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Exercício Avaliativo 2

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Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado,
unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é a
de quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de
decorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.
 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser
firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no
edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente
contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões
até o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de
obrigação previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a
execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais
material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu
cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão
nos valores a serem pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá
indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente
comprovados.
As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de
cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes
desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em
condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de
bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das
supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público,
evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação,
um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado
posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a
obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato
caso as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada
de cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra
proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição
de materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração
ao suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado
por essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos
comprovados pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento
de obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando
muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua
redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os
ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano X).
Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são favoráveis à
administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância
não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de
prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência
do crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por
tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem
favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta
correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância podem ter sua
vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que
as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência de
contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos
orçamentários. É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma
autorização legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer investimentos,
pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços públicos. Essa lei orçamentária
destina valores (orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se
indicar qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela
despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido,
previamente, uma autorização para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade
permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua vigência não
coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12 meses, e apenas os meses
em que forem executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado (de
acordo com a lei orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei
orçamentária, basta um apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos
quais as despesas daquele novo exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60
meses de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender
extraordinária e justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º do
art. 57, da Lei 8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a
prerrogativa legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de
vigilância podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o
limite de 60 meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas
para a Administração.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas disposições
dos contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos contratos de natureza
privada, pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes, naqueles há
disposições que colocam a Administração Pública contratante em posição de superioridade,
comfundamento no princípio da supremacia do interesse público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja
decorrência pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria
Administração contratante. 
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale a
alternativa correta.
 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas
quando é exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da
empresa contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei
8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare
essa prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é
fundamentada nos princípios da supremacia do interesse público e de sua
indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. 
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais
de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal
para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do
fiscal do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta
de disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.
É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das
disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o
disposto no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato são
medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (Licitações
e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da
economicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos
administrativos tem comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode
esquivar o administrador público, sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também e
principalmente, colocar em risco um dos objetivos principais da licitação, que é a obtenção da
proposta mais vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar de
formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que coíba os
nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de designação do
fiscal deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente registradas em
documento e as comunicações deverão ser por escrito e protocolares, garantindo a
recuperação das informações ou sua utilização, no caso de imposições de medidas
sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos
administrativos, do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de
contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais
de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base
legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta com a
proteção constitucional de que as avenças firmadas com a Administração manterão ao longo da
sua vigência as condições da proposta ofertada. 
 
Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue por
mais de 12 meses, como forma de preservar as condições iniciais que poderiam (caso não
houvesse o instrumento) ter seu valor corroído, ao longo do tempo, pelos efeitos da variação
dos preços dos insumos dos produtos e serviços que constituem o contrato. 
 
Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma licitação
para contratação de uma obra. 
 
Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços reajustados.
Considere que foi devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital como no contrato.
 
a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano da
assinatura do contrato, que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12 meses.
b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará um
ano do efetivo início das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá em
dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um ano
da data da proposta, sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um ano
da homologação da licitação, que é o ato de controle da autoridade competente atestando a
conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano
da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços
contratados. Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um
orçamento a ser utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva
de Trabalho - CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a
anualidade será contada da data limite para a apresentação das propostas.
As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de
procedimentos que as tornam diferentes de uma contratação de fornecimento de bens comuns,
por exemplo. Enquanto estes têm um centro de custos de fácil apuração, pois envolvem,
basicamente, os custos de aquisição e entrega do produto, os serviços de engenharia exigem
orçamentos complexos com apuração de custos de insumos e serviços na elaboração de preços
dos serviços unitários que compõem a planilha com o preço final da obra. Esses custos são
referenciados em tabelas com variações mensais de preços, de modo que se adota uma data-
base anterior à da sessão de abertura das propostas para a possibilitar aos interessados a sua
elaboração uniforme. Essa data-base deve estar prevista no edital e no anexo em que constar o
orçamento estimativo e/ou projeto básico. 
 
Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de
Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de
reajustamento do contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser adotada por todos
os licitantes como sendo a data da proposta ou do orçamento a que ela se referir. 
 
Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do contrato
ser após um ano da sua assinatura. É preciso diferenciar o direito do contratado ao
reajustamento dos preços (aspecto monetário) da vigência do contrato (aspecto
temporal). Este último tem disciplina no art. 57 da Lei nº 8.666/1993, que, no caso de obras,
ampara-se na possibilidade de prorrogações e se vincula ao cumprimento do objeto (a obra),
enquanto aquele é uma prerrogativa constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do ajuste. 
 
Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará
um ano da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade
dos preços contratados. 
 
Essa é a resposta correta.Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser
utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho -
CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será
contada da data limite para a apresentação das propostas.

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