ser empático não é ser simpático. A simpatia pressupõe solidariedade, enquanto a empatia pressupõe compreensão. A simpatia cria um envolvimento emocional que pode prejudicar o julgamento. A empatia estabelece uma comunicação eficiente. Quando não se cria empatia em uma relação, não ocorre verdadeiramente um diálogo, e sim dois monólogos simultâneos. As pessoas deveriam evitar isso a qualquer custo, pois o preço da comunicação unilateral é muito alto. É o fracasso. Na era do conhecimento, as empresas constroem e avaliam seu patrimônio baseadas em dois critérios: o capital financeiro e o capital intelectual. O financeiro deriva dos ativos contábeis e materiais. O intelectual leva em consideração os recursos humanos (habilidades, competências, sinergias), a estrutura (marca, patentes, cultura organizacional, banco de dados, modelos de gestão) e os clientes (conquista e manutenção do mercado). 3ª Questão: A fome é um problema ainda não solucionado em muitos países. A AVAL, órgão das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação diz que o desempenho da sociedade é fundamental, mas erradicar a fome, só ocorrerá se houver melhorias na distribuição de riquezas. Neste contexto, o Brasil é o vice-campeão mundial de concentração de renda. A partir desta premissa e baseado no material estudado na disciplina, responda que providências você considera que devam ser tomadas para erradicar as causas da fome no Brasil? R: Para erradicar as causas da fome, não basta criar políticas públicas de combate à fome e pobreza, é preciso solidariedade e compromisso humano. Deve-se romper com a artificial separação das chamadas ‘áreas’ econômicas e sociais. Não se pode esperar que a "área" social resolva o problema da pobreza enquanto a política econômica continua a promover a exclusão. As políticas públicas sociais não devem ser meramente paliativas e sim solucionadoras de causas. Além disso, na ausência de um projeto social mais articulado, as políticas sociais do governo não devem ser concebidas de forma fragmentada e implementadas de forma desarticulada. Além de uma maior preocupação da sociedade com a eqüidade na distribuição de renda, acreditamos que as políticas de combate à fome e pobreza e promoção da segurança alimentar devem ser pensadas como parte de um projeto alternativo de desenvolvimento, que tenha como eixo central a promoção de um crescente processo de inclusão social. Portanto, o combate à fome e pobreza implica em um amplo e sustentável processo de distribuição de riquezas, que, geralmente, deve se traduzir em: distribuição de renda, políticas de geração de emprego e renda, recuperação do poder aquisitivo dos salários, programas abrangentes de renda mínima etc; bem como reforma agrária, ampliação das políticas de apoio à agricultura familiar, acesso aos créditos rurais de produção e aos créditos urbanos de auto-gerenciamento, de forma desburocratizada e eficaz. 4ª Questão: Paises emergentes passaram a depender de forma critica da capacidade de inovação de sua indústria para manter a competitividade em uma realidade de economia globalizada. Neste sentido, o governo brasileiro tem tomado atitudes positivas para promover a inovação por toda a economia. Responda: Como se caracteriza a evolução histórica do INPI diante das políticas públicas de desenvolvimento econômico no Brasil? R: A evolução histórica do INPI dá-se por meio de sua adaptação à inovação tecnológica, sendo responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº. 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº. 9.609/98) . Criado no dia 11 de dezembro de 1970, pela Lei nº. 5.648 em uma época marcada pelo esforço de industrialização do país, o INPI pautava sua atuação por uma postura cartorial que se limitava à concessão de marcas e patentes e pelo controle da importação de novas tecnologias. Hoje, com a modernização do país, o INPI concentra esforços para utilizaro sistema de propriedade industrial não somente em sua função de proteção intelectual. Todo o trabalho de reestruturação, empreendido sobretudo a partir de 2004, tem como objetivo utilizar este sistema como instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. A reestruturação atendeu à necessidade de modernizar tanto os processos administrativos quanto as áreas fins, em especial as relacionadas às marcas e patentes. Os novos rumos da administração podem ser representados também pela criação, em 2004, da Ouvidoria e da Diretoria de Articulação e Informação Tecnológica. Os dois órgãos passaram a fortalecer os elos do Instituto com a sociedade, facilitando sobretudo o acesso às informações tecnológicas disponíveis no INPI e disseminando a cultura da propriedade intelectual. O processo de informatização, que deverá resultar em um INPI sem papel, alcançou seu maior avanço no dia 1º de setembro com o lançamento do e-marcas, sistema que permite que os pedidos de marcas possam ser feitos e enviados pela Internet, por meio de formulário eletrônico. Com este sistema, acrescido à contratação de 60 novos examinadores, o prazo para concessão de marcas será reduzido em 80%. No que se refere à cooperação institucional, o INPI procura consolidar seus laços com as principais instituições do Sistema Nacional de Inovação - associações empresariais, federações, universidades, agências de desenvolvimento. Com a Confederação Nacional da Indústria, o INPI busca a efetiva participação das empresas brasileiras nos programas de capacitação relacionados à propriedade intelectual. Voltada à micro e pequenas empresas, a parceria com o Sebrae tem se mostrado o melhor caminho para o incentivo às produções locais. Os reflexos dessa nova visão do INPI, mais moderna e atuante, são perceptíveis com a mudança nas posturas dos agentes econômicos do país. Este movimento é acompanhado, também, por uma participação ativa do Instituto nos debates e negociações em foros internacionais, buscando ampliar o conceito de propriedade intelectual de forma a promover condições de desenvolvimento para todos os países.
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