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09/12/16 1 ANESTESIA LOCAL EM ODONTOPEDIATRIA ALINE MAQUINÉ PASCARELI www.maesamigas.com.br ANESTÉSICOS LOCAIS Fármacos utilizados para bloquear temporariamente a condução de impulsos nervosos, levando à perda ou diminuição da sensibilidade à dor. Estrutura Química Básica ´ Parte lipossolúvel (Lipossolubilidade) ´ Cadeia intermediária (Ésteres ou Amidas) ´ Radical hidrofílico (Hidrossolúvel) QUANDO E POR QUE ANESTESIAR? ´ Sempre que houver possibilidade de sensação dolorosa; ´ Após observar anamneses; ´ Construir uma relação de confiança com a criança devido a inexistência de dor; ´ Anestésico local é considerado o mais seguro em toda medicina, assim como o mais eficaz (Malamed, 2004). www.tiodentista.com.br CONTRA-INDICAÇÕES ´ Alergia aos componentes do anestésico; ´ Distúrbios de coagulação; ´ Diabetes; ´ Disfunção renal ou hepática; ´ Hipertensão. www.google.com VANTAGENS ANESTÉSICAS ´ Paciente continua acordado; ´ Pode ser usado em pacientes debilitados; ´ Baixa incidência de morbidade; ´ Baixa taxa de insucesso; ´ Alimentação normal antes da anestesia. News.blogspot.com PROPRIEDADES DESEJÁVEIS ´ Não causar hipersensibilidade; ´ Ter efeito local; ´ Rápida duração; ´ Ser estável a luz, calor e armazenamento prolongado; ´ Baixo custo; ´ Ser hidrossolúvel; ´ Ser lipossolúvel 09/12/16 2 FATORES DE INTERFERÊNCIA NA ANESTESIA ´ Ph ácido da área; ´ Suplementação excessiva; ´ Concentração do anestésico; ´ Distância da aplicação; ´ Absorção rápida do anestésico pela circulação. TOXICIDADE ´´O anestésico local, em nível sanguíneo, capaz de produzir um efeito tóxico pode variar de um indivíduo para outro e, ainda, em um mesmo indivíduo, de uma consulta para outra. Está na dependência de alguns fatores´´ (Malamed,2004). TOXICIDADE ´ Tempo de injeção; ´ Emprego de vasoconstritor; ´ Condição física e geral do paciente; ´ Técnica adequada e aspiração; TOXICIDADE ´ Conhecimento do anestésico administrado; ´ Manter a dose total abaixo da dosagem máxima permitida; ´ Quando o paciente já estiver medicado ou debilitado, diminuir em 30% a quantidade máxima. USO DE VASOCONSTRITORES ´ Reduzir a toxicidade do anestésico; ´ Aumentar a duração do anestésico; ´ Uso de menor quantidade de anestésico; ´ Hemostasia local. VASOCONSTRITORES MAIS UTILIZADOS ´ Adrenalina: tox. Sistêmica. Contraindicada em pac. Cardiopatas e hipertireoideos. ´ Noradrenalina: menor vasoconstrição e efeito comparado a adrenalina. Contraindicada em pac. Hipertireoideos. Pode causar escaras. ´ Felinefrina: não catecolamina. Apenas 15% da ação da adrenalina. ´ Octapressina: Não simpatomimética. Indicado principalmente para atendimento de diabéticos e hipertensos. 09/12/16 3 PROTOCOLO DE ANESTESIA ´ Usar sempre anestésico tópico; ´ Preferir anestésicos com vasoconstritor; ´ Fazer a injeção lentamente; PROTOCOLO DE ANESTESIA ´ Respeitar a dose máxima; ´ Controle da ansiedade/ Apoio emocional/ linguagem adequada; ´ Contenção do paciente. CONHECENDO OS ANESTÉSICOS Lidocaína ´ Padrão ouro em pediatria; ´ Aproximadamente 60 minutos de anestesia em polpa e 3 horas em tecido mole; ´ 2 a 3 minutos para início da anestesia; ´ Metabolizada no fígado e excretada pelos rins. CONHECENDO OS ANESTÉSICOS Articaína ´ Mais rápido (1 a 2 minutos); ´ Maior difusão em tecido mole e osso; ´ Metemoglobinemia; ´ Potência superior a lidocaína; ´ Metabolizado mais rápido; ´ Metabolizada no fígado e plasma sanguíneo e excretada pelos rins; ´ Não indicada para crianças menores de 4 anos. CONHECENDO OS ANESTÉSICOS Mepivacaína sem vasoconstritor e prilocaína com felipressina : ´ Somente usado em casos de vasoconstritor contra-indicado. Bupivacaína: ´ Contra-indicado em crianças. CAUSAS DE SUPERDOSAGEM ´ Dose elevada; ´ Injeção intravascular; ´ Injeção rápida; ´ Não usar vasoconstritor; ´ Não respeitar a dose certa para cada paciente. 09/12/16 4 SINAIS E SINTOMAS DE SUPERDOSAGEM ´ Inquietude, calafrios, fala desconecta, tremores dos músculos faciais e extremidades e convulsão. ´ Parestesia da língua e região perioral, sensação de pele quente, tontura e náusea. CÁLCULO DA DOSE MÁXIMA PERMITIDA 1- Peso da criança X dose máxima do anestésico em mg/kg 2- Anestésico local em cada tubete: 1,8 x concentração por ml de solução. 3- Dividir item 1 pelo 2. Exemplo: Criança de 20 kg, necessita de anestesia local com lidocaína 2%, Calcule a dose máxima permitida. 1) 20 x 4,4 = 88mg 3) 88/36 = 2,4 tubetes 2) 1,8 ml x 20 mg/ml = 36 mg Cálculo de Malamed ANESTESIA Anestésico Tópico ´ Preferir anestésicos tópicos em forma de pomada e gel; ´ Tempo de aplicação mínima de 2 a 3 minutos; Não aplicar em áreas inflamadas ou ulceradas. ANESTESIA Anestesia Infiltratriva ´ Punção inicial em fundo de vestíbulo mais próximo do ápice do elemento dentário; ´ Melhor resultado em maxila; ´ Conhecimento dos estágios de rizólize e rizogênese dos dentes decíduos; ´ Complementação por palatina através da anestesia interpapilar. * Devido a espessura do osso, deve-se complementar a anestesia do segundo molar decíduo na direção acima da tuberosidade maxilar. ANESTESIA Anestesia Pterigomandibular ´ Indicação; ´ Técnica variações anatómicas; Ramo ascendente mais curto e largura ântero-posterior menor; Língula da mandíbula pode estar situada inferiormente ao plano oclusal; Com a idade a língula recua e sobe. ´ Sintomas Anestesia Intraligamentar ´ Complementação. h www.google.com Acidentes com anestesia Dores pós-anestesia: ´ Sucessivas punturas; ´ Injeção rápida; ´ Agulha danificada ´ Infecção ´ Trismo: pterigóideo medial e masseter Parestesia: ´ Nervo facial, nervo mentoniano ´ Média 8 semanas. Hematoma, equimose: ´ 7 a 14 dias para melhora. 09/12/16 5 CIRURGIA BUCAL EM ODONTOPEDIATRIA INTRODUÇÃO ´ Planejamento cirúrgico. ´ Diagnóstico: estado de saúde geral. ´ Momento trans-operatório. TÉCNICA CIRÚRGICA ATRAUMÁTICA ´ Habilidade; ´ Conhecimento anatômico; ´ Conhecimento dos instrumentais; ´ Conhecimento das técnicas cirúrgicas; ´ Bom senso. MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA ´ Anestesia; ´ Diérese; ´ Sindesmotomia ´ Hemostasia; ´ Exérese; ´ Síntese; ´ Materiais auxiliares. EXODONTIA DE DENTES DECÍDUOS ´ INDICAÇÕES: ´ Destruições coronárias extensas; ´ Presença de rarefação óssea na região apical ou interradicular; ´ Rompimento da crista óssea do sucessor; ´ Lesões de cárie atingindo a furca; ´ Alveólise; ´ Dentes anquilosados; ´ Dentes natais e neonatais; ´ Traumatismo. INDICAÇÕES 09/12/16 6 CONTRA-INDICAÇÕES ´ ESTOMATITE ´ DISCRASIA SANGUÍNEA ´ ENFERMIDADE CARDÍACA OU RENAL ´ NEOPLASIAS ´ DIABETES INSTRUMENTAL INFANTIL ´ Parte ativa mais delicada ´ Empunhadura igual de adulto ´ Fazer movimentos de lateralidade, pendular e rotação em incisivos ´ Fazer movimentos de vestibular para lingual Fórceps infantis: ´ Série 1 ´ Série 2 ´ Série 3 FÓRCEPS SÉRIE 1 ´ N. 2 e 3: Molares sup. Decíduos; ´ N. 4 e 5: Molares inf. Decíduos; ´ N.6: Anteriores inf. Decíduos. FÓRCEPS SÉRIE 2 ´ N. 1: Anteriores sup. Decíduos ´ N. 18R e 18L: Molares sup. Decíduos;´ N. 65: Raízes superiores; ´ N.68: Raízes inferiores; ´ N. 69: Raízes superiores e inferiores; ´ N. 150: Incisivos e raízes superiores; ´ N. 151: Anteriores inferiores decíduos; ´ N.17: Molares inferiores decíduos. INSTRUMENTAL INFANTIL ´ ELEVADORES ´ Finalidade: ´ Luxação de dentes; ´ Expansão do osso alveolar; ´ Remoção de raízes fraturadas ou seccionadas cirurgicamente. ´ Cuidado com o local de apoio. ´ Movimentos de cunha, alavanca e sarrilho. TÉCNICA CIRÚRGICA ´ Antissepsia intra e extra-oral; ´ Anestesia tópica; ´ Sugador em posição; ´ Anestesia escolhida; ´ Sindesmotomia; ´ Luxação; ´ Exodontia; ´ Curetagem em caso de lesão; ´ Síntese quando necessário ´ Tamponamento 09/12/16 7 LEMBRAR: TRANS-OPERATÓRIO ´ Segurança; ´ Tom de voz; ´ Ausência de dor. Osteotomia Traumatismo ´ Relação com o sucessor; ´ Técnica de Fazzi. MUCOCELE ULECTOMIA FRENECTOMIA LINGUAL 09/12/16 8 FRENECTOMIA LABIAL OBRIGADA !
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