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A concepção moderna do homem

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A concepção moderna do homem
Essa concepção é elaborada nos séculos medievais, a concepção moderna do homem também pode ser chamada de renascença, ocorrida do século XIV ao século XVI, e a renascença foi assinalada por transformações de toda ordem na Europa Ocidental, ela vai dar origem a uma civilização brilhante, que define a sua originalidade com relação à civilização medieval que chegou a ser conhecida como idade do humanismo.
A civilização da renascença foi uma das primeiras civilizações do livro impresso e isso influencia na difusão do ideal humanista. O ideal humanista é onde o homem definiria num universo teocêntrico e teológico desenvolvendo três direções principais, como por exemplo: a revitalização do pensamento medieval, a tendência panteísta e a tendência panenteísta.
Temos Nicolau de Cusa como o precursor da concepção moderna do homem na consciência da humanidade que é todos os aspectos da antropologia renascentista. Já na concepção racionalista do homem temos Michel de Montaigne que vem transmitindo o racionalismo emergente. Já Descartes vê a antropologia racionalista como expressão paradigmática, nesse caso temos traços fundamentais dessa concepção, são eles: a subjetividade e a exterioridade. É bom lembrar que a consequência importante da antropologia racionalista é o progressivo atenuar-se da distinção entre “natural e artificial”.
Existe também a antropologia cartesiana que aborda a filosofia e a revolução Galileiana dando origem a uma nova ideia de razão chamando-se ciências do homem, esse homem terá dois traços peculiares como o moralismo e o chamado humanismo devoto. Além do racionalismo do homem existe o racionalismo mecanicista onde Thomas Hobbes o aplica a compreender o homem e a sociedade e claro a natureza, ele teve um materialismo radical e integral, mas Hobbes teve que sair do “estado de natureza” e se encaminhar-se para o “estado civil” fazendo da sociedade e do Estado o terreno e o horizonte de sua realização humana. Depois Hobbes vem com o empirismo inglês que é considerado uma filosofia do homem em sua capacidade cognoscitiva em seu agir moral e em sua vida política.
Logo nos anos 1632-1704 veio John Locke ele foi um teórico da revolução inglesa, onde o homem prevaleceria na cultura europeia isso é, o caso do “homem liberal” ou do “burguês”. Em Locke o empirismo é o fundamento de sua teoria política na qual irá inspirar-se todo o pensamento liberal posterior. Com tudo isso nasce às ciências humanas no século XVII, com o pensador Georges Gusdorf, nessa revolução científica o paradigma epistemológico atingiu todos os campos do saber e da cultura em geral. Nesse campo do saber temos um espírito científico que é chamado de ciências da vida nele prevalece à antropologia empírica que superava obstáculos epistemológicos em três domínios, por exemplo: o da anatomia do corpo humano, o da sistemática zoológica e a investigação empírica da origem do homem.
Depois disso, surge à ideia do homem na época da Ilustração que é iniciado no século XVIII europeu se destacando nos campos político, religioso, filosófico, científico, literário e artístico. Esse projeto histórico da Ilustração permanece como desafio proposto à filosofia, a ciência, à pedagogia, à moral, à política, à própria religião, em suma, da cultura ocidental. Existe também as palavras experiência e análise que são abordados na linguagem filosófico científica da Ilustração.
Tem algumas ideias da figura histórica assumida pelo espírito da ilustração, como por exemplo: a humanidade, a civilização, tolerância e revolução, todas elas, são elaboradas segundo critérios fundamentais tais como luzes e do progresso que envolve e constrói o espaço mental da Ilustração. Com tudo isso surge à concepção do homem em Kant que foi no século XVIII, e era considerada como ponto de vista da evolução que será dominada pelo romantismo tornando-se vertente filosófica, nessa vertente também considerada como uma concepção Kantiana, que tem dois tipos de linhas de desenvolvimento são elas: uma linha propriamente antropológica e uma linha crítica. A relação entre elas é a postulação da subordinação da antropologia, considerada empírica, que permite definir a essência verdadeira do homem, por isso teremos dois planos epistemológicos para a concepção Kantiana do homem é o plano de uma ciência de observação e o plano de uma ciência a priori.
Com isso, a antropologia tem como característica fundamental ser pragmática, sofrendo em kant uma certa evolução tornando o homem prudente nas questões da vida em sociedade

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