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Prointer Logistica

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA PROINTER IV
ETAPA 1: RELATÓRIO PARCIAL
CIDADE
2017
NOME - RA
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA PROINTER IV
ETAPA 1: RELATÓRIO PARCIAL
Plano de Negócios – apresentado ao Curso de Tecnologia em Logística da Anhanguera Educacional-UNIDERP, como requisito obrigatório da disciplina de Prointer IV.
Tutor (a) à distância: ________
CIDADE
2017
SUMÁRIO
	REVISÃO TEÓRICA ......................................................................................04
	1 LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS INTEGRADA: CONCEITOS, PROCESSOS ENVOLVIDOS E BENEFÍCIOS À ORGANIZAÇÃO.............................................................................................04
	2- ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES.....................................................................................................05
	2.1 Políticas e funções dos estoques..............................................................05
	2.2 Tipos de estoques.................................................................................... 07
	2.3 Custos de estoque: Custo de Pedido; Custo de Manutenção de Estoque Custo por Falta de Estoque.............................................................................09
	3- PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM......................................11
	3.1 Subprocessos da armazenagem: Entrada; Estocagem e Expedição.......11
	3.2 Tipos e funções das embalagens..............................................................13 
	3.3 Unitização..................................................................................................15
	4- ARMAZENAGEM ALFANDEGADA............................................................16
	4.1 Importância Das Exportações para a Economia Brasileira.......................22
	4.2 O Que É Um Plano De Exportação: Importância e Composição..............23
	4.3 Importação Direta E Indireta.....................................................................23
	4.4 Pesquisa Teórica Sobre Modais...............................................................24
	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................27
REVISÃO TEÓRICA 
1 LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS INTEGRADA: CONCEITOS, PROCESSOS ENVOLVIDOS E BENEFÍCIOS À ORGANIZAÇÃO
A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Esta gestão é por vezes difícil, especialmente para um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Por exemplo, uma empresa que terceiriza uma parcela da produção ou da logística, deixou de ter controle sobre uma parte importante do processo. É difícil também porque a demanda do cliente é desconhecida na maioria das vezes e varia substancialmente de um mês ao outro, o que implica um planejamento da produção mais complexo. Os produtos a serem fabricados também podem mudar (nova estação, moda, modelos, melhorias), o que colocará em evidência a necessidade de uma estratégia de preços e cálculos de custos de fornecimento e estoque.
O problema aparece também em produtos completamente novos, inovadores, onde os modelos prontos não podem ser aplicados e exigem, assim, novas soluções. Por exemplo, projetar uma nova fábrica na China: os produtos seriam entregues para os clientes, após a fabricação, em 6 semanas (por navios). O problema: não se considerou que ambientes salinos podem enferrujar os produtos. Embora neste caso a questão de mudar o tipo de transporte não seja colocada em discussão (pois multiplicaria o custo por 10), é preciso levar em consideração os fatores inerentes ao tipo de transporte e acondicionamento. Para maiores informações sobre a situação dos portos no Brasil e no mundo veja Portos mais movimentados no Brasil e no Mundo e Movimento dos portos brasileiros; para mais detalhes do transporte de cargas no Brasil, veja Custo Brasil – situação do transporte de cargas, Infra-estrutura das rodovias no Brasil, e Logística brasileira: qual nossa situação?.
Vários níveis de planejamento também podem (e devem) ser considerados: estratégico, tático e operacional. Trata-se de conhecer sua própria rede de distribuição já existente com os controles de estoques sendo utilizados e de iniciar uma primeira estratégia de coordenação da entrega dos produtos, iniciada antes mesmo da fabricação dos mesmos. Além disso, devem-se utilizar os modelos de tomada de decisão baseados em programação linear e modelos de transporte, que tornam mais evidentes os custos e as interdependências entre as etapas (veja a Série Pesquisa Operacional – uma visão geral). Passamos, por fim, para as fórmulas e cálculos complicados que um software especializado (ERP) se encarregará de gerir no dia-a-dia.
2- ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES
2.1 Políticas e funções dos estoques
A política de estoques deve ser definida pela administração central da empresa, que deverá repassar ao Departamento de Controle de Estoques o programa de metas e objetivos a serem atingidos. Este procedimento visa estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do departamento de gestão de estoques.
O planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento de uma política de estoque eficiente. Para isso, a empresa deverá acompanhar sistematicamente:
a) os itens em estoque, verificando lucratividade e posicionamento da empresa no mercado;
b) o recebimento e a correta armazenagem das mercadorias;
c) inventários periódicos para avaliação das quantidades e do estado das mercadorias estocadas; 
d) o tempo de reposição de cada mercadoria;
e) qual é o melhor mix de produtos; 
f) qual é o giro de mercadorias ideal para os principais produtos do estoque.
Toda empresa deve definir as quantidades corretas de cada mercadoria/item que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo. Para fazer esse dimensionamento do estoque existem três instruções básicas:
• Os produtos devem ser estocados o menor tempo possível, fato que reduz custo de manutenção e indica que o investimento feito pela empresa na compra destes produtos retornou rapidamente. 
• O custo de manutenção dos estoques aumenta na proporção de sua dimensão. Isso quer dizer que quanto maior a quantidade de mercadoria estocada, maior será o espaço físico necessário para guardá-la, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para controle.
• Sem um adequado planejamento e uma eficiente política de estoques, a empresa fica à mercê da sorte, podendo sofrer grandes prejuízos. 
Um bom modelo de estabelecimento de políticas de estoque é aquele que proporciona o menor estoque possível, com a ressalva dos casos em que estoque é fonte de lucro, e, ao mesmo tempo, oferece o melhor nível de atendimentoaos clientes. Este modelo deve levar em consideração três fatores:
• O item é de reposição fácil/rápida pelo mercado fornecedor ou pela produção?
• O item tem possibilidade de ter sua demanda calculada com precisão?
• O item é estrategicamente importante para as operações da empresa?
Não haverá fórmula matemática que proporcione cálculos exatos do estoque de segurança e do lote de compra ou produção que possa ser inserida nos programas de computador para levar em consideração as perguntas acima e transforma-las em parâmetros de suprimento para os estoques. A sugestão, então, é que o administrador dos estoques utilize uma matriz.
2.2 Tipos de estoques
. A gestão eficiente dos itens armazenados, de fato, deve estar completamente alinhada com a administração geral dos negócios: caso contrário, o desempenho econômico pode ser negativamente afetado, comprometendo o lucro e prejudicando o atendimento ao cliente. O plano de vendas é outra área importante que está intrinsecamente ligada ao estoque, e é interessante que mesmo o planejamento de marketing se baseie no setor: um depósito repleto de produtos sem giro, por exemplo, precisa da formulação de ofertas atraentes para acelerar as vendas.
Na busca das empresas por obter vantagens competitivas em relação aos concorrentes, atender os consumidores no momento e na quantidade desejados é fator decisivo para o sucesso – e isto só é possível com um controle rigoroso de estoque. Dentre os princípios básicos para esta administração, está a determinação do número de itens, a periodicidade de contagem, o bom armazenamento e a identificação de produtos danificados ou obsoletos.
Depois de reforçarmos o papel fundamental exercido pelo estoque nas organizações, cabe uma pergunta: você sabe quais são os tipos de estoque? Neste post, listamos os principais. Acompanhe!
Estoque de Antecipação
Este tipo de estoque é formado quando há oscilações previsíveis de demanda, entrega ou produção de um item. Geralmente utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes, o estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar este tipo de flutuação.
Estoque Consignado
É aquele que está em posse de terceiros (clientes, distribuidores ou outros) através de acordo, mas cuja propriedade permanece sendo do fabricante.
Estoque de Contingência
É o estoque mantido para cobrir potenciais situações de falha extraordinária no sistema.
Estoque Inativo
Estoque de produtos obsoletos ou que não tiveram saída em determinado período (que pode variar de acordo com a determinação do gestor).
Estoque Máximo
Diz respeito à quantidade máxima de produtos armazenados por um determinado período (determinada previamente) até que se faça novo pedido.
Estoque Médio
Refere-se à metade do estoque normal somado ao estoque de segurança. Este estoque deve ser verificado com mais frequência no caso de produtos perecíveis.
Estoque Mínimo
Está ligado à menor quantidade de um item em estoque para prevenir uma eventualidade que se deve ao consumo além do previsto ou atraso na entrega de novas mercadorias.
Estoque de Proteção
É o estoque formado para evitar que a empresa seja “pega de surpresa” e fique desabastecida em caso de greve, aumento abusivo de preços, dentre outras eventualidades.
Estoque Pulmão
Estoque composto por produtos que ainda se encontram pendentes, seja por serem matérias-primas ou semiacabados. A quantidade é definida de maneira estratégica, previamente.
Estoque Regulador
É geralmente utilizado em empresas com diversas filiais. Neste caso, uma das unidades mantém um estoque maior para suprir as eventuais necessidades das outras.
Estoque Sazonal ou Antecipado
Estoque determinado com antecedência para cobrir uma demanda que foi prevista para o futuro, um pico ou quando a demanda e a capacidade de produção estiverem em desequilíbrio.
Estoque de Segurança (Safety Stock)
Este estoque tem o objetivo de garantir a entrega e o suprimento em casos inesperados de grande demanda ou por precaução, caso um determinado lote seja reprovado em um controle de qualidade, por exemplo.
Estoque em Trânsito
Refere-se aos produtos que estão no caminho, em vias de entrega pelas transportadoras. Diz respeito ao tempo em que as mercadorias permanecem nos veículos de transporte.
Para acompanhar tantos detalhes de forma a não se perder nenhum dado relevante, vale ressaltar que bons softwares de gerenciamento de estoque são altamente indicados, principalmente os que possibilitam o uso online.
2.3 Custos de estoque: Custo de Pedido; Custo de Manutenção de Estoque; Custo por Falta de Estoque
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente.
A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos:
Custos variáveis: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas;
Custos fixos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de um forma eficiente (Palmisano et al, 2004, p. 51).
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais (Garcia et al., 2006, p.14):
Custos de manutenção de estoques: custos proporcionais à quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade económica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário (Garcia et al., 2006, p.15);
Custos de pedido: custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados (Garcia et al., 2006, p.15);
Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p.16).
3- PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM
3.1 Subprocessos da armazenagem: Entrada; estocagem e expedição
Armazenagem tem como significado a ação ou efeito de armazenar produtos e mercadorias, que são constantemente movimentados para atender às mais diversas necessidades. Enquanto isso, estocagem é o ato de desenvolver ou criar estoque.
Embora não sejam termos com o mesmo significado, o conceito de armazenagem é, muitas vezes, confundido com o de estocagem, e isso ocorre até mesmo por pessoas mais experientes, com maior conhecimento de logística. A confusão, no entanto, não é assim tão grave, uma vez que as duas palavras possuem conceitos que apontam praticamente para um mesmo alvo.
Mas, se procurarmos entender mais a fundo, os termos armazenagem e estocagem são designativos de processos diferentes, que apontam para conceitos únicos para cada uma das palavras. Vamos procurar entender melhor.
Usamoso termo armazenagem para nos referirmos à guarda de produtos já prontos para consumo. A armazenagem é uma atividade ligada à logística, sendo fundamental para qualquer processo que envolva uma cadeia de suprimentos. Os armazéns são usados para facilitar a distribuição de produtos e para atender às mais diversas demandas do mercado, necessitando, para isso, maior velocidade e flexibilidade em todas as operações.
Com a armazenagem criamos um fluxo de mercadorias entre pontos diferentes, como distribuidores e comércio varejista ou atacadista, ou durante os processos logísticos de transferência de mercadorias, permitindo que os produtos sejam guardados durante determinado período antes de atender o consumidor final.
A armazenagem de produtos e mercadorias exige controle mais rígidos, como a elaboração de inventários e dos custos diretamente relacionados ao armazenamento, já que se trata de capital de giro da empresa. Num sistema de armazenagem existe a complexidade estrutural, com a utilização de pessoal com conhecimentos específicos sobre controle, movimentação e transporte.
Em seu conceito mais básico, a estocagem é definida como a guarda de matérias primas, embora não seja esse conceito o suficiente para definir o que entendemos como estoque. Na realidade, podemos considerar como estoque tanto as matérias primas como os produtos semiacabados ou já prontos para distribuição e consumo. A diferenciação de estoques em uma mesma empresa está exatamente no conceito atribuído a cada uma das palavras.
De forma geral, podemos ver que existe uma semelhança muito grande entre armazenagem e estocagem, mas nós é que devemos estabelecer as diferenças. A armazenagem está diretamente relacionada à guarda de todos os estoques da empresa, ou seja, para fazer a armazenagem precisamos contar com uma estrutura física destinada às mercadorias ou produtos, como um galpão ou depósito com as suas paredes, divisórias, paletes, prateleiras, carrinhos, empilhadeiras, cobertura e todos os componentes exigidos para manter o devido controle, como fichas, computadores, impressoras, requisições e o que mais for necessário.
Podemos, portanto, entender que a armazenagem envolve um conceito muito mais amplo, exigindo maior dinamismo, com controle, cálculos, movimentação e transporte e inventários.
Como guarda temporária dos produtos, a armazenagem mantém uma relação direta com almoxarifados, com centros de distribuição e com o ciclo operacional, numa indústria, por exemplo, exigindo pessoal especializado e estrutura física apropriada.
A estocagem, por seu lado, apresenta menor dinamismo, servindo para guarda permanente de matérias primas e produtos e sua relação com a administração empresarial é através do fluxo de caixa, das estratégias de vendas e de marketing e com os fornecedores.
Em razão de seu dinamismo, o sistema de armazenagem mostra-se de suma importância para qualquer negócio, tornando-se o elemento responsável pelo controle de todos os processos, como destacamos:
Recebimento, identificação, conferência, separação dos itens, além do endereçamento para o estoque;
A estocagem, propriamente dita, com a colocação dos itens em seus devidos lugares;
A retirada e entrega dos itens para atendimento de pedidos;
A correta embalagem, quando necessário, para a entrega ou distribuição ao sistema logístico;
Expedição de pedidos e registro das operações.
O sistema de armazenagem exige muito mais atenção que a estocagem para garantir produtividade para a empresa, propiciando redução de custos através do correto controle de estoques, e garantindo a distribuição de itens em tempo hábil, além da separação entre lotes para garantir maior velocidade à produção ou à distribuição.
Além disso, o sistema de armazenagem garante melhor utilização do espaço, aproveitamento racional de mão de obra, de equipamentos e de energia, maior rotatividade dos itens, controle de perdas e atendimento mais rápido às diversas necessidades da empresa.
3.2 Tipos e funções das embalagens
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo.
 Bem como suas funções: a de proteção da mercadoria, durante as atividades de logística, e a de exposição ao consumidor, como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos na produção e no transporte de mercadorias.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quartenária e de quinto nível.
• a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
• b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
• c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
• d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
• e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
As principais funções da embalagem são: conteção, proteção e comunicação.
FUNÇÃO DE CONTENÇÃO:  refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo,por exemplo, quando ocorre do produto vazar da embalagem, esta função não foicumprida.
FUNÇÃO DE PROTEÇÃO:  possibilita o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorra danos na embalagem, e/ou produto. Também com relação a esta função deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto.
FUNÇÃO DE COMUNICAÇÃO: é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões e cores. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos, e transporte.
EMBALAGEM EM RELAÇÃO À LOGÍSTICA
A embalagem tem interação com todas as funções da logística, armazenamento, manuseio, movimentação de materiais, e transporte. Desta interação com as funções logísticas, pode-se conseguir redução de custos, de tempo na entrega final do produto, redução de perdas, e aumento do nível de serviço ao cliente.
Na movimentação de materiais, dentro dos armazéns, e na troca de modal de transporte, é onde a embalagem sofre os maiores impactos, que podem causar danos a embalagem primária, e produto, e onde os impactos da falta de planejamento podem ser percebidos, seja pelo alto número de perdas, e/ou adaptação dos equipamentos de transporte, seja pelo aumento do custo decorrente destas perdas, e impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentos de movimentação, que acabam por aumentar a necessidade de mão-de-obra e reduzir a eficiência.
3.3 Unitização
Unitizar uma carga significa agrupar volumes, tendo como principal objetivo a facilitação no manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.
As vantagens adquiridas na unitização de carga são:
- menor utilização de mão-de-obra;
- menor número de manuseios de carga;
- reduzir volume;
- redução de custo no embarque e desembarque;
- ganho de tempo;
- redução de custo com embalagens;
Os tipos de recipientes utilizados na unitização de carga são pallets, containers, barris, etc.
4- ARMAZENAGEM ALFANDEGADAAlfandegar é o ato de tornar área delimitada sob absoluto controle aduaneiro. A Portaria MF  n  2.438/10 assim dispõe sobre esta conceituação:
Art. 2º Entende-se por alfandegamento a autorização, por parte da administração aduaneira, para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro.
A legislação aduaneira por vezes usa três expressões para a área que pode ser alfandegada: locais, recintos ou terminais.
O conceito de recinto é genérico, pois abrange os locais alfandegados de zona primária e de zona secundária. Estão divididos entre os que se localizam na zona primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira) e os que se localizam na zona secundária. Estes últimos foram denominados terminais alfandegados.
É o que nos ensina o art. 9º do Regulamento Aduaneiro (dec. 6.759/09)...Art. 9o Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de:
I – mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial;
II – bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e
III – remessas postais internacionais.
Parágrafo único.  Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas.
Os terminais alfandegados são áreas situadas na zona secundária destinadas ao recebimento de carga de importação ou de exportação controladas pela Alfândega. Portanto devem ser dotadas de áreas para armazenagem, páteo de cotaieres,  perfeito controle de entrada e saída da carga e local para os serviços aduaneiros.  O acesso da carga a esses terminais é feito através do regime de trânsito aduaneiro.
Os recintos e os terminais podem ser de uso público ou de uso privativo.
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
* O FUNDAF
Os terminais alfandegados devem pagar a taxa do FUNDAF. Se desejar conhecer melhor o FUNDAF.
O Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF, é destinado a fornecer recursos para financiar o reaparelhamento e reequipamento da Secretaria da Receita Federal, a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais e, especialmente, a intensificar a repressão às infrações relativas a mercadorias estrangeiras e a outras modalidades de fraude fiscal ou cambial, inclusive mediante a instituição de sistemas especiais de controle do valor externo de mercadorias e de exames laboratoriais.
RECINTOS ALFANDEGADOS DE USO PÚBLICO
Terminais públicos poderão ser objeto de concessão a pessoas jurídicas de direito privado
Segundo art. 4.o do Dec. 1910/96, “Os serviços desenvolvidos em terminais alfandegados de uso público poderão ser delegados a pessoas jurídicas de direito privado que tenham como principal objeto social, cumulativo ou não, a guarda ou o transporte de mercadorias.”
Transferência de concessão ou permissão
A IN SRF 109/00 (DOU de 12.12.00) estabelece termos e condições para transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público.
Auditoria informatizada nos Terminais
A IN SRF 682/06 disciplina a forma pela qual a Receita Federal ira exercer o controle informatizado dos terminais.
Podemos arrolar os seguintes recintos alfandegados de uso público:
Portos;
Aeroportos;
Pontos de fronteira
Collis Posteaux
O PORTO ALFANDEGADO
Os portos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a navios, cujo alfandegamento está  regulados pela Lei n. 8.630/93, também conhecida como Lei dos Portos   e Dec. 1.912/96.
I – Porto Organizado: o construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária;
II – Operação Portuária: a de movimentação de passageiros ou a de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operadores portuários;
……………………………………………………………………..
V – Instalação Portuária de Uso Privativo: a explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, dentro ou fora da área do porto, utilizada na movimentação de passageiros ou na movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário.
O AEROPORTO ALFANDEGADO
Os aeroportos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a aviões, cujo alfandegamento depende de prévia autorização do Ministério da Aeronáutica e do Ministério da Fazenda. Os aeroportos alfandegados possuem algumas partes de destaque na organização da Alfândega que o jurisdiciona, entre as quais podemos destacar:
PISTA – Setor exterior do aeroporto, para fiscalizar a chegada e saída de aeronaves, orientando o encaminhamento do que é doméstico e o que é internacional, fiscalizando a descarga da mercadoria e seu destino aos armazéns, bem como a chegada de passageiros internacionais, encaminhando-os para o Setor de Bagagem.
BAGAGEM – Setor que fiscaliza o conteúdo das bagagens que chegam do exterior.
CONFERÊNCIA DE DESPACHO ADUANEIRO – Setor que fiscaliza os despachos aduaneiros, divididos em de importação e de exportação.
TRIBUTAÇÃO – que cuida dos processos em tramitação na repartição, assessorando o Chefe da Alfândega na parte legal e decisória.
REVISÃO DO DESPACHO – Setor que revisa a correta propositura dos despachos de mercadorias já desembaraçadas, mas que não completaram 5 anos de sua propositura.
ADMINISTRAÇÃO – Setor que cuida dos aspectos administrativos da Alfandega, como protocolo e assessoria administrativa a todos os demais setores.
PONTO DE FRONTEIRA
O Regulamento Aduaneiro (dec. 6.759/090 aponta o Ponto de Froneira como zona primária:
Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput):
I – a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:
a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;
b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados;
Ponto de Fronteira é local alfandegado de fronteira, localizado em cidade limítrofe com países vizinhos, por onde podem entrar no país pessoas, veículos e mercadorias. Ingressar no país por qualquer outra área que não seja zona primária tipifica contrabando ou descaminho, sujeito à perda do veículo e da mercadoria, ademais de processo penal contra a pessoa física autora da proeza.
TUDO sobre DESPACHO ADUANEIRO, sem mi-mi-mi, sem blá-blá-blá-blá, direto ao ponto. Quer se manter atualizado? Então Se inscreva nesta lista, é GRÁTIS.
O Collis Postaux nada mais é do que um recinto alfandegado situado nos Correios. É uma seção do Departamento de Correios e Telégrafos   destinada a receber pequenos volumes de importação e exportação de bens (normalmente pesando no máximo 20 quilos0) onde atua um setor da Alfândega para controle dessa operação. A Portaria MF 156/99 estabelece requisitos e condições para aplicação do regime de tributaçãosimplificada nas remessas ou encomendas (inclusive postal).
TERMINAIS ALFANDEGADOS DE USO PÚBLICO
Os terminais alfandegados de uso público são instalações situadas em zona secundária, destinadas à prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias que estejam sob controle aduaneiro. Como exemplo desses terminais tempos o Porto Seco.
O site da Receita Federal assim se refere aos Portos Secos:
Portos secos são recintos alfandegados de uso público, situados em zona secundária, nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. As operações de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem assim a prestação de serviços conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessão ou de permissão.
A execução das operações e a prestação dos serviços conexos serão efetivadas mediante o regime de permissão, salvo quando os serviços devam ser prestados em porto seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será adotado o regime de concessão precedida da execução de obra pública.
O porto seco é instalado, preferencialmente, adjacente às regiões produtoras e consumidoras.
No porto seco são também executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação (conferência e desembaraço aduaneiros), permitindo, assim, a interiorização desses serviços no País.
A prestação dos serviços aduaneiros em porto seco próximo ao domicílio dos agentes econômicos envolvidos proporciona uma grande simplificação de procedimentos para o contribuinte.
HISTÓRICO
Num rápido histórico podemos dizer que os terminais alfandegados de zona secundária tiveram início aproximadamente na década de 60, pois naquela época iniciou-se a adoção do entendimento de que porto e aeroporto deve ser local de passagem de mercadoria e não de estocagem.
Iniciou-se de forma tímida, se não falha a memória só para a Grande São Paulo, por Portaria do Inspetor da Alfândega de São Paulo, na época denominada ESTAÇÃO ADUAEIRA DE IMPORTAÇÃO AÉREA, somente para uso privativo e para empresas de grande porte.
O número desses terminais cresceu de tal maneira (qual a empresa grande que não queria e até hoje quer  um terminal alfandegado em sua casa, que, hoje, só o Recof oferece) que a ESTAÇÃO ADUANEIRA  não deu conta da demanda, não havia fiscais em número suficiente para se deslocar até esses terminais, distantes uns dos outros, espalhados pela grande São Paulo. Foram, então, criados os DAPs – DEPÓSITO ALFANDEGADO PÚBLICO, substituídos em 1989 (dec. 98.097)  pela EADI – ESTAÇÃO ADUANEIRA INTERIOR.
O DAC – DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO é um regime aduaneiro especial dedicado exclusivamente à exportação,a qual, uma vez ingressada no regime é considerada, por ficção jurídica, como efetivamente exportada, sendo expedido um Certificado atestando esta condição.
O Entreposto Aduaneiro é também outro regime aduaneiro especial que os Portos Secos podem requerer e obter permissão para operá-los. É regime que alberga mercadorias de importação e exportação, sempre ainda na propriedadee do exportador no exterior (na importação) ou do exportador nacional (na exportação). Por isso há a suspensão do pagamento dos impostos até o adimplemento do regiome.
TERLIG – TERMINAIS ALFANDEGADOS DE LÍQUIDOS A GRANEL
A IN SRF 106, de 24.11.00 (DOU de 28.11.00) cria os Terminais Alfandegados de Líquidos a Granel (sem conceitua-los), disciplinando a forma de alfandegamento dos tanques nele localizados.
TERMINAIS NÃO ALFANDEGADOS DE EXPORTAÇÃO – REDEX
A fim de facilitar a exportação, a Receita Federal criou terminal alfandegado exclusivo para exportação denominado RECINTO ESPECIAL PARA DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO – REDEX.
O REDEX é um recinto não-alfandegado de zona secundária, onde se processar o despacho referido no artigo anterior, é denominado Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). O Redex pode estar localizado no estabelecimento do próprio exportador ou em endereço específico para uso comum de vários exportadores. A prestação de serviços aduaneiros, no Redex, fica condicionada ao cumprimento do disposto nas normas gerais estabelecidas para o despacho aduaneiro de exportação.
4.1 Importância das Exportações para a Economia Brasileira
A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, destaca-se o ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica. 
A exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VAZQUEZ, 2007, p. 177)
Outra razão benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é geração e criação de novos empregos. (SOUZA, 2003, p. 132)
 A grande vantagem do comércio internacional é que todos têm a possibilidade de ganhar. Não se trata de um ‘jogo de soma zero’. Todos os países têm a possibilidade de melhorar o padrão de vida de seus cidadãos produzindo bens em setores nos quais apresentam uma vantagem comparativa e exportando-os para o exterior. 
4.2 O Que É Um Plano De Exportação: Importância e Composição
 
4.3 Importação Direta e Indireta. 	 
A Importação Indireta é aquela operação de compra no exterior realizada através de uma Trading Company, uma empresa intermediária. Esta empresa poderá ter a exclusividade da operação do produto desejado ou ser apenas um facilitador (intermediário entre o importador e o exportador).
A operação dar-se-á da seguinte maneira:
As vantagens da Importação Indireta são:
.
As desvantagens da Importação Indireta são:
Atualmente, duas formas de importação indireta são reconhecidas e regulamentadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), a importação por conta e ordem e a importação por encomenda.
Para que sejam consideradas regulares, tanto a prestação de serviços de importação realizada por uma empresa por conta e ordem de uma outra – chamada adquirente – quanto a importação promovida por pessoa jurídica importadora para revenda a uma outra – dita encomendante predeterminada – devem atender a determinadas condições previstas na legislação.
4.4 Pesquisa Teórica Sobre Modais
A ampliação do comércio internacional tem acontecido de forma inevitável em virtude da globalização, que impulsiona as exportações do mercado interno. Desta forma o sistema logístico acaba tendo que acompanhar tal crescimento, oferecendo suporte aos negócios e auxiliando no sucesso do comércio. Os modais de transporte são parte indispensável nesse processo logístico, promovendo a chegada da mercadoria ao seu destino estabelecido. 
Desde muito tempo, o transporte de mercadorias vem sendo utilizado para disponibilizar produtos ao comprador dentro do prazo estabelecido. De acordo com Ballou (2001), mesmo com os avanços da tecnologia, o transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas empresas buscam na logística de transporte obter um diferencial competitivo. A empresa pode utilizar a logística como estratégia competitiva, uma vez que consiga se diferenciar dos concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, busque reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro.
Segundo COELHO (2010), a logística envolve muito mais do que apenas o transporte e a distribuição; abrangendo também a armazenagem e gestão de estoque e compras bem como a gestão das atividades de apoio. Porém este artigo tratará do componente transporte, apresentando os tipos de modais,suas características e o que distinguem uns do outros nas determinadas aplicações para a realização do transporte.
TIPOS DE MODAIS
Ferroviário
O modal ferroviário tem uma importância considerável para o mercado brasileiro, pois através dele é possível transportar um volume expressivo de cargas por longas distâncias. Apesar de o transporte ferroviário ser mais barato, ele não é tão ágil quanto os outros modais. Suas principais vantagens consistem no fato de ser um transporte apropriado para longas distâncias, sobretudo para grande quantidades de peso ficando isento de taxas ou manuseio.
Como desvantagens, podemos citar o fato da falta de flexibilidade em seu trajeto, não sendo possível parar entre um lugar e outro. O transporte ferroviário é adequado para a condução de mercadorias agrícolas, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, derivados de petróleo, entre outros.
Aéreo
O transporte aéreo é um modal que tem por característica a agilidade, segurança e praticidade. É a melhor opção para produtos que exijam um transporte rápido, como por exemplo, produtos eletrônicos.
As principais vantagens desse modal são:
- rapidez na entrega dos produtos;
- pode ser utilizado com eficácia no transporte de amostras;
- o documento de transporte é obtido com rapidez;
- normalmente, os aeroportos encontram-se próximos de centros de produção industrial ou agrícola, que são distribuídos praticamente por todas as cidades importantes do mundo.
- as empresas podem adotar uma política de just in time, reduzindo os custos com estoque e proporcionando redução de custos com capital de giro pois as mercadorias poderão ser recebidas diariamente ou semanalmente.
- aumenta a competitividade do exportador, pois a entrega rápida pode ser um argumento de venda.
- seguro do transporte aéreo é mais baixo em relação ao marítimo.
- A mercadoria, por não ser tão manejada, acaba reduzindo os custos com embalagem.
Principais desvantagens:
- Há uma capacidade específica para transporte de mercadorias.
- Não é possível transportar produtos a granel.
- Alto investimento em Infraestrutura.
Rodoviário
O transporte rodoviário é um dos mais importantes meios de condução de cargas no Brasil. São utilizados veículos como caminhões e carretas nas estradas de rodagem. Esse modal vem sendo utilizado desde a década de 50, quando foi implantada a indústria automobilística e as rodovias sofreram processo de pavimentação a fim de promover a indústria.
Destina-se à condução de produtos acabados ou semiacabados em trajetos de curtas distâncias. Por apresentar fretes com valor alto, se comparado ao modal ferroviário e hidroviário, recomenda-se que sejam transportados produtos de alto valor agregado ou perecível. O transporte rodoviário é flexível em seu trajeto, podendo ir a praticamente todos os pontos do país. Além disso, pode atender de forma rápida à demanda das empresas, pois não carece de tantas formalidades se comparado a outros modais.
Hidroviário
Hoje, o Brasil possui cerca de 13 mil quilômetros de vias navegáveis aproveitadas economicamente para o transporte de passageiros e cargas. As hidrovias são úteis para o transporte de cargas pesadas a grandes distâncias.
As principais vantagens desse modal consistem na exigência de menores investimentos em manutenção. E nas fases de implantação, ocasiona baixo impacto ambiental. Em termos econômicos é considerado viável e eficiente.
REFENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
COELHO, Leandro Callegari. Logística empresarial: conceitos e definições. 2010. Disponível em www.logisticadescomplicada.com/logistica-empresarial-conceitos-e-definicoes/. Acesso em 12/12/2012
DIAS, Mauro Lourenço. A opção do transporte hidroviário. 2011. Disponível em . Acesso em 20/08/2017.

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