RELATÓRIO -05

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Universidade Estácio de Sá 
Disciplina: Microbiologia- Prática 
Professora: Dulce Daltro 
Alunos: 
 MICROBIOLOGIA PRATICA
 Relatório -05
Cultura de material de orofaringe para pesquisa de Staphylococcus aureus e Estreptococos.
 Rio de Janeiro – RJ 2013
Objetivo
Cultura de material de orofaringe para pesquisa de Staphylococcus aureus e Estreptococos.
Material utilizado
Sabão, papel toalha e álcool. (Para antissepsia das mãos).
Swab estéril 
Luvas de procedimentos 
 01 abaixador de língua descartável 
Bico de Bunsen (área de segurança)
Estufa a 37 ºC
Ágar Monitol- (salgado) – contem 10% NACL – Seletivo para Staphylococcus aureus.
Ágar Sangue – (contém 5% de hemácias de carneiros.) – Permite o crescimento de ampla variedade de microrganismo; Permite observar se há atividade hemolítica. 
Alça microbiológica 
Placa de vidro 
Introdução
Os estafilococos são cocos Gram-positivos, para o teste de catalase, que tendem a formar agrupamentos semelhantes a cachos de uva, devido aos seus arranjos irregulares. São bactérias anaeróbias facultativas de fácil crescimento.
Dentre os agentes de infecção hospitalar, o Staphylococcus aureus é o microrganismo com maior índice de morbidade e mortalidade, podendo causar endocardite, osteomelite, meningite e choque tóxico, gerando febre, hipotensão, vertigem, descamação, vômito, cefaleia, faringite.
O principal reservatório do Staphylococcus aureus na natureza é o ser humano. Cerca de 70% da população carrega essa bactéria em seu vestíbulo nasal em algum momento da vida. 
A preocupação maior é que quando esses microrganismos invadem indivíduos imunocomprometidos, como é o caso dos pacientes internados nas UTIs, podem causar danos graves que podem culminar com a morte do indivíduo. Diante desta situação é que o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), tais como máscara e luvas, faz-se necessário no momento da realização de quaisquer procedimentos para evitar a contaminação. 
 Procedimentos
 Material Coletado da Orofaringe 
Etapa 01- Antes de iniciar a coleta, foi realizado antissepsia das mãos; calçou as luvas de procedimentos para dar inicio a coleta de orofaringe da aluna. Com auxilio de um abaixador de língua pressionou a língua para baixo e com Swab estéril fez a coleta na superfície da garganta passando o Swab pelas amígdalas, com bastante cuidado para não tocar a língua para que não haja contaminação do material. 
Observação:
A saliva deve ser evitada enfim de evitar crescimento excessivo ou inibir o crescimento da bactéria coletado na orofaringe.
Outra forma de contaminação é a conversa na hora da coleta, Por isso deve-se evitar falar na hora da coleta. 
É importante o material ser coletado próximo ao bico de Bunsen para ter a máxima garantia que o material coletado não ficou exposto ao meio ambiente. 
Etapa 02 - Ao finalizar a coleta da orofaringe a aluna imediatamente foi para área de segurança (bico de Bunsen) Com o Swab coletado na orofaringe, fez estrias na superfície do ágar sangue, técnica de semeadura para esgotamento. 
Com o mesmo Swab que contem o material coletado, fez estrias na superfície do ágar Monitol, técnica de esgotamento. No final as duas placas de ágar sangue e gar monitol ficaram incubadas à estufa a 37 ºC por 48 horas.
Resultados
Placa de Agar Sangue – Identificou Staphylococcus aureus. Positivo Para Catalase.
Agar Sangue cuja coloração era vermelho, com a reação hemolítica ativa apresenta agora um fundo esverdeado; aspecto brilhante e colônias cremes. O teste hemolítico permitiu observar a atividade para hemólise Parcial Alfa. 
Teste de Catalase - A amostra usada foi do ágar sangue. Para pegar as colônias do ágar sangue usou a alça microbiológica, e fez a transferência das colônias de bactérias para placa de vidro, passou a placa de vidro umas duas vezes sobre o bico de Bunsen para fixar as colônias. Colocou sobre as bactérias uma gota de reativo (água oxigenada). Observou imediatamente a formação de borbulhas. O que ficou evidente que o teste foi positivo para catalase. 
 Observação: 
Antes de pegar a amostra, passar alça microbiológica no bico de Bunsen, esperar esfriar um pouco, para não destruir as colônias. 
A retirada das colônias foram feitas com cuidado para não carregar resíduo, porque o ágar sangue contém catalase (nos eritrócitos) e pode dar uma reação falso positiva.
Placa de Agar Monitol - Seletivo para Staphylococcus aureus. houve crescimento de pequenas colônias ; com coloração amarela e aspecto brilhante.
Conclusão
 Ágar sangue – meio rico e não seletivo, diferencial para a hemólise, nele crescem a maioria dos Gram negativo e Gram positivo, presença de hemácias divide as bactérias que agridem ou não as hemácias – Padrão hemolítico. É utilizado para o cultivo de diversas bactérias, entre outras Staphylococcus.
 Teste Hemolítico - Realizada em meios que contém sangue. Permitem identificar bactérias através do tipo de hemólise realizada. 
 METABOLISMO BACTERIANO (PROVAS BIOQUÍMICAS)
A investigação das atividades metabólicas das bactérias “in vitro” é chamada de Provas Bioquímicas e servem para auxiliar o microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou leveduras através da verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado substrato, pela ação das enzimas de um dado microrganismo. Como muitas vezes um determinado microrganismo possui um sistema enzimático específico, promovendo transformação bioquímica específica, as provas bioquímicas podem ser utilizadas na prática para a sua caracterização.
Para a realização das provas bioquímicas é necessário utilizar meios de cultivo especiais contendo o substrato a ser analisado e fornecer ao microrganismo as condições nutritivas e ambientais necessárias ao seu desenvolvimento. 
Objetivos: executar e interpretar os resultados e as transformações metabólicas ocorridas em algumas provas bioquímicas empregadas para identificação de bactérias.
Uma das provas bioquímicas: 
 Produção de catalase - Todos os Staphylococcus produzem catalase , que catalisa a conversão do peróxido de hidrogênio tóxico em água e oxigênio . O peróxido de oxigênio pode acumular-se durante o metabolismo bacteriano é após a fagocitose.