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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Exposição aos Inibidores da Acetilcolinesterase Inibidores da AChE Conjunto de substâncias de origem química diferente mas com uma relação estrutura-atividade seletiva para a inibição da acetilcolinesterase Ésteres de ác. Fosfórico - OF Ésteres de ác. Carbâmico - Carb Organofosforados Desenvolvidos durante II Guerra: uso inseticida e agentes de guerra Compostos orgânicos: ácidos fosfórico, fosfônico, tiofosfórico ou ditiofosfórico Comercialização: formulações em concentrações variáveis, maioria líquida em solventes (HC) Inibição “irreversível”: complexo estável Quimicamente instáveis: meia vida mais curta em meio ambiente que clorados Odor pungente característico de alho Carbamatos São mais recentes Derivados sintéticos do ácido carbâmico Quimicamente menos tóxicos que os OF Inibição reversível: complexo menos estável Grupo básico combinado com diferentes químicos: aumento solubilidade e ação IA – extremamente perigoso; IB - altamente perigoso; II - moderadamente perigoso; III - pouco perigoso. Classificação conforme toxicidade aguda Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Farmacologia dos inibidores da AChE Farmacocinética Todas as vias Lipossolubilidade e solventes Absorção Hepática: hidrólise, oxidação e conjugação OF: tion (P=S) malation, paration ativação a oxon (P=O) CARB: tio e ditio não inibem a AChE Recirculação enteroepática Metabolização Farmacocinética Todos os tecidos OF: atravessam bem BHE CARB: atravessam pouco barreira Altas concentrações: rim e fígado Distribuição Varia conforme compostos (maioria: curta; lipossolúveis: longa) OF: depósito adiposo maior tempo ação Eliminação: urina e fezes (70 - 80% em 48 h) Meia-vida e Eliminação Farmacocinética Respiratória Digestiva Cutânea Inalação de vapores: sintomas mais precoces VO e dermal: minutos a horas Não intencional (acidental): respiratória e cutânea Intencional (suicídio): digestiva Exposição localizada: restrição à área exposta Dermatite / lesão cutânea: aumentada Sudorese e miofasciculações localizadas: exposição local Visão borrada e miose: olho exposto Sibilância e tosse: exposição pulmonar pequena quantidade Absorção x Aparecimento dos sintomas Farmacodinâmica Neurotransmissão Manifestações muscarínicas Sistema Respiratório hipersecreção brônquica, rinorréia, broncoespasmo, dispnéia, cianose Trato Gastrintestinal náuseas, vômitos, diarréia, tenesmo, dor e cólicas abdominais, incontinência fecal Glândulas exócrinas sialorréia, sudorese, lacrimejamento Sistema cardio-vascular bradicardia, hipotensão Olhos miose, visão turva, hiperemia conjuntival Manifestações nicotínicas Músculo esquelético fasciculações e fraqueza muscular, cãibras, paralisia, tremores Sistema cardio-vascular taquicardia, hipertensão, palidez Manifestações do SNC Sonolência Letargia Dispnéia Coma Cefaléia Tremores Ataxia Fadiga Confusão mental Respiração Cheyne-Stokes Labilidade emocional Convulsões Depressão respiratória Depressão cardiovascular Tratamento da crise aguda Manutenção das funções vitais Aspirar secreções, oxigenação, IOT, controle das convulsões, ventilação mecânica Correção dos distúrbios colinérgicos Atropina Medidas de descontaminação Lavagem ocular, dérmica, gastrintestinal Descontaminação Ocular Dérmica Gastrintestinal Emese: poucos minutos após ingestão/sem solventes/pequena quantidade Lavagem gástrica: 1 h 4-6 h Carvão ativado e catártico: múltiplas doses Solventes, coma, convulsões: IOT Não usar substâncias oleosas Antagonista: atropina Ação: bloqueio efeitos muscarínicos Repetir até atropinização leve Retirar gradualmente e restituir se efeitos retornam Parâmetros: secreções e FC OF: doses mais elevadas/maior tempo Corrigir cianose: taquiarritmia Taquicardia não contra-indica Uso EV, diluição 1:2, em “bolo” Outras: IM, endotraqueal, intra-óssea, nebulização Antagonista: atropina Dose: não existe consenso Usualmente: Adultos: 1-4 mg/dose Crianças: 0,01-0,05 mg/kg/dose Teste diagnóstico: 0,25-1 mg Infusão contínua: 0,02-0,08 mg/kg/h Dose Atropina® intoxicação leve 5-19 ampolas* intoxicações moderadas 20-49 ampolas* intoxicações graves >50 ampolas* *ampolas de 1 mL contendo 0,25 mg Antídoto: Contrathion® Ação: Reativa a AChE inibida Protege a AChE não inibida Potencializa efeitos da atropina CARB: pouco indicada reativação rápida e espontânea OF+CARB: usar Pralidoxima Contra-indicação: carbaryl Antídoto: Contrathion® Início: precoce (primeiras 24h) Não substitui a atropina Repetida após 1h ou 4-6h (casos graves) Uso EV, diluída em 150 mL, SF, 30 min Proteção da Síndrome Intermediária Outras vias: IM, SC, VO Casos graves: infusão contínua (500mg/h) Antídoto: Contrathion® Dose: Adultos: 1g. Em infusão contínua: não exceder 200mg/min Crianças: 20-40mg/kg. Em infusão contínua: não exceder 0,4mg/kg/min Efeitos colaterais: taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaléia, tontura Apresentação: caixa com 5 frascos-ampola contendo 200mg Tratamento sintomático Insuficiência respiratória: IOT e VM Convulsões: Diazepam® EV, lento Fluidos: reposição hídrica e eletrolítica (repor perdas) Medidas extra-renais: hemoperfusão com CA, diálise não efetivas Monitorização cardíaca, Rx tórax Contra-indicações: teofilina, fenotiazinas, depressores do SNC Evolução Período crítico: primeiras 4-6h após exp Diminuem risco de complicações: Descontaminação imediata Doses eficazes de atropina Graves: UTI OF sem complicações: observar 72 h CARB recuperação mais rápida: 6 h Alta Neuropatia residual: acompanhamento Psiquiatra Médico ocupacional Tentativa de suicídio: psicológico Não requerem medicação na alta Evitar re-exposição: AChE= 75% do normal Prognóstico Depende: tempo e qualidade do atendimento inicial Melhora dos sintomas após iniciado o tratamento: sobrevida Óbito: intoxicados graves e não ou mal tratados Intervenção tardia ou inadequada: recuperação prejudicada e seqüelas Complicações Pulmonares: mais freqüentes Intubação prolongada Ventilação mecânica Pneumonia aspirativa Convulsões: hipóxia Insuficiência renal: fasciculações Outras: EAP, hiperglicemia, hipertermia, pancreatite, coagulopatias, arritmias cardíacas, alergia de contato Síndrome Intermediária Neuropatia Tardia Outras manifestações clínicas Síndrome intermediária Agentes relatados: Dimetoato, Fention, Paration, Paration metil, Metamidofós, Monocrotofós Hipóteses: Existência da síndrome Pralidoxima Agentes lipossolúveis e pouco hidrolisáveis Diagnóstico: Clínico Polineuropatia tardia Agentes relatados: Clorpirifós, Fention, Fenofosfon, Isofenfós, Leptofós, Metamidofós, Merfós, Malation Hipótese: Esterase neurotóxica (Neuropathy Target Esterase) Diagnóstico: Clínico Medida da NTE Eletromiografia Diagnóstico diferencial Tratamento – Evolução - Alta Parada respiratória súbita Controle da insuficiência respiratória Pralidoxima: manter tratamento Medidas de suporte: hidreletrolítico Agentes possíveis: 3-5 dias de internação Síndrome Intermediária Tratamento – Evolução - Alta Droga específica: nenhuma Atropina e Pralidoxima: não previne Fisioterapia e exercícios Alta: acompanhamento neurológico Casos leves: recuperação variável Casos graves: sintomas persistentes principalmente espasticidade Polineuropatia Tardia
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