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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Antônio Alves’’ trabalhou na empresa ‘’Beta LTDA’’, no período de 12 de março de 2013 a 30 de agosto de 2016, quando foi demitido por justa causa, sob a alegação de que o empregado recusou a realizar jornada extraordinária, verbas que já não vinham sendo paga pela empresa, bem como os dois últimos salários, em razão do processamento de sua recuperação judicial da empresa. A situação 10 financeira do reclamante foi extremamente agravada pelo fato do mesmo não ter tido acesso aos direitos sociais em época própria, no momento da rescisão, a exemplo do seguro desemprego e levantamento dos depósitos fundiários do FGTS, sem que houvesse justificativa minimamente plausível, objetivamente, para sustentar a justa causa aplicada, o que posteriormente acarretou sua negativação nos serviços de proteção ao crédito (SERASA). Como advogado de “Antônio Alves’’, promova a ação adequada à tutela dos direitos do cliente.
EXCELENTÍSSIMO SR. (A) DR. (A) JUIZ (A) DA __VARA DO TRABALHO DE ___ DO ESTADO DE ___________.
					ANTÔNIO ALVES, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG n.º___, inscrito sob o CPF n.º___, CTPS nº___, PIS nº__ residente e domiciliado na Rua., n.º__, Bairro, Cidade, Estado, por intermédio de seu (sua) advogado (a) e bastante procurador (a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua, nº__, Bairro, Cidade, Estado..., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face de BETA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º__, com sede na Rua__, n.º__, Bairro__., Cidade__, Estado__, CEP__, pelos motivos de fato e direito que passa a expor.
I.- DO CONTRATO DE TRABALHO
	O reclamante laborou na empresa “BETA LTDA”, no período de 12 de março de 2013 à 30 de agosto de 2016, quando foi demitido por justa causa, sob alegação de que o empregado se recusou a realizar a jornada extraordinária, e de que as verbas já não vinham sendo pagas pela empresa, bem como os dois últimos salários.
II.- DA REVERSÃO DA JUSTA CAUSA
	Ocorre que, devido à falta de pagamento das horas extras e os dois últimos salários, a situação financeira do reclamante foi extremamente agravada pois na época própria não teve acesso aos seus direitos sociais.
Vez que, no momento da rescisão não teve acesso ao seguro desemprego e levantamento do FGTS, fatores que indiscutivelmente acarretaram na negativa do Reclamante no SERASA.
Ora, todas as faltas devem estar devidamente configuradas, com documentos e, principalmente com a ciência do empregado, devendo ser possibilitada a sua defesa. Entretanto, no caso dos autos, todas as punições foram aplicadas ao reclamante de forma arbitrária, sem sequer lhe ser possibilitado o exercício de seu direito de defesa.
Outrossim, para justificar a ruptura do contrato de trabalho pela motivação alegada, é imprescindível além da prova cabal do cometimento de falta, a atualidade da falta imputada, sob pena de desconstituição da justa causa.
A conduta da empresa nada mais é que uma tentativa de se exonerar do pagamento das verbas trabalhistas devidas ao empregado, pois em momento algum o autor cometeu falta grave que justificasse a sua demissão motivada.
É de salientar que as recusas para realizar jornada extraordinária foram provocadas pela própria empresa que já concretizava com um longo histórico de atrasos de verbas que não vinham sendo pagas. E que ainda assim justificando, não é o reclamante obrigado a realiza-las.
E, portanto, o reclamante sofreu sanções disciplinares injustas e sem direito de defesa.
Dessa forma, os fatos que ensejaram as penalidades aplicadas, são por demais insignificantes, não autorizando a rescisão por justa causa, tendo a reclamada apenas e tão somente para se eximido do pagamento das verbas rescisórias.
III.- ABUSO DO DIREITO E DOS DEVIDOS DANOS MORAIS
	Cabe ressaltar que a empresa abusou de seu direito como polo mais forte dentre a relação de emprego. Senão, vejamos no artigo 187 do Código Civil:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	A empresa violou o acesso do reclamante ao seguro desemprego na hora certa, para evitar a negativação no SERASA e o seu abalo econômico. 
	Posteriormente, não resta dúvida do dano moral causado ao reclamante. Que tem seu devido respaldo legal no aritgo 186 do Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
“In casu”, a empresa não pagou as horas extras e os dois últimos meses de salário, violando seus direitos e causando irreparáveis danos ao reclamante, que teve inclusive se nome negativado.
Para piorar de vez sua situação laboral, foi demitido por justa causa indevidamente, como supracitado. O reclamante não praticou nenhuma das previsões legais que constituem justa causa previsto no artigo 482 da CLT:
Constatando assim, a restrição dos direitos do obreiro e das ilegalidades permeadas nos atos da empresa.
	Posto isso, requer a condenação da empresa a pagar aviso prévio, indenizado, multa de 40% do FGTS, a liberação dos depósitos do FGTS, inclusive por alvará judicial, e o seguro desemprego.
	
III.- DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer a condenação da Reclamada em:
Que seja reconhecida a dispensa sem justa causa para condenação em;
Danos morais a serem arbitrados em R$20.000,00 (vinte mil reais)
Requer ainda a citação da reclamada para que esta apresente sua defesa na audiência designada.
requer a condenação da empresa a pagar aviso prévio, indenizado, multa de 40% do FGTS, a liberação dos depósitos do FGTS, inclusive por alvará judicial, e o seguro desemprego.
Protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial a documental e testemunhal.
Honorários advocatícios com base nos artigos 389 e 402 da CLT e Sucumbências no artigo 791-A da CLT.
DA-SE À CAUSA O VALOR ________.
Para efeito de procedimento ordinário.
É o que requer
Termos em que pede deferimento.
DATA E LOCAL 
ADVOGADO/OAB

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