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Trabalho Hinduismo

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CURSO SUPERIOR ENGENHARIA QUÍMICA 
Antony Tardelle Pontes de Souza
HINDUISMO
MANAUS
2017/1° SEMESTRE
Antony Tardelle Pontes de Souza
HINDUISMO 
 Trabalho apresentado como requisito Parcial 
 Para a obtenção da nota G1 na Disciplina de 
 Cultura Religiosa da TURMA: 0120. 
Orientador: Prof. Valdemar Schiller
MANAUS 
2017/ 1° SEMESTRE
INTRODUÇÃO
As origens do hinduísmo podem ser encontradas em algum ponto entre o ano de 1500 a.c, e o ano 200 a.C., quando os chamados arianos (“nobres”) começaram a subjugar o vale di rio Indo. As Crenças dessas pessoas tinham ligação com outras religiões indo-européias, como grega, romana e germânica. Sabemos disso pelos chamados hinos védicos (da palavra Veda, que significa (“conhecimento”), que eram recitados por sacerdotes durante os sacrifícios aos seus muitos deuses. É o chamado período védico do hinduísmo.
Fundador não há, ano de fundação as raízes do hinduísmo remontam a um período entre 1500 a.C e 200 a.C O livro dos Vedas, que consiste numa coletânea de quatro obras, das quais certas partes datam 1.500 a.C.
Hoje, cerca de 80% da população da Índia é Hinduísta. O restante da População dividi-se entre muçulmanos (10%), cristãos (4%) e outros grupos (6%). Em todo mundo, perfazem cerca de 10% da população mundial. 
HÍNDUISMO
O hinduísmo é uma religião da Índia, mas tem muitos adeptos também no Nepal, em Bangladesh e no Sri Lanka. Depois de muitos anos de domínio colonial britânico, em 1947 , a Índia tornou-se uma república independente: um Estado secular (não religioso), com uma constituição que garantia direito para todas as denominações religiosas e proibia qualquer forma de discriminação baseada em religião, raça, casta ou sexo.
Em 1947, a tensão entre hinduístas e muçulmanos, em razão da independência da índia, resultou na criação do Paquistão como um Estado muçulmano separado, dividido em duas partes distintas: o Paquistão como um Estado muçulmano separado, divididos em duas partes distintas: o Paquistão do Leste e o Paquistão do Oeste. Depois da guerra de 1971 entre a Índia e o Paquistão do leste tornou-se um Estado independente com o monte de Bangladesh.
Ensinamentos 
A multiplicidade do hinduísmo também se manifesta em seus conceito de transcendente. Em sua forma mais filosófica, o conceito hindu de divindade é panteísta. A divindade não e um ser pessoal, mas uma força. Os Upanishads introduzem a idéia de Brahman. Todos nascem dele, vivem nele e na morte retornam a ele, energia que permeia tudo: o objeto inanimado, as plantas, os anima e os seres humanos. Já em sua forma menos filosófica, está presente um conceito politeísta, que acredita em um grande número de deuses. Quase todas as aldeias têm a sua própria divindade local. A adoração divina concentra-se em dois deuses em particular, ambos com raízes védicas. Um deles é Vshnu. É um deus suave e amigável, normalmente representado como um lindo jovem. Sua maior importância no hinduísmo moderno deriva de seus avatares (“reencarnação de um de deus” ou “revelação”.
O Outro deus com grande significado para o culto é Shiva. Ele é o deus da meditação e dos iogues, e em geral é retratado como um asceta. É igualmente um deus do desvario e do êxtase, tanto criador como destruidor, o que o torna ao mesmo tempo aterrorizante e atraente. É ele quem traz a doença e a morte, mas também o que cura.
A filosofia religiosa indiana baseia-se na crença de um transcendente eterno, mas não especifica se esse Deus é vishnu, shiva ou algum outro. Deixa-se a cargo do individuo decidir de que maneira o transcendente deve ser adorado. Nos círculos acadêmicos, é comum ver Vishnu e Shiva formando uma trindade com Brahma. Este é tido como criador, quem faz o mundo. Vishnu é o sustentador quem protege as leis naturais e a ordem universal. Shiva é o destruidor que no final de cada época, dança sobre o mundo até reduzi-lo a pedaços. Assim ocorrendo, Brahma tem de criar o mundo novamente. Essas três manifestações do Transcendente representam três dos seus aspectos: o criador, o sustentador e o destruidor. No entanto esse entendimento tem pouca relevância na devoção popular. 
O hinduísmo tem uma serie de deusas. Alguns adotam a teoria de que essa abundancia de deusas não passa de expressão de uma grande e poderosa divindade feminina, a Rainha do universo ou Deusa Mãe. Sua manifestação mais conhecida é Kali, a deusa negra, adorada sobre tudo no Leste da Índia, e a quem se sacrificam animais. O ato status de Keli no mundo dos deuses é evidentes pelas imagens que mostram pisoteando o corpo de Shiva. A importância das deusas na religião indiana é visível pela escolha de Mãe Índia (Bhárata Mata ou Bháratamata) como a divindade nacional do moderno Estado da Índia. Na cidade de Varanasi há um templo especial que lhe é dedicado. Ali em vez de uma representação da deusa, esta exposto um mapa da Índia.
O entendimento que o hinduísmo desenvolve a respeito do ser humano esta intimamente vinculado a uma compreensão ampla que privilegia os entendimentos sobe carma, reencarnação e sistema de castas.
O ser humano tem uma alma imortal que não lhe pertence. Depois da morte, a alma volta a aparecer (renascer) numa nova criatura vivente. Pode renascer numa casta mais alta ou mais baixa, ou pode passar a habitar um animal. Há uma ordem inexorável nesse ciclo que vai de uma existência a outra. O impulso por trás dela, e a que mantém sempre em movimento, é o carma (ato ou ação) do ser humano, O ato ou ação não se refere apenas a ações físicas, mais inclui pensamentos, palavras e sentimentos.
A idéia de que toda a ação tem conseqüências, que podem surgir depois da morte, não é, de modo algum, peculiar do hinduísmo. A originalidade da idéia esta no entendimento de que todas as ações de uma vida, e somente elas, podem formar a base para a próxima vida. Assim, o carma não é uma punição pelas más ações ou uma recompensa pelas boas. O carma é uma constante impessoal, como se fosse uma lei natural do ato de existir.
O hinduísmo não reconhece nenhum destino cego e nem divina providencia. A responsabilidade pela vida do hinduísmo no dia de hoje, e por sua próxima encarnação sara sempre dele. O ser humano colhe aquilo que semeou. O resultado da ações deriva automaticamente delas mesmas. Em outras palavras, o que a pessoa experimenta nesta vida em termo de riqueza ou pobreza, alegria ou tristeza, saúde ou doença, é resultado de suas ações numa vida anterior. É desse modo que os hinduístas explicam as diferenças entre as pessoas. A doutrina de carma da sustentação a um esquema de relações sociais como o sistema de castas.
‘Desde os tempos antigos, a sociedade hinduísta esta alicerçada sobre quatro classes sociais: brâmanes (sacerdotes), xátrias (guerreiros), vaixás (comerciantes) e sudras (servos). Porem a medida que a sociedade indiana se desenvolveu, as pessoas foram sendo divididas em novas castas. No inicio do século xx, havia em torno de três mil castas. O nível mais baixo no sistema de castas é o dos intocáveis ou sem casta (também chamado de párias): os criminosos, lixeiros e curtidores de couro de animais, por exemplo.
Não se sabe ao certo como surgiu o sistema se castas. O certo é que as castas em geral se associam a profissões especiais. Uma aldeia indiana pode conter de 20 a 30 castas, e com freqüência cada uma ocupa um agrupamento especial de casas. Cada casta tem suas próprias regras de condutas e de práticas religiosas, que determinam com quem as pessoas podem se casar, o que podem comer, com quem podem se associar e que tipos de trabalho podem realizar.A base religiosa desse sistema e a noção de pureza e impureza. Para um brâmane, por exemplo, tudo o que tenha a ver com as coisas corporais ou materiais é impuro. Se ele se tornou impuro como resultado de nascimento, morte ou do sexo, ou ainda, por meio de contato com uma pessoas sem casta ou de casta inferior, há diversas maneiras pelas quais podem ser purificado. O método mais conhecido de purificação utiliza as águas de um dos muitos rios sagrados da Índia, como o Ganges
As regras que governam a pureza formam a base de divisão de trabalho de toda a comunidade. Certas atividades e certos trabalhos são tão impuros que somente determinadas castas podem realizá-los. Essas castas têm o dever de ajudar os outros a manterem a sua pureza. Por outro lado, apenas as castas que preencham os requisitos da pureza podem aproximar-se dos deuses mais elevados.
As complexas regras que controlam o contrato social entre as castas eram muito rígidas. A Constituição da Índia, de 1947, introduziu, no entanto, medidas com a finalidade de banir a discriminação por casta. Como não basta mudar a legislação para acabar com antigas divisões sociais e religiosas, o sistema de casta continua tendo um papel importante, em especial nas aldeias.
 
VIDA E MORTE 
Durante o período védico, a doutrina do carma e do renascimento era vista como algo positivo. Por meio dos sacrifícios e das boas ações, o ser humano podia garantir que viveria vidas. Mais tarde, o hinduísmo passou a considerar esse ciclo como algo negativo, como um círculo vicioso a ser quebrado. É possível, assim, distinguir três caminhos para a libertação:as vias do sacrifício, do conhecimento e da vocação.
A VIA DA VOCAÇÃO 
Uma terceira rota para a salvação é a via da devoção. Essa proposta começou a se difundir no Sul da Índia por volta de 600 a.C. e logo se espalhou por toda a região da Índia. Já no século III a.C. esse caminho para a libertação encontrara sua expressão no Bhagavad Gita, um poema catequético. Essa terceira tendência do hinduísmo é a qe predomina na Índia moderna, e o livro Bhagavard Gita é o livro sagrado que ocupa o lugar supremo na consciência do indiano médio.
Cumprir os rituais. Buscar o conhecimento. Contemplar. A religião na Índia oferece a possibilidade de vários caminhos para a libertação, e essa multiplicidade é mais uma característica do hinduísmo.
A VIA DA DEVOÇÃO 
Uma terceira rota para a salvação é a vida da devoção. Essa proposta começou a se difundir no Sul da Índia por volta de 600 a.C. e logo se espalhou por toda a região da Índia, Já no século III a.C. esse caminho para a libertação encontrara sua expressão no Bhagavad Gita, um poema catequético. Essa terceira tendência do Hinduísmo é a que predomina na Índia moderna, e o livro Bhagavad Gita é o livro sagrado que ocupa o lugar supremo na consciência do indiano médio
PRINCIPAIS TÊNDENCIAS 
Entre os séculos II a.C e IV d.C., surgiram seis escolas ortodoxas da filosofia clássica hindu. Não eram grupos organizados, mas sistemas de pensamento que apresentava diversas, porém complementares, de métodos devocionais, interpretação das escrituras e cosmologia. São elas: 
Vaiseshika: defende que a libertação do ser humano ocorre pela compreensão das leis da natureza;
Nyaya: defende que a libertação do ser humano se dá pelo conhecimento através do raciocínio lógico;
Samkhya: defende que a libertação do ser humano ocorre quando se alcança a união da alma individual com o Transcendentes (moksha), através da consciência que se desvencilha das preocupação mundanas e matérias
;Mimamsa: defende que a libertação do ser humano dar-se-á á medida que os escritos sagrados forem adequadamente interpretados e, em decorrência, produzirem o justo agir (darma).
Vedanta: defende que a libertação do ser humano decorre da correta compreensão do Transcendente e dos conhecimentos espirituais, possibilitada pela igualdade entre a alma individual e o Transcendente.
Bhakti: defende que a libertação do ser humano é possível em razão das atitudes devocionais que permitem que a alma individual e o Transcendente se unam, embora sejam diferentes.
CONCLUSÃO
Portanto sendo uma das, mas antigas culturas religiosas e ainda com milhões de adeptos, tendo sua maior concentração na Índia, tem uma diversificada histórica a o longo do tempo, sendo uma religião Politeísta e depositando sua fé em vários deuses para diversas áreas de sua vida tendo como principal referencia o deus Brahman, “acreditam que todos nascem dele, vivem nele e na morte retornam a ele“.
Os seus ensinamentos têm o conceito de transcendentes. O hinduísmo deixa a cargo do individuo decidir de que maneira o transcendente deve ser adorado, entre eles estão Brahman, Vishnu e Shiva. Essas três manifestações do transcendente representam três de seus aspectos: o criador, o sustentador e o destruidor. No entanto, esse entendimento tem pouca relevância na devoção popular.
 Diversas corrente hindus no Ocidente, em meados do século XX, surgiu na Europa e nos Estados Unidos um grande interesse pela espiritualidade oriental. Bhagwan Shri Rajneesh, também conhecido como Osho. Ministrava a doutrina do amor livre, da sexualidade desinibida e dos atos impulsivos, juntamente com uma forma de meditação dinâmica que visava a liberar a energia da Terra. Uma das técnicas de liberação das energias reprimidas é o riso. Possui centros de meditação em todo o mundo. Só no Brasil, são oito centros, além de um jornal de circulação nacion
RFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Renov,L Hinduism. New York: Georg Braziller, 1962.
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