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RESUMO DO RESUMO CONSTITUCIONAL

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RESUMO DE CONSTITUCIONAL:
RESUMO DO RESUMO: 
Direitos fundamentais > 
Conceito segundo ALEXANDRE DE MORAIS: conjunto institucionalizado de direitos e garantias, protegendo sua dignidade contra o arbítrio do poder do Estado. Condições mínimas de vida. 
NOBERTO BOBBIO: ele fundamenta que chegou a conclusão que direitos fundamentais são originários de conquistas históricas, para ele direitos fundamentais não são apenas os escritos na constituição, mas também os garantidos e postos em pratica para o povo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS > SEGUNDO JOSÉ AFONSO DA SILVA: para ele há 5 dimensões/tipos de direitos fundamentais: 
INDIVIDUAIS: homem visto na sua individualidade, direito a locomoção, liberdade de pensamento. 
COLETIVOS: é a visão do homem coletividade, direito de reunião, direito de associação, sindicalização > direito individual em expressão coletiva. 
SOCIAIS: homem inserido na sociedade, saúde, educação, assistência social, comunidade social..
NACIONALIDADE: podendo ser de duas maneiras: ORIGINÁRIA E NATURALIZADA. 
POLÍTICOS: é o homem cidadão, que tem direito de participar das decisões do Estado. 
DIMENSSÕES DOS DIREITOS HUMANOS: 
Era dos deveres: o poder do Estado era um poder supremo, em relação ao Estado somente possuía as pessoas os deveres e NUNCA direitos, nunca poderia entrar contra o estado. Ex: código de Hamurabi 
Era dos direitos: tem inicío com a revolução francesa e a declaração dos direitos de 1789.
Esse quadro foi proposto em 1979 Karel Vasak : 
1º Geração: é instaurado em diversas constituições pós-revolução; 
- abandonamos o absolutismo 
- Substitui-se pelo Estado Liberal > onde entram em cena definitivamente os direitos de 1º Grau, direitos negativos em relação ao Estado, proibindo o mesmo de ir contra o indivíduo, dando a ele liberdade 
- Surgimento de uma igualdade formal > IGUAIS PERANTE A LEI > rompendo com os privilégios do passado. 
- O Estado tem responsabilidade limitada, mais coletiva (Estado Mínimo). 
2º Geração: IGUALDADE > material (substancial de fato) tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais. 
- direitos sociais/econômicos/ culturais
-Estado interfere na economia 
- Direitos e deveres coletivos surgem 
- Estado Social: assume responsabilidades!! 
- Passa a buscar o “BEM ESTAR SOCIAL” > FUTURAMENTE DEIXADO DE LADO, POIS NÃO FUNCIONA! Pois para se manter algo desse porte, necessita de uma infraestrutura muito grande! Se tornando – eficiente + burocrático tendo brecha  abrindo espaço para corrupção. 
3º Geração: após a 2º guerra 1945: 
-1948 declarações universais dos direitos do homem (ONU) 
- Direito a paz, desenvolvimento, meio ambiente, 
- garantir mínimo de desenvolvimento entre as nações  
- meio ambiente sadio/equilibrado
- direitos de toda humanidade
- Ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.
* surgindo o Estado Democrático de Direito > 4º geração ( queda do muro de Berlim) 
- Surgimento de diversos graus de desenvolvimento  
- vemos que o povo está mais participativo diretamente
- DIREITO A DIVERSIDADE > SER DIFERENTE É NORMAL 
- Surgimento intenso da globalização 
- Surgimento do direito à informação 
5º dimensão: 
-direito a paz
- nem todos os doutrinadores acreditam que haja uma 5º dimensão. 
CARACTERISTICAS E PRINCIPIOLOGIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
SEGUNDO JOSÉ AFONSO MARTINS: 
‘(1) Historicidade. São históricos como qualquer direito. Nascem, modificam-se e desaparecem. Eles apareceram com a revolução burguesa e evoluem, ampliam-se, com o correr dos tempos;
(2) Inalienabilidade. São direitos intransferíveis, inegociáveis, porque não são de conteúdo econômico-patrimonial. Se a ordem constitucional os confere a todos, deles não se pode desfazer, porque são indisponíveis;
(3) Imprescritibilidade. O exercício de boa parte dos direitos fundamentais ocorre só no fato de existirem reconhecidos na ordem jurídica (...). Se forem sempre exercíveis e exercidos, não há intercorrência temporal de não exercício que fundamente a perda da exigibilidade pela prescrição;
(4) Irrenunciabilidade. Não se renunciam direitos fundamentais. Alguns deles podem até não ser exercidos, pode-se deixar de exercê-los, mas não se admite sejam renunciados. 
SEGUNDO ALEXANDRE DE MORAIS: 
Inviolabilidade: os direitos fundamentais são invioláveis, os direitos fundamentais estão localizados na constituição, por isso que ele não pode obedecer a uma norma infraconstitucional e infringir uma norma constitucional, as únicas restrições/limites são os elencados pela própria constituição.
Universidade: os direitos fundamentais são universais, ou seja, eles pertencem a toda espécie humana, independente de origem, raça, cor, sexo...
Efetividade: Os direitos fundamentais não podem ser apenas uma previsão normativa em abstrato, ou seja, não pode apenas letra da lei e sim ser concretizado, na qual acontece na pratica/realidade.
Complementariedade: Um direito fundamental completa o outro. Por isso quando vamos interpretar os direitos fundamentais, deve-se usar a interpretação sistemática.
Interdependência: os direitos fundamentais estão ligados, eles dependem um dos outros, logo todos os direitos fundamentais estão ligados. 
DIFERENÇAS APONTADAS POR CANOTILHO: 
Norma : é gênero 
Princípio/regra : é Espécie 
Regras: comando normativo: permite obriga ou proíbe
QUANTO AO GRAU DE ABSTRAÇÃO (ABSTRATO) : 
Princípios são mais abstratos, mais que as regras, pois sugere uma infinidade de interpretações que variam Ex: vida digna. 
já as Regras precisam ser interpretadas > é mais clara direta 
GRAU DE DETERMINABILIDADE: APLICAÇÃO PRÁTICA
Princípio não é utilizado para atingir caso concreto diretamente > apenas orienta a produção da norma, regras, leis que por sua vez julgam/legislação.
ex: Estatuto do Idoso > proteção do hipossuficiente > PRINCÍPIO proteção do vulnerável , ENTÃO a regra tem grau maior de determinabilidade.
o Princípio tem duas Funções: - Orienta na produção de Leis - Orienta o magistrado na aplicação da lei .
CARÁTER DE FUNDAMENTALIDADE:   No sistema de fontes do Direito
De onde vem o direito? 
Quem fundamento o nascimento da normas
Resposta: O PRINCÍPIO > FUNDADOR/FUNDAMENTA 
o Princípio tem uma conexão com a ideia de direito enquanto JUSTIÇA  > visa sempre o BOM/JUSTO , já a Regra ela pode ser justa, mas também a muitas regras por aí injustas de mais > se distanciam da idéia de Direito (justiça). 
NATUREZA NORMOGENÉTICA (NORMA + CRIAÇÃO) :
O Princípio orienta a formulação da norma é PROSPECTIVO >  ou seja, quanto mais norma feitas com a utilização do mesmo princípio mais força ele ganha. 
DIFERENÇAS QUANTITATIVAS: A REGRA ele é ou não cumprida, ninguém pode cumpri-la pela metade , já o princípio admite vários graus de concentração ex: o princípio da vida digna ( o que é vida digna?) > quando a colisão de princípios deve-se ponderar, uma apenas vigorará. 
OS PRINCÍPIOS: envolvem discussões de : VALIDADE E PESO > vale ou não vale? precisa para VALER estar de ACORDO  com a constituição.se valido, discutimos qual seu PESO em determinado situação> quem tem peso maior? JÁ A REGRA; só se discute sua VALIDADE EX; não existe meia multa, a regra é o tudo ou o nada. 
SUBSISTEMA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
PRINCÍPIOS AXIOLÓGICOS SUPREMOS: 
- LIBERDADE: 
* liberdade publica: 
RESTRIÇÕES E COLISÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
Todo direito fundamental tem restrições e limites: 
RESTRIÇÕES: incide sobre todos os direitos fundamentais
os direitos fundamentais se auto restringem
NÃO se pode usar um direito fundamental para eximir uma responsabilidade. EX: prometi dar meu anel de casamento cravejado de diamantes ao banco como garantia do meu empréstimo, depois, não posso dizer queeste bem é impenhorável para me eximir da obrigação. 
QUAL O LIMITE DE UM DIREITO FUNDAMENTAL? > SE BUSCA O LIMITE DO LIMITE (RESTRIÇÃO) 
Deve-se preservar Núcleo Essencial   EX: tempo máximo de reclusão no nosso país é de 30 anos, NUNCA pode-se ultrapassar disso. 
esse limite deve ser claro + preciso > bem delineado 
o limite deve interferir na vida de todos e não para uma minoria
deve-se sempre se deter ao princípio da proporcionalidade 
 
c) COLISÃO 
DIRETOS X PESSOAS OPOSTAS : um direito comum de várias pessoas. ex: carteira da faculdade, pertence a todos. 
DIREITOS OPOSTOS X PESSOAS OPOSTAS: direitos se divergem em constante a relação de indivíduos. Ex:  briga de vizinhos por causa de uma árvore que invade o quintal do outro. 
DIREITOS OPOSTOS X MESMA PESSOA: divergência de direitos sob uma mesma pessoa. EX: transfusão de sangue em uma testemunha de Jeová.  
 
Devemos lembrar que sempre devemos buscar a harmonização > concordância 
não se anula um direito pelo outro>  deve-se preservar a essência do direito. ATRAVÉS do princípio de proporcionalidade e razoabilidade > que se divide de três formas: 
ADEQUAÇÃO : Adequar a restrição aos objetivos do EStado (Brasil no nosso caso) art. 3º CF > o Estado responsável 
NECESSIDADE: deve buscar maxima eficacia que cause menor dano possível/ menor onerosidade 
PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO ESTRITO: relação de proporcionalidade entre a finalidade buscada e o meio adotado > ex: estádio para sede da copa no amazonas, sendo que lá nem time tem. 
DESTINATÁRIO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
DIFERENÇA ENTRE DIREITOS E GARANTIAS: 
CANOTILHO: O direito é declara, podendo ser individuais ou coletivos ; garantias é um acessório, assegura possibilidade de realização 
JOSÉ AFONSO DA SILVA: 
- espécies de garantias: geral e a constitucional (geral/especial). 
 * destinatários art. 5 caput cf. 
NACIONALIDADE: 
Conceito: Nacionalidade é um vinculo jurídico-político que liga um individuo a um determinado Estado, ao passo que, integrando ao povo, adquirindo direito e obrigações.
Espécies de nacionalidade:
a) Primária ou originária: é decorrente do fato gerado pelo nascimento do individuo, independentemente da vontade deste.
Há dois critérios distintos para a observância deste instituto:
ius sanguinis: tem como fato gerador, o vinculo de sanguíneo, decorrente de filiação, ascendência, não importando qual o local onde o individuo nasceu. A título de ilustração, é muito comum nos países europeus devido à emigração, com o intuito de manter o vinculo com os seus descendentes.
ius solis: observa-se o vinculo de territorialidade, como o local de nascimento.
b) Secundária ou adquirida: é aquela de se adquire por vontade própria, posterior ao nascimento do individuo, que poderá ser promovida pelos estrangeiros, como aqueles chamados de polipátrida ou multinacionalidade (ex. filhos de argentinos ius sanguinis, mas nascidos no Brasil, ius solis), e os chamados de apátridas que não tem pátria nenhuma, como a expressão alemã prefere os heimatlos.
Conflito de nacionalidade:
1) Positivo: no caso de polipatria ou multinacionalidade;
2) Negativo: no apátrida, aqueles indivíduos sem nenhuma pátria.
Nesta questão, cumpre afirmar que a Declaração dos Direitos Humanos de 1948, dia que toda pessoa tem o direito a uma nacionalidade, proibindo que seja arbitrariamente dela privada, ou impedi-la de mudá-la.
Brasileiro Nato
É importante afirmar que nosso país adotou o critério do ius solis, como observa-se na Constituição Federal de 1988, no art. 12, I, comentaremos abaixo do texto legal:
a) os nascidos no República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
Entende-se que, serão considerados brasileiros natos aqueles que nascidos em território nacional, daí dizer que é aplicável o fator do ius solis, mas de pais estrangeiros e que estes não estejam a serviço de seu país. 
P. ex. Um casal de holandeses passam a residir no Brasil, posteriormente, nasce um filho deles, este será brasileiro, devido aoius solis. Porém, esta regra é relativa, eis que deverá sempre observar as regras impostas pelo direito internacional.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
Consideram-se brasileiros natos, aqueles que mesmo tendo nascido no território estrangeiro sejam filhos de pai ou mãe brasileiros e qualquer deles esteja a serviço do Brasil, seja na administração pública direta ou indireta. 
P. ex. ministro das relações exteriores viaja como sua mulher para Índia, ao qual esta venha a ter uma criança no território indiano, no mesmo momento em que o ministro trabalhava. Cumpre observar que não só atividade diplomática deve-se enquadrar no caso de serviço do Brasil, como qualquer função ligada a atividade da União, Estados, Municípios ou autarquias.
c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Neste caso, podemos dividir o texto de lei em duas situações:
A primeira parte é decorrente de estrangeiro nascido no exterior, mas de pai ou mãe brasileira, e que seja registrado em repartição brasileira. 
P. ex. Um casal de brasileiros passa as férias em Nova York nos Estados Unidos, um dia antes de embarcar para o Brasil tem seu bebê no território americano, para que não perca a nacionalidade (ius sanguinis), o pai registra a criança numa sede diplomática brasileira nos Estados Unidos.
A segunda parte, pode-se dizer que é optativo para aquele que venha a residir no Brasil à escolha da nacionalidade brasileira, depois de atingida a maioridade (legal), daí chamar-se de nacionalidade potestativa, pois depende da exclusiva vontade do filho.
Brasileiro Naturalizado
Pode ser de duas formas expressas, com:
a) Ordinária: prevista no art. 12, II, a;
b) Extraordinária ou quinzenária: prevista no art. 12, II, b.
Forma ordinária: deve o individuo que quer naturalizar-se brasileiro cumprir os requisitos previstos no art. 112 do Estatuto dos Estrangeiros, juntamente como o preceito constitucional, art. 12, II, a, diz:
Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral
Assim, além das formalidades previstas no Estatuto do Estrangeiro, aquele individuo originário de língua portuguesa deverá residir habitualmente, um período de um ano, sem interrupção no território nacional e, deverá ter também idoneidade moral, dando a entender que o individuo não poderá ter nenhum fator negativo em sua vida social de seu país de origem, muito menos pendências judiciais ou ser procurado, por exemplo, talvez esta seja a critica desde artigo, de não tratar da mesma forma aos estrangeiros de qualquer nacionalidade, pois poderá o individuo originário de língua portuguesa alguma condenação de seu país de origem.
Forma Extraordinária ou quinzenária: Para aqueles não originários de língua portuguesa, aplica-se o art. 12, II, b, in verbis:
Os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Nesta questão, não se trata de individuo originário de língua portuguesa, mas com maior abrangência, a todo e qualquer cidadão de outra nacionalidade que não a brasileira.
Assim, deverá cumprir os requisitos, como residir no território nacional ininterruptamente por quinze anos e não haver quaisquer condenações no âmbito penal, neste caso, deve-se ampliar este critério, assim, o individuo que quer naturalizar-se estrangeiro não poderá ter condenações tanto em seu país de origem, como no Brasil condenaçãopenal.
Postas as questões de nacionalidade originaria e derivada, há que mencionar que a Carta Política de 1988, diz que tanto o de nacionalidade originaria como de nacionalidade derivada, tem os mesmos direitos e deveres. Entretanto, como toda regra há exceção, o art. 12,II, b, § 2º diz que, há casos privativos de brasileiro nato, são eles:
-Presidente da República;
-Vice-Presidente da República;
- Presidente da Câmara dos Deputados;
-Presidente do Senado Federal;
- Ministro do Supremo Tribunal Federal;
-Os de Carreira Diplomática;
-Oficiais das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica);
-Ministério de Estado da Defesa;
Perda da Nacionalidade
Há determinadas hipóteses de perda de nacionalidade previstas na Carta Maior de 1988, no art. 12, inciso I e II, § 4º, como
a) Cancelamento da naturalização por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional: o cancelamento deverá ser por meio de sentença judicial transitada em julgado, devendo o inquérito instaurado a fim de apurar se houve alguma pratica nociva ao interesse nacional; se positivo tal ato, o Ministério Público Federal oferecerá a denuncia, ao passo que será instaurado o processo judicial de cancelamento. A decisão terá efeitos ex nunc, assim, o individuo perderá a naturalização a partir da sentença transitada em julgado.
b) Proveniente da aquisição de outra nacionalidade: deverá ser promovida de forma voluntária, por procedimento administrativo via decreto presidencial (art. 23, da Lei 818/49). Assim, poderá haver o reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira (individuo que nasceu no Brasil, filho de estrangeiros e que não seus pais não se encontravam a serviço de seu país de origem, poderá, assim, o seu filho requerer a nacionalidade de origem de seus pais); pela imposição de naturalização pela norma estrangeira (como no caso de brasileiro residente no exterior por motivo de laboral ou por optar por residir ali).
DIREITOS POLÍTICOS - 
Direitos políticos positivos
É o conjunto de normas que asseguram o direito de participação no processo político e nos órgão de governo do Estado. São direitos positivos:
- direito de sufrágio (CF, art. 14, caput);
- direito de votar (alistabilidade) (CF, art. 14, § 1º);
- direito de ser eleito (elegibilidade) (CF, art. 14, § 3º);
- iniciativa popular (CF, art. 61, § 2º);
- ação popular (CF, art. 5º, LXXIII) ;
- organização e participação em partidos políticos (CF, art. 17).
 
→ Capacidade eleitoral ativa
- obrigatória : dos 18 aos 70 anos de idade
- facultativa : dos 16 aos 18 anos de idade, analfabetos e para os maiores
de 70 anos de idade.
Plebiscito e Referendo. Diferenças
→ Plebiscito: é uma consulta prévia que se faz aos cidadão no gozo dos
direitos políticos, sobre determinada matéria a ser, posteriormente,
discutida pelo Congresso Nacional;
→ Referendo: consiste em uma consulta posterior sobre determinado
ato governamental para ratificá-lo, ou no sentido de conceder-lhe
eficácia, ou, ainda, para retirar-lhe eficácia.
Condições de elegibilidade.
São aquelas do art. 14, § 3º, da Constituição da República:
I – a nacionalidade brasileira;
II – o pleno exercício dos direitos políticos;
III – o alistamento eleitoral;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
V – a filiação partidária;
VI – a idade mínima de:
 
→ trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
→ trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
→ vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
→ dezoito anos para Vereador.
→ Direitos Políticos negativos
São as previsões constitucionais que restringem, limitam os direitos políticos do cidadão, em especial por intermédio de impedimentos à capacidade eleitoral passiva.
→São direitos políticos negativos:
- as inelegibilidades;
- as regras sobre perda e suspensão dos direitos políticos.

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