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Fichamento Liderança e Processos de Gestão

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
 
 
 
Roberto Pereira Serrão 
Matrícula: 201704147573 
 
 
 
 
 
 Trabalho da Disciplina 
 
 Liderança e Processos de Gestão 
 
Tutor: Prof. Marcelo Camacho Silva 
 
 
 
 
 
 
Belém - Pa 
2017 
 
 
 
 
 
 
Estudo de Caso: Cique Du Soleil 
 
Referência: DELONG. Thomas j; VINEETA. Vijayaraghavan. Cirque du Soleil. Harvard 
Busines School. 405 – P01. 06 abril de 2006. 
 
O texto transmite uma sensação de novidade quando apresenta a proposta do Cirque 
Du Soleil, mostra a resiliência de Laliberté quando trata dos impasses da equipe e do poder 
de mutabilidade do mercado. As fragilidades na forma de se administrar uma equipe tão 
miscigenada e, um crescimento quando trata de gerir o conhecimento e a rotatividade dos 
funcionários. Apresenta também uma flexibilidade com relação ao acolhimento de cada 
diferente situação e, ensina a transformar dificuldades em oportunidades. Ele é desenvolvido 
em partes que mostram à história, o produto, a experiência dos artistas, o desafio, a 
experiência dos funcionários, a vida durante as turnês, a experiência dos clientes, a vida no 
escritório central e finaliza com os problemas e planos. 
Fundado em 1984 por uma trupe de artistas de rua como “Le Club Des Talons Hauts” 
e seu atual presidente e CEO Guy Laliberté. Tiveram o seu primeiro festival em uma cidade 
perto de Quebec City no Canadá. Neste mesmo ano trabalhavam 73 pessoas para o Cirque 
du Soleil e no final de 2001 este número já ultrapassava 2100 funcionários no mundo todo, 
incluindo mais de 500 artistas. De 1984 a 1989 foi assistido por 270.000 pessoas. Em 2001, 
quase 6 milhões e 2002 já haviam apresentações em cartaz em quatro continentes. Isto 
retrata um alto crescimento organizacional, estrutural e quadro de pessoas, “disfarçados” 
sobre as luzes e fantasias, concretizando o sonho de qualquer administrador. 
Notadamente, a proposta circense do Cirque Du Soleil foi um diferencial para uma 
virtuosa experiência que, trazia como proposta um circo sem animais, com pessoas de várias 
nações e de culturas diferentes, ou seja, valores muito diversificados, contudo, falava-se a 
mesma língua naquele ambiente, a linguagem da arte. Artistas criativos eram contratados 
para serem criativos em um mundo que fomentava constantes mudanças e encontravam-se 
novos desafios a cada nova apresentação. Transcendia fronteiras e costumes. Muito embora, 
era esperado que tais variáveis implicassem diretamente no modelo de gestão a ser adotado 
para consolidar a médio e longo prazo os resultados que o Cirque Du Soleil buscava. 
 
 
 
 
 
Uma das estratégias de Laliberté foi o de descentralizar a administração do Cirque 
Du Soleil em três divisões regionais. Uma na América do norte, uma segunda na Ásia e a 
outra na Europa. Entretanto, esse modelo não funcionou, voltando a ser centralizado em 
Montreal. Laliberté era criativo, carismático, sóbrio e mantinha a resiliência quanto à sua 
administração e costumava transformar as dificuldades em oportunidades. Na crescente 
trajetória do Cirque Du Soleil alguns funcionários diziam que, os espetáculos não eram 
originais quando comparados a outros espetáculos. Algumas turnês tiveram pouco sucesso e 
pouco rendimento. Os custos aumentavam à medida que as turnês estavam se 
desenvolvendo. Na América do Norte a preocupação com a saturação era um risco iminente, 
a diversificação de inclusão de outros tipos de produtos, concorrência, preço dos ingressos, 
Captação de novos membros, a reinvenção dos espetáculos, a possibilidade de desgastar a 
imagem do Cirque e, como levar o Cirque Du Soleil ao público de renda mais baixa. Essas 
eram algumas dificuldades que a gestão precisou encarar para conseguir prosseguir. O 
planejamento estratégico foi uma peça atuante para resolver tais impasses entre os membros 
da equipe e, do Cirque para com o mercado. O fator humano juntamente com a 
engenhosidade desses e, sendo amparados pela ótima gestão que soube ponderar e 
conseguir superar as adversidades trouxe um folego renovado e uma forma de transformar 
cada situação vulnerável em um crescimento exponencial do conhecimento, que foi 
empiricamente favorável ao grupo. 
Laliberté protagonizou cada momento do Cirque Du Soleil, momentos bons, 
momentos bastante delicados e uma gama de outros impasses. Conseguiu educar o 
crescimento econômico e midiático do Cirque Du Soleil. Mostrou-se capaz de gerir o leque do 
conhecimento disponível na equipe do Cirque Du Soleil e, na alta rotatividade dos 
funcionários aprendeu a mensurar pontos importantes a serem considerados, tanto na 
engrenagem que traz o funcionamento dos espetáculos. Ou seja, seus artistas e na 
importância que estava por detrás desses. Como a família, o conforto e crescimento dentro 
do ambiente circense, sem tentar engessá-los. Tudo isso sem abrir mão dos resultados 
econômicos e do crescimento financeiro de cada participante desse espetáculo. 
O público se tornou um fiel mensurador e agregador de resultados. A emoção, o 
agradecimento de cada espectador e a espera pelo retorno de um novo show com uma 
nuance renovada, forneceu a esse circo uma garantia de crescimento contínuo e um 
 
 
 
panorama fundamentado na qualidade, sólido e ao mesmo tempo, cativante, transformando o 
Cirque Du Soleil em um exemplo que dificilmente se mostrará esquecido no mundo em que 
atua.

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