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TGDPRI 
Código civil – 1916 - 1917 
Código civil – 2002 – 2003 
O novo CPC se encontra hoje no chamado Vocatio Legis: e o tempo para 
adaptação do sistema jurídico e para que todos tenham conhecimentos 
das novas leis e não alegar o desconhecimento. 
Código Civil 
Parte Geral ou 1°fase – artigos 1 ao 103 pessoas e bens (física ou natural 
– jurídica ou moral). 
2° fase – artigos 104 aos 232 – negocio jurídico. (Pessoas do Art. 3 = 
nulos/ pessoas do Art. 4 =anuláveis) 
Pessoas Incapazes 
Absolutamente incapaz 
Art. Três 
 I – Os menores de 16 anos; 
 II – Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o 
necessário discernimento para a pratica desses atos; 
 III – Os mesmos por causa transitória, Mao poderem exprimir a 
vontade. 
Relativamente incapazes 
Art. Quatro 
I – Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II – Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência 
mental tenham o discernimento reduzido; 
III – Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo 
IV – Os pródigos – e o ​que dissipa seus bens, que gasta mais do que o 
necessário; mão tem controle de seus gastos. 
Fontes do Direito 
Fonte Principal = leis, costumes (lícitos) 
Fontes acessórias = Analogia, Costumes e Princípios Gerais Do Direito = 
jurisprudência, doutrina e a sociedade. 
 
Princípios Gerais Do Direito 
Autonomia da vontade: quando o individuo gozando de todas as suas 
faculdades mentais, pode exercer todos seus direitos e deveres e 
responder por seus atos, sem necessário de alguém como espectador 
para sua vida civil. 
Consensualismo: e o consenso entre as partes para um acordo ou 
contrato 
Pacta Sunt Servanda: e a força do contrato entre as partes, tornando o 
contrato como força de lei, o contrato com força normativa para ser 
sujeito a sanção emitida no contrato quando uma das partes vai contra o 
contrato. 
Solidariedade da Família: e a solidariedade entre os membros da família 
como pensão alimentícia, mas quando provada a necessidade e a 
possibilidade de pagamento da outra parte. Mas também deve agir a 
proporcionalidade no pagamento da pensão. 
Pluralismo Familiar: e a multiplicidade de famílias de acordo com a 
doutrina, a jurisprudência. 
 
Famílias 
Casamento: Hetero ou homoafetivo 
União Estável: Hetero ou Homoafetivo 
Monoparental: quando a família só e composta pelo o pai ou a mãe. 
Ex: pai que não registra a criança e abandona a família, pai morto, ou 
separação. 
Anaparental: família entre irmãos sem a presença dos pais. 
Mosaico: e quando o casal já tem filhos de outro casamento, quando se 
casam de novo vivem todos os filhos tantos os do outro casamento 
quanto os que vieram do novo casamento. 
Paralela: e a família formada com uma mulher fora do casamento (amante) 
Poliamor: e uma família onde e constituída de, mas de duas pessoas no 
relacionamento. 
Ex: uma mulher e dois homens, um homem e duas mulheres. 
Adoçal: e a família constituída por filhos adotados. 
Socioafetivas: são aquelas que são formadas por filhos não 
consangüíneos, mas de consideração ou quando não a conhecimento do 
não parentesco. 
Eu sozinho: solteiros, viúvos ou separados. 
Eudomonista: O importante e ser feliz. 
Limitação do testar: e a forma do testamento. E as regras que tem que ser 
seguidas para ser atestado. Propriedade do atestado que seja própria e 
quitada, e todo patrimônio e atestado para os parentes de acordo com a 
lei. A limitação e que 50% do patrimônio e para os ditados na lei filhos, 
pais e cônjuge. 
Liberdade de Testar: e poder atesta a sua propriedade para quem você 
escolher, mas deve ser limitado pela lei. 
Contraditório: e a contestação feita pela defesa contra uma petição ou 
qualquer tipo de acusação, a defesa do réu e o principio do contraditório. 
O principio do contraditório e de 15 dias corridos. Mas hoje com o NCPC 
será de 15 dias úteis. 
Imparcialidade: e por que o juiz deve agir de forma imparcial. 
Código Civil lei n° 10/406/2002 
Art. 1° - Homem – pessoa: mo código civil de 2002 a palavra homem foi 
trocada para pessoa, assim englobando homens e mulheres com direitos 
iguais para ambos. 
Art. 2 – teorias de como da inicio a personalidade 
 I – Natalista: e que diz que seu direito começa quando se tem um 
nascimento com vida, assim se tornando uma pessoa. Ou seja, quando 
ele nasce. 
 II – Concepção: essa teoria determina que o nascituro já e pessoa, 
mesmo que este não nasça. A vida para essa teoria começa quando a 
vida uterina (abrangendo também o feto). 
Essa concepção pode ser usada no âmbito jurídico, com um pedido de 
alimentos – gravídicos, que são dados para o feto por determinação do 
juiz. 
 III - Personalidade Condicionada: essa teoria diz que o nascituro e 
pessoa se esse nascer com vida. 
OBS: A teoria Natalista afirma que a aquisição da personalidade só ocorre 
partir do nascimento com vida, ou seja, não sendo pessoa o nascituro 
possui apenas uma 'expectativa de direito'. Enquanto a teoria da 
personalidade condicional aceita o nascituro com direito sob forma 
suspensiva, ou seja, ao ser concebido o nascituro adquire direito, como o 
direito à vida, mas não direitos referentes a patrimônios; por exemplo. 
Porém a personalidade civil só é adquirida após o nascimento com vida. 
 
As diferenças entre o CPC E NCPC 
Art. 3 (hoje) 
Absolutamente incapaz (AI) – devem ser representados se não os atos se 
tornaram nulos. 
I – menores de 16 anos / todo menos não tem direito no processo civil 
II – deficientes mentais.... 
III – os que por causa transitório... 
Art. 3 (depois de 2015) 
I – menores de 16 anos. 
 
Art. 4 (hoje) 
Relativamente incapaz (RI) – necessitam ser assistidos se não os atos se 
tornam anuláveis. 
I – entre 16 e 18 anos 
II – Ébrios habituais (ex, alcoólatras), viciados em tóxicos, deficiência 
mental reduzida 
III – excepcionais... 
IV – Prodigo 
§ único 
Art. 4(depois de 2015) 
I – 16/18 anos 
II – Ébrios 
III – os que por causa transitória.. 
IV – prodigo – pessoas que gastam sem limites. 
§ único 
O parágrafo único fez a troca de “índio” para “indígenas”. A capacidade 
do índio será indicada por legislação especial, Estatuto do Índio. 
De acordo com o estatuto do índio em classifica os índios em: 
a) Índio integrado: o índio que apesar de respeitar a tradição e 
costumes, e inteiramente integrado na sociedade e também 
respeitando os direitos e deveres civis (absolutamente capaz); 
b) Índio semi – integrado: o índio que permanece na sua tribo e 
seguindo seus costumes, mas, aceita uma ajuda do externo (ex: 
que professores entre nas tribos para alfabetizar os jovens e 
adultos da tribo (relativamente incapaz); 
c) Índio não – integrado: o índio que permanece na sua tribo isolada e 
sem o a interferência do externo, só seguindo seus costumes e 
tradições. (absolutamente incapaz) 
 
 
 
Emancipação 
Art. 5° CC – Gozar de plenos direitos civis, se tornando capaz mesmo 
sem a idade. 
A classificação (numnus clausus – rol taxativo, não aceito 
interpretação extensiva) 
1) Parental ou voluntaria – 1°parte do I – do Art. 5°: e aquela 
emancipação feita pelos pais de livre e espontânea vontade. 
Legal: incisos II - Pelo casamento, III – Pelo exercício publico 
efetivo, IV – Pela colação de gral em curso de ensino 
superior, V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em função 
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria. 
Judicial: 2° parte do inciso I – do Art. 5°: pela falta dos pais e 
nomeado um tutor o juiz por ordem judicial pode determina a 
emancipação, se o jovem tiver dezesseis anos completos.2) Legal: expressar – quando a um documento expressamente 
atestando sua emancipação. 
Tácita – incisos II, III, IV e V. 
 
A emancipação só pode ocorrer entre os 16 anos e 18 anos. Pais podem 
emancipar o filho de maneira voluntaria ou por ação judicial, quando o 
tutor deve entrar com uma ação para ser a pessoa a comparecer no 
pedido de emancipação do tutelado. 
 
O casamento também traz a emancipação dos menores, sendo que a 
idade mínima para contrair núpcias e 16 anos com a aprovação dos pais, 
salvo se o menor for emancipado. Se o casamento e valido a 
amancipação permanece mesmo com a separação. 
 
Caso o casamento for nulo: Em regra o casamento nulo não produz 
nenhum efeito (art.1563 CC), logo o emancipado retorna à situação de 
incapaz. Entretanto, aquele que contraiu o casamento de boa-fé 
permanecerá válido os efeitos civis (por exemplo, a emancipação), senão 
vejamos: 
 
Art. 1561: 
 “Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por 
ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, 
produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. 
§ 1o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os 
seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. 
§ 2o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, 
os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão." 
 
Art. 6° – morte real: e quando a um corpo para provar a morte do 
individuo 
Art. 7° - morte presumida: e quando a um desaparecimento e não a corpo 
para provar a morte de acordo com requisitos do Art7°(I / II) 
I – O individuo tem que estar em estado de perigo, por exemplo, um 
seqüestro, onde a uma comprovação (uma ligação) para prova o perigo, e 
não havendo o corpo para provar. 
II – Quando o individuo esta em Estado de guerra/campanha ou refém de 
das forças armadas inimigas, após dois anos não houve volta e declarado 
a morte presumida. 
§ único – depois de provado o estado de perigo do individuo, não 
havendo noticias e finalizadas as busca pelo corpo, abrira a ação para 
emitir o atestado de óbito. 
Art. 8° Comoriência ou morte simultânea: e quando a duas ou mas mortes 
acontecem e não se pode determina a sequencia das mortes, declarando 
assim a morte simultânea. 
Ex: em um avião esta o pai e o filho, mas velho de três, sendo assim o 
primogênito, durante o vôo acontece uma a queda desse avião e ambos 
morrem. 
Nesse caso a parte do primeiro e um herdeiro com sua morte a 
beneficiada de a mãe sendo que esse filho não tinha herdeiros, só que a 
mãe dos outros dois filhos não quer que a ex mulher do seu falecido seja 
herdeira então essa entra com uma ação para que seja declarada a morte 
simultânea para que assim o primeiro filho não seja herdeiro, pois se o 
filho morre simultaneamente com o pai então ele não será herdeiro por 
que primeiro filho só herda se o pai falecer primeiro. 
Casos de comoriência são raros e estão ligados a patrimônios a serem 
herdados. 
 
Lei. 6.015/73 
1.1Principio da Imutabilidade relativa ou nome. ( os casos em que uma 
pessoa possa mudar seu nome) 
Nome:Prenome - Marcos Vinicius/ Sobrenome – Fernandes De Brito 
 
1.2Hipóteses 
 
1. Ridículo – Dês de 1973 registrarmos um nascituro com o nome que 
exponha este ao ridículo e proibido por lei. (feri a dignidade da pessoa 
humana Art. 60 CF) 
 
2. Alcunha ou hipocorístico – o primeiro referiu - se a um apelido 
publico e notório Ex. pele, tiririca, lula, Xuxa esse apelido podendo ser 
introduzido no nome se assim o dono alcunha for conhecido 
publicamente. 
O segundo são apelidos provenientes do seio familiar do individuo. 
Ex. Pedrinho, bia, biel este apelido não e conhecido publicamente. 
 
 
3. Agnome – e o que se usa para diferencia nomes idênticos. Ex. ao 
fim do nome filho, neto, primeiro, segundo e etc. 
 
4. Adoção – e quando a adoção pode se permutar o prenome e 
sobrenome dependendo da idade da criança. 
 
5. Casamento – no caso do casamento pode- se ou não incorpora o 
sobrenome do cônjuge 
 
6. União estável – reconhecida a União estável no cartório pode – se 
incorporar o sobrenome do companheiro (pros administrativos) 
 
7. Divorcio - quando a o divorcio pode - se retirar o sobrenome mas, 
podendo permanecer para não haver perda de identidades com os 
filhos. 
 
8. Coação – a alteração do nome por este caso e quando a coação 
sobre o individuo traz a necessidade de mudar todo o nome para 
proteger a integridade física do individuo. 
 
9. Prejuízo Profissional – quando a perda do nome for prejudicial para 
sua carreira profissional. 
 
10. Socioafetivas – e o vínculo que acontece entre pessoas que não 
são exatamente pais e filhos consangüíneos. Ex. madrasta, padrasto 
pois a um vínculo afetivo entre eles que pode ser reconhecido 
judicialmente e podendo ser incorporado no nome do enteado o 
sobrenome do padrasto e também na certidão de nascimento. 
 
11. Transexual – quando a troca de gênero e podendo haver a troca do 
nome que vá contra o gênero que foi escolhido, não necessariamente 
obrigatório a mudança de sexo para mudar de nome, pois se for do 
desejo do individuo mudar para um nome diferente do seu gênero e 
permitido. Como o nome social a baixo. 
 
12. Nome Social – e quando as pessoas pedem para formalmente e 
socialmente ser chamado por outro nome. Ex. um homem quer ser 
chamado socialmente por um nome de mulher. 
 
 
Direito a Personalidade 
1. Pessoa: e todo ente físico ou coletivo suscetível de direitos e deveres 
 
2. Integridade 
 
Física – e sobre a preservar o corpo do individuo (vivo ou morto) 
Intelectual – direitos autorais, pensamentos, teorias, conceitos e etc. 
Moral – o nome, imagem, reputação, dignidade e etc. 
Art. 52 – CC: e aplicável a pessoas jurídicas o direito previsto no direito a 
personalidade no que cobre a pessoa jurídica. 
A pessoa jurídica não tem direito a integridade física somente a 
integridade intelectual e moral. 
 
Características 
Absoluto – pois e para todos, pessoas física ou jurídica podem pedir a 
proteção dos direitos a personalidade. 
 
Ilimitado – pois não acaba perdura alem da vida. 
 
Vitalício – pois perpetuasse eternamente ate pós morte. 
 
Impenhorável - seu corpo não pode ser dado como garantia de qualquer 
bem. 
 
 Irrenunciável – não pode – se renunciar a proteção dos direitos e nem 
transmissível, salvo em casos previstos em lei. 
Ex. você não pode doar seu coração, mas pós morte ele pode ser 
transplantado caso o indivíduo for adepto do transplante. 
 
Ausência - 22/39 
 
1. Fases 
 
1.1 – Curatela dos bens do ausente Art. 22/26 
 
1.2 – Ausência ou sucessão provisória. Art.26/36 
 
1.3 – ausência ou sucessão definitiva. 
 
2. Características 
 
* Desaparecimento 
* Bens ao desamparo 
* Decisão judicial 
* Falta de noticias 
 
O ausente e um absolutamente capaz, pois ele não esta nos artigos 3 ou 4 
da CF. E no inciso que fala, ‘’os mesmos de forma transitória..” o ausente 
não entra nesse inciso pois são para indivíduos com perda da sua 
capacidade temporariamente. 
A uma diferença entre o ausente e a morte presumida, pois o ausente tem 
um desaparecimento sem estado de perigo com a morte presumida o 
indivíduo some durante um estado de perigo comprovado. 
 
Fases do processo de ausência. 
 
Pode haver três fases no processo de ausência. Primeiro deve – se ativar 
a maquina do Estado, só quem pode requerer o processo de ausência são 
as pessoas do Art. 27 e o ministério publico, para requerer o processo 
deve – se provar as características taxadas no Art. 28. 
 
 
1° fase – curatela dos bens do ausente 
Depois de aceitado o requerimento e nomeado um curador para avaliar os 
bens do ausente em um período de um ano. 
As pessoas que podem ser curado esta no Art.22. Na falta de alguém 
para ser o curador o juiz determinara um para o caso. Passado um ano e 
cento e oitenta dias entra na segunda fase. 
2° fase – sucessão provisória, não havendo, mas necessidade de um 
curador nessa fase. O juiz então determina após a solicitação da ausência 
provisória a partilha dos bens do ausente entre os seus herdeiros, nessa 
fase os herdeiros não podem vender os bens do ausente devem cuidar de 
e proteger os bens sendo agora os curadores desse bem. Essa fase dura 
10 anos. 
3° fase – após os dez anos da fase provisória, solicitam – se a ausência 
definitiva, os herdeiros podem agora vender os bens adquiridos na 
partilha. Essa fase também dura 10 anos. 
Se durante os dez anos o ausente retorna, ele tem o direito a reaver todos 
os bens que o herdeiro recebeu, se o bem foi vendido e o dinheiro foi 
convertido em outro bem o ausente recebera o bem que o herdeiro 
adquiriu no lugar do seu bem. (Art.39) 
 Após os dez anos o ausente regressar ele não terá direito de reaver o que 
já foi herdado pelos herdeiros. 
Art. 33 – Os herdeiros necessários podem goza de 100% dos frutos e 
rendimentos, não sendo um herdeiro necessário, por exemplo, um 
colateral (irmão), deve – se capitalizar somente 50% dos frutos e 
rendimentos. Devendo ser guardando os outros 50% dos frutos e 
rendimentos para se caso o ausente regressar durante a provisória ele 
tem direito a esses 50% dos frutos e rendimentos caso comprovada que a 
sua ausência não foi de má Fé, caso contrario ele perde direito aos 50%. 
(Art. 30). 
Tipos de Herança 
Herança jacente – e o caso de morte presumida ou ausência, a herança 
jacente e quando a morte do individuo e este não tem herdeiros, ninguém 
para receber a herança, ou todos os herdeiros renunciarem a herança. 
Na ausência, a herança jacente e no período da curatela de cento e oitenta 
dias. Com essa falta se torna herança vacante. 
Herança vacante – e que a herança passa paras as mãos do Estado caso 
o ausente volte o Estado deve devolver a herança ao ausente. 
Caso onde a ausência tem somente duas fases – quando o ausente tiver 
um procurador nomeado legalmente. Nesse caso o processo terá 
somente duas fases por que a fase da curatela não fará, mas parte do 
processo. Sendo agora após 3 anos (tempo que a procuração perdera a 
força) e cento e oitenta dia será então aberta a fase de sucessão 
provisória. 
Caso em que haverá somente uma fase – quando o ausente tem mas de 
oitenta anos e já esta desaparecido a cinco anos, o processo pode ser 
aberto já na fase definitiva. 
 
1. Morte presumida sem declaração de ausência - Art. 7 e quando o 
indivíduo some com de acordo com as especificações desse artigo, 
sendo declarada a morte presumida sem o processo de ausência. 
 
2. Morte presumida com declaração de ausência - e quando a o 
processo de ausência e na definitiva se declara a morte presumida. 
 
Domicilio - Art. 70/78 
 
conceito - ​ "domicílio é o lugar onde a pessoa estabelece a sede principal 
de seus negócios (constitutio rerum et fortunarum), o ponto central das 
ocupações habituais". Em nosso Código Civil encontramos 
a indicação de qual seria, como regra geral, o domicílio da pessoa natural 
(note-se que o Código não fornece um conceito de domicílio): 
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua 
residência com ânimo definitivo. 
No conceito de domicílio estão presentes dois elementos: um subjetivo e 
outro objetivo. O elemento objetivo é a caracterização externa do 
domicílio, isto é, a residência. O elemento subjetivo é aquele de ordem 
interna, representado pelo ânimo de ali permanecer. Logo, domicílio 
compreende a idéia de residência somada com a vontade de se 
estabelecer permanentemente num local determinado. 
 
 
Pluralidade de domicílios e domicílio incerto 
É perfeitamente possível que uma pessoa possua mais de um domicílio, 
residindo em um local e mantendo, por exemplo, escritório ou consultório 
em outro endereço. A pluralidade de domicílios é disciplinada nos arts. 71 
e 72, do Código Civil: 
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, 
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações 
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. 
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, 
cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe 
corresponderem. 
Há também casos de pessoas que vivem de passagem por vários locais, 
como os circenses, sendo que o Código Civil estabelece, para tanto, a 
seguinte solução: 
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha 
residência habitual, o lugar onde for encontrada. (grifo nosso). 
Tal regra aplica-se também em relação às pessoas que têm vida errante, 
como ambulantes, vagabundos, pessoas desprovidas de moradia etc. 
Espécie 
Civil - ​Local onde a pessoa estabelece, com ânimo definitivo, sua 
residência e responde por suas atividades sociais e negócios jurídicos. 
Voluntario - ​O domicílio voluntário da pessoa natural é o lugar onde ela 
fixa sua residência com ânimo definitivo (CC, art. 70), admitindo 
pluralidade de domicílios quando a pessoa tiver diversas residências, 
onde alternadamente viva (CC art.71); e quando exercer sua profissão em 
lugares diversos (CC art. 72). Considera-se como domicílio da pessoa que 
não tem residência habitual o lugar onde a mesma for encontrada (CC art. 
73). 
O domicílio voluntário da pessoa jurídica de direito privado é o do lugar 
da administração ou onde o estatuto designar. No entanto, se a pessoa 
jurídica tiver diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um 
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados (CC, art. 75, 
§1.º; STF, Súmula 363). 
 
 
Convencional - O domicílio convencional (ou foro de eleição), por último, 
pode ser ajustado entre as partes nos contratos escritos, sendo, no 
entanto, que não será válido o foro de eleição que prejudicar o 
consumidor ou o aderente (nos contratos de adesão). O domicílio 
convencional só vale para as obrigações daquele contrato específico 
(domicílio especial). 
 
 
 
Eleitoral - ​Domicílio eleitoral é a expressão legal para definir o local em 
que um cidadão deve votar nas eleições.É o lugar de residência ou 
moradia do requerente, e, verificado o alistando ter mais de uma, 
considerar-se-á domicílio qualquer delas. É regulado pelo artigo 42 do 
Código Eleitoral. 
 
 
Legal ou Necessário: decorre da lei, em atenção à condição especial de 
determinadas pessoas. Assim, temos: (art. 76, CC) 
● Domicílio do incapaz: é o do seu representante ou assistente; 
● Domicílio do servidor público: é o lugar em que exerce 
permanentemente as suas funções; 
● Domicílio do militar: é o lugar onde serve, e, sendo da Marinha ou 
da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontra 
imediatamente subordinado; 
● Domicílio do marítimo: é o lugar onde o navio estiver matriculado; 
● Domicílio do preso: é o lugar em que cumpre a sentença. 
O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar 
extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, 
poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território 
brasileiro onde o teve (art. 77, CC). 
O domicílio necessário poderá ser originário ou legal. Será originário 
quando adquirido ao nascer, como ocorre com o recém-nascido que 
adquire o domicílio dos pais. O domicílio legal é aquele que decorre, 
como o próprio nome já acusa, de imposição da lei. É o caso dos 
menores incapazes, que têm por domicílio o de seus representantes 
legais(art. 76, CC). O domicílio do menor acompanha o domicílio dos 
pais, sempre que estes mudarem o seu. Ocorrendo impedimento ou a 
falta do pai, o domicílio do menor será o da mãe. Se os pais forem 
divorciados, o menor terá por domicílio o daquele que detém o poder 
familiar. E no caso de menores sem pais ou tutor, sob cuidados de 
terceiros? Levar-se-á em consideração o domicílio desses terceiros. E se 
não existirem tais terceiros? Deverá ser levado em conta o domicílio real. 
Quanto ao militar, se em serviço ativo, consiste o domicílio no lugar onde 
estiver servindo. Caso esteja prestando serviço à Marinha, terá por 
domicílio a sede da estação naval ou do emprego em terra que estiver 
exercendo. Em se tratando da marinha mercante (encarregada do 
transporte de mercadorias e passageiros), seus oficiais e tripulantes terão 
por domicílio o lugar onde estiver matriculado o navio. 
O preso também está sujeito ao domicílio legal, no local onde cumpre a 
sentença. Se o preso ainda não tiver sido condenado, seu domicílio será 
o voluntário. 
c) de Eleição: decorre do ajuste entre as partes de um contrato (art. 78, 
CC e art. 111, CPC). A eleição de foro só pode ser invocada nas relações 
jurídicas em que prevaleça o princípio da igualdade dos contratantes e de 
sua correspondente autonomia de vontade (arts. 51 IV, CDC e 9º, CLT). 
Domicílio da Pessoa Jurídica 
As pessoas jurídicas de direito público interno possuem domicílio 
especificado em lei: art. 75, do CC, art. 99 do CPC, e art. 109, §§ 1º e 2º da 
CF/88. 
O domicílio da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde 
funcionarem as respectivas diretorias e administrações, isto quando os 
seus estatutos não constarem eleição de domicílio especial. O parágrafo 
1º do mesmo artigo estabelece que se houver mais de um 
estabelecimento relativo a mesma pessoa jurídica, em lugares diferentes, 
cada qual será considerado domicílio para os atos nele praticados. Caso 
a pessoa jurídica só tenha sede no estrangeiro, em se tratando de 
obrigação contraída por agência sua, levar-se-á em consideração o 
estabelecimento, no Brasil, a que ela corresponda como emana do 
parágrafo 2º do já citado art. 75, CC. Dispõe a Súmula 363, do STF: "A 
pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no domicílio da 
agência, ou do estabelecimento, em que se praticou o ato". 
O Código de Processo Civil, em seu art. 88, I e parágrafo único, também 
disciplinam a matéria, dispondo: 
"Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando: 
I - o réu, qualquer que seja sua nacionalidade, estiver domiciliado no 
Brasil; 
Parágrafo único. “Para o fim do disposto no n° I, reputa-se domiciliada no 
Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou 
sucursal”. 
Bens 
 
Bem Econômico – um bem suscetível a ser adquirido, comprado 
comercializado. 
Bem Não – Econômico – algo não comercializável, não pode ser vendido 
nem doado. Ex: a vida e a liberdade. 
 
Classificação 
 
1. Bem móvel – e o bem que não pode ser movido, retirado, 
transportado, transferido e não pode ser removido, pois si ele for 
perdera seu valor e finalidade. 
Divide – se em: 
 
Por natureza – Art. 79 – e um bem natural que nasci, cresce sem a 
interferência do homem. Ex: o solo e tudo que provem dele 
naturalmente. 
 
Determinação legal – o bem que excepcionalmente por 
determinação judicial ou por lei se torna imóvel. 
Ex: na partilha provisória do processo de ausência, a herança e um 
bem móvel que por lei se torna imóvel para que não aja subtração 
de bens por ma Fe. 
 
Convencional – contrato, acordo, (vender de porteiras fechadas). 
As vendas de bens movem que por contrato e vendido como um 
conjunto, uma bem imóvel. Ex: apartamentos mobilhados. 
 
Artificial – e todos os bens que são feitos pelo homem, prédios, 
casas, carros. 
 
2. Bem móvel – Art. 82 – todo bem que pode ser transportado, 
mudado de lugar, movido. 
 
Divide – se em: 
 
Remoção alheia – são bens que só e movidos por terceiros, que 
sozinhos não se movem. Ex: carros 
 
Remoção própria – são bens que se movem sozinhos, por vontade 
própria. Ex: animais 
 
Ex: materiais não fixados ao solo são moveis 
. 
Matérias que são retirados de lugares imóveis depois recolocados 
são continua sendo imóvel 
 
Matérias retirados e não fixados de volta no lugar sendo vendidos 
ou descartados se tornam moveis novamente. 
 
Uma moradia mesmo móvel não perdera seu caráter imóvel, pois 
tem lugares fixos. 
 
3. Bem fungível – e um bem de fácil substituição, por outro de mesmo 
gênero, qualidade e finalidade. Ex: objetos corriqueiros como lápis, 
canetas. 
 
Bens infungíveis – são bens raros que não podem ser substituídos. 
Ex: obras de artes, carros únicos e raros. 
Pode – se também um juiz decidir que um bem fungível ser 
considerado para uma pessoa infungível, dependendo do caso. 
OBS: um carro pode ser considerado infungível pelo fato do chassi. 
 
4. Bem divisível – e quando o bem mesmo que for dividido não 
perdera sua finalidade ou valor econômico. Ex: quantias em 
dinheiro. 
 
Bem indivisíveis – e o bem que apesar de poder se dividido 
literalmente perde sua finalidade e o valor econômico como uma 
mesa, como rasgar uma nota de vinte reais ela perderia a sua 
finalidade se for rasgada. 
 
Bem consumível - será um bem que podem ser consumidos, dês 
que ocorrendo uma destruição imediata ou destinado a alienação 
(transferência para outra pessoa de bem ou direito. 
 
Bem inconsumíveis – são bens que admitem seu uso, mas sem 
destruição das suas substancia. 
 
Bens principais – são os bens que existem independentes de outro. 
Que existe por si só Art. 92 CC (Ex: o solo e principal) 
 
Bens acessórios – são os bens que existem por dependência de 
outros. O bem acessório segue o principal. 
 
OBS: O bem principal e extinto o bem acessório também será ao 
contrario o principal segue existindo independente do acessório 
pois ele existe por si só. 
Ex: o solo e principal, tudo que se incorpora permanentemente a 
ele e acessório, como arvores, plantas ou construções. 
Nos bens moveis, principal e aquele para a qual as outras se 
destinam, para fins de uso, enfeites ou complementos. Ex: uma jóia 
a pedra e um acessório do colar. 
 
Benfeitorias – melhoramentos feitos no bem incorporados ao 
objetos elevando seu valor comercial. 
 
pertenças – não se incorporar no bem servem apenas para 
proteger, conservar ou para adunar o bem, e não agrega valor 
comercial no bem. 
 
Benfeitorias classificam em: 
a) Necessárias: são benfeitorias de urgência que se não forem 
feitas acabara danificando o bem. Se nesse caso de emergência 
o concerto for feito pelo locatário este será ressarcido. Caso o 
proprietário não pagar de forma voluntaria o locatário pede 
aplicar o Direito de retenção e reter o bem do proprietário. 
 
b) Úteis – benfeitorias que foram feitas para a facilitação do uso do 
bem pelo locatário. Deve – se ser necessário a autorização do 
proprietário em acordo entre eles. Ex: armários planejados, 
havendo a autorização desta benfeitoria sendo que vai aumentar 
o valor econômico do apartamento então o proprietário deve 
ressarci o locatário. 
 
c) Benfeitorias voluptuárias – são benfeitorias feitas 
desnecessariamente por mero capricho, apenas para enfeitar o 
bem por desejo do locatário. Essas benfeitorias não são 
ressarcidas, salvo acordado com o proprietário. 
Se feito uma benfeitoria como essa e acabar por mudar o bem 
do proprietário de forma drástica, o locador pode pedir que 
sejam desfeitas e colocadas da formas que estavam 
anteriormente 
 
Bens Públicos Art. 39 
Classificasse: 
I – Uso comum do povo – são bens abertos a todo povo, para 
todos e que todos possam usufruir e acessar. Tais como – rios, 
mares, estradas, ruas e praças. ​Apesar de publico eles podem 
sercobrados pelo o Estado para o acesso. Ex: o zoológico. 
II – ​ De uso especial – um bem publico, mas tem uma 
finalidade especial. Ex: Edifícios, terrenos específicos para 
uso de destinados serviços ou estabelecimentos 
administrativos, Federas, Estaduais e municipais estes 
bens que são criados com uma finalidade especifica. Ex: 
tribunais, ministérios, não somente bens imóveis. 
Bens Públicos dominicais -​ ​ São aqueles bens que pertencem 
a União, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município, 
não sujeito a usucapião, que somente podem ser alienados 
na forma e nos casos especificados em lei. Os bens 
públicos poderão ser de uso comum, ou seja, aqueles que 
são utilizados pela comunidade de forma indistinta, como 
as praças, por exemplo; poderão ser de uso especial, ou 
seja, aqueles que são utilizados pelo próprio poder público 
para o cumprimento de suas funções, como as repartições 
públicas, por exemplo; e, por fim, poderão ser de uso 
dominicais, ou seja, aqueles que são utilizados pelo Estado 
com fim econômico, como imóveis desocupados, por 
exemplo. 
 
Bens Públicos só podem ser alienados (transferidos do seu 
domínio) quando este Fo desafetado (mudado por lei, e a 
conversão de um bem publico especial para um bem dominical 
assim podendo ser alienado). 
Pessoa Jurídica - Art. 40 / 69 
O que é pessoa jurídica? – a pessoa jurídica e um órgão ou impressa, por 
exemplo, a pessoa física representa a pessoa jurídica, a PJ e sujeita de 
Direito e Deveres, traz o conceito de realidade técnica a PJ existe é e 
regulada pela legislação. 
Classificam – se em: 
 
Direito Público – interno /externo 
Direito Privado – Art. 44 
Pessoa Jurídica de Direito Publico Interno – e a União, Estados – 
Membros, Municípios e o DF, e a pessoa jurídicas que o Estado cria por 
leis dentro do Estado. 
Pessoa Jurídica de Direito Publico Externo - são as pessoas jurídicas 
internacionais empresas que tratam e assuntos de interesse publico, 
regulamentado pelo código internacional. 
A PJ de DIR – Público Externo são aquelas recepcionadas por tratado e 
etc. Ex: ONU 
 
 
Pessoas Jurídicas de Direito Privado Art.44 
 
Tipos: 
1 – Associação / Art. 53- 61 
2 – Fundação / Art. 62 – 69 
3 – Sociedade – não é bem retratada no CC 
4 – Partido Político – não é bem retratada no CC 
5 – Organização Religiosa – não é bem retratada no CC 
6 – EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) 
 
 Em relação pessoas jurídicas de direito privado observa-se 
que: 
 
a) ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS - São livres a criação, a 
organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público 
negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos 
e necessários ao seu funcionamento; 
 
b) PARTIDOS POLÍTICOS - Os partidos políticos serão 
organizados e funcionarão conforme o disposto em lei 
específica. Assim, estas pessoas jurídicas serão reguladas 
por legislação própria; 
 
c) APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DA LEGISLAÇÃO - As 
disposições concernentes às associações aplicam-se 
subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da 
Parte Especial do Novo Código Civil. 
 
 
2. EXISTÊNCIA LEGAL 
 
Começa a existência legal das pessoas jurídicas de 
direito privado com a inscrição do ato constitutivo no 
respectivo registro, precedida, quando necessário, de 
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se 
no registro todas as alterações por que passar o ato 
constitutivo. Decai em três anos o direito de anular a 
constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por 
defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de 
sua inscrição no registro (prazo decadencial). 
 
 
 
 
 
 
3. REGISTRO DA ENTIDADE 
 
O registro declarará: 
 
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o 
fundo social, quando houver; 
II - o nome e a individualização dos fundadores ou 
instituidores, e dos diretores; 
III - o modo por que se administra e representa, ativa e 
passivamente, judicial e extrajudicialmente; 
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à 
administração, e de que modo; 
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, 
pelas obrigações sociais; 
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino 
do seu patrimônio, nesse caso. 
 
Associação 
 
 
4. CONCEITO DE ASSOCIAÇÃO 
 
A associação é uma pessoa jurídica de direito privado 
tendo por objetivo a realização de atividades culturais, sociais, 
religiosas, recreativas etc., sem fins lucrativos, ou seja, não 
visam lucros e dotadas de personalidade distinta de seus 
componentes. 
 
Com a aquisição da personalidade jurídica a associação 
passará a ser sujeito de direitos e obrigações. Em 
decorrência, cada um dos associados constituirá uma 
individualidade, e a associação uma outra, tendo cada um 
seus bens, direitos e obrigações, sendo que há, entre os 
associados, direitos e obrigações recíprocas. 
 
 
5. CONTEÚDO DO ESTATUTO 
 
Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: 
 
I - a denominação, os fins e a sede da associação; 
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos 
associados; 
III - os direitos e deveres dos associados; 
IV - as fontes de recursos para sua manutenção; 
V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos 
deliberativos; 
VI - as condições para a alteração das disposições 
estatutárias e para a dissolução; 
VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das 
respectivas contas. 
 
 
 
6. DIREITOS DOS ASSOCIADOS 
 
Os associados deverão ter iguais direitos, mas o estatuto 
poderá instituir categorias com vantagens especiais. 
 
 
7. INTRANSMISSIBILIDADE DA QUALIDADE DE ASSOCIADO 
 
A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto 
não dispuser o contrário. Se o associado for titular de quota 
ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência 
daquela não importará, "de per si", na atribuição da qualidade 
de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição 
diversa do estatuto. 
 
 
8. EXCLUSÃO DE ASSOCIADO 
 
A exclusão do associado só é admissível havendo justa 
causa, assim reconhecida em procedimento que assegure 
direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no 
estatuto. 
 
 
9. EXERCICIO DO DIREITO DE ASSOCIADO 
 
Nenhum associado poderá ser impedido de exercer 
direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, 
a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no 
estatuto. 
 
 
10. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA ASSEMBLÉIA GERAL 
 
Compete privativamente à assembléia geral: 
 
I - destituir os administradores; 
 
II - alterar o estatuto. 
 
Para essas deliberações é exigida Assembléia especialmente 
convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no 
estatuto, bem como os critérios de eleição dos 
administradores. 
 
 
11. CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL 
 
A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma 
do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o 
direito de promovê-la. 
 
 
 
12. DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO 
 
Dissolvida a associação, o remanescente do seu 
patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as 
quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 
56 do Novo Código Civil (Parágrafo único. Se o associado for 
titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a 
transferência daquela não importará, de per si, na atribuição 
da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo 
disposição diversa do estatuto), será destinado à entidade de 
fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, 
por deliberação dos associados, à instituição municipal, 
estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. 
 
Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por 
deliberaçãodos associados, poderão estes, antes da 
destinação do remanescente, receber em restituição, 
atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem 
prestado ao patrimônio da associação. 
 
Não existindo no Município, no Estado, no Distrito 
Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, 
instituição nas condições indicadas, o que remanescer do seu 
patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito 
Federal ou da União. 
 
 
Fundação: ​ As Fundações de Direito Privado são constituídas a 
partir de um patrimônio ou viabilidade econômica, 
estabelecendo seu funcionamento e organização através de um 
Estatuto, que passa a ser a lei que rege as relações jurídicas 
envolvidas. 
O estatuto tem por escopo estabelecer as relações entre 
órgãos da fundação, e as conseqüências para os beneficiários. 
Tem a força de observância obrigatória, por ser a lex privata da 
entidade, ou seja, traz ​ cláusulas normativas que criam regras 
de obediência dentro da entidade​ . Vincula a todos, quaisquer 
que sejam os fatos supervenientes ou circunstanciais à sua 
execução. Assim, o processo de criação do contrato, ainda que 
unilateral, produz regramento de eficácia que conduz à criação 
da fundação privada, bem como à especificação do modo de 
administração e respectivo regulamento. 
É o estatuto, instrumento contratual de regramento interna 
corporis, advindo de negócio jurídico unilateral, competindo ao 
instituidor ou às pessoas encarregadas por ele, o encargo de 
redigir a norma interna corporis, em obediência às linhas 
estruturais fixadas no negócio jurídico instituidor. 
Nessa elaboração, deve-se observar estritamente as 
determinações do instituidor definidas no negócio de 
instituição em conformidade com o Código Civil Brasileiro e a 
Lei de Registros Públicos. 
Caio Mário da Silva assim conceituou a pessoa jurídica 
denominada FUNDAÇÃO “É a atribuição de personalidade 
jurídica a um patrimônio, que a vontade humana destina a uma 
finalidade social. É um pecúlio, ou um acervo de bens, que 
recebe da ordem legal a faculdade de agir no mundo jurídico, e 
realizar as finalidades a que visou o seu instituidor”. 
Constituindo um patrimônio em função do fim a que se destina, 
vê-se logo seu substrato material, representado pela idéia ou 
pela afetação patrimonial que a caracteriza, diferentemente das 
sociedades e das associações, cujo substrato é a vontade das 
pessoas. 
O acervo de bens que as integra desprende-se da vontade 
criadora para cumprir sua destinação de forma absolutamente 
autônoma, cuja atuação se dá através de seus órgãos 
deliberativos. 
Segundo definição mais concisa que encontramos fundação 
nada mais é que um patrimônio personalizado, destinado a um 
fim. 
Realmente, fundação é, em última análise, o patrimônio 
separado para fazer nascer ente jurídico que deverá cumprir os 
objetivos fixados pelo instituidor. 
Assim, e conforme se infere do artigo 62 do Código Civil, não é 
possível a instituição de qualquer fundação sem que sejam 
separados, pelo instituidor, “bens livres” necessários e 
suficientes para a sua formação. 
 “Artigo 62. Para criar uma fundação, far-lhe-á o seu instituidor, 
por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens 
livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se 
quiser, a maneira de administrá-la”. (Código Civil) 
A finalidade é necessária ressaltar, além de não ser egoística, 
também não pode ser genérico, devendo ser a mais especifica 
possível. Não podemos ver, como correta, a pretensão de 
alguém instituir fundação que não tenha um objetivo 
“específico e determinado”. 
A disposição de bens por um ou mais particulares para a 
realização de um fim de utilidade pública não constitui, por si 
só, substrato da fundação. É preciso que o próprio instituidor, 
ou o executor da sua vontade exprima o desejo de que o fim 
seja realizado por uma entidade jurídica expressamente criada 
e que essa entidade tenha organização adequada. 
O ato de instituição completo é, pois, aquele em que o 
instituidor, adaptando a forma legalmente conveniente, 
disponha dos bens para a realização de fim especifica e logo 
trace a normas orgânicas da entidade que deverá gerir o 
patrimônio criado para prosseguir o escopo indicado. 
Assim, com o patrimônio separado, há duas hipóteses de 
nascimento de fundação: por atos vivos (escritura publica, com 
interveniência do Ministério Público) ou causa mortis (por 
testamento, sendo também imprescindível a presença do 
Ministério Público, agora nos autos de inventário). 
Nas duas situações, serão sempre observados os requisitos 
determinados na legislação aplicável: 
1 – um patrimônio composto de bens livres no momento da 
constituição ou da lavratura do testamento; 
2 - ato constitutivo da fundação, em regra por escritura pública, 
se vivo o instituidor, ou ainda, por testamento onde se doa o 
patrimônio necessário para futura constituição da entidade, por 
quem de direito; 
3 – declaração da finalidade precípua e especifica da fundação; 
4 – o estatuto ou seu esboço (dispensável em casos de 
testamento) que conterá no mínimo: 
a) denominação, sigla, fins e sede; 
b) patrimônio e forma de geri-lo; 
c) modelo de administração, sendo necessária a instituição de 
um Conselho Curador como autoridade máxima no comando 
da entidade fundacional; 
d) rito de eleição dos membros da direção; 
e) nomeação do representante legal da entidade (geralmente o 
Diretor Presidente) perante os órgãos públicos, inclusive Poder 
Judiciário; 
f) rito para reforma estatutária ou mesmo extinção da entidade 
fundacional e a conseqüente destinação de seu patrimônio 
(para entidades congêneres); 
g) disposições transitórias. 
5 – Aprovação do Ministério Público para posterior obtenção 
do necessário registro no Cartório das Pessoas Jurídicas, 
obtendo a entidade no mundo legal personalidade e 
capacidade jurídica. 
Consoante a legislação em vigor, o órgão encarregado de velar 
pelas fundações é o Ministério Público que, então, dá a última 
palavra sobre a possibilidade ou não de se instituir uma 
fundação. 
Fundação é uma pessoa jurídica criada por dotação de um 
particular, ou mesmo do Estado, para fins de utilidade pública 
em geral, em regra beneficente, filantrópica ou para 
desenvolvimento cultural, científico ou tecnológico. Para criar 
uma fundação, far-lhe-á o seu instituidor, por escritura pública 
ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando 
o fim a que a destina, e declarando, se quiser, a maneira de 
administrá-la. Quando insuficientes para constituir a fundação, 
os bens doados serão convertidos em títulos da dívida pública, 
se outra coisa não dispuser o instituidor, até que, aumentados 
com os rendimentos ou novas dotações, perfaçam capital 
bastante. Velará pelas fundações o Ministério Público do 
Estado, onde situadas. 
Aqueles, a quem o instituidor cometer a aplicação do 
patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de 
acordo com as suas bases, os estatutos da fundação 
projetada, submetendo-os, em seguida, à aprovação da 
autoridade competente. Se esta lha denegar, supri-la-á o juiz 
competente, com os recursos da lei. 
Para se poderem alterar os estatutos da fundação, é mister: 
- que a reforma seja deliberada pela maioria absoluta dos 
competentes para gerir e representar a fundação; 
- que não contrarie o fim desta; 
- que seja aprovada pela autoridade competente. 
A minoria vencida na modificação dos estatutos poderá, dentro 
em 1 (um) ano, promover-lhe a nulidade, recorrendo ao juiz 
competente, salvo o direito de terceiros. 
Verificado ser nociva, ou impossível, a mantença de uma 
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o patrimônio, 
salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou nos 
estatutos, será incorporado em outras fundações, que se 
proponham a fins iguais ou semelhantes.Esta verificação 
poderá ser promovida judicialmente pela minoria, ou pelo 
Ministério Público. 
EIRELI – não será retratada nesse momento, mas no direito 
empresarial. Mas e bom ter uma Idéia.​ DEFINIÇÃO 
 
Criada pela Lei 12.441, de 11/07/2011, a Empresa Individual de 
Responsabilidade Limitada - EIRELI é aquela constituída por 
uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 
(cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular 
não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da 
empresa. 
 
A pessoa natural que constituir empresa individual de 
responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma 
única empresa dessa modalidade. 
 
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" 
após a firma ou a denominação social da empresa individual de 
responsabilidade limitada. 
 
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas 
de outra modalidade societária num único sócio, 
independentemente das razões que motivaram tal 
concentração. 
 
A Empresa individual de responsabilidade limitada será 
regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às 
sociedades limitadas. 
 
O DREI - Departamento de Registro Empresarial e Integração, 
publicou a Instrução Normativa nº 10/2013, em 05/12/2013, que 
aprova o Manual de Atos da Empresa Individual de 
Responsabilidade Limitada, conforme seu Anexo V ​ (consulte 
aqui o Manual da EIRELI) 
 
REQUISITOS E IMPEDIMENTOS 
 
Para ser titular de empresa individual de responsabilidade 
limitada – EIRELI, alguns requisitos legais devem ser 
preenchidos por aquele que deseja constituir ou abrir uma 
EIRELI. Seguem abaixo requisitos e impedimentos para ser 
titular e administrador. 
 
CAPACIDADE PARA SER TITULAR 
 
Pode ser titular de EIRELI a pessoa natural, desde que não haja 
impedimento legal: 
 
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se 
achar na livre administração de sua pessoa e bens; 
 
b) menor emancipado: 
 
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o 
menor tiver dezesseis anos completos. A outorga constará de 
instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro Civil 
das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial. 
 
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no 
Registro Civil das Pessoas Naturais; 
 
• pelo casamento; 
 
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante 
de cargo em órgão da administração direta, autarquia ou 
fundação pública federal, estadual ou municipal); 
 
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e 
 
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
16 anos completos tenha economia própria; 
 
Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado 
 
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 
anos, anteriormente averbada no registro civil, correspondente 
a um dos casos a seguir, deverá instruir o processo ou ser 
arquivada em separado, simultaneamente, com o ato 
constitutivo: 
 
a) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, 
mediante instrumento público, ou por sentença judicial; 
 
b) casamento; 
 
c) exercício de emprego público efetivo; 
 
d) colação de grau em curso de ensino superior; 
 
e) estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
16 anos completos tenha adquirido economia própria. 
 
IMPEDIMENTO PARA SER TITULAR 
 
Não pode ser titular de EIRELI a pessoa jurídica, bem assim a 
pessoa natural impedida por norma constitucional ou por lei 
especial. 
 
IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR 
 
Não pode ser administrador de EIRELI a pessoa: 
 
a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de 
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou 
contra a economia popular, contra o sistema financeiro 
nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra 
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto 
perduraram os efeitos da condenação; 
 
b) impedida por norma constitucional ou por lei especial: 
 
• brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: 
 
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e 
radiodifusão de sons e imagens; 
 
• estrangeiro sem visto permanente. A indicação de estrangeiro 
para cargo de administrador poderá ser feita, sem ainda 
possuir “visto permanente”, desde que haja ressalva expressa 
no ato constitutivo de que o exercício da função depende da 
obtenção desse “visto”; 
 
• natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao 
território nacional e que se encontre no Brasil; 
 
- em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
 
- em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel 
rural na Faixa de Fronteira (150 Km de largura ao longo das 
fronteiras terrestres), salvo com assentimento prévio do órgão 
competente; 
 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no 
Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do 
Ministério da Justiça, pode ser administrador de EIRELI, exceto 
na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e 
de sons e imagens; 
 
• pessoa jurídica; 
 
• o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
 
• o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em 
relação ao funcionário estadual e municipal, observar as 
respectivas legislações; 
 
• o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
 
• o magistrado; 
 
• os membros do Ministério Público da União, que compreende: 
Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, 
Ministério Público Militar e Ministério Público do Distrito 
Federal e Territórios; 
 
• os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a 
Constituição respectiva; 
 
• o falido, enquanto não for legalmente reabilitado; 
 
• o leiloeiro; 
 
• a pessoa absolutamente incapaz, tais como: o menor de 16 
anos; o que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o 
necessário discernimento para a prática desses atos; o que, 
mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade; 
 
• a pessoa relativamente incapaz, quais sejam: o maior de 16 
anos e menor de 18 anos (pode ser emancipado e, desde que o 
seja, pode assumir a administração de empresa); o ébrio 
habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por deficiência mental, 
tenha o discernimento reduzido e o excepcional, sem 
desenvolvimento mental completo. 
 
Alerta importante: a capacidade dos índios é regulada por lei 
especial (Estatuto do Índio). 
 
 
ABERTURA, REGISTRO E LEGALIZAÇÃO 
Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário 
registro na Junta Comercial e, em função da natureza das 
atividades constantes do objeto social, inscrições em outros 
órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda 
do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal 
(concessão do alvará de funcionamento e autorização de 
órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio 
ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). 
 
REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL 
Faça o registro de EIRELI e o seu enquadramento como 
Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). 
Ocasião em que se deve apresentar para arquivamento 
(registro) o Requerimento de Empresário e o enquadramento 
como ME ou EPP na Junta Comercial, desde que atenda ao 
disposto na Lei Complementar 123/2006. 
 
A ​ Consulta de Viabilidade do Nome Empresarial​ deve ser a 
primeira providência a ser tomada antes do registro 
(Requerimento de Empresário) da empresa. Essa medida é para 
certificar-se que não existe outra empresa já registrada com 
nome igual ou semelhante ao quevocê escolheu. 
 
 
Ato Constitutivo: ​ Considerado na sua essência ou resultado, 
o ato constitutivo é o que tem poder de constituir, 
estabelecendo assim um direito ou um dever característico, 
essencial. 
Ato constitutivo pode ser considerado o mesmo que Contrato 
Social ou Estatuto. Documento redigido de acordo com 
determinadas normas, susceptível de produzir conseqüências 
jurídicas. Ato de constituir, estabelecer, firmar estatuto. 
 ato constitutivo: ato jurídico expressivo da vontade humana, 
delineador da constituição e execução da pessoa jurídica; 
“manifestação escrita de vontade, com intenção de criar 
pessoa jurídica, sob forma permitida em lei, para a realização 
de objetivo determinado” (Walter Ceneviva) 
 
- critério das disposições normativas: vontade + condições 
legais predeterminadas – CC, arts. 45 e 46 / LRP, arts. 114 a 
126. 
 
- duas fases no processo: 
 
1ª) constituição ato inter vivos, nas associações e 
sociedades 
(fase volitiva) estatuto/contrato sócia 
 ato inter vivos ou causa mortis, nas fundações 
escritura pública/testamento 
 
2ª) registro > início, alterações, extinção 
(administrativa) CC, arts. 45 e 46 
 LRP, arts. 114 a 121 
 
OBS: O estatuto e o contrato e um ato inter vivos são feitos 
perante vontade dos indivíduos para estabelecer, o estatuto 
que regira a associação. 
A outro tipo de ato constitutivo, este é para fundações que 
pode ser constituído por um ato inter vivos ou causa morte. 
 
Ato inter vivos: acordos feitos entre vivos que para a criação 
do estatuto. 
 
Ato causa morte: se caso um individuo deixar expresso no seu 
testamento que deseja ter a metade do seu bem que não 
comprometa a parte dos herdeiros necessários para criação de 
uma fundação. 
 
 
 Sociedade fato / irregular: ​ Atualmente, depois da entrada em 
vigor do ​ Código Civil​ de 2002, a sociedade de fato e a 
sociedade irregular são consideradas espécies do gênero 
sociedades em comum, reguladas nos artigos ​ 986​ a ​ 990​ do 
referido diploma legal. 
Nada obstante sejam tratadas, na maioria das vezes, como 
expressões sinônimas, são conceitos que não se confundem. 
Nunca é demais lembrar que a sociedade se constitui somente 
depois da inscrição (registro) do ato constitutivo (contrato 
social ou estatuto social) no órgão competente. 
Partindo dessa premissa, e, em poucas palavras, deve-se 
compreender que sociedade de fato é aquela que não possui 
ato constitutivo, ao passo que, a sociedade irregular se 
evidencia por possuir ato constitutivo, mas não levado a 
registro. 
 
Teoria da desconsideração da pessoa jurídica: A pessoa 
jurídica e tem uma autonomia patrimonial a parte de seus 
sócios, a teoria da desconsideração e o afastamento 
temporário dessa autonomia para a quitação de dividas 
subtraída pelo o mau uso da pessoa jurídica. Vejamos se um 
grupo de pessoa entra em comunhão para a criação de uma 
sociedade limitada (empresa). Após um tempo a sociedade 
entre em decline e o dinheiro da PJ some ficando somente as 
dividas, entra ai a desconsideração da pessoa jurídica que e o 
afastamento a autonomia da PJ para que seja tirado do 
patrimônio dos sócios o necessário para a quitação das 
dividas e obrigações adquirida pela PJ. 
 
OBS: não confunda desconsideração com despersonalização. 
A primeira tem um caráter temporário de afastar a autonomia 
patrimonial para que possa ser atingidos os patrimônios dos 
sócios, a segunda tem uma caráter de extinguir a 
personalidade jurídica dando fim ao seu ato constitutivo coisa 
que não acontece na desconsideração. 
 
Desconsideração inversa – ocorre, mas no direito de família e 
quando o dado sócio passa seu patrimônio para a pessoas 
jurídica para dizer que tem pouco patrimônio se aproveitando 
do afastamento que a entre o patrimônio da pessoa física e o 
da jurídica, nesses casos comprovado essa ma Fe a 
desconsideração e inversa que passa d penetra o bem da 
pessoa jurídica para substituir o da pessoa física. 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS 
 
 No tocante à responsabilidade civil das pessoas jurídicas, 
podemos subdividi-la em duas espécies: 
 
 
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL 
 
 É a responsabilidade que decorre de relação contratual. 
 
 Assim, no que tange à responsabilidade contratual, as 
pessoas jurídicas de direito privado em geral, desde que se 
tornem inadimplentes, respondem por perdas e danos (art. 389 
- CC). 
 
 Entretanto, vale notar que as pessoas jurídicas de direito 
público têm regras próprias, previstas da Lei de Licitações (Lei 
8666/93). 
 
 
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL 
 
 Na esfera extracontratual, as pessoas jurídicas de direito 
privado respondem civilmente pelos atos causados por culpa 
ou dolo de seus prepostos, tenham ou não fins lucrativos (art. 
186 cc 932, III - CC). 
 
 Por outro lado, por força do art. 37, §6º, CF, as pessoas 
jurídicas de 
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos respondem independentemente de dolo ou culpa de 
seus prepostos, pelos danos que causarem a terceiros. 
 
 As pessoas jurídicas de direito público interno são 
civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa 
qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito 
regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte 
destes, culpa ou dolo (art. 43 – CC) 
 
 
 A responsabilidade é objetiva, mas na modalidade do risco 
administrativo (não do risco integral, em que o Estado 
respondem em qualquer circunstância). 
 
 Assim, a vítima não tem mais o ônus de provar culpa ou 
dolo do funcionário, mas o Estado se exonerará da obrigação 
de indenizar se provar culpa exclusiva da vítima, caso fortuito, 
força maior ou fato exclusivo de terceiro. 
 
 
Diferença entre Associação e Fundação 
 
Associação – Art.53 / 61 
1- Conceito: art. 53 – Um grupo de pessoas sem fins 
econômicos (lucrativo) 
2- Finalidade livre: Pode-se criar uma associação para 
qualquer fim. 
3- Extinção da associação. 
4- Ato constitutivo: Estatuto (ato inter vivos), onde estará as 
regras da associação e para os associados, onde se 
localiza a sede, quem são seus membros, seu ato 
constitutivo e etc. E a certidão de nascimento de uma 
pessoa jurídica (Ass.). 
Fundação Art. 62 / 69 
1- Conceito: art. 62 – uma dotação de bens livres. 
2- Finalidade (atual) CRAM: Cultura, Religião, Assistência e 
Moral. O novo CPC mudou o texto deste art. 
3- Extinção das Fundações 
 
4- Ato Constitutivo: (estatuto ou testamento/estatuto) – E o 
ato constitutivo causa morte quando um individuo no seu 
testamento deixa expresso para que seus bens livres 
sejam usados para que seja feita uma fundação após sua 
morte. Mas o testamento em si não e o ato constitutivo da 
fundação devesse ter no testamento expresso um 
representante que irar instituir o estatuto desta fundação. 
O capital deixado pelo falecido não pode ser superior aos 
50% já determinados pela lei para o os herdeiros 
necessários, nesses casos o testamento não se torna 
totalmente nulo, somente o valor do capital que excedeu 
será barrado dando aos herdeiros necessários o capital 
determinado e o restante destinado para a fundação do 
falecido. Também podendo deixar o capital livre para uma 
fundação já existente. 
 
5- Na falta de um constituinte já expresso no testamento, 
será tarefa do Ministério Publico valera sobre a fundação, 
instituir o Ato Constitutivo, criara o Estatuto e manterá a 
fundação.6- Extinção pelo Ministério Publica: ​ Art. 69. Tornando-se 
ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a 
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão 
do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe 
promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, 
salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no 
estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se 
proponha a fim igual ou semelhante. PAES, José Eduardo 
Sabo. Fundações e entidades de interesse social: 
aspectos jurídicos, administrativos, contábeis e 
tributários. 4. ed. rev., atual. e amp. de acordo com a Lei 
nº 10.406, de 10.1.2002 (Novo Código Civil brasileiro). 
Brasília: Brasília Jurídica, 2003. Extinção das Fundações: 
opera-se quando se verificar ser ilícita, impossível ou 
inútil sua finalidade, ou vencido o prazo de sua existência 
(CC, art. 69). Estado: através do órgão do Ministério 
Público competente, cabe verificar se existem situações 
de fato e de direito a justificarem a supressão dessa 
pessoa jurídica. Ministério Público: sempre que entender 
que a extinção é inconveniente, cabe encontrar maneiras 
dentro do seu poder de velamento de alterar a 
administração, destituir administradores, reforçar ou 
reconstituir o patrimônio ou até permitir uma adequação 
nos fins para que a entidade possa sobreviver. Cabe ao 
MP verificar a ocorrência das causas apresentadas como 
impedidoras da continuidade das atividades da fundação 
e aprovar sua extinção administrativa, ou extingui-la 
judicialmente. Administradores fundacionais (integrantes 
dos Conselhos gestores e executores): como 
representantes da vontade do instituidor, são os 
primeiros a procurar manter viva e operante a fundação e, 
em caso de não possível a mantença da entidade, pela 
sua nocividade, insolvência, ou, em razão do término de 
sua duração, propor a sua extinção. 
 
CAUSAS DE EXTINÇÃO 1 – Ilicitude de seu objeto 
Constatada quando a fundação desenvolve e mantém 
suas atividades em desvio das finalidades lícitas e sociais 
para as quais ela foi instituída. 
 Exemplos: a) a entidade passa a agir como uma 
verdadeira empresa comercial, auferindo lucro e 
colocando no mercado seus produtos e serviços de forma 
mercantilista; 
b) a fundação passa a agir em desacordo com suas 
normas estatutárias, dilapidando seu patrimônio, através 
da distribuição dos bens de seu acervo patrimonial entre 
os próprios dirigentes, ou com comportamentos ilegais, 
como sonegação fiscal ou movimentação de recursos 
financeiros sem comprovação documental. 
c) a atividade desempenhada pelo ente fundacional passe 
a ser tipificada como crime. Exemplo singelo é aquele da 
existência de uma fundação que tivesse por objeto o 
amparo de pessoas envolvidas com o denominado “jogo 
do bicho”, antes da lei penal tratar como contravenção 
referida atividade. Assim que editada a lei que tipificou o 
delito, o que, na instituição da entidade era reputado 
como lícito, deixou de sê-lo. Outro exemplo seria aquele 
de uma fundação voltada para o abrigo e proteção de 
moças que se imiscuísse na exploração de prostituição, 
ou, ainda, de uma fundação de assistência social e 
menores carentes que se envolvesse no tráfico de órgãos 
humanos. O que era moral e lícito, no ato de instituição, 
passou a ser imoral e criminoso com as atitudes adotadas 
pelos administradores. Ao comando legal 
supramencionado, compete extirpar tais entidades do 
mundo jurídico, independentemente das sanções penais a 
serem aplicadas a seus dirigentes. 
 
2 – Finalidade impossível ou inútil Finalidade impossível: 
aquela que não apresenta nenhuma condição de 
exeqüibilidade por parte dos administradores do ente 
fundacional. Pode ser pela falta de condições financeiras 
ou humanas ou porque tornou-se um fim humanamente 
irrealizável. Além disso, torna-se impossível a 
manutenção de uma fundação quando ela fica acéfala ou 
inativa por um grande período. Não entra em efetivo 
funcionamento, não presta contas de suas atividades ao 
Ministério Público, enfim, não cumpre os objetivos pelos 
quais foi instituída. Há nesses casos uma existência 
apenas formal, de direito. Os indivíduos querem se 
aproveitar do instituto fundacional para a obtenção de 
vantagens, principalmente ilícitas ou imorais, e que, 
percebendo a impossibilidade de suas indevidas 
aspirações, simplesmente abandonam as atividades da 
fundação. Existem também os casos de administradores 
que não conseguem sustentar o patrimônio ou os 
rendimentos que permitem a atuação da entidade, 
levando-a a estado de insolvência, impossibilitando, 
também assim, a manutenção desta. Finalidade inútil: é 
aquela que com o decorrer do tempo e da própria 
evolução social, científica e tecnológica, tornou-se 
desnecessária, não apresentando-se mais a utilidade 
antes existente ou não se prestando mais ao objetivo a 
que se destinava. Exemplo: uma fundação cujo fim é 
socorrer os membros de uma determinada moléstia em 
certo lugar, será dissolvida no momento em que morrer o 
último membro daquela família ou for curado o último 
desses doentes. A fundação pode ainda ser extinta em 
conseqüência de uma ação judicial promovida pelos 
herdeiros ou credores do instituidor, com fundamento na 
nulidade do ato que a instituiu; e pode acontecer que, 
sendo os bens devolvidos aos herdeiros ou entregues 
aos credores, a fundação fique em estado de penúria de 
meios para sua mantença. E a extinção será a 
conseqüência inevitável. 
 
 3 – Impossibilidade de sua mantença Caracteriza-se 
impossível a mantença de uma fundação quando é 
caracterizada a sua inviabilidade econômico-financeira ou 
o estado de insolvência ou acefalia de seus órgãos, 
sendo essas situações, a seguir definidas, identificadas 
por meio de uma análise dos demonstrativos contábeis, 
exame das atas de reunião, bem como por meio do 
contexto administrativo e operacional da entidade, 
normalmente através da prestação de contas que 
anualmente a entidade deve encaminhar ao Ministério 
Público. 
 a) Inviabilidade econômica: as receitas da entidade são 
insuficientes para arcar com suas despesas de 
manutenção e com os custos de execução de suas 
atividades durante períodos sucessivos; não há 
perspectiva de aumento de receitas ou de 
desenvolvimento de novos projetos rentáveis. 
 b) Inviabilidade financeira: não há recursos financeiros 
disponíveis para arcar com as obrigações da entidade, 
principalmente as de curto prazo, e não há perspectiva de 
que a situação se reverta. 
 c) Estado de insolvência: o nível de endividamento da 
entidade é muito elevado, tornando-se impossível saldar 
as dívidas sem que haja a descaracterização do 
patrimônio da entidade. 
 d) Acefalia dos órgãos: os órgãos da fundação 
encontram-se totalmente paralisados, não atuam, não se 
reúnem, não deliberam, deixam escoar por meses, senão 
anos, os prazos estatutários de realização de nova eleição 
para o provimentos dos cargos de administração. É a 
situação de abandono ou de estado de paralisia, casos 
em que o patrimônio certamente estará fadado à 
deterioração. 
e) Desaparecimento dos destinatários: é o caso de não 
existirem beneficiários ou destinatários aos qual a 
fundação visa a atender. f) Inexeqüibilidade dos fins: 
neste caso, a própria finalidade ou o objeto da fundação é 
impossível de ser concretizado por uma impossibilidade 
material ou jurídica que pode ser produzida por uma 
mudança de circunstâncias externas ou internas da 
fundação. 
 
4 – Vencimento do prazo de sua existência Vencido o 
prazo de existência estabelecido na escritura pública, a 
fundação se extingue. Portanto, o vencimento do prazo só 
é causa extintiva para aquelas fundações que são 
instituídas com termo ou condição final de existência e, 
implementado um desses, finda a pessoa jurídica. 
Também aqui, serão observadas as formalidades legais 
paraa extinção da pessoa jurídica: averbação em 
cartório, destinação do patrimônio, etc. 
 
 
Extinção da associação 
 
1- O primeiro passo e liquidar as dividas da associação. Ex 
= 300 mil de dividas. 
 
2- Após a liquidação das dividas sobre 50 mil, se estiver 
disposto no estatuto da associação esse dinheiro será 
repassado para ressarcir os associados e suas 
aplicações. 
 
3- Caso após o ressarcimento dos associados sobre um 
capital remanescente, e esteja disposto no Estatuto para 
qual associação deve ser remanejado esse capital. Caso 
não esteja expresso o capital será destinado para uma 
associação de mesma finalidade. 
 
Extinção da Fundação 
 
1- Liquidação das dividas adquiridas pelas fundações 
 
2- No caso de fundações não a segunda fase como na 
associação, pós as fundações são cridas por dotação de 
bens livres não a ressarcimento de doações. 
 
3- O mesmo processo da associação, se sobrar capital esse 
será destinado para uma fundação determinado no 
estatuto ou na falta para outra fundação de mesmo fim. 
 
Fato Jurídico Art. 104/232 
 
 
Fato Jurídico – E todo acontecimento que tem repercussão no 
mundo jurídico (gera dano, efeitos, responsabilidade e etc.) 
Pela doutrina existe o fato neutro que não causam efeitos 
jurídicos. 
 
Fato Jurídico Natural – E um acontecimento que gera efeitos no 
mundo jurídico, mas independe da vontade humana. Ex: a 
morte. 
Fato Jurídico humano – São os acontecimentos com efeito no 
mundo jurídico, mas que necessitam da vontade humana. Ex: 
compra e venda. 
Fato Jurídico Natural Ordinário – E o fato que não depende da 
vontade humana, mas que pode ser prevenido, previsível e 
diminuir o dano decorrente do fato. Ex: a morte, terremotos em 
lugares freqüentes. 
Fato Jurídico Natural Extraordinário – E o fato jurídico que não 
depende da vontade humana, mas não pode ser previsível. Ex: 
como um terremoto no Brasil. 
Fato Jurídico Humano licito – Ato jurídico meramente licito: E 
os atos que são imposta pela lei quais os procedimentos a 
serem percorridos pelas partes. Estes atos começam como 
negocio jurídico (que um acordo feito mediante a vontade das 
partes sem a participação da lei), mas para torna o ato valido 
ele terá que se submeter as leis se tornando um ato meramente 
licito. 
 
Ato Ilícito 
(Art.186/187) 
 
1- Comete ato ilícito todos àqueles que por ação ou omissão 
Culpa in Comitendo (ação), Culpa in Omitendo (omissão) 
 
2- A ação ou omissão deve causar danos a alguém tanto 
material ou moral. 
Patrimonial/material e/ou moral. 
 
3- Culpa/dolo – sendo culposo ou doloso não importa para o 
direito civil,só a comprovação da culpabilidade do agente. 
O dolo e culpa será para o direito penal. 
 
4- Deve haver uma negligencia ou uma imprudência do 
agente para se caracterizar como ilícito. 
 
5- Art. 187 – Infringir uma lei (direito, costumei uma 
infração). 
 
 
Negocio Jurídico: 
 ​ Conceito: É o ato jurídico com finalidade negocial, ou seja, 
com o intuito de criar, modificar, conservar ou extinguir 
direitos. Para diferenciar o Ato jurídico do Negócio jurídico, 
observa-se que no primeiro a vontade é simples (realizar ou 
não o ato) e no segundo, por sua vez, a vontade é qualificada 
(realizar ou não o ato e escolher o conteúdo/efeito do ato), ou 
seja, no Ato jurídico os efeitos são previstos em lei, ao passo 
que no Negócio jurídico alguns efeitos decorrem das leis, 
podendo outros efeitos ser acordados entre as partes. 
Art. 104 – O negocio jurídico para ser valido. 
Três fases 
1° fase – Existência 
2° fase - Validade 
3° fase – Eficácia 
Que se chama de escada pontiana 
 
OBS: Negocio Jurídico – pode ser valido e não eficaz ( 
testamento e valido mas só e eficaz após morte.) 
 
 
 
 
Art. 104 – Âmbito da Existência: este campo sozinho não tem 
significado. 
I – Agente 
II – Objeto 
III – Forma 
Art. 104 – Âmbito da Validade: tem que cumprir todos os 
requisitos para ser valido. 
I – O agente deve ser capaz – se este não for capaz e não for 
representado ou assistido como manda a lei o negocio pode 
ser nulo (REP) anulável (ASS). 
II – O objeto deve ser licito, Possível, determinável ou 
determinado (específico) 
III – Forma prescrita em lei ou não desfez lei – não prescrito em 
lei 
 (um contrato firmado entre pessoa). 
IV – deve ser por própria vontade (existência) e livre (validade). 
 
Âmbito da Eficácia 
1- Condição 
2- Termo 
3- Encargo (Ônus) 
 
Classificação do Negocio Jurídico 
 
1- Bilateral: todo negocio jurídico e bilateral, contudo os 
efeitos decorrentes do negocio jurídico podem ser Bilaterais 
ou Unilaterais. O negocio jurídico só será BI, BI quando 
houver bônus e ônus para ambas as partes e será BI, UNI 
quando a um bônus para uma parte e o ônus para a outra. 
Ex: Contrato Bilateral com efeitos Bilaterais compra e 
venda, pois ambos têm direitos e deveres, bônus e ônus. 
Contrato Bilateral com efeitos Unilaterais seria uma doação 
bônus só para uma parte e o ônus para outra parte. 
 
2- Pluripessual – pode ter vários devedores e credores. 
Unilateral - com apenas uma devedor ou um credor. 
 
3- Onero – e um contrato que tem ônus para ambos pólos. Ex: 
compra e venda 
Gratuito – quando o ônus e só de uma pessoa. Trazendo o 
ônus para um pólo. 
 
4- Comutativo - (equivalente) o preço pago e valido ao objeto 
equivalente ao preço. 
 
5- Aleatório – futuridade e incerteza. E a compra com risco de 
que não haja o recebimento do objeto equivalente. Compra 
algo que traz uma duvida do que será recebido. Ex: Imóvel 
na planta 
 
6- Paritário – Provem das partes. Significa a igualdade das 
partes, no contrato ambos tem igualdade podendo discutir 
as cláusulas do contrato. 
 
7- Adesão – e o contrato a qual deve ser aderido os dados do 
individuo no contrato já estabelecido, mas necessita da 
aprovação do individuo. Sendo um contrato, mas maleável 
nas suas clausulas diferente de um contrato leonino que e 
um contrato já estabelecido que não e maleável. 
 
8- Continuada – contrato que a pessoa assume uma obrigação 
pagar num período de tempo como uma compra parcelada. 
 
9- Instantâneo – contrato qual um prazo para pagar ate o dia 
determinado para liquidar a divida obtida. 
 
Representação – 115/120 
1- Espécie – legal/necessária ou convencional 
 
Legal/necessária – e os casos de necessidade de um 
representante legal. E expressos em lei quem deve ser o 
representante legal da pessoa de acordo com Art. 3 e 4 do 
CC. A falta do representante deixa indicada a nulidade ou 
anualidade do negocio. 
 
Convencional – e o que o representante e convencionado 
pela sua própria vontade. 
 
 
Autocontrato ou contrato consegue mesmo Art. 117 
 
E quando na falta do comprador ou do vendedor um dos 
dois assina em nome do outro. Na ausência de um deles na 
hora da validação do contrato, pode – se o individuo 
ausente passar uma procuração para a outra parte que 
estará presente para que assine pelo ausente e por ele 
próprio caracterizando o autocontrato, podendo ser anulado 
o contrato dentro de dois anos caso a parte que assinou 
mudou alguma clausula de ma Fe.

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