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A DOENÇA DE ALZHEIMER E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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Alzheimer é uma doença caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais. As suas principais consequências são: perda de memória, desorientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, dificuldade no aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas. O Alzheimer é o principal motivo de demência entre os idosos.
De acordo com o IBGE, o número de idosos no Brasil cresce todos os anos. Para se ter uma ideia, atualmente, no país, para cada duas pessoas com menos de 15 anos, existe uma com idade acima de 60. Porém, na mesma proporção em que a população idosa aumenta, ocorre um crescimento significativo da incidência de doenças crônicas e incapacitantes, inclusive o Alzheimer. A partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento da doença duplica a cada cinco anos; sendo assim, uma pessoa de 70 anos tem o dobro de chances de desenvolver Alzheimer em relação a uma de 65.
No Brasil, o número de pessoas com a doença já atinge cerca de 1,2 milhão. Apenas metade delas se trata, e, a cada ano, surgem 100 mil novos casos. A estimativa é a de que esse número dobre até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer. Além disso, a cada duas pessoas com a doença, apenas uma sabe que a tem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que até 2050 o número de casos aumente em até 500% em toda América Latina.
CURIOSIDADES:
Quais são as áreas afetadas?
Uma das áreas cerebrais que a doença altera é o hipocampo, que responde pela memória. Também atinge outras regiões e compromete funções como fala, capacidade de atenção e coordenação motora.
É mais comum em que idade?
É uma doença característica dos idosos e há casos de pessoas entre 50 e 60 anos que já apresentam indícios.
Pode ser confundida com outra doença?
Várias patologias podem ser confundidas inicialmente com Alzheimer. Uma delas é a demência vascular, que costuma ter um início abrupto e um curso integral, ou seja, o paciente tem quadros alternados de piora e estabilização. No caso do Alzheimer, os problemas são mais lentos, pioram com o tempo.
Quais são os sintomas?
Entre os sintomas estão dificuldade de se lembrar, nomear objetos, dizer nomes de pessoas próximas, desenvolver uma conversa, além de desorganização geral para realização de tarefas, como, por exemplo, não conseguir fazer café porque não se lembra da ordem dos ingredientes. A lista também conta com alterações de comportamento, como apatia e desinteresse.
Esquecimentos podem ser sinais de Alzheimer?
Esquecimento leve, que não prejudica a rotina, não é sinônimo de Alzheimer. Deve-se ficar atento a alterações maiores, que atrapalham o dia a dia. Mas vale dizer que podem ser indício até de depressão.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é baseado na história clínica e nos exames físicos e neurológicos. Assim, outras doenças vão sendo descartadas, como derrames. O tratamento tem base na redução do progresso da patologia, já que não tem cura. Aposta-se em remédios que atuam sobre a acetilcolina (envolvida nos processos da memória). Exercícios de lógica, por exemplo, também estimulam a área cerebral afetada.
Como os familiares devem lidar com a doença?
Os familiares não devem negar a situação e cobrar o paciente, perguntando “como você não lembra?”. Também não podem superproteger e impedir que ele faça qualquer tipo de atividade. A melhor medida é estimular, incluir nas festas, designar tarefas que possam cumprir e incentivar atividade física regular.
Como evitar?
Estilo de vida saudável pode ajudar a diminuir a chance de desenvolver a enfermidade, mas não há números concretos sobre a prevenção.
Diagnóstico por exame de sangue
Exame de sangue pode prever com precisão o aparecimento da doença de Alzheimer, de acordo com pesquisa da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Os cientistas mostraram que testes de nível de 10 gorduras no sangue permitiria detectar, com 90% de precisão, o risco de uma pessoa desenvolver a doença nos próximos três anos. Os resultados, publicados na revista Nature Medicine, passarão por testes clínicos maiores.
Solidão aumenta risco de Alzheimer
Solidão pode dobrar risco de Alzheimer. A pesquisa feita na Holanda, pela Sociedade de Alzheimer, investigou o assunto em mais de 2 mil pacientes e verificou que um em 10 solitários apresentou algum sinal de debilidade mental após três anos. Entre os mais ativos socialmente, a ocorrência foi de um em cada 20. E os riscos são maiores mesmo entre as pessoas que têm amigos, mas ainda assim se sentem solitárias.
Falar ao celular melhora a memória
Falar ao celular poderia melhorar memória e combater Alzheimer, segundo pesquisa da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos. O estudo envolveu 96 ratos de laboratório, alguns deles geneticamente alterados para apresentar distúrbios parecidos com Alzheimer. O resultado verificou que a exposição às ondas eletromagnéticas dos celulares ajudou a impedir que alguns roedores desenvolvessem a doença e reverteu a perda de memória de outros. Também foi apontado um aumento na memória dos ratos sadios.
Andar lentamente pode ser sinal da doença
A velocidade com que a pessoa caminha pode dar pistas sobre a probabilidade do aparecimento de demência em um período mais avançado da vida. Segundo pesquisa coordenada pela especialista Erica Camargo, do Boston Medical Center, nos Estados Unidos, andar lento pode prever Alzheimer.
Alzheimer é mais comum que câncer de mama em mulheres com mais de 60
Mulheres com 60 anos ou mais têm uma em seis chances de ter Alzheimer e são duas vezes mais propensas a desenvolver a doença do que ter câncer de mama, segundo relatório da Associação de Alzheimer. Homens, em comparação, têm uma em 11 chances de apresentar a demência.
Comer brócolis retarda progressão da doença
Brócolis pode ser aliado na luta contra o Alzheimer, segundo cientistas da Universidade de Dundee, na Escócia. O sulforafano presente no vegetal e também encontrado na rúcula, couve e repolhos, foi definido como um importante agente de defesa do corpo e de células vitais do cérebro contra os radicais livres. Pílulas baseadas nesse composto podem ser ainda mais eficazes do que ingerir o próprio alimento. Espera-se que o produto possa retardar ou até mesmo parar a progressão da doença de Alzheimer.
Azeite previne Alzheimer
Azeite extravirgem pode ajudar a prevenir o mal de Alzheimer, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Luisiana, nos Estados Unidos. O benefício vem do composto oleocantal, que parece aumentar a produção de proteínas e enzimas necessárias para remover beta-amiloide, cujo acúmulo no cérebro é um indício da doença.
Insuficiência em vitamina D aumenta risco de Alzheimer
Mulheres devem tomar suplementos de vitamina D, segundo dois novos estudos. É que as que não têm níveis suficientes da vitamina ao atingir a meia-idade apresentam maiores chances de desenvolver Alzheimer. A conclusão é do Hospital da Universidade de Angers, na França, e do Centro Médico VA, nos Estados Unidos.
Controlar a pressão diminui riscos da doença
Controlar doenças vasculares, como hipertensão, aterosclerose e diabetes tipo 2, pode ser uma aposta para reduzir a prevalência da doença de Alzheimer. A conclusão é de especialistas internacionais que analisaram pesquisas recentes. O texto dos profissionais aborda a questão de que uma enfermidade vascular pode afetar o fluxo sanguíneo cerebral e contribuir para a demência.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DA:
Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador.
Cuidar de uma pessoa
portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos. Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador.
Para facilitar no cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o portador da DA, tais como:
• Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida. A rotina pode representar segurança para o portador; porém, embora ela possa ajudar, é importante manter a normalidade da vida familiar; procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da doença;
• Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de vida diária. Supervisione, auxilie e faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade para execução de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a auto-estima, o respeito próprio e, conseqüentemente, diminuirá a ansiedade do familiar;
• Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares fazem ou falam em sua presença pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as condições do portador na sua presença;
• Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de maneira que a situação não piore. Lembre-se que por mais que pareça proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, agressividade, etc. NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-los;
• Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários pensamentos, idéias ou escolhas; as perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que “que fruta você gostaria de comer?”.
• Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. Algumas situações podem parecer engraçadas para você, mas não são para ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a diminuir o estresse.
• Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem aumentar a possibilidade de quedas. Por isso, você deve trazer o máximo de segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas.
• Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode colaborar para que o portador mantenha suas habilidades físicas e mentais por um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição de cada pessoa. Consulte o médico para melhores informações.
• Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a dignidade e o respeito próprio, dando propósito e significado à vida. Uma pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor ou um executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades relacionadas ao seu serviço anterior. Lembre-se, entretanto, que a DA é progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, familiar/cuidador, maior observação para que, dessa forma, seja possível um planejamento de atividades compatíveis com o grau de dependência apresentado pelo portador.
• Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você e o portador pode tornar-se mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo:
– tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por outrosfatores;
– fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos;
– demonstre amor através do contato físico;
– preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação verbal, comunicam-se muito com os gestos;
– procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a comunicar-se efetivamente com o portador.
• Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de memória pode ajudá-lo a lembrar de ações cotidianas e prevenir confusões como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas indicativas nas portas identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, porém, que com o avançar da doença estes artifícios não mais terão o resultado esperado.
A IMPORTÂNCIA DE SABER AS CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE INSULINAS
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Como todo medicamento usado, ao conhecer melhor suas características, o tratamento e a aderência tornam-se mais fáceis e agradáveis de serem realizados.
A principal função da insulina é carregar a glicose para dentro das células, onde ela é usada como energia.
Quando nos alimentamos, o pâncreas é estimulado a produzir insulina, levando, assim, o excesso de glicose aos diversos órgãos do corpo humano para utilização e armazenamento.
E quando estamos em jejum? Durante o jejum, a insulina também é produzida. Lembrando-se que também durante o jejum a insulina precisa carregar a glicose para dentro das células, para que elas tenham energia. Nesse período, a glicose vem de depósitos presentes, principalmente no fígado e músculos.
Como podemos ver, mesmo em nosso corpo, a insulina age de diferentes maneiras, com uma ação que é contínua (ou basal) – que é aquela do jejum – e outra que acontece em picos (ou bolus) – que é aquela que acontece na refeição.
Para tentar mimetizar o que acontece no organismo sem diabetes, as insulinas usadas também têm características diferentes: de acordo com o período de início de sua ação (quando começam a agir), da sua ação máxima (chamada de pico de ação) e do tempo em que ela permanece agindo (duração de ação).
Insulinas rápidas e ultrarrápidas.
As insulinas utilizadas para o bolus são as chamadas rápidas e as ultrarrápidas. Elas têm como ação o período da alimentação, promovendo um bom controle da glicemia nos períodos próximos da alimentação.
A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 3 horas e duração de ação de 6 horas e 30 minutos. Sendo assim, deve ser usada de 30 a 45 minutos antes da refeição. A insulina ultrarrápida – lispro, aspart ou glulisina – começa a agir em 10 a 15 minutos, tem seu pico de ação em 1 a 2 horas e duração de ação de 3 a 5 horas. Sendo assim, deve ser usada em menos de 15 minutos antes da refeição, ou mesmo durante a refeição. Esta última tem menor risco de hipoglicemia do que a rápida.
Insulinas lentas e ultralentas.
As insulinas utilizadas para o papel de basal são as lentas e ultralentas. Seu principal objetivo é a manutenção da glicemia estável no período entre as refeições.
A insulina NPH é a única representante das insulinas lentas. Ela começa a agir em 1 a 3 horas, tem seu pico de ação em 5 a 8 horas e duração de ação de até 18 horas. As insulinas ultralentas são representadas pela Insulina Detemir – com início de ação em 1 a 2 horas, discreto pico de ação em 2 horas e duração de ação de 16 a 24 horas – e pela Insulina Glargina – com início de ação em 1 a 2 horas, ausência de pico de ação e duração de ação de até 24 horas.
Uso da insulina em Diabetes tipo 1 e tipo 2.
Os pacientes com Diabetes tipo 1, como não produzem insulina alguma, devem usar os dois tipos de insulinas sempre – a chamada insulinização plena. Quando se alimentam, devem usar insulinas rápidas ou ultrarápidias, respeitando seus horários de aplicação. Caso antes da alimentação sua glicemia capilar (ou dextro) estiver elevada, devem usar uma dose maior para corrigir esse valor,
além daquela quantidade necessária para a alimentação. Para a insulina basal, devem utilizar a lenta ou ultralenta, mesmo que em jejum, para manter os níveis adequados de sua glicemia. Os usuários de bomba de insulina subcutânea utilizam, com esta finalidade, a insulina ultarrápida de maneira contínua.
Já nos pacientes com Diabetes tipo 2, a insulinização plena só é realizada em estágios mais avançados da evolução da doença, quando ocorre o que se chama de “falência do pâncreas”. Ou seja, o pâncreas, com o passar do tempo, deixa de produzir insulina suficiente para cumprir suas funções de manutenção de glicemia durante o jejum e de cobertura do excesso de glicose proveniente da alimentação. Em estágios mais precoces, a utilização pode ser necessária quando os níveis da glicemia estão muito elevados, ou em situações em que as medicações orais são contraindicadas, como durante cirurgias ou doenças graves.
A IMPORTÂNCIA DOS HEMOCOMPONENTES
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O hábito de doar sangue requer responsabilidade, compromisso e, principalmente, solidariedade – qualidades que já nascem com a pessoa ou que podem ser cultivadas desde a infância e mesmo despertadas pelo exemplo alheio, ou quando a necessidade bate à porta.
Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. O sangue é fracionado em  4 hemocomponentes principais: Na qual são o plasma, plaquetas, leucócitos e hemácias. E em seguida, enviado aos hospitais e pacientes que estejam necessitando.
O que acontece após a doação?
O sangue passa por um processo de centrifugação em equipamento especial; daí ocorre a separação dos hemocomponentes que serão utilizados em transfusão, conforme a necessidade dos pacientes. São eles:
– Concentrado de hemácias (CHM) – é a parte vermelha do sangue que contém as hemácias, células sanguíneas responsáveis pelo transporte do oxigênio para todo o corpo humano. É utilizado em anemias agudas como as causadas por hemorragias que ocorrem, por exemplo, em acidentes ou cirurgias com grande perda de sangue.
– Concentrado de plaquetas (CP) – é um componente de cor amarelo claro, que contém as plaquetas, responsáveis por um dos mecanismos de coagulação que impedem a continuidade do sangramento, formando um tampão nos vasos sanguíneos. É utilizado em caso de alteração da função ou diminuição do número de plaquetas, como ocorre em leucemias e em tratamentos com quimioterapia.
– Plasma fresco congelado(PFC) – é a parte líquida do sangue, clara e que contém fatores de coagulação responsáveis pelos outros mecanismos de coagulação, além da plaqueta. É utilizado em sangramento e deficiência de vários fatores de coagulação como as que ocorrem em grandes queimados e distúrbios de coagulação adquiridos.
– Crioprecipitado (CRIO) – é um precipitado originado do descongelamento do PFC em temperatura de 4° C, rico em fator VIII, fator XIII e fibrinogênio. É utilizado em pacientes com deficiência de fatores de coagulação (fibrinogênio e fator XIII).
O sangue é rotulado de forma a permitir sua rastreabilidade (possibilidade de identificar a origem do sangue doado, em caso de reações adversas no receptor), porém, preservando o sigilo do doador, conforme determina a legislação brasileira.
São realizados exames para tipificação do sangue e identificação de doenças transmissíveis. Somente após a liberação dos testes laboratoriais, os hemocomponentes, devidamente estocados, são distribuídos aos hospitais e clínicas conveniados.
O Sangue tem validade!
Cada hemocomponente possui uma validade. As plaquetas, por exemplo, só podem ser utilizadas por cinco dias após a coleta do sangue. É por isso que os doadores devem comparecer regularmente aos Hemocentros e postos de coleta. Uma redução no comparecimento afeta rapidamente o estoque de plaquetas necessárias a pacientes com distúrbios de coagulação.
	Concentrado de hemácias (CHM) – 35 a 42 dias (dependendo da solução de conservação).
	Concentrado de plaquetas (CP) – cinco dias.
	Plasma fresco congelado (PFC) – um ano.
	Crioprecipitado (CRIO) – um ano.
A partir do fracionamento do plasma sanguíneo por processos físico-químicos, é possível também preparar hemoderivados, geralmente produzidos em escala industrial. Através desse processo são obtidos concentrados de fatores de coagulação, albumina, globulinas.
A Enfermagem e a Hemotransfusão
O papel da Enfermagem é importante no procedimento de Hemotransfusão pois é necessário o contato prévio com o paciente, que é de extrema importância para a
monitorização transfusional. O paciente deve ser informado quanto às fases do ato transfusional e com a avaliação prévia, observação de sinais e sintomas pré-existentes, uso de medicamentos, patologia, grau de orientação.
Todo cliente tem o direito de saber a quais procedimentos será submetido, conhecer seus riscos e benefícios e, consentir sua execução. A Solicitação formal, feita em formulários específicos que contenham informações para a correta identificação do receptor.
Devem ser completas, legíveis e isenta de rasuras e preenchida exclusivamente por médicos.
A Assistência de Enfermagem na Hemotransfusão
– Confirmar a identificação do paciente;
– Comunicar e explicar ao paciente sobre o procedimento a ser executado;
– Verificar a prescrição médica;
– Verificar o s sinais vitais (SSVV) e registrar no prontuário;
– Observar as condições do produto relativas à estocagem, aspecto e validade;
– Conferir dados de identificação do paciente, rótulo da bolsa e etiqueta de transfusão;
-Mantenha a bolsa de hemocomponente por no máximo 30 minutos em temperatura ambiente antes do inicio da transfusão;
– Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e ausência de complicações como infiltração ou flebite antes da instalação;
– Permaneça junto ao paciente por 15 minutos após a instalação para identificar possíveis sinais de reações adversas.
– Mantenha a transfusão por no máximo 4 horas devido ao risco de contaminação do produto;
Realiza a infusão com solução salina, após a administração do produto para manter a permeabilidade do cateter;
– Despreze a bolsa de sangue após infusão em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam as ações de punctura e ruptura, conforme  RDC- Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 306, ANVISA;
– Em caso de reação transfusional interromper imediatamente a transfusão e comunique ao médico.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)
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O PICC, ou Cateter Central de Inserção Periférica, é um dispositivo de acesso vascular inserido perifericamente, tendo a ponta localizada em nível central, na altura do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou duplo. É constituído de poliuretano ou silicone, sendo os de silicone mais flexíveis e em sua maioria inertes, causando menor irritação à parede dos vasos.
 
FINALIDADE
Promover a terapia intravenosa por tempo prolongado e de forma segura, garantindo a preservação da rede venosa periférica, diminuição do estresse, dor e desconforto gerado por múltiplas venopunções.
 
INDICAÇÕES
 
– Necessidade de acesso venoso por tempo prolongado (além de 6 dias), avaliando previamente se há possibilidade de utilizar-se da terapêutica com acesso venoso periférico.
– Administração de soluções hipertônicas e/ou vesicantes (Nutrição Parenteral Total com osmolaridade maior que 600 mOsmol/L e soro glicosado com concentração superior a 12,5%, entre outros).
 
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
 
– Rede venosa periférica prejudicada.
– Recém-nascido com menos de 48h de vida.
– Policitemia.
– Lesões cutâneas no lugar da inserção do cateter.
– Retorno venoso prejudicado.
– Administração de grandes volumes em bolus e sob pressão (risco de rompimento do cateter).
– Situações de emergência.
– Trombose venosa.
– Malformação congênita na rede venosa
 
INSERÇÃO DO CATETER COMPETE AO ENFERMEIRO
 
Através da Resolução do COFEN 258/2001, reconhece que a implantação do cateter de PICC como competência do Enfermeiro, desde que tenha recebido treinamento adequado com cursos de capacitação.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 
* O curativo no local da inserção deve ser feito com gazes embebidas em soro fisiológico seguido de clorexidina alcoólico 2% e fixação com película transparente.
* A troca do curativo deve ser realizada a cada sete dias ou antes desse período, se apresentar sangramento ou sujidade.
* Antes de trocar o curativo verificar se há eritema, exsudato ou edema. Apalpar delicadamente em torno do local da inserção para sentir se a área está sensível.
* No banho, proteger o curativo para não molhar.
* Se necessário o uso de conectores, estes devem ser trocados a cada 72 horas.
* Circunferência do braço: deverá ser verificada diariamente, 5cm acima da inserção do cateter. Se houver aumento da circunferência o médico deverá ser comunicado.
* Salinização: utilizar 10ml de solução fisiológica 0,9% antes e após o término de infusões de medicamentos;
* Heparinização: deve ser realizada sempre que o cateter não estiver em uso e repetida a cada 5 dias. A solução recomendada é de 9,8ml de água destilada para 0,2ml de Heparina®, devendo ser injetados 1,5ml da solução. Antes de utilizar o cateter ou na troca da solução de Heparina®, deve-se aspirar e desprezar a solução anterior e lavar o cateter com 10ml de solução fisiológica 0,9%.
* Não utilizar seringa menor que 10ml para infusão no cateter;
* Não tracionar ou reintroduzir o cateter;
* Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro onde está inserido o PICC;
* Não utilizar adesivos tipo Micropore® ou similares, em torno do corpo do cateter;
* Nunca usar o cateter para administrações de volumes em alta pressão, pois pode ocorrer o seu rompimento;
* A desobstrução e retirada, se necessário, deverão ser feitas por enfermeiro capacitado na passagem do cateter, devendo sempre ser comunicada ao médico a ocorrência.
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CARDIOVERSÃO ELÉTRICA E FARMACOLÓGICA
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Certamente você já ouviu diversas vezes sobre a cardioversão em pacientes com certas arritmias. Mas você sabia que existe dois tipos de cardioversão?
O médico avaliará as condições certas para aquele paciente, na qual apresenta uma arritmia.
Cardioversão Farmacológica
Se a arritmia não é uma emergência, um médico irá normalmente usar medicação para fazer o coração bater normalmente.  Isto é chamado de cardioversão farmacológica ou química. É mais efetiva quando iniciada dentro dos sete primeiros dias do início das arritmias – fibrilação atrial e flutter atrial.
Pode normalmente obter o medicamento através de um IV, enquanto os médicos verificam o coração. Mas, às vezes, as pessoas podem tomar o medicamento como um comprimido.
Cardioversão Elétrica
É um procedimento eletivo utilizado para reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que despolariza o miocárdio. Para que a descarga elétrica seja sincronizada o paciente deve estar monitorizado no próprio cardioversor e o botão de sincronismo deve estar ativado.
A descarga é liberada na onda R (período refratário da despolarização cardíaca). Esse mecanismo consiste em despolarizar simultaneamente quase todas as fibras cardíacas, interrompendo os mecanismos de reentrada, com o objetivo de restaurar o impulso cardíaco de maneira coordenada, com apenas uma fonte de geração de impulso elétrico.
Geralmente é um procedimento que requer sedação ao paciente, e a terapia escolhida para o tratamento de taquiarritmias, como por exemplo, a Fibrilação atrial (FA) e Flutter atrial.
Lembre-se: A Cardioversão Elétrica não é o mesmo que Desfibrilação!
Ainda existe confusão sobre a diferença entre cardioversão e desfibrilação, além de falta de atenção e cuidado no momento do disparo da corrente elétrica, resultando em sérias consequências. Presenciei várias vezes consequências indesejáveis para a equipe, como choque simultâneo no paciente, enfermeiro, técnico de enfermagem, no paciente e médico e, também, consequências para os pacientes, como queimaduras extensas de primeiro e segundo grau.
Na desfibrilação,  promove uma aplicação de corrente elétrica não sincronizada ao músculo cardíaco. O choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
Na cardioversão, é aplicado o choque elétrico de maneira sincronizada, assim, o paciente deve estar monitorado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário.
Quais são os Riscos?
Embora incomuns, a cardioversão apresenta riscos. Algumas vezes esse procedimento pode piorar arritmias. Em ocasiões raras pode causar arritmias potencialmente fatais.
Cardioversão pode soltar coágulos sanguíneos no coração. Esses coágulos podem viajar até órgãos e tecidos do corpo e causar AVC ou outros problemas. Fazer o uso de profilaxias como anticoagulantes antes e depois da cardioversão pode reduzir esse risco.
CATETER VENOSO CENTRAL (CVC)
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Os Cateteres Venosos Centrais (CVC) são cateteres cuja ponta se localiza numa veia de grosso calibre. A inserção do cateter pode ser por punção de veia jugular, subclávia, axilar ou femural. Tem por finalidade permitir uma terapia adequada em doentes que necessitem de intervenções terapêuticas complexas.
São geralmente necessitados em casos de Emergência, Unidade de cuidados intensivos, Pós-operatórios imediatos de cirurgias complexas, Patologias que requerem medidas terapêuticas prolongadas.
As principais indicações para a CVC são:
-Hipovolemia Refratária
-Hipotensão Grave
-Medida de PVC
-Hemocomponentes
-Utilização de Drogas Vasoativas
-Acesso periférico difícil, quimioterapia, transplante de medula óssea, nutrição parenteral.
Existem cateteres de diversos lúmens (vias), sendo de uma em até três ou mais, se necessário, de acordo com a necessidade da situação.
Os Principais Fatores de Risco no uso do cateter são:
-Maior tempo de permanência do dispositivo no paciente.
-Maior manipulação do cateter.
-Violação da técnica asséptica.
-Execução e material inadequados na cobertura do local de inserção do cateter.
-Tipo do cateter (número do lúmen e qualidade do material).
-Infusão de líquidos contaminados.
-Soluções contaminadas.
-Mãos da equipe de saúde.
-Técnica inadequada de manipulação
-Antissépticos contaminados.
Tempo de permanência:
Curta: cateteres produzidos em poliuretano ou PVC e não possuidores de barreira bacteriana, devem ficar implantados em um prazo máximo de 15 dias.
Longa: cateteres produzidos em silicone e possuidores de barreira bacteriana, não possuem prazo para sua retirada.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Deve ser realizado em condições de assepsia e controle radiológico para verificação do posicionamento da ponta do cateter.
Os cuidados de Enfermagem para o CVC são:
-Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de hemocomponentes ou de medicações.
-Heparinizar o cateter quando seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h.
-Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e soroterapia a cada 72h e o de hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que deve ser trocada ao final do volume total prescrito.
-Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade ou sempre que for necessário.
-Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do responsável.
-Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo do dispositivo de punção.
-Anotar o número de punções realizadas, em um impresso próprio, para permitir controlar o tempo de uso do cateter.
-Observar se há formação de hematoma local e administrar analgésico conforme queixas do cliente, no pós operatório imediato da implantação do cateter.
-O cateter pode ser usado logo após a sua implantação, na ausência de complicações
operatórias. Nesse caso deve ser puncionado ainda sob efeito do anestésico, evitando a dor da punção.
-Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente sinais de infecção.
-Observar com rigor o aspecto das soluções a serem infundidas, quanto à presença de resíduos,corpos estranhos, precipitação, coloração e turvação.
-Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente implantados.
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-Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente implantados.
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DIETAS HOSPITALARES
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A Dietoterapia visa à adequação do paciente em determinado momento e situação, para uma alimentação mais adequada. Adaptação – dentro dos limites possíveis – ao paciente, e não o processo inverso. Nem sempre o permitido é o mais adequado, e a possibilidade de um paciente ingerir uma dieta normal, de livre escolha, não leva, ao fato de uma dieta “normal” ser a mais adequada no momento.
Na maior parte das vezes, as indicações ou proibições de determinados alimentos ou preparações se encontram mais ligados à patologia do que ao paciente que irá ingerir estes alimentos.
Dietoterapia de acordo com a consistência alimentar:
Dieta Hídrica
Fornece líquidos e eletrólitos via oral para prevenir a desidratação, minimizar o trabalho do trato gastrintestinal e a presença de resíduos no cólon.
Indicação para o uso: preparo e pós-operatório de cirurgias de trato gastrintestinal, após período de alimentação por via intravenosa, durante infecções graves e diarreia aguda, antes e depois de procedimento de diagnóstico,e como o uso dessa dieta naqueles pacientes apresentando disfagia com risco de brancoaspiração. È indicada à progressão para uma dieta mais adequada logo que tolerada pelo paciente.
Dieta Líquida
Fornece uma dieta oral que seja bem tolerada por pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos. Garante o repouso gástrico.
Indicações de uso: após cirurgias da cabeça e pescoço, em doenças agudas e para aqueles pacientes incapazes de tolerar alimentos sólidos ou com dificuldade de mastigação e deglutição. É uma dieta de transição, e a progressão para alimentos sólidos deve ser completada tão rápido quanto possível. Pode ser administrada a pacientes diabéticos ou não.
Dieta Leve
Indivíduos com problemas mecânicos na ingestão e digestão, com dificuldades de deglutição e mastigação; em determinados preparos de exames e cirurgias, pós-operatórios. É usada também como transição para a dieta branda e geral.
Indicações de uso: Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão, que impeçam a utilização da dieta geral, havendo assim necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação Usadas nos pré e pós-operatórios, distúrbios gastrintestinais, hipocloridria e preparo de alguns exames.
Dieta Pastosa
Fornece uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço.
Indicações de uso: pacientes com dificuldades na mastigação ou deglutição devido à inflamação, danos neurológicos, distúrbios neuromotores, retardo mental severo, doença esofágica, alterações anatômicas da boca ou esôfago, e uso de próteses dentarias. Não é indicada aqueles com risco de broncoaspiração.
Dieta Branda
Pode ser adotada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho digestivo. Contêm o mínimo possível de fibras que não foram abrandadas pela cocção, e uma quantidade moderada de resíduos. Esta dieta é usada como transição para a dieta geral.
Indicações de uso: Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestão, que impeçam a utilização da dieta geral, havendo assim necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação. Utilizada no pós-cirúrgico, em enfermidades do esôfago, e para aqueles com dificuldade de mastigação ou deglutição, com uso de próteses dentárias, e na presença de gastrite e úlcera péptica.
Dieta Livre
Mantém o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional.
Indicações de uso: Para pacientes que não necessitam de restrição específica e que representam funções de mastigação e gastrintestinais preservadas.
Dietoterapia de acordo com o valor nutritivo:
		Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode receber qualquer tipo de alimento. É normal em calorias e nutrientes. Ex: dieta geral
	Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos padrões normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta hipocalórica
	Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos padrões normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta hiperprotéica
Super alimentação: Usada para indivíduos desnutridos ou que necessitem de um considerável aumento no valor calórico da dieta.
Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em casos específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de nutrientes.
	Dieta hiperprotéica: Com elevada taxa de proteínas, indicada em qualquer situação onde ocorra aumento das necessidades de proteínas. Ex: pós operatório, doenças infecciosas na convalescença.
	Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000 calorias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa.
	Dieta hiperglicídica ou hiperhidrocarbonada: Dieta com taxa elevada de glicídios ou carboidratos. É usada em situações que exijam taxas de glicídios abaixo dos padrões de normalidade.
Dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias: Usadas em casos específicos, cuja indicação seja diminuição da taxa normal de nutrientes ( proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc ).
	Dieta hipoprotéica: Dieta com taxa reduzida de proteínas, indicada para evitar progressão de lesões renais.
	Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de peso.
	Dieta hipogordurosa ou hipolipídica: Dieta com taxa reduzida de gorduras. Usada em casos de hepatite, colecistite, pancreatite, colelitíase e etc.
	Dieta hipossódica: Dieta com taxa reduzida de sódio, utilizada em casos de edema cardíaco e renal, hipertensão arterial, cirrose hepática acompanhada de ascite, toxemia gravídica.
Dietas com omissão de algum componente. São indicadas quando há necessidade de retirada total de algum componente do cardápio.
	Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente utilizada em casos de hipertensos graves e doenças renais.
PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA DIETOTERAPIA:
O técnico de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário a aceitação alimentar do paciente.
Deverá também, na ausência do enfermeiro, notificar ao serviço de nutrição e dietética, as admissões e transferências, altas e óbitos de pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas pelo médico.
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DIABETES MELLITUS TIPO 1
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O diabetes tipo 1, também chamado de diabetes mellitus tipo 1, aparece – normalmente – na infância ou na adolescência, mas claro que pode ser diagnosticada em adultos também. Entre 5% e 10% das pessoas possuem o tipo 1 de diabetes.
A causa desse tipo é pela incapacidade do pâncreas em produzir e adequar a insulina adequada e suficientemente. Dessa forma, a glicose permanece no sangue e não é usada como energia.
Causas raras para a Diabetes do Tipo 1 existem:
	Pancreatite,
	Uso prolongado de esteroides, por exemplo,
	Doenças – hemocromatose, câncer de pâncreas ou fibrose cística.
SINTOMAS E O DIAGNÓSTICO
Diferentemente do diabetes tipo 2, os sintomas do diabetes tipo 1 aparecem rapidamente!
Vontade frequente de urinar, emagrecimento e sede excessiva são os principais sintomas. Mas existem vários outros:
	Fome frequente,
	Fadiga,
	Fraqueza,
	Nervosismo,
	Alterações de humor,
	Náuseas,
	Vômitos.
O diabetes mellitus tipo 1 pode se agravar? Sim, e muito! Se o diagnóstico for tardio, o corpo começará
a quebrar gorduras e músculos para gerar energia, pois as células não conseguirão glicose necessária para produzir energia suficiente.
Geralmente, o diagnóstico é realizado através de exame de sangue – glicemia de jejum – e Curva Glicêmica – exame oral de tolerância à glicose.
TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 1
O tratamento do diabetes mellitus tipo 1 é realizado através do uso diário de insulina (que pode ser injetável ou em comprimidos) – com o objetivo de manter os níveis de açúcar no sangue apropriados.
Como não tem cura, a pessoa deve aprender a conviver com a doença. Por isso, é essencial uma alimentação saudável, isenta de açúcar e com poucos carboidratos.
Não esquecendo que praticar atividades físicas leves (por exemplo, natação ou caminhada) também devem se tornar prioridades na vida do diabético.
Tratar a doença devidamente evita que complicações apareçam!
DIETOTERAPIA: ENTERAL E PARENTERAL
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O objetivo destas duas terapias (Nutrição parenteral e Nutrição enteral) é bastante semelhante. Melhorar ou manter o estado nutricional de pacientes que apresentam ou poderão apresentar desnutrição; em nível celular, manter ou melhorar a respiração celular da mitocôndria; melhorar o prognóstico da doença de base; minimizar complicações que a desnutrição possa causar.
Tudo acontecendo adequadamente, provavelmente, o paciente permanecerá menos tempo internado, disponibilizando mais rapidamente seu leito para outro paciente e assim diminuindo os custos do hospital.
A diferença básica entre as terapias de nutrição parenteral (NP) e enteral (NE) é o tipo de acesso, sendo a primeira através de acesso venoso e a segunda através de sondas ou oral.
Através desta diferença, as dietas possuem características distintas, isto é, a NP deve ser estéril e apirogênica, enquanto que a NE não precisa ser estéril e apirogênica. Possui uma contagem microbiana autorizada e conhecida além de não se permitir a presença de microrganismos patogênicos, como Salmonella sp, Escherichia coli, entre outros.
Esta diferença entre as duas terapias faz com que a NP seja considerada um medicamento venoso e, portanto, de responsabilidade do farmacêutico, sendo a NE considerada uma dieta e assim de responsabilidade do nutricionista.
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DIFERENÇAS ENTRE RESFRIADO E INFLUENZA
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Frequentemente, ao sentir algum mal-estar acompanhado de dores no corpo e coriza, dizemos que estamos gripados. Mas será que essa denominação é correta? Afinal, qual é a diferença entre gripe e resfriado?
Primeiramente devemos dizer que gripe e resfriado são sim doenças semelhantes, ambas são, por exemplo, doenças infecciosas causadas por vírus. Os tipos de vírus, no entanto, diferenciam as duas. Enquanto a gripe é provocada pelo vírus influenza, o resfriado acontece pela ação de vários vírus diferentes, sendo o adenovírus e o rinovírus os mais frequentes.
O resfriado pode ser considerado uma doença mais amena quando comparada à gripe. Normalmente ele desenvolve-se lentamente e provoca sintomas apenas no trato respiratório superior. É comum no resfriado sentirmos a garganta irritada e um excesso na produção de secreção nasal. A febre baixa pode ocorrer, porém não é um sintoma comumente relatado.
A gripe, por sua vez, é uma doença que surge de maneira repentina e provoca sintomas como dores de garganta, tosse seca, obstrução nasal, dores de cabeça e musculares, prostração e febre alta, que atinge, normalmente, mais de 38°C. Vale destacar que algumas vezes pode ocorrer a produção de coriza, apesar de esse sintoma ser mais comum em resfriados.
A gripe, diferentemente do resfriado, pode desencadear complicações graves, tais como pneumonia. Sendo assim, é recomendada a visita ao médico assim que os sintomas surgirem, principalmente em pacientes com riscos maiores de desenvolverem complicações, tais como gestantes, transplantados, idosos e pessoas com problemas renais, pulmonares, cardíacos e de baixa imunidade.
O resfriado e a gripe podem ser contraídos através do ar contaminado por gotículas de saliva eliminadas pelo doente ao espirrar ou tossir. Essas doenças também podem ser transmitidas pelo contato com objetos contaminados ou pessoas doentes. Sendo assim, as principais formas de prevenção são evitar o contato com o doente e com seus objetos de uso pessoal e lavar sempre bem as mãos.
Para o tratamento dos resfriados e gripes, recomendam-se repouso, beber muita água e alimentar-se de maneira correta. Antitérmicos e analgésicos podem ser recomendados para tratar os sintomas. No caso da gripe, recomenda-se ainda o uso de alguns antivirais. Normalmente uma pessoa está completamente curada de um resfriado após 3 ou 4 dias do início dos sintomas, e uma pessoa gripada está curada após sete dias.
Atualmente a gripe pode ser prevenida através de vacina, que é distribuída gratuitamente pelo SUS para pacientes idosos acima de 60 anos, gestantes, mulheres no período pós-parto, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas, indígenas e presos.
DIFERENÇAS ENTRE TROMBOSE E EMBOLIA
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A Trombose e a embolia parecem, aos olhos do leigo, dois nomes diferentes da mesma doença. Existe alguma diferença entre elas?
A trombose é um componente do sangue que é formado em vasos sanguíneos. Componentes, tais como plaquetas ou fibrina geralmente se formam quando o órgão humano é ferido. Coágulos quem impedem que o sangue flui, eventualmente, resulta num tecido de formação.
Muitos coágulos originam-se nas pernas e, muitas vezes causada por inatividade. Estes são referidos como trombose venosa profunda.
Os sintomas de trombose incluem encurtamento da respiração, dor no peito e inchaço. Ainda assim, existem muitas vezes sem sintomas de TVP em todos.
As pessoas podem reduzir o risco de trombose, flexionando periodicamente e estendendo as pernas e fazer longas caminhadas durante períodos de inatividade física. Existem meias de compressão especiais que são projetados para aumentar o fluxo sanguíneo. Os outros métodos recomendados para a prevenção da arteriosclerose incluem comer alimentos de baixo colesterol, tais como frutas, vegetais e cereais.
O que é Embolia?
Uma Embolia é uma peça de um trombo que se divide a partir dele, e move-se ainda mais através da corrente sanguínea diretamente para o cérebro humano ou de outro órgão, movimentos êmbolos na corrente sanguínea até atingirem um estreitamento em uma artéria por meio do qual eles não podem passar.
Quando preso, eles reduzem significativamente o fluxo sanguíneo para os tecidos e adjacentes do organismo humano, o que torna estes tecidos isquêmicos, ou seja, causando um estado quando o oxigênio e a glicose são insuficientes para atender à demanda metabólica.
Trombose VS Embolia
Qual a diferença entre a Trombose e a Embolia?
Quando se forma um coágulo de sangue num vaso sanguíneo é uma trombose. Se, por outro lado, o coágulo se desloca ainda mais para dentro do corpo, isso quer dizer que é uma embolia.
O termo thromboembolus é muitas vezes usado na medicina porque a maioria das embolias surgem a partir de tromboses. Algumas tromboses nunca se tornam embolias, mas são tão perigosos para o organismo humano como as embolias, e precisam ser tratadas clinicamente. A maioria das embolias são tromboses, embora em alguns casos, pedaços de chapa, gordura, bolhas de ar, e outra formam material em uma embolia. Todos estes também se qualificam como embolias.
DISTENSÃO VESICAL OU RETENÇÃO URINÁRIA
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A retenção urinária é um problema caracterizado pela incapacidade da bexiga de se esvaziar completamente. A urina acumula-se no interior da bexiga, distendendo as paredes da mesma e causando sensação de peso, de desconforto e sensibilidade dolorosa à palpação da região suprapúbica, além de irritabilidade e sudorese.
 
A capacidade da bexiga varia em um adulto entre 500 a 1000ml, sem representar grandes sofrimentos de sua musculatura.
Entre 150 e 200ml já existe
sinais nervosos que indicam o desejo consciente de urinar.
 
Nos casos graves de retenção urinária, a bexiga chega a conter 2000 ou mesmo 3000ml de urina.
 
Como averiguar se o paciente apresentar estes sinais e sintomas?
 
-Com a ausência de diurese pelo espaço de várias horas;
-Distensão da bexiga (globo vesical);
-Dor intensa, sempre que a distensão da bexiga ultrapassar a capacidade normal deste órgão.
 
Quais são as causas mais comuns?
Aumento da próstata, Constipação, estreitamento e edema da uretra como consequência de parto e cirurgia, Ansiedade emocional pode afetar a capacidade de relaxamento dos esfíncteres uretrais, que são músculos de formato circular que contraem e relaxam, controlando a saída da urina.
 
Quais são os Cuidados de enfermagem para este caso?
 
Estimular a diurese espontânea, como:
 
Garantir a privacidade durante a micção;
Abrir torneiras e chuveiros próximos;
Molhar os pés dos clientes acamados, pois essas medidas ajudam a relaxar os esfíncteres uretrais;
Sondagem vesical de alívio, em último caso.
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DRENAGEM TORÁCICA
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O dreno torácico consiste num tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases (pneumotórax, pneumomediastino) ou secreções (derrame pleural, empiema pleural, etc). Pode ser colocado no pós-operatório de uma cirurgia torácica ou cardíaca, ou para resolver complicações de um traumatismo ou enfisema.
A cavidade torácica, em particular o espaço pleural, tem pressão negativa em relação à pressão atmosférica. Ao ser introduzido um dreno torácico, este deve ser conectado a um sistema coletor de drenagem pleural ou mediastinal de modo a garantir a hermeticidade da cavidade torácica.
O dreno torácico tubular multiperfurado é um tubo plástico macio que possui um filamento radiopaco por toda a extensão. A ponta é arredondada para minimizar o traumatismo.
Para saber mais sobre este procedimento e os cuidados de enfermagem, veja mais em meu vídeo sobre o assunto:
 
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DROGAS DE EMERGÊNCIA
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O conhecimento e o domínio sobre as principais drogas utilizadas nas situações de emergência são fundamentais para o técnico de enfermagem que presta cuidados aos pacientes em estado crítico. Este são somente alguns das drogas mais usadas em uma emergência.
DROGAS USADAS EM UTI
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A terapia medicamentosa para paciente em estado crítico é diversificada e complexa.Rotineiramente são utilizadas drogas que alteram as funções vitais, acarretando instabilidade hemodinâmica.
Por isso, os controles da velocidade de infusão dos fluídos e drogas devem ser rigorosos, ainda que alterados inúmeras vezes, dependendo da resposta clínica do paciente. Para garantir a eficácia dessas normas preestabelecidas é indispensável o uso de bomba de infusão (BI).
Igualmente, drogas utilizadas em “bolus” ou “flash”, isto é, medicamentos administrados diretamente no dispositivos de acesso venoso necessitam de soro fisiológico a 0,9% em seguida para que a medicação alcance mais rapidamente a corrente sanguínea. Contudo, há protocolos variados que dependerão da instituição hospitalar.
O conhecimento e o domínio sobre as principais drogas utilizadas nas situações de urgência e emergência são fundamentais para o técnico de enfermagem que presta cuidados aos pacientes em estado crítico.
Adenosina – Antiarritmico
Indicação: taquiarritmia supraventricular.
Ação: age na excitabilidade e na condutividade de estímulo elétrico.
Efeitos colaterais: dor torácica, rush fácial, cefaléia
Amiodarona (Ancoron) – Antiarrítmico
Indicação: arritmias supraventriculares e ventriculares.
Ação: Age na excitabilidade e na condutividade do estímulo elétrico.
Efeitos colaterais: bradicardia, pigmentação violácia.
Alteplase – Trombolítico.
Indicação: tromboembolia pulmonar, IAM.
Ação: Dissolução do trombo em casos de obstrução de vasos sanguíneos.
Efeitos colaterais: arritmias, sangramento, hipotensão.
Atropina – Agente que atua no sistema parassimpático.
Indicação: bradicardia.
Ação: age aumentando a condução do estímulo elétrico e consequentemente  a frequência cardíaca.
Efeitos colaterais: calor, rubor, taquicardia, palpitações.
Bicarbonato de sódio – solução alcalina
Indicação: correção da acidose metabólica.
Ação: neutraliza o meio ácido.
Efeitos colaterais: em excesso pode causar alcalose metabólica.
Clopidogrel – antiagregante plaquetário
Indicação: redução de eventos ateroesclerose.
Ação: inibi a formação da agregação das plaquetas.
Efeitos colaterais: sangramento.
Dexametasona – corticóide
Indicação: diminui o processo inflamatório através da retirada no líquido intracelular.
Efeitos colaterais: retenção de sódio, hipertensão, aumento de peso
Diazepan – benzodiazepínico
Indicação: sedação, crise convulsiva, miorrelaxante e ansiolítico.
Ação: age no SNC (Sistema Nervoso Central)
Efeitos colaterais: dependência química, ataxia, diplopia, tontura, amnésia e ginecomastia em uso prolongado.
Diltiazen – anti-hipertensivo
Indicação: hipertensão.
Ação: atua nos canais de cálcio.
Efeitos colaterais: hipotensão, arritmias.
Dobutamina – cardiotônico não digitálico
Ação: correção do desequilíbrio hemodinâmico.
Ação: estimula os receptores beta adrenérgico do músculo cardíaco aumentando a força de contração.
Efeitos colaterais: aumento da frequência cardíaca.
Dopamina – droga vasoativa inotrópica e cronotrópica.
Indicação: correção do desequilíbrio hemodinâmico.
Ação: aumenta o fluxo cardíaco e a pressão arterial.
Efeitos colaterais: taquiarritmia.
Epinefrina – droga vasoativa
Indicação: reanimação cardiopulmonar, reações anafiláticas e asma.
Ação: vasoconstrição periférica.
Efeitos colaterais: diminuição do débito urinário, visão turva, fotofobia.
Estreptoquinase – trombolítico
Indicação: tromboembolia pulmonar e IAM.
Ação: dissolução dos trombos em casos de obstrução de vasos sanguíneos.
Efeitos colaterais: efeitos colaterais: arritmias, sangramento, hipotenção.
Fenitoína – anticonvulsivante
Indicação: prevenção de convulsões.
Ação: age no córtex motor inibindo a propagação da crise.
Efeitos colaterais: ataxia, nistagmo, diplopia, depleção de ácido fólico.
Lidocaína – anestésico local, antiarritmico
Indicação: arritmias cardíacas.
Ação: age no sistema de condução elétrica do coração.
Efeitos colaterais: confusão mental, alteração de comportamento.
Manitol – diurético osmótico
Indicação: edema cerebral.
Ação: age diminuindo o edema por diferença de concentração.
Efeitos colaterais: desidratação, cefaléia, náuseas e vômitos.
Midazolan (Dormonid) – benzodiazepínicos
Indicação: sedação, crise convulsiva, miorrelaxante e ansiolítico.
Ação: age no SNC.
Efeitos colaterais: dependência química, ataxia, diplopia, tontura, amnésia.
Nitratos e nitroglicerina – vasodilatador coronariano
Indicação: angina instável e estável.
Ação: vasodilatador arterial diminuindo o consumo de oxigênio.
Efeitos colaterais: hipotensão e síncope.
Nitroprussiato de Sódio – vasodilatador arterial e venoso
Indicação: emergências hipertensivas.
Ação: vasodilatador arterial e venoso.
Efeitos colaterais: hipotensão.
Noradrenalina – droga vasopressora
Indicação: choque séptico, situações de baixa resistência periférica.
Ação: age melhorando a resistência vascular periférica, podendo diminuir o débito cardíaco.
Efeitos colaterais: cianose de extremidades, hipoperfusão renal, mesentérica e hepática. 
Sulfato de Magnésio (MgSO4) – eletrólito
Indicação: pré-eclampsia, “torsades de pointes”
Ação: conversão do rtimo cardíaco.
Efeitos colaterais: redução da frequência cardíaca e respiratória, hipotonia, hipotensão transitória.
Tirofiban – trombolítico
Indicação: TEP, IAM e TVP.
Ação: dissolução dos trombos em casos de obstrução de vasos sanguíneos.
Efeitos colaterais: arritmias, sangramentos, hipotensão.
Tramadol – hipnoanalgésico
Indicação: analgesia.
Ação: atua nos receptores localizados no tálamo, hipotálamo e sistema límbico.
Efeitos colaterais: depressão
do SNC e respiratório, constipação, náuseas e vômitos.
Cuidados para Administração das Drogas
	Estabelecer critérios para diluição das drogas através de protocolos institucuionais;
	Observar o aspecto da solução antes e durante a administração;
	Conhecer a ação, estabilidade e a interação medicamentosa das drogas;
	Administrar as drogas em Bombas de Infusão (BI);
	Observar incompatibilidade medicamentosa;
	Realizar preparo prévio da droga antes do término da infusão da droga atual;
	Calcular a dosagem das drogas em mcg/kg/min;
	Controlar rigorosamente a velocidade de infusão das drogas;
	Conhecer quais drogas são fotossensíveis;
	Conhecer quais drogas aderem ou são absorvidas pelo plástico (neste caso utilizar frascos de vidro ou polietileno e equipo de polietileno);
	Ter o peso do paciente atualizado;
	Observar sinais de desidratação antes de iniciar a infusão da droga.
Quanto aos sinais vitais
	Observar e comunicar sobre variações dos sinais vitais do paciente por meio de aferição e monitorização contínua;
	Observar e comunicar alterações do traçado eletrocardiográfico;
	Realizar leitura de PVC a cada hora ou conforme a prescrição de enfermagem.
Quanto ao débito urinario
	Controlar volume urinário e observar aspecto a cada hora ou conforme prescrição de enfermagem;
	Controlar variações da função renal através da diminuição ou aumento do débito urinário, acompanhamento dos valores de ureia, creatinina e clearence de creatinina;
	Realizar rigoroso controle hídrico;
	Realizar balanço hídrico.
Quanto à perfusão de extremidades
	Acompanhar variações de pulso e perfusão periférica;
	Manter extremidades protegidas das perdas de calor;
	Observar para não garrotear membros;
	Realizar rodízio de manguito de pressão arterial;
	Avaliar preenchimento capilar.
Quanto ao dispositivo venoso
	Administrar a droga de preferência por cateter venoso central, se possível em via exclusiva ou menos manipulada;
	Lavar a via do cateter com menor volume possível;
	Restringir número de extensões e dispositivos na via da droga;
	Manter dispositivo venoso pérvio;
	Dar preferência para punções de veias calibrosas como veia cefálica ou basílica, se acesso venoso periférico;
	Não administrar outras medicações in bolus pela via utilizada para a infusão da droga;
	Observar presença de infiltração e sinais de hiperemia local.
ENFERMAGEM: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
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O nosso organismo pode ser comparado a uma máquina, assim como esta requer para o seu funcionamento, óleos e graxos, à nossa máquina humana exige o seu combustível o alimento.
Entretanto, este tem que ser de boa qualidade, variedade e fornecido em quantidades adequadas. Um pequeno descontrole nesses fatores é suficiente para que o organismo não funcione bem, ocasionando sérias perturbações.
Sem alimento não há vida, uma alimentação inadequada ou deficiente, traz inúmeros prejuízos a sua saúde.
NUTRIÇÃO
É a ciência que estuda as necessidades nutricionais de diferentes tipos de organismos, as transformações impostas aos alimentos pelo organismo com a finalidade de utilizar os nutrientes neles contidos como fonte de energia e substrato para a formação de tecido.
ALIMENTOS
È toda substância que introduzida no organismo, transformada e aproveitada, fornece material para o crescimento e a reparação dos tecidos, calor e energia para o trabalho.
NUTRIENTES
São compostos específicos encontrados nos alimentos, no solo e nos fertilizantes, e são importantes para o crescimento e sobrevivência dos seres vivos. Os nutrientes, de acordo com a natureza das funções que desempenham no organismo, são agrupados em diferentes categorias, a saber.
1.Reguladores: exercem função no controle ou no equilíbrio do metabolismo. Ex: vitaminas e sais minerais.
2.Energéticos: fornecem energia. Ex:carboidratos e gorduras.
É variável a quantidade destas substâncias nos diversos alimentos. Assim temos alimentos mais ricos que outros em proteínas, glicídios, lipídios, vitaminas, sais minerais e água.
A riqueza de um alimento em um destes fatores faz com que o mesmo seja fonte principal desse alimento.
PROTEÍNAS
São substâncias nitrogenadas e complexas, compostas por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, constituídas de aminoácidos. Sua principal função é atuar na formação de tecidos orgânicos, no processo de renovação dos mesmos, e, principalmente no crescimento. Por isso são chamados de alimentos de construção.
São principais fontes de proteínas:
	Alimentos de origem animal. Carnes em geral, peixe, leite e seus derivados, ovos.
	Alimentos de origem vegetal, os melhores são as leguminosas como soja, lentilha, feijão, ervilha, amendoim, grão de bico.
A dieta pobre em proteínas é incapaz de promover o crescimento e manter uma vida.
A carência de proteínas leva ao crescimento retardado e menor desenvolvimento da musculatura, provocando defeitos na postura, ficando os indivíduos com ombros caídos, cabeça pendida para frente e os braços caídos ao longo do corpo.
Sintomas da falta de proteínas na alimentação:
	Cansaço fácil
	Palidez e desânimo
	Falta de resistência contra doenças
	Difícil cicatrização
	Síndrome de Kwashiorkor
HIDRATOS DE CARBONO, CARBOHIDRATOS OU GLICÍDIOS
São substâncias, que introduzidas no nosso organismo, fornecem calor e energia. Por esse motivo são chamados de alimentos energéticos. Constitui a maior fonte de alimentos dos povos mundiais.
Os hidratos de carbono, depois de ingeridos, são absorvidos sob a forma de um açúcar simples, a glicose. A glicose é transformada e reservada no fígado. Conforme as necessidades do organismo, ele transforma parte da reserva em glicose novamente, a qual é quebrada, produzindo calor para a locomoção e trabalho muscular.
CLASSIFICAÇÃO
1.MONOSSACARÍDEOS: Aqueles que através do processo digestivo não podem ser desdobrados em unidades menores. Ex: glicose, frutose e lactose
2.DISSACARÍDEOS: Formados por dois monossacarídeos podem ser desdobrados em seus componentes. São os açucares: sacarose ( glicose + frutose); lactose ( glicose + galactose ); e maltose ( 2 unidades de glicose).
	POLISSACARÍDEOS: Carboidratos mais complexos compostos por grande número de monossacarídeos que podem ser desdobrados em seus componentes. São o amido e o glicogênio. Ex: batata, arroz, fubá, trigo.
As principais fontes de hidrato de carbono são:
	Açúcar, mel, melado, rapadura
	Cereais e suas farinhas: trigo, arroz, centeio, aveia, cevada e milho
	Leguminosas: feijão, lentilha, soja, fava, amendoim
	Os tubérculos: batata, batata doce, mandioca, inhame, cará
A falta de hidratos de carbono no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo, tonturas e desmaios.
O excesso de hidratos de carbono transforma-se em gordura provocando a obesidade.
GORDURAS E LIPÍDEOS
Os lipídeos são considerados nutrientes energéticos, devido ao elevado potencial calórico, fornecem calor e energia com o dobro de intensidade e ainda tem propriedades que conduzem as vitaminas lipossolúveis ( A, D, E K ).
Os organismos têm grande capacidade de armazenar gorduras e os principais depósitos são no tecido conjuntivo subcutâneo. Esta reserva funciona como isolante térmico, protegendo o organismo contra mudanças bruscas de temperatura do meio ambiente.
As fontes de gordura podem ser de origem animal e vegetal.
	Origem animal: manteiga, creme de leite, banha de porco, toucinho, carnes gordas, gema de ovo. Etc.
	Origem vegetal: óleos extraídos do milho, soja, semente de girassol, caroço do algodão, coco, nozes, castanhas, abacates, etc.
A carência de gorduras, nas crianças pode provocar o aparecimento de lesões na pele e em adultos, altera a quantidade de ácidos graxos essenciais no plasma sanguíneo.
O excesso de gordura causa:
	Aumento do colesterol
	Diarréia
	Aumento do peso corpóreo
	Fermentações que irritam as mucosas do aparelho digestivo, causando colites ou outras patologias.
VITAMINAS
As vitaminas são substâncias indispensáveis à vida em quantidades reduzidas.
As vitaminas são classificadas em:
	Lipossolúveis: solúveis em gorduras ou solventes de gordura. São as vitaminas A, D, K e E.
	Hidrossolúveis: solúveis em água. São as vitaminas do complexo B e a vitamina C.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A ( retinol )
Indispensável para a integridade da visão noturna, à formação dos tecidos epiteliais e da estrutura óssea.
São fontes de vitamina A: fígado, manteiga, gema, leite integral, creme de leite, vegetais pigmentados na forma de caroteno, principalmente na cenoura, mandioquinha, folhas verdes em geral e alguns frutos ( mamão e melão ).
A deficiência da vitamina A causa principalmente um distúrbio visual conhecido como cegueira noturna ( nictalopia ), que se caracteriza pela diferença de luminosidade. Deficiências mais severas e prolongadas podem causar ulcerações da córnea e cegueira total ( xeroftalmia ).
No tecido epitelial, a deficiência de vitamina A altera as células epiteliais da membranas da garganta e nariz.
Vitamina D ( calciferol )
É essencial para o desenvolvimento normal do ser humano. É importante para a formação de ossos e dentes, previne e cura o raquitismo.
É encontrada na luz solar, óleo de fígado de peixe, leite fortificado e ovos.
A carência de vitamina D, na infância, provoca o raquitismo, que se caracteriza por uma ossificação deficiente de mineralização durante a formação dos ossos mais longos.
Nos adultos, a deficiência de vitamina D causa a osteomalácia, por enfraquecimento dos ossos devido a uma desmineralização do mesmo, resultando em deformações ósseas, fraqueza e dificuldade de locomoção.
Vitamina E ( tocoferol )
É conhecida como a vitamina antiesterilidade. Seu modo de ação não se encontra bem esclarecido, existindo várias teorias para explicar sua atividade. Dentre elas destaca-se a teoria da função antioxidante lipídico ( previne a formação de produtos tóxicos e oxidação.
São boas fontes de vitamina E, gérmem de cereais, vísceras, músculos, ovos e leite.
A deficiência de vitamina E no homem é rara.
Vitamina k ( menadiona ou minaquona )
É conhecida como vitamina anti-hemorragia por ter sua principal ação no fenômeno de coagulação do sangue. É imprescindível na síntese de protombina no fígado.
As melhores fontes de vitamina K são folhas verdes das hortaliças ( espinafre, couve, repolho ), ervilha, soja, tomate e em alimentos de origem animal.
É comum o aparecimento de equimoses, epistaxes, hematúrias, hemorragias intestinais no pós-operatório.
A carência de vitamina K ocorre por falha na absorção pelo fígado, reduzindo a capacidade de coagulação sanguínea e aumentando a tendência a hemorragias.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Vitaminas do complexo B
Fazem parte desse grupo, as vitaminas B1 ( tiamina ), B2 ( riboflavina ), B6 ( piridoxina ), B12 ( cianocobalamina ), niacina, folacina, ácido pantotênico, biotina entre outros fatores.
Vitamina B1 ( tiamina ) Interfere no metabolismo dos carboidratos, como integrante de uma enzima essencial a degradação da glicose e produção de energia. É absorvida no intestino delgado.
As principais fontes são: levedo de cerveja, vísceras grãos integrais de cereal.
A manifestação clinica da deficiência de tiamina é o beribéri. O beribéri pode apresentar, se em crianças, anormalidades cardíacas , afonia e pseudomeningite e em adultos polineurite que é a alteração dos nervos periféricos ou afetar o sistema nervoso central.
Vitamina B2 ( riboflavina )
É essencial para o crescimento e importante na conservação dos tecidos e na fisiologia ocular. As principais fontes são: leite, ovos, vísceras, queijos, vegetais folhosos, levedo de cerveja e integrais.
A carência de riboflavina manifesta-se por lesões na língua ( glossite ), lábios ( quilose ), nariz e olhos ( blefarite ), pois há impedimento da oxidação celular. A este conjunto de sintomas dá-se o nome de arriboflavinose.
Vitamina B6 ( piridoxina )
É indispensável em muitos processos químicos complexos, onde os nutrientes são metabolizados no organismo, principalmente no caso das proteínas.
As principais fontes de vitamina B6 são sementes de cereais, levedo de cerveja, sementes de girassol, carne, fígado e peixes.
Sua carência ocasiona problemas de pele, sistema nervoso central, lesões seborréicas nos olhos, nariz e boca acompanhadas de glossite e estomatite.
Vitamina B12 ( cianocobalamina )
Sua função mais importante é relativa a medula óssea, onde são formadas as hemácias.
As melhores fontes de vitamina B12 são: fígado, rim, coração, ostras, carnes em geral, peixe, ovos e leite.
A deficiência de vitamina B12 causa a chamada anemia perniciosa e profundas alterações ao sistema nervoso, que se caracterizam por uma desmineralização dos nervos.
Niacina ou ácido nicotínico
Atua no metabolismo energético, ou seja, na produção de energia, através dos hidratos de carbono, gorduras e proteínas. Pode ser sintetizada pelo aminoácido triptofano.
As principais fontes são: fígado, carnes em geral, leguminosas e cereais. A carência provoca a pelagra que se caracteriza por: pele vermelha e áspera ( rosto e pescoço ), língua vermelha e lisa, estomatites, diarréias, anorexia, fadiga, alterações mentais e cefaléia.
Vitamina C ( ácido ascórbico )
A vitamina C é essencial para manutenção da integridade capilar e dos tecidos, ajuda a manter a defesa contra infecções e estimula a cicatrização e consolidação de fraturas, reduzindo a tendência a infecção.
As principais fontes de vitamina C são frutas cítricas, laranja, limão, tangerina, abacaxi, caju e vegetais ( pimentão e repolho ). A doença típica de falta de vitamina C é o escorbuto.
Os principais sintomas do escorbuto são: alterações nas gengivas ( hemorragias ), dores articulares, dificuldade de cicatrização, anemia, dificuldades respiratórias, diminuição da excreção urinária.
SAIS MINERAIS
Os minerais formam as cinzas dos materiais biológicos após completa oxigenação da matéria orgânica.
São sais inorgânicos indispensáveis como componentes estruturais e em muitos processos vitais.
Estão presentes nos tecidos duros ( ossos e dentes ) e também nos fluidos corporais e tecidos moles. Classificam-se em:
Macronutrientes: são indispensáveis a nutrição. São eles: cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro e magnésio.
Micronutrientes: ferro, zinco, selênio, manganês, cobre, iodo, e outros. No organismo são encontrados apenas traços desses minerais.
Cálcio e fósforo
O cálcio é essencial na formação de ossos e dentes, estando presente no organismo em grandes quantidades.
Uma pequena quantidade esta presente na circulação sanguínea e nos tecidos moles e são de vital importância para o metabolismo, controle cardíaco e exatabilidade de músculos e nervos, e a coagulação sanguínea.
O fósforo ocorre em todos os tecidos biológicos sob a forma de fosfato. Nos ossos e dentes, estão presentes 80% do fósforo contido no organismo, enquanto 10% encontram-se nos músculos e 10% no sistema nervoso. É essencial para a célula, participando ativamente no seu metabolismo e funções.
É importante a relação cálcio-fósforo na alimentação para a absorção dos dois. O excesso de um ou de outros no cardápio resulta em absorção pobre de ambos e em excreção aumentada de um ou de outro.
São fontes desses minerais: leite, queijos, coalhada, pescados e folhas verdes.
O fósforo é encontrado em maior quantidade nos alimentos de origem animal, como: carnes, vísceras, pescados, ovos e de origem vegetal as leguminosas, especialmente a soja.
A ausência de cálcio perturba a função condutora dos nervos e a contração muscular, além de causar descalcificação óssea e fraturas freqüentes, caries dentárias, atraso no crescimento, demora na coagulação sanguínea, nervosismo, irritabilidade, insônia.
Potássio
É indispensável ao crescimento e a vida, pois mantém o equilíbrio acido básico no organismo, a pressão osmótica e a irritabilidade dos nervos e músculos.
Suas fontes são: frutas, carnes, leite, cereais, verduras,
legumes e etc.
Deficiências de potássio podem resultar em severas diarréias, mau funcionamento dos rins, e acidose diabética, manifestando-se por: fraqueza muscular, irritabilidade nervosa, irregularidade cardíaca e desequilíbrio mental.
Sódio
O sódio é o principal elemento encontrado nos fluidos extra celulares tendo função muito importante na regulação da osmolaridade ( pressão osmótica ), do pH e do equilíbrio eletrostático.
A principal fonte de sódio é o sal de cozinha ( cloreto de sódio NaCI ), também é encontrado nos elementos de origem animal, especialmente no leite e em ovos.
São raros os sinais de deficiência de sódio em indivíduos normais. Quando há transpiração excessiva, ocorre perdas significativas de sódio.
Cloro
É encontrado nos tecidos biológicos como íon de cloreto combinado com sódio ( cloreto de sódio ) e com potássio nas células. Participa juntamente com o potássio e o sódio no equilíbrio osmótico e ácido básico e conservação do tônus muscular.
A principal fonte é o sal de cozinha, mas também pode ser encontrado no leite, carne, ovos e mariscos.
A carência de cloro provoca desequilíbrio ácido básico dos líquidos orgânicos, como por exemplo, no vomito, diarréia ou sudorese intensa.
Ferro
Sua principal função é a de transportar e ceder oxigênio. Faz parte dos glóbulos vermelhos. O ferro não depositado pelo organismo deposita-se no fígado e no baço e quando necessário é liberado para formar mais glóbulos vermelhos.
O organismo necessita de mais ferro durante a gestação, o aleitamento e o crescimento, quando o consumo é maior. É no final da gestação que o feto recebe mais ferro do organismo materno.
São fontes de ferro: fígado, gema de ovo, rim, feijão, espinafre, frutas secas, tomate, cenoura, agrião, cereais integrais, brócolis e couve.
A deficiência ou falta de ferro na alimentação leva a anemia, pois não é possível a produção de glóbulos vermelhos.
São sintomas da anemia: palidez, desânimo, incapacidade de concentração e vertigens.
Iodo A função do iodo no organismo é a de participar da estrutura dos hormônios da tireóide. As principais fontes de iodo são: frutos do mar ( peixes, ostras, camarões, algas marinhas, lagosta ), sal bruto, cebola, alho e agrião.
A diminuição prolongada de iodo na dieta leva ao bócio, A deficiência grave de iodo na gestação pode levar ao cretinismo congênito ( hipotiroidismo infantil ).
Água
A água é o nutriente mais importante do nosso organismo. Nosso organismo é composto de 60% a 70% do peso corporal do adulto.
Faz parte de todos os líquidos e células do corpo e funciona na digestão, absorção, circulação e excreção.
Embora a água forneça calorias, é essencial para produção de energia, já que nenhuma célula funciona sem a presença de água. A água dos tecidos se origina de três fontes distintas:
	Água liquida ingerida como bebida;
	Água ingerida como constituinte dos alimentos;
	Água de origem metabólica.
As vias pelas quais o organismo pode perder água são:
	Pêra insensível através da pele e pulmões;
	Excreção urinaria e intestinal;
	Suor
A falta de água no organismo pode causar a desidratação, que é a perda de água, principalmente através do vomito e diarréia.
Seus sintomas são sede, náuseas, vômitos, corpo quente e seco, língua seca, perda de peso, confusão mental, delírio, abatimento e etc.
DIETOTERAPIA
Conceito
É o tratamento do paciente através da ingestão de alimentos ajustados as exigências especificas de cada caso, em relação aos componentes nutritivos, valor calórico, quantidade, apresentação e consistência dos alimentos na dieta.
É aplicada nas áreas das enfermidades agudas ou crônicas, transmissíveis ou não, na clinica cirúrgica e no preparo para exames.
Finalidade
	Curar o paciente;
	Prevenir as alterações da nutrição. Ex: pré e pós operatório;
	Restabelecer as condições de nutrição quando se encontram alteradas.
DIETAS HOSPITALARES
	De acordo com o valor nutritivo
		Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode receber qualquer tipo de alimento. É normal em calorias e nutrientes. Ex: dieta geral
	Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos padrões normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta hipocalórica
	Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos padrões normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta hiperprotéica
	Super alimentação: Usada para indivíduos desnutridos ou que necessitem de um considerável aumento no valor calórico da dieta.
	Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em casos específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de nutrientes.
	Dieta hiperprotéica: Com elevada taxa de proteínas, indicada em qualquer situação onde ocorra aumento das necessidades de proteínas. Ex: pós operatório, doenças infecciosas na convalescença.
	Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000 calorias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa.
	Dieta hiperglicídica ou hiperhidrocarbonada: Dieta com taxa elevada de glicídios ou carboidratos. É usada em situações que exijam taxas de glicídios abaixo dos padrões de normalidade.
	dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias: Usadas em casos específicos, cuja indicação seja diminuição da taxa normal de nutrientes ( proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc ).
	Dieta hipoprotéica: Dieta com taxa reduzida de proteínas, indicada para evitar progressão de lesões renais.
	Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de peso.
	Dieta hipogordurosa ou hipolipídica: Dieta com taxa reduzida de gorduras. Usada em casos de hepatite, colecistite, pancreatite, colelitíase e etc.
	Dieta hipossódica: Dieta com taxa reduzida de sódio, utilizada em casos de edema cardíaco e renal, hipertensão arterial, cirrose hepática acompanhada de ascite, toxemia gravídica.
	Dietas com omissão de algum componente. São indicadas quando há necessidade de retirada total de algum componente do cardápio.
	Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente utilizada em casos de hipertensos graves e doenças renais.
	De acordo com a consistência dos alimentos, as dietas hospitalares são:
	Dieta hídrica: chá, água, caldo de legumes coado.
	Dieta liquida: alimentos de consistência liquida normal em calorias e nutrientes, requerendo o mínimo de trabalho digestivo. Ex: chá, leite, café, sopas coadas, gelatinas, suco de frutas.
	Dieta Leve: alimentos de consistência semi liquida e bem cozidos liquidificados e peneirados. É usado em pré e pós operatório, em situações em que se devem poupar o trabalho gastrointestinal, doenças infecciosas e febris, pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição de alimentos sólidos.
	Dieta pastosa: alimentos de consistência cremosa, minimizando assim o trabalho digestivo. É indicada nas doenças gastrointestinais, favorecendo assim os processos digestivos, no pos operatório em transição para uma dieta normal, para pacientes com dificuldades na mastigação e deglutição.
	Dieta branda: é normal em calorias e nutrientes, com condimentação suave. São evitados alimentos que promovem, excessiva fermentação e também as frituras e alimentos crus. São indicadas em patologias do aparelho digestivo, em pos operatório na transição para dieta normal e para convalescentes pela facilidade de digestão.
NUTRIÇÃO ENTERAL
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O trato gastrointestinal tem a função de decompor as nutrientes pelo processo da digestão. O transito do alimento ocorre através do trato digestivo, passando pela boca, esôfago, estômago, intestinos e ânus.
É realizado por via nasogástrica ou nasoenteral, através de uma sonda que passa pelo nariz, estômago e vai até o duodeno e jejuno.
Esse método é empregado quando os pacientes apresentam: anorexia extrema, lesões na boca, esôfago, pacientes inconscientes, disfágicos, com reflexo gastesofágico e outros casos.

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