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Trabalho Investigação Geotécnica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE MECÂNICA DOS SOLOS II - INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
Caio Antunes da Silva
Jéssica de Oliveira dos Santos
Barra Mansa
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE MECÂNICA DOS SOLOS II 
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
RELATÓRIO DE SONDAEM A PERCUSSÃO
NBR 6484/2001
Caio Antunes da Silva
Jéssica de Oliveira Santos
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Barra Mansa – Campus Cicuta, como forma de ampliar o conhecimento dos discentes acerca da investigação geotécnica na construção civil e a importância da programação de sondagem nas edificações, sob a orientação da Prof. Fernanda Vescovi.
Barra Mansa
2017
Resumo
O presente trabalho visa apresentar os preceitos da investigação geotécnica feita para o reconhecimento dos solos, suas características geotécnicas, a identificação de características geométricas e estruturais, que fornecem parâmetros para projetos e análises da edificação e seu entorno. A caracterização geotécnica dos solos foram feitos para fins de obtenção de parâmetros de resistência ao cisalhamento, assim como sua consistência, compacidade relativa e ângulo de atrito . Quatro furos foram definidos para a compilação de resultados do relatórios de sondagens tipo SPT (Standard Penetration Test), buscando-se destacar aspectos que diferenciem geotecnicamente as zonas consideradas. A investigação evita que as informações sejam mal interpretadas, que o projeto possa atrasar, sair de forma inadequada, inibe ainda o aumento dos custos, problemas ambientais, rupturas e até mesmo patologias estruturais. Sendo assim, a investigação geotécnica minimiza os riscos e custos e, ainda, resguarda a sociedade e a natureza. Os resultados das chamadas prospecções podem ser utilizados em diversas áreas tais como na Engenharia Civil, Engenharia de Minas, Geologia, Mineralogia, Pedologia, entre tantas outras. O trabalho em questão tem como objetivo, discutir sobre a investigação geotécnica, tratando especificamente da importância da sondagem à percussão de simples reconhecimento do subsolo e resultados.
Índice
Introdução ........................................................................................................1
Definições ..............................................................................................1
Breve histórico .......................................................................................1
Objetivo..................... .......................................................................................2
Procedimento............ ........................................................................................3
Simulação de Relatório: Sondagem a Percussão...............................................4
Proposta de Apresentação .................................................................................5
Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 01.................................6 
Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 02....................7
Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 03....................8
Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 04....................9
Programação de Sondagem...........................................................................10
Memorial de Cálculo...........................................................................10
Determinação da Profundidade..........................................................10
Determinação Espaçametos e Furos....................................................11
Cálculo dos Parâmetros Geotécnicos.............................................................12
Compacidade e Consistência...............................................................12
Cálculo da Tensão Efetiva...................................................................12
Consistência da Argila Arenosa...........................................................13
 Compacidade da Areia Grossa.............................................................13
 Compacidade da Areia Fina.................................................................13 
Ângulo de Atrito.............................................................................................14
Ângulo de Atrito das Areias................................................................14
Ângulo de Atrito da Areia Grossa..................................................................14
Ângulo de Atrito da Areia Fina......................................................................14
Compacidade Relativa.......................................................................................14
Compacidade Relativa das Areias........................................................14
Resistência ao Cisalhamento Não Drenado dos Solos Coesivos....................15
Resistência ao Cisalhamento da Argila Arenosa..................................15
Perfis Geotécnicos dos Boletins de Sondagem..............................................15
SPT01 – SPT02....................................................................................15
SPT02 – SPT03....................................................................................16
SPT03 – SPT04....................................................................................16
SPT01 – SPT04.....................................................................................17
SPT01 – SPT03.....................................................................................17
SPT02 – SPT04.....................................................................................18
 Conclusão.......................................................................................................19
Bibliografia......................................................................................................20 
Introdução 1
Definições
A investigação geotécnica deve ser conduzida de forma a obter informações como a natureza do solo, a identificação dos extratos dos perfis geotécnicos, a localização do nível da água, do manto rochoso e parâmetros como: resistência ao cisalhamento, compressibilidade, permeabilidade, ângulo de atrito, compacidade, consistência e etc...
Sendo a natureza do solo a sua origem geológica, seu histórico de aterros, drenagens, seus riscos de inundação e viabilidade na exploração mineral. A identificação dos extratos define a extensão, profundidade, composição da cada camada e a descrição detalhada do solo identificado.
Para a localização do nível da água temos a posição no lençol freático, suas possíveis variações e fluxos subterrâneos, já o manto rochoso determina a profundidade e características da rocha, principalmente suas fraturas e a qualidade em que se encontra.
Informações essas obtidas através de ensaio “in situ” no campo, com a sondagem de simples reconhecimento de solo com SPT como estabelece a NBR 6484, sendo considerado um dos meios mais econômicos de se fazer o reconhecimento da subsuperfície
e muito difundido entre as ciências da terra tais como a Geologia, Geotecnia, e mais recentemente, no campo dos estudos ambientais.
Breve histórico
As primeiras experiências de que se tem notícia envolvendo este ensaio no Brasil, remontam os fins da década de 1930 a partir da criação da Seção de Solos e Fundações do IPT. Dentre os responsáveis pelas repartições destaca-se o Engº Odair Grillo, incumbido dos ensaios de Fundações, que em 1938 cria uma seção dependente de Solos e Fundações (atividades geotécnicas). Com base em desenhos e especificações obtidos nos Estados Unidos pelo próprio Odair Grillo, a aparelhagem foi sendo desenvolvida na oficina mecânica do IPT. Em 1939, já eram treinadas turmas de sondadores para operarem os aparelhos. Quando o ensaio tomou corpo no meio nacional, a técnica foi descrita por Milton Vargas (1945), um dos assistentes de Odair Grillo, e publicada pelo IPT sob o título “Exploração do Subsolo para fins de Engenharia Civil”. Em 1979 a ABNT emitiu a norma MB-1211, “Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos”. Em 1980 foi renumerada NBR-6484.
Objetivo 2
Este trabalho se destina a elaboração e programação de sondagem pelos discentes, bem como o conhecimento sobre uma investigação geotécnica e suas fases, além de determinar as tensões admissíveis do solo para fins de edificação, elaboração dos perfis geotécnicos, seus parâmetros e a interpretação dos resultados obtidos pela execução de sondagem à percussão para fins de engenharia, de modo a se justificar com memorial de cálculo o desevolvimento do trabalho.
Procedimeto 3
Consiste de três etapas, a investigação inicial ou de reconhecimeto, investigação exploratória e a Investigação detalhada.
Na investigação inicial temos como foco, identificar o tipo de solo, a sondagem a percussão é também chamada de “Simples reconhecimento” ou, ainda, de “Sondagem SPT”, abreviação dos termos ingleses “Standard Penetration Test”, ou seja, “Teste de Penetração Padrão”. Este processo é muito usado para conhecer o subsolo fornecendo subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação e mensurar a carga que será suportada.
É nela que identificamos o histórico do solo, se é uma argila, uma areia, um aterro, se inunda quando chove, se é necessária fundação rasa, profunda, se contém matéria orgânica, como é seu entorno, e assim se faz a programação da sondagem para definir os furos, sendo assim indispensável a visita do engenheiro encarregado ao local da obra.
Já na investigação exploratória tem por objetivo o ensaio e consiste de duas fases, a perfuração do nível da água e coleta de amostras. A perfuração é feita através de um trado manual até o nível da água, enquanto não se encontra água, o avanço da perfuração é feita, em geral, com um trado espiral, ao chegar nesse nível, nota-se a data, hora e profundidade desse nível, a perfuração continua com o uso de trépano e circulação de água, processo denominado de “lavagem”, onde se coloca um mangote que através de uma bomba hidráulica que lava o furo, desagregando o material do fundo do furo, já a coleta da amostra é extraída desse furo nos últimos 45 cm.
Durante a perfuração, a cada metro de avanço é feito um ensaio de cravação do amostrador no fundo do furo, para medir a resistência do solo e coletar amostras.
O amostrador é cravado através do impacto de uma massa metálica chamada de martelo de 65 kg, através de uma roldana caindo em queda livre de 75 cm de altura. Nos últimos 45 cm solta-se o martelo de 15 cm em 15 cm, anotando o número de golpes para cada. O resultado do teste SPT será a quantidade de golpes necessários para fazer penetrar os últimos 30 cm do amostrador no fundo do furo.
Quando se faz necessário, fazemos a investigação detalhada, feita em casos de dúvidas, onde os resultados coincidem com os valores estimados, se os resultados não passam uma confiabilidade ou ainda quando se busca resultados mais precisos.
Sendo assim, simulamos a seguir um relatório de sondagem completo com estimativas dos perfis, por uma empresa fictícia da dupla e seus parâmetros geotécnicos.
Simulação de Relatório: Sondagem a Percussão 4
Local: Terreno destinado ao Polo de Cursos Técnicos e Profissionalizantes
 Rio de Janeiro, 01 de Junho 2017
Ao
SOBEU - Associação Barramansense de Ensino
A/C Setor de Pesquisas em Engenharia e Tecnologia
Volta Redonda - RJ
Prezados Senhores:
Atendendo a solicitação de V.Sas., estamos apresentando os resultados das sondagens a percussão de simples reconhecimento. Neste relatório são apresentados os resultados atravez de seções geológicas-geotécnicas, indicando as características dos solos perfurados e as posições dos níveis de água encontrados nos 4 pontos de sondagem a percussão, totalizando 56,80 metros de perfuração.
Sem mais para o momento, colocamo-nos ao inteiro dispor de V. Sas., para os esclarecimentos que se façam necessários e subscrevemo-nos,
Atenciosamente
 
 . 
Eng. Jéssica de Oliveira Santos
CREA/RJ 5016587436
 . 
Eng. Caio Antunes da Silva
CREA/RJ 5044581224
‘
Antunes Associados - Engenharia Civil Ltda – EPP
Rua Sebastião, 22–Barra Mansa–Rio de Janeiro–RJ–CEP:25982-000-Tel: (24) 3343-4520
Apresentação 5
O presente relatório faz parte das atividades de sondagem de simples reconhecimento com SPT , realizado pela empresa Antunes Associados - Engenharia Civil Ltda – EPP a pedido do solicitante SOBEU - Associação Barramansense de Ensino no terreno onde será implantado o Polo de Cursos Técnicos e Profissionalizantes.
Os métodos de sondagem e do ensaio SPT foram conduzidos com base nos procedimentos encontrados na NBR 6484/Fev2001 – Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio. Esta contratação foi realizada através da Licitação Nº 0004/2017 e Contrato Nº 75/2017.
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 Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 01 6
Obtivemos brevemente atravez do relatório de sondagem SPT, os seguintes perfis geotécnicos especificados e determinados em quatro furos, sendo eles: SP01, SP02, SP03, SP04.
Seguindo o roteiro de programação de sondagem, para SPT 01 temos:
Obs: conforme especificado em relatório, por ordem do contratante a perfuração foi paralizada na profudida de 15,45m.
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 7
 Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 02
A posição do nível d’água relacionada em cada relatório é determinada 24 horas, no mínimo, após o término de cada sondagem, sendo medida a partir da cota da “boca do furo”. É importante a sua verificação do lençol sob pressão, bem como a variação de suas cotas no período entre a execução das sondagens e a execução das fundações das obras.
Obs: conforme especificado em relatório, por ordem do contratante a perfuração foi paralizada na profudida de 11,45m.
Antunes Associados - Engenharia Civil
Ltda – EPP
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Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 03 8
Obs: conforme especificado em relatório, por ordem do contratante a perfuração foi paralizada na profudida de 11,45m.
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Sondagem de Simples Reconhecimento do Solo SPT 04 9
 
Obs: conforme especificado em relatório, por ordem do contratante a perfuração foi paralizada na profudida de 18,45m.
Os números de golpes foi correlacionado, pela prática corrente dessas sondagens, com a consistência das argilas e com a compacidade das areias. Com algumas variações de dimensões e detalhes, esse é o tipo de sondagem utilizado até hoje no Brasil (VARGAS, 1996).
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 Programação de Sondagem 10
Memorial de Cálculo
Determinação da Profundidade
Para os nossos cálculos, o perfil escolhido foi o SPT01, estaremos apresentando os dados a seguir:
Onde: q = Número de Pavimentos
 q = ˠ= Pesos Específicos Efetivo Médio
ˠ x M x B M = Coeficiente Decorrente dos 10%
 B = Menor Lado do Terreno
	 
	 Perfil SPT 01 
	Camada
	Solo
	ˠ (KN/m3
	1
	Argila Arenosa
	14,00
	2
	Areia Grossa
	18,97
	3
	Areia Fina
	19,00
 
 ˠ = 14,00 +18,97 + 19,00
 3
 ˠ = 17,32 KN/m3 
 
 7 = 2,02 
 1,73 x 0,1x 20 *Valores de peso específico de argilas e areias, tanto secos quanto saturados obtidos através de experiência, mediante notas de aula Mecânica dos Solos I. 
Onde:
 L = 30 = 1,5 L = Lado Maior
 B 20
 B = Lado menor
Onde:
 D = 1,6 D = Profundidade
 B B = Lado Menor
D = 0,9 x 20 = 18,00m ≅ 20,00m ( Adotado Múltiplo de 5, convenção usual)
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Determinação Espaçametos e Furos 11
Para nossos 600 m2 segudo a NBR são 3 furos para edifícios com áreas de 200m2 a 400m2 , e 1 furo a cada 200m2, ou seja, para nossa sondagem foram necessários 4 furos como mostra a figura abaixo.
	
	Antunes Associados - Engenharia Civil Ltda – EPP
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	Solicitante: SOBEU - Associação Barramansense de Ensino
	Área de Estudo: Rua 33, Vila Santa Cecília, Nº 10 – Volta Redonda - RJ
	Título: Programação de Sondagem
	Desenhista: Carlos Silva Data: 01/06/2017
SPT01-SPT02 = = 14,14m SPT01-SPT03 = 4 x 5,0 = 20,00m
SPT02-SPT03 = = 14,14m SPT02-SPT04 = 4 x 5,0 = 20,00m
SPT03-SPT04== 14,14m SP01-SP04== 32,31m
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 Cálculo dos Parâmetros Geotécnicos 12
Compacidade dos solos não coesivos e consistência dos solos coesivos.
Faz-se necessário os cálculos de tensão efetiva metro a metro para a correlação.
	 Tensão Efetiva da Camada I
	 
	Metro
	Solo
	Estado
	Peso Esp. X Metro
	σ' (Tf/m3)
	σ'1,0
	Argila Arenosa
	Seca
	1,40 x 1,0 = 
	1,40
	σ'2,0
	Argila Arenosa
	Seca
	1,40 + 1,40 x 1,0 = 
	2,80
	σ'3,0
	Argila Arenosa
	Seca
	2,80 + 1,40 x 1,0 = 
	4,20
	σ'4,0
	Argila Arenosa
	Seca
	4,20 + 1,40 x 1,0 = 
	5,60
	σ'5,0
	Argila Arenosa
	Seca
	5,60 + 1,40 x 0,47 = 
	6,26
 
	 Tensão Efetiva da Camada II
	 
	Metro
	Solo
	Estado
	Peso Esp. X Metro
	σ' (Tf/m3)
	σ'5,47
	Areia Grossa
	Seca
	6,26 + 1,89 x0,53
	7,26
	σ'6,0
	Areia Grossa
	Seca
	7,26 + 1,89 x 1,0
	9,15
	σ'7,0
	Areia Grossa
	Seca
	9,15 + 1,89 x 0,01
	9,17
	σ'7,01
	Areia Grossa
	Seca
	9,17 + 0,89 x0,99
	10,05
	σ'8,0
	Areia Grossa
	Saturada
	10,05 + 0,89 x1,0
	10,94
	σ'9,0
	Areia Grossa
	Saturada
	10,94 + 0,89 x1,0
	11,83
	σ'10,00
	Areia Grossa
	Saturada
	11,83 + 0,89 x1,0
	12,72
	σ'11,00
	Areia Grossa
	Saturada
	12,72 + 0,89 x1,0
	13,61
	σ'12,00
	Areia Grossa
	Saturada
	13,61 + 0,89 x 0,45
	14,01
	 Tensão Efetiva da Camada III
	 
	Metro
	Solo
	Estado
	Peso Esp. X Metro
	σ' (Tf/m3)
	σ'12,45
	Areia Fina
	Saturada
	14,01 + 0,90 x0,55
	14,51
	σ'13,00
	Areia Fina
	Saturada
	14,51 + 0,90 x 1,0
	15,41
	σ'14,00
	Areia Fina
	Saturada
	15,41+ 0,90 x 1,0
	16,31
	σ'15,00
	Areia Fina
	Saturada
	16,31 + 0,90 x0,45
	16,72
	
	
	
	
	
Após valores de tensão efetiva calculados, é possível mensurar CN, Corrigir o NSPT, identificar seu Índice de Resistência e sua Designação para Compacidade dos solos não coesivos e Consistência dos solos coesivos.
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Consistência da Argila Arenosa 13
	σ' (Kpa)
	ˠ Tf/m 2
	CN
	NSPT Campo
	NSPT Corrigido
	Índice de Resistêcia
	Solo
	Designação
	14,00
	1,40
	1,60
	3
	4,8
	3 a 5
	Argila Arenosa
	Mole
	28,00
	1,40
	1,40
	3
	4,2
	3 a 5
	Argila Arenosa
	Mole
	42,00
	1,40
	1,28
	1/25
	0,05
	≥2
	Argila Arenosa
	Muito Mole
	56,00
	1,40
	1,19
	1/31
	0,038
	≥2
	Argila Arenosa
	Muito Mole
	62,60
	1,40
	1,15
	-
	-
	-
	Argila Arenosa
	-
	σ' (Kpa)
	ˠ Tf/m 2
	CN
	NSPT Campo
	NSPT Corrigido
	Índice de Resistêcia
	Solo
	Designação
	72,60
	1,89
	1,11
	-
	-
	-
	Areia Grossa
	-
	91,50
	1,89
	1,04
	7
	7,28
	5 a 8
	Areia Grossa
	Pouco Compacta
	91,70
	1,89
	1,03
	12
	12,36
	9 a 18
	Areia Grossa
	Medianamente Compacta
	100,50
	1,89
	1
	12
	12
	9 a 18
	Areia Grossa
	Medianamente Compacta
	109,40
	1,89
	0,98
	3
	2,94
	≤ 4
	Areia Grossa
	Fofa
	118,30
	1,89
	0,96
	4
	3,84
	≤ 4
	Areia Grossa
	Fofa
	127,20
	1,89
	0,94
	10
	9,4
	9 a 18
	Areia Grossa
	Medianamente Compacta
	136,10
	1,89
	0,9
	8
	7,2
	5 a 8
	Areia Grossa
	Pouco Compacta
	140,10
	1,89
	0,89
	6
	5,34
	5 a 8
	Areia Grossa
	Pouco Compacta
	145,10
	1,89
	0,88
	6
	5,28
	5 a 8
	Areia Grossa
	Pouco Compacta
Compacidade da Areia Grossa
Compacidade da Areia Fina
	σ' (Kpa)
	ˠ Tf/m 2
	CN
	NSPT Campo
	NSPT Corrigido
	Índice de Resistêcia
	Solo
	Designação
	154,10
	1,90
	0,86
	11
	9,46
	9 a 18
	Areia Fina
	Medianamente Compacta
	163,10
	1,90
	0,85
	6
	5,1
	5 a 18
	Areia Fina
	Pouco Compacta
	167,20
	1,90
	0,84
	11
	9,24
	9 a 18
	Areia Fina
	Medianamente Compacta
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 Cálculo do Ângulo de Atrito 14
Ângulo de Atrito das Areias
Ângulo de Atrito da Areia Grossa
	NSPT Corrigido
	NSPT
	Ângulo de Atrito
	Estado
	Solo
	Descrição
	-
	-
	-
	Seca
	Areia Grossa
	-
	7,28
	5-9
	30
	Seca
	Areia Grossa
	Fofa
	12,36
	10-25
	33
	Seca
	Areia Grossa
	Média
	12
	10-25
	40
	Saturada
	Areia Grossa
	Média
	2,94
	3-6
	30
	Saturada
	Areia Grossa
	Muito Fofa
	3,84
	3-6
	30
	Saturada
	Areia Grossa
	Muito Fofa
	9,4
	10-25
	40
	Saturada
	Areia Grossa
	Média
	7,2
	5-9
	34
	Saturada
	Areia Grossa
	Fofa
	5,34
	5-9
	34
	Saturada
	Areia Grossa
	Fofa
	5,28
	5-9
	34
	Saturada
	Areia Grossa
	Fofa
Ângulo de Atrito da Areia Fina
	NSPT Corrigido
	NSPT
	Ângulo de Atrito
	Estado
	Solo
	Descrição
	9,46
	7-15
	34
	Saturada
	Areia Fina
	Média
	5,1
	3-6
	30
	Saturada
	Areia Fina
	Fofa
	9,24
	7-15
	34
	Saturada
	Areia Fina
	Média
 Compacidade Relativa
Compacidade Relativa das Areias
	σ' (Kpa)
	NSPT Campo
	Compacidade Relativa
	72,60
	-
	-
	91,50
	7
	45%
	91,70
	12
	61%
	100,50
	12
	57%
	109,40
	3
	30%
	118,30
	4
	31%
	127,20
	10
	48%
	136,10
	8
	43%
	140,10
	6
	35%
	145,10
	6
	36%
	154,10
	11
	46%
	163,10
	6
	35%
	167,20
	11
	45%
Antunes Associados - Engenharia Civil Ltda – EPP
Rua Sebastião, 22–Barra Mansa–Rio de Janeiro–RJ–CEP:25982-000-Tel: (24) 3343-4520
 Resistência ao Cisalhamento Não Drenado dos Solos Coesivos 15
Resistência ao Cisalhamento da Argila Arenosa
	NSPT Campo
	Solo
	Su ( Kpa)
	3
	Argila Arenosa
	15,00
	3
	Argila Arenosa
	15,00
	1/25
	Argila Arenosa
	0,20
	1/31
	Argila Arenosa
	0,16
 3 --------- 15 x = 0,20 Kpa
 1/25 -------- x
 3 --------- 15 x = 0,16 Kpa
 1/31 -------- x
Obs: Para a resistência ao decisalhamento dos NSPTs (1/25) e (1/31) foi necessário obter o valor Su atravez da regra de 3.
 Perfis Geotécnicos dos Boletins de Sondagem 
SPT01 – SPT02
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 SPT02 – SPT03 16
SPT03 – SPT04
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 17
SPT01 – SPT04
SPT01-SPT03
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SPT02 – SPT04 18
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Conclusão 19
Para considerações finais, constatou-se que para extensão geográfica que os solos ocupam é necessário compreender a relevância dos estudos de identificação e análises desses perfis assim como a sondagem prévia. Não é difícil encontrar situações em que uma obra civil sofreu alterações, seja na locação ou na alternativa proposta, por ocorrência de problemas em seu subsolo. A importância desse estudo interessa a vários setores das geociências, pois se encontra diretamente relacionado a questões técnico-operacionais e econômicas.
A grande vantagem de localizar num mapa geotécnico, uma base de dados de sondagens SPT, é a possibilidade de comparação do tipo de solo em que ela se enquadra pelo mapa e suas características indicadas pela sondagem. O terreno fica melhor representado em superfície e também em profundidade, permitindo uma melhor visualização e interpretação do relevo, podendo, assim, analisar a ocorrência dos diversos tipos de solo conforme a morfologia do terreno. Assim, esta base de dados muitas vezes pode auxiliar na estimativa do tipo e características da fundação a ser usada.
Nota-se que antes de efetuar a construção de uma edificação, túnel, barragem ou uma estrada, deve-se fazer o estudo prévio do solo onde será executada a construção da obra pelo engenheiro, bem como a visita técnica ao local que permite o ensaio tátil visual e in situ. A investigação geológica nos forneceu os subsídios para a compreensão do estado e do comportamento do meio físico e, consequentemente, orientou o projeto segundo as aptidões naturais do local, propiciando um empreendimento harmonioso com o terreno, econômico e seguro.
Bibliografia 20
FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS Belo Horizonte – 15º Edição - 2010. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/1090604/livro---mecanica-dos-solos---puc-minas/10
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA, Braja M. Das, Khaled Sobhan – 8º Edição - 2014
NBR 6484-1980. Execução de Sondagens de simples reconhecimento dos solos. NBR. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
NBR – 7250/1982. Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Abril de 1982. 
NBR – 8036/1983. Programação de sondagens de simples reconhecimento. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Junho de 1983. 
NBR – 6484/2001. Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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