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A Condução de potenciais de ação no coração gera correntes elétricas que podem ser captadas por eletrodos colocados na Pele. Eletrocardiograma (ECG); *Três ondas são claramente reconhecíveis e acompanha cada batimento; *A primeira (onda P) indica a despolarização que causa a contração. Assim, uma fração de segundos depois que a onda P se inicia, os átrios se contraem; *A segunda (complexo ou onda QRS), representa a despolarização ventricular, ou seja a propagação do potencial de ação aos ventrículos. Pouco depois, os ventrículos começam a se contrair. *A terceira (onda T), indica a repolarização ventricular e ocorre um pouco antes que os ventrículos comecem a relaxar. (a repolarização dos átrios em geral não é evidente no ECG, porque é mascarada pelo grande complexo QRS. DÉBITO CARDÍACO Débito Cardíaco Frequência Cardíaca Volume Sistólico SNA SNS SNP Hormônios Ions Pré carga Pós-carga Contratilidade Nodo SA O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através de cada câmara ventricular. Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de sangue passa a retornar ao coração. O coração então, nessas ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através de seus ventrículos e evitando assim a ocorrência de uma estase sanguínea. REFLEXOS CARDÍACOS Efeito de Starling – Aumento da força de contração quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré- carga). Efeito Bowdich – Aumento da forca de contração quando ocorre aumento da frequência cardíaca. Controle da Atividade Cardíaca O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma intrínseca como também de forma extrínseca. Controle Intrínseco: • Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras. • Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o façam com uma maior força. • Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). • Aumentando o volume sistólico aumenta também,como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). Outra forma de controle intrínseco: Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC). Controle Extrínseco: • Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). •As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor- adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. Controle Extrínseco Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. Como consequência, redução considerável no débito cardíaco. Pressão arterial É a força propulsora responsável pelo fluxo sanguíneo, responsável por manter a perfusão tecidual. -Fatores determinantes: • PA= DC x Rvp • DC= Vs x Fc • Débito cardíaco é a quantidade de sangue que os ventrículos lançam nas artérias no intervalo de um minuto. • Resistência periférica é a modificação do diâmetro das arteríolas de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos. ▪Sistema renina-angiotensina Diminuição da Pressão arterial ↓ Renina(fator renal) ↓ Substrato de Renina → Angiotensina I (proteína plasmática) ⁄ Angiotensina II ⁄ \ Retenção Renal Vasoconstrição de Sal e Água \ ⁄ Elevação da Pressão arterial CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL: BARORREFLEXO Orgãos sensoriais: Baroceptores (arco aórtico e corpo carotídeo) Fibras Aferentes: N. Glossofaríngeo (IX) e N. Vago (X) Zona de Integração: Núcleo do Trato Solitário (NTS) Fibras Eferentes: Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático Orgãos efetores: Nodo Sinusal (simpático e parassimpático): resposta cronotrópica Miocárdio Ventrículo Esquerdo (adrenalina): resposta inotrópica Arteríolas (simpático e adrenalina): resistência periférica total Vênulas (simpático e adrenalina): retorno venoso Medula das glândulas Adrenais (simpático): secreção de adrenalina Funções Especiais da Circulação Sistêmica • As veias e suas funções Capazes de contrair e dilatar Presença de folhetos valvares Aumento da pressão venosa por semanas ou dias Provoca estiramento excessivo das veias Folhetos valvares não se fecham completamente Aumenta a pressão nas veias das pernas devido a insuficiência da bomba venosa Aumenta ainda mais o tamanho das veias, destruindo inteiramente a função das válvulas veias varicosas Complicações Úlcera varicosa
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