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Conceitos da ACA

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1. HISTÓRIA DA ACA
1.1. SEAB (Sociedade de Análise Experimental do Comportamento) para ter articulação política. Juntamente criaram o JEAB (Jornal de análise Experimental do comportamento). Jeab era destinado à pesquisa de laboratório.
1.2. JABA – embora existisse o JEAB, este segundo foi destinado à publicação de conteúdos de relevância social.
1.3. BAER, WOLF E RISLEY (1968), artigo famoso chamado : “AS SETE DIMENSÕES DA ACA”
- ANALÍTICA – o estudo é analítico se consegue demonstrar que a variável dependente é consequência da variável independente. Tem que demonstrar que o resultado é proveniente da sua intervenção. Isso é analítico.
- COMPORTAMENTAL – não se estuda processos psicológicos, mas sim comportamentos, a menos que os processos sejam transformados em ação. Estuda ação e não processos mentais.
- APLICADA – quer dizer que tem que ter relevância social. Não pode ser inútil. Tem que ter demanda social. Exemplo: ajudar pessoas a lerem melhor, acolhimento em pacientes de câncer, etc.
- TECNOLÓGICA – todas as técnicas utilizadas na pesquisa tem que ser minuciosamente descritos. Todos os passos, variáveis, etc... para facilitar a replicação em qualquer contexto.
- EFETIVIDADE – diz respeito a funcionar. Pesquisas com resultados nulos ou negativos devem ser publicados. Na efetividade tenho que mostrar que funciona, comparando com outros procedimentos que também funcionam. 
- CONCEITUAL – tem que ser coerente com o corpo teórico da Análise do Comportamento, com o Behaviorismo Radical.
- GENERALIDADE – não pode ser somente para o grupo de amostra de uma pesquisa, mas deve ser generalizável para outros contextos.
1.4. O TRIÂNGULO EPISTÊMICO DE TOURINHO: Análise do Comportamento se mostra assim:
		ACA
AEC				BR
2. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA À EDUCAÇÃO
2.1. APRENDIZAGEM É A AQUISIÇÃO OU PROCESSO PELO QUAL SE ADQUIRE CERTOS (novos) COMPORTAMENTOS. Aprendizagem permite ampliar o repertório de comportamento. 
2.2. DEFINIR OBJETIVOS DO ENSINO
Exemplo: “O que eu quero com esta disciplina?”. É necessário entender o objetivo da disciplina.
2.3. ESPECIFICAR OS COMPORTAMENTOS QUE O ALUNO DEVE SER CAPAZ DE EMITIR AO FINAL DA DISCIPLINA. Exemplo: no plano de ensino deve vir: enumerar os itens do triângulo de Tourinho. O conhecimento deve ser emitido em forma de comportamento. Diferenciar, Enumerar, Citar, Conceitar (veja que tudo é colocado como ação, comportamento).
2.4. CONHECER OS ALUNOS E PLANJAR AS CONTINGÊNCIAS DE REFORÇO
Envolve saber contexto sócio-econômico-cultural, faixa etária, contexto, etc. Isso permite conhecer e estabelecer contingências de reforço. que funcionarão. Planejamento do que vai ser 
2.5. PRINCIPAIS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE SKINNER
Skinner estudou muito sobre educação e no final ele descobriu que AVERSIVO não funciona. Controle aversivo não funciona: palmatória, punição, tirar 1 ponto de 10, a modo que valha 9. 
O ideal para aprendizagem são reforços mais imediatos (consequências imediatas). Isso funciona mais. Saber imediatamente se acertou ou não, se aprendeu ou não. Esse tipo de contingência funciona muito. Demonstrou que o ritmo dos alunos (mais lentos ou mais rápidos) não determina o desempenho do aluno.
2.6. PROGRAMAÇÃO DE ENSINO E MÁQUINAS DE ENSINAR
Uma espécie de computador medieval. Máquina de madeira com alavancas com um texto. O aluno fazia a atividade e logo em seguida a máquina mostrava se o aluno acertou. Era usada uma máquina por pessoa. Permitia que todo o conteúdo estivesse por escrito. Que o aluno determinasse seu próprio ritmo. Como o conteúdo era escrito, então ele podia voltar e consultar, caso perdesse o comando ou explicação. O fato de funcionar com o aluno “isolado” de outros alunos, envolvido com uma caixa (máquina) e o formato não agradou e foi abolido. (problemas de interação social) Programação de Ensino era muito vago. Na prática não funcionou.
2.7. SISTEMA PERSONALIZADO DE ENSINO (PSI) – veio pra substituir a máquina de ensino. 
Segue os mesmo princípios anteriores. Uma professora da USP (Carolina Bori) bolou o Sistema de Ensino Personalizado (PSI). Especificou:
- Domínio sequencial do conteúdo – só passa para um novo conteúdo após ter cumprido um anterior. Isso garante a probabilidade de que só se forma quem tiver domínio da matéria. Não terá lacuna no conhecimento. Permite também o ritmo individual. Tem o limite de tempo para evitar a procrastinação.
- Ênfase na palavra escrita. Tudo deve estar escrito para estudar em casa.
- Papel indispensável do tutor. Tutor estará em sala de aula na hora da matéria. Os tutores vão auxiliar. Os alunos tirariam dúvida com os tutores.
A dificuldade de implantar por vários motivos: o professor teria que escrever tudo, ter vários tipo de prova de cada conteúdo. Para várias universidades é preciso ter mais de um turno para ser possível o tutor.
2.8. DAR BRANCO – supressão de resposta. Isso não basta para explicar. Isso significa que diante de estímulos pré-aversivos (que sinaliza punição) o sujeito tende a suprimir vários comportamentos. Exemplo: “o pai fala: quando chegar em casa a gente conversa. Como consequência, o sujeito já não se comporta”. A explicação para isso é evolutiva. Na história dos mamíferos, em contextos que sinalizam perigo, você luta, foge ou paralisa (finge que está morto). Evolutivamente estamos preparados para estas três coisas: lugar, fugir ou paralisar. Dar branco é paralisar.
2.9. PROCRASTINAÇÃO – o fato de que consequências a curto prazo controlam mais o comportamento do que consequências a longo prazo. Por isso procrastinamos algumas atividades. Para modificar devemos:
- Dividir uma tarefa grande em pequenas tarefas (a ideia dos 15 minutos). Ao longo do dia fazer 2 ou 3 coisas de15 minutos.
- Tabelas e gráficos de urgente e não urgente.
- Premack
- Alterar atividades aversivas com atividades reforçadoras.
3. ABA E AUTISMO
3.1. CRITÉRIOS CLÁSSICOS PARA DIAGNÓSTICO (os dois primeiros são usados até os dias atuais, juntamente com os outros critérios do DSM 5)
- Estereotipias (ficar batendo a mão, ou balançando, ficar na pontas dos pés)
- Déficit de comunicação ou interação sicial (atraso de linguagem)
- Atraso de aprendizagem (este não está mais nos critérios atuais)
Todo autista, menos o asperger tem esses 3.
3.2. AUTISMO (TEA) NO DSM-V – Transtorno do Espectro Autista. Dimensional (precisa de apoio, exige apoio substancial, exige muito apoio substancial)
- Acrescentaram outros dois critérios: persistir desde a tenra infância
- Tem que ter comprometimento significativo
- Não sendo melhor explicado por outros atrasos do desenvolvimento.
3.3. CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO – 100% tem dificuldade com habilidades sociais (interação social, tato. Hora de falar, se magoou ou não). Alguns tem atraso de linguagem, outros não. Estereotipia, quase todos tem, mas nem todos. Dificuldade de aprender por modelação (por imitação, aprendizagem vicária). Auto estimulação (mexer no cabelo, se tocar, etc).
3.4. ABCs – Antecedente de Comportamento e Consequência. Na prática é S:R – C. Contexto que produz um comportamento e consequências que mantém o comportamento. Passar o ABC para a família, cuidador, responsável, professora, etc. Isso vai dar um repertório de contingências. 
3.5. DTT – Ensino por Tentativas Discretas. Você vai exigir pequenos avanços e ir reforçamento. Tentativas discretas. Cada pequeno comportamento reforçado, com o tempo, somando-os, podem gerar novos e significativos comportamentos. DTT geralmente é feita numa mesa de atividades. A mesa é preparada. Super mecânico, bem estruturado. A generalização é muito importante, porque o que a criança aprendeu na mesa, precisa ser generalizada em casa.
3.6. OBSERVANDO E MEDINDO COMPORTAMENTOS. As unidades de medida serão:
Intensidade: quão forte ele gritou:
Duração: tempo que dura o comportamento
Frequência: quantas vezes gritou num determinado intervalo:
Pra medir o comportamento, usar folha de registro.
3.7. FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO
- comportamento mantido por reforçamento socialpositivo (social porque envolve uma ou mais pessoas). Exemplo: atenção. Quase todos os casos atenção, mas pode ser também um beijo, um olhar, um abraço, um sorriso, etc. Exemplo: meninos que pegam pirraça e exigem atenção, esposa passando mal, chamando atenção do marido. Modifica-se por meio da extinção.
- comportamento mantido por reforçamento social negativo (quando se tira um estímulo). Comportamento de fuga da demanda.
- auto – estimulatório. Para corrigir, você apresenta outro comportamento que impeça de auto-estimular-se.
- razões tangíveis. Exemplo: tomar remédio pra dor de cabeça, tirar os sapatos. Sente alívio.
3.8. MODIFICANDO O COMPORTAMENTO (ou lidando com comportamento)
- Extinção
- Reforçamento discriminativo.
3.9. AJUDAS E DICAS COMPORTAMENTAIS (PROMPTS). Você dá parte da resposta e o sujeito termina. Com o tempo você vai esvanecendo de modo que o sujeito seja capaz
- prompt verbal espacial (nome de cidades)
- prompt verbal total (fala e pede pra repetir)
3.10. PLANEJAMENTO NET – ensino em ambiente natural (casa do sujeito, escola, parque). Lugares onde tem contingências que o profissional não terá controle total das contingências. Ajuda na generalização. É útil utilizar brincadeiras.
3.11. MONTANDO UM CURRÍCULO ABA
- primeiramente precisa: pedir os excessos e déficits comportamentais. O que ele faz excessivamente? O que ele faz pouco?
Fazer pizza curricular e planejar como ensinar as tarefas contidas na pizza. Definir como será ensinado, pré-requisitos, tempos, se será ensinado de trás pra frente ou do começo, etc.
- ESCALA DE AVALIAÇÃO BALSH?
- É um formulário para avaliação rapida ao comportamento, atenção, linguagem, comportamento auto estimulativo e hiperatividade.

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