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Exigências e Jornadas Trabalhistas

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FACULDADE SANTA HELENA 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: DEPARTAMENTO DE PESSOAL 
PROFESSORA: JOELMA PESSÔA 
 
 
4 – EXIGÊNCIAS TRABALHISTAS 
É obrigação de todo empregador informar e manter atualizado todas as informações referentes aos empregados 
mediante ao Ministério do Trabalho, Previdência Social, Receita Federal e Caixa Econômica Federal. 
• Ao Ministério do Trabalho é feito a informação da admissão, férias (coletivas), afastamentos e desligamento. 
• À Previdência Social é feito a informação mensal através do SEFIP, sistema que informa o recolhimento do INSS, 
é informado quando há acidente de trabalho, afastamento de licença maternidade e outros afastamentos que 
são relacionados a algum benefício da Previdência Social. 
• À Receita Federal é informado mensalmente quando há retenção do IR na folha de pagamento e anualmente 
essa informação é confirmada e complementada com os detalhes da DIRF. 
• À Caixa Econômica Federal é informando mensalmente também pela SEFIP o valor de recolhimento do FGTS, e 
neste sistema também é informado sobre os afastamentos dos funcionários. 
 
5 – JORNADAS DE TRABALHO 
É a duração diária/semanal das atividades do trabalhador. É a quantidade de tempo em que o empregado, por força do 
contrato de trabalho, fica à disposição do empregador, seja trabalhando ou aguardando ordens. Nesse período, o 
trabalhador não pode dispor de seu tempo em proveito próprio. 
Deverá ser anotado na ficha ou no livro de registro de empregados, o horário de trabalho do empregado que poderá 
ser: 
• Diária: 8h / semanal – 44h (regra geral); 
12h de trabalho x 36h de descanso; 
• Flexível ou móvel; 
• 25h / semanal (regime de tempo parcial); 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas 
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 
vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas. 
 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo 
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze 
horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. 
 
• Decorrente de Lei específica (menores, aprendiz, técnicos em radiologia, professores, bancários, etc.); 
• Em horário noturno: empregados urbanos (duração de 52 min 30s / adicional: 20% sobre a hora diurna) e 
empregados rurais ( duração de 60 min / adicional: 25% sobre a hora diurna); 
• Em trajeto: horas in itineri (exceção para as microempresas e empresas de pequeno porte que podem fixar o 
tempo médio despendido pelo empregado, a forma e a natureza da remuneração, por meio de acordo ou 
convenção coletiva). 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e 
para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não 
será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
 
OBS: O adicional noturno, quando pago com habitualidade, integra o salário para todos os efeitos legais. Aos menores 
de 18 anos, é vedado o trabalho noturno. Aos trabalhadores domésticos, não se aplicam as disposições relativas à 
duração de jornada de trabalho, nem lhes é assegurada qualquer remuneração adicional pelo trabalho noturno que 
realizar. E empregado urbano que cumpre horas extras extraordinárias, no período noturno, faz jus ao adicional de hora 
extra (50%) e ao adicional noturno (20%). 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo 
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze 
horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. 
 
 
INTERVALOS 
1º Passo – Definir o intervalo: 
• Intrajornada (Trabalho contínuo) concessão no tempo intermediário da jornada de trabalho: 
- Duração excedente de 6h: Pode ser 1h de intervalo (duração mínima), superior a 2h (mediante acordo coletivo escrito 
ou contrato coletivo de trabalho) e inferior a 1h (por ato do M T E e quando os empregados não estiverem sob o regime 
de trabalho prorrogado a horas suplementares); 
- Duração superior às 4h e não excedente às 6h: 15 minutos; 
- Duração até 4h: não há obrigatoriedade de conceder intervalo, salvo cláusula de acordo ou convenção coletiva; 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre 
outros, dispuserem sobre: 
I – pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
III – intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
 
• Inter jornada (intervalo entre 2 jornadas de trabalho): 
- Serviços em geral: mínimo de 11 h consecutivas contadas do término da jornada de um dia ai início da jornada 
seguinte. 
• Descanso semanal de 24 horas consecutivas coincidente com o domingo, no todo ou em parte. 
OBS: Repouso semanal + intervalo intrajornada: Não confundir repouso entre jornadas, de 11 h, com o repouso 
semanal, de 24 h, ou seja, após o último dia de trabalho semanal, o empregado faz jus a 35 horas de repouso (11 + 24 = 
35). 
 
 
MARCAÇÃO DE PONTO 
Deve-se escolher a forma de registrar a hora de entrada e saída dos trabalhadores: 
• Obrigatoriedade: só para estabelecimentos com mais de 10 empregados; 
• Formas de controle: manual, mecânico ou eletrônico. A marcação deve ser procedida pelo próprio trabalhador. 
Tais documentos não devem conter emendas, rasuras, borrões, ou qualquer outro elemento que coloque em 
dúvida a sua autenticidade. 
OBS: Jornada de trabalho executada integralmente fora do estabelecimento do empregador: o horário constará, 
também, em ficha, papeleta ou registro de ponto e ficará em poder do empregado. 
• Exceções: Serviço externo (se a empresa, expressamente, estabelecer essa condição de não subordinação a 
horário, tendo feito esta anotação na CTPS e no registro de empregado) e aos cargos de confiança. 
 
QUADRO DE HORÁRIO 
Afixar quadro de horário de trabalho: 
• Obrigatoriedade: Somente em empresas que não adotam registros manuais, mecânicos ou eletrônicos 
individualizados de controle de horário de trabalho, contendo a hora de entrada e de saída e a pré-assinalação 
do período de repouso ou alimentação. 
• Exceção: As microempresas (LC nº 123/2006, art 51,I). 
 
 
ACORDOS DE COMPENSAÇÃO / PRORROGAÇÃO / BANCO DE HORAS E OUTROS 
• Acordo de compensação de horas: em até 2 h diárias, mediante acordo escrito; 
• Acordo de prorrogação de horas: em até 2 h diárias, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, 
mediante acordo escrito, para empregados maiores de 18 anos; 
• Banco de horas: dispensa de acréscimo de salário se, por acordo ou convenção coletiva, o excesso de horas em 
um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período 
máximo de um ano, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas nem seja ultrapassado o limite máximo 
de 10 h/dia; 
OBS: Na impossibilidade da compensação integral da jornada extraordinária, o trabalhador fará jus ao pagamento das 
horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
• Minutos que sucedem e antecedem a jornada normal: não descontar, nem computar como horas extras as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 min, observando o limite máximo de 10 min/dia; 
• Sobreaviso:As horas devem ser remuneradas à razão de 1/3 do valor do salário/hora normal e, em havendo o 
chamado ao trabalho efetivo no período do descanso, as horas despendidas devem ser remuneradas como 
extraordinárias; 
• Início do trabalho em dia útil e término em feriado: o início da jornada é que comanda a remuneração desse dia. 
Art 59 - § 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, 
desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a 
compensação no mesmo mês. (NR) 
 
 
6 – FALTAS 
Faltas justificadas: 
• Até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente (pais, avós, etc), descendentes (filhos, 
netos, etc.), irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, vivia sob sua dependência econômica; 
• Até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento; 
• Por 5 dias, enquanto não for fixado outro prazo em lei, como licença-paternidade; 
• Por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; 
• Até 2 dias consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral, nos termos da lei respectiva; 
• No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na Lei 4.375/1964, art 
65, C; 
• Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em 
estabelecimento de ensino superior; 
• Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto não criminoso e de 
adoção ou guarda judicial de criança, observados os requisitos para a percepção do salário-maternidade 
custeado pela Previdência Social; 
• Por paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho; 
• Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for 
impronunciado ou absolvido; 
• No período de férias; 
• Pelo comparecimento para depor como testemunha, quando devidamente arrolado ou convocado; 
• Pelo comparecimento como parte à Justiça do Trabalho; 
• No período de afastamento do serviço em razão de inquérito judicial para apuração de falta grave, julgado 
improcedente; 
• Pelo afastamento por doença ou acidente do trabalho, nos 15 primeiros dias pagos pela empresa mediante 
comprovação, observada a legislação previdenciária. 
• Pela convocação para o serviço eleitoral; 
• Por greve, desde que tenha havido acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho que 
disponha sobre a manutenção dos direitos trabalhistas aos grevistas durante a paralisação das atividades; 
• No período de frequência em curso de aprendizagem; 
• Para os professores, por 9 dias, em consequência de casamento ou falecimento do cônjuge, pai, mãe ou filho; 
• Pelo comparecimento como jurado no Tribunal do júri; 
• Por licença remunerada; 
• Pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver 
participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro; 
• Por atrasos decorrentes de acidentes de transportes, comprovados mediante atestado da empresa 
concessionária; 
• Por dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, 6 consultas 
médicas e demais exames complementares durante a gravidez; 
• Pelo tempo que se fizer necessário quando tiver que comparecer a juízo; 
• Por outros motivos previstos em acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa do sindicato 
representativo da categoria profissional. 
Ausência por motivo de doença - Atestado médico: Para não sofrer o desconto, o empregado que se ausentar do serviço 
por motivo de doença deverá apresentar atestado médico que observe a ordem preferencial estabelecida em lei 
(Súmula TST nº 15). 
A ordem estabelecida em lei é a seguinte: 
1 – Médico de empresa ou do convênio; 
2 – Médico do Sistema Único de Saúde (SUS) ou avaliação da perícia médica da Previdência Social, quando o 
afastamento ultrapassar a 15 dias, e outras situações de acordo com a legislação previdenciária; 
3 – Médico do SESI ou do SESC; 
4 – Médico do serviço sindical; 
5 – Médico de livre escolha do próprio empregado no caso de ausência dos anteriores na respectiva localidade onde 
trabalha. 
OBS: Caso a empresa, por liberalidade, tenha por hábito aceitar ou se passar a aceitar qualquer atestado médico, 
independentemente deste observar ou não a ordem preferencial estabelecida em lei, não mais poderá exigir a sua 
observância, sob pena de infringir o disposto no art. 468 da CLT, por configurar alteração prejudicial ao empregado. 
Recomenda-se que a empresa verifique a existência de alguma cláusula em documento coletivo de trabalho do 
sindicato que representa a categoria profissional respectiva, dispondo sobre o abono de faltas ao serviço ou sobre 
atestados médicos.

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