AULA 2 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Prévia do material em texto

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
FARMACOLOGIA APLICADA À NUTRIÇÃO
Prof. AMINTAS LIRA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• SÃO ESTRTUTURAS ORGÂNICAS COM AS QUAIS O
FÁRMACO TOMA CONTATO PARA SOFRER ABSORÇÃO;
• SÃO DETERMINADA PRIMARIAMENTE PELAS PROPRIE-
DADES DO FÁRMACO (EX.: HIDRO OU LIPOSSOLUBI-
LIDADE, IONIZAÇÃO, ETC.) E PELOS OBJETIVOS TERAPÊU-
TICOS (EX.: A NECESSIDADE DE UM INÍCIO RÁPIDO DA
AÇÃO OU A NECESSIDADE DE ADMINISTRAÇÃO POR
LONGO TEMPO OU RESTRIÇÃO DE ACESSO A UM LOCAL
ESPECÍFICO);
• EX.: ORAL, RETAL, VENOSA, NASAL, MUSCULAR.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• NÃO SÃO SINÔNIMOS DE MÉTODOS DE ADMINISTRA-
ÇÃO, A ABORDAGEM DA VIA (Ex.: INJEÇÃO, INALAÇÃO,
SONDAGEM NASOGÁSTRICA, FRICÇÃO);
• PARA CADA VIA EXISTEM MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
E FORMAS FARMACÊUTICAS ADEQUADAS.
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
• QUANTO AO ALCANCE DO MEDICAMENTO:
-..TÓPICA (LOCAL): A DROGA AGE NO LOCAL DE APLICAÇÃO.
Ex.: CUTÂNEA, BUCAL
- SISTÊMICA: A DROGA ALCANÇA O SISTEMA CIRCULATÓRIO,
PODENDO AGIR EM QUALQUER PARTE DO ORGANISMO.
Ex.: TRANSDÉRMICA (OU PERCUTÂNEA), ORAL
 ESSA CLASSIFICAÇÃO DEPENDE DA NATUREZA DA
DROGA E DO MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
• QUANTO AO LOCAL DE APLICAÇÃO:
- ENTERAIS: QUANDO O FÁRMACO ENTRA EM CONTATO COM
QUALQUER SEGMENTO DO TRATO DIGESTÓRIO.
Ex.: ORAL, BUCAL, INTRACANAL, SUBLINGUAL, RETAL.
-..PARAENTERAIS: QUANDO O FÁRMACO NÃO ENTRA EM
CONTATO COM O TRATO DIGESTÓRIO. INDICADO PARA
DROGAS POUCO ABSORVÍVEIS NO OU INSTÁVEIS NO TGI.
MAIOR PRECISÃO DA DOSE.
Ex.: INTRAVENOSA, SUBCUTÂNEA, CUTÂNEA, TRANSDÉRMICA,
MUSCULAR.
 A MAIORIA DAS VIAS VISAM UMA AÇÃO SISTÊMICA.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
VIAS ENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- FÁCIL EXECUÇÃO, SEM CUSTOS
- POSSIBILIDADE DE AUTO APLICAÇÃO
- ALCANCE GRADUAL DA CONCENTRAÇÃO 
PLASMÁTICA MÁXIMA
- OBTENÇÃO DE EFEITOS LOCAIS DE
FÁRMACOS NÃO ABSORVÍVEIS PELA MUCOSA 
DO TGI (EX.:SUCRALFATO)
- DEPENDE DA ADESÃO DO PACIENTE
- ↑ PERÍODO DE LATÊNCIA;
- INAPROPRIADO PARA PACIENTES COM DIFICULDADE 
DE DEGLUTIÇÃO OU DISTÚRBIOS DIGESTIVOS 
(VÓMITO, DIARREIA)
- INADEQUADO PARA OBTENÇÃO DE EFEITO 
SISTÊMICO POR FÁRMACOS NÃO ABSORVIDOS PELAS 
MUCOSAS DO TGI
- INTERFERENTES DA ABSORÇÃO: ESTADO FÍSICO DO 
MEDICAMENTO, HIDRO SOLUBILIDADE DO FÁRMACO, 
TRÂNSITO GASTROINTESTINAL 
VIA ORAL
O MEDICAMENTO É DEGLUTIDO PARA SER ABSORVIDO NO ESTÔMAGO OU MAIS 
COMUMENTE NO INTESTINO.
EX.: ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
FORMAS FARMACÊUTICAS: CÁPSULA, COMPRIMIDOS, DRÁGEA, PÍLULA, XAROPE
VIAS ENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- FÁCIL EXECUÇÃO, SEM CUSTOS, 
POSSIBILIDADE DE AUTO APLICAÇÃO;
- PROTEGE O FÁRMACO DA INATIVAÇÃO 
GÁSTRICA E HEPÁTICA;
- RÁPIDA ABSORÇÃO DE DOSES PEQUENAS
- DEPENDE DA ADESÃO DO PACIENTE
VIA SUBLINGUAL
O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO SOB A LÍNGUA DO PACIENTE.
EX.: NITROGLICERINA
FORMAS FARMACÊUTICAS: COMPRIMIDOS QUE DEVEM SER DISSOLVIDOS NA SALIVA 
E NÃO DEGLUTIDOS. 
VIAS ENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- ADEQUADO PARA CRIANÇAS OU PACIENTES 
INCONSCIENTES, COM DIFICULDADE DE 
DEGLUTIÇÃO OU COM VÔMITO ;
- PROTEGE O FÁRMACO DA INATIVAÇÃO 
GASTROINTESTINAL E HEPÁTICA (SOMENTE 
50% DO FLUXO VENOSO RETAL TÊM ACESSO À 
CIRCULAÇÃO PORTAL;
- RÁPIDA ABSORÇÃO DE DOSES PEQUENAS.
- DESCONFORTÁVEL;
- MOTILIDADE INTESTINAL INTERFERE NA 
ABSORÇÃO DE MEDICAMENTOS;
- PODE IRRITAR A MUCOSA RETAL.
VIA RETAL
O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO NO RETO.
FORMAS FARMACÊUTICAS: SOLUÇÕES, ENEMAS, SUPOSITÓRIOS.
VIAS PARENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- EFEITO IMEDIATO E INTENSO, ÚTIL EM 
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA;
- POSSIBILIDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE 
GRANDES VOLUMES E DE SUBSTÂNCIAS 
IRRITANTES POR OUTRAS VIAS;
- .
- DESCONFORTÁVEL;
- NECESSIDADES DE ASSEPSIA;
- MAIOR CUSTO;
- DIFICULDADE DE EXECUÇÃO;
- MENOR SEGURANÇA;
- EFEITOS INDESEJÁVEIS LOCAIS (FLEBITE, INFECÇÃO, 
TROMBOSE).
VIA INTRAVENOSA
É AVIA PARENTERAL MAIS COMUM O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO
DIRETAMENTE NA CIRCULAÇÃO VENOSA SEM A NECESSIDADE DE ABSORÇÃO, A
BIODISPONIBILIDADE É DE 100%.
EX.: DIPIRONA SÓDICA
FORMAS FARMACÊUTICAS: SOLUÇÃO INJETÁVEL.
VIAS PARENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- GERALMENTE RÁPIDO;
- MAIS SEGURA QUE A INTRAVENOSA;
- A VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DEPENDE DO FLUXO 
DE SANGUÍNEO DA MASSA MUSCULAR:
- ↑EXERCÍCIO, MASSAGEM, CALOR
- ↓REPOUSO
- (-) CHOQUE, HIPOTENSÃO, IC
- NECESSIDADES DE ASSEPSIA;
- MAIOR CUSTO;
- TAXA DE ABSORÇÃO MAIS LENTA NAS MULHERES, 
POR CONTA DA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA;
VIA INTRAMUSCULAR
O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO DIRETAMENTE NO MÚSCULO
EX.: HALOPERIDOL, ANTIBIÓTICOS
FORMAS FARMACÊUTICAS: SOLUÇÃO INJETÁVEL AQUOSA OU DE DEPOSITO (OLEOSA).
VIAS PARENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- RÁPIDA ABSORÇÃO;
- A LIBERAÇÃO DO MEDICAMENTO PODE SER 
CONTROLADA PELO CONTROLE DO FLUXO 
SANGUÍNEO LOCAL;
- ↓ VASOCONSTRITORES (EX.:EPINEFRINA), 
- ↑ CALOR, MASSAGEM
- ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS DOSES;
- IRRITAÇÃO
- ASSIM COMO A INTRAMUSCULAR PACIENTES 
OBESOS E EDEMACIADOS APRESENTAM TAXA DE 
ABSORÇÃO MAIS LENTA;
VIA SUBCUTÂNEA
O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO SOB A PELE
EX.: XILOCAÍNA, INSULINA
FORMAS FARMACÊUTICAS: SOLUÇÃO INJETÁVEL , PELLET
VIAS PARENTERAIS
VANTAGENS DESVANTAGENS
- FÁCIL EXECUÇÃO, SEM CUSTOS, 
POSSIBILIDADE DE AUTO APLICAÇÃO;
- PROTEGE O FÁRMACO DA INATIVAÇÃO 
GÁSTRICA E HEPÁTICA;
- A LIBERAÇÃO DO MEDICAMENTO PODE SER 
CONTROLADA PELO CONTROLE DO FLUXO 
SANGUÍNEO LOCAL;
- ADMINISTRAÇÃO DE PEQUENAS DOSES;
- IRRITAÇÃO
- ASSIM COMO A INTRAMUSCULAR PACIENTES 
OBESOS E EDEMACIADOS APRESENTAM TAXA DE 
ABSORÇÃO MAIS LENTA;
- AFEITO LENTO
VIA PERCUTÂNEAOU TRANSDÉRMICA
O MEDICAMENTO É ADMINISTRADO SOBRE A PELE
EX.: FENTANIL, NICOTINA, ESTRADIOL
FORMAS FARMACÊUTICAS: ADESIVOS, CREME
ATIVIDADES
1) DIFERENCIE VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MÉTODO DE 
ADMINISTRAÇÃO.
2) IDENTIFIQUE AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO ENTERAIS E PARENTERAIS.
3) COM O AUXÍLIO DO ACERVO DA BIBLIOTECA VIRTUAL 3.0 PESQUISE 
E DIFERENCIE AS VIAS NASAL, INTRATRAQUEAL, INTRABRÔNQUICA, 
RESPIRATÓRIA E PLEURAL.
4) EXPLIQUE O QUE SÃO VIAS PARAENTERAIS DIRETAS E INDIRETAS. 
CITE EXEMPLOS. 
5) OBSERVE AS SITUAÇÕES ABAIXO E INDIQUE A VIA DE ADMINISTRA-
ÇÃO MAIS ADEQUADA. JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
A) ADMINISTRAÇÃO DE ANTIEMÉTICO EM CRIANÇA COM DIARREIA E 
VOMITO.
B) ADMINISTRAÇÃO DE VASODILATADOR EM IDOSO COM ANGINA 
PECTORIS.
BOM DESEMPENHO.