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Tuberculose em Bovinos

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TUBERCULOSE
Importância econômica: diminuição da produtividade, descarte precoce, condenação de carcaças, aumento no custo de produção*, perda de prestígio e credibilidade.
Saúde pública: zoonose. Crianças, idosos e debilitados. Susceptibilidade afetada pelo meio – estresse, desnutrição, estado imunológico. 
Agente: M. bovis – bovino. M tuberculosis – humano. M. avium – aves. Moderado com resistência a calor, dessecação e desinfetantes. Pode ficar estabulo, pasto e esterco por 2 anos, na agua 1 ano e produto de origem animal por 10 meses. É destruído pela luz solar direta em ambientes secos.
Epidemiologia: M.bovis - maior concentração em países desenvolvidos e criações intensas. M. tuberculosis – provoca doença auto limitante em bovinos. A doença se dá através de transmissão aerogena, pastos e alimentos contaminados também mas em menor incidência. A principal porta de entrada é aquisição de animais infectados e proximidades de fazendas infectadas. Eliminação pela respiração, corrimento nasal, leite, fezes e urina, secreções vaginais e uterinas e sêmen. **30 a 50 dias após a infecção ele não excreta e não reage. 90 a 270 dias não excreta mas reage. **
Patogenia: a infecção respiratória vai causar lesões no pulmões e linfonodos. A infecção digestiva nos linfonodos faríngeos e mesentéricos. 
Infecção pulmonar - bacilos nos tecidos - inflamação - pneumonia - nódulos caseosos - expectoração c/ bacilos - reinfecção exo ou endógena - lesões necrosadas - disseminação - queda de resistência - disseminação hematógena 
Sintomatologia: importante pra detectar anérgicos, pode não estar presente em infecções recentes. Os animais tendem a ficar para trás, emaciação crônica e progressiva, aumento de volume dos linfonodos, tosse seca, curta e repetitiva e estimulada por exercícios, dispneia, ruídos pulmonares do estágio final da doença, diarreia intercalada com constipação.
Diagnostico: exame clinico, testes tuberculínicos, pós morten – histopatológico e bacteriológico. 
Não responder ao teste: infecção recente 30 a 50 dias, final da gestação e pós parto, desnutrição, anergia, aplicação indevida, período de dessensibilização. 
Anatomopatológico: lesões não são características e podem não apresentar lesões a olho nu. Coloração amarelada, nódulos de 1 a 3 cm de aspecto purulento ou caseoso, a maioria das lesões são em linfonodos da cabeça e tórax.
Bacteriológico: isolamento e identificação do agente (Pi 30 a 90 dias), pesquisa de BAAR, é indicado quando animais reagentes não apresentam lesões, material (linfonodo, vísceras)
Controle: rotina dos testes de tuberculina, identificação, separação e sacrifício dos reagentes, exame clinico (importante para anérgicos), monitoramento da saúde dos trabalhadores, higienização das instalações, inspecionar as carcaças (monitoramento), só introduzir animais de rebanhos livres, quarentena, tratamento (diminui os indicies de reatividade mas não elimina todos os portadores), PNCEBT, medidas sanitárias, fiscalização. 
Teste da prega caudal: entre a cauda e o início da coxa. É feito inoculando tuberculina intradérmico 0,1 PPD bovina. Usado somente para triagem de bovinos de corte. Na hora 0 faz a aplicação e depois de 72 horas a leitura. Não pode repetir o teste em menos de 60 dias por conta do período de dessensibilização. Baixa credibilidade*
Teste cervical simples: 0,1 tuberculina PPD bovina na escápula ou pescoço. Faz a tricotomia no local para delimitar, depois faz a medição com o cutímetro e aplica. Ex: na hora 0 estava 6,0 e na hora 72 12,0. O delta será 6,0. Tem possibilidade de falsos positivos.
Teste cervical comparativo: definitivo, não tem chance de dar falso positivo. Faz com a tuberculina bovis e aviária. Fazer as aplicações com diferença de 20 cm de distância. 
	
	Tuberculina bovis
	Tuberculina aviária
	Hora 0
	0,6
	0,4
	Hora 72
	0,9
	0,7
	
	0,3
	0,3
Resultado: negativo para o animal.
Material: seringa com dosador automático 0,1 ml, depilador, cutímetro e tuberculina
Cuidados: deve ser feito apenas com veterinários inscritos no PNCEBT, temperatura de 2 a 8 graus, depois de aberto o frasco deve ser utilizado, contenção e identificação, formação da pápula, dessensibilização (30 a 90 dias), não testar em femeas 30 dias antes e após o parto.

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