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Apostila.Quali I 2016

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CURSO DE QUÍMICA 
 
 
 
LABORATÓRIO DE 
QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA I 
 
 
 
 
Prof. Dr. José Eduardo Bevilacqua 
 
 
 
 
OSASCO 
2016 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 2 
SUMÁRIO 
 
 
I - INTRODUÇÃO................................................................................................... 03 
 
II - INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO DE LABORATÓRIO.............................. 03 
 
III - ANÁLISE QUALITATIVA................................................................................. 05 
 III.1 - TÉCNICAS DE ANÁLISE SEMIMICRO................................................ 06 
 III.2 - CONCEITOS BÁSICOS........................................................................ 07 
 III.2.1 - REAÇÕES ANALÍTICAS........................................................... 07 
 III.2.1.1 – REAÇÕES VIA SECA ............................................... 07 
 III.2.1.2 – REAÇÕES VIA ÚMIDA ............................................. 09 
 III.2.2 - ESQUEMA DE UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA ........................ 13 
 
IV - REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO E COMPLEXAÇÃO DOS CÁTIONS 
 USUAIS COM OH- E NH4OH..................................................................... 14 
 
V - PRINCIPAIS REAÇÕES DOS ÍONS NO3
- E NO2
-..................................... 16 
 
VI - ESTUDO COMPARATIVO DAS REAÇÕES DE Cl-, Br-, I-, PO4
3-, CO3
2- 
 e NO2
- COM AgNO3 EM MEIO DE HNO3 ................................................... 17 
 
VII - ESTUDO COMPARATIVO DAS REAÇÕES DE Cl-, Br-, I- COM 
 ÍONS Pb2+.................................................................................................... 19 
 
VIII - REAÇÕES DE Br- e I- COM ÁGUA DE CLORO - PROVA 
 ESPECÍFICA ................................................................................................ 20 
 
IX - SEPARAÇÃO DOS ÍONS Cl-, Br- E I- ..................................................... .. 21 
 
X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 3 
 
 
I - INTRODUÇÃO 
 
O objetivo da Química Analítica é desenvolver e fornecer a base teórica para os 
métodos de análise química usados na determinação da composição das substâncias ou 
misturas. 
 Em análises operacionais, primeiro se determina a composição qualitativa da 
amostra, ou seja, são feitas investigações de quais espécies químicas estão presentes. Em 
segundo lugar, determina-se a composição quantitativa dessas espécies. 
 A análise qualitativa deve preceder a análise quantitativa, pois o método adequado 
para a determinação quantitativa de um componente em particular só pode ser selecionado 
quando são conhecidas as demais espécies constituintes da amostra. 
 A Química Analítica, e em particular a Química Analítica Qualitativa, é de enorme 
importância para a investigação das substâncias e contribui para o desenvolvimento do 
raciocínio lógico. 
O trabalho que se realiza em um curso prático de Química Analítica Qualitativa 
requer, além de grande dedicação e interesse, muito cuidado e atenção. Para melhor 
aprendizagem, torna-se necessário o aproveitamento adequado do tempo. O volume de 
informações é enorme e a quantidade de conceitos necessários é demasiada. Procure 
aprender muito bem todos os conceitos básicos, deixando-os cada vez mais solidificados e 
vivos na memória, isto lhe dará mais segurança e uma maior capacidade de raciocínio. Com 
certeza, quando um aluno consegue entender e resolver adequadamente os problemas 
relacionados à separação e identificação dos íons ou elementos de um determinado grupo 
analítico, será capaz de solucionar problemas similares relacionados a outros grupos 
analíticos. 
 
 
II - INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO DE LABORATÓRIO 
 
 Mesmo que outras disciplinas de laboratório do curso tenham apresentado e discutido 
as normas, e fornecido esclarecimentos sobre o trabalho prático, convém relembrar alguns 
itens importantes, assim como mencionar aqueles de caráter específico. 
 1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER TIPO DE 
BRINCADEIRAS. 
 2. É INDISPENSÁVEL O USO DE AVENTAL E ÓCULOS DE SEGURANÇA. 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 4 
 3. Antes de iniciar e após o término dos experimentos mantenha sempre LIMPA A 
APARELHAGEM E A BANCADA DE TRABALHO. 
 4. Estude com atenção os experimentos antes de executá-los, registrando, no caderno de 
laboratório as observações que fez, após a execução dos mesmos. 
 5. As lavagens dos materiais de vidro são realizadas inicialmente com água corrente e 
posteriormente com pequenos volumes de água destilada. Em alguns casos, torna-se 
necessário o emprego de sabão ou detergente, ácido muriático (ácido clorídrico 
comercial), solução sulfocrômica ou potassa alcoólica. 
 6. Em semi-micro análise, trabalha-se sempre com pequenas quantidades de substância. 
Quando as provas forem realizadas em tubos de ensaio, o volume da solução problema, 
bem como os de cada um dos reagentes adicionados, deve ser, aproximadamente, de 5 
gotas (0,25 mL). 
 7. Deve-se evitar o desperdício de soluções, reagentes sólidos, gás e água destilada. 
 8. Deve-se tomar o máximo cuidado para não impurificar os reagentes sólidos e as 
soluções. As substâncias que não chegaram a ser usadas nunca devem voltar ao frasco 
de origem. Nunca se deve introduzir qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção 
feita para o conta-gotas com o qual estes possam estar equipados ou espátulas limpas. 
 9. Ao se aquecer um tubo de ensaio, deve-se fazê-lo de maneira adequada, caso contrário, 
o conteúdo do mesmo poderá ser projetado para fora, atingindo o operador ou outras 
pessoas. 
10. Dar tempo suficiente para que um vidro quente resfrie. Lembre-se de que o vidro quente 
apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. Não o abandone sobre a mesa, mas sim, 
sobre uma tela com amianto. 
11. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis, mantenha-as longe do fogo. 
12. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos, devem ser 
executadas na capela (como por exemplo: evaporações de soluções ácidas, amoniacais, 
etc.). 
13. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o rosto diretamente sobre o 
frasco que a contém. Abanando com a mão por cima do frasco aberto, desloque na sua 
direção uma pequena quantidade do vapor para cheirar. 
14. Na preparação ou diluição de uma substância use ÁGUA DESTILADA. 
15. Verificar cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente, antes de tirar 
dele qualquer porção de seu conteúdo. Leia o rótulo duas vezes para se certificar de que 
tem o frasco certo. 
16. No estudo das reações de cátions, utilize, de preferência, soluções de seus cloretos ou 
nitratos; para o estudo dos ânions, use soluções de seus sais de sódio ou potássio. 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 5 
17. Cuidado ao trabalhar com ácido sulfúrico concentrado. Adicionar SEMPRE o ácido à 
água (acidule a água). No caso de queimadura com H2SO4 concentrado, secar muito 
bem a parte afetada, depois lavar com água fria. 
18. Ácidos e bases concentrados atacam a pele e roupa, por essa razão, devem ser 
utilizados com o máximo de cuidado, principalmente na neutralização de um com o outro,pois a reação é violenta. 
19. INFORME AO PROFESSOR DE QUALQUER ACIDENTE QUE OCORRA, MESMO QUE 
SEJA UM DANO DE PEQUENA IMPORTÂNCIA. 
 
 
III - ANÁLISE QUALITATIVA 
 
 A análise qualitativa inclui processos de laboratório que permitem a identificação dos 
componentes de uma amostra, que constituem um método sistemático. 
 As amostras se restringem usualmente a substâncias inorgânicas mais simples, 
sendo analisadas por meio da identificação de cátions e ânions. 
 Há uma variedade de métodos e técnicas que podem ser aplicados na análise 
qualitativa. Freqüentemente, uma técnica ou método depende da quantidade de amostra a 
analisar. 
 De maneira geral, temos: 
 
Método de Análise Massa da Amostra Volume 
Macroanálise 
Semimicroanálise 
Microanálise 
0,1 - 10 g 
10 - 100 mg 
1 - 10 mg 
5 - 100 mL 
0,05 - 5 mL 
décimos de mL 
 
 A macroanálise por envolver amostras maiores, exige uma análise mais demorada 
(precipitações, filtrações...), enquanto a microanálise exige aparelhagem de dimensão 
especial e técnicas específicas. 
 A semimicroanálise combina as vantagens da macroanálise e evita as desvantagens 
da microanálise. Requer um tempo menor em relação à macroanálise e não envolve 
aparelhagem especializada como na microanálise. 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 6 
III.1 - TÉCNICAS DE ANÁLISE SEMIMICRO 
 
1. Agitação - A mistura de duas soluções exige uma agitação, já que a difusão não ocorre 
rapidamente. Assim, todas as soluções devem ser agitadas enquanto os reagentes são 
adicionados. 
 
2. Aquecimento - Muitas reações químicas exigem aquecimento, no entanto, não se deve 
aquecer soluções em tudos de ensaio pequenos diretamente sobre a chama, o que 
provocaria perda de uma parte ou até de todo o líquido. O procedimento mais adequado é 
o aquecimento em banho-maria. Deve-se observar que o nível de água seja mantido 
durante o uso do banho-maria e que a água ferva brandamente, para evitar um consumo 
muito rápido. Caso seja necessário ferver a solução, utilizar, então, uma cápsula ou 
cadinho de porcelana que podem ser aquecidos diretamente sobre a tela de amianto.
 
3. Evaporação - Para concentração ou total eliminação da água das soluções, faz-se a 
evaporação em pequenas cápsulas de porcelana, em um banho-maria ou de areia. Pode-
se ainda, tomados os devidos cuidados, aquecer diretamente sobre a chama. Quando se 
fizer uma evaporação à secura, a cápsula deve ser retirada da chama enquanto existem 
algumas gotas do líquido. O calor residual é suficiente para completar a evaporação.
 
4. Precipitação - Este processo ocorre quando duas soluções reagem e formam um produto 
sólido. Normalmente, a precipitação é feita em tudos de ensaio e de acordo com algumas 
normas: 
- Os reagentes devem ser adicionados lentamente (gota a gota) e misturados através de 
agitação. Isto permite a melhor formação do precipitado e impede a sua contaminação. 
- A precipitação feita sob aquecimento em banho-maria é mais favorável do que a frio, já 
que a velocidade da reação e a extensão da reação aumentam. 
- Não se deve adicionar excesso de reagente, já que muitas vezes ocorre a dissolução do 
precipitado devido a formação de complexos ou pelo efeito salino. 
- Na separação de íons por precipitação, torna-se necessário verificar que esta tenha sido 
completa. Este teste é feito adicionando-se uma gota do reagente precipitante ao líquido 
sobrenadante. 
 
5. Centrifugação - Na seminicroanálise a filtração é substituída pela centrifugação, o que 
elimina as filtrações demoradas. O precipitado sedimenta em menos de 1 minuto. O tubo 
de ensaio contendo a solução deve ser balanceado, colocando-se outro tubo em posição 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 7 
contrária na centrífuga e contendo igual volume de água. 
 
6. Remoção do Centrifugado - O líquido sobrenadante separado do precipitado após a 
centrifugação é chamado centrifugado, e pode ser removido através de uma micropipeta, 
com os devidos cuidados para não remover o precipitado. 
 
7. Lavagem do Precipitado - Após a remoção do centrifugado, resta ainda um pouco deste 
com o precipitado e que deve ser retirado para não provocar interferência na análise. A 
lavagem é feita com adições sucessivas de pequenas porções de água destilada (ou 
solução específica). Após cada adição, é feita a mistura, a centrifugação e a remoção do 
novo centrifugado com o auxílio de uma micropipeta. 
 
 
 
III.2 - CONCEITOS BÁSICOS 
 
III.2.1 - REAÇÕES ANALÍTICAS 
 Em análise qualitativa empregam-se dois tipos de reações: por via seca e por via 
úmida. 
III.2.1.1 - VIA SECA - A SOLUÇÃO PROBLEMA (SP) e o REAGENTE estão no estado 
sólido e, geralmente, a reação é realizada por aquecimento. 
 a) Reação de coloração de chama. 
 b) Reação de formação de pérolas coloridas (de bórax ou de sal de fósforo). 
c) Fusão alcalina, ácida ou oxidante. 
d) Método da trituração. 
e) Reação sobre carvão. 
a) Reação de coloração de chama. O ensaio ou teste de chama consiste na 
volatilização de determinados compostos metálicos na chama não luminosa do bico de 
Bunsen, com obtenção de colorações características. O teste de chama baseia-se no fato de 
que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento 
químico, alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando 
para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de um estado excitado. 
Quando um desses elétrons excitado retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade 
de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do 
elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de 
onda particular ou cor, é utilizada para identificar o referido elemento. 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 8 
 Este ensaio é executado com o auxílio de um fio de platina ou níquel-crômio de 4 a 5 
cm de comprimento que é fixado à extremidade de uma bagueta de vidro de mais ou menos 
15 cm de comprimento com diâmetro aproximado de 4 mm. Para se fixar o fio na bagueta, 
aquece-se uma extremidade do fio à incandescência e, sob pressão, esta extremidade é 
introduzida numa das extremidades da bagueta, também aquecida até a incandescência. 
 Para esta prova usa-se um bico de Bunsen ajustado para produzir uma chama azul. 
O fio deve ser limpo aquecendo-o ao rubro na chama e, em seguida, mergulhando-o numa 
solução de ácido clorídrico concentrado, contido num vidro de relógio ou tubo de ensaio. 
Deve-se tomar cuidado de não mergulhar o fio na solução de ácido, enquanto estiver rubro, 
pois o bastão de vidro pode quebrar-se na junção. Este processo deve ser repetido várias 
vezes até que o fio, quando aquecido, não apresente nenhuma coloração na chama. 
 A prova de chama para o sódio, por exemplo, é feita colocando-se pequena porção 
de cloreto de sódio num vidro de relógio, molhando-se o fio em ácido clorídrico concentrado, 
introduzindo-se levemente no sal e, a seguir, levando-se o fio à chama oxidante do bico de 
Bunsen, observando-se a coloração amarela intensa produzida. Terminado o ensaio 
devemos sempre limpar o fio com ácido clorídrico concentrado, conforme explicado 
anteriormente, até que a chama não apresente qualquer coloração. Usa-se ácido clorídrico 
devido à volatilidade dos cloretos de metais alcalinos. Os nitratos e sulfatos se decompõem 
em óxidos não-voláteis. 
 Na determinação simultânea de potássio e de sódio, temos que seus cloretos também 
se volatilizam simultaneamente, e a intensacoloração amarela correspondente ao sódio, 
mascara a coloração violeta devida ao potássio. Por esta razão, a observação da chama 
deve ser feita através de um vidro azul de cobalto. O vidro de cobalto tem por função, neste 
caso, absorver as radiações amarelas e deixar passar as radiações de cor violeta, 
correspondentes ao potássio. Grande quantidade de sais de sódio também mascara o 
vermelho-carmim correspondente à chama de lítio. Neste caso podemos, da mesma forma, 
usar o vidro azul de cobalto e a cor vermelha será distintamente visível. 
 Os sais voláteis de bário comunicam à chama uma coloração verde amarelada, 
porém em se tratando de sulfato de bário, somente na região mais quente poderemos 
observar ligeira coloração. Neste caso, o que primeiramente devemos fazer é introduzir por 
aderência à extremidade de um fio de platina ou níquel-crômio, uma pequena partícula da 
substância em estudo na zona redutora superior, na qual o suposto sulfato é reduzido a 
sulfeto. 
 A Tabela I mostra as colorações conferidas à chama por sais de diferentes metais. 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 9 
H2O 
H2O 
H2O 
Tabela I - Ensaio da chama para alguns cátions. 
 
Metal Coloração da chama 
Sódio amarelo-dourada persistente 
Potássio violeta (lilás) 
Lítio vermelho-carmim (vivíssima) 
Cálcio vermelho-tijolo 
Estrôncio carmesim (viva) 
Bário verde amarelada 
Cobre, tálio verde 
Chumbo, Arsênio, Antimônio, Bismuto azul-pálida 
 
 As operações indicadas para a realização do ensaio de chama devem ser executadas 
várias vezes até nos certificarmos da presença ou não dos cátions que estão sendo 
pesquisados. Porém, cabe aqui lembrar que esta modalidade de ensaio deve ser encarada 
como uma indicação prévia, ou seja, como um teste preliminar, embora em alguns casos 
possa até resolver definitivamente um problema. Isto também é válido para os demais 
ensaios por via pirognóstica. 
 
III.2.1.2 - VIA ÚMIDA: são as reações mais usuais. são aquelas onde o REAGENTE e a SP 
estão em solução aquosa (ou no estado líquido). 
 No caso de amostras sólidas, o primeiro passo é dissolvê-las. O solvente usual é a 
H2O, ou um ácido se ela for insolúvel em H2O, por exemplo: 
BaCl2(s) → Ba
+2 + 2 Cl- 
CuO(s) → INSOLÚVEL 
CuO(s) + H2SO4(aq) → Cu
+2 + H2O + SO4
-2 
 
 Para os testes de análise qualitativa, somente, empregam-se as reações que se 
processam acompanhadas de variação das suas propriedades físicas ou químicas facilmente 
detectáveis. Por exemplo, na mistura de soluções, para identificação de um dado íon deve 
ocorrer: 
 1 - Mudança de coloração (formação de complexos). 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 10 
 2 - Formação de substância sólida (formação de precipitados). 
 3 - Desprendimento gasoso (formação de gases facilmente identificáveis através da 
cor, cheiro, etc.). 
Nas análises químicas de substâncias inorgânicas, em geral, empregam-se soluções 
aquosas de sais, ácidos e bases. Estas substâncias são eletrólitos fortes ou fracos, 
dependendo do seu grau de ionização ou dissociação. Por exemplo: 
 
SAL: BaCl2(aq) → Ba
+2 + 2 Cl- (eletrólito forte) 
ÁCIDO: H3CCOOH(aq) H
+ + H3CCOO
- (eletrólito fraco) 
ÁCIDO: HCl(aq) → H
+ + Cl- (eletrólito forte) 
BASE: NH4OH(aq) NH4
+ + OH- (eletrólito fraco) 
BASE: NaOH(aq) → Na
+ + OH- (eletrólito forte) 
 
 
 Como nas reações analíticas por via úmida não se detecta o sal, mas sim o(s) íon(s) 
deste sal, representamos estas de uma forma simplificada denominada - EQUAÇÃO IÔNICA 
líquida. Escrevemos, apenas, as fórmulas daquelas espécies que, efetivamente, participam 
da reação, ou seja, estão envolvidas no processo. 
 Por exemplo: Cl- é detectado em HCl ou soluções de cloretos metálicos por ação 
de solução de AgNO3 : 
H+ + Cl- + Ag+ + NO3
–
 → AgCl(s) + H+ + NO3
–
 
Ca2+ + 2 Cl– + 2 Ag+ + NO3
–
 → 2 AgCl(s) + Ca2+ + 2 NO3
–
 
 
 Em ambos os casos, ocorre a formação do precipitado branco de AgCl. Pelas 
equações observa-se que apenas o AgCl não está na forma de íons, logo, conclui-se que os 
íons H+ e NO3
–
 , no primeiro caso, e Ca2+ e NO3
-
 , no segundo, não participam da reação. 
Então, ambos os processos podem, simplesmente, ser representados pela 
 
 EQUAÇÃO IÔNICA líquida: Ag+ + Cl- → AgCl(s) 
 
 A EQUAÇÃO IÔNICA mostra que a reação ocorre, essencialmente, entre os íons Ag+ 
e Cl- na formação do precipitado branco de AgCl. 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 11 
OBS.: 1) Nos íons ClO3
-
 e ClO4
-
, ou nas moléculas de CHCl3 e CCl4 existe o elemento 
CLORO, mas não na forma de Cl-, logo: 
 
Ag+ + ClO3
-
  Não ocorre 
 
2) Se um elemento forma íons de diferentes valências, cada um deles terá as 
reações que lhe são características. Por exemplo: 
 
 Fe3+ + 3 OH-  Fe(OH)3(s) vermelho-acastanhado 
 Fe2+ + 2 OH-  Fe(OH)2(s) 
 Fe3+ + 6 SCN-  [Fe(SCN)]6
3- solução vermelho-sangue 
 
 Para entender os métodos de análise qualitativa e os princípios nos quais se 
fundamentam, serão estudados apenas os íons ou elementos mais comuns e 
representativos. Didaticamente, estas espécies são estudadas em grupos. Pertencem ao 
mesmo grupo, aqueles elementos ou íons que possuem propriedades ou características 
químicas semelhantes. Sendo assim, a maneira mais eficiente de se analisar uma amostra é 
separar os íons que a constituem em vários grupos e em seguida analisar cada grupo 
separadamente. 
 Considerando um sal com fórmula geral: MxAy 
 
onde: My+  é o cátion e Ax-  é o ânion 
 
Desta forma: 
1) Os ânions (Ax-) podem ser agrupados por exemplo, quanto ao seu caráter OXIDANTE, 
REDUTOR e INDIFERENTE. 
 
 
ÂNIONS 
OXIDANTES: NO , NO , MnO , Cr O
REDUTORES: Cl , Br , I , S , SO , S O , C O , NO
INDIFERENTES: SO , CO , BO , CH COO , F , SiO , PO
2
-
3
-
4
-
2 7
2 -
- - - 2 -
3
2 -
2 3
2 -
2 4
2 -
2
-
4
2 -
3
2 -
3
3-
3
- -
3
2 -
4
3-





 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 12 
OBS.: Também poderiam ser agrupados quanto a um reagente precipitante, por exemplo: 
ânions que precipitam com Ag+, ou Ba2+, ou ... 
 
2) Os cátions (My+) podem ser separados em 5 grupos. Quatro destes possuem um 
reagente precipitante de grupo e o 5º, contém os cátions que formam produtos solúveis 
com a maioria dos reagentes, de modo que não existe um reagente de grupo. 
 
GRUPO CÁTIONS MAIS COMUNS NOME E/OU CARACTERÍSTICA 
DO GRUPO 
I Ag+ Hg2
2+ Pb2+ Grupo do HCl ou Grupo dos cloretos 
insolúveis. 
 
II 
a) As3+ As5+ Sb3+ Sb5+ Sn2+ 
 Sn4+ 
 
b) Cu2+ Hg2+ Bi3+ Cd2+ Pb2+ 
a) Grupo do arsênio e b) Grupo do 
cobre. Esses cátions precipitam como 
sulfeto em meio ácido. Grupo do H2S/H
+. 
 
III 
Al3+ Cr3+ Fe3+ 
 
Fe2+ Mn2+ Co2+ Ni2+ Zn2+ 
Os cátions bivalentes precipitam como 
sulfeto e os trivalentes como hidróxido. 
Grupo do (NH4)2S/NH4OH. 
 
IV 
 
Ca2+ Sr2+ Ba2+ Mg2+ 
Grupo do (NH4)2CO3. Esses cátions 
precipitam como carbonato na presença 
de sal de amônio, com exceção do Mg2+. 
V Na+ K+ NH4
+ Grupo dos metais alcalinos e amônio, 
não apresentam reagente específico. 
 
OBS.: Se numa hipotética solução, contendo cátions de todos os 5 grupos, forem 
adicionados os reagentes específicos de cada grupo, de acordo com a ordem da tabelaacima, precipitarão os respectivos cátions deixando os demais em solução. Por 
exemplo, adicionando HCl a uma solução dos cátions dos 5 grupos, só precipitarão 
Ag+, Hg2
2+ e Pb2+ como: AgCl, Hg2Cl2 e PbCl2 e nova solução, separada após 
filtração, conterá os cátions dos grupos 2 a 5, uma vez que seus cloretos são solúveis. 
No entanto, os reagentes de grupo devem ser adicionados na seqüência dada na 
tabela, pois tratando-se uma amostra contendo os cátions do grupo I e II com solução 
de sulfeto de amônio, (NH4)2S, todos os cátions precipitarão na forma de sulfetos 
metálicos, MeS, e não se conseguirá separar o grupo I do grupo II. 
 
III.2.2 - ESQUEMA DE UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA 
 
 Como separar os cátions Ag+, Cd2+, Ni2+, Ba2+ e Na+ presentes em uma amostra? 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 13 
 
 
ATENÇÃO: É importante que em cada bancada de trabalho, composta por 3 ou 4 alunos, 
haja pelo menos um livro de Química Analítica Qualitativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 14 
IV - REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO E COMPLEXAÇÃO DOS CÁTIONS USUAIS COM 
BASE FORTE (NaOH) E BASE FRACA (NH
4
OH) 
 
Em um tubo de ensaio coloque 05 gotas de solução do cátion, conforme indicado na 
tabela seguinte. Em seguida, adicione, gota a gota, a base forte ou a base fraca. 
Inicialmente, pela adição da quantidade estequiométrica, deve ocorrer a precipitação do 
respectivo hidróxido. Após a obtenção do ppt adicione excesso da base. Em alguns casos, o 
ppt é insolúvel no excesso (I.E.), em outros casos ocorre a solubilização por formação de 
complexo (hidroxi complexos ou amin complexos). A tabela já apresenta alguns resultados, 
confirme-os e preencha o restante da mesma executando todas as reações. Anote as cores 
dos produtos formados. Escreva as equações das reações envolvidas, por exemplo: 
 
a) Fe3+ + 3 OH-  Fe(OH)3(s) ; 
FeOH)3(s) + OH
-
  I.E. 
b) Fe3+ + 3 NH4OH  Fe(OH)3(s) + 3 NH4
+
 ; 
Fe(OH)3(s) + NH4OH  I.E. 
c) Zn
2+
 + 2 OH
-
  Zn(OH)2(s) ; 
 Zn(OH)2(s) + 2 OH
- 
 [Zn(OH)4]
2-
 
 
d) Zn
2+
 + 2 NH4OH  Zn(OH)2(s) + 2 NH4
+
 ; 
 Zn(OH)2(s) + 4 NH3HOH
 
 [Zn(NH3)4]
2+
.2OH
-
 + 4 HOH 
 
OBS.: Estas reações permitem efetuar separações de misturas de cátions. 
 
 Após o término de execução das reações utilize os conhecimentos adquiridos, que 
distinguem cada cátion pela adição de base forte ou fraca e proponha alguns métodos de 
separação de misturas de cátions, apenas pela adição de bases fortes ou fracas em excesso 
ou não. 
Por exemplo: Propor um método de separação e identificação para a mistura dos 
seguintes cátions: 
a) Cu2+ e Pb2+ 
b) Cu2+, Fe3+, Zn2+ 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 15 
REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO E COMPLEXAÇÃO 
 
REAÇÕES DOS CÁTIONS USUAIS COM BASE FORTE (OH-) E BASE FRACA (NH4OH) 
 
CÁTIONS 
COM BASE FORTE 
(OH-) 
COM BASE FRACA 
(NH4OH) 
 QUANTIDADE 
ESTEQUIOMÉTRICA 
EXCESSO QUANTIDADE 
ESTEQUIOMÉTRICA 
EXCESSO 
01- Ag+ Ag2O I.E. 
02- Hg2
2+ 
03- Hg2+ HgO(s) 
amarelo 
I.E. HgNH2X(s) 
branco 
I.E. 
04- Pb2+ I.E. 
05- Cu2+ Cu(OH)2(s) 
azul 
I.E. Cu(OH)2(s) 
azul 
[Cu(NH3)4]
2+ 
azul profundo 
06- Bi3+ 
07- Cd2+ 
08- Al3+ Al(OH)3(s) 
branco 
[Al(OH)4]
- 
incolor 
Al(OH)3(s) 
branco 
I.E. 
09- Cr3+ 
10- Fe3+ Fe(OH)3(s) 
vermelho 
acastanhado 
I.E. Fe(OH)3(s) 
vermelho 
acastanhado 
I.E. 
11- Fe2+ 
12- Co2+ 
13- Ni2+ 
14- Mn2+ 
15- Zn2+ 
16- Mg2+ 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 16 
V - PRINCIPAIS REAÇÕES DOS ÍONS Cr2O7
2– / CrO4
2– E MnO4
– 
 
 Para todas as reações abaixo use cerca de 5 gotas de solução do ânion a ser estudado. 
 
Ânion Principais Reações 
 
Cr2O7
2– / 
CrO4
2– 
 
Equilíbrio Cr2O7
2– / CrO4
2–: Adicione ao Cr2O7
2–
 algumas gotas de NaOH 
4 mol L
-1
. Observe a mudança da coloração. 
 
A esta solução adicione algumas gotas de HCl 1 mol L
-1
. Observe a mudança da 
coloração. 
 
 
 
Cr2O7
2– 
 
Precipitação com Ba2+: Adicione ao Cr2O7
2–
 algumas gotas de solução de nitrato de 
bário. Observe a formação de um precipitado. Adicione a este NaOH 4 mol L
-1
 e observe 
o aumento da quantidade do precipitado. 
 
 
 
Cr2O7
2– 
Precipitação com Ag+: Adicione ao Cr2O7
2–
 algumas gotas de nitrato de prata. Após a 
formação do ppt acrescente água destilada e aqueça até a ebulição. 
 
 
Cr2O7
2– 
Redução com Fe2+ ou I-: Acidule a solução de Cr2O7
2–
 com H2SO4 4 mol L
-1
 e 
adicione algumas gotas de solução de sulfato de ferro II ou solução de iodeto de 
potássio. Observe a mudança de coloração. 
 
 
 
MnO4
– 
Redução com Fe2+ ou I-: Acidule a solução de MnO4
-
 com H2SO4 4 mol L
-1
 e adicione 
algumas gotas de solução de sulfato de ferro II ou solução de iodeto de potássio. 
Observe a mudança de coloração. 
 
 
 
 
MnO4
– 
 
Redução com C2O4
2-: Acidule a solução de MnO4
–
 com H2SO4 4 mol L
-1
 e aqueça a 
solução em banho-maria a 60 C. Adicione algumas gotas de oxalato de amônio. 
Observe a mudança de coloração. 
 
 
 
MnO4
– 
 
Reação com H2O2: Acidule a solução de MnO4
–
 com H2SO4 4 mol L
-1
 e adicione 
peróxido de hidrogênio. Observe a mudança de coloração. 
 
 
 
MnO4
– 
 
Reação com NaOH : Adicione NaOH 4 mol L-1 ao MnO4
–
 e aqueça. Observe o 
desprendimento de gás e a mudança de coloração. 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 17 
VI - PRINCIPAIS REAÇÕES DOS ÍONS NO3
– E NO2
– 
 
 
Ânion Principais Reações 
 
 
NO3
– 
 
Prova do anel marrom com sal de Mohr (solução de sulfato ferroso amoniacal 
recém-preparada) 
Adicione cerca de 3mL de solução de sulfato ferroso a 2mL de solução de NO3
–, 
então derrame lentamente 3 a 5 mL de H2SO4 conc. nas paredes do tubo. NÃO 
AGITE. Forma-se um anel marrom na interface dos dois líquidos. 
 
 
NO2
– 
 
Prova do anel marrom com sal de Mohr 
Coloque em um tubo de ensaio a solução de sulfato ferroso amoniacal e acidule 
com HAc diluído. Adicione a menor quantidade possível da solução de NO2
– pela 
parede do tubo. Forma-se um anel marrom semelhante ao do ensaio anterior. 
 
 
NO3
– 
Redução a NH3 em meio alcalino 
A 5 gotas de solução de NO3
– adicione 10 gotas de NaOH 4mol.L-1 e uma ponta 
de espátula de Zn em pó. Aqueça e faça teste de identificação para o gás (NH3). 
 
NO2
– 
 
Redução a NH3 em meio alcalino 
Repita o procedimento anterior usando solução de NO2
–. 
 
 
NO2
– 
 
Eliminação com sal de amônio 
Adicione à solução de NO2
– excesso do reagente sólido ((NH4)2SO4 ou NH4Cl) e 
ferva. 
 
 
NO2
– 
Oxidação com permanganato em meio ácido (HAc) 
Acidule a solução de NO2
– com HAc diluído. Em outro tubo de ensaio coloque 
KMnO4. Adicione a solução acidulada ao tubo com MnO4
–. Observa-se de 
descoloração da solução de permanganato. 
 
 
NO2
– 
Redução a NO com iodeto em meio ácido (HAc) 
Adicione KI à solução de NO2
–, em seguida acidule com HAc diluído. Haverá 
formação de I2, que é extraído da fase aquosa com solvente orgânico 
(clorofórmio), apresentandocoloração violeta. 
 
 
Mistura 
de NO3
– 
e NO2
– 
Inicialmente, faz-se a identificação do nitrito utilizando a reação com 
permanganato ou iodeto em meio ácido. Depois disso, a partir de uma nova 
alíquota, deve-se proceder a eliminação prévia de nitrito (ebulição com sal de 
amônio). Após a eliminação do nitrito, confirmada em alíquota separada da 
solução pela NÃO descoloração do permanganato, faz-se a prova do anel 
marrom para caracterizar o nitrato. 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 18 
VII - ESTUDO COMPARATIVO DAS REAÇÕES DE Cl–, Br
–
, I–, PO4
3–, CO3 
2– e NO2
– 
COM AgNO3 EM MEIO DE HNO3 
 
1. Num tubo de ensaio coloque algumas gotas de uma solução aquosa do ânion em 
estudo, adicione Ag+ e HNO3 diluído (o HNO3 deve ser adicionado apenas para os ensaios 
de Cl-, Br- e I-). Em todos os casos, quando não há excesso do ácido, haverá precipitação. 
Centrifugue e descarte a parte líquida. Nos testes de solubilidade adicione, gota a gota, o 
reagente sobre o precipitado. Observe o que ocorre até se atingir o excesso. 
 2. Complete o quadro abaixo com as respectivas reações (equações balanceadas) e 
comentários importantes. 
 3. Com base nos resultados obtidos, construa uma tabela de solubilidade de todos os 
precipitados de prata com os ânions estudados. Na mesma deve constar o produto de 
solubilidade de cada sal de prata, para que sirva de base para o cálculo das respectivas 
solubilidades e, assim, facilitar os comentários e explicações dos resultados obtidos no 
relatório a ser elaborado. 
 
Ânion Reações com AgNO3 / HNO3 
 
 
Cl- 
 
 
 
 
 
Fotólise: 
 
 
Solubilidade em: a) (NH4)2CO3 () 
 
 
b) NH4OH 6 mol/L 
 
 
 
 
 
Br- 
 
 
 
 
Solubilidade (idem ao Cl-) 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 19 
Ânion Reações com AgNO3 / HNO3 
 
 
I- 
 
 
 
Solubilidade (idem ao Cl-) 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÕES SEM A ADIÇÃO DE HNO3
 NO MOMENTO DA PRECIPITAÇÃO 
 
 
PO4
3– 
 
Faça a precipitação, centrifugue e descarte a parte líquida. Avalie a solubilidade em: 
a) HNO3 
 
 
 
b) NH4OH 
 
 
 
 
 
CO3
2– 
 
Faça a precipitação, centrifugue e descarte a parte líquida. Adicione 2 mL de água 
destilada, aqueça em banho maria e observe. 
 
 
 
 
 
 
 
NO2
– 
 
 
Faça a precipitação, centrifugue e descarte a parte líquida. Adicione 2 mL de água 
destilada, aqueça em banho Maria e observe. 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 20 
VIII - ESTUDO COMPARATIVO DAS REAÇÕES DE Cl-, Br-, I- COM ÍONS Pb2+ 
 
1. Em um tubo de ensaio coloque algumas gotas de uma solução aquosa do ânion 
em estudo, (por exemplo, HCl 1mol L-1 para Cl-, brometo de sódio 0,2mol L-1 e iodeto de 
potássio 0,1mol L-1). Em seguida adicione nitrato de chumbo II até precipitação quantitativa. 
Centrifugue e descarte a parte líquida. Adicione 2mL de água destilada, aqueça em banho 
Maria e observe. 
2. Complete o quadro abaixo com as respectivas reações (equações balanceadas) e 
comentários importantes. Faça uma tabela com os valores de produto de solubilidade dos 
sais, indicando qual é mais solúvel. Compare estes valores com os mesmos sais de prata 
(testes realizados no item VII) e discuta os resultados. 
 
Ânion Reações com Pb2+ 
 
Cl- 
 
 
Adicione H2O e aqueça. Solubiliza? 
 
 
 
 
 
 
Br
– 
 
 
Adicione H2O e aqueça. Solubiliza? 
 
 
 
 
 
 
I- 
 
 
 
Adicione H2O e aqueça. Solubiliza? 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 21 
IX - REAÇÕES DE Br- e I- COM ÁGUA DE CLORO - PROVA ESPECÍFICA 
 
1. Num tubo de ensaio coloque algumas gotas de uma solução aquosa do íon em 
estudo (conforme indicado na Tabela abaixo), acidifique com H2SO4 dil. (use papel indicador) 
e adicione ciclohexano (menos denso que a água). Em seguida, adicione água de cloro (ou 
solução de NaClO), gota a gota, agitando após cada adição. 
 2. Preencha o quadro abaixo, equacionando as reações. Observe, cuidadosamente, o 
que acontece ao se adicionar algumas gotas de água de cloro e após adição do excesso. 
Tente explicar em termos dos potenciais de óxido-redução. 
 
Ânion Reações com água de cloro 
 
 
Br- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Br- 
 
+ 
 
 
I- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 22 
X - SEPARAÇÃO DOS ÍONS Cl-, Br- E I- 
 
 
 Faz-se uma mistura das soluções de cloreto, brometo e iodeto de potássio (cerca de 
8 gotas de cada), acidifica-se com ácido nítrico e adiciona-se solução de nitrato de prata em 
excesso. Centrifuga-se (C-I), lava-se o precipitado (R-I) com água contendo ácido nítrico até 
que o centrifugado (C-I) não dê reação positiva para Ag+, pela adição de íons cloreto em uma 
alíquota da água de lavagem, em tubo a parte (desprezar C-I). O precipitado deve ser tratado 
2 vezes com solução de carbonato de amônio. Centrifugar e separar o sobrenadante (C-II) 
do precipitado ou resíduo (R-II). Acidificando-se o centrifugado (C-II) com ácido nítrico, ou 
adicionando-se íons brometo, prova-se a presença de íons cloreto. Adicionar ao precipitado 
(R-II), hidróxido de amônio diluído. Agita-se e centrifuga-se. Um resíduo (R-III) indica a 
presença de iodeto. Acidificando-se o centrifugado (C-III) prova-se a presença de brometo. 
 
 
 
ESQUEMA DE SEPARAÇÃO 
 
 
 
 Cl - Br - I - 
HNO 3 , AgNO 3 
AgCl AgBr AgI 
(NH 4 ) 2 CO 3 
[Ag(NH 3 ) 2 ] + + Cl - 
HNO 3 Br - 
AgCl AgBr + Cl - 
AgBr , AgI 
NH4OH conc. 
[Ag(NH3)2]
+
 + Br
-
 AgI 
HNO3 
AgBr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 23 
XI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 Este Guia de Laboratório constitui um resumo que tem por objetivo, orientar o 
trabalho dos alunos no decorrer das aulas práticas. Daí ser indispensável, por parte de cada 
aluno, a constante consulta aos livros de Química Analítica Qualitativa antes, durante ou 
mesmo após as aulas práticas. Os livros relacionados a seguir, permitirão obter informações 
mais detalhadas a respeito das técnicas de trabalho experimental, das reações de 
caracterização de cátions e ânions e dos esquemas de separação. 
 
1. A. I. Vogel - “Química Analítica Qualitativa”, Editora Mestre Jou, São Paulo, 1981 
2. V. Alexeév - “Análise Qualitativa”, Edições Lopes da Silva, Porto, 1982 
3. N. Baccan, O. E. S. Godinho, L. M. Aleixo e E. Stein - “Introdução à Semimicroanálise 
Qualitativa”, 6a. edição, Editora da UNICAMP, Campinas, 1995 
4. D.S. Vaitsman e O. A. Bittencourt - “Ensaios Químicos Qualitativos”, Editora Interciência 
Ltda., Rio de Janeiro, 1995 
5. F. de Mello - “Introdução à Análise Mineral Qualitativa, Editora Pioneira, São Paulo, 1977 
6. R. K. Wismer - “Qualitative Analysis with Ionic Equilibrium”, MacMillan Publishing Co., New 
York, 1991 
7. K. W. Whitten, R. E. Davis e M. L. Peck - “General Chemistry with Qualitative Analysis”, 5a. 
edição, Saunders College Publishing, Orlando, 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química AnalíticaQualitativa I____________________________ 24 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 27 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 28 
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 29 
Produtos de solubilidade (Ks) a 25 ºC 
 
 Substância Fórmula Química K
s
 
Fosfato de alumínio AlPO
4
 9,8 x 10
-21
 
Carbonato de bário BaCO
3
 2,6 x 10
-9
 
Cromato de bário BaCrO
4
 1,2 x 10
-10
 
Fluoreto de bário BaF
2
 1,8 x 10
-7
 
Iodato de bário Ba(IO
3
)
2
 1,5 x 10
-9
 
Fosfato de bário Ba
3
(PO
4
)
2
 6,0 x 10
-39
 
Sulfato de bário BaSO
4
 8,7 x 10
-11
 
Arsenato de bismuto BiAsO
4
 4,4 x 10
-10
 
Arsenato de cádmio Cd
3
(AsO
4
)
2
 2,2 x 10
-33
 
Carbonato de cádmio CdCO
3
 6,2 x 10
-12
 
Cianeto de cádmio Cd(CN)
2
 1,0 x 10
-8
 
Fluoreto de cádmio CdF
2
 6,4 x 10
-3
 
Hidróxido de cádmio Cd(OH)
2
 5,3 x 10
-15
 
Iodato de cádmio Cd(IO
3
)
2
 2,5 x 10
-8
 
Fosfato de cádmio Cd(PO
4
)
2
 2,5 x 10
-33
 
Carbonato de cálcio CaCO
3
 5,0 x 10
-9
 
Fluoreto de cálcio CaF
2
 3,9 x 10
-11
 
Hidróxido de cálcio Ca(OH)
2
 1,3 x 10
-6
 
Iodato de cálcio Ca(IO
3
)
2
 6,5 x 10
-6
 
Fosfato de cálcio Ca
3
(PO
4
)
2
 1,3 x 10
-32
 
Sulfato de cálcio CaSO
4
 7,1 x 10
-5
 
Iodato de cério (III) Ce(IO
3
)
3
 3,2 x 10
-10
 
Arsenato de cobalto(II) Co
3
(AsO
4
)
2
 6,8 x 10
-29
 
 
Fosfato de cobalto (II) Co
3
(PO
4
)
2
 2,1 x 10
-33
 
Brometo de cobre(I) CuBr 6,3 x 10
-9
 
Cloreto de cobre(I) CuCl 1,7 x 10
-7
 
Iodeto de cobre (I) CuI 1,1 x 10
-12
 
Tiocianato de cobre (I) Cu(SCN) 1,8 x 10
-13
 
Arsenato de cobre (Il) Cu
3
(AsO
4
)
2
 7,9 x 10
-36
 
Carbonato de cobre (II) CuCO
3 
 2,3 x 10
-10
 
Cromato de cobre (II) CuCrO
4 
 3,6 x 10
-6
 
Hidróxido de cobre (Il) Cu(OH)
2
 1,6 x 10
-19 
 
Iodato de cobre (Il) Cu(IO
3
)
2
 7,4 x 10
-8
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 30 
Iodeto de cobre (II) CuI
2
 1,0 x 10
-12
 
Oxalato de cobre (II) CuC
2
O
4
 4,4 x 10
-10
 
Fosfato de cobre (II) Cu
3
(PO
4
)
2
 1,4 x 10
-37
 
Carbonato de ferro (Il) FeCO
3
 3,1 x 10
-11
 
Fluoreto de ferro (II) FeF
2
 2,4 x 10
-6
 
Hidróxido de ferro (II) Fe(OH)
2
 1,6 x 10
-14
 
Hidróxido de ferro (III) Fe(OH)
3
 2,6 x 10
-39
 
Fosfato de ferro (III) FePO
4
 9,9 x 10
-29
 
Brometo de chumbo PbBr
2
 6,6 x 10
-6
 
Carbonato de chumbo PbCO
3
 1,0 x 10
-13
 
Cloreto de chumbo PbCl
2
 1,6 x 10
-5
 
Cromato de chumbo CuCrO
4
 1,8 x 10
-14
 
Fluoreto de chumbo PbF
2
 7,1 x 10
-7
 
Hidróxido de chumbo Pb(OH)
2
 1,4 x 10
-20
 
Carbonato de chumbo (II) PbCO
3
 7,4 x 10
-14
 
Iodato de chumbo (II) Pb(IO
3
)
2 
 3,7 x 10
-13
 
Iodeto de chumbo (II) PbI
2
 8,5 x 10
-9
 
Oxalato de chumbo (II) PbC
2
O
4
 8,5 x 10
-10
 
Sulfato de chumbo (II) PbSO
4
 1,8 x 10
-8
 
Tiocianato de chumbo (II) Pb(SCN)
2
 2,1 x 10
-5
 
Carbonato de lítio Li
2
CO
3
 8,2 x 10
-4
 
Carbonato de magnésio MgCO
3
 6,8 x 10
-6
 
Fluoreto de magnésio MgF
2
 7,4 x 10
-11
 
Hidróxido de magnésio Mg(OH)
2
 8,9 x 10
-12
 
Fosfato de magnésio Mg
3
(PO
4
)
2
 9,9 x 10
-25
 
Carbonato de manganês (II) MnCO
3
 2,2 x 10
-11
 
Hidróxido de manganês (II) Mn(OH)2 2,1 x 10
-13
 
Iodato de manganês (II) Mn(IO
3
)
2
 4,4 x 10
-7
 
Brometo de mercúrio (I) Hg
2
Br
2
 6,4 x 10
-23
 
Carbonato de mercúrio (I) Hg
2
CO
3
 3,7 x 10
-17
 
Cloreto de mercúrio (I) Hg
2
Cl
2
 1,5 x 10
-18
 
Fluoreto de mercúrio (I) Hg
2
F
2
 3,1 x 10
-6
 
Iodeto de mercúrio (I) Hg
2
I
2
 5,3 x 10
-29
 
Oxalato de mercúrio (I) Hg
2
C
2
O
4
 1,8 x 10
-13
 
Sulfato de mercúrio (I) Hg
2
SO
4
 8,0 x 10
-7
 
Tiocianato de mercúrio (I) Hg
2
SCN
2
 3,1 x 10
-20
 
Laboratório de Química Analítica Qualitativa I____________________________ 31 
Hidróxido de mercúrio (II) Hg(OH)
2
 3,1 x 10
-26
 
Iodeto de mercúrio (II) HgI
2
 2,8 x 10
-29
 
Carbonato de níquel (II) NiCO
3
 1,4 x 10
-7
 
Hidróxido de níquel (II) Ni(OH)
2
 5,5 x 10
-16
 
Iodato de níquel (II) Ni(IO
3
)
2
 4,7 x 10
-5
 
Fosfato de níquel (II) Ni
3
(PO
4
)
2
 4,7 x 10
-32
 
Tiocianato de paládio (II) Pd(SCN)
2
 4,4 x 10
-23
 
Perclorato de potássio KClO
4
 1,1 x 10
-2
 
Acetato de prata AgC
2
H
3
O
2
 1,9 x 10
-3
 
Arsenato de prata Ag
3
AsO
4
 1,0 x 10
-22
 
Bromato de prata AgBrO
3
 5,3 x 10
-5
 
Brometo de prata AgBr 7,7 x 10
-13
 
Carbonato de prata Ag
2
CO
3
 8,5 x 10
-12
 
Cloreto de prata AgCl 1,8 x 10
-10
 
Cromato de prata AgCrO
4
 2,5 x 10
-12
 
Cianeto de prata AgCN 6,0 x 10
-17
 
Hidróxido de prata AgOH 2,3 x 10
-8
 
Iodato de prata AgIO
3 
 3,1 x 10
-8
 
Iodeto de prata AgI 8,5 x 10
-17
 
Oxalato de prata Ag
2
C
2
O
4
 5,4 x 10
-12
 
Fosfato de prata Ag
3
PO
4
 1,0 x 10
-16
 
Sulfato de prata Ag
2
SO
4
 1,2 x 10
-5
 
Sulfito de prata Ag
2
SO
3
 1,5 x 10
-14
 
Tiocianato de prata AgSCN 1,0 x 10
-12
 
Arsenato de estrôncio Sr
3
(AsO
4
)
2
 4,3 x 10
-19
 
Carbonato de estrôncio SrCO
3
 5,6 x 10
-10
 
Fluoreto de estrôncio SrF
2
 4,3 x 10
-9
 
Iodato de estrôncio Sr(IO
3
)
2
 1,1 x 10
-7
 
Sulfato de estrôncio SrSO
4
 3,4 x 10
-7
 
Hidróxido de estanho(II) Sn(OH)
2
 5,5 x 10
-27
 
Arsenato de zinco Zn
3
(AsO
4
)
2
 3,1 x 10
-26
 
Carbonato de zinco ZnCO
3
 1,2 x 10
-10
 
Fluoreto de zinco ZnF
2
 3,0 x 10
-2
 
Hidróxido de zinco Zn(OH)
2
 6,9 x 10
-17
 
Iodato de zinco Zn(IO
3
)
2
 4,3 x 10
-6

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