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Técnicas anestésicas (resumo)

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– ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
• Agentes químicos que quando depositados nas 
proximidades de um nervo, promovem bloqueio da via de 
condução de impulsos dolorosos. 
• Dispostos em tubetes com 1,8 ml; 
▪ No tubete há o sal anestésico + pode ter um 
vasoconstritor + preservantes do 
vasoconstritor (metilparabeno) + antioxidantes 
do vasoconstritor (bissulfito de sódio – tomar 
cuidado com os alérgicos) + cloreto de sódio 
(mantém a solução com relação aos fluidos 
corporais) + água destilada (veículo de diluição). 
• Atividade vasodilatadora: 
▪ Aumento da velocidade de absorção; 
▪ Aumento do risco de superdosagem; 
▪ Queda na eficiência e duração de ação; 
▪ Aumento do sangramento local. 
Para evitar todos esses efeitos, é necessário associar o 
anestésico a um vasoconstrictor. 
• Efeitos farmacológicos: 
▪ Anestésicos não são seletivos e podem 
interferir na transmissão de impulsos em 
qualquer tecido excitável; 
▪ Os efeitos sistêmicos mais proeminentes dos 
anestésicos locais são os relacionados com o 
SNC e o sistema cardiovascular, apesar de 
qualquer órgão poder ser afetado. 
• Ésteres: 
▪ Não são metabolizados pelo fígado; 
▪ Metabolismo é mais rápido e com efeito de 
menor duração; 
▪ Maior potencial alérgico; 
▪ Menor risco de toxicidade (inativação + veloz); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Exemplos: Benzocaína, Tetracaína, Procaína, 
Cloroprocaína. 
• Amidas: 
▪ Metabolizados pelo fígado com maior duração 
de efeito; 
▪ Menor risco de reações alérgicas; 
▪ Maior risco de toxicidade (inativação + lenta); 
▪ Exemplos: Lidocaína, mepivacaína, bupivacaína, 
ropivacaína, etidocaína, prilocaína, articaína. 
Vasoconstritores: 
• Importância da associação com o anestésico local: 
▪ Diminuição do fluxo sanguíneo; 
▪ Absorção do anestésico local torna-se mais 
lenta (menores níveis sanguíneos); 
▪ Redução do risco de reação por superdosagem; 
▪ Aumento da duração da ação. 
• Tipos de vascoconstrictores: 
▪ Adrenalina ou Epinefrina; 
▪ Noradrenalina, Norepinefrina, Levoarterenol ou 
Levofed; 
▪ Levonordefrina (potência de 15% da 
adrenalina); 
▪ Fenilefrina (5% da adrenalina, ligação mais 
estável aos receptores – duração maior que a 
adrenalina, mais fraco dos vasoconstrictores); 
▪ Felipressina ou Octapressina ou Vasopressina. 
–
• Taquicardia; 
• Ansiedade; 
• Arritmias; 
• Cefaléia; 
• Hipertensão. 
Se as doses máximas preconizadas forem respeitadas, é incomum 
a ocorrência de efeitos colaterais graves, mesmo em cardiopatas! 
 
anestésicas 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
–
• Embora tenha 25% de potência da adrenalina, o seu uso 
é desaconselhado em odontologia; 
• Possui efeitos cardiovasculares mais acentuados, com 
maior elevação da PA e maior risco de arritmias do que 
a epinefrina; 
• Causa maior vasoconstricção com maior risco de dano 
tecidual local. 
Soluções anestésicas: 
• Anestésico local padrão; 
• Mais utilizado em todo o mundo e também o mais 
estudado; 
• Anestésico tipo amida de duração intermediária; 
• Excreção renal; 
• Maior capacidade em produzir vasodilatação; 
• Recomendado para crianças: lidocaína a 2% com 
epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 (adequar a dose ao 
peso da criança). 
 
• Uso amplo da odontologia; 
• Amida de ação intermediária; 
• Não tem eficácia tópica; 
• Sua apresentação comercial é na forma de cloridrato a 
fim de obter melhor solubilidade; 
• Metabolizada no fígado e nos pulmões, excretada por via 
renal; 
• Ela parece possuir menor grau de toxicidade para o SNC 
do que a lidocaína, provavelmente por ser absorvida 
menos rapidamente no local da injeção e por sofrer uma 
biotransformação mais rápida pelo fígado (BENNET, 
1986); 
• No entanto, ela possui contraindicações relativas: 
▪ Pacientes com metemoglobinemia idiopática ou 
congênita; 
▪ Hemoglobinopatias (anemia falciforme); 
▪ Anemia; 
▪ Insuficiência cardíada ou respiratória. 
 
 
 
 
 
 
• Doses excessivas de prilocaína, associado a pacientes 
com distúrbios hematológicos, respiratórios ou 
cardiocirculatórios, a chance de desenvolver uma 
metemoglobinemia é bem alta. 
• Amida de ação intermediária; 
• Atividade vasodilatadora inferior a da lidocaína (utilizada 
sem vasconstrictor para procedimentos curtos); 
• OBS: anestesia pulpar com mepi sem vaso é de 20-40 
minutos, já lidocaína sem vaso proporciona apenas 5 
minutos; 
• Alergia rara e praticamente inexistente; 
• Mais tóxica do que a lidocaína para neonatos. 
• Amida de duração prolongada; 
• Procedimento de maior duração ou naqueles em que se 
deseja analgesia pós-operatória mais prolongada (8h 
para mandíbula e 5h para maxila); 
• Início de efeito mais lento do que a lidocaína, de igual 
eficácia. 
• Do tipo amida; 
• Rápido início de ação, baixa toxicidade e maior potência 
dentre todos os sais anestésicos utilizados na odontologia; 
• Alta penetração e alta difusão tecidual, garantindo maior 
segurança e confiabilidade no seu uso; 
• Estudos mostraram a relação deste anestésico associado 
a casos de parestesias, além de ser contraindicada para 
pacientes anêmicos, insuficiência cardíada ou 
respiratória com hipóxia; 
• É um dos anestésicos mais caros (50 tubetes por 174 
reais; já a lidocaína de 70 a 100 reais). 
 
 
 
 
A metemoglobinemia é um distúrbio hematológico no qual 
a hemoglobina é oxidada a metemoglobina, ficando a 
molécula incapaz de transportar oxigênio. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Efeitos colaterais dos anestésicos locais: 
• Aumento do temor e ansiedade; 
• Tensão, agitação; 
• Cefaléia pulsátil, tremor, fraqueza, dificuldade 
respiratória, palidez... 
Precauções: 
• Dose máxima (idade, condição física, peso do paciente); 
• Injeção lenta (1ml/1 minuto); 
• Evitar injeção intravascular. 
Lidocaína 2% 4,4 mg/KG 300 mg 
Mepivacaína 2% 4,4 mg/kg 300 mg 
Lidocaína 3% 4,4 mg/kg 300 mg 
Mepivacaína 3% 4,4 mg/kg 300 mg 
Articaína 4% Adultos 7,0 mg/kg 
Crianças 5,0mg/kg 
500 mg 
Prilocaína 3% 6,0 mg/kg 400 mg 
Bupivacaína 0,5% 1,3 mg/kg 90 mg 
 
Anestésicos locais em gestantes: 
• Bupivacaína- C (possível risco de teratogênese) – longa 
duração (pode causar bradicardia fetal); 
• Mepivacaína- C (possível risco de teratogênese) – 
metabolização muito lenta no feto (pode causar 
bradicardia fetal); 
• Prilocaína - B (sem evidência de risco) – mas pode 
ocasionar a metemoglobinemia; 
• Lidocaína- B (sem evidência de risco) – tem a 
metabolização mais lenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os anestésicos locais atravessam facilmente a placenta. 
• As soluções anestésicas com vasoconstritor retardam a 
absorção do sal anestésico – diminuem a toxicidade e 
aumentam a duração da anestesia. 
 
• Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000; 
• Limite máximo de 2 tubetes anestésicos; 
• Aspiração prévia e injeção lenta da solução. 
 
Anestésicos locais em cardiopatas: 
• Mais indicados: 
Lidocaína, mepivacaína e prilocaína; 
• Vasoconstrictores: 
Epinefrina, adrenalina e felipressina 
▪ (1:100.000 e 1:200.000); 
• Limite geral: 3 tubetes. 
 
 
 
 
 
Fatores que afetam a ação dos AL: 
• pKa (menor pKa = início de ação mais rápido); 
• pH da solução; 
• pH tecidual; 
• Lipossolubilidade (aumento da lipossolubilidade = aumento 
da potência); 
• Ligação proteica (representa a duração da anestesia); 
• Difusibilidade em tecido não nervoso (iníico da ação); 
• Atividade vasodilatadora (potência anestésica e duração); 
OBS: o pKa é a constante de dissociação dos anestésicos locais. 
 
 
 
 
A – Sem risco; 
B – Sem evidência de risco 
C- Possível risco de teratogênese; 
D- Risco já demonstrado; 
X – Efeitos colaterais para a mãe e o feto. 
Teratogênese – define-se como qualquer substância, 
organismo, agente físico ou estado de deficiência, que estando 
presente durante a vida embrionária ou fetal, produz 
alteração na estrutura ou função da descendência – 
capacidade de produzir malformaçõescongênitas no feto. 
“Não se opera paciente descompensado! 
É considerado um paciente compensado 
quando a pressão não excede 150/90 
mmHg”. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ligação proteica (representa a duração da anestesia); 
Quanto menor a ligação, menor será a duração. 
Procaína 5 60 a 90 
Prilocaína 55 100 a 240 
Lidocaína 65 90 a 200 
Mepivacaína 75 120 a 240 
Tetracaína 85 180 a 600 
Etidocaína 94 180 a 600 
Bupivacaína 95 180 a 600 
Articaína 95 - 
Cloroprocaína - - 
 
• Difusibilidade em tecido não nervoso (início da ação); 
• Atividade vasodilatadora (potência anestésica e duração). 
 
Técnicas anestésicas: 
Principais tipos: 
1. Infiltração terminal; 
 
 
 
2. Bloqueio de campo; 
 
 
 
3. Bloqueio de nervo. 
 
 
 
• Geralmente chamada de infiltrativa terminal; 
• Mais usada para maxila para se obter anestesia pulpar; 
• Usada em mandíbula como complemento principalmente 
na área dos incisivos inferiores; 
• Vantagens: fácil, atraumática, alto sucesso; 
• Desvantagem: área pequena; 
• Indicações: 
▪ Anestesia pulpar maxilar (e incisivos inferiores) 
e de tecidos duros e tecidos moles bucais. 
• Contraindicações: 
▪ Infecção ou inflamação. 
• Utilizar agulha pequena e 0,6 ml (1/3) do tubete. 
 
 
 
 
 
 
• Entre o ligamento periodontal; 
• Anestesia polpa. Ligamento periodontal e tecidos moles 
na área cervical do dente; 
• Indicações: 
▪ Anestesia pulpar em 1 ou 2 dentes; 
▪ Tratamento isolado de dentes em diferentes 
arcos; 
▪ Pacientes com contraindicação de anestesia 
residual em tecido mole; 
▪ Como complemento de técnicas de bloqueio. 
• Contraindicação: 
▪ Infecção ou inflamação local; 
▪ Dentes decíduos (pois pode atingir o germe 
dentário). 
• Utiliza agulha curta e 0,2 (1/9) ml do tubete. 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Na papila; 
• Muito utilizada em procedimentos periodontais; 
• Áreas anestesiadas: 
▪ Osso; 
▪ Tecido mole; 
▪ Raiz. 
• Indicações: 
▪ Controle de dor; 
▪ Hemostasia. 
• Contraindicações: 
▪ Infecção; 
▪ Inflamação do local. 
• Utiliza agulha curta e 0,2 a 0,4 ml de anestésico. 
 
 
 
 
 
 
Bizel da agulha sempre voltada para o osso. A área anestesiada 
fica isquêmica após a aplicação. 
• Sinais clínicos de sucesso: 
▪ Resistência; 
▪ Isquemia. 
• Vantagens: 
▪ Atraumática; 
▪ Fácil execução; 
▪ Produz hemostasia. 
• Desvantagens: 
▪ Múltiplas perfurações (a depender da região); 
▪ Vazamento de anestésico na boca do paciente 
(paciente reclama de gosto amargo); 
▪ Área limitada de anestesia. 
• Produz analgesia pela ação farmacológica e pressão 
aplicada; 
• Usada sempre como suplemento a outra técnica; 
• Indicações: 
▪ Procedimentos que se tem acesso a polpa e 
não se tem anestesia efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
▪ Anestesia só a polpa; 
▪ Volume pequeno de anestésico; 
▪ Ação rápida. 
• Desvantagens: 
▪ Dor intensa; 
▪ Gosto amargo do anestésico. 
• Utiliza agulha longa ou curta e 0,2 a 0,3 ml do tubete. 
Bloqueios em maxila: 
 
 
 
 
 
 
• Área anestesiada: 
▪ Polpa do 3º, 2º e 1º molar; 
▪ Tecido periodontal bucal e osso. 
• Vantagens: 
▪ Atraumática; 
▪ Altas taxas de sucesso; 
▪ Única punção; 
▪ Pouco volume de anestésico. 
• Desvantagens: 
▪ Necessita de segunda punção nos molares em 
28% dos casos. 
 
 
 
 
Em 28% dos pacientes a raiz MV do 1º molar é inervada 
pelo nervo alveolar superior médio, necessitando de 
complementação. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
• Indicações: 
▪ Tratamento de 2 ou mais dentes; 
▪ Quando a aplicação supraperióstea não está 
indicada. 
• Contraindicações: 
▪ Pacientes com discrasias sanguíneas; 
▪ Risco de hemorragia (plexo pterigomaxilar). 
• Utilza agulha curta e 0,9 a 1,8 ml do tubete. 
 
 
 
 
 
 
 
Posição da agulha entre o 1º e 2º molar superior – angulação de 
45º. 
• Está presente em 28% da população; 
• Área anestesiada: 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Procedimento envolvendo 2 dentes; 
▪ Impossibilidade de realizar técnica 
supraperióstea pela densidade óssea alta. 
• Contraindicações: 
▪ Inflamação ou infecção na área. 
• Utiliza agulha curta e 0,6 a 0,9 ml do tubete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agulha paralela ao longo eixo do 2º pré-molar. 
• Também denominado bloqueio no nervo infraorbitário: 
• Área anestesiada: 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Procedimento em 2 dentes ou mais; 
▪ Inflamação e infecções; 
▪ Quando anestesias supraperiósteas forem 
ineficazes. 
• Contraindicações: 
▪ Procedimentos que necessitem de hemostasia. 
• Vantagens: método simples e seguro; 
• Desvantagens: 
▪ Área de tratamento reduzida; 
▪ Psicológica, tanto para o paciente quanto para 
o profissional. 
 
 
Agulha entra verticalmente: 
• No forame infraorbital. 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Causam bastante desconforto ao paciente; 
• Para diminuir esse desconforto, pode-se utilizar algumas 
medidas, como a aplicação de anestésico tópico na região, 
fazer compressão prévia, aplicar lentamente e controlar 
a seringa. 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Procedimentos que envolvam a área palatina 
(tecido duro e mole); 
• Contraindicações: 
▪ Inflamação ou infecção local; 
▪ Áreas menores de tratamento. 
• Vantagem: menor punção e volume de solução anestésica; 
• Desvantagem: muito traumática; 
• Utilizar agulha curta e 0,45 a 0,6 ml do tubete. 
 
 
 
 
 
 
 
Deve-se localizar o forame palatino maior: 
▪ Depressão na união do processo alveolar com 
osso palatino. 
▪ Deslizar o dedo desde o 1º molar até cair na 
depressão. 
 
 
 
 
• Mais desconfortável que a anestesia do nervo palatino 
maior; 
• Indicação: procedimentos em tecido mole e duro na região 
anterior do palato; 
• Contraindicações: 
▪ Inflamação ou infecção; 
▪ Área menor de tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagem: menos punção e volume de solução; 
• Desvantagem: é a injeção intraoral mais traumática; 
• Utiliza agulha curta, anestésico tópico para diminuir o 
desconforto e 0,45 ml do tubete. 
 
• Produz anestesia profunda em todo hemiarco maxilar; 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Procedimentos extensos cirúrgicos 
periodontais; 
▪ Quando uma infecção ou inflamação impede o 
uso de alguma técnica de bloqueio; 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• Contraindicações: 
▪ Profissional inexperiente; 
▪ Pacientes pediátricos; 
▪ Pacientes não cooperativos; 
▪ Inflamação ou infecção no local. 
• Vantagens: 
▪ Injeção atraumática; 
▪ Alta taxa de sucesso; 
▪ Menor volume anestésico. 
• Desvantagem: 
▪ Risco de hematomas; 
▪ Não promove hemostasia. 
• Utiliza agulha longa e 1,8 ml do tubete (tubete inteiro). 
 
 
Bloqueios em Mandíbula: 
 
• É a técnica mais usada na odontologia; 
• Utilzar agulha longa; 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Procedimentos em múltiplos em dentes 
mandibulares em 1 quadrante; 
▪ Anestesia dos tecidos moles da boca (anterior 
ao 1 molar); 
▪ Anestesia da língua. 
• Contraindicações: 
▪ Infecção ou inflamação aguda na área; 
▪ Pacientes que podem morder o lábio. 
 
 
 
• Vantagem: produz grande área de anestesia e é feita 
uma única punção. 
• Desvantagem: 
▪ Uso em procedimentos pequenos; 
▪ Aspiração positiva (15%); 
▪ Alta taxa de insucesso; 
▪ Anestesia parcial (2%); 
▪ Desconforto em tecido mole; 
▪ Pontos de reparo não confiáveis – reparo 
anatômico – utilizados como pontos de 
referência. 
 
 
 
 
 
 
 
Rafe Pterigomandibular: formada pela junção dos músculos 
bucinador e constritor superior da faringe. 
• Técnica direta: após identificar o local de aplicação, apoia-
se a seringa carpule nos pré-molares do lado oposto ao 
de trabalho. Inserir a agulha até tocar e recuar 1 mm, 
aplicar quase todo o tubete (+/- 1,7 ml) 
▪ Recuar ½ da agulha para bloquear o nervo 
lingual +/- 0,1 ml. 
▪ Primeiro atinge o N.A.I e emseguida volta 
metade da agulha para atingir o nervo lingual. 
▪ Apenas uma introdução. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• A técnica indireta: 
▪ 1º introduz 5 mm de agulha, ¼ do tubete. 
Fazendo o bloqueio do nervo bucal (ao invés de 
a carpule ser apoiada no pré-molar do lado 
oposto, ela entra direto); 
▪ 2ª posição: introduz mais 5 mm de agulha, ¼ 
do tubete, fazendo o bloqueio lingual; 
▪ 3ª posição: retira parte da agulha, gira o 
conjunto para pré-molar, reintroduz, ½ do 
tubete, fazendo o bloqueio do NAI. 
 
 
 
 
 
• As vezes é necessário complementar a anestesia para 
atingir o nervo bucal; 
• Indicação: quando necessária anestesia de tecidos moles 
em procedimentos na área vestibular dos molares; 
• Contraindicação: infecção ou inflamação na área da 
injeção; 
• Utiliza agulha longa e 0,3 ml de anestésico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alinhamento da seringa. A, Paralelamente ao plano oclusal no lado 
da injeção, mas bucal a ele. B, Distal e bucalmente ao último molar. 
 
 
• Inerva apenas tecido mole; 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicação: procedimentos em tecido mole da região, tais 
com biópsias e suturas; 
• Contraindicação: infecções ou inflamação aguda na região 
da área da injeção. 
• Vantagem: técnica fácil, atraumática e de alto sucesso; 
• Desvantagem: risco de hematoma; 
• Utiliza agulha curta e 0,6 ml do tubete. 
 
 
 
 
 
 
Deve-se tracionar bem a mucosa e inserir a agulha verticalmente. 
Geralmente, a aplicação é entre os pré-molares. 
Técnicas não convencionais: 
• Indicação: 
▪ Abertura limitada da mandíbula; 
▪ Múltiplos procedimentos mandibulares; 
▪ Incapacidade de localizar pontos de reparo 
para o bloqueio do NAI. 
• Áreas anestesiadas: 
▪ Dentes mandibulares até a linha média; 
▪ Corpo da mandíbula e porção inferior do ramo; 
▪ Mucoperiosteo bucal e mucosa na frente do 
forame menotoniano; 
▪ Tecidos moles linguais e periósteo. 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O paciente fica de boca fechada; 
• A seringa entra paralela ao plano oclusal; nível da junção 
mucogengival do 3º MS; 
• A agulha penetra a mucosa justamedial ao ramo e é 
inserida até 1/3 do comprimento; 
• Se o paciente for desdentado; fecha a boca até DVO 
aproximada. 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
▪ Múltiplos procedimentos nos dentes 
mandibulares; 
▪ Quando for necessária anestesia dos tecidos 
moles bucais, desde o terceiro molar até a linha 
média; 
▪ Quando for necessária anestesia dos tecidos 
moles linguais; 
▪ Quando o bloqueio convencional do NAI for mal 
sucedido. 
• Áreas anestesiadas: 
▪ Dentes mandibulares até a linha média; 
▪ Mucoperiosteo e mucosa; 
▪ 2/3 ant. da língua e assoalho; 
▪ Tecidos moles linguais e periósteo; 
▪ Corpo da mandíbula, porção inferior do ramo; 
▪ Pele sobre o zigoma, porção posterior da 
bochecha e região temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Técnica: 
▪ Cabeça na horizontal voltada para o operador; 
▪ Boca completamente aberta; 
▪ Palpar borda anterior do ramo da mandíbula 
para localizar o ponto de punção; 
▪ Alinhar agulha ao plano de inserção e à orelha; 
▪ Aprofundar agulha +/- 25 mm; 
▪ Aspirar e depositar solução. 
 
 
 
 
 
 
Ponto de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Acidentes e complicações: 
• Fratura de agulha; 
• Hematoma; 
• Paralisia; 
• Parestesia; 
• Trismo; 
• Edema; 
• Troca de tubetes ou soluções; 
• Necrose de extremidades; 
• Trauma de mordida. 
• Ocorre em qualquer tipo de técnica; 
• Maior frequência no bloqueio indireto do NAI, lingual e 
bucal; 
• Primeira providência: impedir que o paciente feche a 
boca; 
▪ Caso a agulha esteja visível: remover com pinça 
porta-agulha; 
▪ Caso agulha não seja visível: radiografar e 
remover cirurgicamente. 
Nunca injetar 100% da agulha! 
• Ocorre quando a solução anestésica é injetada no interior 
de um músculo, anestesiando as fibras motoras; 
• É passageiro; 
• Coincide com o término do efeito do anestésico. 
• É raro, mas não infrequente; 
• Pessoas acidentadas com dilaceração da língua, é 
necessário anestesia sem vasoconstrictor (seu uso pode 
levar à necrose e perda parcial da língua); 
• Necrose do palato (área pouco vascularizada, 
vasoconstrictor usado em maior quantidade). 
 
Referências: 
MALAMED, Stanley F.. Manual de Anestesia Local. 6. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2013. 
Aula teórica de Tópicos Integradores II. Faculdade 
Maurício de Nassau, , Professora Isabela Dantas, 
Odontologia, 2021.

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