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28/11/2011 1 28/11/2011 2 Introdução Na avaliação de carcaças, a classificação consiste: agrupar em classes, ou grupos, carcaças com características semelhantes, como sexo, maturidade e peso dos animais. Já a tipificação consiste: diferenciar as classes em tipos ordenados hierarquicamente de acordo com critérios específicos, como maturação, conformação, rendimento, gordura de cobertura, entre outras características da carcaça que permitem tipificá-la de acordo com sua qualidade. 28/11/2011 3 � A legislação em vigor é a Portaria nº 612, de 05 de outubro de 1989. � No Brasil, a avaliação da carcaça e seu enquadramento dentro de um determinado tipo são realizados a quente, sendo baseados na idade, sexo, conformação, acabamento e peso. Tipificação de carcaça bovina 28/11/2011 4 Os objetivos principais desses sistemas são: - Disciplinar a comercialização do animal vivo e da carne; - Permitir compra e venda à distância; - Orientar o pecuarista no sentido de produzir classes ou tipos de carcaça mais procurados no mercado; - Estimular a redução na idade do abate para aumentar a produtividade. 28/11/2011 5 Sexo O sexo é examinado através dos caracteres sexuais, sendo agrupados nas seguintes categorias: - Macho inteiro (M): vitelo não-castrado, tourinho e touro; - Macho castrado (C): vitelo castrado, novilhote, novilho, novilhão, carreiro e touruno; - Fêmea (F): vitela, novilha e vaca. 28/11/2011 6 Maturidade A maturidade é estimada pela avaliação da dentição, observando-se a presença de dentes incisivos permanentes. Incisivos permanentes Idade aproximada (meses) o 2 20-24 4 30-36 6 42-48 8 52-60 Figura 18: dentes incisivos permanentes 28/11/2011 7 Conformação � Relaciona-se com o maior ou menor desenvolvimento muscular. ◦ Proporção carne / osso � A carcaça convexa, arredondada e com maior musculosidade no coxão é considerada a de melhor conformação. 28/11/2011 8 Figura 19: Carcaças classificadas segundo a sua conformação: C = convexa; Sc = sub-convexa; R = retilínea; Sr = sub-retilínea; e Co = côncova. Fonte:Gomide e Ramos (2006). 28/11/2011 9 Acabamento � O acabamento é determinado de acordo com a distribuição e espessura da gordura subcutânea (de cobertura), aferida em três locais diferentes da carcaça: ◦ À altura da 6ª costela: sobre o músculo grande dorsal, em sua parte dorsal; ◦ À altura da 9ª costela: sobre o músculo grande dorsal, em sua parte ventral; ◦ À altura da 12ª costela: sobre o músculo serrátil dorsal caudal. 28/11/2011 10 Figura 20: Carcaças classificadas segundo o seu acabamento: 1 = magra; 2 = escassa; 3 = mediana; 4 = uniforme; e 5 = excessiva. Fonte: Gomide e Ramos (2006). 28/11/2011 11 Peso da carcaça � No Brasil, adota-se o peso quente da carcaça quente, sendo obtido na Sala de Matança, logo após o abate. � Não há limite máximo estabelecido, mas existem valores de peso mínimos para cada sexo: ◦ carcaças com peso mínimo de 180 Kg (12 arrobas) para fêmeas e 210 Kg (14 arrobas) para machos inteiros e castrados. 28/11/2011 12 � No Brasil ◦ normas de tipificação de carcaças suínas foram instituídas pela Portaria nº 221, de 22 de setembro de 1981, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Tipificação de carcaça suína 28/11/2011 13 � O sistema brasileiro estabelece uma relação entre o peso quente da carcaça (obtido na Sala de Matança logo após o abate) e a espessura de gordura de cobertura entre a última vértebra lombar e a primeira vértebra sacra, privilegiando as carcaças com maior quantidade de carne magra 28/11/2011 14 Figura 21: determinação da espessura de gordura de cobertura
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