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LEGISLAÇÃO SOCIAL E PREVIDÊNCIARIA ECA E IDOSO

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UNIVERSIDADE PAULISTA
SERVIÇO SOCIAL
ANDRESSA CLARA RA: D31271-5
FERNANDA ANDRADE RA: N152CG-6
GABRIELLE SOUSA RA: D306JF-3
GEOVANNA DE CASTRO RA: D3778A6
GISLEIDE TEIXEIRA RA: D37EJG-0
JULIANA FERREIRA RA: D3779D-8
LILIAN CELESTINO RA: N17819-1
LUCAS MATHEUS RA: D419ED-0
NATALIA JANUARIO RA: N889JH-8
RICARDO CERQUEIRA RA: N15136-6
VALQUIRIA FREITAS RA: 9962379
VITÓRIA BARROS RA: C826JA-2
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
SÃO PAULO,
2017
ANDRESSA CLARA RA: D31271-5
FERNANDA ANDRADE RA: N152CG-6
GABRIELLE SOUSA RA: D306JF-3
GEOVANNA DE CASTRO RA: D3778A6
GISLEIDE TEIXEIRA RA: D37EJG-0
JULIANA FERREIRA RA: D3779D8
LILIAN CELESTINO RA: N17819-1
LUCAS MATHEUS RA: D419ED-0
NATALIA JANUARIO RA: N889JH-8
RICARDO CERQUEIRA RA: N15136-6
VALQUIRIA FREITAS RA: 9962379
 VITÓRIA BARROS RA: C826JA-2
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
Trabalho de Legislação Social e Previdenciária, apresentado ao Curso de Serviço Social na Universidade Paulista, orientado pelo professor Vitor Kundrat, como requisito para a conclusão da nota semestral.
SÃO PAULO,
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é referente aos Estatutos, ou seja, o estabelecimento de regras as quais podem se referir às variedades de normas jurídicas com a finalidade de regular as relações entre pessoas, e tem como objetivo melhor especificá-las.
Os Estatutos apresentados são o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), instituído em 1990, garantindo os direitos das crianças e adolescentes dos 12 aos 18 anos. E o Estatuto do Idoso, cujo qual, estabelece os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos, instituído em 2003. Ambos prezam os direitos a vida, saúde e liberdade aos diferentes grupos, levando à punição qualquer tipo de agressão, maus tratos, violência ou exploração a esse grupo de cidadãos.
Deste modo, este visa explicar e melhor entender os direitos constituídos destes dois grupos sociais, onde cabem normas especificas as quais tem como propósito assegurar a qualidade física, psíquica e social.
O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado após a constituição de 1988, baseado na convenção internacional de direitos da criança e do adolescente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a partir das reivindicações de cunho social que marcaram o período onde a sociedade expressava de fato sua preocupação com a criança e o adolescente, assim o mesmo foi elaborado, a fim de estabelecer os direitos desses indivíduos em especial. 
O ECA define que todo aquele com até 12 anos incompletos é considerado perante a sociedade como criança, como adolescente aquele com a faixa etária entre 12 e 18 anos incompleta. O Estatuto pode ser ainda valido com caráter excepcional na vida dos tidos como jovens adultos, os mesmos tendo entre os 18 e 21 anos, a partir dessa divisão foram elaborados os seus artigos que até então rege a vida da criança e do adolescente na sociedade. É enfatizado e detalhado a partir do ECA o que está expresso do artigo 227° da Constituição Federal de 1988:
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. ”
 No artigo podemos observar que esses indivíduos em especial, devem ser priorizados, pois os mesmos ainda não atingiram pleno desenvolvimento e o ECA garante isso para os mesmos, ele destrincha este artigo da constituição dando a criança condição de proteção integral que necessita na sociedade.
 Anteriormente o sistema vigente relacionado à criança e ao adolescente era o Código de Menores, que tinha caráter impositivo, pois as suas últimas atualizações foram promulgadas durante a regência militar, o código não tinha a sensibilidade de enxergar os jovens como seres em desenvolvimento, que ainda não atingiram sua plena capacidade de autonomia sobre seus atos, já o ECA teve está preocupação em entender que a criança e adolescente não tem plena expansão de consciência, pois a mesma ainda está em formação. A partir do Estatuto é possível de fato garantir que a criança e adolescente tenha os mesmos direitos assegurados que um adulto tem, o princípio da isonomia é de fato validado. O ECA foi criado de fato para garantir o bem-estar da criança e do adolescente enxergando assim os mesmos como são. 
O Estatuto valoriza muito a condição saudável de crescimento da criança e adolescente, enxergando as consequências da falta desta relação saudável dos mesmos em seu meio de convivência pode acarretar grandes problemáticas. Por essa razão se preocupa muito com a questão familiar e expressa essa vertigem em vários artigos. Quando por algum motivo essa convivência da família da criança e do adolescente não se dá, o ECA explica quais as medidas que são cabíveis as situações conseguintes, e é personificado nos agentes e instituições que o validam, como por exemplo: conselhos tutelares, assistentes sociais, os CREAS entre outros; que vão prestar os serviços, auxílios, encaminhamentos, de modo que como já dito antes a criança e o adolescente seja priorizado e tenha assegurado seus direitos. 
Os artigos do ECA estão postos e percorrem diversas questões pertinentes do mundo infanto-juvenil, e deve ser aplicado de uma melhor forma, a regência de fato dos mesmos funcionarem em sua totalidade, para que realmente ocorra essa consolidação dos direitos, dos deveres da criança e do adolescente.
O ESTATUTO DO IDOSO
O estatuto do idoso primorado constituição de 1988, tramitado por volta de seis anos no congresso nacional e sancionado em setembro de 2003 pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, tem como principal objetivo não apenas garantir os direitos básicos a pessoa idosa como também especificá-lo ao máximo afim de que não haja brechas na lei que incentivem a usual indiferença que infelizmente é comum ao serem executadas.
 	A figura do idoso é vista nessa sociedade capitalista como um ser com limitações para ser atuante no mercado de trabalho, por isso sua cidadania é negociável e na maioria dos casos é negligenciada, apesar da especificidade do estatuto. 
Exemplo claro dos benefícios assegurados pelo constituinte no estatuto é o LOAS (lei orgânica do assistente social), que assegura assistência social a pessoa idosa através de um salário mínimo mensal, caso o mesmo possua alguma deficiência (com idade igual ou maior que setenta anos) que consiga comprovar não possuir meios para sua sobrevivência, nem mesmo sua própria família consegue lhe oferecer meios (art. 20; lei: 8.742, de sete de dezembro de 1993). No entanto esse mesmo benefício não chega a ser justo, haja vista que só contempla famílias cuja renda per capita não ultrapasse de um quarto do salário mínimo. Ou seja, um idoso que mora em uma casa com quatro pessoas e a renda mensal for de duzentos e cinquenta reais, sua renda per capita irá ser de cinquenta reais e ultrapassara o valor de um quarto do salário mínimo (ou seja quarenta e cinco reais). 
A chegada da idade mais avançada não dignifica o cidadão que tanto trabalhou para que durante esse período pudesse descansar e focar no cuidado de sua saúde, muito pelo contrário, ele é marginalizado e descartado pela mesma sociedade que tanto o consumiu. O estatuto do idoso, apesar da falha apresentada ainda é completo em proporcionar na teoria todos os direitos que devem ser garantidos a pessoa idosa. Para que as discordâncias entre teoria e prática não sejam tão discrepantes, é perceptível que a implantação de mais leis não irá proporcionar a efetividade das mesmas, é preciso à conscientização aliada à integração das gerações, afim de que haja respeito e cumprimentos dos
direitos básicos ao cidadão de mais avançada idade. 
 CONCLUSÃO
Em observação concluímos que o ECA garante que todas as crianças e adolescentes independentes de cor, etnia, ou classes sociais, sejam tratadas como pessoas que precisam de atenção, proteção e cuidados, tornando-os saudáveis e adultos de bem. 
De acordo com ECA, temos todo o respaldo para resguardar as crianças e adolescentes, porém como todo sistema é falho, há falhas de acordo com alguns profissionais que o executam, sendo um profissional executivo e não ativo. 
O direito à ECA começa antes mesmo da criança nascer, já na gestação a mãe, deve receber todo o tratamento necessário durante o pré-natal até o resguardo e consequentemente no desenvolvimento pleno da criança. 
A Lei N° 8.842, fruto de um processo histórico de luta pelo reconhecimento dos direitos como dignidade e cidadania da população idosa. Tem como objetivo “assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”. Nesse sentido, o exercício profissional do assistente social tem por objetivos assegurar os direitos sociais da pessoa idosa; garantir a acessibilidade da pessoa que envelhece; incentivar a participação, evitar o isolamento social e exclusão do mesmo.
Envolvimento e participação dos idosos nos serviços, programas e ações oferecidos; Estruturação da rede de apoio familiar e comunitária ao idoso. As políticas e programas devem ser baseados nos direitos, necessidades, preferências e habilidades das pessoas mais velhas, considerando que em cada município, região, estado, tem-se demandas especificas que precisam ser consideradas. Deve-se manter a autonomia e a independência do idoso, com qualidade de vida.
Sofre punição quem: discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias ou aos meios de transporte, por motivo de idade; deixar de prestar assistência ao idoso, ou recusar, retardar ou dificultar que outros o façam; abandonar idosos em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência ou congêneres; expor em perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes, privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo e inadequado; apropriar-se ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro tipo de rendimento do idoso; induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente; coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração. 
BIBLIOGRAFIA
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5121;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm;
http://direitodoidoso.braslink.com/01/artigo008.html;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm;
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10644726/artigo-227-da-constituicao-federal-de-1988;
http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/eca_anotado_2013_6ed.pdf.

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