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panorama da piscicultura

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Panorama da Piscicultura 
Profa. Ianna Fernandes 
Universidade Federal do Ceará 
Centro de Ciências Agrárias 
Departamento de Engenharia de Pesca 
1 
CAPTURA DO PESCADO – PRODUÇÃO X AQUICULTURA 
2 
Aquicultura x Pesca 
3 
4 
BRASIL 
5 
Potencial aquícola do Brasil 
6 
TILAPICULTURA 
 A tilápia é uma espécie de peixe de grande interesse mundial, sendo a mais 
cultivada no Brasil, ocupando a segunda colocação mundialmente. 
1. Rusticidade; 
2. Tolerância a baixos níveis 
de amônia dissolvidos na 
água; 
3. Rápido crescimento; 
4. Boa conversão alimentar; 
5. Consumo de ração artificial 
desde a fase larval. 
7 
 Tilápia é a designação genérica de um grupo de peixes que abrange cerca de 
70 espécies, pertencentes a 4 gêneros: Oreochromis, Sarotherodon, Tilápia e 
Danakillia; 
 
 As tilápias de importância comercial estão divididas em três principais grupos 
taxonômicos, distinguidos basicamente pelo comportamento reprodutivo; 
 
 São eles as do gênero Tilápia spp (incubam seus ovos em substratos), 
Oreochromis spp (incubam os ovos na boca da fêmea) e Sarotherodon spp 
(incubam os ovos na boca do macho ou de ambos); 
 
 A área de distribuição geográfica natural da tilápia do Nilo, Oreochromis 
niloticus, é o Leste Africano (bacia do Rio Nilo), o Congo e o Oeste Africano 
(bacias dos Rios Níger e Senegal), sendo, a partir daí, disseminada pelo homem 
para Israel, Sudoeste Asiático (Indonésia, Filipinas, Formosa), para o EUA 
(Alabama e Flórida) e, ainda, para a América do Sul (Brasil, México e Panamá). 
TILAPICULTURA 
8 
 A primeira espécie de tilápia introduzida no Brasil foi a Tilapia 
rendalli (tilápia do Congo) no Estado de São Paulo, em 1953. 
 
Na região Nordeste, em 1971, foram introduzidas Oreochromis 
niloticus (tilápia do Nilo) e O. urolepis hornorum (tilápia de 
Zanzibar) 
TILAPICULTURA 
Tilapia rendalli 
9 
 O avanço da tilapicultura no mundo inteiro está levando a uma intensificação 
dos cultivos, provocado principalmente pela diminuição da pesca marinha e 
maior procura pelo pescado devido às qualidades saudáveis de sua carne. 
 
 Um dos sintomas dessa intensificação é a busca por linhagens de 
desempenho superior. 
 
 Várias linhagens de tilápia nilótica (Oreochromis niloticus, Linnaeus, 1757) 
têm surgido no mundo, dentre estas a Tailandesa ou Chitralada e a Genomar 
Supreme, que vêm merecendo especial atenção devido a seu comportamento 
dócil e elevado potencial de produção. 
TILAPICULTURA 
Linhagem Chitralada – Introduzida no 
Brasil em 1971 
Tilápia sem melhoramento genético 
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TILAPICULTURA 
Linhagem Genomar Supreme 
 A intensificação da produção desta espécie no Brasil e o estabelecimento pelo 
Ministério da Agricultura de um programa de desenvolvimento da cadeia 
produtiva, principalmente para combater a importação de pescado, têm 
demandado pesquisas por linhagens geneticamente melhoradas e adaptadas aos 
nossos ambientes; 
 
 Tilápia do Nilo, Chitralada, com 
origem na Costa do Marfim, foram 
introduzidas no Brasil em 1971 
na Estação de Piscicultura do DNOCS 
em Pentecoste – CE. 
Linhagem GIFT (Genetically Improved Farmed 
Tilapia) 11 
TILAPICULTURA 
 Vários fatores devem ser considerados na escolha da linhagem de tilápia a 
ser cultivada, tais como: 
 
1. adaptabilidade e tolerância a diferentes ambientes; 
2. facilidade de reprodução em cativeiro; 
3. elevada taxa de crescimento; 
4. característica da carcaça e de carne compatível com as exigências da 
indústria de processamento e do consumidor final. 
 
 A aquicultura ainda apresenta deficiências em relação à falta de 
padronização do produto para o consumidor, o que acarreta dificuldades 
quanto às características de sabor, presença ou não de espinhas, forma de 
preparo e valor nutricional. 
 
 Se o produto tiver boa apresentação (postas ou filé) e embalagem (com 
especificação do produto), torna-se mais fácil o trabalho de marketing e, 
consequentemente, a colocação do pescado no mercado. 
12 
TILAPICULTURA 
 Para a indústria, a qualidade do pescado é fator imprescindível para 
definição dos processos de preparação do produto e dos tipos de cortes. 
 
O rendimento de filé, além da eficiência das máquinas filetadoras e/ou 
destreza manual do operário, depende de algumas características intrínsecas à 
matéria prima, como a forma anatômica do corpo, tamanho da cabeça e peso 
dos resíduos (vísceras, pele e nadadeiras). 
 
 Várias pesquisas têm demonstrado influência do peso de abate sobre o 
rendimento de carcaça e de filé em tilápias do Nilo. 
 
 Tilápias com peso superior a 400 g, são as mais indicadas para abate, pois os 
rendimentos obtidos para as partes comestíveis são superiores. 
13 
TILAPICULTURA 
 Apenas no início da década de 90 a tilapicultura começou a ganhar 
importância nos estados do Sul e Sudeste do país após o desenvolvimento da 
técnica de reversão sexual (masculinização) dos alevinos; 
 
 A introdução da tilápia tailandesa (ou chitralada), em 1996, melhorou o 
desempenho na engorda; 
 
 A linhagem “Chitralada” foi sendo utilizada substituindo as matrizes não 
melhoradas que vinham sendo usadas nos cultivos; 
 
 A criação de tilápias em tanques-rede de pequeno volume e alta 
densidade começou a ser empregado e possibilitou a expansão da 
tilapicultura nos reservatórios de São Paulo, Paraná e Minas Gerais; 
 
 Em 1999 a criação de tilápias em tanques-rede aos reservatórios do Rio 
São Francisco; 
 
 Após o festival de Tilápias em Paulo Afonso – BA ocorreu a expansão da 
técnica de criação de tilápias em tanques-rede. 
 14 
TILAPICULTURA 
Tanques-rede 
Viveiro escavado 
Tanques de alvenaria 
15 
TILAPICULTURA 
 Até o ano de 2000 o Paraná liderava a produção nacional de tilápias ; 
 
 Em 2003, produziu 20% das 60000 toneladas de tilápias cultivadas no Brasil; 
 
 A reversão sexual foi fundamentada para viabilizar a produção comercial de 
tilápia no Brasil; 
16 
TILAPICULTURA 
 No Brasil a tilápia é produzida basicamente em tanques de terra (viveiros) e 
em tanques-rede de pequeno volume; 
 
 O peso comercial de 600 g a 1 kg é atingido em 6 a 10 meses; 
 
 Os produtores utilizam ração com 32% de proteína a um custo de entre R$ 
1,10 a 1,50/kg; 
 
 O preço dos alevinos pós-revertidos (cerca de 3 cm) variam entre R$ 55 a 
110/mil 
17 
 Temperaturas abaixo de 12 oC e acima de 42 oC são letais. A 
desova é estimulada entre 22 oC e 24 oC; 
 
 Quando esta é inferior a 15 °C, pouco se alimenta e não se 
reproduz; 
 
 Adaptando-se melhor em clima onde a temperatura varie entre 
l8 °C e 28 °C; 
 
 As tilápias ingerem uma grande variedade de alimentos naturais, 
incluindo plâncton, folhas verdes suculentas, organismos bênticos, 
invertebrados aquáticos, larvas de peixes, detritos e matéria 
orgânica em decomposição. 
TILAPICULTURA 
ADAPTAÇÃO EM ÁGUAS TROPICAIS 
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TILAPICULTURA 
 A reversão sexual é de fundamental importância para o cultivo racional da 
tilápia do Nilo; 
 
 Obtenção de indivíduos machos para a engorda; 
 
 Evitando problemas provenientes dos gastos energéticos com a cópula e 
desova; 
 
Excesso populacional nos viveiros; 
 
 O macho cresce mais que a fêmea; 
 
 A prática de reversão sexual garante mais 99% 
de reversão; 
 
 Utilização de 60 mg de 17 – α –metiltestosterona/kg de ração durante 30 dias. 
Reversão sexual 
19 
 Capacidade de se reproduzir em cativeiro; 
 
 Em torno de 50 g, podem iniciar sua vida reprodutiva, desviando elementos 
plásticos (proteínas) e energéticos (lipídios e carboidratos) para a reprodução em 
detrimento do crescimento. 
 
 Desovam naturalmenteà temperaturas superiores a 20°C, a cada 50 ou 60 dias. 
 
 De acordo com o seu tamanho, cada fêmea pode gerar de 100 a 500 alevinos, 
prejudicando a produção final por competição por alimento e oxigênio e 
consequente heterogeneidade da população; 
 
 Estes fatores tornam esta estratégia de produção inaceitável comercialmente, 
agravada ainda pelo fato de que ao final, o peso das fêmeas representa de 50 a 70 % 
o peso dos machos. 
Por quê fazer reversão sexual? 
TILAPICULTURA 
20 
TILAPICULTURA 
 Para que ocorra a completa reversão de sexo nas espécies apresenta duas 
condições básicas: 
 
a) O hormônio esteróide deve ser administrado no estágio indiferenciado 
das gônadas, passando pelo estágio de diferenciação; 
 
b) Deve-se adequar a dose e o tipo de hormônio a ser utilizado. O modo 
mais eficiente de administração é a adição do hormônio à ração das 
larvas e 17-α- metiltestosterona é o hormônio mais utilizado. 
 
 A imersão de larvas em solução hormonal e a injeção de soluções 
hormonais na cavidade peritonial da fêmea, embora apresentando resultados 
menos eficientes. 
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TILAPICULTURA 
VANTAGENS DA REVERSÃO SEXUAL 
 A técnica apresenta as seguintes vantagens: 
 
a) A reprodução das tilápias em tanques é minimizada ou eliminada; 
 
b) As fêmeas não são desprezadas como no método de cultura monossexo de 
machos sexados; 
 
c) É obtida produção mais alta de peixes devido ao melhor crescimento dos 
machos; 
 
d) Pode ser empregada uma alta densidade de estocagem no tratamento dos 
peixes durante a reversão; 
 
e) O método não é muito trabalhoso ou oneroso; 
 
f) Acelera o crescimento em 2 ou 3x mais rápido; 
 
g) Elimina a maturidade precoce em machos. 
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TILAPICULTURA 
DESVANTAGENS DA REVERSÃO SEXUAL 
a) os resíduos dos esteróides administrados são carcinogênicos e podem afetar a 
consumidores; 
 
b) a indução hormonal da reversão sexual pode se tornar um processo 
estressante e resultar em baixas taxas de sobrevivência; 
 
c) a reversão sexual pode retardar a maturidade sexual e reduzir a fecundidade 
dos peixes; 
 
d) altas dosagens pode levar a esterilidade, reversão sexual paradoxal e 
supressão do crescimento; 
 
e) mais de 99 % dos hormônios administrados são metabolizados e liberados 
dentro de poucas horas ou dias nas águas de cultivo, sendo assim, em grande 
escala a reversão sexual pode se tornar uma técnica capaz de poluir o ambiente. 
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TILAPICULTURA 
 A administração do hormônio é feita via oral através da alimentação e o 
processo deve ser iniciado antes que o tecido da gônada primitiva tenha se 
diferenciado em tecido ovariano, o que em Oreochromis spp. em águas com 
temperaturas de 24 a 28 oC, se dá na 3a ou 4a semanas após a eclosão, com 
tamanhos variando de 11 a 14 mm. 
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 O esteróide 17-α-metiltestosterona é eliminado logo após o término do 
tratamento, não sendo mais encontrado em peixes de 1 g. 
 
 Sugerindo não haver nenhum dano ao consumidor já que o peixe é criado 
muitos meses sem esteróides antes do abate. 
 
 A venda de tilápia tratada com esteróides não é aprovada pelo Food and 
Drug Administration (FDA) e tecnicamente a tilápia tratada com esteróides em 
qualquer estágio do seu ciclo de vida é ilegal para ser vendida nos EUA, 
embora centenas de toneladas de tilápias tratadas com esteróides, quando 
larvas, são atualmente comercializadas nos EUA. 
 
 Um grande número de agências educacionais e governamentais trabalham 
junto ao FDA para desenvolver as evidências necessárias para a aprovação do 
uso do esteróide na reversão. 
TILAPICULTURA 
Resíduos de hormônio??? 
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TILAPICULTURA 
 O peso comercial da tilápia no Brasil está entre 400 e 500g, o que pode ser 
alcançado com 6 a 8 meses de criação; 
 
 Sua carne é branca, com boa textura e sabor excelente; 
 
 Permite a obtenção de filés de alta qualidade, bom tamanho, carne firme com 
poucas espinhas, bom sabor e excelente para consumo fresco, desidratado, 
salgado ou defumado. 
 
 É uma espécie quase que totalmente livre de parasitas e resistente às 
enfermidades. 
 
 Pode ser utilizada em cultivos extensivos, semi-intensivos e intensivos, tanto 
em situações de monocultivo como em policultivo. 
 
 É de fácil captura com anzóis e, assim, muito apreciada na pesca esportiva 
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TILAPICULTURA 
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TILAPICULTURA 
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TILAPICULTURA 
Tanques-rede de 380 a 1600 m3 Tanques-rede de 6 a 30 m3 
 Os empreendimentos de médio porte vêm utilizando tanques-rede de 6 x 6 
m ( 70 m3 de volume); 
 
 Muitas são as alternativas empregadas para a retirada dos peixes d’agua e 
cada uma delas adequada ao mercado que se destina; 
 
 O peixe pode ser comercializado vivo ou abatido na fazenda. 
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TILAPICULTURA 
 Aumento do consumo de tilápias pela diminuição do “off-flavour” ; 
 
 O uso de rações de boa qualidade; 
 
 Uso de tanques-rede; 
 
 Monitoramento da qualidade da água; 
 
 
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TILAPICULTURA 
 Muitas espécies e linhagens de tilápia são eurialinas, o que lhes confere a 
capacidade de adaptação a ambientes de diferentes salinidades; 
 
 Podendo ser cultivadas tanto em água doce, salobra ou salgada. 
 
 Em diversos países o cultivo de tilápias em águas estuarinas e marinhas tem sido 
avaliado em caráter experimental e, em alguns locais, já se consolidou como 
atividade comercial. 
 
Híbrido de Oreochromis spp. 
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 Tilápias cultivadas em águas salobras e salgadas não apresentam 
problemas com off-flavor e sua carne geralmente se assemelha em sabor à 
carne de peixes marinhos. 
 
A textura (firmeza) da carne também é superior a observada em tilápias 
cultivadas em água doce; 
 
 O cultivo de tilápias nestes ambientes pode resultar em produtos 
extremamente atrativos (quanto ao aspecto visual, sabor e preço) para atuar 
em um nicho de mercado hoje (sub) abastecido com espécies marinhas de 
alto valor, como os pargos rosado e vermelho, o robalo, a garoupa, entre 
outros. 
 
TILAPICULTURA 
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TILAPICULTURA 
 No mundo são reconhecidas mais de 70 espécies de tilápias. No entanto, 
apenas quatro delas contribuem de maneira significativa para a composição do 
pool genético de tilápia hoje utilizado nos cultivos comerciais em todo o mundo: 
Oreochromis niloticus Oreochromis mocambicus 
Oreochromis ornorum Oreochromis aureus 
Tilápia vermelha da Flórida 
Tilápia vermelha de Taiwan 
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Sanidade nos cultivos 
 A tilápia é hoje a principal espécie da aquicultura brasileira sendo 
cultivada do Sul ao nordeste; 
 
 Os cultivos que evoluíram inicialmente em tanques escavados; 
 
 Grande expansão com a adoção da tecnologia em tanques-rede; 
 
 Ao mesmo tempo da expansão do cultivo em tanques-rede vem o 
crescimento da ocorrência de doenças bacterianas; 
 
 A utilização de vacinas é uma alternativa; 
 
 Em 2011 uma empresa conseguiu o registro para comercialização de 
vacinas específicas contra o Streptococcus; 
 
 Existem outras bactérias que podem prejudicar os cultivos; 
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VACINAÇÃO DE TILÁPIAS 
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Tecnologia do salmão aplicada à tilapicultura 
 Os tanques-rede de grande volume vêm alterando a paisagem nas áreas de 
produção de tilápia no Brasil; 
 
 Unidades de 380 a 1600 m3 já estão sendo utilizados em Pernambuco e São 
Paulo. 
 
 Menor custo de produção na implantação ; 
 
 Possibilitam mecanizar a alimentação, a classificação e a despesca, reduzindo 
o uso de mão de obra nos empreendimentos; 
 
 O controle da produção e dos estoques fica mais simplificado; 
 
 Empresas com capital necessário para importar do Chile e de outros países; 
 
 Além dos equipamentos necessários para as operaçõesde alimentação, 
classificações e despescas. 
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Tecnologia do salmão aplicada à tilapicultura 
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Tecnologia do salmão aplicada à tilapicultura 
 Diferenças de tecnologia entre os sistemas de cultivo: 
 
1. Densidade de cultivo; 
 
2. Biomassa econômica; 
 
3. Estratégias de alimentação (frequência de alimentação e 
características da ração); 
 
4. Manejo das classificações; 
 
5. Estratégias de despescas; 
 
6. Técnicas de abate. 
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Utilização de tanques-rede 
 Potencial na utilização de tanques-rede de grande volume para o cultivo em 
grande escala; 
 
 O uso de tanques-rede de pequeno volume ainda continuam sendo a 
melhor opção para os empreendimentos de pequeno porte; 
 
 O cultivo de tilápias não precisa da mecanização do manejo de alimentação 
e despesca; 
 
 
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Araipama gigas 
 Um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. 
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Cultivo de outras espécies 
 No cultivo de pirarucu ainda está sendo desenvolvido tecnologias que 
possibilite o cultivo em escala industrial; 
 
 Os avanços ainda são pequenos diante do grande potencial de cultivo e 
mercado da espécie; 
 
 Ainda há um grande componente de risco nas iniciativas de criação do 
pirarucu em escala industrial; 
 
 Os gargalos de tecnologia de cultivo do pirarucu: controle na eficiência da 
reprodução, a oferta de rações de melhor qualidade e os aspectos a sanidade na 
criação. 
 
 Deverá haver uma oferta regular de rações eficientes para esta espécie. 
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Cultivo de outras espécies 
 No cultivo de pirarucu ainda ocorre mortalidades súbitas nas alevinagens e 
na engorda devido os problemas com doenças; 
 
 A reprodução ainda é preciso tornar o processo mais previsível; 
 
É preciso utilizar inovações nas instalações e nos procedimentos de forma a 
viabilizar a coleta da massa de ovos; 
 
 Tecnologias para manejo de pós-larvas e alevinos; 
 
 
 
 
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Cultivo de outras espécies 
 O potencial de outras espécies que podem ser cultivadas; 
 
 O tambaqui foi um dos principais destaques da aquicultura mundial em 2011; 
 
 
Colossoma macropomum 
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Cultivo de outras espécies 
 O início amador da criação do tambaqui no Brasil levou a 
produção de peixes pequenos e com alto teor de gordura; 
 
 O pouco controle das condições de criação: 
 
1. Densidades elevadas de estocagem; 
 
2. Deterioração da qualidade de água (eutrofização e florações 
intensas de algas; 
 
3. Problemas com off-flavour; 
 
4. Fatores que acentuaram a aversão a carne do tambaqui. 
 
 
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Cultivo de outras espécies 
Pelo fato de se assemelhar ao pintado na aparência e nas características da 
carne (que também é clara, sem espinhas intrarnusculares de textura firme e 
de excelente qualidade) e apresentar preço mais competitivo, o "genérico" 
amazônico rapidamente emplacou no mercado. 
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