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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Introdução: • Agentes químicos que quando depositados nas proximidades de um nervo, promovem bloqueio da via de condução de impulsos dolorosos. • Dispostos em tubetes com 1,8 ml; ▪ No tubete há o sal anestésico + pode ter um vasoconstritor + preservantes do vasoconstritor (metilparabeno) + antioxidantes do vasoconstritor (bissulfito de sódio – tomar cuidado com os alérgicos) + cloreto de sódio (mantém a solução com relação aos fluidos corporais) + água destilada (veículo de diluição). • Atividade vasodilatadora: ▪ Aumento da velocidade de absorção; ▪ Aumento do risco de superdosagem; ▪ Queda na eficiência e duração de ação; ▪ Aumento do sangramento local. Para evitar todos esses efeitos, é necessário associar o anestésico a um vasoconstrictor. • Efeitos farmacológicos: ▪ Anestésicos não são seletivos e podem interferir na transmissão de impulsos em qualquer tecido excitável; ▪ Os efeitos sistêmicos mais proeminentes dos anestésicos locais são os relacionados com o SNC e o sistema cardiovascular, apesar de qualquer órgão poder ser afetado. • Ésteres: ▪ Não são metabolizados pelo fígado; ▪ Metabolismo é mais rápido e com efeito de menor duração; ▪ Maior potencial alérgico; ▪ Menor risco de toxicidade (inativação + veloz); ▪ Exemplos: Benzocaína, Tetracaína, Procaína, Cloroprocaína. • Amidas: ▪ Metabolizados pelo fígado com maior duração de efeito; ▪ Menor risco de reações alérgicas; ▪ Maior risco de toxicidade (inativação + lenta); ▪ Exemplos: Lidocaína, mepivacaína, bupivacaína, ropivacaína, etidocaína, prilocaína, articaína. Vasoconstritores: • Importância da associação com o anestésico local: ▪ Diminuição do fluxo sanguíneo; ▪ Absorção do anestésico local torna-se mais lenta (menores níveis sanguíneos); ▪ Redução do risco de reação por superdosagem; ▪ Aumento da duração da ação. • Tipos de vascoconstrictores: ▪ Adrenalina ou Epinefrina; ▪ Noradrenalina, Norepinefrina, Levoarterenol ou Levofed; ▪ Levonordefrina (potência de 15% da adrenalina); ▪ Fenilefrina (5% da adrenalina, ligação mais estável aos receptores – duração maior que a adrenalina, mais fraco dos vasoconstrictores); ▪ Felipressina ou Octapressina ou Vasopressina. – • Taquicardia; • Ansiedade; • Arritmias; • Cefaléia; • Hipertensão. Se as doses máximas preconizadas forem respeitadas, é incomum a ocorrência de efeitos colaterais graves, mesmo em cardiopatas! anestésicas – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto – • Embora tenha 25% de potência da adrenalina, o seu uso é desaconselhado em odontologia; • Possui efeitos cardiovasculares mais acentuados, com maior elevação da PA e maior risco de arritmias do que a epinefrina; • Causa maior vasoconstricção com maior risco de dano tecidual local. Soluções anestésicas: • Anestésico local padrão; • Mais utilizado em todo o mundo e também o mais estudado; • Anestésico tipo amida de duração intermediária; • Excreção renal; • Maior capacidade em produzir vasodilatação; • Recomendado para crianças: lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 (adequar a dose ao peso da criança). • Uso amplo da odontologia; • Amida de ação intermediária; • Não tem eficácia tópica; • Sua apresentação comercial é na forma de cloridrato a fim de obter melhor solubilidade; • Metabolizada no fígado e nos pulmões, excretada por via renal; • Ela parece possuir menor grau de toxicidade para o SNC do que a lidocaína, provavelmente por ser absorvida menos rapidamente no local da injeção e por sofrer uma biotransformação mais rápida pelo fígado (BENNET, 1986); • No entanto, ela possui contraindicações relativas: ▪ Pacientes com metemoglobinemia idiopática ou congênita; ▪ Hemoglobinopatias (anemia falciforme); ▪ Anemia; ▪ Insuficiência cardíada ou respiratória. • Doses excessivas de prilocaína, associado a pacientes com distúrbios hematológicos, respiratórios ou cardiocirculatórios, a chance de desenvolver uma metemoglobinemia é bem alta. • Amida de ação intermediária; • Atividade vasodilatadora inferior a da lidocaína (utilizada sem vasconstrictor para procedimentos curtos); • OBS: anestesia pulpar com mepi sem vaso é de 20-40 minutos, já lidocaína sem vaso proporciona apenas 5 minutos; • Alergia rara e praticamente inexistente; • Mais tóxica do que a lidocaína para neonatos. • Amida de duração prolongada; • Procedimento de maior duração ou naqueles em que se deseja analgesia pós-operatória mais prolongada (8h para mandíbula e 5h para maxila); • Início de efeito mais lento do que a lidocaína, de igual eficácia. • Do tipo amida; • Rápido início de ação, baixa toxicidade e maior potência dentre todos os sais anestésicos utilizados na odontologia; • Alta penetração e alta difusão tecidual, garantindo maior segurança e confiabilidade no seu uso; • Estudos mostraram a relação deste anestésico associado a casos de parestesias, além de ser contraindicada para pacientes anêmicos, insuficiência cardíada ou respiratória com hipóxia; • É um dos anestésicos mais caros (50 tubetes por 174 reais; já a lidocaína de 70 a 100 reais). A metemoglobinemia é um distúrbio hematológico no qual a hemoglobina é oxidada a metemoglobina, ficando a molécula incapaz de transportar oxigênio. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Efeitos colaterais dos anestésicos locais: • Aumento do temor e ansiedade; • Tensão, agitação; • Cefaléia pulsátil, tremor, fraqueza, dificuldade respiratória, palidez... Precauções: • Dose máxima (idade, condição física, peso do paciente); • Injeção lenta (1ml/1 minuto); • Evitar injeção intravascular. Lidocaína 2% 4,4 mg/KG 300 mg Mepivacaína 2% 4,4 mg/kg 300 mg Lidocaína 3% 4,4 mg/kg 300 mg Mepivacaína 3% 4,4 mg/kg 300 mg Articaína 4% Adultos 7,0 mg/kg Crianças 5,0mg/kg 500 mg Prilocaína 3% 6,0 mg/kg 400 mg Bupivacaína 0,5% 1,3 mg/kg 90 mg Anestésicos locais em gestantes: • Bupivacaína- C (possível risco de teratogênese) – longa duração (pode causar bradicardia fetal); • Mepivacaína- C (possível risco de teratogênese) – metabolização muito lenta no feto (pode causar bradicardia fetal); • Prilocaína - B (sem evidência de risco) – mas pode ocasionar a metemoglobinemia; • Lidocaína- B (sem evidência de risco) – tem a metabolização mais lenta. Todos os anestésicos locais atravessam facilmente a placenta. • As soluções anestésicas com vasoconstritor retardam a absorção do sal anestésico – diminuem a toxicidade e aumentam a duração da anestesia. • Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000; • Limite máximo de 2 tubetes anestésicos; • Aspiração prévia e injeção lenta da solução. Anestésicos locais em cardiopatas: • Mais indicados: Lidocaína, mepivacaína e prilocaína; • Vasoconstrictores: Epinefrina, adrenalina e felipressina ▪ (1:100.000 e 1:200.000); • Limite geral: 3 tubetes. Fatores que afetam a ação dos AL: • pKa (menor pKa = início de ação mais rápido); • pH da solução; • pH tecidual; • Lipossolubilidade (aumento da lipossolubilidade = aumento da potência); • Ligação proteica (representa a duração da anestesia); • Difusibilidade em tecido não nervoso (iníico da ação); • Atividade vasodilatadora (potência anestésica e duração); OBS: o pKa é a constante de dissociação dos anestésicos locais. A – Sem risco; B – Sem evidência de risco C- Possível risco de teratogênese; D- Risco já demonstrado; X – Efeitos colaterais para a mãe e o feto. Teratogênese – define-se como qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função da descendência – capacidade de produzir malformaçõescongênitas no feto. “Não se opera paciente descompensado! É considerado um paciente compensado quando a pressão não excede 150/90 mmHg”. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Ligação proteica (representa a duração da anestesia); Quanto menor a ligação, menor será a duração. Procaína 5 60 a 90 Prilocaína 55 100 a 240 Lidocaína 65 90 a 200 Mepivacaína 75 120 a 240 Tetracaína 85 180 a 600 Etidocaína 94 180 a 600 Bupivacaína 95 180 a 600 Articaína 95 - Cloroprocaína - - • Difusibilidade em tecido não nervoso (início da ação); • Atividade vasodilatadora (potência anestésica e duração). Técnicas anestésicas: Principais tipos: 1. Infiltração terminal; 2. Bloqueio de campo; 3. Bloqueio de nervo. • Geralmente chamada de infiltrativa terminal; • Mais usada para maxila para se obter anestesia pulpar; • Usada em mandíbula como complemento principalmente na área dos incisivos inferiores; • Vantagens: fácil, atraumática, alto sucesso; • Desvantagem: área pequena; • Indicações: ▪ Anestesia pulpar maxilar (e incisivos inferiores) e de tecidos duros e tecidos moles bucais. • Contraindicações: ▪ Infecção ou inflamação. • Utilizar agulha pequena e 0,6 ml (1/3) do tubete. • Entre o ligamento periodontal; • Anestesia polpa. Ligamento periodontal e tecidos moles na área cervical do dente; • Indicações: ▪ Anestesia pulpar em 1 ou 2 dentes; ▪ Tratamento isolado de dentes em diferentes arcos; ▪ Pacientes com contraindicação de anestesia residual em tecido mole; ▪ Como complemento de técnicas de bloqueio. • Contraindicação: ▪ Infecção ou inflamação local; ▪ Dentes decíduos (pois pode atingir o germe dentário). • Utiliza agulha curta e 0,2 (1/9) ml do tubete. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Na papila; • Muito utilizada em procedimentos periodontais; • Áreas anestesiadas: ▪ Osso; ▪ Tecido mole; ▪ Raiz. • Indicações: ▪ Controle de dor; ▪ Hemostasia. • Contraindicações: ▪ Infecção; ▪ Inflamação do local. • Utiliza agulha curta e 0,2 a 0,4 ml de anestésico. Bizel da agulha sempre voltada para o osso. A área anestesiada fica isquêmica após a aplicação. • Sinais clínicos de sucesso: ▪ Resistência; ▪ Isquemia. • Vantagens: ▪ Atraumática; ▪ Fácil execução; ▪ Produz hemostasia. • Desvantagens: ▪ Múltiplas perfurações (a depender da região); ▪ Vazamento de anestésico na boca do paciente (paciente reclama de gosto amargo); ▪ Área limitada de anestesia. • Produz analgesia pela ação farmacológica e pressão aplicada; • Usada sempre como suplemento a outra técnica; • Indicações: ▪ Procedimentos que se tem acesso a polpa e não se tem anestesia efetiva. • Vantagens: ▪ Anestesia só a polpa; ▪ Volume pequeno de anestésico; ▪ Ação rápida. • Desvantagens: ▪ Dor intensa; ▪ Gosto amargo do anestésico. • Utiliza agulha longa ou curta e 0,2 a 0,3 ml do tubete. Bloqueios em maxila: • Área anestesiada: ▪ Polpa do 3º, 2º e 1º molar; ▪ Tecido periodontal bucal e osso. • Vantagens: ▪ Atraumática; ▪ Altas taxas de sucesso; ▪ Única punção; ▪ Pouco volume de anestésico. • Desvantagens: ▪ Necessita de segunda punção nos molares em 28% dos casos. Em 28% dos pacientes a raiz MV do 1º molar é inervada pelo nervo alveolar superior médio, necessitando de complementação. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Indicações: ▪ Tratamento de 2 ou mais dentes; ▪ Quando a aplicação supraperióstea não está indicada. • Contraindicações: ▪ Pacientes com discrasias sanguíneas; ▪ Risco de hemorragia (plexo pterigomaxilar). • Utilza agulha curta e 0,9 a 1,8 ml do tubete. Posição da agulha entre o 1º e 2º molar superior – angulação de 45º. • Está presente em 28% da população; • Área anestesiada: • Indicações: ▪ Procedimento envolvendo 2 dentes; ▪ Impossibilidade de realizar técnica supraperióstea pela densidade óssea alta. • Contraindicações: ▪ Inflamação ou infecção na área. • Utiliza agulha curta e 0,6 a 0,9 ml do tubete. Agulha paralela ao longo eixo do 2º pré-molar. • Também denominado bloqueio no nervo infraorbitário: • Área anestesiada: • Indicações: ▪ Procedimento em 2 dentes ou mais; ▪ Inflamação e infecções; ▪ Quando anestesias supraperiósteas forem ineficazes. • Contraindicações: ▪ Procedimentos que necessitem de hemostasia. • Vantagens: método simples e seguro; • Desvantagens: ▪ Área de tratamento reduzida; ▪ Psicológica, tanto para o paciente quanto para o profissional. Agulha entra verticalmente: • No forame infraorbital. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Causam bastante desconforto ao paciente; • Para diminuir esse desconforto, pode-se utilizar algumas medidas, como a aplicação de anestésico tópico na região, fazer compressão prévia, aplicar lentamente e controlar a seringa. • Indicações: ▪ Procedimentos que envolvam a área palatina (tecido duro e mole); • Contraindicações: ▪ Inflamação ou infecção local; ▪ Áreas menores de tratamento. • Vantagem: menor punção e volume de solução anestésica; • Desvantagem: muito traumática; • Utilizar agulha curta e 0,45 a 0,6 ml do tubete. Deve-se localizar o forame palatino maior: ▪ Depressão na união do processo alveolar com osso palatino. ▪ Deslizar o dedo desde o 1º molar até cair na depressão. • Mais desconfortável que a anestesia do nervo palatino maior; • Indicação: procedimentos em tecido mole e duro na região anterior do palato; • Contraindicações: ▪ Inflamação ou infecção; ▪ Área menor de tratamento. • Vantagem: menos punção e volume de solução; • Desvantagem: é a injeção intraoral mais traumática; • Utiliza agulha curta, anestésico tópico para diminuir o desconforto e 0,45 ml do tubete. • Produz anestesia profunda em todo hemiarco maxilar; • Indicações: ▪ Procedimentos extensos cirúrgicos periodontais; ▪ Quando uma infecção ou inflamação impede o uso de alguma técnica de bloqueio; – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Contraindicações: ▪ Profissional inexperiente; ▪ Pacientes pediátricos; ▪ Pacientes não cooperativos; ▪ Inflamação ou infecção no local. • Vantagens: ▪ Injeção atraumática; ▪ Alta taxa de sucesso; ▪ Menor volume anestésico. • Desvantagem: ▪ Risco de hematomas; ▪ Não promove hemostasia. • Utiliza agulha longa e 1,8 ml do tubete (tubete inteiro). Bloqueios em Mandíbula: • É a técnica mais usada na odontologia; • Utilzar agulha longa; • Indicações: ▪ Procedimentos em múltiplos em dentes mandibulares em 1 quadrante; ▪ Anestesia dos tecidos moles da boca (anterior ao 1 molar); ▪ Anestesia da língua. • Contraindicações: ▪ Infecção ou inflamação aguda na área; ▪ Pacientes que podem morder o lábio. • Vantagem: produz grande área de anestesia e é feita uma única punção. • Desvantagem: ▪ Uso em procedimentos pequenos; ▪ Aspiração positiva (15%); ▪ Alta taxa de insucesso; ▪ Anestesia parcial (2%); ▪ Desconforto em tecido mole; ▪ Pontos de reparo não confiáveis – reparo anatômico – utilizados como pontos de referência. Rafe Pterigomandibular: formada pela junção dos músculos bucinador e constritor superior da faringe. • Técnica direta: após identificar o local de aplicação, apoia- se a seringa carpule nos pré-molares do lado oposto ao de trabalho. Inserir a agulha até tocar e recuar 1 mm, aplicar quase todo o tubete (+/- 1,7 ml) ▪ Recuar ½ da agulha para bloquear o nervo lingual +/- 0,1 ml. ▪ Primeiro atinge o N.A.I e emseguida volta metade da agulha para atingir o nervo lingual. ▪ Apenas uma introdução. . – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • A técnica indireta: ▪ 1º introduz 5 mm de agulha, ¼ do tubete. Fazendo o bloqueio do nervo bucal (ao invés de a carpule ser apoiada no pré-molar do lado oposto, ela entra direto); ▪ 2ª posição: introduz mais 5 mm de agulha, ¼ do tubete, fazendo o bloqueio lingual; ▪ 3ª posição: retira parte da agulha, gira o conjunto para pré-molar, reintroduz, ½ do tubete, fazendo o bloqueio do NAI. • As vezes é necessário complementar a anestesia para atingir o nervo bucal; • Indicação: quando necessária anestesia de tecidos moles em procedimentos na área vestibular dos molares; • Contraindicação: infecção ou inflamação na área da injeção; • Utiliza agulha longa e 0,3 ml de anestésico. Alinhamento da seringa. A, Paralelamente ao plano oclusal no lado da injeção, mas bucal a ele. B, Distal e bucalmente ao último molar. • Inerva apenas tecido mole; • Indicação: procedimentos em tecido mole da região, tais com biópsias e suturas; • Contraindicação: infecções ou inflamação aguda na região da área da injeção. • Vantagem: técnica fácil, atraumática e de alto sucesso; • Desvantagem: risco de hematoma; • Utiliza agulha curta e 0,6 ml do tubete. Deve-se tracionar bem a mucosa e inserir a agulha verticalmente. Geralmente, a aplicação é entre os pré-molares. Técnicas não convencionais: • Indicação: ▪ Abertura limitada da mandíbula; ▪ Múltiplos procedimentos mandibulares; ▪ Incapacidade de localizar pontos de reparo para o bloqueio do NAI. • Áreas anestesiadas: ▪ Dentes mandibulares até a linha média; ▪ Corpo da mandíbula e porção inferior do ramo; ▪ Mucoperiosteo bucal e mucosa na frente do forame menotoniano; ▪ Tecidos moles linguais e periósteo. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • O paciente fica de boca fechada; • A seringa entra paralela ao plano oclusal; nível da junção mucogengival do 3º MS; • A agulha penetra a mucosa justamedial ao ramo e é inserida até 1/3 do comprimento; • Se o paciente for desdentado; fecha a boca até DVO aproximada. • Indicações: ▪ Múltiplos procedimentos nos dentes mandibulares; ▪ Quando for necessária anestesia dos tecidos moles bucais, desde o terceiro molar até a linha média; ▪ Quando for necessária anestesia dos tecidos moles linguais; ▪ Quando o bloqueio convencional do NAI for mal sucedido. • Áreas anestesiadas: ▪ Dentes mandibulares até a linha média; ▪ Mucoperiosteo e mucosa; ▪ 2/3 ant. da língua e assoalho; ▪ Tecidos moles linguais e periósteo; ▪ Corpo da mandíbula, porção inferior do ramo; ▪ Pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e região temporal. • Técnica: ▪ Cabeça na horizontal voltada para o operador; ▪ Boca completamente aberta; ▪ Palpar borda anterior do ramo da mandíbula para localizar o ponto de punção; ▪ Alinhar agulha ao plano de inserção e à orelha; ▪ Aprofundar agulha +/- 25 mm; ▪ Aspirar e depositar solução. Ponto de referência. – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto Acidentes e complicações: • Fratura de agulha; • Hematoma; • Paralisia; • Parestesia; • Trismo; • Edema; • Troca de tubetes ou soluções; • Necrose de extremidades; • Trauma de mordida. • Ocorre em qualquer tipo de técnica; • Maior frequência no bloqueio indireto do NAI, lingual e bucal; • Primeira providência: impedir que o paciente feche a boca; ▪ Caso a agulha esteja visível: remover com pinça porta-agulha; ▪ Caso agulha não seja visível: radiografar e remover cirurgicamente. Nunca injetar 100% da agulha! • Ocorre quando a solução anestésica é injetada no interior de um músculo, anestesiando as fibras motoras; • É passageiro; • Coincide com o término do efeito do anestésico. • É raro, mas não infrequente; • Pessoas acidentadas com dilaceração da língua, é necessário anestesia sem vasoconstrictor (seu uso pode levar à necrose e perda parcial da língua); • Necrose do palato (área pouco vascularizada, vasoconstrictor usado em maior quantidade). Referências: MALAMED, Stanley F.. Manual de Anestesia Local. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2013. Aula teórica de Tópicos Integradores II. Faculdade Maurício de Nassau, , Professora Isabela Dantas, Odontologia, 2021.
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